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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: Miguel em Setembro 18, 2005, 04:17:21 pm

Título: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Setembro 18, 2005, 04:17:21 pm
Caros companheiros:

a Brigada RRapida já està constituida, pelo menos no papel :?
 :arrow: fonte site do Exército

alguém sabe mais?

e o que acham desta nova organização?

a unica info que eu tive em julho era que o GAC da exBAI foi transferida para a BrgINT ficando assim a BRR sem artilharia
falava-se também na extinção do 3° BPara etc...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 18, 2005, 09:46:31 pm
Miguel podia colocar aqui essa notícia ou apresentar o link? Estive a ver no site do exército, do mdn e do emgfa e não encontrei nada...

Desde já agradeço
B. Pereira Marques
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Pedro Monteiro em Setembro 19, 2005, 12:25:59 am
Citação de: "Miguel"
caros companheiros

a Brigada RRapida jà està constituida, pelo menos no papel :?
 :wink:
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 20, 2005, 01:31:17 pm
É isso que eu nunca entendo! Como é que as políticas de reorganização das Forças Armadas podem mudar assim de um momento para o outro?
Ainda bem que não acabaram com o 3º BIPara que nós bem precisa-mos de uma unidade destas!
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 20, 2005, 11:33:03 pm
Bom, pelo menos até ao fim do ano acabam as regiões militares.

Mas o que é mais incrível, é que mais de trinta anos depois de 25 de Abril de 1974 ainda se ande a reorganizar o exército, apontando como problema uma estrutura herdada da guerra nas colónias.

É tempo de perguntar a Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mário Soares, Cavaco Silva, Antonio Gueterres, Durão Barroso, Santana Lopes, o que andaram a fazer ao longo destes anos todos.

Eu acho que andaram a brincar com a tropa.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 21, 2005, 12:15:31 pm
E o que andaram a fazer as chefias militares?
Título: GAC
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 21, 2005, 01:37:49 pm
Pedro desculpa ao rever o que tinhas dito fiquei confuso com uma coisa; a BAI agora não tem GAC? É isso?
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 21, 2005, 04:09:52 pm
Luso ->
As chefias militares, há que reconhecer que sempre se submeteram, especialmente depois do fim do Conselho da Revolução ao poder político. A coisa transformou-se num marasmo, meio podre, e claro, depois resulta nisto que estamoa a ver.

Aliás, o que estamos a ver, é o que eu já referi aqui há tempos.

O numero de praças que é considerado como mínimo, considera o modelo anterior à guerra de África, e não considera as realidades e o que se pode fazer com as armas que estão ao dispor nos dias de hoje.

Todos nós já aqui falámos na questão de como repelir uma invasão espanhola (a título de exemplo académico) e concluimos que podemos ter uma tropa com capacidade para o fazer, com um custo minimo e algum investimento especialmente em comunicações e meios com grande mobilidade.

No entanto, a nossa únca unidade com cara disso, é a BMI,com os seus carros de combate à cabeça, os quais não têm sequer protecção anti-aérea adequada. E é assim há anos.

= = =

No entanto, reconheço que as chefias ficaram à espera de melhores tempos e não entenderam as mudanças inevitáveis na sociedade. Aguardaram, aguardaram, e agora as coisas rebentam pelas costuras, através da veia corporativa.

Como no resto da administração pública, prometeram, prometeram, mas prometeram demasiado.

= = =

As chefias também não têm coragem de fazer o que é necessário, que é proceder a um emagrecimento no numero de oficiais a partir de Major e Tenente Coronel no exército.

A criação de unidades móveis e bem armadas, implica modernização nas mentalidades e a acreditar nas mentalidades dos militares do sindicato, não vai haver modernização é nunca.

As F.A.'s precisam de modernização, mas também de limpeza nos quadros, expulsando os golpistas corporativos.

Cumprimentos
Título: Elá!
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 21, 2005, 04:34:38 pm
Mas que golpistas é que estás a falar? Os que fizeram o 25 de Abril?
Olha que ao longo da minha vida tenho conhecido muitos oficiais (incluindo oficiais superiores) e só tenho a dizer que são pessoas que têm um elevado espírito patriótico, muito inteligentes e que por norma têm não sei quantos cursos em Portugal e no estrangeiro.
Antes de se mandar bacoradas para o ar e falar mal de pessoas ou instituições é preciso conhecer as realidades. A verdade é que neste momento os que passaram pela Guerra Colonial já estão ou na reforma ou na reserva (salvo poucas excepções)!
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 21, 2005, 05:30:18 pm
Cabeça de Martelo

 :!: podemos ter um general a mandar numa companhia,
é este o problema Cabeça de Martelo
o nosso exército precisa de uma verdadeira reforma como diz PT

 :arrow:  sobre a BAI nesta altura essa Unidade chama-se
Brigada Reacção Rapida e pelos poucos elementos que sei tem como organica 3 Bat Paras e unidades de apoio e futuramente o GALE
de fora ficou o GAC e EREC que esses passaram para a Brigada Intervenção que esta a substituir a exBLI.
Título: Re: GAC
Enviado por: Pedro Monteiro em Setembro 22, 2005, 10:01:50 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pedro desculpa ao rever o que tinhas dito fiquei confuso com uma coisa; a BAI agora não tem GAC? É isso?


Exacto. Só não estou seguro que operacionalmente o GAC da BI não apoie a BAI como anteriormente estava previsto. Contudo, uma nota curiosa: no site do Exército a BAI é agora referida como Brigada de Reacção Rápida.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 22, 2005, 05:09:00 pm
Citar
Mas que golpistas é que estás a falar? Os que fizeram o 25 de Abril?

Estou a falar daqueles que há semanas avisaram os portugueses de que "Nós é que temos as armas".

Como cidadão, considero que é uma afirmação que configura e prevê um pronunciamento militar, em que os militares deverão pegar em armas para defender os seus interesses.

De outra maneira, como se justifica tal expressão?
Enganaram-se ?
Foi um escorreganço ?
Foi só para fazer barulho ?
Estarão arrependidos ?

Não foi nada disto. Foi uma ameaça velada a todos os cidadãos, feita por pessoas pagas com o dinheiro dos impostos de todos.

Eu concordo com aqueles que dizem que as recentes manifestações das F.A's fizeram pior ao país que anos de desinvestimento nas F.A.'s

Há que chamar os bois pelos nomes, em vez de colocar paninhos quentes.
Aqueles que se rebelam contra a autoridade do Estado que juraram defender, não podem ser chamados de outra forma.

Se o país fosse invadido, o que faríamos?
Você acredita nestes senhores?
Se fossemos invadidos pelos espanhóis, eles íam parlamentar e se os espanhóis pagassem bem, mudavam de lado.

Se isto fosse num país sério, estavam todos em Tribunal de Guerra.
Nos Estados Unidos, já tinham tido direito a uma expulsão desonrosa, o que implica não ter direito a qualquer subsidio.
Acabam a mandar as mulheres à manifestação, mostrando que acham que as Leis servem para serem interpretadas livremente, e a seu bel prazer.

Estamos no país de Fátima Felgueiras.
Há que esperar tudo.

Cumprimentos
Título: Militares
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 22, 2005, 05:44:23 pm
Ou seja, eles acabaram por respeitar a lei. Se vocês ouvirem as declarações dos responsáveis das associações, eles sempre disseram que iam respeitar a lei, mas há sempre algum indivíduo mais exaltado que diz mais do que deve!
Não estão a insinuar que os nossos militares do quadro permanente não são patriótas e que estão mais interessados no dinheiro no que noutra coisa qq?! Estamos a falar de coisas que eles (e eu) sempre pensaram que fosse direitos garantidos, não só das Forças Armadas mas de todo o Funcionalismo Público!
Título:
Enviado por: NVF em Setembro 22, 2005, 06:26:15 pm
Mas sera' que ainda nao perceberam que com direitos garantidos o pais nao vai a lado algum? E' essa mentalidade o principal entrave ao desenvolvimento do pais. E' preciso acabar de uma vez por todas com essa historia dos direitos adquiridos, se o comum dos cidadaos nao os tem, por que razao os senhores funcionarios publicos — militares incluidos — hao-de constituir uma classe 'a parte?

Infelizmente, penso que este governo — especialmente depois de todas estas contestacoes — nao vai muito mais alem. Espero enganar-me.
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 22, 2005, 08:50:29 pm
Citar
Não estão a insinuar que os nossos militares do quadro permanente não são patriótas e que estão mais interessados no dinheiro no que noutra coisa qq?

No que me diz directamente respeito, eu não estou a insinuar nada

Eu AFIRMO!

Os militares das associações corporativas não têm dignidade para vestir a farda. Perderam toda a dignidade e qualquer sentido de patriotismo que pudessem ainda ter.

Citar
Ou seja, eles acabaram por respeitar a lei.


Respeitaram, depois de muitas pressões por debaixo da mesa.
Respeitaram depois de os terem feito perceber as consequências catastróficas que as acções que planearam podiam ter.

Voltaram atrás quando entenderam que muitos militares não estavam de acordo com estas posições e que dia a dia a imagem das Forças armadas estava a cair  pique.

Voltaram atrás e pediram que lhes "limpassem a cara" para o país ficar com a ideia de que o Presidente tinha alterado algum dos decretos entretanto promulgados.

Voltaram atrás porque nos programas de TV, há duas semanas, sabendo-se que muitos militares telefonam para programas nos canais SIC-Noticias ou TVN para votar, a maioria das pessoas estavam a favor dos militares. À medida que o tempo foi passando e as pessoas começaram a entender o que se estava a passar, mesmo com os militares a telefonar, a opinião pública começou a deixar de lhes dar razão.

Já hoje na TVN, um inquerito telefónico, já colocava mais de 55% das pessoas que telefonam, contra os policias e a favor do governo, embora se saibe que grande parte das pessoas que telefonam são policias ou familiares de policias.

Voltaram atrás depois de as afirmações como a de "Somos nós que temos as armas" terem sido silenciadas pela comunicação social (em boa hora) para evitar que a noticia passasse para os orgãos de comunicação social estrangeiros.

O que é que você acha que aconteceria à nossa imagem internacional, já tão fragilizada, se uma CNN ou uma BBC começarem a dar a noticia de que em Portugal os militares lembraram ao governo que "eles é que tinham as armas" ?

Já é complicado atrair investimentos estrangeiros. Um dos poucos argumentos em nosso favor é a estabilidade politica. Como é que fica a nossa imagem, com os militares nas ruas?

Como é que fica a nossa imagem mesmo apenas com estas ameaças veladas de alguns militares?

Há países em que os militares também vêm para as ruas, quando deixam de lhes pagar o salário. Em Portugal, vêm para a rua, porque um Coronel, ganha menos que um Juiz de Circulo, como se num estado de direito, fosse legítimo equiparar um coronel a um Juiz.
O Coronel ganhava o mesmo que um Juiz de Circulo, quando se esperava que viesse para a rua, se houvesse uma revolta.

Você acha que de um momento para o outro, associações que até mandaram as mulheres protestar por eles, que ostensivamente fizeram paralizações à porta do primeiro Ministro, com a desculpa, de que depois da hora de serviço "passaram por ali". desistiram dos protestos porquê?

Esta gente brincou com coisas sérias e denegriu a imagem das Forças Armada de uma forma como provavelmente nunca essa imagem tinha sido denegrida.

Qual é a solução?
Ceder?
Ceder às corporações?
Ceder aos interesses instalados há anos e que todos os governos têm evitado tocar com medo?

Porque é que acham que o país chegou onde chegou?
Porque ninguém fez frente a corporações que sempre se estiveram marimbando para o bem comum e sempre defenderam ferreamente os interesses dos seus associados.

Há um país que continua a trabalhar e a pagar impostos, e esse país corre o risco de desemprego, se a industria portuguesa ou os serviços começarem a falhar em cadeia.

ESSAS PESSOAS CONTINUAM A TRABALHAR, A PAGAR IMPOSTOS E NÃO PROTESTAM

MAS ESTES SENHORES QUE TÊM O SEU EMPREGO GARANTIDO, O SEU SALÁRIO GARANTIDO, A SUA REFORMA GARANTIDA, O SEU SISTEMA DE SAÚDE GARANTIDO, AMEAÇAM COM GOLPE DE ESTADO, PORQUE OS QUEREM FAZER PAGAR UMA TAXA MODERADORA NO HOSPITAL.

É NOJENTO!

E EU COMO CIDADÃO ESTOU INDIGNADO E TENHO O DIREITO E O DEVER DE MOSTRAR ESSA INDIGNAÇÃO !
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 22, 2005, 08:51:26 pm
Peço desculpa se pareço demasiado irritado, mas de facto estou.

Estive fora do país uns dias, e à medida que vou lendo e me vou apercebendo do que aconteceu, fico livido.
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 22, 2005, 09:29:28 pm
Seria possivél restabelecer o SMO?? :?:

papatango, concordo completamente consigo, parecia um republica africana onde os soldados fazem golpes de estado para ter melhores regalias....

face a actual decadencia com deserções , desobedencia, falta efectivos etc.. a melhor resposta seria o SMO, como nos paises nordicos, alemanha etc... apenas se guardava uma unidade com voluntarios/contratados para intervenção exterior?
Título:
Enviado por: fgomes em Setembro 22, 2005, 09:54:18 pm
Associações profissionais de militares no activo existem, por exemplo em outros países da OTAN?
Dada a nossa mentalidade era inevitável a deriva sindical destas associações, veja-se o que aconteceu com os polícias, começou-se por associações profissionais e acabou-se em sindicatos que insistem em fazer manisfestações ridículas e de mau gosto, como aquela em que andaram a brincar aos funerais, pouco tempo depois colegas seus terem sido assassinados!
Acho absolutamente intolerável que existam estas associações que põem em causa a imagem do nosso País. Deveriam ser extintas e os seus elementos expulsos das Forças Armadas.
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 22, 2005, 10:54:10 pm
Citação de: "fgomes"
Dada a nossa mentalidade era inevitável a deriva sindical destas associações, veja-se o que aconteceu com os polícias, começou-se por associações profissionais e acabou-se em sindicatos que insistem em fazer manisfestações ridículas e de mau gosto, como aquela em que andaram a brincar aos funerais, pouco tempo depois colegas seus terem sido assassinados!


Por acaso ainda não tinha pensado nesta questão.
Haverá em Portugal um problema de mentalidade e menoridade, que faz com que as pessoas , por deficiências culturais, não tenham capacidade para discernir este tipo de coisas?

Por outro lado, já houve problemas sindicais na Holanda, onde foi posta em causa a propria oportunidade de efectuar esta ou aquela operação.
Terei que me tentar informar sobre isto para fazer comparações.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: NVF em Setembro 23, 2005, 05:05:50 am
Ao nivel policial, as greves nao sao muito habituais noutros paises, mas ja' aconteceram e, ao que parece, sao legais. Lembro-me ha' uns anos de uma greve da policia algures no Norte da Europa — nao me recordo se era na Holanda como refere o PT. Nos EUA, nao e' uma situacao muito frequente — ate' porque os policias ganham bem — mas acontece de quando em vez.
Título:
Enviado por: manuel liste em Setembro 23, 2005, 11:51:13 am
El asociacionismo militar está prohibido en España, de momento. Se considera un riesgo para la seguridad nacional, e incluso de golpismo.

Sin embargo, los sindicatos policiales son perfectamente legales.

Mi postura personal es que las asociaciones militares son contrarias a la necesaria disciplina. Para expresar quejas y proponer mejoras tiene que funcionar el llamado "conducto reglamentario", que para eso está, y en caso último la Justicia militar.
Título: Sindicatos
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 23, 2005, 02:09:38 pm
Pelo o que eu ouvi na Bélgica os militares das Forças Armadas têm sindicatos!
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 23, 2005, 10:46:48 pm
:P
Título: Nova ORBAT, BRR: algumas dúvidas
Enviado por: Duarte em Setembro 24, 2005, 02:15:58 am
A orgânica da BRR será 2 ou 3 BIParas?

Não terá GAC nem ERec? A falta de artilharia orgânica poderá ser colamatada de certa forma com os helis de ataque e morteiros, mas a brigada não terá quaisquer meios blindados? Reconhecimento ficará a cargo da CPrec?..

Falou-se no QG da BAI (agora BRR) mudar-se de Tancos para Coimbra, para dar lugar ao GAL, mas se o GAL será orgânico da BRR, isto faz sentido?  :roll: Com a descativação da BA3 não haverá espaço suficiente para o GAL? Para que dispersar mais a brigada? A BRR deve ficar concentrada em duas bases: Tancos e S. Jacinto, especialmente agora que não tem sub-unidades territoriais de artilharia e cavalaria.

A brigada terá 3 BIPara (manterão esta designação?) ou voltarão a BIATs? Acho 2 muito pouco, espero que sejam 3!
o GALE, Comp. ACarro (importante, já que perde o ERec), CEng, CTms, BAPSvcs e o Bat Apoio Areoterrestre (que inclui a Comp. Prec. e SOGAs)
Perde também a BtrAAA?

Quais serão os nomes das restantes brigadas? A BLI pass a ser Brigada de Intervenção? Qual a sua orgânica? 3 BIMotos com VBR? ERec (deve ser um GRec) e GAC. BtrAAA, CEng, CTms, BApSvcs?

Para além das VBR receberá mais algum material moderno? Terá os ainda eficazes Light Gun que vieram da BAI. Meios A/Carro? Só os Milan?

A BMI, passa a ser...? Terá eventualmente alguns CC mais modernos.. e VCI? misseis A/Carro mais modernos? artilharia; manterá os M-109? defesa aérea?

O dispositivo nos arquipélagos manter-se-á? Acho que está algo desfalcado..Acho que deverão ter uma brigada cada (a ser completada por mobilização e unidades vindas co continente) mas com dois BI cada (3 com mobilização), uma Comp. Morteiros pesados, um Grupo AAA com canhões e misseis AA  de médio alcance e Stinger, um Pel. PE, um Pel. Trms., um Dest. Apoio de Serviços

Sempre achei que deveria haver uma brigada de instrução, formada pelas escolas prácticas e centros de instrucão. Na realidade seria um agrupamento baseado num BI, ERec, Btr Art. , Dest. Apoio Servços, que poderia crescer por mobilzação e completado com pessoal doutras  unidades territoriais, instrutores, etc.. em caso de necessidade.
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 24, 2005, 11:38:36 am
Duarte!!

Na realidade eu julgo que o conceito de Brigada acabou, passaremos a ter Task Forces, a semelhança do Exércitos Belgas,Holandés etc...

portanto parece que na realidade temos ou vamos ter :idea:

1 BOE/CIOE missoões LRRP etc...
1 Bat Comandos
2 BIPara
2 BInfantaria (com os futuros VBR)
2 BIMec

1 GALE
1 GCC

1 GAC com 18 M109
1 GAC com 18 M119
1 GAAA com Stinger, chapparal

1 BENG
1 BTM
1 BPM
 
3 B Aps Svc

etc...
Título: Brigadas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 24, 2005, 01:48:33 pm
Por agora mantemos os 3 BIParas! O Batalhão de Apoio e Serviços tb passou a ser em comum entre A Brigada de Intervenção e a BRR (ou será que não)?!
Pois é meus senhores, isto agora está um diz que disse e ninguém sabe exactamente o que é que pertence a quem!
Duarte os SOGAS são apenas Precs com o dito curso, por isso não são uma unidade em separado da Comapnhia de Precursores.
Esta é a estrutura que nós sabemos que de certeza ainda se mantém:
Comando das Tropas Aerotransportadas -Tancos;
1º BIPara - Tomar;
2º BIPara -São Jacinto;
3º BIPara - Beja (neste momento está no Kosovo;
Companhia anti-carro - São Jacinto;
Companhia de transmissões - Tancos;
Companhia de Engenharia - Tancos

Ou seja agora basta tirarem a companhia de Engenharia e acrecentarem uma Companhia de Morteiros pesados (120 mm) e temos a estrutura do antigo Corpo de Tropas Páraquedistas!
Mais vale transferir os Boinas Verdes de volta para a Força Aérea (que é onde pertencem)!  :evil:
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 24, 2005, 03:04:02 pm
:cry:

parece que nimguém sabe para aonde vai o barco
andamos sem rumo

38 Generais para qué????
Título: Generais
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 24, 2005, 03:16:56 pm
Mas de onde voçês tiraram esse número (40, 38, etc)? Eu francamente nunca sube quantos Generais nós temos. Onde é que é possível verificar esses números?
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 24, 2005, 04:25:59 pm
andei a fazer pesquiça :?
GAC com 18 obuseiros light gun
GPoliciaMilitar
Bat Engenharia
Bat Transmissões
Bat Ap Svc

E)Agrupamento Madeira (com algums obuseiros OTO-Melara da EXBLI,)
F)Agrupamento Açores """""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""
Título: Organização
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 24, 2005, 04:46:28 pm
Então e as Companhias de Engenharia, transmissões, etc?
A Companhia de Anti-Carro é uma unidade de grandes tradições nos Páras e depois uma força Páraquedista não funciona sem o Batalhão de Apoio Aeroterrestre (no qual a Companhia de Precursores está inserida)!
O BEOE tem 2 GOE (que têm o tamanho de companhias) Bravo e Charlie, mais o GOE Delta (de apoio operacional) e ainda a elite do BEOE que são as duas equipas Alfa (constituidas por Oficiais e Sargentos QP). Dúvido que o CIOE vá reduzir o número de unidades ou homens.Eu pessoalmente, nunca ouvi nem sequer em rumores em tal redução.
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 24, 2005, 04:59:29 pm
Realmente seria bom aparecer aqui alguém, para nos esclarecer e tirar as duvidas :lol: sera para esconder as nossas verdadeiras forças? :twisted:
Título: Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 24, 2005, 05:30:18 pm
se fosse até era bom, mas eu cá para mim é pura e simplesmente a falta de informação e de decisão política em relação ao que é preciso ou não para o futuro nas FAs.  :oops:
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 24, 2005, 06:01:38 pm
Miguel:

Se tivermos em atenção a realidade actual, talvêz fosse melhor ideia, pensar numa organização completamente diferente da actual, em vez de acomodar os vários batalhões nas diferentes brigadas.

Talvez fosse melhor pensar o que deveria ser, e que tipo de alterações são necessárias, para evitar que haja tanto quartel, tanta unidade, tanto comando, tanto estado maior disto, tanto comando da arma X da arma Y e da arma Z.

Como é que deveria estar organizado o exército?
Que unidades básicas deveria haver, e quais as suas funções?

Deve haver unidades destinadas à defesa de fronteira, que podem agir quer como apoio das unidades principais, e ao mesmo tempo podem servir para patrulha anti-incendios para desmotivar eventuais incendiários?

Agarrar nos actuais corpos e sub corpos e muda-los de unidade, pode ser um exercicio interessante, mas é como baralhar e dar de novo.

Independentemente da inutilidade da análise, talvez fosse melhor pensar, como deveria ser.

Mas como deveria ser, dentro da nossa realidade económica.
Não podemos pensar em grandes unidades blindadas, grandes esquadras de caças, para as quais não temos pilotos nem grande numero de fragatas para as quais não temos dinheiro.

Qual deve ser a função prioritária das Forças Armadas, nomeadamente do exército, e com que tipo de equipamentos lhes deveriam estar distribuidos?

Talvez fosse mais interessante.

Digo eu.


Podemos pensar área a área.

Por exemplo:
Se a estruturação de base do exército, tem em conta a necessidade de defesa  do território, quer de ameaças externas quer de ameaças internas como os incêndios, como deverá estar organizado o exército no norte do país, e que tipo de equipamentos e organização deve ter?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 24, 2005, 08:04:49 pm
Papatango

para min uma opção para a defesa de todos os azimutes do territorio, quer militarmente, quer em defesa e proteção civil etc...

devia-se organizar as forças assim:

9 Batalhões de Caçadores espalhados de Norte a Sul , organizados como Infantaria ligeira com G36,MG3,PANZERFAUST III,Morteiros 81mm,Milan,Stinger..... vehiculos 4x4 ,material visão nocturna etc....(estas unidades deviam poder operar isoladas em caso de invasão, tipo guerrilha et..)

3 Unidades tipo Batalhão equipados com VBR,ou M113 para poder ter uma força para operações exteriores etc..
esta força seria em caso de necessidade a nossa principal unidade de defesa do territorio em contra ataque ...etc...

3 Unidades Paras-Comandos com organiçazão semelhante aos caçadores
estas unidades seriam usadas para op exteriores e op especiais etc...reforço etc...

3 Unidades nas Ilhas(2 Açores, 1 Madeira)
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 24, 2005, 09:18:15 pm
Muito bem, é uma possibilidade a estudar, vamos por partes:

Qual é a organização desses batalhões de caçadores?
- Batalhões a quantas companhias?
- Que meios você dará às companhias?
- Como é que você vai alimentar cada batalhão?
- Terá uma companhia CCS de Comando e Serviços para cada batalhão?


Outra questão: onde é que você quer colocar os nove batalhões de caçadores?

Quem comanda os batalhões de caçadores?
Não estou naturalmente a pensar no comandante de batalhão, que calculo deva ser um Major ou um Tenente Coronel.

Nas minhas contas normalmente considero que cada pelotão deve ter um Tenente ou um Alferes como comandante (Dependendo do tipo) e três sargento como comandantes de secção.
Cada companhia deve ser comandada por um Tenente ou Capitão.
Cada Batalhão deve ser comandado por um Major ou Tenente-Coronel.

O meu objectivo, é determinar o numero de oficiais sargentos e praças que a sua ideia de 9 batalhões de caçadores implica.

Para já, falemos apenas dos 9 batalhões de caçadores.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 24, 2005, 10:20:02 pm
9 Batalhões Caçadores(500 efectivos aprox.)

3 Norte: Braga,Chaves,Vila Real
3 Centro : Tomar,Coimbra,Viseu
3 Sul: Faro,Beja,Estremoz (nota estas localidades são escolhidas para aproveitar as actuais instalações)

organização do BCaçadores Independente:

CComandoServicios: Coronel e comando(120 Efectivos)
pelotão comando transmisões e secção policia militar
pelotão Engenharia
pelotão Logistica-Manutenção-Administração
pelotão Medical com 1 Capitão Medico e pequena equipa cirurgica

3X Companhias Caçadores: Capitão e comando(120 Efectivos)
com 3 pelotões Atiradores (Tenente) a 3 sec de 8/9Homens cada uma com 1 PANZERFAUSTIII e 1 MG3
1 pelotão Apoio com :
sec morteiros 2morteiros de 81mm
sec AC com 2Milan
sec AA com 2Stinger

como pode ver PT cada companhia pode operar isolada e enfrentar ameaças diversas

um Batalhão e responsavél por uma Area Maior

No total cada BCaç conta:
6 morteiros 81mm
6 Milan
6 Stinger
27 Metrelhadoras MG3 em 7.62mm
27 Lança Roquetes PanzerfaustIII
algums snipers com L96(6)
500 G36/G3 algumas com HK79 lança granadas
Viaturas todo terreno
material de visão nocturna etc...
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 24, 2005, 10:46:53 pm
pelotão atiradores:30 efectivos

comando:6 efectivos

Tenente com G36
sargento ajudante  com G36
sargento/cabo transmisões com G36+material comunicações
sargento/cabo enfermeiro com G36+Kit Primeiros socorros
cabo mecanico com G36
cabo administrativo com G36

3 secções : 8 efectivos cada
Alferes/Sargento chefe da secção com G36
Ajudante Radio/ cabo com G36
equipa metrelhadora MG3 com 2 homens +1 G36
equipa anticarro Panzerfaust com 2 homens + 2 G36
equipa reconhecimento atiradores com 2 homens +2 G36 incluindo 1 HK79

armamento do pel
3 Panzerfaust III
3 metrelhadoras MG3
3 G36 com HK79
24 G36
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 25, 2005, 12:01:12 am
Miguel, os batalhões de caçadores, estão concentrados no norte.

A ideia de aproveitar os quarteis pode ser boa, mas ao mesmo tempo há duplicação de instalações.

Para que é que você quer um batalhão de caçadores no Porto?

O de Vila Real e o de Chaves, porque dois batalhões tão próximos?

Como é que você protege o corredor de entrada a norte do Tejo em Castelo Branco?

Você não tem nada na região de Bragança?

Como é que as companhias se movem?
Que tipo de veículos preconiza para estas unidades?

Alguma razão para preferir o Panserfaust III ?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.btgsanmarco.it%2Fsanmarcooggi%2Fimage%2FPanzerfaust-III.jpg&hash=ea17e8bd1ed8683a9abc452851b8a851)
Título:
Enviado por: NotePad em Setembro 25, 2005, 02:31:39 am
Citação de: "Miguel"
pelotão atiradores:30 efectivos

comando:6 efectivos

Tenente com G36
sargento ajudante  com G36
sargento/cabo transmisões com G36+material comunicações
sargento/cabo enfermeiro com G36+Kit Primeiros socorros
cabo mecanico com G36
cabo administrativo com G36

3 secções : 8 efectivos cada
Alferes/Sargento chefe da secção com G36
Ajudante Radio/ cabo com G36
equipa metrelhadora MG3 com 2 homens +1 G36
equipa anticarro Panzerfaust com 2 homens + 2 G36
equipa reconhecimento atiradores com 2 homens +2 G36 incluindo 1 HK79

armamento do pel
3 Panzerfaust III
3 metrelhadoras MG3
3 G36 com HK79
24 G36



O HK79 não e adequado ao uso com a G-36 sendo o AG36 o sistema granda/espingarda de assalto adequado.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 25, 2005, 03:07:15 am
Ó Miguel essa proposta de Ordem de Batalha para o Exército Português é muito interessante, mas não se esqueceu das unidade de apoio de combate e apoio de serviços? :shock:

A não ser que proponha que o Exército Português se torne praticamente numa força de infantaria, com duas componentes bem marcadas: uma componente de defesa territorial (batalhões de caçadores e batalhões de infantaria mecanizada) e uma componente de intervenção (batalhões de para-comandos e, eventualmente os batalhões de infantaria mecanizada).

Essa até era uma proposta muito interessante, mas bastante revolucionária... :wink:

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 25, 2005, 09:59:03 am
Citação de: "papatango"
Miguel, os batalhões de caçadores, estão concentrados no norte.

A ideia de aproveitar os quarteis pode ser boa, mas ao mesmo tempo há duplicação de instalações.

