Portugal Ultramarino

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nelson38899

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« Responder #90 em: Março 10, 2009, 12:34:44 pm »
Citação de: "legionario"
eu sabia....ahahahahahahah
pega sempre !


Se queres falar castelhano é contigo e nisso estamos um país livre, agora vir para aqui defender uma união de dois povos que não se querem unir e alem disso um deles adora oprimir as línguas dos outros, ao ponto de as fazer desaparecer, isso na minha opinião é fogo que já ardeu.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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legionario

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« Responder #91 em: Março 10, 2009, 12:59:52 pm »
Nao estou a falar duma uniao de dois povos, estou a falar duma uniao de todos os povos (sao varios)de cultura lusa e hispanica. Tambem nao estou a falar duma uniao politica, estou a falar duma conjugaçao de esforços em matérias de nosso comum interesse. Os anglo-saxoes sao unidos, e nos nao somos !
Tu nao tens argumentos, faltam-te talvez os meios para isso, mas se evitares deturpar as ideias dos outros, fazes melhor figura do que tendo essas reaçoes histéricas :(
 

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André

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« Responder #92 em: Março 10, 2009, 01:09:47 pm »
Citação de: "legionario"
Os anglo-saxoes sao unidos, e nos nao somos !


Mas isso são contextos diferentes, para quê uma conjugaçao de esforços em matérias de nosso comum interesse com um pais que já foi opressor e quis acabar com a nossa cultura e já conhecida o seu modus operandi nos casos da Galiza e da Catalunha, seria apenas uma maneira mais soft de nos voltarem a dominar e para isso já bastam os gajos de Bruxelas ...  

:roll:  :roll:

 

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Duarte

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« Responder #93 em: Março 10, 2009, 01:16:20 pm »
Citação de: "P44"
Comparem a actuação desses governos com o "orgulhosamente sós" de salazar.

ps- Tomsk, Portugal ofereceu Macau á RPC logo a seguir ao 25 de Abril, os Chineses é que disseram "não"

Cabo Verde até digo que seria uma hipótese para continuar a ter sido uma "região autónoma" portuguesa , como os Açores e a Madeira

quanto a Timor é o que se sabe  :roll:

Mas façamos um estudo hipotético. Imagina que os Republicanos tivessem ganho a Guerra Civil de Espanha, e Portugal também caiu nas mãos dos anarcho-comunistas. Nunca houve Estado Novo, nem Salazar. Imagina que na República Popular Socialista de Portugal, governada por um partido único, o Bloco Nacional, um partido de índole anarquista, anti-capitalista, trotskyista, com um cheirinho a maoismo .. :banana:

Aguardamos as suas decisões, Sr. Presidente.  :wink:
« Última modificação: Março 10, 2009, 03:06:17 pm por Duarte »
слава Україна!

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Duarte

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« Responder #94 em: Março 10, 2009, 02:04:43 pm »
Citação de: "FoxTroop"
-A politica e gestão das províncias foi entregue aos militares durante a guerra sem uma articulação central capaz e um plano de desenvolvimento sustentado, drenando a capacidade militar de fazer a guerra e alocando as nossas forças armadas em funções administrativas por notável incompetências dos organismos civis.


Leia, por favor, e comente.

http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=348
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nelson38899

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« Responder #95 em: Março 10, 2009, 02:07:05 pm »
Citação de: "legionario"
Nao estou a falar duma uniao de dois povos, estou a falar duma uniao de todos os povos (sao varios)de cultura lusa e hispanica. Tambem nao estou a falar duma uniao politica, estou a falar duma conjugaçao de esforços em matérias de nosso comum interesse. Os anglo-saxoes sao unidos, e nos nao somos !
Tu nao tens argumentos, faltam-te talvez os meios para isso, mas se evitares deturpar as ideias dos outros, fazes melhor figura do que tendo essas reaçoes histéricas :(


e isto já não se faz, dou-te um exemplo: O mundial de futebol Portugal/Espanha, pelas ordens de ideias cada um devia ficar com metade dos jogos e o inicio da competição era numa país e o fim era noutro. Mas pelo que estou a ver, Portugal apenas vai ter direito a ter três estádios e pelo andar das coisas nem jogo de inicio ou final da competição. Se isto acontece no desporto, nem quero imaginar no outros assuntos.
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FoxTroop

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« Responder #96 em: Março 10, 2009, 02:13:50 pm »
Citação de: "Duarte"
A União Indiana não tinha qualquer direito aos territórios do Estado Português da Índia. Esta nem existia aquando da conquista destes territórios quatros séculos antes.  :lol:

Não foi com Portugueses assim que se construiu Portugal.  :bang:  :bang:
 

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Roque

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« Responder #97 em: Março 10, 2009, 02:19:38 pm »
Citar
Seria também importante fomentar o Português em regiões de influência portuguesa, como por exemplo, Olivença, Galiza


Aclare que significa iso de que Galicia é unha zona de influencia portuguesa.

