Plano B está à vista, só não vê quem não quer.
Continuem lá com a fantasia de construir um navio novo, que não só vai impedir a aquisição atempada de um navio em segunda-mão, como quando chegar a altura em que está "contabilizado" na LPM há-de surgir algum motivo para este ser adiado.
A construção de um reabastecedor é o plano A, dc. Plano B é aquele que não existe na mente destes incompetentes negligentes, a solução de recurso ou compromisso como a aquisição de um RFA Wave class, mais barato e não deixando a Marinha pelo menos uma década sem mais uma valência depois dos draga-minas e das lanchas de desembarque.
Eu sei, o problema desse Plano A é que com a situação que se verifica agora com o Bérrio, torna-se impraticável. Daí eu dizer que não passa de uma ilusão que se mantenha o planeamento normal da construção do novo navio apenas em 2027 dados os desenvolvimentos recentes.
Infelizmente estes seres inteligentes gostam de cumprir os prazos à risca, quando é para adiantar um programa prioritário, mas quando é para adiar, já não têm problema nenhum.
Acho ridículo esta troca de culpas, e também o facto de que só se fez uma inspecção profunda agora, quase um ano depois da proposta da LPM. Certamente o estado do Bérrio em Março do ano passado não era muito diferente do actual, para acharem que na altura dava para aguentar 10 anos. Cá para mim algum boss pegou nos binóculos e olhou para o Bérrio da margem norte do Tejo e achou "bem só uma pintura e pode navegar mais 10 anos!".