Para que é que você quer um batalhão de caçadores no Porto?

O de Vila Real e o de Chaves, porque dois batalhões tão próximos?

Como é que você protege o corredor de entrada a norte do Tejo em Castelo Branco?

Você não tem nada na região de Bragança?

Como é que as companhias se movem?
Que tipo de veículos preconiza para estas unidades?

Alguma razão para preferir o Panserfaust III ?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.btgsanmarco.it%2Fsanmarcooggi%2Fimage%2FPanzerfaust-III.jpg&hash=ea17e8bd1ed8683a9abc452851b8a851)


Como ve PT modifiquei o meu post e transferi a unidade do Porto para Braga

assim a unidade de Braga protege o acesso Norte do Minho, o de Chaves protege Norte Trasmontano e o de Vila Real protege os acessos ao Porto, nada impede de ter uma companhia em destacamento em Bragança,Viana do Castelo....

vehiculos para mover as companhias, Ivecos,Unimogs, etc...
ESTAS UNIDADES DEVEM OPERAR COMO UNIDADES DE GUERRILHA,portanto em situação de conflito a sua principal fante de transporte seria a MARCHA e ARTE DE CAMUFLAGEM

o PanzerfaustIII que eu vi pessoalmente em acção é a melhor arma anticarro de curto alcance
alem disso pode ser utilizado como armadilha/mina, alem disso esta arma pode ser disparado dentro dum espaço fechado como dentro duma casa....
o ERYX jà nao tem essa capacidade é ainda e muito mais pesado...
o AT4/LAW e muito leve para objectivos modernos como um LEOPARDII

Nota em caso de conflito todas as unidades dos caçadores seriam imediatamente espalhadas....

Em tempo de paz , estas unidades teriam a responsabilidade de vigiar florestas apoio a população em caso de calamidade etc...
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 25, 2005, 10:25:43 am
Estas unidades de Caçadores seriam como uma teia de aranha para as forças inimigas, depois a grande unidade mecanizada dava o golpe final :wink:

além destes unidades de defesa territorial ficavamos com
1 Grande unidade tipo BMI e 1 Unidade de paracomandos para as operações exteriores e reserva geral

teriamos um exército a semalhança do sistema finlandes...
unidades de JAKARII
unidades de manobra e contra ataque
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 25, 2005, 12:12:19 pm
Citação de: "Miguel"
Como ve PT modifiquei o meu post e transferi a unidade do Porto para Braga

assim a unidade de Braga protege o acesso Norte do Minho, o de Chaves protege Norte Trasmontano e o de Vila Real protege os acessos ao Porto, nada impede de ter uma companhia em destacamento em Bragança,Viana do Castelo....

O problema dos destacamentos é que implicam sempre a duplicação dos custos. Você tem que alimentar as tropas da companhia destacada.
Sabendo-se como se passam as coisas, essa  companhia provavelmente transformava-se num batalhão, com uma companhia.

Em cada batalhão, você tem que ter, um departamento de logística, um departamento de justiça, departamento de cifra e comunicações, instalações de limpeza, balnearios, bar e messe para oficiais sargentos e praças, secretaria de comando do batalhão, secretaria para cada companhia, pelotão de manutenção de viaturas (oficinas), para mencionar os que me vêm à cabeça.

Ora, se você quer unidades operacionais, com grande capacidade de dissimulação, você não pode desperdiçar os efectivos em multiplas secções de justiça, bares e messes de oficiais, departamentos de logistica etc... que se multiplicam sempre que se trata de um novo batalhão.

Se você conseguir juntar os batalhões, e coloca-los em lugares estratégicos, de onde as suas companhias possam partir por auto-estrada, de forma a ocupar posições em menos de 6 horas (transporte + disposição e camuflagem de tropas), poderá eventualmente reduzir este problema

= = = = =  = = =

Citação de: "PereiraMarques"
Onde é que está a Cavalaria, a Artilharia, a Engenharia, as Transmissões, a Administração Militar, Serviço de Saúde, Serviço de Material, etc.,

Estamos apenas a tratar de um dos níveis, que o Miguel chamou de batalhões de caçadores.

Estas unidades, espalhadas pelo país, terão armamento anti-tanque, e destinam-se a garantir o melhor casamento entre eficiência defensiva, e dinheiro disponível.

A estas unidades pode igualmente ser dado (consoante as necessidades) treino em outras áreas.

Um ou dois dos batalhões poderia ter uma vertente que lhe possibilitasse o apoio médico em caso de catástrofes  (com um maior numero de médicos e enfermeiros na secção de saude, que poderia mesmo pasar a pelotão, ou seja, de 10 pessoas para cerca de 30)

Um ou dois destes batalhões poderiam receber treino no combate a incendios, ou no apoio a combate a incêndios.

Três destes batalhões, teriam eventualmente especialização em operações de paz menos musculadas, e poderiam disponibilizar uma ou duas companhias, em sistema de rotação quadrimestral, entre os três batalhões.

Estas unidades assegurariam portanto, parte das nossas responsabilidades internacionais, onde a necessidade fosse para forças ligeiras (vide Afeganistão).

Mais tarde trataremos das forças médias, das forças pesadas pesadas, e das necessidades aéreas e de formação técnica e académica dos militares.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 25, 2005, 02:44:51 pm
OK PT vamos la

9 Unidades de Manobra que chamamos Bat Caçadores e 3 Quarteis Generais Logistico/Administrativos/Base/Deposito/Hospital

 :arrow: Centro:
Lisboa QG
Santarem
Coimbra
Tomar(unidade paraquedista)
 :arrow:
60 LeopardsII----------------------GCC
60 M113 em diversas versões----BMI
120 PandurII-----------------------BIMecs
20 VBL panhards-------------------ERec

18 M109 para o GAC
18 lança Misseis AAA Chapparal

Batalhões Caçadores :arrow:

3 Bat Caçadores com organiçazão identica ao continente
(2 Açores,1 Madeira)

 :idea:

Esta nas nossas possibilidades??
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 25, 2005, 03:28:23 pm
Miguel, a minha forma de fazer contas, é de baixo para cima.

Vamor por partes:

Vamos voltar à questão das unidades que você chama de manobra.

Você propõe que existem nove batalhões de infantaria.

Eu estou de acordo com o número.

No entanto, eu agruparia essas unidades:

Três batalhões em Vila Real
Três batalhões no poligono de tancos
Três batalhões em Estremoz, ou a sul do Tejo
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 25, 2005, 03:47:36 pm
Pode descrever um pouco melhor qual seria o seu dispositivo ideal?

aparentemente concordamos em muitos pontos, mas já agora gostava de ver qual seriam as suas "pimentas" :wink:

já agora estive a fazer pesquisa e podemos ter já um Orbat aproximado

BMecanizadaInd: igual quase!

BReacção Rapida:
-1° BParas AMSJ
-2° BParas RI3
-BComandos(2 cias)RI1
-Cia ReconhecimentoLRRP (não sei se sera fornecida pelo CIOE ou Paras)
-GAviaçãoLigeiraExército(Tancos)
-BApAeroTerrestre(logistica/manutenção)RI15
-QG

BIntervenção:
-1°BInf RI13
-2°BInf RI14
-ERec/RC3
-CEng
-BAAA
-GAC/RA4
-BApSvc
-QG
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 25, 2005, 04:45:50 pm
Miguel:
Eu não tenho nenhuma ideia pré-concebida, ainda mais que a minha ideia é pensar o que deveria ser, partindo do principio que se deveria fazer aquilo que se fez no fim do século XVIII. Ou seja: Reorganizar completamente as Forças Armadas. Foi essa reorganização, que nos permitiu derrotar os espanhois nas ultimas batalhas antes de 1668, quando os espanhóis desistiram de nos incorporar na "Coroa Castelhana".
Essas batalhas foram provavelmente mais importantes que Aljubarrota, e na maior parte dos casos esquecemo-nos completamente delas.

= = =

Seguindo a sua ideia, eu acho que os 9 batalhões deverão ser uma espécie de espinha dorsal, mas devem naturalmente ser complementedos.

No entanto, do meu ponto de vista, a sua utilização pode ser considerada um pouco complicada.
Eu considero que não temos capacidade para nos opormos aos espanhois no Alentejo, dada a óbvia desvantagem do ponto de vista dos armamentos pesados, mas também por causa da superioridade aérea.

Parto do principio de que a FAP não terá capacidade para contestar os ceus, e que portanto os espanhóis teriam superioridade aérea. A superioridade aére dos espanhóis, coloca naturalmente em causa a nossa capacidade de movimentar tropas.

Por isso, há um "busilis"no que respeita a este tipo de unidades, porque se por um lado as juntamos para reduzir custos, por outro também não as podemos ter colocadas no terreno, onde sería necessário para agirem da forma que achamos mais correcta, ou seja, garantindo o corte de abastecimentos ao IN de forma a poder estrangular as ofensivas.

Nós não temos capacidade para enfrentar um exército invasor (e tomemos por exemplo o espanhol), mas temos capacidade para deixa-lo entrar e "seca-lo" utilizando a velha máxima de Sun Tzu para quando se enfrenta uma força superior:

Se o inimigo recua, persegue-o.
Se o inimigo para: Assedia-o.
Se o inimigo avança: Foge.

O meu dilema: expressa-se no caso de Vila Real:

Se colocamos uma força de três batalhões (1500 homens) armada e com capacidade para se dissimular e atacar a retagurda do IN, então temos que pensar o que é qu o IN faz para deduzir a nossa capacidade de reacção.

Se eu fosse espanhol, a primeira coisa que fazia, seria, uma operação aerotransportada para tomar as pontes em Amarante, e impedir qualquer reforço vindo de Vila Real, ao mesmo tempo que avançaria sobre o Porto.

Portanto, neste momento ainda não tenho uma ideia concreta sobre como se deveriam dispor essas unidades.
Deveriam estar a sul do Douro?
O Regimento de Artilharia da Serra do Pilar, foi ali colocado, para se os espanhóis se dirigissem ao Porto, fosse possivel bombardea-los na aproximação, com a protecção do Rio Douro.

Por outro lado, hoje não serviria de nada, porque seria possivel colocar essa unidade fora de acção quer com ataques aéreos quer com golpes de mão, efectuados por unidades helitransportadas.

= = =
Para que conste, estas questões fazem parte de alguns mapas que tenho feitos, com a disposição ideal de tropas, e que serão uma proposta de reorganização das Forças Armadas.

Eu estou apenas na discussão destas unidades "nucleares" porque a ideia é determinar quantos Oficiais, Sargentos e Praças são necessários, para poder calcular por alto os custos.

Qualquer opinião sobre esta questão é bem vinda.


A ideia base para desenvolver um sistema defensivo é esta:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv39%2Fpapatango%2FAtaqueaPortugall.jpg&hash=00d38904a1afc8cceca06e961a79c3db)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 25, 2005, 06:31:16 pm
outra proposta de Unidade Ligeira
(mais economica$$$$$)

Batalhão Caçadores:500 efectivos

CCS:
-comando/Major ou TenCoronel
-pel Transmissões 30 efectivos
-pel Logistico/Administrativo 30 efectivos
-pel Medical 30 efectivos
-pel Morteiros 30 efectivos e 6 Morteiros81mm

Companhia Atiradores:120h x 3 companhias
-comando Capitão
3 pelotões atiradores:
3 secções cada com 8 homens cada com 2 MG3 e 6 G3
secção de comando com:
Tenente
ajudante radio
enfermeiro
mecanico
2 atiradores

Pelotão anticarro da companhia 30 efectivos com 6 PanserfaustIII


portanto total por Unidade Caçadores=
500 Efectivos
6 Morteiros 81mm
18 PanserfaustIII ou por enquanto Karl Gustav
54 MetrelhadorasMG3
480 EspingardasG3 ou G36 algumas com lançagranadas
vehiculos ligeiros 4x4 Ivecos/Unimogs

Estas Unidades seriam uma teia de aranha aonde as forças IN seriam sempre ameaçadas

No fundo era como se era 9 CIOE :wink: )

Mantinha-se a BMI como principal força de combate,
e a BAI como força intervenção rapida e missões exteriores
e acabava-se com todos os Regimentos actuais que afinal são messes para oficiais sem nenhuma unidade operacional

PS: no site do exército no RA5 já não esta o GArtilharia com obuseiros 105 :?
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 25, 2005, 07:20:50 pm
Citação de: "Miguel"
OK PT vamos la

9 Unidades de Manobra que chamamos Bat Caçadores e 3 Quarteis Generais Logistico/Administrativos/Base/Deposito/Hospital

 :arrow: Centro:
Lisboa QG
Santarem
Coimbra
Tomar(unidade paraquedista)
 :arrow: Sul:
Vendas Novas QG
Estremoz
Beja(unidade paraquedista)
Faro



Porquê um QG no Porto e as unidades espalhadas?
Este tipo de unidade é suposto ficar cercado nas primeiras horas da invasão. Além disso se o objectivo é exactamente cortar as linhas de apoio do IN, para que é que unidades com esta importância estão longe?
A ideia não é enfrentar um invasor, mas irrita-lo, desconcerta-lo, cortar-lhe a água, o combustível, a comida, e entrar em combate directo, só em última instância.

Não fará mais sentido que o QG (que na prática é como se fosse um QG regimental, ficasse com uma das unidades de tipo Batalhão?

Miguel:
Do meu ponto de vista um dos problemas que temos actualmente, é o da super multiplicação de estruturas de comando. Não podemos ter unidades militares espalhadas por todo o país. O Exército não é a Guarda Repúblicana.

O próprio ministo, se queixou das múltiplas capelinhas nas Forças Armadas, em que cada uma quer ter o seu próprio poder de decisão, e a sua área de acção exclusiva.

Sempre que pulverizamos unidades pelo país fora, estamos a criar "tachos" e a reduzir a operacionalidade das tropas e claro, a aumentar as táis capelinhas.

Cumprimentos
Título: Um novo conceito para o Exército
Enviado por: Duarte em Setembro 25, 2005, 08:06:45 pm
Miguel,
Acho que se deve considerar um novo conceito de organização para o Exército: os tão badalados 'battle groups" ou agrupamentos tácticos serão a chave deste novo conceito. Prefiro chamalá-los Regimentos de Armas Combinadas ou regimentos inter-armas. De facto já se explorou este conceito um puco com os regimentos de guarnição com subunuidades de infantaria e artilharia. Seriam verdaderias mini-brigadas, capazes de actuar de forma independente, ou em conjunto, formando brigadas ou integrando outras GU.

Gosto de associar um conceito novo com uma designação antiga e já considerada obsoleta: regimentos :) Assim mantêm-se tradições, algumas seculares, sem prezuízo da modernização tão necessária.

A BriMecIndep. poderia ser partilhada em dois ou três destes regimentos de armas combinadas: um ou dois mecanizados, e um blindado.

O regimento de armas combinadas teria um Comando e E-M,

Companhia de
Comando (Pel. Trms, Pel. Eng., Pel. PE, Dest. GE, Dest. Def. NBQ, etc..)

2-4 companhias/esquadrões de combate/manobra (atiradores Mec. / Moto.) Caçadores (infa. ligeira), CC/ERec, páras, Comandos, etc..)

1 Bataria de Bocas de Fogo (155mm Ap, 105mm rebocada)

1 Companhia de apoio de combate (pel. AC, Pel. Mort. pesados, Pel. AA, Pel. recto.)

1  Dest. Apoio Logístico (Pel. Man., Pel. Reab. e Transpotes, Pel. Apoio Médico, Pel. Admin.)

estes meios podem ser reforçados ou reduzidos consoante as missões, etc.. sendo todas as unidades modulares e capazes de intercâmbio com outros regimentos.

pode ainda ser reforçado com Pel. de At. Mec, CC ou de Rec. etc.. doutros regimentos

Assim teríamos:

a Brigada Mecanizada "Nun'Alvares"

com 3 battle groups (regimentos de armas combinadas):

2 de infantaria mecanizada (1 CComando, 2-3 CATMec, 1 ECC), 1 BBF 155mm AAP, 1 pel. AAA AP, Dest. Apoio Servicos);  1 de cavalaria blindada (1 EComando, 2 ECC, 1 CAt. Mec, 1 ERec, 1 BBF 155mm AP, 1 pel. AA AP, etc..)

a Brigada de Reacção Rápida

com 2 battle groups de páras e um de forcas especiais

2 regimentos de caçadores paraquedistas (1 e 2)
com CCmdo, 3 CCaç. Paras, 1 Comp. AC e  1 Comp. Mort. pes.,  Pel. AA, Pel. rec, 1 CApoio AeroTerrestre, 1 Dest. Apoio Logístico


1 Regimento de Forças especiais

1 CCmdo, 2 CComandos, 2 COpEsp. (1 LRRP e uma Acção Directa)
CAp. Combate, 1 Dest. Apoio Logístico

A Brigada de Intervenção

com 2 regimentos de infantaria moto em VBR:
cada um com 1 CCmd, 3 CAtMoto, 1 CAp.Combate, 1 BBF 105mm Light Gun, 1 ERec VBR, 1 Dest. Apoio Logístico


e agora as unidades de defesa territorial:

podem atá chamar-se  de "batalhões de caçadores" ou regimentos de guarnição:

terão uma orgânica semelhantes aos outros regimentos inter-armas:


CCmdo, com os elementos de Trms. Eng.,  PE, etc..

3 CCaç. (normalmente uma a 90%, uma a 60% e uma a 30%)
estas seriam completadas por mobilização, seriam undidades de infantaria ligeira, mas bem equipada

1 CAp. combate com Pel. AC, Pel. Mort. pesados, Pel. AA, PEl. Recto.

1 Dest. Apoio Logístico

1 BBF e/ou Btr. AA

Na minha opinião haveria 9 destes regimentos; 6 no continente e 3 nos arquipélagos.

Mantém-se a centralização em grandes undidades, sem prezuízo de poderem actuar de forma mais independenete our no exterior, grande flexibilidade e acabam-se com vários quartéis periféricos e redundantes.

Os regimentos de Caçadores podem constituir-se em brigadas para actuar de forma convencional ou dispersarem-e ainda mais para acções de guerrilha.
Título: Parece que de facto a BrigInt terá um GRec
Enviado por: Duarte em Setembro 25, 2005, 09:02:12 pm
"FOGOS REAIS COM A VBL V-150

    Após um longo interregno de nove anos, o Esquadrão de Reconhecimento do REGIMENTO DE CAVALARIA N.º 6 (Núcleo Recuado) realizou no passado dia 28 de Abril, na Serra da Cabreira, uma sessão de FOGOS REAL com a peça de 90 mm das VBR V-150.

    Esta actividade visou uma dupla finalidade; materializar a intenção de se relevar a componente operacional da Unidade e demonstrar a capacidade efectiva deste sistema de armas para fazer tiro em condições de segurança.

    Não obstante persistir a necessidade de se realizar uma revisão geral dos sistemas da torre, ficou demonstrado que é possível assegurar o treino dos procedimentos da escola de guarnição e desenvolver um programa de treino operacional com estas VBR, tendo em vista o levantamento do Grupo de Auto-Metralhadoras, para a Brigada de Intervenção.

    Paralelamente ressaltou a necessidade de, em sede própria, se propor a programação de verbas destinadas a garantir padrões de operacionalidade compatíveis com a missão atribuída aos encargos operacionais do Regimento, a equipar com estas VBR e com as da família “CHAIMITE”, numa opção idêntica à adoptada para as VBL da família M113, tendo por referência o prazo previsto para a sua total substituição pelas futuras VBR 8x8."
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 25, 2005, 10:17:29 pm
Sim Duarte também tinha visto essa noticia no site do RC6

sendo assim podemos dizer que a futura Brigada Intervenção :

GRec (2 Esq) com as futuras VBR peça 105(30) RC3+RC6
1°BI/RI13 com os Pandur VBR transporte tropas
2°BI/RI14 """"""""""""""
GAC/RA4 com os 18 light gun105mm
CEng/RE3
BAA/RAA1
CTM
CCS e QG
BApSvc

Brigada Reacção Rapida:

BComandos(2 cias)
1°BPara/RI15
2°BPara/AMSJ
GALE/Tancos
CEng/EPE
BAA/RAA1
CTM
CCS e QG
BApSvc

 :idea:  estamos quase Duarte :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 25, 2005, 10:51:36 pm
Duarte Mendonça ->
Anotei as sugestões

No entanto, para já, algumas perguntas:

Qual é a função da sua Brigada Mecanizada Independente e onde a vai colocar?

Qual é a função dos Regimentos de Armas Ciombinadas, os quais, por terem várias armas têm necessáriamente que multiplicar a sua capacidade de suporte e manutenção?

Qual é a função da artilharia de 105mm rebocada, nas mesmas unidades onde está a Artilharia Auto-Propulsada, sabendo-se que, em caso de necessidade as peças de 155mm M-109A5 têm uma mobilidade que não pode ser acompanhada pela artilharia rebocada?

Do meu ponto de vista, as armas combinadas, são acima de tudo uma dor de cabeça, para quem tem que coordenar uma operação.
Para fazer saír de um quartel unidades com um numero reduzido de equipamentos diferentes já é complicado. Regimentos de armas combinadas, numa força pequena, pode chegar ao ponto de a fazer parar.

Em caso de conflito em Portugal Continental, a operacionalidade dessa força pode ser problemática, com partes da unidade combinada a seguirem por um lado e outras a seguir por outro, não por razões de carácter táctico, mas por pura necessidade decorrente da grande mistura de armas, por causa de diferentes níveis de operacionalidade, muito comuns em unidades com vários tipos de armas diferentes.

= = =

Para finalizar:
Normalmente consideramos a unidade base (pelotão), os quais constituem companhias/esquadrões, as quais constituem batalhões, os quais constituem regimentos.

As brigadas, caracterizam-se (normalmente) por serem constituidas por varias unidades dos tipos anteriores Ou seja, uma Brigada, pode ter três batalhões, duas companhias e cinco pelotões.
A forma de comando de uma brigada é que é diferente.

Creio que  sería importante pensar numa organização mais eficiente, sem pensar no que existe presentemente.

Por exemplo:
Valerá a pena ter uma Brigada Mecanizada Independente?
Se vale, qual é a sua função?
Para que serve?
Em caso de ataque directo a Portugal o que poderá fazer?

O problema com este exercicio académico, é que à medida que vão surgindo ideias, surgem cada vez mais perguntas... :)

Cumprimentos

Isto é importante, porque um regimento e um batalhão, têm complementos de oficiais sargentos e praças algo diferentes.
Nós mantemos neste país alguns regimentos, apenas para justificar o numero de oficiais e sargentos colocados nas unidades.

A ideia de ter regimentos por causa da tradição é muito poética, mas garanto-lhe que não há nada de poético por detrás da manutenção de alguns regimentos e unidades militares actuais.
São razões bem mais comezinhas...
Título:
Enviado por: Duarte em Setembro 25, 2005, 11:27:28 pm
Qual é a função da sua Brigada Mecanizada Independente e onde a vai colocar?

-A mesma que tem no presente, manter-se-á em Sta. Margarida

Qual é a função dos Regimentos de Armas Ciombinadas, os quais, por terem várias armas têm necessáriamente que multiplicar a sua capacidade de suporte e manutenção?

-Como disse, são "battle groups"- agrupamentos tácticos, capazes de actuarem sós, ou em conjunto. A logística não será nem mais, nem menos. Os meios serão or mesmos. Não estou a propor separar a BMI em duas e deslocalá-las para lugares diferentes.

Qual é a função da artilharia de 105mm rebocada, nas mesmas unidades onde está a Artilharia Auto-Propulsada, sabendo-se que, em caso de necessidade as peças de 155mm M-109A5 têm uma mobilidade que não pode ser acompanhada pela artilharia rebocada?

-Não foi isso que disse. Um regimento de armas combiandas terá uma BBF  (pode ser de 105mm rebocada- ou 155mm AP) mas a BMI continua a ter apenas artilharia AP, e a BrigInt terá apenas Art. rebocada).

Do meu ponto de vista, as armas combinadas, são acima de tudo uma dor de cabeça, para quem tem que coordenar uma operação.
Para fazer saír de um quartel unidades com um numero reduzido de equipamentos diferentes já é complicado. Regimentos de armas combinadas, numa força pequena, pode chegar ao ponto de a fazer parar.

-Discordo. Apenas estou a formalizar o que na realidade já acontece.
Assim, as unidades mantêm-se juntas, treinam juntas, aquartelam-se juntas, etc.. Acabam-se as brigadas que apenas existem no papel, pois as suas subunidades estão dispersas pelo território e raramente treinam juntas (2-3 veze ano) não desenvolvem o tão desejado espírito de corpo, nem alcançam níveis de prontidão credíveis. Eliminam-se quarteis e unidades territoriais desnecesárias.

Em caso de conflito em Portugal Continental, a operacionalidade dessa força pode ser problemática, com partes da unidade combinada a seguirem por um lado e outras a seguir por outro, não por razões de carácter táctico, mas por pura necessidade decorrente da grande mistura de armas, por causa de diferentes níveis de operacionalidade, muito comuns em unidades com vários tipos de armas diferentes.

- Julgo que nãos seria este o caso. De facto o conjunto de brigadas de que dispomos agora talvez criasse a situação de que fala. Com a excepçõa da BMI, a BAI e BLI estão muito dispersas, e esta distribuição nem faz sentido. Na realidade a minha proposta concentraria a BRR em Tancos / S. Jacinto e a BrigINT em Vila Real/Viseu/Chaves

= = =

Para finalizar:
Normalmente consideramos a unidade base (pelotão), os quais constituem companhias/esquadrões, as quais constituem batalhões, os quais constituem regimentos.

-sei perfeitamente a hierarquia de unidades militares.

As brigadas, caracterizam-se (normalmente) por serem constituidas por varias unidades dos tipos anteriores Ou seja, uma Brigada, pode ter três batalhões, duas companhias e cinco pelotões.
A forma de comando de uma brigada é que é diferente.

Creio que  sería importante pensar numa organização mais eficiente, sem pensar no que existe presentemente.

Por exemplo:
Valerá a pena ter uma Brigada Mecanizada Independente?
-SIM!

Se vale, qual é a sua função?
-a mesma que tem hoje (mas com meios modernos e actualizados)

Para que serve?
-força de manobra mecanizada/blindada-ponta de lança

Em caso de ataque directo a Portugal o que poderá fazer?
-serve de força de contra-ataque


O problema com este exercicio académico, é que à medida que vão surgindo ideias, surgem cada vez mais perguntas... :)

Cumprimentos

Isto é importante, porque um regimento e um batalhão, têm complementos de oficiais sargentos e praças algo diferentes.
Nós mantemos neste país alguns regimentos, apenas para justificar o numero de oficiais e sargentos colocados nas unidades.

-de facto os regimentos de armas combinadas serão batalhões reforçados com meios que normalmente pertencem a uma GU tipo brigada. Tal qual o BLD da Marinha é um agrupamento de forças anfíbias.

A ideia de ter regimentos por causa da tradição é muito poética, mas garanto-lhe que não há nada de poético por detrás da manutenção de alguns regimentos e unidades militares actuais.
São razões bem mais comezinhas...

-não estou a propor a manutenção de regimentos tal como estão agora.
Proponho a criação de agrupamentos tácticos, com meios de apoio logísticos próprios, apoio de fogos próprios, e chamá-los, por razões hstóricas e de tradição, de regimentos.
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 26, 2005, 02:29:38 pm
Estive a ver a O.B. do Duarte Mendonça e notei uma coisa que está de fecto em contradição com o meu conceito (cada cabeça sua sentença :)  )

A principal diferença tem a ver com o facto de eu considerar que nós não temos capacidade de impedir uma entrada em força de tropas estrangeiras no nosso território.

Independentemente da actualidade ou não actualidade da ameaça espanhola, no caso de ataque dos espanhóis, não é possível considerar a possibilidade de resistir numa primeira fase.

Portanto, os Batalhões de Caçadores, como se lhes referiu o Miguel, são unidades de primeira linha. As mais importantes no esforço de defesa.

Não se incluem no estafado conceito das "Unidades de Defesa Territorial", que já constavam nos planos de organização do exército, desde o tempo da 1ª Guerra Mundial.

Os Batalhões de Caçadores, não são unidades que possam ser complementadas por unidades de reserva ou por mobilização. Aliás com o fim do SMO, a mobilização é uma coisa cada vez mais complicada, porque há cada vez menos pessoas com formação militar.

Os Batalhões de Caçadores, não sendo Forças Especiais, seriam forças especializadas em acções rápidas, destinadas a desorganizar e enfraquecer as unidades inimigas. As suas comnpanhias coinstituintes, não servem para atacar abertamente ninguém. São unidades móveis furtivas, conectadas por radio e com um comando central, de forma a poderem actuar de forma tão coordenada quanto possível.

Os Batalhões de Caçadores são uma Teia-de-aranha que se espalha pelos montes e vales próximos das principais linhas de comunicação inimigas, cortando-as.
= = =

A função da actual BMI (de ataque) é presentemente absolutamente inutil. Mesmo que em vez de M-60A3 a BMI estivesse equipada com LEOPARD-II, o problema xseria sempre o mesmo.

Uma unidade relativamente grande, é o primeiro e principal alvo (e também o alvo mais fácil) para uma força aérea espanhola, que controlaria os céus praticamente desde o primeiro momento, mesmo que todos os 40 F-16MLU estivessem operacionais. O numero tem uma qualidade muito especial, e o número não está do nosso lado.

Além disto, quem é que a BMI atacava?

Os espanhóis poderiam organizar um ataque em mais que uma frente (até três frentes) e manter em qualquer delas superioridade táctica em termos de numero de homens e material.

As nossas unidades mecanizadas não teriam nenhuma hipótese. A única coisa que poderiam fazer, sería uma resistência simbólica, antes de serem completamente destruidas, e acima de tudo ultrapassadas.

O objectivo principal do ataque, é tomar os portos de Sines, Setubal, Lisboa, Figueira da Foz, Aveiro, Porto/Matosinhos e Viana do Castelo, além dos aeroportos de Porto, Lisboa, Faro e as bases de Beja, Tancos e Monte Real.  A BMI, vai fazer o quê? Vai ataquer o quê, quando se espera um ataque em várias frentes?

A realidade é que nós não podemos enfrentar uma invasão espanhola sem  reduzir de alguma maneira a capacidade das forças atacantes.

