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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Miguel Silva Machado em Abril 06, 2006, 02:34:04 pm

Título: Noticia do "Público" sobre generais
Enviado por: Miguel Silva Machado em Abril 06, 2006, 02:34:04 pm
Independentemente de se saber se há generais a mais (ou directores gerais nos vários ministérios, ou, etc, etc, cargos superiores ao serviço do Estado em inúmeras instituições oficiais), parece-me que alguns de vós não leram a Lei em causa. Afinal quem é que a assinou? O governo foi enganado como diz o "Público" e como alguns aqui parecem subescrever?
Mas será que ninguém faz ideia de quantas vezes um documento daqueles é apreciado por uma bateria de assessores e juristas? (aliás este concretamente já andava a ser apreciado à anos!). Pode ter erros de detalhe, é verdade e já aconteceu, mas, isto?
E as promoções, independentemente dos postos, são definidas pelo MDN em casa ano para cada Ramo. Os ramos não podem promover mais do que está autorizado e publicado em DR. Logo....
Vejam quem assina o DL da LOE e pensem se uma reforma deste calibre (independentemente se se concordar ou não), assinada por vários ministros, primeiro ministro e PR, "deixava passar" seja o que for?
De opiniões pricipitadas (ou mal intencionadas? ou ingénuas?) já deviam os membros do forum fartos para embarcar na primeira que lêm. Analizem as noticias, informem-se e depois, sim, com força e sem dó nem piedade, ataaaaqueeeeemmmmmm!
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: emarques em Abril 06, 2006, 02:43:55 pm
Por isso mesmo é que eu perguntava se aquilo tinha sido mesmo assim, à revelia do governo. Parecia-me muito improvável que acontecesse como descrito pelo artigo.

Mas se por um estranho acaso fosse verdade, é exactamente o tipo de chico-espertismo que merece levar na cabeça.
Título:
Enviado por: Miguel em Abril 06, 2006, 06:20:16 pm
Chegei a conclusão, que se um dia teremos apenas uma companhia operacional, teremos generais para comandar cada soldado num tacho dourado.

Estou farto, tenho pena e perco paciencia.
Título:
Enviado por: Lightning em Abril 06, 2006, 06:23:32 pm
O mais provável é ser tudo uma "panelinha" feita entre amigos para que o número de generais se mantenha mas penso que só se fez grande publicidade nos meios de comunicação social da redução do número de generais para o governo ficar bem visto com a população mas há que manter os "jobs for the boys" acaba-se com 3 regiões militares mas no mesmo dia cria-se 3 Comandos novos, só que acho que esta parte não era para se saber :shock: !
Título:
Enviado por: Miguel em Abril 06, 2006, 06:31:27 pm
A republica esta podre, espero ainda ver um dia a fruta podre cair de ela mesmo e eu esmagar essa escumalha.

E ver renascer uma republica ou monarquia digna de 900 anos de historia.
Título:
Enviado por: Azraael em Abril 06, 2006, 07:47:01 pm
Citação de: "Miguel"
900 anos de historia.

Glorias passadas nao movem "moinhos"...
Título:
Enviado por: Luso em Abril 06, 2006, 09:16:33 pm
Movem moinhos movem, se servirem de lição (e como podem servir!) e como incitamento à superação.
Sem o passado não somos nada, somos gente sem memória.
Além disso essa atitude já foi chão que não deu uvas...
Título:
Enviado por: Azraael em Abril 06, 2006, 09:58:01 pm
Quem vive no passado nunca chegara a ver o Futuro.
Título:
Enviado por: papatango em Abril 06, 2006, 10:03:38 pm
E quem esquece o passado, está condenado a vive-lo eternamente.

= = =

Não confunda viver no passado, com aprender com o passado.
São coisas diferentes.

Por favor, não nos tome por tolos.
Título:
Enviado por: Azraael em Abril 06, 2006, 10:06:53 pm
Citação de: "papatango"
Não confunda viver no passado, com aprender com o passado.
São coisas diferentes.

Sem duvida.. O problema e' que me parece haver mais pessoas a viver no passado do que a aprender com ele...
Título: Noticia do jorna l o Publico de 2006/04/06
Enviado por: antoninho em Abril 06, 2006, 10:19:09 pm
Reestruturações internas
Governo reduziu generais mas Exército anulou redução
06.04.2006 - 07h56   Helena Pereira PÚBLICO
 


O Exército trocou as voltas ao ministro da Defesa, Luís Amado. O Governo resolveu eliminar três vagas para generais, aproveitando o facto de irem acabar as regiões militares em que se divide o país. Na mesma altura, o Exército remendou o corte, criando três novas funções que só podem ser ocupadas por generais. Isto tudo tem que ver com a nova lei orgânica do Exército.