 :evil:
 

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Duarte

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« Responder #98 em: Março 10, 2009, 02:38:40 pm »
Citação de: "FoxTroop"
resistiria até onde me fosse permitido e depois sim renderia-me. A rendição não é vergonha.


Um dos sinais do declínio do país é e o estado lastimoso em que se encontra a língua Portuguesa. Render-me-ia

Muito obrigado por esclarecer-nos. Não é vergonha, não. Nem é preciso insultos gratuítos, nem comparações com o Adolfo. Está a misturar as coisas e a ser incoerente. Ninguém lhe insultou. Não sei por que razão se picou.. Foi apenas uma pergunta. Se queria ou não responder, é consigo.. não precisa descer ao insulto.

Se quiser, pode responder ao cenário acima exposto. Fico curioso para saber que decisões tomaria.
« Última modificação: Março 11, 2009, 12:15:48 am por Duarte »
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FoxTroop

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« Responder #99 em: Março 10, 2009, 03:10:17 pm »
Não caro Duarte não estou a ser incoerente. Estou apenas a dizer que não se pode exigir sem dar meios. Um soldado deve estar pronto a dar a vida pela sua nação, mas têm de lhe ser dados meios para o fazer. Esses meios são da competência do poder politico.

Ferveu-me o sangue, senti-me insultado, não queria descer ao insulto. O meu pai esteve em Moçambique assim como todos os meus tios que estiveram espalhados pelas 3 províncias e todos eles em zonas 100%. Quando consigo que falem qualquer coisa sobre o ultramar, não vejo mágoa por o 25 Abril ou a descolonização ser feita como foi. A mágoa expressada é por ter sido necessário chegar a esse ponto, por todo o capital, humano e não só, investido se ter esgotado sem que ao menos se tentasse uma solução.

Li o link sobre a forma de Portugal fazer guerra e não altero a minha posição. Posso caso o deseje discutir a nossas opiniões.

Quanto ao seu hipotético cenário.
-- Perante uma situação dessas a margem de manobra é pouca. Reforçaria imediatamente as guarnições das ilhas chave. Não disporia forças em todas a ilhas por força da superioridade IN.
--Encetaria também conversações com o FLA. Saber tudo o que pudesse sobre os seus lideres, doutrina, linha politica e objectivos, negociando de modo a tentar ganhar o máximo tempo possível com vista á consolidação de posições militares e reforço dos serviços administrativos.
--Como me parece que o país estaria integrado em algo tipo Pacto de Varsóvia, imediatamente activaria a aliança de modo a formar um bloco contra o agressor.
--Em caso de ser deixado só e perante a superioridade militar IN, tentaria negociar de modo a minimizar as perdas para a nação.
--Se mesmo assim a invasão se concretizasse as ordens seriam para lutar.

E veja que a situação nada tem a ver com o que se passou em África.
 

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P44

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« Responder #100 em: Março 10, 2009, 03:41:10 pm »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "P44"
Comparem a actuação desses governos com o "orgulhosamente sós" de salazar.

ps- Tomsk, Portugal ofereceu Macau á RPC logo a seguir ao 25 de Abril, os Chineses é que disseram "não"

Cabo Verde até digo que seria uma hipótese para continuar a ter sido uma "região autónoma" portuguesa , como os Açores e a Madeira

quanto a Timor é o que se sabe  :roll:

Mas façamos um estudo hipotético. Imagina que os Republicanos tivessem ganho a Guerra Civil de Espanha, e Portugal também caiu nas mãos dos anarcho-comunistas. Nunca houve Estado Novo, nem Salazar. Imagina que na República Popular Socialista de Portugal, governada por um partido único, o Bloco Nacional, um partido de índole anarquista, anti-capitalista, trotskyista, com um cheirinho a maoismo .. :banana:

Aguardamos as suas decisões, Sr. Presidente.  :mrgreen: nenhum GOVERNO que se prezasse, ou pelo menos que tivesse algum nivel de inteligência faria tal coisa.