Não podemos contar com "Unidades Territoriais" constituidas por tropas de segunda linha e por mobilização. Aliás, provavelmente nem haveria tempo de mobilizar o que quer que fosse.

As forças chamadas territoriais, faziam sentido há 60 anos, qando a qualidade das estradas tornava o avanço complicado. Hoje com a nossa rede de auto-estradas, é possível acontecer em Lisboa o que aconteceu em Bagdad. De um momento para o outro havia tanques no centro da cidade.

É essa a realidade com que nos defrontariamos. Carros de combate espanhóis em Vila Franca ou em Amarante, ou mesmo na segunda Circular ou na VCI do Porto,  passadas 24 horas. No entanto, com unidades como os Batalhões de Caçadores, esses carros que estariam em Lisboa em 24 horas, não teriam garantido o seu abastecimento.

Além disso, o inimigo ao saber da existência destas unidades, teria que alterar a sua estratégia.
Isso, daria às nossas forças mais tempo de organização, permitindo mesmo às forças pesadas uma coordenação de esforços com as forças ligeiras.

= = =

Reconheço no entanto que é uma visão muito diferente daquela que existe neste momento.

Sabendo como as coisas se passam, acho se uma ideia destas for colocado a muito oficial das Forças Armadas, a resposta será imediatamente :"Isso não se pode fazer".
Mas não se pode fazer não porque seja impossível, mas sim porque há muita gente nas F.A. com as ideias cristalizadas, e que já não tem capacidade para ver a realidade de outra maneira. Além de que, naturalmente esta organização tem custos elevados no inicio, porque por exemplo exige novas instalações.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 26, 2005, 04:26:00 pm
Com unidades relativamente pequenas, altamente móveis, com sistemas de comando, comunicações e controlo, mísseis antiaéreos e sistemas anti-tanque de última geração, além de umas bases aéreas decentemente protegidas, garanto-vos que dificilmente alguém teria capacidade de entrar muitos quilómetros em território nacional.

Os custos? Muitíssimo baixos, se comparados com um esquema defensivo “tradicional”.

Não sou dos que pensa que é um dado adquirido que perderíamos o controlo do espaço aéreo ou que teríamos carros de combate nas principais cidades em poucos dias.

Se qualquer força “invasora” tivesse a noção de que em qualquer ponto do país (geograficamente pequeno) poderia surgir um míssil antiaéreo ou anti-tanque, duvido sequer que se animassem a avançar.

É só uma questão de estudar como algumas grandes potências foram derrotadas quando em teoria tinham tudo ou quase tudo para vencer.

Perguntem aos oficiais soviéticos o que sentiram no Afeganistão. :wink:
Título:
Enviado por: Spectral em Setembro 26, 2005, 04:45:17 pm
Citar
Do meu ponto de vista, as armas combinadas, são acima de tudo uma dor de cabeça, para quem tem que coordenar uma operação.
Para fazer saír de um quartel unidades com um numero reduzido de equipamentos diferentes já é complicado. Regimentos de armas combinadas, numa força pequena, pode chegar ao ponto de a fazer parar.



Hmmm, desde os tempos de Napoleão que uma força de combate independente moderna exige uma doutrina de emprego de armas combinadas. Se não tiver estas componentes "acessórias" a sua efectivadade reduz-se muito, e quase é apenas possível realizar missõe reduzidas de pequena escala, sempre reactivas ao inimigo.

Uma brigada é talvez o tamanho menor para uma unidade de armas combinadas moderna. Não sei se será possível ter esse feito num batalhão de infantaria

Uma brigada também não precisao de ser tão inflexível como parece. Pelo menos no exército britânico (não faço ideia como seja em Portugal), os comandos de batalhão de infantaria ou de regimento de tanques funcionam mais como "battlegroup headquarters", havendo muito "cross-attachment", isto é para missões específicas cada battegroup hq recebe ou troca pels/comps/esqs de infantaria/tanques, apoio de artilharia/AA ou engenharia.

Por outro lado não se esqueçam que a organização actual implica quê, 8 batalhões de infantaria operacionais (nas brigadas) ?? E mesmo assim com o equipamento que se conhece. Portanto a estrutura brigadas + bats caçadores é mais uma expansão do exército, e todos sabemos quais as probabilidades de isso acontecer.

Não quero com isto dizer que este esquema de forças de infantaria ligeira de bloqueio não faça sentido. Talvez algumas companhias independentes, sobre o agrupamento administrativo de um batalha comum ( Comandos ?) ?

Renunciar completamente à organização em brigada é quase como que negar ao exército a capacidade de participar num conflito em média escala. Claro que podemos especular na inexistência futura deste tipo de conflictos, mas isso já nos leva para outros caminhos.  :wink:
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 26, 2005, 06:00:18 pm
ainda bem que o papatango me percebeu :idea:
- em caso de invasão de Portugal por força superior :wink: como eu escrevo menos bém :?
enfim sou patriota é isso o principal.

Exército Ideal é:

1 Brigada Independente para participação NATO etc...
com 3 Battlegroups, forças apoio servicios, artilharia, engenharia etc..

9 Unidades territoriais , escalão batalhão

comando logistico administrativo e instrução
Título:
Enviado por: typhonman em Setembro 26, 2005, 06:19:45 pm
Eu aposto em sistemas como o SPIKE-ER/JAVELIN, misseis anti-aereos Stinger2, peças de AAA em reparos móveis dissumuladas no terreno, baterias de misseis Rapier2 em reparos moveis, espalhadas pelo país.

Forças Especiais bem equipadas, com NVGoogles,Veiculos PANDUR com armas -anticarro e anti-aereas.

Equipas anti-carro equipadas com os SPIKER/JAVELIN.

Uns RPG7 também davam jeito.
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 26, 2005, 08:55:18 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Com unidades relativamente pequenas, altamente móveis, com sistemas de comando, comunicações e controlo, mísseis antiaéreos e sistemas anti-tanque de última geração, além de umas bases aéreas decentemente protegidas, garanto-vos que dificilmente alguém teria capacidade de entrar muitos quilómetros em território nacional.

Os custos? Muitíssimo baixos, se comparados com um esquema defensivo “tradicional”.

Não sou dos que pensa que é um dado adquirido que perderíamos o controlo do espaço aéreo ou que teríamos carros de combate nas principais cidades em poucos dias.

Se qualquer força “invasora” tivesse a noção de que em qualquer ponto do país (geograficamente pequeno) poderia surgir um míssil antiaéreo ou anti-tanque, duvido sequer que se animassem a avançar.

É só uma questão de estudar como algumas grandes potências foram derrotadas quando em teoria tinham tudo ou quase tudo para vencer.

Perguntem aos oficiais soviéticos o que sentiram no Afeganistão. :idea:  
-Vehiculos 4X4 para transportar até zona , depois MARCHAS,EMBOSCADAS,CAMUFLAGEM

por exemplo:

no mapa de PT vemos uma força vir de Norte para Porto , ora bem
uma companhia mete-se em emboscada a espera do IN , na zona de Viana, os Morteiros batem o terreno a partir das montanhas , as Roquettes anticarro fazem danos , depois de algum tempo a unidade desaparece para a serra do Géres e volta a aparecer....notro lugar...

Não foi apenas o Afganistão
 :arrow: Vietname
 :arrow: Ultramar Portugués
etc....

Agora eu não digo que devemos transformar todo o Exército numa força de guerrilheiros , mas devemos equilibrar as forças numa componente mixta, como atras referi.

Hoje sem Duvida Portugal não receia nenhum problema com seus vizinhos, mas dentro de 20 anos???
A Arte do Militar e evitar e preparar a proxima guerra.

Papatango temos muitos Coroneis e Generais, durante a guerra fria e preciso ter quadros para a mobilização....
Agora com o fim do SMO e naturalmente dos reservistas , deve-se explicar se faz falta tanto Quadro????
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 26, 2005, 09:00:11 pm
Primeiramente, como já disse antes, eu não falei das outras unidades, e até agora apenas me referi a este tipo de unidade de que temos vindo a tratar e que foi baptizado de "Batalhão de Caçadores".

Eu não disse que não deve haver unidades pesadas, artilharia, carros de combate etc.

Para mim, a Função Primeira de uma força armada, é a defesa do território nacional. O território nacional, não deve ser defendido, conforme o espirito mais ou menos guerreiro dos nossos vizinhos ou potênciais inimigos.

A defesa do território é a incumbência natural e necessáriamente principal de um exército. Logo, quando se "pensa" esse exército deve-se ter em atenção o objectivo principal.

Partindo eu do principio de que dificilmente teremos capacidade de ataque em várias frentes, com o objectivo de impedir a progressão do inimigo (IN), e sabendo-se que Portugal é um país pequeno, que não pode dar-se ao luxo de deixar o IN avançar, sob pena de todo o território estar tomado e consolidado, sobra a possibilidade de, após o avanço inicial, garantir a subsistência de unidades suficientemente fortes, para conseguir desarticular os avanços do IN, provocar-lhe o máximo de problemas, e permitir às unidades mais pesadas e aos comandos das F.A. decidir onde e como agir de forma mais eficiente.

Os batalhões e as suas companhias, são as unidades nucleares que potenciam essa capacidade de defesa, mas não há nenhuma razão para essas unidades fazerem parte de uma brigada.

No entanto, neste momento, tenho pensado apenas como deveriam ser essas unidades do tipo Batalhão.

Até ao momento tenho apenas um pequeno esboço de uma Companhia de Caçadores e que está neste link:
Companhia de Caçadores Anti-Tanque (http://http)

Noto também, que estas companhias não são "TROPAS ESPECIAIS"
No meu conceito de Defesa Activa, as nossas tropas especiais, em caso de invasão, devem penetrar em pequenos grupos em território inimigo, e tentar destruir todas as pontes, viadutos e estradas que for possível, no sentido de cortar abastecimentos.

Mais uma vez recordo, que estas companhias, teriam um efectivo que lhes permite com algum pessoal de apoio, a colocação em operações de paz.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 26, 2005, 09:19:46 pm
PT

1° comandante de uma companhia é um Capitão, e depois deve sempre haver um Tenente chefe de pelotão, caso capitão morre e o Tenente chefe da Cia :arrow:  2 Humvee TOW/SPIKE  secção anticarro
 :arrow:  2 Humvee LAG40 secção comando e apoio fogo

 :wink:

 o pelotão deve ser a unidade minima isolada
Título:
Enviado por: Spectral em Setembro 26, 2005, 09:30:57 pm
Citar
Primeiramente, como já disse antes, eu não falei das outras unidades, e até agora apenas me referi a este tipo de unidade de que temos vindo a tratar e que foi baptizado de "Batalhão de Caçadores".

Eu não disse que não deve haver unidades pesadas, artilharia, carros de combate etc.


O problema é que um esquema como o Miguel propôs implica um aumento em pelo menos 1/3 no nº de batalhões de infantaria operacionais. Não me parece que isso seja realista neste momento...


Citar
Partindo eu do principio de que dificilmente teremos capacidade de ataque em várias frentes, com o objectivo de impedir a progressão do inimigo (IN), e sabendo-se que Portugal é um país pequeno, que não pode dar-se ao luxo de deixar o IN avançar, sob pena de todo o território estar tomado e consolidado, sobra a possibilidade de, após o avanço inicial, garantir a subsistência de unidades suficientemente fortes, para conseguir desarticular os avanços do IN, provocar-lhe o máximo de problemas, e permitir às unidades mais pesadas e aos comandos das F.A. decidir onde e como agir de forma mais eficiente.

Os batalhões e as suas companhias, são as unidades nucleares que potenciam essa capacidade de defesa, mas não há nenhuma razão para essas unidades fazerem parte de uma brigada.

Concordo com tudo, apenas acho que nem sequer faz muito sentido agrupar este tipo de unidades em batalhões, pelo seu tipo de missões/ organização companhias independentes parece-me mais adequado.

A organização da Companhia não me parece má, mas num ambiente de previsível superioridade aérea do IN lançadores de mísseis AA são imprescindíveis ( 1 por pelotão ?). Talvez também uma secção de morteiros ?

É uma organização sem muita infantaria, mas parece-me adequada à sua missão de alta mobilidade e de atrasar as forças IN.


Citar
Noto também, que estas companhias não são "TROPAS ESPECIAIS"
No meu conceito de Defesa Activa, as nossas tropas especiais, em caso de invasão, devem penetrar em pequenos grupos em território inimigo, e tentar destruir todas as pontes, viadutos e estradas que for possível, no sentido de cortar abastecimentos.

Bem, no caso de uma invasão estas unidades têm de ser das primeiras a reagir, pois são essenciais para ganhar tempo para mobilização e colocação no terreno das forças mais convencionais. Portanto convém que tenham uma prontidão relativamente elevada. Caçadores a cavalo ?  :wink: ( embora ache que nunca tivemos unidades de cavalaria com este nome, nem de hussardos ).

Citar
Mais uma vez recordo, que estas companhias, teriam um efectivo que lhes permite com algum pessoal de apoio, a colocação em operações de paz.


Com um tipo de veículos mais resistente ( já agora, estamos a falar aqui da versão normal ou blindada do HUMVEE? eu diria normal) está uma organização boa para patrulhas nas estradas do Iraque - talvez trocando alguns Spikes por mais metrelhadoras.
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 26, 2005, 09:31:25 pm
Miguel, Eu acredito que o tipo de oficial que comanda uma companhia, depende do tipo de companhia.
Outra das companhias-tipo destas unidades é a companhia equipada com o sistema AVENGER (ou outro) essa companhia exige uma composição diferente e nesse caso já terá provavelmente um Capitão no comando. Além disso, um Tenente ganha menos que um Capitão. :)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 26, 2005, 09:56:31 pm
Spectral ->
No meu caso,  meu objectivo, é pensar uma organização do exército, como eventualmente ela poderia existir. Não estou necessariamente a pensar em "remendos" na actual estrutura.

Eu considero que não deve haver unidades sem capacidade operacional, para lá daquelas que não são operacionais por inerência das suas funções. Mesmo assim, seguindo a velha máxima de Patton, quando se torna necessário até o padeiro tem que se agarrar à G3 (ou a outra arma qualquer    :) )

Os Batalhões de Caçadores, são apenas uma forma de organizar numa determinada estrutura um numero de companhias operacionais, mas que não são "tropas especiais".

Aliás, no meu mapa, tenho quatro destes batalhões em Santa Margarida, junto com as unidades pesadas.
Para já apenas estou a pensar no tipo de armamentos que estas unidades de base deverão ter.

Surgem perguntas como:
Devem estas unidades ser equipadas com carros PANDUR-2, para os militares que vão estar adstritos ao comando de batalhão?

Qual deverá ser a proporção de unidades anti-aéreas (que não são primordiais, são apenas um apoio em caso de necessidade).
Em principio pensei que dois destes batalhões deveriam estar a sul do Tejo, o que, pelas caracteristicas no terreno, os obrigam a estar melhor preparados para se defenderem de ataques aéreos.

Por outro lado, será vantajoso ter estas unidades no Alentejo?
O Norte e especialmente o Centro, permitem mais facilmente dissimular tropas, no sul isso fica muito dificil.

Há uma quantidade de questões a analisar, pensando sempre qual é a mais barata e que ao mesmo tempo pode ser mais letal, para o objectivo em vista, que é, a desarticulação da retaguarda do IN.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 26, 2005, 10:19:22 pm
Papatango

eu acabava com a actual BMI como esta

a BMI deve ser a unidade dos PandursII:

1 GCC com 36 VBRpeça de 105
2 BImoto com VBR VTT etc...
1 GAC 18 light gun

depois metemos 3 Batalhoes Caçadores a Norte , 3 no Sul ( em zonas urbanas é possivél resistir assim como na zona de Faro,Estremoz,Evora)

Guarda 3 Batalhões para-comandos para intervenção rapida
com os Hélis e

spectral :wink:
BAI 3 BIParas
BLI 2 BInf
BMI 2 BImecs+GCC
BCodos = 10 Batalhões + 3 Grupos artilharia

meu modelo 12 Unidades combate + 1 Grupo artilharia da BMotorizada Independente com todos os Pandur


 :arrow: sucata e alvos nos campos de tiro


portanto ordem de batalha:
3 Batalhões no Norte(Caçadores)
3 Batalhões no Sul(Caçadores)
3 Batalhões na Brigada Mixta Independente(agora motorizada)
3 Batalhões na Brigada Reacção Rapida
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 26, 2005, 10:22:23 pm
= ERRATA  =

Onde se lê:
Os batalhões e as suas companhias, são as unidades nucleares que potenciam essa capacidade de defesa, mas não há nenhuma razão para essas unidades fazerem parte de uma brigada.

Deve ler-se:
Os batalhões e as suas companhias, são as unidades nucleares que potenciam essa capacidade de defesa, mas não há nenhuma razão para essas unidades NÃO fazerem parte de uma brigada.

Sorry
 :(

Isto pode ter gerado alguma confusão. Eu não considero impossível ou inviavel a inclusão destas unidades numa estrutura do tipo Brigada, conforme as necessidades do momento.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 26, 2005, 10:25:28 pm
Citação de: "Miguel"
Papatango


portanto ordem de batalha:
3 Batalhões no Norte(Caçadores) Brigada Ligeira/RMN
3 Batalhões no Sul(Caçadores) Brigada Ligeira/RMS
3 Batalhões na Brigada Mixta Independente(agora motorizada)
3 Batalhões na Brigada Reacção Rapida


que acham deste modelo???

considerando que a BMI e BRR ficam a parte com outra organizaçao

precisamos de pelo menos 2 companhias por batalhão
Tipo Papatango :wink:
total=12 companhias caçadores
6 HumveeTOW/Spike/Milan por companhia TOTAL=72

portanto :
72 Humvees/Tows
72 Humvees/LAG40
72 Humvees/12.7mm
6 Morteiros de 81 por Batalhão= 36 Morteiros

depois e preciso por cada BLI
1 Bateria AA com 12 Avenger = 24 Sistemas
1 Companhia Engenharia
1 Companhia Transmisoes
1 CCS
1 Unidade Logistica
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 26, 2005, 11:28:46 pm
Eu não sou a favor de deixar de utilizar tanques. O problema é:

Qual a utilização operacional que se deve dar às unidades pesadas?
Qual a sua função perante uma invasão?
Como se dispões os carros de combate?
Qual a função da artilharia?

Só depois de sabermos qual a função dos meios pesados podemos determinar o que fazer com a BMI

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 26, 2005, 11:57:30 pm
Ó Miguel, desculpe lá a minha "azelhice", :cry:  mas estou com dúvidas se recebeu a minha mensagem ou não. De qualquer forma deixo aqui a minha opinião...

Em relação à sua proposta tem aspectos positivos e negativos.

O positivo será atingir um elevado grau de operacionalidade do Exército no seu todo, uma vez que se elimina a estrutura de regimentos, que aliás já está totalmente caduca. Aliás essa "multiplicação" de unidades de infantaria ligeira que propõe (indepentemente de lhes chamar "caçadores", "para-comandos", "anti-carro", etc.) é aquela que de um ponto de vista muito prático mais se adqua as nossas necessidades, tanto na perspectiva da defesa territorial, como no fornecimentos de unidades de escalão batalhão para missões internacionais.

Por outro lado, os aspectos negativos seriam: uma concepção demasiado "ligeira" do exército, não me parece que muitas chefias com uma formação NATO, baseada em unidades pesadas blindadas/mecanizadas, herdada da "Guerra Fria", aceitasse o "desprestígio" de Portugal não ter essas unidades pesadas, apesar de como já ter referido o modelo de unidades ligeiras é aquele que do ponto de vista económico e militar mais se adequa a Portugal. Em resumo, o Miguel apresenta um exército mais semelhante aos dos países neutrais europeus (Finlândia, Suíça, Áustria, etc.) do que própriamente ao modelo "tradicional" da NATO.

Outro problema é, e esse parece que é de mais dificil resolução, a impossibilidade real de converter/transformar/criar esse elevado número de unidades de infantaria. Esse problema relaciona-se com a questão do recrutamento, passo a explicar:
a) Grosso modo e caindo um pouco em esteriotipos, apenas há dois tipos de voluntários nas Forças Armadas Portuguesas: os "maluquinhos" das armas, que querem ir para os Fuzileiros, Paraquedistas, Comandos, Operações Especiais; e os que querem aprender uma profissão e vão para a Força Aérea, a Marinha e dentro do Exército vão para as áreas técnicas: a Engenharia, as Transmissões e o Serviço de Material.
b) 60% da população portuguesa, nomeadamente a mais jovem, reside na faixa litoral entre Setúbal e Braga. Quantos destes jovens é que querem ir viver para um quartel em Vila Real, Viseu, Beja, etc., só se instalarem cinemas, discotecas, centros comerciais dentro dos quarteis de "província".  Actualmente não sei, mas durante a década de 90, os voluntários da BMI recebiam um subsídio de "compensão" por irem viver para Santa Margarida.

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Spectral em Setembro 27, 2005, 12:23:04 am
Citar
No meu caso, meu objectivo, é pensar uma organização do exército, como eventualmente ela poderia existir. Não estou necessariamente a pensar em "remendos" na actual estrutura.

Sinceramente não acho a actual estrutura em brigadas muito má, ou até extremamente desajustada das necessidades. O problema reside como sempre na eterna falta de verbas /má gestão das mesmas /desorganização ( como a já referida estrutura dos regimentos).

Citar
Devem estas unidades ser equipadas com carros PANDUR-2, para os militares que vão estar adstritos ao comando de batalhão?

Não, senão o elemento de comando será mais facilmente identificado como alvo prioritário. Aliás a mesma lógica desaconselha a utilização da MP5 ou semelhantes por parte do comando/paramédicos.


Citar
spectral  12 unidades escalão batalhão e aquilo que temos agora  
BAI 3 BIParas
BLI 2 BInf
BMI 2 BImecs+GCC
BCodos = 10 Batalhões + 3 Grupos artilharia

Mas então, vamos também acabar com o GCC ou lá como se chama, e com toda a artilharia (para 18 light gun  mais vale só ter morteiros de 120mm...) ? Mais vale então acabar também jipes e camiões e vai tudo a pé. Assim teríamos realmente uma força de guerrilha  :wink:


Citar
depois e preciso por cada BLI
1 Bateria AA com 12 Avenger = 24 Systemas
1 Companhia Engenharia
1 Companhia Transmisoes
1 CCS
1 Unidade Logistica

Mas afinal vai haver brigadas ? :wink: Onde é que está a artilharia ? E acho que não vale a pena preocuparmo-nos muito com o Avenger,  o que este traz de novo em relação ao lançador simples de Stinger não é muito, e com o dinheiro gasto deve dar para comprar muitos mais lançadores/mísseis.

Já agora, se vamos criar esta estrutura então só faz sentido se partirmos desde já para mísseis novos AT.


Citar
Em resumo, o Miguel apresenta um exército mais semelhante aos dos países neutrais europeus (Finlândia, Suíça, Áustria, etc.) do que própriamente ao modelo "tradicional" da NATO.


Concordo com tudo o que diz, mas acho que aqui está um pouco equivocado. Todos estes exércitos operam formações mecanizadas de grande qualidade, com várias versões do Leopard 2, e veículos com o Ulan/Pizarro ou o CV90. Aliás, todos eles,( menos a Suíça), adquiriram muito material mecanizado "surplus" NATO nos anos 90 a preço da chuva, como nós devíamos ter feito. A Suécia até comprou uma frota enorme de BMPs à Alemanha para mecanizar praticamente toda a sua infantaria.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 27, 2005, 12:39:53 am
Caro Spectral

Eu não tinha afirmado, de uma forma taxativa, que os exércitos dos países neutrais europeus não tinham unidades pesadas. A relação entre número de unidades pesadas e ligeiras é que pende para o lado das ligeiras, nomeadamente na perspectiva da mobilização e quando se acrescentam as unidades de Guarda Territorial/Home Guard/Jagers, etc.

Por outro lado, o caso da Suíça é sintomático, quando foi eliminada praticamente toda a artilharia de campanha (tendo também sido eliminada toda a artilharia de fortaleza/guarnição), restando apenas os obuses autopropulsionados 155 mm M-109 e, claro, os morteiros.

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Duarte em Setembro 27, 2005, 02:32:46 am
Bem, se querem eliminar todas as unidades pesadas, especialmente aquelas com materiais ultrapassados, e de utilidade táctica duvidosa, assim seja. :twisted:

Eliminam-se as unidades de apoio do ICE existentes ou a completar for mobilização (BEng, BApSvcs, GRec, etc..) Tudo isto fica concentrado nas brigadas.

Isto dá um total de 9 BI/GCav e 3 GAC, 3 BAPSvcs, 3 CEng, 3 CTms, 3 BtrAA, 3 QG brigada; a maior unidade e mais flexível será a BRR. a BrigINT será completamente motorizada com os VBR e será a força média. Terá um quantidade de misseis AC muito superior ao normal (24 por BI e 24 no GRec), montados em VBR para colmatar a falta de meios blindados pesados, e grandes quantidades de meios portáteis AC (Panzerfaust, Carl Gustav) por cada BI.

Haveria mais 3 BCaçadores nos Arquipélagos (2 Acores, 1 Madeira)

e apenas 3 BCaçadores permanentes no continente (2 Norte e Centro, um na região Sul). Poderia haver mais um BInfa. misto  formado pela EPI (1 CAt c/ um Pel At.. Mec com VCI e 2 Pel. At. moto com VBR) e 1 Caçadores e 1 CApComb (-) e CCS, um ERec formado pela EPC, uma BBF formada pela EPA, etc.. serviriam para apoiar os BCaç.

Outros 6 BCaçadores e 15 companhias independentes seriam de reserva e seriam completados com quadros, instrutores dos CI e EP, instruendos e reservistas.

6 BCaçadores- Estas unidades seriam unidades formadas com pessoal existente no activo, mas normalmente em tarefas administrativas, instrução, Academias, CI, EP, etc.. Seriam uma reserva imediata, podendo ser activada em pouco tempo- deveriam ser testadas regularmente. Estas unidades seriam as forcas principais duma resistência activa e poderiam reforçar as GU ou actuar de forma independente. Poderiam ser activadas em 12 horas.
cada um destes BCaç. teria um núcleo permanente formado pela CCS (reduzida), 1 CCaç. (-1 pel) 1 CApCombate (completa). 2 CCaç., 1 Pel. Caç. e 40% da CCS seriam a tal reserva imediata. Este pessoal, que no seu dia-a-dia servem de instrutores, condutores, mecânicos, secretariado, cozinheiros, canalizadores, electricistas, pintores, os tais padeiros :) Esta CApComb teria um pel. AC com 6 lançadores de miss. AC, pel. Mort. c. 6 mort. 81mm, Pel. Rec. com 9 viat. 4x4 c/ met. 12,7mm e LG e 1 Pel AA c/ 6 lançadores de miss AA.

Os quadros destes BCaç. de reserva seriam: Cmd e CCS 65, CCacç.(-1 pel.) - 64, CApComb (completa)- 90 (6 no Cmd, 21 no pel. AC, 21 no Pel. AA, 19 no Pel. rec., 23 no Pel. Mort.). 219 elementos no activo- x 6 = 1314. Seriam necessários 250 elementos para completar o BCaç. para um total de 469 por batalhão = ou seja mais 1500 elementos já no activo, com instruçnao básica e de especialidade, e dois períodos de treino por ano com a sua unidade de caçadores. Acho que 3 destes BCaç. seriam formados na região de Lisboa, 1 no norte, um na região de Sta. Margarida, um em Coimbra.

15 CCaç. Indpentes (12 no continente, 3 nas ilhas): Estas unidades seriam muito ligeiras em termos de armamento e viaturas e teriam equipamento um pouco mais antigo (Galil, G3, HK-21, LAW, RPG-7 (sim!), os Milan e TOW, LGs, morteiros e morteiretes 60mm, etc..  (cada CCI teria 6 TOW ou Milan, 9 mort. 60mm, 9 morteiretes de 60mm, 18 HK-21, 18 LAW, 9 Carl Gustav, 18 RPG-7, 2-3 Stingers, 18 LGs, etc..- tudo material simples de manter, leve para carregar e simples de operar.
Estas unidades seriam unidades formadas com pessoal na reserva (pessoal que passou a disponibilidade nos últimos 2 anos. É de notar que seriam necessários apenas 1440 homens para equipar estas 15 CCIndptes. Cada CCI teria um núcleo permanente.
 Seriam uma reserva geral, podendo ser activada em pouco tempo- deveriam ser testadas regularmente. Estas unidades seriam a tal teia e actuariam como guerrilha. Poderiam ser activadas em 24-48 horas.

E esta, hein?  :lol:
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 27, 2005, 11:53:15 am
Citação de: "papatango"
Eu não sou a favor de deixar de utilizar tanques. O problema é:

Qual a utilização operacional que se deve dar às unidades pesadas?
Qual a sua função perante uma invasão?
Como se dispões os carros de combate?
Qual a função da artilharia?

Só depois de sabermos qual a função dos meios pesados podemos determinar o que fazer com a BMI

Cumprimentos


a BMI poderia era ter
1 Agrupamento Mecanizado com 1 ECC(18 LeopardsII) e 2 Cias Atiradores com AIFV ou outro VCI
2 Agupamentos Motorizados com 1 ERec(15 VBRpeça105) e 2 Cias Atiradores com VBR/VTT cada agrupamento, portanto um total de 120 VBR chega!


o meu conceito e ter efectivamente, Pereira Marques  :wink:
Título:
Enviado por: Duarte em Setembro 27, 2005, 12:15:19 pm
Citação de: "Miguel"
o meu conceito e ter efectivamente, Pereira Marques  :wink:


Pontos bastante válidos... mas são países com SMO... Um país pequeno e neutro dificilmente pode dispensar com o SMO. Portugal fê-lo mais por razões politico-partidárias, do que razões militares.
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 27, 2005, 12:48:34 pm
Citação de: "Miguel"
A Suiça nunca foi invadida nos ultimos seculos
A Finlandia derrotou o Gigante Russo em 1940
A Suécia ficou também issenta em 39/45

Err...
A Suiça nunca foi invadida, porque se declarou neutral em trodos os conflitos e não foi invadida pela Alemanha de Hitler, por causa da sua capacidade defensiva nas montanhas.
A Suécia era uma fonte de minerios para a Alemanha.
A Finlandia, de facto debateu-se com a URSS, mas não podemos esquecer: Debateu-se bravamente, mas perdeu (não ganhou).