Segundo essa lei, o comando de Instrução do Exército sai reforçado. Passa a ter uma outra organização, que compreende três novas direcções. A direcção de instrução passa a chamar-se direcção de doutrina e nascem as direcções de formação e educação. A novidade é que a lei orgânica determina que os directores dessas três estruturas sejam também generais (de duas estrelas).

A lei orgânica do Exército foi aprovada em simultâneo com o decreto-lei que reduziu de 11 para oito o número de vagas no posto de general de três estrelas.

Um dos assuntos delicados nas reestruturações dos ramos tem precisamente a ver com o desaparecimento ou manutenção de lugares para os oficiais superiores. O Exército é o ramo onde a proporção de generais é maior.

Quando foi anunciada a reforma interna do ramo, o porta-voz do Exército, Pimenta Couto, destacou ao PÚBLICO o reforço do comando de instrução devido ao "papel importante na elaboração da doutrina" que antes era assegurada também por uma divisão do Estado-Maior e que agora fica totalmente concentrada naquele comando.

Com a alteração da organização interna, o que não muda, por exemplo, são os comandantes das três brigadas, que se mantêm sob as ordens de generais de duas estrelas (majores-generais). Com a perda da lógica territorial - significativa no caso da Brigada Mecanizada Independente e da Brigada Aerotransportada Independente -, justifica-se menos que estas funções estejam atribuídas a majores-generais. Por outro lado, arrasta-se assim a não normalização da estrutura militar portuguesa à estrutura NATO. Nos restantes países da NATO, o comandante de brigada é um general de uma estrela.

O Estatuto dos Militares das Forças Armadas (Emfar) prevê "excepcionalmente" que, para "o desempenho de cargos internacionais no país ou no estrangeiro e para o exercício de funções de natureza militar fora da estrutura das Forças Armadas, é criado o posto de comodoro ou brigadeiro-general, a que têm acesso, unicamente por graduação, os capitães-de-mar-e-guerra ou coronéis habilitados com o curso superior naval de guerra, o curso superior de comando e direcção ou o curso superior de guerra aérea".

Em exercícios da NATO, por exemplo, a Marinha envia comodoros. O Exército não manda os seus majores-generais, que são comandantes de brigada, por serem de categoria hierárquica superior aos dos outros países, mas também não gradua sempre brigadeiros-generais. Em muitos casos, costuma enviar coronéis.
Título:
Enviado por: papatango em Abril 06, 2006, 10:26:35 pm
É a sua opinião, mas infelizmente creio que não tem entendido o que é viver no passado e o que é ter o passado como referência.

E o Autismo, é infelizmente um cancro das sociedades ditas modernas.

Essas sociedades não sabem para onde vão, há uma crise de valores generalizada, os politicos e a sua qualidade desce, os resultados são óbvios e toda a Europa está em decadência acentuada.

Se não olharmos para o passado, para ver o aconteceu noutras alturas, o que fizemos, e quais os erros que podemos evitar, seremos incapazes de impedir o completo declinio.

= = =

Para dar um exemplo, não houve praticamente invasões barbaras para destruir o império romano. O que aconteceu é que o império deu aos cidadãos um nível de vida tal, que se tornou foco de atração para todos os povos que circundavam o império. Hoje, olhamos para a história e vemos os escandalos sexuais de Roma, e concluímos que Roma caiu por causa dos excessos a que os romanos se entregaram.

Estamos interessados nos "Fait Divers" e não fazemos análises para evitar sermos vistos como pessoas que vivem no passado.

O resultado está à vista.

E a seguir à queda do Império Romano, virão então sim, outras ordas de barbaros, outros Suevos e Visigodos.

