O problema é que quem manda pensa cada vez menos assim. Cada vez mais a utilidade militar tem sido colocada de parte. As aquisições militares têm de ter obrigatoriamente o aclamado "duplo-uso". À primeira vista não parece nada de mal, se permitir a resolução de alguns programas, mas levanta outro problema: como fica a resolução de programas que não podem usufruir desta desculpa? Não se resolve claro...
Mas isto já sou eu a divagar.
Esta notícia não passa do "clickbait" habitual, como o futebol está parado, e não há escândalos de maior nas temáticas habitualmente polémicas (sendo as forças armadas uma delas), tiveram que pegar na primeira coisa que se lembraram. Deve fazer parte do plano de recuperação económica dos jornais, e como já não se fala das golas inflamáveis, e o covid já aborrece... Calhou a fava ao Exército.
Mas verdade seja dita, para o crédito que não tem sido dado às FA por ajudarem como podem na pandemia, às vezes mais vale não fazer nada. No fim de conta as FA têm de cumprir as suas missões, as missões dos outros e ainda assim são criticadas e vêem orçamentos reduzidos e programas cancelados.