Até agora as opiniões têm sido muito interessantes.

Começa a ser complicado fazer uma sumula.

= = = =

Spectral -> Foi um cabo socorrista, que um dia me disse que não fazia sentido os socorristas terem espingardas, porque se tornava complicada a sua actuação no campo de batalha, com uma arma maior. O transporte e evacuação de feridos torna-se mais complicado, e disseram-me para experimentar carregar uma maca, com uma G3 às costas, para entender a questão.

A idea de os comandantes de pelotão e de companhia utilizarem uma arma ligeira, tem a ver com o facto de eu achar que estes militares devem ter mobilidade entre os vários pelotões (comandante de companhia) e entre as varias secções e esquadras (comandante de pelotão)

= = = =
Quanto às armas pesadas, como disse, eu não acho que devamos acabar ocm elas. O que pergunto é:

Qual a função dos carros de combate (vulgo  tanques).
Qual é a função da artilharia, nomeadamente a auto-propulsada?

É que no meu conceito defensivo, não há nem pode haver combates directos entre grandes unidades blindadas. Logo, os nossos tanques são acima de tudo apoios às tropas que tentam destruir os tanques e infantaria inimiga.

Mas que não haja dúvida:
É impossível rechaçar ataques apoiados por tanques, sem utilizar tanques (mesmo que com apoio de outras armas)

Por outro lado, se devemos ter uma unidade pesada, exclusivamente  para participar em acções internacionais, então o que faz sentido é colocar a unidade pesada por exemplo em Sines, onde poderá ser embarcada com toda a facilidade e enviada para onde for precisa (confesso que não gosto desta ideia).

= = = =

Há uma ideia interessante do DuarteMendonça, que é a das tropas de reserva. Não tinha pensado nessa hipótese.
Durante dois anos, pagar um subsidio mensal (igual ao salário mínimo),  de disponibilidade a um numero de militares, que permitisse reconstituir varias companhias de reserva, que teriam capacidade para complicar a vida a potênciais invasores.

Isto pode reduzir de 9 para 6 os batalhões de caçadores, dando-lhes funções mais especializadas. Ao mesmo tempo reduz os custos e mantém alguma capacidade, pois estes militares na reserva teriam que continuar a ter treino pelo menos de um fim de semana a cada três meses, mantendo assim contacto com as armas e mantendo uma operacionalidade mínima.

Isto custaria uns € 7.000.000 por ano em subsidios, mais uns € 1.000.000 para a manutenção de armas e de algumas viaturas dedicadas. Além disso é um complemento adicional, às ajudas à integração que se dão ao militares.


Cumprimentos:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 27, 2005, 01:12:51 pm
Caro PapaTango

Num país em que grande parte dos bombeiros são voluntários, acha que há condições "políticas" para se andar a pagar dinheiro a indivíduos que nem sequer seriam soldados a tempo inteiro?... :)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 27, 2005, 02:22:12 pm
Se vamor por aí, estamos num país, onde até um presidente de camara municipal, desculpou a sua incompetência com os submarinos da marinha.

A verdade, é que não teremos militares nas Forças Armadas, nomeadamente praças, se eles não tiverem condições aceitáveis. E não podemos pedir às pessoas que vão durante oito anos para a tropa, sem depois lhes prestar auxilio na reintegração.

Há que haver incentivos, e os incentivos devem ser dados abertamente. Na prática, não havendo incentivos daqueles que se vêm, acabamos por dar incentivos encapotados.

Eu, so a favor de pagar a quem trabalha. Se trabalhar bem e se trabalhar mais e se se estiver na disposição que trabalhar mais que outros, então deve-se ganhar mais.

A medida de pagar a unidades de terceiro escalão mobilizáveis, é alias uma forma de reduziir os custos.

É preferível gastar € 8 milhões com unidades deste tipo, garantindo um contacto minimo trimestral com as armas (estou a pensar especialmente em tiro com as várias armas - simulado e real mas não só).

Estas unidades, quando no quadro, em situação de prontidão, custariam por ano, só em salários, aproximadamente  € 34.000.000, mais os custos correntes de uma unidade operacional, que elevariam o valor para algo próximo dos € 50.000.000.

Estamos a falar de unidades que em caso de necessidade teriam algum valor militar, como força disseminada, que nos custa € 8 milhões, contra um custo de € 50 milhões.

Eu acho que toda a gente, da extrema direita à extrema esquerda entende o que é poupança de dinheiro.

Na Suiça, parte dos militares ainda leva a arma para casa. Eu nem sequer considerei essa possibilidade. Mas acho que é um complemento interessante. O ex-militar recebe subsidio de desemprego de qualquer maneira. Quando se emprega, deixa de receber subsidio de desemprego, mas continuará sempre a receber o subsidio de "mobilização" durante o periodo em que durar o estado de  "mobilizável em 24 horas".

Não creio que seja assim tão dificil de aceitar.
Eu sou contra os subsidios e as subvenções encapotadas aos militares. Pessoalmente sou a favor de pagar directamente.

Por exemplo, um militar quando está de serviço, não deve ter a vantagem da contagem de tempo para a reforma. O que deve, é ser pago pelo serviço, como se fossem horas extraordinarias.
Deve ser pago, deve ser bem pago, mas se quiser um sistema de saúde especial, deve optar por seguros de saude privados.

Para os funcionários do Estado, as condições devem ser iguais. As diferenciações devem ser feitas por meio do pagamento de salários diferenciados.

Logo (deste ponto de vista), faz sentido a ideia apontada pelo DuarteMendonça

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 27, 2005, 02:27:50 pm
Atenção, eu não estou contra a sua ideia, antes pelo contrário...Agora, falando concretamente, parece-me que não teria "pernas para andar", pelos motivos supracitados...

Como diz o outro, "O óptimo é inimigo do bom"...

(Tomará que eu esteja muito enganado :oops: )

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 27, 2005, 08:31:28 pm
A realidade e que existem muitos Regimentos, e poucas unidades operacionais, isso hoje não pode ser viável nem economicamente, nem do ponto de vista operacional.
A titulo de exemplo:

-9 Regimentos Infantaria(EPI e um Regimento idem para as outras unidades)
-4 Regimentos Cavalaria
-3 Regimentos Artilharia
-3 Regimentos Engenharia
-3 Regimentos Guarnição
-2 Regimentos Transmissões
-1 Regimento LanceirosPM
-1 Regimento CIOE
-1 Regimento AAA
-4 Regimentos Logisticos(EPAM,EPST,EPSM,EPSS)
-1 Regimento GALE( e comandado por um Coronel sem Hélis)
- ETAT,CIMSM,ESE,EMEM etc.. etc....

chegamos a um TOTAL de mais de 30 Unidades Regimentais!!!!!!!

quantos Batalhões Operacionais ???? :wink:

que grande Exército :lol:  :lol:

Sera o Exército um distribudor de "Tachos"??
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 02, 2005, 08:25:12 pm
Nova Organização Exército:

COFT: serra do pilar exRA5

Brigada Reacção Rapida: 3000 efectivos
GALE Tancos
1°BIPara RI15
2°BIPara AMSJ
BComandos RI1
BApSvs TancosETAT
CEng/EPE Tancos
CTM
BAA/RAAA1
CCS

Brigada Intervenção:
GCav com 33 VBR105mm a constituir no RC3
1°BI RI13
2°BI RI14
GAC RA4
BApSvs
CEng/RE3
CTM/EPTM
BAA/RAAA1
CCS/Coimbra

Brigada Mecanizada Independente: actual ORBAT

CIOE /Lamego

portanto:
e desactivado o RA5 e futuramente outro RCavalaria
as Regiões Militares Norte e Sul e GML são desactivadas no fim do ano


o Comando Instrução vai para Elvas
o COFT para o Porto/serra do pilar
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 02, 2005, 09:51:59 pm
Já não foi decidido que o COFT ia para o Monsanto, para o actual COFA, onde será o futuro Comando Operacional (Conjunto) das Forças Armadas? :?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Artífice em Outubro 26, 2005, 12:16:36 am
Citação de: "Miguel"
A realidade e que existem muitos Regimentos, e poucas unidades operacionais, isso hoje não pode ser viável nem economicamente, nem do ponto de vista operacional.
A titulo de exemplo:

-9 Regimentos Infantaria(EPI e um Regimento idem para as outras unidades)
-4 Regimentos Cavalaria
-3 Regimentos Artilharia
-3 Regimentos Engenharia
-3 Regimentos Guarnição
-2 Regimentos Transmissões
-1 Regimento LanceirosPM
-1 Regimento CIOE
-1 Regimento AAA
-4 Regimentos Logisticos(EPAM,EPST,EPSM,EPSS)
-1 Regimento GALE( e comandado por um Coronel sem Hélis)
- ETAT,CIMSM,ESE,EMEM etc.. etc....




- Um pequeno reparo, GALE = GRUPO = BATALHÃO, Não é portanto um Regimento.
- EP... = Escola Prática, portanto tb não são Regimentos, o encargo principalé a instrução embora algumas tenham tb encargo Operacional.
No entanto, a maioria dos Regimentos do nosso Exército (senão todos) possuem, Encargos Operacionais, ou seja, normalmente, uma sub-unidade do tipo Grupo ou Batalhão que se integra com outras sub-unidades de outros Regimentos para actuação conjunta. E que usualmente (dependendo do orçamento...) realizam vários exercícios ao longo do ano, individuais ou conjuntos.

Para além disso, há Regimentos que, para além do encargo operacional, têm também encargos de instrução.

 Portugal é, (à semelhança do q acontece com os Ingleses) dos poucos países da NATO que possui unidades operacionais do tipo Regimento. Esta éra também uma tipologia aplicada nos Exércitos da antiga USSR.

Conclusão Regimentos = Operacionalidade (nesta tipologia).


Saudações aos Patriotas !
Título:
Enviado por: Artífice em Outubro 26, 2005, 06:27:23 pm
Citação de: "papatango"
Estou a falar daqueles que há semanas avisaram os portugueses de que "Nós é que temos as armas".





- É engraçado, pois a versão que eu ouvi foi diferente... nesta versão era o ministro da defesa que dizia aos militares, - " Vocês é que têm as armas, vocês é que sabem... ... ... ... ... ... ... ... ..."

Em qualquer dos casos a "tropa" é constituída por cidadãos Portugueses (pelo menos por enquanto), portanto o que se passa lá dentro é reflexo da sociedade EM GERAL e dos conceitos de cidadania aplicados todos os dias por toda a gente.

-Mesmo assim, em caso de dúvida àcerca da competência dos nossos militares, favor consultar os relatorios de TODAS as missões onde participaram militares Portugueses e constatar quantas missões NÃO foram distinguidas pelos Comandantes Operacionais estrangeiros.

- Obviamente que é quase impossível consultar seja o que for ácerca disso
pois, os Media Nacionais dão aos militares Portugueses, sensivelmente o mesmo destaque que dão à apanha da alfarroba no algarve...

Até em relação à GNR isso se verifica, recordam-se quando eles foram para o Iraque com todo o material novo comprado à pressa?... Mas em relação ao Exército, quando foi pela 1ªvez para a Bosnia, onde nem sequer tendas insuflaveis tinham, muito menos com aquecimento e em pleno inverno ??? Ouviram alguém falar disso???
Título:
Enviado por: NVF em Outubro 26, 2005, 11:42:24 pm
Citação de: "Artífice"

- Obviamente que é quase impossível consultar seja o que for ácerca disso
pois, os Media Nacionais dão aos militares Portugueses, sensivelmente o mesmo destaque que dão à apanha da alfarroba no algarve...

Até em relação à GNR isso se verifica, recordam-se quando eles foram para o Iraque com todo o material novo comprado à pressa?... Mas em relação ao Exército, quando foi pela 1ªvez para a Bosnia, onde nem sequer tendas insuflaveis tinham, muito menos com aquecimento e em pleno inverno ??? Ouviram alguém falar disso???


A origem da falta de notoriedade das nossas FA perante o publico comeca na propria instituicao militar. Nao vale a pena por o onus nos midia, basta consultar os sites das nossa FA (e servicos de seguranca) e compara-los com os de outros paises para verificar a escassez de informacao disponivel. As nossas FA tem a visibilidade que querem ter e, cosequentemente, nao se podem queixar.
Título:
Enviado por: Artífice em Outubro 26, 2005, 11:57:01 pm
Citação de: "NVF"
As nossas FA tem a visibilidade que querem ter e, cosequentemente, nao se podem queixar.


-Não será por causa dos orçamentos reduzidos ?
- Por ex: Os (poucos) sites independentes criados por algumas unidades são únicamente produzidos pelos próprios (com a prata da casa).
Um amigo meu levava o portátil dele para o quartel para poder trabalhar...
Título:
Enviado por: João Silva de Lemos em Outubro 26, 2005, 11:59:05 pm
Quando o espírito militar abandona um povo, a profissão das armas cessa imediatamente  de ser considerada honrosa e os militares tombam para a classe mais baixa de servidores públicos; tornam-se pouco estimados e incompreendidos... Daqui surge um círculo de causa e efeito, do qual se torna difícil escapar - a melhor parte da nação evita a profissão militar porque esta não é vnerada, e a profissão não é venerada dado que a maior parte da nação deixou de a seguir.

                                                 Alexis de Tocqueville
Título:
Enviado por: Artífice em Outubro 27, 2005, 12:03:17 am
Citação de: "João Silva de Lemos"
Quando o espírito militar abandona um povo, a profissão das armas cessa imediatamente  de ser considerada honrosa e os militares tombam para a classe mais baixa de servidores públicos; tornam-se pouco estimados e incompreendidos... Daqui surge um círculo de causa e efeito, do qual se torna difícil escapar - a melhor parte da nação evita a profissão militar porque esta não é vnerada, e a profissão não é venerada dado que a maior parte da nação deixou de a seguir.

                                                 Alexis de Tocqueville


- Actualizadíssimo !
Também eu costumo dizer que, as F.As de um país são o reflexo da respectiva sociedade...
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 27, 2005, 09:25:00 am
Há tempos, li num fórum militar uma intervenção de um alemão que descrevi a realidade (a sua) do seu país, nomeadamente a maneira como a sociedade encarava os militares e fiquei surpreendido em saber que na Alemanha os militares era insultados, enxovalhados e até agredidos ao ponto da sua circulação ser controlada fora das instalações militares quando fardados.

Mas concordo com a última observação. Parece que este povo tem uma mentalidade de "velhinhos" cansados e acomodados.

Quanto à questão dos oficiais faz-me lembrar a situação do exército nacional antes da chegada de Schomberg, mais tarde do Conde de Lippe e posteriormente dos ingleses, durante as guerras napoleónicas. Têem que ser os estrangeiros a polir o diamante em bruto que tende a ser o português militarizado quando devidamente motivado.
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 27, 2005, 09:25:18 am
Há tempos, li num fórum militar uma intervenção de um alemão que descrevi a realidade (a sua) do seu país, nomeadamente a maneira como a sociedade encarava os militares e fiquei surpreendido em saber que na Alemanha os militares era insultados, enxovalhados e até agredidos ao ponto da sua circulação ser controlada fora das instalações militares quando fardados.

Mas concordo com a última observação. Parece que este povo tem uma mentalidade de "velhinhos" cansados e acomodados.

Quanto à questão dos oficiais faz-me lembrar a situação do exército nacional antes da chegada de Schomberg, mais tarde do Conde de Lippe e posteriormente dos ingleses, durante as guerras napoleónicas. Têem que ser os estrangeiros a polir o diamante em bruto que tende a ser o português militarizado quando devidamente motivado.
Título:
Enviado por: HCardoso em Outubro 30, 2005, 06:24:44 pm
Ola a todos
Depois de muito ler, não quero deixar de dar a minha opinião relativamente ao orbat do nosso Exercito.
Nota: Todos os regimentos que não estão incluidos neste ORBAT seriam extintos. Exceto o RA4 e o RI da serra da cargueira, estas unidade ficariam como unidades de apoio do ICE.
assi sendo deixo ao vosso criterio o seguinte Orbat.

ORBAT

Unidades da componente operacional na dependência do COFT

Brigada Mecanizada Independente (BMI)
Brigada Reacção Rápida (BRR)
Brigada Intervenção I (BI (I))
Brigada Intervenção II (BI (II))
Grupo aviação ligeira (GALE)
Batalhão operações Especiais (BOE)


ESTRUTURAS
Constituição e local das suas unidades
(estrutura actual e localização a Manter)
BMI
Comando e Estado-maior – Santa Margarida
Companhia de comando e serviços – Santa Margarida – CMSM
1º Batalhão de Infantaria mecanizado – Santa Margarida – CMSM
2º Batalhão de infantaria mecanizado – Santa Margarida – CMSM
Batalhão de apoio e serviços – Santa Margarida – CMSM
Grupo carros de combate – Santa Margarida – CMSM
Esquadrão reconhecimento – Santa Margarida – CMSM
Grupo de artilharia de campanha – Santa Margarida – CMSM
Bateria de artilharia antiaérea – Santa Margarida – CMSM
Companhia de engenharia – Santa Margarida – CMSM
Companhia transmissões – Santa Margarida – CMSM


BRR
Comando e Estado-maior – Tancos
Companhia de comando e serviços – Tancos
1º Batalhão de para – quedistas – Aveiro – AMSJ
2º Batalhão de para – quedistas – Tancos
3º Batalhão de comandos – Tomar – RI
Batalhão de apoios e serviços – Tancos
Batalhão apoio fogos – Aveiro – AMSJ
Companhia de transmissões – Tancos


BI (I)
Comando e Estado-maior – Porto – RI14
Companhia de comando e serviços – Porto – RI14
1º Batalhão de infantaria – Vila real – RI13
2º Batalhão de infantaria – Viseu – RI19
Batalhão de apoio e serviços – Viseu – RI14
Esquadrão reconhecimento – Braga – RC6
Grupo de auto-metralhadoras – Braga – RC6
Companhia de engenharia – Espinho – RE3 (***)
Companhia transmissões – Vila real – RI13
Grupo de artilharia campanha – Vila Nova de Gaia – RA5
Bateria artilharia antiaérea – Vila Nova de Gaia – RA5
 

BI (II)
Comando e Estado-maior – Évora
Companhia de comando e serviços – Évora
1º Batalhão de infantaria – Elvas – RI8
2º Batalhão de infantaria – Beja – RI3
Batalhão de apoio e serviços – Beja – RI3
Esquadrão reconhecimento – Estremoz – RC3
Grupo de auto-metralhadoras – Estremoz – RC3
Companhia de engenharia – Alcochete – RE1 (***)
Companhia transmissões – Elvas – RI8
Grupo de artilharia campanha – Alcácer do Sal – RA**
Bateria artilharia antiaérea – Alcácer do Sal – RA**

BOE
(Estrutura actual e localização a manter)
Comando e Estado-maior
Companhia de comando e serviços
Batalhão operações especiais

GALE
(Estrutura actual e localização a manter)
Comando e Estado-maior
Esquadrão de comandos e serviços
Esquadrão de manutenção
Esquadrão de apoio de Aeródromo
1º Esquadrão Helicópteros Médios
2º Esquadrão Helicópteros Médios
3º Esquadrão Helicópteros Ligeiros

Notas
Nota: Na Brigada de reacção rápida o Batalhão de apoio fogos, é constituído da seguinte forma:
Companhia Morteiros pesados
Companhia mísseis anti-carro
Bateria mísseis ligeiros antiaéreos
Esquadrão reconhecimento/vigilância campo batalha

Nota: Nas brigadas intervenção I e II o Regimento de Artilharia, é constituído da seguinte forma:
Grupo artilharia antiaérea
Grupo de Artilharia de campanha 105 cm
(Grupo de artilharia de Costa/campanha 155 cm) *

* Este grupo de artilharia não terá como principal tarefa apoiar a BL (I) e BL (II), mas em caso de necessidade poderá faze-lo pois poderá efectuar dois tipos de disparos: Terra - Mar
                                                                                   Terra – Terra  

  No caso do RA** a sua localização esta colocada em Alcácer do sal, pois existe naquela zona um polígono de tiro, na dependência da EPA (Vendas Novas), se não me engano!!!

O RE1 esta colocado em Alcochete pois esta previsto o deslocamento do mesmo para junto do DGMG.
 
Nota Muito Importante:
(***) Os regimentos de Engenharia alem de constituírem a companhia de apoio para as respectivas brigadas, teriam ainda a missão de apoiar/auxiliar as populações em caso de calamidade pública tais como: Incêndios, sismos, desabamentos, abertura de estradas, construção de campos de refugiados, etc.

Um abraço a todos.
Título:
Enviado por: Duarte em Outubro 30, 2005, 06:48:06 pm
Interessante ORBAT,
Uns reparos:
Não compreendo a existência de Grupos de AM nas BI, qual a diferença entre estes Grupos AM e os ERec? Porque não um só Grupo Rec?

A Artilharia de Costa/ 155mm concordo (excelente ideia), mas devem ser unidades regimento independente, na dependência do ICE. Não faz sentido nenhum integrar estes nas brigadas.

Prefiro ver uma Brigada de Forças especiais tb, a enquadrar Comandos e OE numa GU ligeira. Seria apenas uma estrutura de comando de brigada, e os Batalhões de Comandos e OE, unidades de Trms, ENG, a APServicos. Os Prec/SOGAs poderiam integrar a brigada tb, para além do BLD dos Fuzos ser-lhe atribuído se necessário.

E as ilhas? Ficam sem meios?
 :roll:
Título:
Enviado por: HCardoso em Outubro 30, 2005, 08:47:38 pm
Ola mais uma vez.

Espero que entenda, pois tive alguma dificuldade em explicar a ideia que tenho.

 Versão correcta da constituição da BI (I)
BI (I)
Comando e Estado-maior – Porto
Companhia de comando e serviços – Porto
1º Batalhão de infantaria – Vila real – RI13
2º Batalhão de infantaria – Viseu – RI14
Batalhão de apoio e serviços – Viseu – RI14
Esquadrão reconhecimento – Braga – RC6
Grupo de auto-metralhadoras – Braga – RC6
Companhia de engenharia – Espinho – RE3 (***)
Companhia transmissões – Vila real – RI13
Grupo de artilharia campanha – Vila Nova de Gaia – RA5
Bateria artilharia antiaérea – Vila Nova de Gaia – RA5

Este Orbat é relativo ao continente, o das ilhas ainda esta em estudo.
Estou ainda a estudar a integração dos fuzos nesta estrutura.
A estrutura dos RC de ambas as BI (I) e (II) seriam das seguinte forma:
Esquadrão de reconhecimento
2 Esquadrões de auto-metralhadoras
Esquadrão de apoio combate

Esquadrão de reconhecimento
Constituição
Cmd
Sec. Cmd
Sec.vigilancia do campo batalha
Sec. Sanitária
3 x Pelotões reconhecimento
(cada pelotão e constituído por cmd; sec expl.; sec. Ccombate)
Pelotão morteiros Pesados

Esquadrão de Auto-metralhadoras
Constituição
Cmd
Sec. Cmd
3x Pelotão Auto-metralhadras e 1 pel. ccombate.  
Sec manutenção.
Estou com alguma dificuldade de explicar a minha ideia, mas vamos lá.
Para mim cada esquadrão teria viatura pandur com torre de 30mm e pandur com canhão de 105 mm.
As viaturas com a torre de 30 mm teriam a capacidade de transportar uma companhia de infantaria.
Ou seja, cada esquadrão de auto-metralhadoras, interagia com cada um dos batalhões de infantaria previstos no orbat.

Esquadrão de apoio de combate
Cmd
Sec cmd
Pel. Exploração
Pel. anticarro
Pel. Morteiros pesados
Sec vcb

Relativamente a Artilharia de costa estou de acordo consigo, passo a explicar:
A não extinção do RA4 como referi no inicio teria então essa função, de Regimento Artilharia de Costa. pensei em sistemas do tipo (CAESAR 155MM SELF PROPELLED ARTILLERY SYSTEM, FRANCE)

Uma brigada de operações especiais, é um caso a pensar!!!!!

um abraço.
Título:
Enviado por: HCardoso em Outubro 31, 2005, 01:04:18 pm
Ainda relativo ao Orbat:

No meu orbat, não previa a extinção RA4, passo então a explicar por que:

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Instrução/operacionalidade
Em meu ver todos os estabelecimentos de ensino como (EPA; ETAT;EPST; EPT;EPSM; EPI; EPE; EPC; EPAM), alem de efectuarem a instrução dentro da sua especialidade, teriam também uma componente operacional, sendo essa componente operacional, o reforço do 1º corpo do exército (ICE).

Exemplifico com a Escola Pratica de Artilharia para que compreendam

EPA
No caso da EPA (Vendas Novas) teria na sua dependência RAAA (Queluz), RACosta (Leiria)
 
 EPA seriam constituídos dois grupos/oper.:
Grupo artilharia campanha 105mm
Grupo artilharia campanha 155mm ex.: (sistemas Caesar 155 mm)
Grupo artilharia rocket ex.: (sistemas Himars)
(nota: cada grupo constituído por três baterias, com 6 peças cada uma delas)

RAAA seriam constituídos três grupos/oper.:
Grupo artilharia/misseis antiaérea (Vshord) ex.: (sistemas Bitubo de 20 e 35mm; stinger )
Grupo mísseis antiaéreos (Shord) ex.: (sistemas Slamraam)  
Grupo mísseis antiaéreo longo alcance ex.: (Meads)
(nota: cada grupo constituído por três baterias)


RACosta seriam constituídos três grupos/oper.:
Grupo artilharia costa/campanha (Leiria) ex.: (sistema artilharia Caesar 155 mm e mísseis Harpoon)
Grupo artilharia costa/campanha (Alcácer do Sal) ex.: (sistema artilharia Caesar 155 mm e mísseis Harpoon)
Grupo artilharia costa/campanha (Vila nova de Gaia) ex.: (sistema artilharia Caesar 155 mm e mísseis Harpoon)
(nota: cada grupo e constituído por três baterias, duas de artilharia e uma de mísseis antinavio.
As duas bat. De artilharia com 6 peças cada e a bateria de mísseis com três UT (unidades de tiro) cada ut e contituida por viatura com 4 mísseis)

Nota: Todos os grupos manteriam uma bateria operacional, no caso UT, uma operacional, as restantes baterias por mobilização.
Quando inseri os grupos artilharia costa/campanha no Orbat, (em Alcácer do Sal e Vila Nova de Gaia) não era com a finalidade de ficarem inseridos nas estruturas da BI’s.
Ainda relativo a estes estabelecimentos de Instrução/operacionalidade teriam a responsabilidade da instrução dos novos recrutas, preparação militar geral (instrução militar básica), e a instrução complementar de acordo com a sua especialidade.
Na finalização de toda esta instrução, o militar passa para a componente Verdadeiramente Operacional.

Assim deixa de haver instrução nos Regimentos das grandes unidades, e estas passam unicamente efectuar treino operacional.

um abraço a todos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2005, 11:36:26 am
Parece que há notícias sobre a reestruturação do Exército, que passa pela já conhecida extinção das Regiões Miltares, deslocação do Comando da Instrução para o Porto, deslocação do Comando da Logística para Évora, transformação do Regimento de Artilharia da Serra do Pilar/Porto, numa espécie de centro de instrução militar e... o mais estranho...a extinção da grande maioria das unidades militares sediadas a sul do Tejo...

Infelizmente só ouvi a notícia na TSF e não consigo encontrá-la, alguém consegue pôr a notícia, ou saber mais novidades?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2005, 11:42:23 am
Citar
EXÉRCITO
Reestruturação põe fim a regiões militares (actual.)
A reestruturação militar que o Ministério da Defesa quer aprovar aponta para o fim das regiões militares até ao fim de 2005. O ministro da Defesa confirmou à TSF que haverá mudança no Exército para que este se adeque melhor às missões a fazer no futuro.
 
( 10:37 / 03 de Novembro 05 )
 
Está à vista o fim das regiões militares em Portugal no final de 2005, uma das propostas incluídas no projecto de reestruturação do Exército que o Ministério da Defesa quer aprovar.

«Altos responsáveis do Exército» citados pelo Jornal de Notícias indicaram que este projecto realça a importância do Norte e do Centro do país neste sector, assegurando que o Comando de Instrução vai passar para o Porto.

Esta transferência vai permitir ainda ao Porto acolher o centro de instrução do ramo terrestre das Forças Armadas, que assim vai abandonar a Amadora.

As medidas ao nível dos comandos têm como objectivo «descentralizar os órgãos superiores do Exército, até agora localizados apenas em Lisboa, mas também desburocratizar o processo de decisão, com a extinção das regiões militares do Norte e do Sul e do Governo Militar de Lisboa».

Por seu lado, o centro de formação de novos soldados vai obrigar à transformação do Regimento de Artilharia da Serra do Pilar, em Gaia, algo que permitirá ao concelho ganhar outro relevo no Exército.

No Norte e no Centro do país, destaque ainda para a provável extinção do quartel da Figueira da Foz, que deverá ver as suas forças serem transferidas para a Póvoa do Varzim.

Relativamente a Lisboa, a capital manterá o Comando do Pessoal e o Comando Operacional das Forças Terrestres, devendo o Comando de Logística passar para Évora.

Ainda segundo o «Jornal de Notícias», o Sul deverá ver os quartéis de Santarém, Elvas e Trafaria serem fechados, ao passo que as alterações previstas para Estremoz, Abrantes e Carregueira ficam dependentes de financiamento.

Estas alterações não vão afectar as escolas práticas das armas combatentes, que assim se mantêm tal e qual como estão.

Em declarações à TSF, o ministro da Defesa confirmou que está em curso um «processo de transformação do Exército por iniciativa do próprio Exército».

Luís Amado diz que estas alterações têm a ver com a «adequação de estruturas às exigências de preparação de forças para as missões com que o Exército estará confrontado no futuro».

O titular da pasta da Defesa aproveitou ainda para explicar que a concentração de algumas estruturas no Norte tem a ver com o facto de o recrutamento ser feito mais a Norte do que a Sul, devido ao próprio povoamento do país.

«De qualquer modo, o que é importante sublinhar é que do ponto de vista do conceito da transformação há uma manifesta desterritorialização», concluiu.