Cumprimentos
Título: Lição nº1 de historia
Enviado por: antoninho em Abril 06, 2006, 10:46:52 pm
Lição nº 1 de historia

Obrigado Papatango

Papatango, o problema é que a nova geração não gosta de história,
senão veria que o passado serve para a aprendizagem das futuras gerações e não para matar saudades.
Aliás não somos nós, povo simples, que apregoa o nosso passado como
 uma droga para nos fazer sentir bem , mas as classes dirigentes deste país que pelos vistos não conseguem de maneira nenhuma pôr o país na senda da restante europa, pelo contrário se alguns de nós a quer
terá que imigrar, não interessa sermos da CE e nada fazer.
A politica destes senhores acabará noutra lição de história, estranha forma de estarmos no presente e no futuro não é?
Título:
Enviado por: Azraael em Abril 07, 2006, 01:10:00 am
Citação de: "papatango"
É a sua opinião, mas infelizmente creio que não tem entendido o que é viver no passado e o que é ter o passado como referência.

Eu diria que viver no passado seria querer "recuperar" Olivenca, o "Imperio", a Monarquia ou Gibraltar e ter o passado como referencia seria tentar evitar cometer os erros que levaram a essas "perdas" (as aspas sao referentes a monarquia e nao aos restantes), mas nao vale a pena tar a bater na mesma tecla, senao ainda me acusam de ser um nazi castelhano de portugal!  :twisted:
Título:
Enviado por: papatango em Abril 07, 2006, 01:55:04 am
Citação de: "Antoninho"
A politica destes senhores acabará noutra lição de história, estranha forma de estarmos no presente e no futuro não é?
A História está sempre a ser feita, quer os politicos sejam bons ou sejam maus.
Mas não devemos ter ilusões. O Zé Povinho, também tem culpa.


Azraael:

Acho que não entendeu mesmo... :mrgreen:

A indignação com casos como os de Olivença ou Gibraltar, assim como outros casos, são decorrentes do estudo da História e são apenas normais.

Casos como esses, não podem ser ignorados, a não ser, claro que passemos uma esponja na nossa memória colectiva, ou então coloquemos a cabeça dentro de um buraco, como a avestruz, fazendo de conta que não aconteceu nada.

Se eu tivesse sangue de barata talvez fosse capaz de fazer isso. Como não tenho...

:mrgreen:

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Azraael em Abril 07, 2006, 02:17:00 am
Citação de: "papatango"
Casos como esses, não podem ser ignorados, a não ser, claro que passemos uma esponja na nossa memória colectiva, ou então coloquemos a cabeça dentro de um buraco, como a avestruz, fazendo de conta que não aconteceu nada.

Nem eu digo que devam ser ignorados ou esquecidos... apenas para segirmos em frente e deixarmos de viver no passado preocupados ou ofendidos com uma derrota de a centenas de anos atras quando existem batalhas muito mais importantes no presente.
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Abril 07, 2006, 11:34:33 am
A quem interessar saber o que diz o Exército (coisa que o "Público" aparentemente não fez, ou se fez não escreveu) sobre este caso dos "generais":
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... sp?stage=1 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/default.asp?stage=1)
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: emarques em Abril 07, 2006, 12:49:03 pm
É mais simples pôr aqui o texto, porque é difícil apontar directamente a qualquer coisa no site do exército.

Citar
O JORNAL “PÚBLICO” ERROU

Na sua edição de hoje o jornal Público insere, com chamada à primeira página, uma notícia referente ao Exército. O respeito pela verdade e pelos leitores daquele jornal impõe uma posição pública de correcção e esclarecimento.
4/6/2006


Na matéria de fundo o que releva é que o processo de Transformação do Exército, traduzido em diplomas legais publicados em 21 de Março de 2006, se iniciou em 2003 e foi ao longo dos anos de 2004 e 2005 objecto de múltiplas acções de trabalho conjunto entre o Exército, o Estado-Maior General das Forças Armadas, o Ministério da Defesa Nacional, a Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e o Senhor Presidente da República. Com natural primazia para o esforço convergente com o Ministério da Defesa Nacional e para a intervenção do Conselho de Chefes de Estado-Maior e do Conselho Superior de Defesa Nacional. É assim evidente que, em todo este processo esteve presente, como não podia deixar de ser, total transparência. Só por ignorância, ligeireza ou má fé se pode sugerir que o Exército agiu diferentemente.

Na matéria de facto, e face ao somatório de erros e de ilações infundamentadas, incluídas no referido artigo, esclarece-se, em síntese, o seguinte:

- O texto do Decreto-lei 60/2006, reduzindo para oito (8) o número de Tenentes-Generais, corresponde a uma proposta apresentada pelo Exército em Junho de 2005 e acolhida pelo Governo; a redução será concretizada em 01 de Janeiro de 2007 após a efectivação da extinção das Regiões Militares do Norte, Lisboa e Sul, presentemente em curso;

- É completamente falso que os diplomas aprovados consagrem ou pressuponham qualquer aumento do efectivo de Majores-Generais do Exército ou que isso corresponda a uma intenção do Ramo;

- É completamente falso que o Exército não recorra, sempre que as circunstâncias o exigem, ou permitem, à figura da graduação em Brigadeiro-General; assim tem acontecido, por exemplo, para cargos na União Europeia, no Kosovo e em Timor-Leste.

