todos os países têm inimigos potênciais.
Digam o que digam sobre o entendimento universal, sempre haverá possibilidade de conflito enmtre as comunidades humanas.
No entanto, gostaría que o autor nos apresentasse cenários um pouco mais concretos.
Considerando o problema da água e o problema da Amazónia e mais importante, o problema do desenvolvimento da Amazónia e do Nordeste, acho que o Brasil não se está a posicionar da melhor maneira possível.
A instabilidade presente entre Colômbia e Venezuela e a presença dos Norte Americanos nos países limitrofes, ainda que seja apenas para prestar algum tipo de auxilio técnico ou para lutar contra os traficantes de droga das FARC, cria uma situação de potêncial "cerco".
Por outro lado, também há que manter as distâncias e guardar as proporções. O Brasil, não é o iraque, nem nenhum dos países contra os quais alguma ves os Estados Unidos lutaram.
É mais preocupante a dependência e dolarização da economia brasileira que as questões militares decorrentes do auxilio norte-americano ao governo da Colombia para lutar contra os traficantes.
O Brasil, necessita, acima de tudo de se potênciar do ponto de vista tecnológico. O autor fala da concorrência entre a Engesa e a Bernardini, mas não diz que na origem, quer o carro da Engesa quer o carro da Bernardini, eram, já na altura em que foram projectados e construidos os protótipos, carros antiquados, que, só poderiam sobreviver no mercado com o auxilio da tecnologia europeia ou americana.
Não vale de nada ter uma industria bélica capaz, quando o país demora tanto tempo para construir uma corveta ou um submarino. Muitas das valências e competências que se ganham, acabam por ser inuteis. As tecnologias que se consideraram quando começou o projecto do Submarino Nuclear Brasileiro, quantas vezes já foram alteradas e re-arranjadas?
Não é só falta de verbas, que está a emperrar a industria militar brasileira. É também, falta de visão.
Cumprimentos