EUA dão duas OHP??!!

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Rui Elias

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« Responder #45 em: Setembro 29, 2006, 11:00:17 am »
P44:

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 :shock:

Deixa que cheguem as 2 que nos estão destinadas(?)  c34x


Não era isso, Patrulha.    :!:

Se bem que também é verdade que um KD ou uma VdG vale mais que 4 JB em termos de capacidade militar.

Se os holandeses teriam interesse em se desfazer das 2 M que lhes restarão, e se nós temos dinheiro ou interresse nisso, já seria outra questão determinante para o problema.
 

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P44

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« Responder #46 em: Setembro 29, 2006, 11:51:52 am »
Rui:

esses SES deviam estar em tanho gigante: SE :!:  :!:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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JLRC

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« Responder #47 em: Setembro 29, 2006, 04:28:10 pm »
Citação de: "P44"
Rui:
Se...SE...vierem as 2 KDs até compro uma garrafa de Moet-Chandon e caviar Beluga, quero lá saber se vem com Lynx, NH-90, SH-60 ou um parapente :!:


E convidas-me?  :lol:

PS: Assim um certo moderador já nos pode chamar de esquerda caviar
 

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Miguel

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« Responder #48 em: Setembro 30, 2006, 06:48:20 am »
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PS: Assim um certo moderador já nos pode chamar de esquerda caviar


 :jok:
 

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»»Submarinista»»

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« Responder #49 em: Setembro 30, 2006, 10:37:35 pm »
Alguém leu uma noticia num jornal diario(não sei qual) em que dizia que as OHP vinham para cá a custo zero.
Isto disse-me um camarada que tinha lido no portal da intranet da Marinha.
Atentamente
 

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papatango

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« Responder #50 em: Outubro 01, 2006, 03:52:09 pm »
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Alguém leu uma noticia num jornal diario(não sei qual) em que dizia que as OHP vinham para cá a custo zero.


-> Submarinista

As fragatas eram a custo zero, como são todos os navios "oferecidos" pelos americanos naquelas condições.

O que normalmente os americanos colocam oficialmente como condição, é que os aprestos e preparação do navio para que se possa entregar em condições de navegar sejam pagos pelo país a quem o navio se vai entregar.

Os custos inicialmente divulgados (quarenta milhões para cada navio) implicavam a utilização das OHP "as is" sem grandes alterações de monta, para além de sistemas de comunicações.

A marinha torceu o nariz e afirmou na altura, que a incorporação das fragatas OHP implicava o recurso a apoio constante por parte dos espanhóis, que eram na altura o único país que operava fragatas daquele tipo.

As OHP implicavam uma linha de abastecimentos completamente nova.

= = =

Não são conhecidas nem foram divulgadas as conclusões da análise feitas às OHP.

A marinha portuguesa, que por alguma razão está sempre envolta numa névoa de muito suspeito silêncio, fechou-se (como sempre) em copas e mais recentemente, sem nenhuma explicação, passámos então a ouvir que o preço das OHP seria de 100 a 120 milhões de Euros para cada uma.

Ora é evidente que não se trata de uma compra, logo o dinheiro ía todo direitinho a uma modernização muito grande, em navios que têm um quarto de século.

Era quase como deitar dinheiro fora.

Para gastar esse dinheiro - porque a Marinha, ou parte da Marinha terá, (e friso o terá), torcido o nariz ao estado das OHP - então o Ministério da Defesa pensou que sería melhor voltar atrás e mais uma vez analizar as fragatas holandesas.

Esta é a conclusão que se pode tirar, de uma Marinha silenciosa, que infelizmente nos leva a pensar que se cala, para calar o que não quer que se veja, e quando se vê alguma coisa, temos a Direcção de Navios mergulhada num escândalo de corrupção.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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»»Submarinista»»

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« Responder #51 em: Outubro 01, 2006, 07:14:39 pm »
Citação de: "papatango"
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Alguém leu uma noticia num jornal diario(não sei qual) em que dizia que as OHP vinham para cá a custo zero.

-> Submarinista

As fragatas eram a custo zero, como são todos os navios "oferecidos" pelos americanos naquelas condições.

O que normalmente os americanos colocam oficialmente como condição, é que os aprestos e preparação do navio para que se possa entregar em condições de navegar sejam pagos pelo país a quem o navio se vai entregar.