Estas alterações deverão ser discutidas na reunião desta quinta-feira do Conselho Superior de Defesa Nacional, que terá a presença do Presidente da República Jorge Sampaio.

Fonte: http://www.tsf.pt/online/ticker/interio ... o=portugal (http://www.tsf.pt/online/ticker/interior.asp?id_artigo=TSF165412&seccao=portugal)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 03, 2005, 11:59:04 am
eu acho isso a maior estupides do governo eu preferia que se junta-se os regimentos em 5 grandes unidades tipo 3 no continente 1 no norte outra no centro e outra no sul e as outras duas 1 na madeira e a outra nos acores.
espero as vossas opinioes. :D
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2005, 12:06:46 pm
Não diga isso muito alto Pedro, se o governo ouve ainda transforma o Exército, num exército de 5 regimentos, ou seja, 5000 militares....

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 03, 2005, 01:21:39 pm
entao esta bem entao digo 5 grupos mas com o efectivo total do exercito.
e ja agora quantos homens e que tem o exercito?
obrigado pela vossa atencao :D .
Título: Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 03, 2005, 01:41:40 pm
Pois, uns mandam reconstruir o 3º BIParas, voltar a haver cursos de combate, Batalhão de Comandos, os outros...

Eu vou mas é emigrar!  :evil:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2005, 02:56:46 pm
Pedro, não tenho bem a certeza mas deverão ser cerca de 20.000 ou 21.000.

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 03, 2005, 05:21:41 pm
bem afinal ate sao muitos :D .
Título: Homens
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 03, 2005, 05:46:40 pm
Desculpem-me mas acho que se limita a uns 15000!
Título: Re: Exército
Enviado por: emarques em Novembro 03, 2005, 05:47:18 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pois, uns mandam reconstruir o 3º BIParas, voltar a haver cursos de combate, Batalhão de Comandos, os outros...

Eu vou mas é emigrar!  :evil:

Os outros começam uma reestruturação que andava muita gente a pedir, com (o que se espera que seja) a redução de quartéis e de gente em tarefas administrativas. Era isso que ia dizer, não era?
Título: Quartéis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 03, 2005, 05:53:36 pm
O que isso tem haver com os Páras ou os Comandos? As escolas mantém-se onde estão, o que fazem é apenas um transferir de tropas, mais nada. Se houver vontade há ainda muito mais espaço para alterações no exército e essas sim mais importantes (ex: modo de selecção e escolha de arma e especialidade, uma melhor formação dos militares, etc).
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2005, 06:53:54 pm
Em relação ao efectivo do Exército, os dados mais recentes que encontrei foi de 2003.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg4.imageshack.us%2Fimg4%2F7789%2Fsemttulo5sg.th.png&hash=a39a6d59bf22d9b91cd4b55cf6de8410) (http://http)

Fonte: http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuar ... /Cap_4.pdf (http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuario_estatistico_2003/capitulos/Cap_4.pdf)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2005, 07:04:53 pm
O "Público" de hoje também refere a existência de uma proposta para unir os 4 Estados-Maiores e os 3 Comandos Operacionais num Quartel-General Conjunto, a localizar no Monsanto, no actual COFA.

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 03, 2005, 10:29:54 pm
caro amigo pereiramarques essa e mesmo a melhor ideia. :D
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 03, 2005, 11:13:13 pm
Hoje estou sempre a "chatear" neste tópico, mas deixo aqui a notícia no "Jornal de Notícias", que sempre está mais completa...

Citar
Reestruturação Exército vai mudar

Carlos Varela

Oprojecto de reestruturação do Exército já está nas mãos do ministro da Defesa para aprovação, com as principais alterações a apontarem para o fim das regiões militares, marcado para 31 de Dezembro, e o reconhecimento da importância do norte e centro do país, com a transferência para o Porto do Comando da Instrução, segundo soube o JN junto de altos responsáveis do Exército. Algumas das alterações vão ter implicações directas nas autarquias.

As medidas a nível dos Comandos, que serão estruturais, começam a ser implementadas no próximo ano e têm como objectivo descentralizar os órgãos superiores do Exército, até agora localizados apenas em Lisboa, mas também para desburocratizar o processo de decisão, com a extinção das regiões militares do Norte, Sul e Governo Militar de Lisboa.

A região do Porto vai ser o cerne da instrução do ramo terrestre das Forças Armadas, pois além de vir acolher o Comando da Instrução, que deixa a Amadora, na Área Metropolitana de Lisboa, beneficia também com a transformação do antigo Regimento de Artilharia da Serra do Pilar, em Gaia, para centro de formação de novos soldados. A nova missão já está a ser implementada, mas será reforçada, enquanto Lisboa vai apenas manter o delicado Comando do Pessoal - pela proximidade com o Estado-Maior e o Governo - e o Comando Operacional das Forças Terrestres, um órgão a prazo, tendo em conta a determinação do ministro da Defesa, que vai concentrar este tipo de comandos, tal como o JN noticiou na edição de sábado. O Comando da Logística, por seu turno, deverá passar para Évora.

O sul do país será também perdedor na reestruturação das unidades territoriais, pois deverá perder três quartéis, em Santarém, Elvas e Trafaria (Almada), enquanto as alterações previstas para as unidades de Estremoz, Abrantes e Carregueira (Queluz) - que será o futuro centro de instrução para o sul do país - vão ficar dependentes da disponibilidade de financiamento, uma questão algo delicado, tendo em conta as restrições orçamentais. Também Beja verá a sua importância minorizada, com a redução da sua componente operacional, enquanto no Norte e Centro do País apenas o quartel da Figueira da Foz deverá ser extinto, passando parte das suas forças para a Póvoa de Varzim.

E mesm o a nível de brigada, por exemplo, a grande aposta é a ainda Brigada Ligeira de Intervenção (BLI), com comando em Coimbra e cujas subunidades estão igualmente disseminadas pelo Norte e Centro.

No entanto, Valença Pinto conta com um argumento de peso, é que mais de 60 por cento do efectivo é proveniente das regiões norte e centro do país, em particular as praças, um recrutamento que continua a ser a grande dor de cabeça do Exército. A única solução de ordem prática, para o Estado-Maior, é garantir uma proximidade física entre os principais quartéis e a fonte de recrutamento, para tornar mais apetecível a incorporação nas fileiras.

Escolas práticas mantêm o estatuto de intocáveis

A reforma preconizada por Valença Pinto vai manter intocáveis as escolas práticas das armas combatentes. Com efeito, se bem que a Escola Prática de Cavalaria (EPC) vá passar de Santarém para Abrantes e o centro de instrução aqui a funcionar passe para a Carregueira, em Queluz, não há qualquer ideia de fundir a EPC com a Escola Prática de Infantaria, que é mantida em Mafra, ou pelo menos juntá-las num único espaço. Também a Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas, vai permanecer inalterável. Há sectores do Exército que, no entanto, entendem que essas três escolas deveriam ser concentradas no Campo Militar de Santa Margarida, na região de Abrantes, onde está sediada a Brigada Mecanizada Independente (BMI). Os argumentos é de que essa opção traduziria uma melhor gestão de recursos, face às três Escolas que não têm produto operacional - ou seja não produzem unidades de combate -, a importância para a instrução é cada vez mais relativa e porque Santa Margarida é a única zona do país onde é possível a instrução de armas combinadas, em particular infantaria e cavalaria. "Há espaço, há materiais e há condições de segurança e, por outro lado, Santa Margarida mantém-se como um espaço inaproveitado face à dificuldade em fixar voluntários na Brigada", apontou ao JN um oficial superior. Em contrapartida, a transferência do Centro de Instrução de Condução Auto (CICA), em Elvas, para Estremoz, também suscita dúvidas. É que o quartel de Estremoz, onde está instalada uma unidade de Cavalaria, não tem infra-estruturas para instrução auto, o que já não acontece com Elvas, onde estão montados todos os elementos para este tipo de instrução.


Fonte: http://jn.sapo.pt/2005/11/03/em_foco/re ... mudar.html (http://jn.sapo.pt/2005/11/03/em_foco/reestruturacao_exercito_mudar.html)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título: Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 04, 2005, 12:30:29 pm
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... nal=9&p=94 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=179975&idselect=9&idCanal=9&p=94)

Eu acho que as reformas deviam ir mais além!
Uma Escola Inter-Armas em Santa-Guida, uma ainda maior concentração de unidades, etc.
Título: Re: Exército
Enviado por: balburdio em Novembro 04, 2005, 04:33:31 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=179975&idselect=9&idCanal=9&p=94

Eu acho que as reformas deviam ir mais além!
Uma Escola Inter-Armas em Santa-Guida, uma ainda maior concentração de unidades, etc.


O governo está a aplicar o seu modelo mentecapto ás forças armadas.
é um modelo do estilo, por exemplo:
o ministério da administração interna é formado por 3 secretários de estado designados "secretário de estado da administração interna"
Supostamente ou fazem todos o mesmo, ou, o que é mais provável, não fazem nada!

São reformas feitas em cima do joelho, sem saber se são realizaveis e se serão eficazes.
Mesmo que fizessem sentido, tudo teria de ser feito de outra forma

No fundo é o resultado da política governamental de poupar no que é essencial, para depois alimentar as clientelas políticas do PS

Uma escola inter-armas no exército até pode ser uma vantagem, mas tem de ser feito com cabeça, e o conceito não deve ser o habitual "meter tudo no mesmo local o resto fica na mesma".

É absolutamente necessária uma certa dispersão geográfica, o que se pode é desenvolver uma verdadeira integração inter-armas com enfoque na complementaridade, união de esforços, coordenação operacional, etc.

O ideal é que as escolas fiquem, tanto quanto o necessário e na medida das suas especificidades, separadas por armas mas unidas num mesmo sistema integrado de instrução e formação contemplado partilha de recursos para necessidades comuns.
Hoje em dia e dada a extensão do território e as vias rodoviarias não faz qualquer sentido ter tudo no mesmo sítio.

O mesmo é válido para as unidades, tem de haver uma certa dispersão.
A ideia de várias brigadas todas metidas no mesmo campo militar é um perigoso absurdo. Mesmo no caso de uma só brigada tem que haver grandes precauções.
Título: Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 04, 2005, 06:11:21 pm
O que eu penso é que uma possível Escola Inter-Armas seria uma forma de rentabilizar os meios humanos e materiais. Um exemplo disso é que há 500.000 recrutas em Portugal pq para cada escola prática á recrutas de forma a dar a oportunidade dos cadetes e sargentos darem instrução. Se houvesse essa escola os cadetes e sargentos iriam dar a mesma recruta e só as especialidades é que seriam dadas nas companhias de instrução próprias de cada arma. O que acha?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 04, 2005, 06:22:27 pm
Citar
há 500.000 recrutas em Portugal


Deve ter-se enganado, não?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título: Recrutas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 05, 2005, 10:09:54 am
Era uma retórica, é claro!
Nós não somos a Coreia do Norte  :lol:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 10, 2005, 10:32:06 pm
Deu agora no "Jornal Nacional" da TVI um exércicio da BRIGINT, ex-BLI. Pelos vistos já existem as "novas" Brigadas: Brigada de Reacção Rápida, Brigada Mecanizada e Brigada de Intervenção. A minha dúvida :G-Ok:  a quem conseguir disponibilizar esta informação...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 10, 2005, 10:38:29 pm
BRIGINT?

A reportagem não era sobre o Museu Militar e "reenactament"? :wink:

*ironia profunda*
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 10, 2005, 10:50:14 pm
Citar
No âmbito da reorganização do Esquadrão de Reconhecimento (ERec) e do levantamento do Grupo de Auto-Metralhadoras (GAM) da Brigada de Intervenção (Brig Int), surgiu a necessidade de formar condutores e apontadores da AM Cadillac Gage V – 150 com vista ao preenchimento dos cargos orgânicos daquelas Subunidades.

A formação é do tipo I, tendo como preocupação qualificar as praças da polivalência necessária ao desempenho de mais que uma função / especialidade de acordo com as necessidades operacionais e a exigência do cumprimento das missões e decorrerá nas próximas duas semanas, de 24 de Outubro a 04 de Nvembro de 2005, estando condicionada no tempo pela proximidade do exercício “Dragão 051”, em que o ERec e o 1º EAM participarão integradas na Brig Int.


Fonte: www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/ (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/) public/allbrowsers/asp/acessibilidade/noticias.asp?ueo_id=118

"Grupo de Auto-Metralhadoras" que treta é esta? Daqui a bocado andam a formar batalhões de metralhadoras com as Browning 12,7 mm ou grupos de artilharia a cavalo...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 10, 2005, 10:56:53 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Deu agora no "Jornal Nacional" da TVI um exércicio da BRIGINT, ex-BLI. Pelos vistos já existem as "novas" Brigadas: Brigada de Reacção Rápida, Brigada Mecanizada e Brigada de Intervenção. A minha dúvida :G-Ok:  a quem conseguir disponibilizar esta informação...

Cumprimentos
B. Pereira Marques


Pelo que sei

a BrigInt sera compsta por:
2 Batalhoes de Infantaria Motorizada com PandursVTT
1 Grupo Cavalaria com Pandurs canhao105
1 Grupo Artilharia com 18 light gun
1 Batalhão Logistico

a BRRapida:
2 Batalhoes Paraquedistas
1 Batalhao Comandos
1 Grupo Aviaçao Ligeira
1 Batalhão logistico

a BMecanizada fica na mesma

forças do COFT etc...
RAAA com os stingers
REng
RTM
RL2
etc...
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 11, 2005, 12:04:48 am
Brigite  :roll:  :roll:
Título:
Enviado por: p_shadow em Novembro 11, 2005, 12:42:29 am
Não sei se já é do vosso conhecimento (sou muito leigo nestas matérias :roll: ), mas a EPC vai finalmente sair de Santarem.

http://www.oribatejo.pt/ (http://www.oribatejo.pt/)


Cumptos
Título: Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 11, 2005, 09:20:10 pm
"a BRRapida:
2 Batalhoes Paraquedistas
1 Batalhao Comandos
1 Grupo Aviaçao Ligeira
1 Batalhão logistico";

Miguel desculpa-me mas este é o que tu gostavas que fosse, ou que tu pensas que seja?
Olha que hoje no pouco tempo que tive no serviço tive a falar com um camarada de armas e ele disse-me que tem quase a certeza que os Comandos não têm sequer o curso de Pára-quedismo. É estranho mas é verdade!
Eles desde que foram reactivados não têm qualquer ligação com os Páras já que os Comandos que estam na BAI lá continuam.
Fiquem bem ppl!  :D
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 11, 2005, 09:37:28 pm
Os para-comandos da bai, nunca foram verdadeiros comandos dai a reactivaçao dos comandos. é normal que os mesmo não tenham o curso de paraquedismo visto que os de 92' tb não o tinham!
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 11, 2005, 09:41:12 pm
dentro da BRR

julgo que a missão do Bat Comandos sera o equivalente a dos Rangers US, e os 2 Bat Paras sera apenas Infantaria Ligeira Paraquedista

penso até que sera os comandos que vao operar com os hélis do Gale :lol:
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 11, 2005, 09:51:13 pm
Os comandos vao ser ... comandos... boinas vermelhas os bons velhos comandos de volta!
Título: Comandos
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 11:04:37 am
Os Comandos ao nível das missões são idênticos aos Rangers americanos, mas ao nível organizacional, são completamente diferentes. Posso dizer-te que um Pára-quedista na disponibilidade com que eu tirei o meu curso civil tinha ido ao CIOE nos anos 80 tirar um curso de minas e armadilhas e o que ele me disse do nossos Rangers de então, é que eles eram infantaria ligeira de assalto como os Páras o são. No entanto muito mudou, os Comandos perderam missões em benefício dos Rangers, os Rangers modificaram a estrutura do seu batalhão umas três vezes e o seu treino aumentou ao nível das qualificações (ex: curso de Pára-quedismo, curso de mergulho, etc).
Os Pára-quedistas como eu já disse são Infantaria Ligeira de Assalto com capacidade Aerotransportada, tal como os Fuzileiros são Infantaria Ligeira de Assalto com capacidade anfíbia.
Vamos ver se os Comandos aproveitam a sua "estadia" no Afeganistão para actualizarem os seus procedimentos, já que 10 anos são muita coisa!
Notpad os Comandos no tempo do Regimento da Amadora tb tinham alguns com o curso de pára-quedismo. Na verdade o meu amigo que deu-me umas luzes como era a tropa foi Comando e tinha o curso de Pára-quedismo. Na verdade até havia Comandos com o curso de Mergulho e Soga tirado na Alemanha, eram os tipos das PLRA.
O que eu sei é que neste momento a BAI tem 3 BIParas e o resto são conversas!
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 01:38:45 pm
valter

a BAI e sem duvida a unidade de elite do exército, estou preocupado em saber se vao manter os 3 BParas!!!

e isso de ter unidades de apoio conjuntas entre a BAI e BLI, e ridiculo porque então deixem de ser independentes

Sobre os Comandos, julgo que a sua reactivação e por causa do lobby dentro do exército, porque o PRECS sao melhores que os comandos....

o Ideal teria sido agrupar as unidades de comandos/operações especiais em Lamego e ficar la as boinas vermelhas todas, para manter as tradições Comando....

Agora isso de enfraquecer a BAI,para manter quarteis abertos, e no meu ponto de visto pouco inteligente!!

Enfim talvez seja eu que sou pouco inteligente?
Título: CIOE/Comandos
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 02:00:17 pm
Não Miguel o que falas faz sentido!
Mas não podes é misturar as coisas, os Rangers, Comandos e Precs têm todos a sua função e por isso há uma razão para existirem. Em relação ao CIOE já li que vai ser transferido, para onde não sei! O RI1 onde está os Comandos vai ser um centro de formação do exército (recrutas) no futuro.
Os Comandos e o BEOE podiam estar na mesma unidade fisica de forma a poderem beneficiar dos equipamentos em comum, no entanto não se fundiam essas unidades, porque para palhaçadas já bastou o que se passou em 94.
Eu não digo que os Precs são superiores aos Comandos digo é que um militar da Companhia de Precs, dos DAE, Rescom ou mesmo do GOE alfa 1 e 2 é mais experiente como homem e como militar do que um rapaz que acabou de fazer uma recruta e mama com um curso de OE/Comandos em cima. Uma coisa é saber o que é a vida militar e mesmo assim dar-se como voluntário para esse tipo de unidades outra coisa é ver filmes ou a 1ª companhia e pensar que aquilo é a vida militar.

Em relação às boinas...olha que tiveste uma idéia de génio, essa dos Operações Esquesitas andarem com uma boina verde não agrada a nenhum Pára-quedista! eles que fiquem com a vermelha...é fashion!  :twisted:

As unidades de elite como são os Pára-quedistas, Comandos e Rangers deviam concentrar ao máximo as suas forças. Todos os graduados QP com que eu falei eram contra a dispersão das forças pelo território nacional. Era mau para a coesão da unidade, pq começava-se a falar dos Páras de São Jacinto, de Tomar, de Tancos, etc.

Em relação ao 3º BIParas, vamos ver...
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 02:47:28 pm
seria preferivél desmantelar a BLI?

eu sou adepto de manter apenas a BAI e a BMI a 100porcento alem de um Batalhão de comandos/ops especiais com boina vermelha

com a nova organização tenho receio de ficar sem nada verdadeiramente operacional :evil:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 12, 2005, 02:54:09 pm
e uma boa ideia amigo miguel uma fusao da bli e da bai de maneira acriar uma regimento ao divisao forte e eficaz e assim ate se poupava algum dinheiro e material porque assim ja nao era presico comprar muito material. :lol:
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 03:04:43 pm
o verdadeiro problema do nosso Exército, e que o armamento da BAI e o mais moderno, e isso dá inveja, ora todos querem desmantelar a BAI por causa disso, e isso é ridiculo porque a maioria do material da BAI tinha sido adquirido no tempo da FAP!!

antes dos Paras passarem para o Exército havia:

Misseis Stinger
Misseis Milan

Morteiros de 120mm , 81mm, 60mm
Lança Granadas 40mm
Metrelhadoras etc

Vehiculos Especiais de Reconhecimento FAV e ERSACO

etc....
Título: Divisão
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 03:05:37 pm
O meu amigo uma fusão entre a BAI e a BLI?
E o dinheiro para dar cursos a tanta gente? Achas mesmo que 10000 militares aguentavam o curso de combate dos Pára-quedistas? Nem pensar pá! Nem metade dos que entram na ETAT ganham a boina e muito menos conseguem passar o curso de combate!
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 12, 2005, 03:07:07 pm
pois eu acho uma boa ideia. :D
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 03:08:54 pm
Eu acredito até que se os Paras continuasem na FAP, o Exército podia ser Extinto!!  :lol:

os paras tinham tudo , desde forças especiais até artilharia,engenharia etc...
Título: FAP
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 03:17:29 pm
O exército continua a ser preciso agora se os Páras passassem para a FAP, eles ficavam sem unidades de Infantaria de jeito! Essa é que é essa!
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 12, 2005, 03:45:00 pm
E os comandos não são militares dignos desse nome?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 03:51:40 pm
Se quiseres colocar os Comandos no role de unidades de infantaria, sim, é claro!
Não te podes te esquecer é que os graduados vêm de todas as armas. Eu sei que os Comandos oficialmente pertencem à infantaria, mas eu acho que eles já são mais especiais para limitá-los a uma arma!
Tu achas que as OEs são infantaria?
Título: Re: Comandos
Enviado por: NotePad em Novembro 12, 2005, 04:12:00 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Os Comandos ao nível das missões são idênticos aos Rangers americanos, mas ao nível organizacional, são completamente diferentes.

Correcto, aliás o comandos são uma força cuja tactica assenta basicamente no elevado poder de choque, uns pelotao de comandos e muitas munições conseguem levar o inferno a qualquer parte do mundo.


Citação de: "Cabeça de Martelo"
Posso dizer-te que um Pára-quedista na disponibilidade com que eu tirei o meu curso civil tinha ido ao CIOE nos anos 80 tirar um curso de minas e armadilhas e o que ele me disse do nossos Rangers de então, é que eles eram infantaria ligeira de assalto como os Páras o são.


Não vamos comparar paras com RANGERS, se assim formos a ver quem é que não é infantaria ligeira de assalto? Até os arremaches o são!


Citação de: "Cabeça de Martelo"
No entanto muito mudou, os Comandos perderam missões em benefício dos Rangers, os Rangers modificaram a estrutura do seu batalhão umas três vezes e o seu treino aumentou ao nível das qualificações (ex: curso de Pára-quedismo, curso de mergulho, etc).


Os comandos nunca perderam missoes para os RANGERS simplemente por ter sido no RI9 que os comandos aprenderam a desempenhar essas missoes, não ha nada que um comando não faça que um RANGER tb não consiga fazer.

Penso que há uma certa confusão quanto aos RANGER, embora tenham iniciado a sua vida com a versão Portuguesa dos RANGERS americanos, Não nos esqueçamos que as actuais Special Forces (Airborne) tiveram a sua origem em unidades RANGER altamente especializadas. O curso montado em Portugal como COE ficou com a designaçao RANGER devido aos oficiais que foram aos EUA e montarm cá um curso similar mas não nos esqueça-mos que os cursos montanhismo, mergulho, sniper, paraquedismo, mesmo SOGA,  minas e armadilhas, etc sempre foram uma realidade entre os militares de OE e os mesmos sempre estiveram mais proximos dos Special Forces que dos RANGER a isso deveu-se a necessidade da criação dos comandos, a formaçao de RANGERs era demasido cara e especializada e sobretudo dificil (em 300 so meia duzia acabavm o curso) para os colocar em missoes que mais tarde foram assumidas pelos comandos.

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Os Pára-quedistas como eu já disse são Infantaria Ligeira de Assalto com capacidade Aerotransportada, tal como os Fuzileiros são Infantaria Ligeira de Assalto com capacidade anfíbia.
Vamos ver se os Comandos aproveitam a sua "estadia" no Afeganistão para actualizarem os seus procedimentos, já que 10 anos são muita coisa!
Notpad os Comandos no tempo do Regimento da Amadora tb tinham alguns com o curso de pára-quedismo. Na verdade o meu amigo que deu-me umas luzes como era a tropa foi Comando e tinha o curso de Pára-quedismo. Na verdade até havia Comandos com o curso de Mergulho e Soga tirado na Alemanha, eram os tipos das PLRA.
O que eu sei é que neste momento a BAI tem 3 BIParas e o resto são conversas!
Tal como ha RANGERS com curso mergulhador sapador, mergulho de combate, montanhismo, sniper, PLRA, enfermagem, Special forces EUA, Ranger EUA, Airborne EUA, força especiais espanha, para comandos belgas etc agr não que dizer que todos os Ranger tenham esta formação. Felismente posso dizer que há pelo menos 1 equipa ranger apta em qualquer area! desde o mergulho de combate aos saltos a grande altitude.
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 12, 2005, 04:13:25 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Se quiseres colocar os Comandos no role de unidades de infantaria, sim, é claro!
Não te podes te esquecer é que os graduados vêm de todas as armas. Eu sei que os Comandos oficialmente pertencem à infantaria, mas eu acho que eles já são mais especiais para limitá-los a uma arma!
Tu achas que as OEs são infantaria?


Eu não vejo Ranger nem comandos a dirigir M60's!
Título: Comandos
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 04:30:05 pm
Mas já vi Comandos a Comandar M-60 TTS!
O post de cima eu já te respondo...
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 12, 2005, 04:35:45 pm
lol reponde amanha que agr vou po engatate! te logo! abraço
Título: CIOE/Comandos
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 06:15:20 pm
Eu não estava a comparar os Páras com os Rangers, simplesmente estava a dizer algo de um Pára que tb andou a arranhar em Lamego. Como tudo, a sua opinião é subjectiva, mas tens de concordar que nos anos 80 o BEOE tinha uma estrutura mais pesada e os seus elementos não eram tão qualificados como agora.

Notpad nos finais dos anos 80, princípios de 90, tanto o CIOE como o RC tinham um curso de PLRA. Neste momento isso já não acontece nos Comandos pq...

Eu sei que o GOE Alfa 1 e 2, que é constituído por militares QP têm essa capacidade. Mas mais uma vez dás-me razão, eles faziam o que neste momento vocês fazem e já não o podem pq o CIOE abarbatou essas missões. Não estou a acusar o CIOE de usurpar terreno que não é seu, simplesmente estou a afirmar que antes eles podiam e neste momento já não o podem.

Pessoalmente acho que os Comandos perderam muita da dinâmica que tinham no tempo do Regimento da Amadora, um exemplo claro é o facto de não terem ainda snipers.

Tenho a leve impressão que vais para o engate a Espanha, sabes como eu sei? Porque o ppl do CIOE muito gosta estar para atrás das linhas inimigas!  :twisted:
Título: Re: CIOE/Comandos
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 06:37:55 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Tenho a leve impressão que vais para o engate a Espanha, sabes como eu sei? Porque o ppl do CIOE muito gosta estar para atrás das linhas inimigas!  :rir:  :rir:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 12, 2005, 11:12:17 pm
Citar
Cavalaria com novo equipamento

O regimento de Cavalaria n.º6 de Braga vai ser reforçado, em termos de encargos operacionais, com um grupo de autometralhadoras e um esquadrão de reconhecimento equipados com as novas viaturas 8/8 e respectivas armas. A novidade foi apresentada, ontem, pelo comandante do Regimento de Cavalaria. Para Costa Lopes, "este é mais um motivo relevante para o ingresso no serviço militar voluntário", provando que o Exército também evolui nos meios de combate. As viaturas vão estar dotadas de mais alta tecnologia, o que representa "um salto qualitativo em termos de modernização e transformação do Exército", estando a decorrer o concurso nacional para a aquisição das 106 viaturas blindadas com rodas "diminui-se, assim, a necessidade de haver muitos recursos humanos, já que aumenta o poder de fogo e a manobrabilidade, aumentando também a qualidade do pessoal".

Fonte: http://jn.sapo.pt/2005/04/28/minho/vian ... xerci.html (http://jn.sapo.pt/2005/04/28/minho/viana_castelo_mais_candidatas_exerci.html)

Citar
a decorrer o concurso nacional para a aquisição das 106 viaturas blindadas com rodas


Isto das 106 é erro ou motivo para o pessoal começar a ter ataques cardiacos?

E afinal o que é que é esta história das autometralhadoras? Será que se referem às M-11 Ultran Panhard?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Duarte em Novembro 13, 2005, 12:09:49 am
Talvez as 106 viaturas serão as que serão atribuidas ao RC6 para os seus encargos operacionais? Grupo AM, + ?? ERec? (mais ou menos 30 VB por Esquadrão?..

As restantes vão para os BI da BrigInt?
Título: Exército Português na Wikipedia
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 13, 2005, 12:20:59 am
Citar
Exército Português

O Exército Português é o ramo terrestre das Forças Armadas Portuguesas, encarregado, em conjunto com os outros ramos, da defesa militar da Nação.

A História do Exército Português está directamente ligada à História de Portugal, desde a sua primeira hora. As forças terrestres estiveram presentes na luta dos portugueses pela sua independência contra Leoneses e Muçulmanos no séc. XII, contra os invasores castelhanos no séc. XIV, contra os ocupantes espanhóis no séc. XVII e contra os invasores Franceses no séc. XIX. Participaram ainda nas campanhas portuguesas no ultramar e exterior, desde o séc. XV, na África, Ásia, América, Oceânia e Europa. No séc. XX destaca-se a participação do Exército Português na Primeira Grande Guerra, na França (Corpo Expedicionário Português) e África e a participação nas campanhas ultramarinas de 1961 a 1975 em Angola, Índia, Moçambique, Guiné e Timor. No séc. XXI é de destacar a intervenção do Exército Português nas diversas missões de apoio à paz em que Portugal tem participado.

