O que é trágico, é que João Jardim, se tenha descredibilizado tanto.
Quando vi a entrevista de Mário Soares ao canal SIC-Noticias, em que ele disse que estava a reflectir sobre os problemas da Ibéria (repito, ele utilizou a expressão Ibéria e não Peninsula Ibérica) deu-me um calafrio na espinha.
O inicio do processo de destruição final de Portugal, tinha que vir de algum lado. Com o país fragilizado era evidente que os espanhóis íam começar a corromper alguém, e a comprar portugueses como fez Filipe I, (A Portugal lo herede, lo conquisté y lo compré, lembram-se?).
Os espanhois já começaram a comprar, e Mário Soares ao que tudo indica foi dos primeiros a vender-se. Tudo aponta nesse sentido. A compra da TVI, é uma das moedas de troca. A TVI apoia Soares na campanha, produzindo de preferência escândalos e noticias mentirosas que os jornalistas da TVI com facilidade podem transformar em facto politico.
Quem quer que seja que se oponha a Soares, tem que se haver com o PS, e claro com a sua TV privativa, a TVI, sempre disposta a interromper as suas quintas das celebridades para mostrar o Pai da Pátria, e tem que se haver com o Jorge Coelho, o chefe da tropa de choque do PS (não sei se se chamará SS ou LS - Legião Socialista).
Nunca pensei que Soares descesse tão baixo. E o pior é que provavelmente ainda não desceu tudo o que tinha que descer.
A situação agrava-se de dia para dia.
Se chegarmos ao ponto de haver um golpe de Estado, o Primeiro Ministro, pedirá apoio da UE, e as tropas espanholas entram em Portugal em 72 horas, em nome da União Europeia. Os objectivos principais são:
- Tomar as auto-estradas para permitir a livre circulação
- Ocupar as principais capitais de distrito
- Ocupar o Algarve com o argumento de proteger os turistas.
- Até ao momento, os espanhois ainda não sabem como fazer com os Açores, e provavelmente não há planos, pois não se espera que haja resistência capaz.
Os Estados Unidos não farão nada, Sócrates desmobilizará as Forças Armadas e os espanhois designam uma força de ocupação, (ou melhor uma força de manutenção de paz).
Os poucos equipamentos viáveis, como as fragatas ou os F-16 serão transferidos "provisoriamente" para Espanha, até que a situação esteja sob controlo.
Tudo se está a compor.