Mas os EUA são um caso à parte. Eles têm largas dezenas de aviões e helicópteros ASW, nós temos 5 Lynx que nem sequer estão operacionais por estarem todos em modernização ao mesmo tempo, e os 5 P-3 que segundo se diz, não têm tripulação para todos. Só num caso excepcional é que se veriam P-3 em alerta para descarregar torpedos. Para os NPOs terem capacidade ASW a sério, fazia mais sentido terem obviamente um sonar e depois um heli orgânico para esse fim. Mas neste momento não temos helis ASW que cheguem, e os NPOs não têm hangar, o sonar seria o menor dos problemas.
Agora é perguntar o que ficaria mais caro, ter um sonar no NPO mais uns torpedos lightweight, ou ter sonar no NPO + hangar e heli orgânico, ou sonar no NPO e ter P-3 em alerta.
Para mim, o verdadeiro multiplicador de forças na capacidade de vigilância de superfície, assenta em UAVs de longo alcance, como o Triton. Estes sim permitiam detectar actividade suspeita (ou alvos) a distâncias seguras, e caso fosse necessário intervir, comunicar ao NPO mais próximo. Esta capacidade também permitia que o NPO servisse de plataforma de lançamento de mísseis de maior alcance, sem nunca ter que entrar na "mira" do adversário, deixando a aquisição do alvo para o UAV.
Pensando bem, a capacidade ASW é a mais barata para os NPO. Não requer grandes modificações, basta um sonar rebocado e um par de lançadores de torpedos, e cargas de profundidade.