Tabela de conteúdo
1 Organização
1.1 Estrutura Central
1.2 Grandes Unidades Operacionais
1.3 Unidades Territoriais
1.4 Armas e Serviços do Exército
2 Equipamento
 
Organização

Estrutura Central

O Exército Português, comandado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, é o ramo terrestre das Forças Armadas Portuguesas e inclui, como orgãos centrais:

1) Orgãos Superiores de Conselho e Inspecção:
Conselho Superior de Disciplina do Exército,
Inspecção-Geral do Exército,
Junta Médica de Recurso do Exército;

2) Estado-Maior do Exército (com sede em Lisboa e comandado pelo Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército);

3) Comandos Funcionais:
Comando de Instrução (com sede em Lisboa e comandado por um Tenente-General),
Comando da Logística (com sede em Lisboa e comandado pelo Quartel-Mestre General do Exército),
Comando de Pessoal (com sede em Lisboa e comandado pelo Ajudante-General do Exército);
Comando Operacional das Forças Terrestres (com sede em Oeiras e comandado por um Tenente-General);

4) Comandos Territoriais e de Natureza Territorial:
Governo Militar de Lisboa (com sede em Lisboa e comandado por um Tenente-General),
Região Miliar do Norte (com sede no Porto e comandada por um Tenente-General),
Região Militar do Sul (com sede em Évora e comandada por um Tenente-General),
Zona Militar dos Açores (com sede em Ponta Delgada e comandada por um Major-General),
Zona Militar da Madeira (com sede no Funchal e comandada por um Major-General),
Campo Militar de Santa Margarida (comandado por um Major-General, abrange a zona do Campo Militar de Santa Margarida e as forças lá aquarteladas, especialmente a Brigada Mecanizada Indepentente);
Comando de Tropas Aerotransportadas (com sede em Tancos, comandado por um Major-General, abrange todas as unidades aerotransportadas, independentemente da região onde estejam aquarteladas);

5) Escolas de Ensino Superior Militar:
Instituto de Altos Estudos Militares (leciona os cursos de promoção e qualificação para oficial general, oficial superior e estado-maior),
Academia Militar (leciona cursos superiores de ciências militares, engenharias, medicina e farmácia, destinados aos futuros oficiais das Armas e Serviços);
Escola do Serviço de Saúde Militar (leciona cursos superiores de enfermagem e tecnologias de saúde, bem como cursos não superiores de socorrismo, veterinária e farmácia),
Escola Superior Politécnica do Exército (leciona cursos superiores para formação de Oficiais Técnicos oriundos da classe de Sargentos);

Grandes Unidades Operacionais
Dependentes do Comando Operacional das Forças Terrestres, o Exército Português tem as Grandes Unidades Operacionais. Estas unidades são compostas por sub-unidades, mobilizadas, treinadas e organizadas pelas Unidades Territoriais. São as seguintes:

Brigada Mecanizada Independente,
Brigada Aerotransportada Independente,
Brigada Ligeira de Intervenção,
Brigada de Defesa Territorial de Lisboa (apenas activada em tempo de guerra, pelo Governo Militar de Lisboa),
Brigada de Defesa Territorial do Norte (apenas activada em tempo de guerra, pela Região Militar do Norte),
Brigada de Defesa Territorial do Sul (apenas activada em tempo de guerra, pela Região Militar do Sul),
Para defesa específica do território insular português, e dependendo respectivamente dos Comandos Operacionais (conjuntos) dos Açores e Madeira, existem ainda:

Agrupamento de Defesa Territorial dos Açores,
Agrupamento de Defesa Territorial da Madeira.

Unidades Territoriais
Dependentes dos comandos territoriais e de natureza territorial, o Exército Português engloba diversas unidades territoriais. As unidades territoriais são bases e centros de instrução, destinados a mobilizar, treinar e organizar sub-unidades componentes das grandes unidades operacionais. Por razões históricas, a maioria das unidades territoriais estão associadas a uma Arma ou Serviço e possuem a designação de regimento. Por arma e serviço, as unidades territoriais são as seguintes:

Cavalaria:
Escola Prática de Cavalaria, em Santarém,
Regimento de Lanceiros Nº2 (regimento de Polícia do Exército), em Lisboa,
Regimento de Cavalaria Nº3, em Estremoz,
Regimento de Cavalaria Nº4, no Campo Militar de Santa Margarida,
Regimento de Cavalaria Nº6, em Braga;
Infantaria:
Escola Prática de Infantaria, em Mafra,
Regimento de Infantaria Nº1, na Serra da Carregueira,
Regimento de Infantaria Nº2, em Abrantes,
Regimento de Infantaria Nº3, em Beja,
Regimento de Infantaria Nº8, em Elvas;
Regimento de Infantaria Nº13, em Vila Real,
Regimento de Infantaria Nº14, em Viseu,
Regimento de Infantaria Nº15, em Tomar,
Regimento de Infantaria Nº19, em Chaves;
Artilharia:
Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas,
Regimento de Artilharia Anti-Aérea Nº1, em Queluz,
Regimento de Artilharia Nº4, em Leiria,
Regimento de Artilharia Nº5, na Serra do Pilar;
Engenharia:
Escola Prática de Engenharia, em Tancos,
Regimento de Engenharia Nº1, em Lisboa,
Regimento de Engenharia Nº3, em Espinho;
Transmissões:
Escola Prática de Transmissões, no Porto,
Regimento de Transmissões, em Lisboa;
Serviço de Saúde:
Batalhão do Serviço de Saúde, em Coimbra;
Administração Militar:
Escola Prática de Administração Militar (engloba o Batalhão de Administração Militar), na Póvoa de Varzim;
Serviço de Material:
Escola Prática do Serviço de Material (engloba o Batalhão do Serviço de Material), no Entroncamento;
Serviço de Transportes:
Escola Prática do Serviço de Transportes, na Figueira da Foz,
Batalhão do Serviço de Transportes, em Lisboa;
Outras:
Centro de Instrução de Operações Especiais, em Lamego,
Escola de Tropas Aerotransportadas, em Tancos,
Escola Militar de Electromecânica, em Paço d'Arcos,
Regimento de Guarnição Nº1, em Angra do Heroísmo,
Regimento de Guarnição Nº2, em Ponta Delgada,
Regimento de Guarnição Nº3, no Funchal,
Batalhão de Adidos, em Sacavém,
Batalhão de Informações e Segurança Militar, em Porto Brandão,
Área Militar de S. Jacinto,
Grupo de Aviação Ligeira do Exército, em Tancos.

Armas e Serviços do Exército
Os militares do Exército Português estão divididos por especialidades genericamente denominadas por Corpo de Oficiais Generais, Armas e Serviços. As especialidades das Armas são normalmente as correspondentes a funções combatentes e os seus oficiais são os únicos que podem ascender ao postos de General e Tenente-General e consequentemente exercer os comandos que estão reservados a estes postos. As especialidades dos Serviços são normalmente funções logísticas. Existem ainda os Quadros Técnicos constituídos por oficiais técnicos com origem na classe de sargentos, e os Quadros de Bandas e Fanfarras.

Armas:
Infantaria,
Artilharia,
Cavalaria,
Engenharia,
Transmissões;
Serviços:
Saúde - Medicina,
Saúde - Medicina Dentária,
Saúde - Farmácia,
Saúde - Medicina Veterinária,
Administração Militar,
Material,
Juristas,
Superior de Apoio;
Quadros Técnicos:
Exploração de Transmissões,
Manutenção de Transmissões,
Manutenção de Material,
Pessoal e Secretariado,
Transportes,
Enfermagem, Diagnóstico e Terapêutica;
Bandas e Fanfarras:
Chefes de Banda de Música,
Músicos,
Corneteiros e Clarins;
Armas, Serviços e Quadros em Extinção Progressiva:
Serviço Geral do Exército,
Serviço Postal Militar,
Quadro Técnico de Secretariado,
Serviço Geral Pára-Quedista,
Quadro de Enfermeiros Pára-Quedistas,
Arma de Pára-Quedistas.

Equipamento
Armas Ligeiras:

Espingarda Automática 7,62mm G3 m/61,
Espingarda Automática 5,56mm Galil m/94,
Carabina "Sniper" 7,62mm AWSF m/96,
Pistola 9mm Walther P38 m/61;
Metralhadora Ligeira 7,62mm MG42 m/62,
Metralhadora Pesada 12,7mm Browning M2HB,
Lança-Granadas Automático 40mm M/SB M1;
Armas Anti-Carro:

Canhão Sem Recuo Carl Gustav M2,
Sistema de Míssil Anti-Carro MILAN,
Dispositivo de Lançamento de Míssil TOW,
Lança Granadas-Foguete 66mm M72 LAW m/78;
Morteiros:

Morteiro Pesado 120mm Tampella B m/74,
Morteiro Médio 81mm L16 A2 m/86,
Morteiro Ligeiro de Longo Alcance 60mm Soltan,
Morteirete 60mm FBP m/68;
Artilharia de Campanha:

Obus Rebocado 105mm M119 Light Gun m/98,
Obus Rebocado 105mm M101,
Obus Rebocado 155mm M114,
Obus Autopropulsado 155mm M109A5;
Artilharia Anti-Aérea:

Sistema Lançador Portátil de Míssil AA Stinger,
Sistema Lançador Autopropulsado de Missil AA M48 Chaparral m/90,
Metralhadora AA Bitubo 20mm m/81;
Viaturas Táticas:

Veículo Utilitário 4x4 Toyota Land Cruiser m/98,
Veículo Utilitário 4x4 HMMWV M1025 m/00;
Viaturas Pesadas:

Camião Tractor 40ton 4x2 Volvo D
Camião Tractor 38ton 6x4 DAFF FTT
Viaturas Blindadas:

Carro de Combate M60 m/92,
Viatura Blindada de Lagartas M113 m/76,
Viatura Blindada de Rodas Comando V150 m/89
Viatura Blindada de Rodas Chaimite m/67,
Viatura Blindada Ligeira de Rodas Panhard M11 m/89
Outros Equipamentos:

Radar de Vigilância do Campo de Batalha AN/PPS-5B,
Sistema de Posicionamento Global (GPS) AN/PSN-11 PLGR,
Óculos de Visão Nocturna AN/PVS-5B,
Radar de Defesa Aérea AN/MPQ-49B.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rc ... ugu%C3%AAs (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_Portugu%C3%AAs)

Isto é a situação actual, com esta nova reestruturação deve ir dar uma "grande volta". Já agora algum dos colegas foi o responsável por este artigo da wikipedia? Estes artigos são, normalmente, de edição livre, por isso pedia aos colegas, que assim que soubessem novidades e/ou detectassem erros, editassem o artigo...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 13, 2005, 05:36:25 pm
Unidades desactivadas:

RMN que passa a ser sede de comando instrução
RMS que passa a ser sede do comando logistica
GML

RI2 que passa a ser quartel da EPC
RI8
EPST transferdio para a EPAM na povoa
RC3
RA5 passa a ser centro instruçao porto
RI1 passa a ser centro instrução lisboa
Título:
Enviado por: Miguel em Dezembro 11, 2005, 12:20:55 am
Citação de: "Miguel"
Unidades desactivadas:

RMN que passa a ser sede de comando instrução
RMS que passa a ser sede do comando logistica
GML

RI2 que passa a ser quartel da EPC
RI8
EPST transferdio para a EPAM na povoa
RC3
RA5 passa a ser centro instruçao porto
RI1 passa a ser centro instrução lisboa


Dentro de alguns dias deveremos conhecer, as mudanças, no site do Exército, algumas unidades em vias de extinção.
Pelo menos não temos noticias sobre essas unidades, apenas se pode ver um brasão.. :roll:

A ver...
Título:
Enviado por: [Mumia_] em Dezembro 11, 2005, 05:27:19 pm
ois... oiço falar de tanta mudança dessa a tanto tempo.... minha mae... para quando? sera mesmo verdade??  :roll:
veremos... mas ha muita coisa que inda me parece que vai demorar algum bom tempo!!!

este exercito este exercito.... ou sera... esta gente c poder esta gente com poder.... :roll:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 11, 2005, 06:58:28 pm
E com a extinção do RI 1/transformação em Centro de Instrução Militar (do Sul) os Comandos vão para onde? Para o CIOE - Lamego? Ou confirma-se que o CIOE também sai de Lamego e vão todos para Vila Real ou Chaves (actuais RI 13 e RI 19)?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 11, 2005, 07:34:19 pm
Citação de: "Miguel"
Dentro de alguns dias deveremos conhecer, as mudanças, no site do Exército, algumas unidades em vias de extinção.
Pelo menos não temos noticias sobre essas unidades, apenas se pode ver um brasão.. :roll:

A ver...


Eu por acaso até encontrei a página de todas as unidades a funcionar, incluíndo as regiões militares e o "galinho"...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg484.imageshack.us%2Fimg484%2F2458%2Fgale7wm.jpg&hash=2861e840fb46d350b3a992675b056938)
Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Yosy em Dezembro 11, 2005, 07:46:50 pm
Citação de: "PereiraMarques"
E com a extinção do RI 1/transformação em Centro de Instrução Militar (do Sul) os Comandos vão para onde? Para o CIOE - Lamego? Ou confirma-se que o CIOE também sai de Lamego e vão todos para Vila Real ou Chaves (actuais RI 13 e RI 19)?

Cumprimentos
B. Pereira Marques


O CIOE sair de Lamego? Isso nem pensar. Aquilo já faz parte da história da vila.

Porque não por os Comandos todos na Amadora?
Título:
Enviado por: NotePad em Dezembro 11, 2005, 07:57:46 pm
...
Título:
Enviado por: pedro em Dezembro 11, 2005, 08:10:39 pm
para melhor apoio a retirada da unidade de lamego. :lol:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 11, 2005, 08:18:44 pm
Atenção que ambas as unidades a sair é para um regimento de infantaria da "província", de Trás-os-Montes, em que tenham muito espaço para os campos de treino e para as carreiras de tiro, aliás também é importante um clima mais agreste, um relevo mais acidentado e a proximidade de um rio caudalouso para treino dos "rapazes"...

Amadora é óbvio que não faz qualquer sentido, a falta de espaço (e acidentes mortais com civis, com granadas de mão ou de morteiro(?)) foi uma das razões porque sairam e, quando, voltaram a existir, não foram para lá...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: resident_evil em Dezembro 12, 2005, 06:01:45 pm
Ao que parece os Comandos vão ter a sua nova "casa" em Mafra.
Título:
Enviado por: Yosy em Dezembro 14, 2005, 01:14:36 am
O meu post mais recente não está aqui  :shock:

Reparem na profile e nos meus posts
Título:
Enviado por: NotePad em Dezembro 14, 2005, 01:45:16 am
...
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 14, 2005, 02:59:54 am
Não olhem para mim!
Título: Posts
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 14, 2005, 06:56:58 pm
Bem me parecia eu ontem qd vi o forum, verfiquei que faltava aqui coisas postadas por mim!
Título:
Enviado por: Miguel em Dezembro 16, 2005, 03:54:38 am
dentro de dias deve haver as novas portarias?

sobre a reorganização :wink:
Título:
Enviado por: tiagoacguerreiro em Dezembro 19, 2005, 12:17:42 am
Viva pessoal, por falar em novas portarias nessas novas portarias alem de reorganizaçao do exercito nao vao sair tambem novas portarias referentes ao recrutamento de pessoal pra servir nos exercito?? alguem sabe de alguma coisa? e ja agora em que moldes esta o recrutamento de pessoal para o exercito actualmente( relaçao escolaridade/posto etc) muito obrigado.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 19, 2005, 12:51:22 am
EXÉRCITO
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg449.imageshack.us%2Fimg449%2F4790%2Fexercito9du.jpg&hash=5a371e80492990f75ee28ac675088326)
Fonte: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... _rvpf1.swf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/CRecrPORTO/crp_rvpf1.swf)

FORÇA AÉREA
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg449.imageshack.us%2Fimg449%2F4550%2Ffap5gu.jpg&hash=15f296f94cdb63165c7eb0531c0e6ca9)
Fonte: http://www.emfa.pt/www/po/crfa/admissao/admi.htm (http://www.emfa.pt/www/po/crfa/admissao/admi.htm)

MARINHA
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg449.imageshack.us%2Fimg449%2F6831%2Fmarinha0wx.jpg&hash=f0cf9591c417c5f18b921829693fc384)
Fonte: http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/R ... sAdmissao/ (http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/RecrutamentoCarreira/CondicoesAdmissao/)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 19, 2005, 12:58:43 am
Turnos de incorporação para 2006 (Praças)

Citar
CRecrFaro - Calendário de Incorporação para 2006!
Contingente Normal – 06FEV06; 20MAR06; 15MAI06; 03JUL06; 21AGO06; 09OUT06 e 20NOV06.

Comandos – 03JAN06 e 03JUL06.

Operações Especiais – 03JAN06 e 17JUL06.

Pára-quedistas: 14JAN06; 18FEV06; 25MAR06; 29ABR06; 03JUN06; 10JUL06; 12AGO06; 16SET06; 14OUT06 e 18NOV06.

Fonte: www.exercito.pt (http://www.exercito.pt)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 15, 2006, 07:07:03 pm
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Confrontados com o possível encerramento do quartel de Elvas
População quer permanência do regimento


A população de Elvas não vê com bons olhos o possível encerramento do Regimento de Infantaria 8. Ontem, dia em que muitos se apresentaram nas comemorações dos 347 anos sobre a Batalha das Linhas de Elvas, a questão levantou vozes discordantes.

“Não concordo de maneira nenhuma. Acho que é demasiado importante para a cidade a sua permanência. A cidade vive também em torno dos militares”, disse Sandra Perico, empresaria e moradora em Elvas.

Joaquim Alves, outro elvense, também entende que o exército contribuiu muito para o desenvolvimento da cidade da raia alentejana.

“Houve muita gente que veio para a tropa e depois acabou por se fixar e isso contribuiu muito para que a zona crescesse”, sublinhou.

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão de Almeida, durante as cerimónias militares, exprimiu o seu descontentamento em relação a uma eventual partida do exército.

“Elvas considera-se com toda a propriedade a cidade militar de Portugal.”

O autarca adianta ainda que a população tem em grande consideração a instituição e que não a quer ver partir.

“Felizmente os militares continuam entre nós. Tenho esperança que assim continue”, garantiu Rondão de Almeida.

Por seu lado Velasco Martins, comandante da Região Militar Sul, reconhece a importância da instituição na cidade e afirma estar convicto que as instâncias militares não perderão a sua ligação à região.

“Penso que a cidade de Elvas não será esquecida. Se é infantaria, se é artilharia ou uma outra unidade, é um detalhe que terá de se analisar num contexto global”, adiantou o militar.
Pedro Galego, Évora


Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=10&p=94 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=188127&idselect=10&idCanal=10&p=94)
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 15, 2006, 07:56:23 pm
Nova organização em curso:

Ordem de batalha das 3 Brigadas

*Brigada Reacção Rapida:

1°BIPara/RI15/Tomar
2°BIPara/AMSJacinto
BComandos/RI1/Mafra
BOpEspeciais/CIOE/Lamego
GALE/Tancos com 10 HélisNH90 e 10 HélisLigeiros
BApoioAeroterrestre/ETAT/Tancos
Quartel General e Comando/Tancos

*Brigada Intervenção:

GAutoMetralhadoras/RC6/Braga com os 33 Pandur VBR peça de 105mm
1°BI/RI13/Vila Real com os Pandur VCI
2°BI/RI14/Viseu com os Pandur VCI
GAC/RA4/Leiria com 18 obuseiros M119 de 105mm light gun
CEng/RE3/Espinho
BAAA/RAAA1/Lisboa com 15 lançadores Stinger
CTM/EPTM/Porto
CCS/QG/Coimbra
BLogistico/EPAM/Povoa do Varzim


*Brigada Mecanizada:
Santa Margarida

GCC com 60 Tanques M60TTS
1°BIMec com M113+Tow+Morteiros
2°BIMec com M113+Tow+Morteiros
GAC com 18 obuseiros de 155mmAP
ERec com 6 M60 e 12 M113
CEng com M113 eng e VBLPontes
BAAA com 18 M48Chapparal
CTm
CCS
BLogistico[/b]

*Zona Militar Açores

*Zona Militar Madeira

*Comando,Logistica,Instrução etc... TOTAL= 24 500 elementos
_________________
cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 15, 2006, 08:18:38 pm
Olá Miguel!

Umas dúvidas:

O que é que vai acontecer com os M-11 Panhard e os V-150 Commando?
O que é que vai acontecer com os Pandur II "mais especializados" (engenharia, anti-carro, etc.)?
O que é que vai acontecer aos MILAN da actual companhia anti-carro da BAI?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 15, 2006, 09:27:32 pm
Estava previsto na LPM a substituição dos Milan por uma nova geração.

O V150 deve ser reformado, quando chegar os primeiros Pandurs. :roll:

Os VBL vão concerteza continuar seu serviço.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 15, 2006, 10:02:36 pm
A questão dos V-150 Commandos prendia-se com esta notícia...

Citar
RC6 MINISTRA FORMAÇÃO DE CONDUTORES E APONTADORES DE V-150
No âmbito da reorganização do Esquadrão de Reconhecimento (ERec) e do levantamento do Grupo de Auto-Metralhadoras (GAM) da Brigada de Intervenção (Brig Int), surgiu a necessidade de formar condutores e apontadores da AM Cadillac Gage V – 150 com vista ao preenchimento dos cargos orgânicos daquelas Subunidades.

A formação é do tipo I, tendo como preocupação qualificar as praças da polivalência necessária ao desempenho de mais que uma função / especialidade de acordo com as necessidades operacionais e a exigência do cumprimento das missões e decorrerá nas próximas duas semanas, de 24 de Outubro a 04 de Nvembro de 2005, estando condicionada no tempo pela proximidade do exercício “Dragão 051”, em que o ERec e o 1º EAM participarão integradas na Brig Int.

10/25/2005

Fonte: www.exercito.pt (http://www.exercito.pt)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título: NOVA ORGANIZAÇÃO
Enviado por: sturzas em Janeiro 16, 2006, 02:23:32 am
BOLAS... RESSAQUEI FÓRUM DEFESA...

Há uns post's atrás referi esta orgânica descrita pelo camarada forista Miguel. De acrescentar à organização atrás referida pelo MIguel, nomeadamente à Brigada de Intervenção, o acrescento de uma unidade tipo Batalhão de Cavalaria (Esquadrão/Grupo de Auto-Metralhadoras + Esquadrão de Reconhecimento), logo, amigo Pereira Marques, a sua dúvida relativa aos M11 e à capacidade anti-carro está resolucionada.

Na altura (Post - postado por mim :lol: ), houve colegas foristas que achavam estranho, que o BAAT (Batalhão de Apoio Aeroterestre) fizesse parte da orgânica operacional, juntamente com o CIOE e Comandos, da Brigada de Reacção Rápida. Acho que é perfeitamente compreensível a integração destas 3 sub-unidades (BAAT-CTAT, CIOE-BEOE e RI1-Unidade de Comandos) na Brigada de Reação/Intervenção Rápida ( nome que lhe derem - a génese está patente nas tropas que a constituem), porque como o próprio nome indêndica é uma unidade de REAÇÃO RÁPIDA, ficando todos os elementos orgânicos de apoio de combate, dependentes de uma UNIDADE DE INTERVENÇÃO,  sustentenda, após "UMA INTERVENÇÃOO RÁPDA, não só pelo poder de fogo (Subunidade de Artilharia e Cavalaria), mas também pela capacidade logística de intervenção. Por palavras curtas - Brigada de Reacção Rádida - INTERVENÇÃO; Brigada de Intervenção - SUSTENTAÇÃO DE FORÇAS.

Respondendo directamente às perguntas do camarada forista Pereira Marques, as M-11 continuarão na sub-unidade de reconhecimento, as V-150, penso que serão substituídas pelas 33 Pandur-105mm (??????), os Pandur mais especializados farão partes das sub-unidades orgânicas da Brigada de Intervenção (sempre tendo em conta que serão sub-unidades de apoio para duas Brigadas), e a actual Companhia Anticarro da BAI (18 lançadores MILAN, com câmaras térmicas), que sejam entregues aos Batalhões de Páras, de Comandos e Reconhecimento (nem que seja para substituir as Carl-Gustaf).

Sem dúvida "a minha menina" Brigada Mecanizada (fiz tropa no RC4), fica contemplada para "segundas núpcias"; as realidades estratégicas dos dias de hoje, não são as mesmas de quando a sua criação, logo, o "seu estatuto de filho pobre", até se compreende dada a situação económica que o país atravessa e... irá continuar. Mas... no entanto e, operacionalmente, até os americanos a levar "fruta" no Iraque, já aceditam em aeromecanizações... eu também... não deixem de acreditar na força...

Cumprimentos
Título: V150 S.
Enviado por: tsahal em Janeiro 16, 2006, 08:25:04 am
Caso o MDN nao queira continuar a usar de forma operacional as V150 S e visto que sao viaturas consideradas recentes, apenas vejo duas solucoes, colocar as mesmas em situacao de reserva no DGMG como acontece com alguns M60A3TTS e outros, ou vender a algum pais que possa estar interessado. Penso que nao sera difficil encontrar um comprador. Devido a politica, torna-se sempre complicado vender material de guerra. Seria um grande erro destinar estas viaturas a alvos ou a uma sucata militar ou civil. Se algum civil comprar isso, ele ainda faz um grande negocio, porque vende/aluga isso para filmes.
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 16, 2006, 08:30:53 am
Penso que a actual estrutura do GAM, deve ser:

1° EAM com 6 V150 e ums 15 Chaimites
2° EAM com 6 V150 e ums 15 Chaimites
ERec com 3 V150 com os VBL e algums V200
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 16, 2006, 02:47:25 pm
Porque não atribuir as V-150 a Polícia Aérea? 3-4 por cada base. As viaturas blindadas que possui já estão a precisar de substituição..
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 16, 2006, 04:30:32 pm
As Condor já devem ter perto de 20 anos com a FAP, fora os que serviram na Alemanha ... não são assim tão novas..
Título:
Enviado por: p_shadow em Janeiro 16, 2006, 08:05:28 pm
Citação de: "Duarte Mendonça"
As Condor já devem ter perto de 20 anos com a FAP, fora os que serviram na Alemanha ... não são assim tão novas..


Julgo que vieram no principio da década passada.


Cumptos
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 16, 2006, 09:12:29 pm
Não sei ao certo, lembro-me de ouvir falar nos Condor em meados/final dos anos 80...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 16, 2006, 09:49:32 pm
V-150 Commando:
Citar
Cadillac-Gage (Agora Textron) V-150, é o veículo cuja família inspirou os Chaimite portugueses V-200/400/600 ...

A sua existência no exército Português remonta ao inicio dos anos 90, quando algumas unidades foram adquiridas, de forma a possibilitar apoio de fogo a unidades leves como a BAI (Brigada aero-transportada) e BLI (Brigada Ligeira de Intervenção). Teoricamente a utilização destes veículos sería mais fácil, dado compartilharem as suas origens com os Chaimite portugueses. No entanto, os veículos acabam sendo diferentes, tendo varios componentes diferentes que tornam a sua operação conjunta, pouco vantajosa do ponto de vista da logística. Além disso, um veículo 4x4, denota problemas de estabilidade quando se trata de disparo da sua peça de 90mm, e o facto de ser um veículo relativamente alto,o seu transporte por via aérea torna-se igualmente complicado.

Embora se trate de veículos muito mais recentes que os Chaimite (uma diferença de mais de vinte anos), o exército vai receber unidades com características idênticas, dentro da familia de veículos que o exército e a marinha encomendaram ao fabricante austriaco STEYR.
Tais veículos disporão de uma peça de 105mm sobre uma plataforma 8x8, o que representará um considerável incremento de poder de fogo. Desconhece-se qual passará a ser a utilização dada a estes veículos, não sendo porém descartada a possibilidade da continuação do seu uso. Há no entanto um inconveniente, que se prende com a peça de 90mm pois com a eventual entrada ao serviço de carros de combate principais mais moderno (eventualmente o Leopard-2, passará a haver peças de 120mm, 105mm (carros 8x8) e 90mm (V-150). Esta profusão pode ser desaconselhável do ponto de vista logístico.

Este veículo não foi concerteza uma das mais brilhantes aquisições das forças armadas portuguesas.
Fonte: http://www.areamilitar.net/exercito/Exe ... a=Portugal (http://www.areamilitar.net/exercito/Exercito_V150.asp?tp=ACT&rm=Exercito&pa=Portugal)

Citar
Nome/Tipo
 Veículo Blindado Ligeiro de Reconhecimento Cadillac Gage V-150
 
Peso Máx.
 9 toneladas
 
Armamento
 1 canhão de 90mm

1 metralhadora de 7,62mm
 
Velocidade Máx.
 88 km/h
 
Autonomia
 643 km
 
Tripulação
 3+2
 
Historial
 O V-150 começou a ser produzido, pela Cadillac Gage, em 1964. É um blindado de tracção às quatro rodas, com capacidade anfíbia e blindagem ligeira.  

O exército português adquiriu algumas unidades no final década de 80, equipadas com um canhão de 90mm para missões de reconhecimento. Embora o Chaimite seja bastante similar, o V-150 é um veículo bastante mais moderno que o primeiro.  

Os veículos estão atribuídos ao ERec da BAI e ao ERec da BLI.
 
Número de Unidades: 15

Fonte: http://militaryzone.home.sapo.pt/army2.htm (http://militaryzone.home.sapo.pt/army2.htm)

Condor:
Citar
Nome/Tipo
 Veículo Blindado Ligeiro de Transporte Thyssen Condor
 
Peso Máx.
 12 toneladas
 
Armamento
 1 metralhadora de 12,7mm

1 metralhadora de 7,62mm
 
Velocidade Máx.
 100 km/h
 
Autonomia
 900 km
 
Tripulação
 2+12
 
Historial
 O Condor é um veículo blindado (configuração 4x4) de origem alemã. Iniciou a sua produção em 1981, tendo sido produzidas perto de 600 unidades.

Portugal recebeu o primeiro lote de viaturas em 1984, quando o governo alemão doou cerca de 4 viaturas. Actualmente estima-se que se encontrem operacionais um total de 12 viaturas que se encontram ao serviço da Polícia Aérea. Esta unidade da Força Aérea é responsável por garantir a segurança das bases aéreas portuguesas, estando as viaturas distribuídas pelas várias bases aéreas. Cabe também a esta realizar operações de controlo aéreo táctico e comando, tendo sido, inclusive, destacadas algumas viaturas Condor para apoio às operações da KFOR.
 
Número de Unidades: 12

Fonte: http://militaryzone.home.sapo.pt/fap4.htm (http://militaryzone.home.sapo.pt/fap4.htm)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 14, 2006, 03:49:51 pm
Não é que esta notícia traga grandes novidades, contudo:

Citar
Governo aprova lei orgânica do Exército para o século XXI
 
O Governo deve aprovar esta semana o diploma de reestruturação do Exército, há muito aguardado e que acaba com as históricas divisões do País em regiões militares.