Em obediência à verdade, às suas responsabilidades no plano do Estado e à obrigatória lealdade institucional, o Chefe do Estado-Maior do Exército rejeita a forma e o conteúdo do artigo do jornal Público.
Título:
Enviado por: Luso em Abril 07, 2006, 02:16:16 pm
Acuso o conhecimento do desmentido e aceito a justificação do CEME.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Abril 07, 2006, 04:10:49 pm
Papaptango:

Citar
As Olivenças, Gibraltares e outras que o valham, são importantes, porque nos permitem lembrar os erros do passado.

Eu não acredito na predestinação, que diz que o Homem tem o destino marcado. Logo, as pessoas podem-se regenerar. Se as pessoas podem, então as nações que elas formam também podem.


Eu acho que aos nossos olhos estamos a assistir a erros que comprometerão gravemente o futuro do Estado português no que se refere à sua independência e soberania plena sobre o território.

Podem chamar-me "Velho do Restelo" se quiserem.

Mas essa predestinação de que fala parece ser a mesma com que muitos assistem de braços cruzados de impotência perante o que parece ser uma fatalidade determinada pelo Divino que diz que Portugal nem consegue pilotos para operar 2 esquadras, e muito menos 3 de "caças" na FAP.

E isto é só um exemplo muito concreto.

É a hipoteca do Futuro.

É a rendição.

É o anúncio de um fim para Portugal, como nação soberana e independente.
Título:
Enviado por: dremanu em Abril 07, 2006, 05:04:26 pm
Citação de: "Rui Elias"
Papaptango:

Citar
As Olivenças, Gibraltares e outras que o valham, são importantes, porque nos permitem lembrar os erros do passado.

Eu não acredito na predestinação, que diz que o Homem tem o destino marcado. Logo, as pessoas podem-se regenerar. Se as pessoas podem, então as nações que elas formam também podem.

Eu acho que aos nossos olhos estamos a assistir a erros que comprometerão gravemente o futuro do Estado português no que se refere à sua independência e soberania plena sobre o território.

Podem chamar-me "Velho do Restelo" se quiserem.

Mas essa predestinação de que fala parece ser a mesma com que muitos assistem de braços cruzados de impotência perante o que parece ser uma fatalidade determinada pelo Divino que diz que Portugal nem conseguer pilotos para operar 2 esquadras, e muito menos 3 de "caças" na FAP.

E istop é só um exemplo muito concreto.

É a hipoteca do Futuro.

É a rendição.

É o anúncio de um fim para Portugal, como nação soberana e independente.


Que dramatismo, calma Rui. Às vezes os países também precisam de entrar numa "noite escura do espírito" para, se possível, reflectirem sobre si próprios, encontrarem novas verdades, e sairem mais fortes da experiência.

Para mim o mais grave no país é que não se vê liderança nenhuma de qualidade, é só mediocridade, o que, nestes tempos difícies, mas também de oportunidade, só nos leva a perder tempo, e oportunidade de andar p'ra frente mais rapidamente.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Abril 07, 2006, 05:20:07 pm
Citação de: "Luso"
Acuso o conhecimento do desmentido e aceito a justificação do CEME.


X2

Contudo, há situações incompreensíveis, tal como aquela dos comandantes das brigadas serem majores-generais e de quando é preciso algum militar português assumir um cargo internacional, cujo comando corresponda à patente de brigadeiro-general, tem de se ir graduar alguém à pressa...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Abril 07, 2006, 09:34:27 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Luso"
Acuso o conhecimento do desmentido e aceito a justificação do CEME.

X2

Contudo, há situações incompreensíveis, tal como aquela dos comandantes das brigadas serem majores-generais e de quando é preciso algum militar português assumir um cargo internacional, cujo comando corresponda à patente de brigadeiro-general, tem de se ir graduar alguém à pressa...