Os custos inicialmente divulgados (quarenta milhões para cada navio) implicavam a utilização das OHP "as is" sem grandes alterações de monta, para além de sistemas de comunicações.

A marinha torceu o nariz e afirmou na altura, que a incorporação das fragatas OHP implicava o recurso a apoio constante por parte dos espanhóis, que eram na altura o único país que operava fragatas daquele tipo.

As OHP implicavam uma linha de abastecimentos completamente nova.

= = =

Não são conhecidas nem foram divulgadas as conclusões da análise feitas às OHP.

A marinha portuguesa, que por alguma razão está sempre envolta numa névoa de muito suspeito silêncio, fechou-se (como sempre) em copas e mais recentemente, sem nenhuma explicação, passámos então a ouvir que o preço das OHP seria de 100 a 120 milhões de Euros para cada uma.

Ora é evidente que não se trata de uma compra, logo o dinheiro ía todo direitinho a uma modernização muito grande, em navios que têm um quarto de século.

Era quase como deitar dinheiro fora.

Para gastar esse dinheiro - porque a Marinha, ou parte da Marinha terá, (e friso o terá), torcido o nariz ao estado das OHP - então o Ministério da Defesa pensou que sería melhor voltar atrás e mais uma vez analizar as fragatas holandesas.

Esta é a conclusão que se pode tirar, de uma Marinha silenciosa, que infelizmente nos leva a pensar que se cala, para calar o que não quer que se veja, e quando se vê alguma coisa, temos a Direcção de Navios mergulhada num escândalo de corrupção.

Cumprimentos



OK, fiquei esclarecido. Muito Obrigado.
Mas devo acrescentar que há uma apresentação em PDF das conclusões á inspecção ás OHP feita pelo pessoal da Marinha, apresentação essa feita para o MDN onde vêm lá tudo muito bem explicadinho.
Não sei se foi divulgado para a imprensa ou para fora.
Atentamente
 

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Rui Elias

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« Responder #52 em: Outubro 02, 2006, 09:31:19 am »
Papatango:

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Esta é a conclusão que se pode tirar, de uma Marinha silenciosa, que infelizmente nos leva a pensar que se cala, para calar o que não quer que se veja, e quando se vê alguma coisa, temos a Direcção de Navios mergulhada num escândalo de corrupção.

Cumprimentos


Apoiado!

Infelizmente é essa a realidade actual.

Com maior transparência no que respeita a aqusições (e nomeadamente aos custos envolvidos) ou processos de intenções de compras, não haveria lugar a tanta especulação.

______________

Submarinista:

Tanto quanto sei, essas conclusões sobre o estado das OHP, em jeito de avaliação, se foi divuilgada à comunicação social, nunca transpirou pra o público.
 

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Menacho

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« Responder #53 em: Outubro 09, 2006, 08:44:50 pm »
Parece que se confirma a venda das duas OHP:

http://www.nationaldefensemagazine.org/issues/2006/October/FriendlyNavies.htm

Friendly Navies Sought For Unwanted U.S. Ships
October 2006
By Sandra I. Erwin

The delivery of two former Navy warships to Taiwan last month marks the beginning of what is expected to be a busy ship-transfer season for the United States.

Four years after the Navy agreed to turn over its Kidd-class destroyers, all four vessels are now in service with the Taiwanese navy.

On the heels of the Kidd-class transfer is the handoff of the USS Trenton amphibious transport ship to the Indian navy, a transaction that is scheduled for Jan. 17, 2007. The Trenton in recent months gained notice for its participation in humanitarian campaigns, such as hurricane relief in the United States and the evacuation of U.S. citizens from Lebanon.

The handover to the Indian military is what the Navy calls a “hot transfer” — the Trenton will remain in service under U.S. flag until the very same day that India re-commissions it. “Cold” transfers, by comparison, involve ships that have been out of service for an extended period and require extensive repairs and reconditioning.

“Hot transfers are more common than cold ones,” says Capt. David Tungett, the Navy’s program manager for ship transfers.

Next on the list are the anticipated hot transfers to Egypt of two mine-hunting ships — the USS Cardinal and the USS Raven. These are two of the Navy’s 12-ship Osprey class of coastal mine-hunting vessels.

The Navy would like to execute hot transfers for 10 of the 12 Osprey ships, and will keep two in storage for spare parts until the entire class is decommissioned, Tungett says.