A proposta de lei orgânica, na agenda do Conselho de Ministros, tem por base o projecto do chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Valença Pinto, e transforma profundamente a estrutura aprovada em meados da década de 1990 pelo ex-CEME Cerqueira Rocha.

Valença Pinto extingue as regiões militares norte, sul e da região de Lisboa - o que elimina seis lugares de oficial general. O fim da chamada estrutura territorial do Exército (em que se mantêm as zonas militares dos Açores e Madeira) envolve também o fim do Campo Militar de Santa Margarida e do Comando das Tropas Aerotransportadas.

A nova Brigada de Reacção Rápida (BRR) vai incluir as forças de pára-quedistas, de comandos e de operações especiais (os rangers de Lamego), bem como a Unidade de Aviação Ligeira do Exército (UALE). Além da BRR, o Comando Operacional das Forças Terrestres terá na sua dependência a Brigada de Intervenção e a Brigada Mecanizada.

A transformação do Exército acaba com várias unidades - Regimento de Infantaria (RI) de Elvas, Escola Prática do Serviço de Transportes na Figueira da Foz -, transfere outras (como a Escola Prática de Cavalaria, de Santarém para Abrantes, ou o RI1, de Abrantes para Belas) e renomeia mais algumas (Área Militar de São Jacinto passa a RI10), envolvendo ainda a recolocação dos comandos funcionais do ramo.

Assim, o Comando da Instrução (Amadora) vai para Évora e o de Pessoal (Lisboa) para o Porto. O Operacional e o da Logística mantêm-se na capital, embora o primeiro passe de Oeiras para Monsanto.
Ontem, o ministro da Defesa, Luís Amado, e o CEME, acompanhados pelo ministro da Saúde, Correia de campos, e pelo responsável do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, inauguraram os novos laboratórios do Exército (Lisboa), a que se seguiu uma visita ao Instituto Geográfico.

O laboratório de Defesa Biológica (ver caixa) dominou as atenções, devido à ameaça pandémica da chamada gripe das aves e que, se surgir, colocará problemas de ordem logística que só o Exército terá capacidade para enfrentar. Luís Amado frisou que essa infra-estrutura, que começará a funcionar em pleno dentro de um mês, mostra como as Forças Armadas estão "atentas às novas ameaças e riscos". O CEME realçou a importância da cooperação com institutos similares e universitários.
Fonte: http://dn.sapo.pt/2006/02/14/nacional/g ... o_par.html (http://dn.sapo.pt/2006/02/14/nacional/governo_aprova_organica_exercito_par.html)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 14, 2006, 05:20:50 pm
Parece que o Miguel (e outros elementos do forum) acertou na muche!
Afinal o BRR sempre vai incluir os Comandos e os  :bang: Rangers.
Enfim...é uma desgraça atrás da outra!
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 14, 2006, 05:54:38 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Parece que o Miguel (e outros elementos do forum) acertou na muche!
Afinal o BRR sempre vai incluir os Comandos e os  :bang: Rangers.
Enfim...é uma desgraça atrás da outra!


Depende... o facto dos comandos e rangers existirem até agora como unidades isoladas não constitui necessariamente uma mais valia face ao facto de serem integrados numa estrutura conjunta. Na prática, isso já acontece entre os pára-quedistas e rangers, por exemplo, na Força de Intervenção Rápida das Forças Armadas. No essencial estas unidades mantém-se autónomas, com treino e doutrinas próprias. Partilharem a logística e estruturas de comando é assim tão grave? Basicamente nada perdem face à anterior situação, apenas aumenta a sua capacidade de sustentação...
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 14, 2006, 06:15:59 pm
Há apenas uma coisa que a mim faz-me uma certa confusão, então se os Comandos vão fazer parte da BRR, não quererá dizer que eles passam a ter o curso de Pára-quedismo? É que não faz sentido se eles estiverem na BRR e depois não tiverem uma dos cursos fundamentais dos Pára-quedistas.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 14, 2006, 06:49:14 pm
Parabéns pela nova reorganização :G-Ok:

Vamos ter menos tachos e mais pessoal nas unidades operacionais.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 14, 2006, 07:10:09 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Há apenas uma coisa que a mim faz-me uma certa confusão, então se os Comandos vão fazer parte da BRR, não quererá dizer que eles passam a ter o curso de Pára-quedismo? É que não faz sentido se eles estiverem na BRR e depois não tiverem uma dos cursos fundamentais dos Pára-quedistas.


De modo algum. Isso era o que acontecia na BAI: no início, era uma brigada pára-comando. Acabou por, na prática, ser apenas uma brigada pára-quedistas.
O que agora se pretende agora é unir estas três unidades distintas, com tradições, treino e missões específicas, sob um mesmo comando.
Quem disse que a BRR será uma brigada pára-quedista ou sequer aerotransportada? Não é caso. Não vai haver uma extimção de unidades e incorporação das suas missões nos pára-quedistas. Por isso é que não percebo tanto preconceito. Eventualmente talvez haja vantagens em estas três unidades estarem separadas, porém, seguramente algumas conclusões se devem ter tirado da sua operação conjunta em exercícios, não? E, de resto, esta decisão é defendida há muito. Não creio que seja apenas uma questão de cortar nas despesas.
Quanto aos Comandos, a BRR terá, por exemplo, helicópteros, que são meios extremamente adequadas para serem operados por esta unidade (e não pelos pára-quedistas, por exemplo).
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 14, 2006, 07:21:24 pm
Exato Pedro Monteiro

O Batalhão de Comandos, vai ser a unidade de assalto helitransportada.

Os 2 Batalhões de Paras, as unidades aerotransportadas com possibilidade de lançamento em para-quedas.

O BOE/CIOE, sendo a unidade de operações especiais.

O BAAT apoia todas estas unidades nas operações aerotransportadas.

O GALE vai ser a unidade de Hélis 8) com 10 NH90 e 10 A109?

O Comando/CCS devera ficar em Tancos.

No total penso que esta Brigada devera ter um efectivo total de 3000 Militares.

54 Lançadores Milan(18 por Batalhão ou 6 por Companhia)
18 Morteiros de 81mm(6 por Batalhão)

Metrelhadoras MG3
G36/Galil
LAWs
Morteiros de 60mm
Lança Grandas de 40mm

Viaturas Tacticas

20 Hélicopetros
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 14, 2006, 07:43:10 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"

Depende... o facto dos comandos e rangers existirem até agora como unidades isoladas não constitui necessariamente uma mais valia face ao facto de serem integrados numa estrutura conjunta. Na prática, isso já acontece entre os pára-quedistas e rangers, por exemplo, na Força de Intervenção Rápida das Forças Armadas. No essencial estas unidades mantém-se autónomas, com treino e doutrinas próprias. Partilharem a logística e estruturas de comando é assim tão grave? Basicamente nada perdem face à anterior situação, apenas aumenta a sua capacidade de sustentação...
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Concordo. Juntar tudo no BRR, mas deixar cada corpo com as suas tradições e especialidades próprias é o ideal.
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 14, 2006, 09:56:24 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Há apenas uma coisa que a mim faz-me uma certa confusão, então se os Comandos vão fazer parte da BRR, não quererá dizer que eles passam a ter o curso de Pára-quedismo? É que não faz sentido se eles estiverem na BRR e depois não tiverem uma dos cursos fundamentais dos Pára-quedistas.

De modo algum. Isso era o que acontecia na BAI: no início, era uma brigada pára-comando. Acabou por, na prática, ser apenas uma brigada pára-quedistas.
O que agora se pretende agora é unir estas três unidades distintas, com tradições, treino e missões específicas, sob um mesmo comando.
Quem disse que a BRR será uma brigada pára-quedista ou sequer aerotransportada? Não é caso. Não vai haver uma extimção de unidades e incorporação das suas missões nos pára-quedistas. Por isso é que não percebo tanto preconceito. Eventualmente talvez haja vantagens em estas três unidades estarem separadas, porém, seguramente algumas conclusões se devem ter tirado da sua operação conjunta em exercícios, não? E, de resto, esta decisão é defendida há muito. Não creio que seja apenas uma questão de cortar nas despesas.
Quanto aos Comandos, a BRR terá, por exemplo, helicópteros, que são meios extremamente adequadas para serem operados por esta unidade (e não pelos pára-quedistas, por exemplo).
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Isto não é possível responder a todos mas só alguns detalhes para a história não ir sendo "modificada": Nunca houve uma brigada pára-comando (houve estudos iniciais que assim se referiam à futura unidade, nada mais).
Curiosamente (isto por causa do que diz acerca dos helicópteros) um dos grandes argumentos do Exército, no inicio dos anos 90 para "absorver" os pára-quedistas era...o facto de serem as tropas ideais para operar com os helcópteros do Exército! (ver "As directivas da reestruturação" do General Cerqueira Rocha).
Não percebi qual é a solução defendida há muito?
Quanto ao futuro veremos, mas a realidade é que esta "Transformação" não vai significar aumento de unidades operacionais (como vi escrito noutro lado), mas exactamente o inverso. Pode ser que seja necessário. São opiniões. Quanto às reais motivações, tirem daí a ideia, porque nunca as saberemos!
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 15, 2006, 12:19:09 am
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Isto não é possível responder a todos mas só alguns detalhes para a história não ir sendo "modificada": Nunca houve uma brigada pára-comando (houve estudos iniciais que assim se referiam à futura unidade, nada mais).
Curiosamente (isto por causa do que diz acerca dos helicópteros) um dos grandes argumentos do Exército, no inicio dos anos 90 para "absorver" os pára-quedistas era...o facto de serem as tropas ideais para operar com os helcópteros do Exército! (ver "As directivas da reestruturação" do General Cerqueira Rocha).
Não percebi qual é a solução defendida há muito?
Quanto ao futuro veremos, mas a realidade é que esta "Transformação" não vai significar aumento de unidades operacionais (como vi escrito noutro lado), mas exactamente o inverso. Pode ser que seja necessário. São opiniões. Quanto às reais motivações, tirem daí a ideia, porque nunca as saberemos!
Um Abraço,
MMachado


Caro TCor Miguel Machado,
A ideia inicial era, de facto, a criação de uma brigada pára-comando, correcto? Até porque se falava que embora houvesse uma extinção formal dos Comandos, as suas missões seriam atribuídas à BAI e, em parte, se previa aí a recriação desta unidade noutros moldes - não como Comandos, note-se. Creio ser esta ideia inicial, pela leitura de notícias da época. Uma notícia interessante da época relata mesmo a tentativa de fusão (ou planos, pelo menos) de Comandos, fuzileiros e pára-quedistas?! Como o jornalista na altura disse, para-con-fuso...
Em relação à ideia, tem razão no apontamento. É meu lapso. Este conceito é original. Um conceito que é há muito defendido nas várias propostas é, isso sim, a fusão das estruturas de apoio em combate e logística da BAI e BLI. Algo muito diferente, portanto.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 15, 2006, 11:21:29 am
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Isto não é possível responder a todos mas só alguns detalhes para a história não ir sendo "modificada": Nunca houve uma brigada pára-comando (houve estudos iniciais que assim se referiam à futura unidade, nada mais).
Curiosamente (isto por causa do que diz acerca dos helicópteros) um dos grandes argumentos do Exército, no inicio dos anos 90 para "absorver" os pára-quedistas era...o facto de serem as tropas ideais para operar com os helcópteros do Exército! (ver "As directivas da reestruturação" do General Cerqueira Rocha).
Não percebi qual é a solução defendida há muito?
Quanto ao futuro veremos, mas a realidade é que esta "Transformação" não vai significar aumento de unidades operacionais (como vi escrito noutro lado), mas exactamente o inverso. Pode ser que seja necessário. São opiniões. Quanto às reais motivações, tirem daí a ideia, porque nunca as saberemos!
Um Abraço,
MMachado

Caro TCor Miguel Machado,
A ideia inicial era, de facto, a criação de uma brigada pára-comando, correcto? Até porque se falava que embora houvesse uma extinção formal dos Comandos, as suas missões seriam atribuídas à BAI e, em parte, se previa aí a recriação desta unidade noutros moldes - não como Comandos, note-se. Creio ser esta ideia inicial, pela leitura de notícias da época. Uma notícia interessante da época relata mesmo a tentativa de fusão (ou planos, pelo menos) de Comandos, fuzileiros e pára-quedistas?! Como o jornalista na altura disse, para-con-fuso...
Em relação à ideia, tem razão no apontamento. É meu lapso. Este conceito é original. Um conceito que é há muito defendido nas várias propostas é, isso sim, a fusão das estruturas de apoio em combate e logística da BAI e BLI. Algo muito diferente, portanto.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Caro Pedo Monteiro,
Mantenho o que disse, nunca existiu uma brigada pára-comandos. Ideia houve de facto mas, como tantas outras nunca passou disso.
As missões LRRP dos comandos  (bem assim como muito do seu material e não era tão pouco como isso), aquilo que à época eles tinham mais desenvolvido, foi entregue ao CIOE.
Para a BAI, depois de terminarem o curso de pára-quedismo, foram 55 militares com o curso de comandos, grande parte deles oriundos de muitas unidades do Exército que não o Regimento. Juntaram-se a 1.800 pára-quedistas transferidos da Força Aérea e a algumas dezenas de militares de vários serviços do Exército que foram colocados nas unidades do CTAT/BAI para substituir pessoal de apoio da Força Aérea que regressou ao ramo.

Esse "conceito" de fundir as "estruturas de apoio de combate e logistica" de duas brigadas é muito interessante e económico (eheheh). Assim temos a certeza que as duas brigadas nunca poderão ser utilizadas ao mesmo tempo! Só temos "estruturas de apoio" para uma.
Parece-me aliás que deve ser caso único no mundo (civilizado), chamar brigada a uma unidade que só tem parte das sub-unidades de uma brigada.
Daqui não vem mal ao mundo e possivelmente até só temos pessoal e dinheiro para duas brigadas, ou uma, ou 2 ou 3 batalhões, tudo bem. O que está mal é "chamar nomes às coisas" para "inglês ver".
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 15, 2006, 11:50:20 am
Citação de: "Miguel Silva Machado"

Caro Pedo Monteiro,
Mantenho o que disse, nunca existiu uma brigada pára-comandos. Ideia houve de facto mas, como tantas outras nunca passou disso.
As missões LRRP dos comandos  (bem assim como muito do seu material e não era tão pouco como isso), aquilo que à época eles tinham mais desenvolvido, foi entregue ao CIOE.
Para a BAI, depois de terminarem o curso de pára-quedismo, foram 55 militares com o curso de comandos, grande parte deles oriundos de muitas unidades do Exército que não o Regimento. Juntaram-se a 1.800 pára-quedistas transferidos da Força Aérea e a algumas dezenas de militares de vários serviços do Exército que foram colocados nas unidades do CTAT/BAI para substituir pessoal de apoio da Força Aérea que regressou ao ramo.

Esse "conceito" de fundir as "estruturas de apoio de combate e logistica" de duas brigadas é muito interessante e económico (eheheh). Assim temos a certeza que as duas brigadas nunca poderão ser utilizadas ao mesmo tempo! Só temos "estruturas de apoio" para uma.
Parece-me aliás que deve ser caso único no mundo (civilizado), chamar brigada a uma unidade que só tem parte das sub-unidades de uma brigada.
Daqui não vem mal ao mundo e possivelmente até só temos pessoal e dinheiro para duas brigadas, ou uma, ou 2 ou 3 batalhões, tudo bem. O que está mal é "chamar nomes às coisas" para "inglês ver".
Um Abraço,
MMachado


Está tudo dito! Acho que muitas decisões tomadas pelo governo é só mesmo para inglês ver (OTAN/UE).
Título:
Enviado por: NotePad em Fevereiro 15, 2006, 02:27:01 pm
...
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 15, 2006, 02:49:13 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
Caro TCor Miguel Machado,
A ideia inicial era, de facto, a criação de uma brigada pára-comando, correcto? Até porque se falava que embora houvesse uma extinção formal dos Comandos, as suas missões seriam atribuídas à BAI e, em parte, se previa aí a recriação desta unidade noutros moldes - não como Comandos, note-se. Creio ser esta ideia inicial, pela leitura de notícias da época. Uma notícia interessante da época relata mesmo a tentativa de fusão (ou planos, pelo menos) de Comandos, fuzileiros e pára-quedistas?! Como o jornalista na altura disse, para-con-fuso...
Em relação à ideia, tem razão no apontamento. É meu lapso. Este conceito é original. Um conceito que é há muito defendido nas várias propostas é, isso sim, a fusão das estruturas de apoio em combate e logística da BAI e BLI. Algo muito diferente, portanto.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Não nos esqueçamos que uma das razões que levou à extinção dos Comandos foram as mortes na instrução.

Só o futuro dirá se esta alteração será boa. Pessoalmente acho que sim: deixar cada unidade com as suas doutrinas operacionais, mas ao mesmo tempo uni-las sob um comando conjunto. Assim para operações irregulares e especiais temos os "Rangers", para aerotransportadas temos os pára-quedistas e para operações tipo "tropas de choque" temos os Comandos. Tudo debaixo do mesmo guarda-chuva.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 15, 2006, 03:41:04 pm
Citar
Caro Pedo Monteiro,
Mantenho o que disse, nunca existiu uma brigada pára-comandos. Ideia houve de facto mas, como tantas outras nunca passou disso.


Certo. A ideia que eu tinha é que fora esse o conceito original, porém, tinha ficado com a impressão que algumas das missões dos Comandos (pelo menos as missões de assalto e choque) teriam passado para a BAI.
Obrigado pelo esclarecimento.  :wink:
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 15, 2006, 05:24:11 pm
Citação de: "NotePad"
CIOE, paraquedistas, comandos...

...   (vai dar esterco)
ó cabeça de martelo o que me diz em pegar-mos numas armas e barricarmonos no gabinete do MDN e exigir uma decente gestão das FA's? ficamos la um semana sem tomar banho, ele ao fim de 3 dias já nao aguenta o xeiro e assinda tudo o que lhe perdir-mos!  :new_argue:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 16, 2006, 06:16:32 pm
A realidade é que com o fim do SMO nunca tivemos, os 24 500 militares previstos, portanto andamos sempre a volta dos 20 000.

O objetivo deve ser manter um minimo de 18 000 militares permanentes.

50% nas 3 Brigadas, e o restante nas unidades logisticas/instrução.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 23, 2006, 06:04:03 pm
Citar
Conselho de Ministros
Governo aprova nova orgânica do Exército que prevê extinção dos comandos territoriais
23.02.2006 - 16h16  
 
O Governo aprovou hoje a nova Lei Orgânica do Exército, que prevê a extinção a prazo dos comandos de natureza territorial.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, Manuel Lobo Antunes, afirmou que o processo de "desaparecimento de algumas unidades será feito de forma faseada" e em concertação entre a chefia do Estado-maior do Exército e o ministro da tutela, Luís Amado.

"As alterações serão introduzidas de forma faseada, em princípio no período de um ano, e não de forma imediata", sublinhou o secretário de Estado, citado pela Lusa.

De acordo com o governante, com as transformações em curso o Exército passa a integrar "uma componente operacional - materializada na Força Operacional Permanente - e uma componente fixa, que se afasta de um perfil territorial e que assenta na estrutura de comando e na estrutura base".

Manuel Lobo Antunes referiu que com as alterações na orgânica deste ramo das Forças Armadas "conclui-se uma etapa de transformação", que é justificada "pelo fim do Serviço Militar Obrigatório, pelas novas ameaças" em termos de segurança nacional e "pelo empenhamento do Estado Português em missões internacionais de paz".

De acordo com o diploma aprovado, a componente fixa do Exército - que assentará na estrutura de comando e na estrutura de base, em que o regimento é a unidade de referência - terá entre as suas principais missões o "aprontamento e apoio" à Força Operacional Permanente do Exército.

A Força Operacional Permanente do Exército será constituída "pelas unidades operacionais [caso das brigadas de intervenção rápida], tendo como objectivo dar cumprimento às missões de natureza operacional".

"A transformação é orientada por princípios de racionalização, simplificação e economia de meios com o objectivo central de assegurar a prontidão da força militar, que se pretende mais flexível, projectável e pronta a ser emprenhada", acrescenta o comunicado do Conselho de Ministros

Nova Lei Orgânica do Exército aprovada hoje
Governo extingue quartéis-generais das regiões militares de Lisboa, Porto e Évora
23.02.2006 - 17h36   Lusa
 
O Governo aprovou hoje um decreto que procede à extinção dos quartéis-generais das regiões militares do Porto, de Lisboa e de Évora, cujo comando está cometido a oficiais-generais com o posto de tenente-general.

A decisão do Executivo foi tomada na reunião do Conselho de Ministros que também aprovou a nova Lei Orgânica do Exército, diploma que prevê que este ramo das Forças Armadas passe a integrar uma componente fixa e outra operacional.

Com a nova componente fixa, são extintos os comandos territoriais e de natureza territorial, criando-se uma estrutura base em que o regimento passa a ser a unidade de referência.

A Força Operacional Permanente do Exército será constituída por unidades que terão como objectivo dar cumprimento a missões de natureza operacional.

Segundo o Governo, o decreto que extingue os três quartéis-generais de região militar (Porto, Lisboa e Évora) integra-se "no processo de transformação do Exército" no âmbito da criação da sua nova componente fixa.

O Governo refere ainda que, com a aprovação deste diploma, é "flexibilizada a gestão do quadro de pessoal" do Exército no que concerne ao posto de tenente-general.

Deste modo, acrescenta o comunicado do Conselho de Ministros, os efectivos existentes em cada momento serão "adequados às necessidades orgânicas, reduzindo-se de 11 para oito o número de vagas do posto de tenente-general".

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=30 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1248855&idCanal=30)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 23, 2006, 06:06:04 pm
O comunicado oficial do Conselho de Ministros diz exactamente a mesma coisa: http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Go ... 060223.htm (http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Conselho_de_Ministros/Comunicados_e_Conferencias_de_Imprensa/20060223.htm)
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 23, 2006, 06:53:34 pm
O fim das Regiões Militares.

 :Soldado2:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 23, 2006, 07:05:32 pm
Para quem quiser ver as leis orgânicas, ainda em vigor, de 1993 dos diferentes ramos das forças armadas ver: http://dre.pt/pdfgratis/1993/02/048a00.pdf (http://dre.pt/pdfgratis/1993/02/048a00.pdf)
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 23, 2006, 07:29:59 pm
Tenho uma duvida :?

Se a EPI vai para Abrantes

E o RI1 Vai ser o centro recrutamento sul

os Comandos devem ir para Mafra? no RI2 ou RComandos???
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 23, 2006, 07:43:33 pm
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Conselho_de_Ministros/Comunicados_e_Conferencias_de_Imprensa/20060223.htm
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 23, 2006, 07:52:58 pm
EPI Abrantes
RI1 Lisboa/ Instrução
RI2 Mafra/ B.Comandos
RI3 Beja/ Instrução
RI10 S.Jacinto/ 2°B.Paras
RI13 VilaReal/1°B.Inf
RI14 Viseu/2°B.Inf
RI15 Tomar/1°B.Paras
RI19 Chaves/ Instrução

ETAT Tancos/ BAAT+GALE+BInstruçãoPara+Comando BRR

EPC Santarém
RC3 Estremoz/Instrução
RC4 Sta Margarida/BriMec
RC6 Braga/GAM
RL2 Lisboa/GPE

EPA Vendas Novas
RA4 Leiria/GAC
RA5 VNGaia/Instrução
RAAA1 Lisboa/BAAA

EPE Tancos/CiaNBQ/CiaPont
RE1 Lisboa/CiaEqEng
RE3 Espinho/CiaEng

EPTM Porto/CiaGE
RTM Lisboa/CTM

EPAM e EPSTp Povoa/B.Logistico
EPSMat Entrocamento/B.Material/DGME
EPSS Belem/HMP

ESE Caldas Rainha
ESPE Amadora
Academia Militar

CIOE Lamego/BOE


RG1 Açores
RG2 Açores
RG3 Madeira
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 23, 2006, 10:17:35 pm
Citação de: "Miguel"
EPI Abrantes
RI1 Lisboa/ Instrução
RI2 Mafra/ B.Comandos
RI3 Beja/ Instrução
RI10 S.Jacinto/ 2°B.Paras
RI13 VilaReal/1°B.Inf
RI14 Viseu/2°B.Inf
RI15 Tomar/1°B.Paras
RI19 Chaves/ Instrução

ETAT Tancos/ BAAT+GALE+BInstruçãoPara+Comando BRR

EPC Santarém
RC3 Estremoz/Instrução
RC4 Sta Margarida/BriMec
RC6 Braga/GAM
RL2 Lisboa/GPE

EPA Vendas Novas
RA4 Leiria/GAC
RA5 VNGaia/Instrução
RAAA1 Lisboa/BAAA

EPE Tancos/CiaNBQ/CiaPont
RE1 Lisboa/CiaEqEng
RE3 Espinho/CiaEng

EPTM Porto/CiaGE
RTM Lisboa/CTM

EPAM e EPSTp Povoa/B.Logistico
EPSMat Entrocamento/B.Material/DGME
EPSS Belem/HMP

ESE Caldas Rainha
ESPE Amadora
Academia Militar

CIOE Lamego/BOE


RG1 Açores
RG2 Açores
RG3 Madeira

Ó Miguel, meu caro homónimo, não se ponha a adivinhar! Espere pelas informações oficiais, elas virão (a burocracia demora...)!
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 24, 2006, 12:02:21 am
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Ó Miguel, meu caro homónimo, não se ponha a adivinhar! Espere pelas informações oficiais, elas virão (a burocracia demora...)!
Um Abraço,
MMachado


Não podia deixar de concordar com o TCor Miguel Machado. Com efeito, a lei orgânica mesmo quando publicada nada dirá acerca de que unidades serão extintas. Aliás, creio que o MDN neste momento nem terá uma lista definitiva sobre a distribuição das futuras unidades do Exército. Basta, aliás, ver a lei orgânica de 93 para perceber o que pode ser alterado e dito. E, na verdade, sabe se a EPI fica em Mafra ou não é o menor mal da questão. Importante será saber a orgânica das Grandes Unidades - isto é, das brigadas. Para mim, esse é o aspecto importante que esta lei orgânica poderá, em parte, ilucidar e permitir ilucidar doutras formas.
Cumprimentos.
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 12:09:07 am
Não sei até k ponto é k será verdade mas axo k as actuais Brigadas do exército iriam perder as companhias d apoio k tinham ( artilharia, engenharia, transmissões, etc) pa ficarem apenas com os Batalhões principais.
Como actualmente a maior formação k s tem enviado pa missões é o d batalhão e como nunca teremos uma força maior k Brigada não se juntifica todas as brigadas terem essas companhias, basta haver uma companhia de cada provavelmente com a qualificação de aerotransportados e roforçam-se os Batalhões d combate já k penso k nem todas as brigadas tem os 3 batalhões ou pelo menos não os tem completos. :!:
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 24, 2006, 09:13:26 am
Citação de: "Hélder"
Não sei até k ponto é k será verdade mas axo k as actuais Brigadas do exército iriam perder as companhias d apoio k tinham ( artilharia, engenharia, transmissões, etc) pa ficarem apenas com os Batalhões principais.
Como actualmente a maior formação k s tem enviado pa missões é o d batalhão e como nunca teremos uma força maior k Brigada não se juntifica todas as brigadas terem essas companhias, basta haver uma companhia de cada provavelmente com a qualificação de aerotransportados e roforçam-se os Batalhões d combate já k penso k nem todas as brigadas tem os 3 batalhões ou pelo menos não os tem completos. :!:


Essa opções são definidas no Conceito Estratégico Militar, ou seja, o poder politico aprova um determinado nível de capacidades militares para cumprir os objectivos politicos do país. Se temos brigadas é porque o CEM refere que devemos ter essa capacidade. O que não quer dizer que, na prática, esse mesmo poder politico nunca tenha querido envolver uma brigada completa, ou parte (por exemplo o comando e estado-maior e apoios logísticos e de combate), numa operação exterior.
E se quer que lhe diga a experiência mostra que em Portugal, quando se acaba com uma "coisa", nunca se reforça "outra". A "outra" fica na mesma e a "coisa" desapareceu!
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 24, 2006, 02:36:31 pm
Citação de: "Hélder"
Não sei até k ponto é k será verdade mas axo k as actuas Brigadas do exército iriam perder as companhias d apoio k tinham ( artilharia, engenharia, transmissões, etc) pa ficarem apenas com os Batalhões principais.
Como actualmente a maior formação k s tem enviado pa missões é o d batalhão e como nunca teremos uma força maior k Brigada não se juntifica todas as brigadas terem essas companhias, basta haver uma companhia de cada provavelmente com a qualificação de aerotransportados e roforçam-se os Batalhões d combate já k penso k nem todas as brigadas tem os 3 batalhões ou pelo menos não os tem completos. :!:


A BMI só tem dois Batalhões de Infantaria Mecanizada (e pelo que houvi falar não estão completos), a BRR tinha ou tem 3 BIParas mas já se fala em acabar com o 3º BIPara...
Em relação às sub-unidades, como o senhor Tenente-Coronel já teve ocasião de dizer aqui no forum, em caso de termos alguma emergência podemos ficar com uma situação um pouco complicada.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 24, 2006, 04:01:47 pm
Miguel não é para bater a ceguinhos, mas algumas coisas que me estão a deixar um pouco confuso. O BI em Tancos só será dos Pára-quedistas, já que pelo o que se pode ouvir nos media, as várias unidades do BRR serão autonomas ao nivel da formação dos seus militares.

A EPI vai passar para Abrantes? O que se ouvia falar era que havia sectores no exército que defendiam a junção das Escolas Práticas de Infantaria, Cavalaria e outra que eu não me lembro em Santa Margarida.

É claro estamos a deitar para o ar teorias que podem ou não ser verdadeiras...