Cumprimentos
B. Pereira Marques


É muito raro haver necessidade de nomear alguém à pressa. Os pedidos para preencher cargos internacionais são feitos com muita antecedência. Excepto se for um cargo novo, naturalmente, ou que nos seja atribuído a nós, portugueses, de novo. No Exército as graduações em BGeneral são feitas de entre os coronéis tirocinados que se oferecem ou são nomeados para determinado cargo e tem curriculum compatível.
O que ali havia de verdade e é um tema ainda não resolvido trata-se da questão da desejável uniformidade de postos/cargos entre os páíses da NATO. Isso sim já tem criado embaraços mas duvido que se resolva em breve...O mal destas noticias "encomendadas" e elaboradas por jornalistas pouco conhecedores da realidade militar ´´e que misturam mentiras com meias-verdades e mesmo com verdades (como é o caso) e perdem credebilidade. Conseguiu uma primeira páginas bombástica, sem consequências para nada nem ninguém, a não ser irritar o CEME! Possivelmente era mesmo esse o objectivo.
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: pasa em Abril 07, 2006, 11:44:57 pm
Como podemos fácilmente verificar, tratou-se de uma notícia "encomendada" e provocada para alguém que não percebe minimamente o que se passa, possa escrever umas barbaridades. Se a jornalista investigasse o mínimo, constataria até que a extinção dos QGs, acaba com o lugar de 6 Oficiais Generais e não 3 (3 TGen e 3MGen)!

Tenho muita pena que um chefe de redacção de um Jornal como o Público, não tenha o à vontade e familiaridade com o porta-voz do Exército, para lhe perguntar se aquilo que vai fazer manchete, ao menos é verdade! Se calhar na  FAP, não se passaria isto, porque que eu saiba , a mesma pessoa, já lá está à uns bons anos! Para quem percebe disto, consegue ver onde eu quero chegar.

Agora que os militares fazem um esforço por mudar e os políticos lá vão fazendo o jeito, deixem ao menos isto chegar a bom porto!

Um abraço a todos.

PS: Gostei muito do vosso FORUM e fico surpreendido pelo vosso background e admirável patriotismo.
Título:
Enviado por: Miguel em Abril 08, 2006, 10:33:55 am
obrigado pelos elogios Pasa e Bem-vindo :G-beer2:

precisamos de todos!

por Portugal!
Título:
Enviado por: Leonidas em Abril 08, 2006, 04:56:06 pm
Saudações guerreiras

Não sei se se pode chamar ou qualificar como culposo o facto do Zé-Povinho votar assim ou assado. Acima de tudo creio que as pessoas votam porque acreditam em algo. Eu, próprio, não sou excepção. O Zé-Povinho não tem que forçosamente saber de tudo que se passa na sociedade portuguesa, ou se preferirem, não tem que se preocupar com o que se passa no seu dia-a-dia de setores que não lhe dizem diretamente respeito. É por isso que existe uma administração pública para geri-la. Tem sim, o direito de, a ele, serem prestadas todas as contas.  

Quando uma notícia destas vem para a opinião pública, é muito difícil de discernir o que é que é verdade, em relação àquilo que foi publicado pelo jornal, ou se de uma manipulação se trata. Um ou outro lado pode estar a tentar a puxar a brasa á sua sardinha e como nós não dominamos os meandros – que também não necessariamente estes – podemos estar a ser alvo de informação e/ou contra-informação. Ambos os lados estão mais que habilitados para tal.      

Porém, dada a pronta resposta a desmentir a notícia, eu fico mais descansado na questão do ser ou não informação ou contra informação. A posição publicada pelo Exército vai longe:

Citação de: "Exército"
Em obediência à verdade, às suas responsabilidades no plano do Estado e à obrigatória lealdade institucional, o Chefe do Estado-Maior do Exército rejeita a forma e o conteúdo do artigo do jornal Público. [/b]


Não creio que alguém responsável no Exército possa atrever-se a publicar o que quer que seja, sem estar na posse do bom senso e da verdade. Só as consequências negativas que adviriam de tal ato tresloucado de desmentir uma verdade, serão mais que dissuasoras, para que, alguém subordinado ao poder político, se atrevesse a tal coisa. Voto a favor do Exército. Gostava de ouvir o ministro acerca disto.

Talvez seja mais uma notícia encomendada igual àquelas que de vez em quando são postas a circular na impressa séria, imparcial e independente, do Zé-Povinho, claro... Não se pode deixar créditos por mãos alheias.  

Já agora, por curiosidade, de que maneira irá, esta reorganização, beneficiar o Exército, operacionalmente?

Cumprimentos