The Greek navy currently is the top candidate to receive two mine-hunters, the USS Heron and the USS Pelican. Four others will be offered to Turkey and Lithuania.

Two Osprey-class ships already have been decommissioned from U.S. service and are being offered to Taiwan as a cold transfer.

The Navy’s decision to do away with the mine-hunting fleet has stirred controversy, because it leaves the service with no dedicated anti-mine warships. To replace them, the Navy is deploying mine-sweeping and mine-hunting helicopters aboard amphibious ships and plans to introduce new mine-hunting robotic vehicles with the next-generation littoral combat ship. Critics argue that the Navy is rushing to give away the Osprey class at a time when it may need them for operations in the Persian Gulf or other hotspots where potential enemies would lay underwater mines. Also fueling the debate is the fact that the Osprey class ships are relatively new — all were commissioned in the mid-to-late 1990s.

Decisions to transfer ships to other nations are “driven by fleet and operational resource” calculations, Tungett says. “Before a decision is made to transfer a ship, the Navy looks at the capabilities they want other navies to have. That’s part of the calculus.”

Nuclear-powered ships — submarines and aircraft carriers — are destroyed at the end of their service life because the United States does not want that technology shared with other countries, he explains.

Some guided-missile cruisers and destroyers also have sensitive technologies, but still are offered to friendly foreign nations. Nevertheless, sometimes there are no takers. The Navy tried to transfer three of its Spruance-class destroyers but nobody wanted them because they were too big, so they were torn down.

When the Navy hands over a ship, it also trains the recipient nation’s crews how to operate and maintain the vessel, but it does not teach them war fighting tactics or mission planning.

To prep ships for transfer, the Navy contracted the services of BAV, a division of VSE Corp. The company has been the sole contractor for this work since 1995, when the Navy decided to outsource the job.

Since 1995, the Navy has transferred 32 ships, says Harold Flammang, program manager at BAV.

Hot transfers are relatively painless because the ships are in working condition. Conversely, he says, cold transfers are tough jobs because they require finding spare parts and materials that no longer are produced or exist in the Navy’s supply inventory.

The Kidd destroyers were inactive for seven years before they were transferred to Taiwan. “That was a real challenge,” Flammang says. The Mk 26 missile launchers on the Kidd, for example, were obsolete and required BAV to search for parts aboard old Ticonderoga cruisers. “It was fortunate that the Navy decided to decommission five Ticonderoga cruisers, so we could get parts,” he adds. Other parts came from the Spruance class.

BAV currently is surveying the Trenton in preparation for the transfer to India.

The company also expects to be prepping the USS Anchorage dock landing ship, which was decommissioned in 2003, for a future transfer to Taiwan, although the deal is not yet final

Two guided-missile frigates — the USS George Philip and the USS Sides — are being refurbished and slated to join the Portuguese navy.
 

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Duarte

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« Responder #54 em: Outubro 09, 2006, 11:12:41 pm »
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Two guided-missile frigates — the USS George Philip and the USS Sides — are being refurbished and slated to join the Portuguese navy.


Bem... ou ninguém ainda se deu ao trabalho de avisar ao tio Sam que vamos comprar KD... ou vamos ficar com 7 fragatas de novo...  
 :?
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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luis filipe silva

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« Responder #55 em: Outubro 10, 2006, 12:43:34 am »
No site em questão, menciona-se que estão a ser reparadas para Portugal. Ora isso é completamente falso. Os navios continuam paradinhos à espera.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Leonidas

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« Responder #56 em: Outubro 10, 2006, 01:40:22 am »
Ganda pêta.  :mrgreen:

Cumprimentos
 

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P44

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« Responder #57 em: Outubro 10, 2006, 08:19:31 am »
digo-vos já que isso é TANGA!

O único upgrade / alteração que essas 2 fragatas sofrerão desde 2004, pelo menos, foi o aumento dos niveis de ferrugem. :wink:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Rui Elias

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« Responder #58 em: Outubro 12, 2006, 04:57:09 pm »
Menacho:

De que data é essa notícia?
 

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Dawizz

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« Responder #59 em: Outubro 12, 2006, 06:16:09 pm »
Ustedes todavia estan hablando de esos navios fantasmas,olvinden los.Son mie***.Portugal tiene que pensar en echar mano a las KD,custe lo que custe.
Velle est index animi.