Mas como tu vives na América se calhar julgas que os Rambos existem na realidade  :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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legionario

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« Responder #101 em: Março 10, 2009, 05:49:14 pm »
P44, os territorios que hoje formam Angola e Moçambique eram decerto habitados pelos africanos negros, mas estes nao formavam uma naçao organizada em torno dum estado, estavam e estao divididos em diversas etnias muitas delas tambem migrantes, ou seja , povos de pastores e de guerreiros que vinham de outras regioes de africa, nao sendo nativos de Angola ou de Moçambique.
Além disso ,havia vastas zonas despovoadas que foram efectivamente ocupadas e rentabilizadas com o esforço dos tugas . Angola ou Moçambique nao existiam antes da nossa chegada a Africa, foram criadas por nos. Nao existem uma lingua  nem uma identidade angolanas, existem dezenas !  é a lingua portuguesa que os une. E se os colonos tugas tivessem feito como fizeram os judeus na Palestina ? em meia duzia de anos, os israelitas foram, viram e venceram...e hoje,  estao !
Decerto os ingleses fizeram as coisas muito diferentes : exterminaram os indigenas na América do norte ou na Australia e fizeram dessas terras , terras suas... e quase que faziam o mesmo na Africa do Sul...!  Fizeram as coisas à maneira deles e nao falavam dos "ventos da Historia" : faziam a Historia !
Penso que a ideia do Portugal espalhado pelo mundo poderia resultar se se tivessem criado condiçoes para isso pela razao que a colonizaçao lusa era efectivamente diferente dos outros , era uma colonizaçao que tendia à integraçao e à assimilaçao , ao contrario dos anglo-saxoes inventores do apartheid ou dos franceses terrivelmente descriminatorios .    Mas que esperar dum povo atrazado e individualista como era ( é) o nosso ? Demos o que tinhamos a dar e acabou-se ! Os nossos governantes dos séculos passados nao souberam aproveitar os rios de ouro e de dinheiro que ganharam durante as descobertas, nao investiram esses recursos em educaçao, investigaçao, organizaçao, etc....ficamos para traz !

Nao existem Ventos da Historia, somos nos que fazemos a Historia . Os outros descolonizam, os outros autorizam o aborto, os outros aceitam casamentos gay, os outros isto e aquilo... e nos  limitamo-nos a fazer igual ! Nao ha no "mercado" ideias nossas ! Ja houve uma altura em que eramos pioneiros e inovadores, mas obviamente hoje nao passamos de seguidores : seguimos os Ventos da Historia que outros escrevem !
 

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Duarte

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« Responder #102 em: Março 10, 2009, 07:00:09 pm »
Citação de: "legionario"
ao contrario dos anglo-saxoes inventores do apartheid ou dos franceses terrivelmente descriminatorios .


Totalmente de acordo!
 Uma pequena correcção apenas, o apartheid foi criação dos boeres, não dos anglo-saxões. É claro que havia racismo nas ex-colónias britâncias, mas não havia apartheid na forma em que foi imposta pelos boeres na África do Sul. Basta ver o caso da Rhodésia, que não tinha qualquer lei racista na sua constituição. Haveria injustiças talvez, mas não havia qualquer impedimento de voto baseado em cor da pele ou raça.
слава Україна!

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« Responder #103 em: Março 10, 2009, 07:21:02 pm »
Nos estados americanos do sul existiram até meados dos anos sessenta leis segregacionistas ; nao empregariam talvez o termo apartheid, que penso é de origem holandesa, mas existiam leis de "separaçao" (apartheid),. Brancos e pretos nao partilhavam as mesmas escolas, autocarros, etc  Penso que posso falar de apartheid quando me refiro ao comportamento dos anglo-saxoes em relaçao a outros povos que eles consideravam abertamente como sendo inferiores.
 

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« Responder #104 em: Março 10, 2009, 07:25:58 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "legionario"
Os anglo-saxoes sao unidos, e nos nao somos !

Mas isso são contextos diferentes, para quê uma conjugaçao de esforços em matérias de nosso comum interesse com um pais que já foi opressor e quis acabar com a nossa cultura e já conhecida o seu modus operandi nos casos da Galiza e da Catalunha, seria apenas uma maneira mais soft de nos voltarem a dominar e para isso já bastam os gajos de Bruxelas ...  

:roll:  :(