Não leves a mal!
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 24, 2006, 06:00:32 pm
Se o Miguel era CEME 8) , a organização era esta:

Brigada Reacção Rapida:

1°Bat.Para/RI15 Tomar
2°Bat.Para/RI10 S.Jacinto
3°Bat.Para/RI3 Beja
GAC/RA4 com 18 M119
Bat.Apoio.Aeroterrestre/ETAT Tancos
ERec/RC3 com 18 VBL equipados com Milan
CEng/RE1 sapadores, combate as minas
CTm/RTm
BAA/RAA1 com 18 Stinger e/ou peças de 20mm
CCS/QG Tancos

Brigada Ligeira Infantaria:

1°BInf/RI13 Vila Real
2°BInf/RI14 Viseu
3°BInf/RI19 Chaves
GAC/RA5 com 18 M119
Bat.Logistico/EPAM e EPST da Povoa
ERec/RC6 com 18 VBL equipados com Milan
CEng/RE3 Espinho
BAA/RAA1 com 18 Stingers e/ou peças de 20mm
CCS/QG Coimbra

Brigada Mecanizada:

GCC com 60 M60TTS/LeopardsII
1°BIMec com PandursII
2°BIMec com PandursII
GAC com 18 M109
ERec com 18 HumveeTOW
CEng
BAA com 18 Chaparal ou Avenger
CTm
CCS
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 24, 2006, 06:04:54 pm
Se substituires os Hummer e colocares os Comandos e rangers algures tens o meu apoio. Ups, não há eleições para CEME!   :D
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 24, 2006, 07:34:27 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
A EPI vai passar para Abrantes? O que se ouvia falar era que havia sectores no exército que defendiam a junção das Escolas Práticas de Infantaria, Cavalaria e outra que eu não me lembro em Santa Margarida.


Das poucas coisas que creio que são seguras é que as Escolas Práticas se manterão independentes.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 07:38:43 pm
Agora vou eu armar-me em general  :shock:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 24, 2006, 07:48:23 pm
Citação de: "Miguel"
Se o Miguel era CEME 8) , a organização era esta:

Brigada Reacção Rapida:

1°Bat.Para/RI15 Tomar
2°Bat.Para/RI10 S.Jacinto
3°Bat.Para/RI3 Beja
GAC/RA4 com 18 M119
Bat.Apoio.Aeroterrestre/ETAT Tancos
ERec/RC3 com 18 VBL equipados com Milan
CEng/RE1 sapadores, combate as minas
CTm/RTm
BAA/RAA1 com 18 Stinger e/ou peças de 20mm
CCS/QG Tancos

Brigada Ligeira Infantaria:

1°BInf/RI13 Vila Real
2°BInf/RI14 Viseu
3°BInf/RI19 Chaves
GAC/RA5 com 18 M119
Bat.Logistico/EPAM e EPST da Povoa
ERec/RC6 com 18 VBL equipados com Milan
CEng/RE3 Espinho
BAA/RAA1 com 18 Stingers e/ou peças de 20mm
CCS/QG Coimbra

Brigada Mecanizada:

GCC com 60 M60TTS/LeopardsII
1°BIMec com PandursII
2°BIMec com PandursII
GAC com 18 M109
ERec com 18 HumveeTOW
CEng
BAA com 18 Chaparal ou Avenger
CTm
CCS


Regimento Op.Especiais (2 cias Comandos+1 Cia O.ESP+CCS)

Escolas,etc...
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 24, 2006, 10:16:25 pm
Com o fim das regiões militares, as brigadas territoriais devem ser extintas.

Vamos ter alguns planos de reserva?

Vamos ficar com 2 Brigadas:

a BMI um Museu dos anos 70 da US Army
e uma Brigada enteada da ex BAI e BLI

No fundo parece que vamos abdicar da nossa independencia militar:?

Em resumo, vamos passar a mandar pequenos destacamentos de companhias em missões de paz.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 26, 2006, 04:45:10 pm
Olhem o que eu encontrei no site do jornal libération :D

E se afinal o nosso Exército era o modélo de referencia para os outros?
Citar
L'armée portugaise est a peu près autant utilisée et aussi efficace que l'armée française avec beaucoup moins de moyens. Il faut diminuer le budget de la défense, et diminuer les effectifs de l'armée.

Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 26, 2006, 06:06:53 pm
Essa "eficâcia" deve-se reduzir ao indicador "percentagem do efectivo total do exército utilizado em missões no estrangeiro"... :oops:
Título:
Enviado por: Miguel em Março 26, 2006, 05:31:33 pm
Nova denominação da BRRapida :?:  :?:

 :wink:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Março 26, 2006, 09:32:40 pm
Deve ser é apenas uma questão do tamanho das letras, de:

3º BIPara/Brig RR PARA O 1º BIMec/BrigMec

para:

3º BIPara/Brig RR para O 1º BIMec/BrigMec
Título:
Enviado por: Miguel em Março 26, 2006, 09:43:16 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Deve ser é apenas uma questão do tamanho das letras, de:

3º BIPara/Brig RR PARA O 1º BIMec/BrigMec

para:

3º BIPara/Brig RR para O 1º BIMec/BrigMec


 :Palmas:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 27, 2006, 12:58:31 pm
Citação de: "Miguel"
Nova denominação da BRRapida :?:  :?:

 :wink:


Não percebi!
Título:
Enviado por: Lightning em Março 27, 2006, 06:27:40 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Miguel"
Nova denominação da BRRapida :?:  :?:

 :wink:

Não percebi!


Algumas pessoas são capazes de assumir "PARA" como um diminutivo de Para-quedista, ficando Brig RR PARA a significar Brigada de Reação Rápida Para-quedista.
Título:
Enviado por: Yosy em Março 28, 2006, 07:24:48 pm
^^^^será que isto significa que os Comandos vão fazer um curso de pára-quedismo?
Título:
Enviado por: TazMonster em Março 28, 2006, 07:47:09 pm
Citação de: "Yosy"
^^^^será que isto significa que os Comandos vão fazer um curso de pára-quedismo?


A tropa é mesmo uma casa de senhora da má vida (para algumas... um aparte)... é assim que se lança um boato. A pior arma que existe, causa mais danos que a bomba atómica.

E depois... se os Comandos fizessem o curso de paraquedismo?? Paraquedas é apenas mais um meio de infiltração. Faz todo o sentido que os Comandos tenham o curso. Acho que já aqui expliquei a grande diferença entre Paraquedistas, Comandos e Operações Especiais.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Março 28, 2006, 09:26:23 pm
Ó cavalheiros o PARA, neste contexto, não é nenhum acrónimo para paraquedista, é simplesmente a palavra para, incorrectamente escrita em Maiúsculas...

Notícia completa do site do Exército:
Citar
TRANSFERÊNCIA DE AUTORIDADE DO 3º BIPara/Brig RR PARA O 1º BIMec/BrigMec
Decorreu em 14 de Março de 2006, no aeroporto de PRISTINA, Kosovo, a cerimónia de Transferência de Autoridade (Transfer of Authority – TOA) das Forças Nacionais Destacadas (FND).

A Cerimónia de Transferência de Autoridade materializa a transferência formal de responsabilidade sobre a respectiva área Operacional no Teatro de Operações do Kosovo, atribuída às FND do Exército Português.

No âmbito da missão “DECISIVE ENTREPRISE”, onde a FND actua como reserva Táctica das KOSOVO FORCES (KFOR), decorreu a Cerimónia de Transferência de Autoridade do 3º Batalhão de Infantaria Pára-quedista da Brigada de Reacção Rápida (3º BIPara/Brig RR), comandado pelo Tenente-Coronel de Infantaria José Carlos Sobreira, para o 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado da Brigada Mecanizada (1º BIMec/BrigMec), comandado pelo Tenente-Coronel de Infantaria Eduardo Ferrão.
 
3/21/2006


O dia 1 de Abril é só no Sábado :wink:
Título:
Enviado por: emarques em Março 28, 2006, 09:50:33 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Ó cavalheiros o PARA, neste contexto, não é nenhum acrónimo para paraquedista, é simplesmente a palavra para, incorrectamente escrita em Maiúsculas...
Discordo. Está correctamente escrita em maiúsculas.
"TRANSFERÊNCIA DE AUTORIDADE DO A PARA O B".

Citar
TRANSFERÊNCIA DE AUTORIDADE DO 3º BIPara/Brig RR PARA O 1º BIMec/BrigMec
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Março 28, 2006, 10:11:31 pm
Sim, não existe nenhum erro ortográfico o facto da palavra aparecer em maísculas é que ocasionou toda esta confusão...

Vejam a recente lei orgânica do exército:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg74.imageshack.us%2Fimg74%2F6579%2Fsemttulo5vh.jpg&hash=7c43a08657a47bf1f933a4d660fb9d4a)
Fonte: http://dre.pt/pdfgratis/2006/03/057a00.pdf (http://dre.pt/pdfgratis/2006/03/057a00.pdf) (página 2049)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 29, 2006, 12:23:45 pm
Citação de: "Yosy"
^^^^será que isto significa que os Comandos vão fazer um curso de pára-quedismo?


Segundo o mesmo individuo que eu te falei Yosy, cada unidade vai estar na sua quinta e só se junta para os exercicios e nas missões. Tb pelo facto de as nossas unidades de elite (do Exército), estarem todas na mesma brigada faz com que no futuro, o equipamento comprado para o BEOE, tb chegue aos Comandos, à Companhia de Precursores, etc. Ou seja, as aquisições seram feitas no ambito da BRR.
Uma coisa que me deixa passado é saber que no futuro vamos provavelmente ter um Major-General Comando ou um Ranger como Comandante de uma unidade que é na sua maioria Pára-quedista, sem ter o curso de Pára-quedismo e sem sequer perceber as necessidades de uma unidade do género.
É de bradar aos céus!
Título:
Enviado por: Lightning em Março 29, 2006, 07:35:49 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Yosy"
^^^^será que isto significa que os Comandos vão fazer um curso de pára-quedismo?

Segundo o mesmo individuo que eu te falei Yosy, cada unidade vai estar na sua quinta e só se junta para os exercicios e nas missões. Tb pelo facto de as nossas unidades de elite (do Exército), estarem todas na mesma brigada faz com que no futuro, o equipamento comprado para o BEOE, tb chegue aos Comandos, à Companhia de Precursores, etc. Ou seja, as aquisições seram feitas no ambito da BRR.
Uma coisa que me deixa passado é saber que no futuro vamos provavelmente ter um Major-General Comando ou um Ranger como Comandante de uma unidade que é na sua maioria Pára-quedista, sem ter o curso de Pára-quedismo e sem sequer perceber as necessidades de uma unidade do género.
É de bradar aos céus!


Isso não é bem assim porque na Academia Militar não existe curso Para-quedista, Comandos ou Operações Especiais, o que pode acontecer é um oficial por exemplo de Infantaria ir para uma unidade de infantaria de elite (BEOE, Comandos, ex-BAI) e aí tirar o curso respectivo.
É por isso que muitos oficiais e sargentos do exército possuem vários cursos (OE, Comandos, Paras), é porque fizeram os respectivos cursos.

Penso que ouve (se estiver enganado corrijam-me por favor), um general com o curso de operações especiais que foi comandante da Região Militar Norte sendo por isso comandante além do CIOE de várias outras unidades colocadas dentro dessa região de outras especialidades.

As promoções na hierárquia militar também se fazem pelos anos de serviço que um militar tem, é por isso que se diz "a idade é um posto", isto é, entre dois militares com o mesmo posto o que tem à mais tempo essa patente é o superior hirárquico e é também primeiro a ser promovido, por exemplo no caso referido podemos vir a ter vários coroneis na BRR, e tendo o general comandante que ser substituido, o que é promovido a general é o militar que é Coronel há mais tempo ou se forem vários que o são ao mesmo tempo é promovido o que teve melhor nota no curso, pode muito bem esse Coronel não ter curso Para, mas sim Comando ou OE.
Título:
Enviado por: TazMonster em Março 29, 2006, 08:04:33 pm
Caro Hélder.
Não tem nada a ver...
As promoções a General são por escolha e por despacho ministerial. Pode muto bem acontecer que o Coronel mais moderno, seja promovido a General.
As promoções regulam-se pelo EMFAR, e além do tempo de serviço, conta também uma série de outros factores. Tais como, antiguidade (claro), tempo minimo de permanência no posto, o exercer funções de comando, ter o curso que o habilita a ser promovido (no caso dos Generais, o curso superior de comando e direcção).
E raramente os militares são colocados nas unidades ditas de elite sem terem o curso de especialidade (por acaso já aconteceu). Primeiro oferecem-se para o curso, têm aproveitamento e só depois são colocados nas respectivas unidades da especialidade.
Há pessoal que possui vários cursos porque... meteram na cabeça que queriam fazer os cursos, há casos de quem tenha tirado um curso e a seguir outro. O que na minha opinião está mal... mas a minha opinião... nao chega aos céus, como diz o ditado... ííóóóóó  ííóóóóó.
Título:
Enviado por: Yosy em Março 29, 2006, 08:30:57 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Segundo o mesmo individuo que eu te falei Yosy, cada unidade vai estar na sua quinta e só se junta para os exercicios e nas missões. Tb pelo facto de as nossas unidades de elite (do Exército), estarem todas na mesma brigada faz com que no futuro, o equipamento comprado para o BEOE, tb chegue aos Comandos, à Companhia de Precursores, etc. Ou seja, as aquisições seram feitas no ambito da BRR.

Isso até nem é mau: assim não caiem na tentação de por Comandos a fazer o papel de Páras, ou Rangers a serem Comandos - receita certa para o desastre. Cada um faz o trabalho para que está treinado para fazer; o "quem não tem cão caça com gato" não se pode aplicar aqui.

Citar
Uma coisa que me deixa passado é saber que no futuro vamos provavelmente ter um Major-General Comando ou um Ranger como Comandante de uma unidade que é na sua maioria Pára-quedista, sem ter o curso de Pára-quedismo e sem sequer perceber as necessidades de uma unidade do género.
É de bradar aos céus!


Isso agora depende da pessoa. O que deve acontecer é o comando ser rodado por Comandos, Páras e Rangers de tempos a tempos. Assim ninguém fica chateado por estar a ser posto de lado.
Título:
Enviado por: Lightning em Março 29, 2006, 08:50:48 pm
Citação de: "TazMonster"
Caro Hélder.
Não tem nada a ver...
As promoções a General são por escolha e por despacho ministerial. Pode muto bem acontecer que o Coronel mais moderno, seja promovido a General.
As promoções regulam-se pelo EMFAR, e além do tempo de serviço, conta também uma série de outros factores. Tais como, antiguidade (claro), tempo minimo de permanência no posto, o exercer funções de comando, ter o curso que o habilita a ser promovido (no caso dos Generais, o curso superior de comando e direcção).
E raramente os militares são colocados nas unidades ditas de elite sem terem o curso de especialidade (por acaso já aconteceu). Primeiro oferecem-se para o curso, têm aproveitamento e só depois são colocados nas respectivas unidades da especialidade.
Há pessoal que possui vários cursos porque... meteram na cabeça que queriam fazer os cursos, há casos de quem tenha tirado um curso e a seguir outro. O que na minha opinião está mal... mas a minha opinião... nao chega aos céus, como diz o ditado... ííóóóóó  ííóóóóó.


Quando se refere a General está somente a referir-se ao posto de General (4 estrelas) ou também a todos os postos dessa classe que são Tenente-General (3 estrelas) e Major-General (2 estrelas)??

Sei que os Chefes de Estado-Maior (posto de General) são escolhidos pelo poder político mas as restantes posições ocupadas por generais pensava que não, mas pode muito bem ser.

Penso que ter o curso do posto é o essencial para ser promovido, um soldado para ser promovido a cabo tem que tirar o curso de cabos, um sargento-ajudante para ser promovido a sargento-chefe tem que tirar esse curso e nos oficiais penso que é quando passam de Tenente (oficial subalterno) para Capitão, de Capitão para Major (oficial-superior) e de Coronel para Major-General (oficial-general) também, normalmente para um militar ser promovido a certos postos deveria ter o curso específico e esperar por ordem de antiguidade até à sua vez de ser promovido mas acredito que haja uma grande influencia politica nalguns casos, até chegarmos ao caso dos generais em que são promovidos pelo poder político deixando de ter efeito a hierárquia militar.

Penso que quando um general é promovido a Chefe de Estado-Maior todos os restantes generais mais antigos são passados à reserva automaticamente, alguém me pode confirmar isso?

Acho mal isso de um militar de uma especialidade ir comandar uma unidade de outra especialidade quer seja de elite ou não, como um oficial de Artilharia ir comandar um Regimento de Cavalaria  :shock: é estranho.

Tenho a mesma opinião, que os militares não deviam andar aí a tirar curso atrás de curso (no caso de cursos que equivalem a unidades como OE, Comandos, Paras não falo em cursos como Sniper, Prec, etc)
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Abril 06, 2006, 12:21:36 pm
Do diario PUBLICO de 6/4/2006:
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Reestruturações internas
Exército aumenta lugares para os seus generais

Helena Pereira


Ministro da Defesa acabou com vaga para três generais. No mesmo dia, o Exército criou outras três

O Exército trocou as voltas ao ministro da Defesa, Luís Amado. O Governo resolveu eliminar três vagas para generais, aproveitando o facto de irem acabar as regiões militares em que se divide o país. Na mesma altura, o Exército remendou o corte, criando três novas funções que só podem ser ocupadas por generais. Isto tudo tem que ver com a nova lei orgânica do Exército.
Segundo essa lei, o comando de Instrução do Exército sai reforçado. Passa a ter uma outra organização, que compreende três novas direcções. A direcção de instrução passa a chamar-se direcção de doutrina e nascem as direcções de formação e educação. A novidade é que a lei orgânica determina que os directores dessas três estruturas sejam também generais (de duas estrelas).
A lei orgânica do Exército foi aprovada em simultâneo com o decreto-lei que reduziu de 11 para oito o número de vagas no posto de general de três estrelas.
Um dos assuntos delicados nas reestruturações dos ramos tem precisamente a ver com o desaparecimento ou manutenção de lugares para os oficiais superiores. O Exército é o ramo onde a proporção de generais é maior.
Quando foi anunciada a reforma interna do ramo, o porta-voz do Exército, Pimenta Couto, destacou ao PÚBLICO o reforço do comando de instrução devido ao "papel importante na elaboração da doutrina" que antes era assegurada também por uma divisão do Estado-Maior e que agora fica totalmente concentrada naquele comando.
Com a alteração da organização interna, o que não muda, por exemplo, são os comandantes das três brigadas, que se mantêm sob as ordens de generais de duas estrelas (majores-generais). Com a perda da lógica territorial - significativa no caso da Brigada Mecanizada Independente e da Brigada Aerotransportada Independente -, justifica-se menos que estas funções estejam atribuídas a majores-generais. Por outro lado, arrasta-se assim a não normalização da estrutura militar portuguesa à estrutura NATO. Nos restantes países da NATO, o comandante de brigada é um general de uma estrela.
O Estatuto dos Militares das Forças Armadas (Emfar) prevê "excepcionalmente" que, para "o desempenho de cargos internacionais no país ou no estrangeiro e para o exercício de funções de natureza militar fora da estrutura das Forças Armadas, é criado o posto de comodoro ou brigadeiro-general, a que têm acesso, unicamente por graduação, os capitães-de-mar-e-guerra ou coronéis habilitados com o curso superior naval de guerra, o curso superior de comando e direcção ou o curso superior de guerra aérea".
Em exercícios da NATO, por exemplo, a Marinha envia comodoros. O Exército não manda os seus majores-generais, que são comandantes de brigada, por serem de categoria hierárquica superior aos dos outros países, mas também não gradua sempre brigadeiros-generais. Em muitos casos, costuma enviar coronéis.
Título:
Enviado por: emarques em Abril 06, 2006, 12:45:49 pm
Fizeram isso à revelia do governo? É que se isso foi mesmo como o artigo diz, justificava-se perfeitamente que "rolassem cabeças" em resultado do chico-espertismo.
Título:
Enviado por: Luso em Abril 06, 2006, 01:46:15 pm
Este chico-espertismo e o silêncio CEMFA explica tanta coisa, não?
Título:
Enviado por: NVF em Abril 06, 2006, 02:02:24 pm
Isto e' o que se chama brincar com a tropa, neste caso, o Ze' Povinho.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Abril 06, 2006, 02:09:52 pm
E quando eu criei um post a referir que havia generais a mais...dizerem que não...que era impressão minha...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 06, 2006, 06:10:09 pm
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Yosy"
^^^^será que isto significa que os Comandos vão fazer um curso de pára-quedismo?

Segundo o mesmo individuo que eu te falei Yosy, cada unidade vai estar na sua quinta e só se junta para os exercicios e nas missões. Tb pelo facto de as nossas unidades de elite (do Exército), estarem todas na mesma brigada faz com que no futuro, o equipamento comprado para o BEOE, tb chegue aos Comandos, à Companhia de Precursores, etc. Ou seja, as aquisições seram feitas no ambito da BRR.
Uma coisa que me deixa passado é saber que no futuro vamos provavelmente ter um Major-General Comando ou um Ranger como Comandante de uma unidade que é na sua maioria Pára-quedista, sem ter o curso de Pára-quedismo e sem sequer perceber as necessidades de uma unidade do género.
É de bradar aos céus!

Isso não é bem assim porque na Academia Militar não existe curso Para-quedista, Comandos ou Operações Especiais, o que pode acontecer é um oficial por exemplo de Infantaria ir para uma unidade de infantaria de elite (BEOE, Comandos, ex-BAI) e aí tirar o curso respectivo.
É por isso que muitos oficiais e sargentos do exército possuem vários cursos (OE, Comandos, Paras), é porque fizeram os respectivos cursos.

Penso que ouve (se estiver enganado corrijam-me por favor), um general com o curso de operações especiais que foi comandante da Região Militar Norte sendo por isso comandante além do CIOE de várias outras unidades colocadas dentro dessa região de outras especialidades.

As promoções na hierárquia militar também se fazem pelos anos de serviço que um militar tem, é por isso que se diz "a idade é um posto", isto é, entre dois militares com o mesmo posto o que tem à mais tempo essa patente é o superior hirárquico e é também primeiro a ser promovido, por exemplo no caso referido podemos vir a ter vários coroneis na BRR, e tendo o general comandante que ser substituido, o que é promovido a general é o militar que é Coronel há mais tempo ou se forem vários que o são ao mesmo tempo é promovido o que teve melhor nota no curso, pode muito bem esse Coronel não ter curso Para, mas sim Comando ou OE.


Hélder os Cadetes da Academia Militar quando querem vão tirar o curso de pára-quedismo à ETAT. Posso garantir-te que são bastantes os que fazem isso...só para depois andarem com o brevet, mais nada!

-Ir para os Pára-quedistas...nã, isso é muito duro, deixa-me tar no arremacho onde não faço nem metade!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 08, 2006, 04:06:32 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg405.imageshack.us%2Fimg405%2F2711%2Fbeja7fd.jpg&hash=586a714e4b99d0ab93f6394435ddb789)

 :evil:  :crit:

Daqui a nada há mais unidades do que Pára-quedistas! O 3º BIPara só foi para Beja para que o Exército podesse justificar a existência do Regimento e agora, como tiveram a brilhante idéia de acabar com a unidade outra vez, toca a enviar à pressão outra unidade da BAI/BRR ou seja lá como queiram chamar.
Título:
Enviado por: Miguel em Abril 08, 2006, 04:41:37 pm
o Batalhão Apoio AeroTerrestre é constituido por:

Companhia Apoio Aereo (Logistica) é esta a unidade responsavél pelos lançamentos e tranporte de material... etc...

Companhia Equipamento Aereo (Manutenção) reparação e pliagem dos para quedas etc...

Companhia Precursores/SOGAS

Companhia Comando Servicios

 :conf:


No fundo parece que isto vai acabar assim:

ETP= Centro de Instrução e Comando da BRR
RI3= BAAT(logistica e apoio)
RI10= 2°BPara
RI15= 1°BPara

RI1= B.Comandos
RI19= B.Operações Especiais?
CIOE= Instrução Operações Especiais
Título: programa de reorganização das Forças Armadas
Enviado por: antoninho em Abril 08, 2006, 05:41:45 pm
Declara secretário de Estado
Governo “firme” no cumprimento do programa de reorganização das Forças Armadas
08.04.2006 - 14h47   Lusa



O secretário de Estado da Defesa e Assuntos do Mar, Manuel Lobo Antunes, sublinhou hoje, na Batalha, a "firme intenção" do Governo no cumprimento do seu programa para a reorganização das Forças Armadas.

Discursando durante as cerimónias do Dia do Combatente, Manuel Lobo Antunes disse que o Governo, num quadro de "ponderação" e "exigência de qualidade", tem a ambição de, "em consulta estreita com as chefias militares e com outros a quem a lei lhe confira o dever de auscultação ou entenda que seja aconselhável fazê-lo, prosseguir o processo de reorganização das Forças Armadas".

"O objectivo fundamental é reestruturá-las, equipá-las e treiná-las, por forma a que estejam aptas a cumprir com profissionalismo e competência as suas missões", quer internas quer no quadro da cooperação internacional e "de acordo com o conceito estratégico de defesa nacional", disse o secretário de Estado.

Na ocasião, e perante muitas dezenas de ex-combatentes no antigo Ultramar, Manuel Lobo Antunes assegurou também ser intenção do Governo "assegurar a dignidade" aos que, no passado, serviram as Forças Armadas.

"Num quadro financeiro que nos exige a máxima responsabilidade, realismo e rigor, estaremos sobretudo atentos à situação daqueles antigos combatentes que, por motivos vários, se encontrem em situação social mais frágil e vulnerável".

As cerimónias que assinalaram os 88 anos da Batalha de La Lys, organizadas pela Liga dos Combatentes, tiveram início com uma missa presidida pelo Bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, que lançou o desafio "a todos os patriotas portugueses", para que digam como é que "hoje olham os combatentes, que o foram, são ou serão chamados a conflitos de guerra, e que na retaguarda edificam e constroem".

"Ser patriota é ser solidário", disse D. Januário, para quem "é necessário fazer desta jornada [Dia do Combatente] uma atitude de justiça para quem serviu a pátria e hoje está em situação de dificuldades económicas".

Honras militares e deposição de flores no túmulo do Soldado Desconhecido e uma intervenção do escritor e ex-combatente António Lobo Antunes, completaram o programa das cerimónias.
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 02, 2006, 06:36:19 pm
Num artigo da Raids 240, que tenho aqui em casa, tenho a nova ordem de batalha da BRR :wink:

Parabems a MMachado que consegue divulgar a nossas forças armadas no estrangeiro.
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 02, 2006, 07:19:44 pm
Brigada Reacção Rapida

1° BPara /Tomar RI15
2° BPara /S.Jacinto RI10 (antiga AMSJ)
GALE com os NH90( não se fala em hélis ligeiros)
Unidade Operações Especiais/ CIOE Lamego
1°e 2° Companhias de Comandos/ Centro Comandos em Mafra
Batalhão Apoio AeroTerrestre em Tancos com:
Companhia Precursores
Companhia Apoio Aéreo
Companhia Equipamento Aéreo
Companhia Apoio Combate ( pelotões morteiros pesados,engenharia,anti carro, defesa aérea com stingers)
CCS

Esquadrão Reconhecimento/RC3 Estremoz
Comanhia Transmissões
QG Tancos



 :idea: Centro Operações Especiais no exCIOE Lamego
 :idea: Companhia Apoio Combate/BAAT com pelotoes morteiros pesados etc...
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 02, 2006, 10:22:35 pm
Citação de: "Miguel"
Brigada Reacção Rapida

1° BPara /Tomar RI15
2° BPara /S.Jacinto RI10 (antiga AMSJ)
GALE com os NH90( não se fala em hélis ligeiros)
Unidade Operações Especiais/ CIOE Lamego
1°e 2° Companhias de Comandos/ Centro Comandos em Mafra
Batalhão Apoio AeroTerrestre em Tancos com:
Companhia Precursores
Companhia Apoio Aéréo
Companhia Equipamento Aéreo
Companhia Apoio Combate ( pelotões morteiros pesados,engenharia,anti carro, defesa aérea com stingers)
CCS

Esquadrão Reconhecimento/RC3 Estremoz
Comanhia Transmissões
QG Tancos



 :idea: Centro Operações Especiais no exCIOE Lamego
 :idea: Companhia Apoio Combate/BAAT com pelotoes morteiros pesados etc...


http://pt.wikipedia.org/wiki/Brigada_Ae ... dependente (http://pt.wikipedia.org/wiki/Brigada_Aerotransportada_Independente)

Faltam aí sub-unidades ou elas foram extintas? Não me refiro ao 3º Batalhão de Infantaria Para-quedista porque com a integração dos Comandos e das Operações Especiais na Brigada era evidente mas refiro-me a:
Grupo de Artilharia de Campanha
Companhia Anti-Carro
Bateria de Artilharia Anti-Aérea
Companhia de Engenharia

e algumas dúvidas que tenho:

o Batalhão de Apoio e Serviços da Brigada foi substituido por uma Companhia de Apoio e Serviços? penso que as CCS funcionem a nivel de Batalhão e não de Brigada, a nível de Brigada costuma ser um Batalhão.

Também existiam uma Companhia de Apoio de Combate por cada Batalhão de Infantaria Para-quedista mas aqui está uma no BAAT, isso quer dizer que deixa de haver essas companhias nos batalhões?

Essa companhia de Apoio Aéreo é a Companhia de Abastecimento Aéreo suponho?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 03, 2006, 10:29:09 am
Pelo que eu li no artigo, há umas coisas que são novas (pelo menos eu não sabia), outras apenas confirmam os rumores.
BRR que vai assimilar as unidades de elite do Exército Português;
BI que vai ser reforçada com subunidades da BAI;
BMI…continua tudo na mesma!
BRR – há alguns factos curiosos, a mudança de nome da casa mãe de ETAT para ETP (já referido no site oficial), e do CIOE para CTOE e a transferência dos Comandos para Mafra, gostei bastante do nome da unidade, Centro de Tropas Comando. Segundo me disseram essa transferência está em pleno processo.

Pára-quedistas – como já estávamos à espera vão perder a GAC e a Companhia de Engenharia será reduzida. Tenho que dizer que já no meu tempo se dizia que era uma companhia só no papel…mas para isso serve termos o autor do artigo no nosso forum.
Achei curioso foi o reforço da BAAT com outras subunidades; o pelotão de Engenharia, o Pelotão Antiaéreo, o pelotão de Morteiros Pesados e uma companhia já tinha sido referido por ir provavelmente para Beja que eu presumo que seja a actual Companhia Anti-carro. Não esperava é que o Esquadrão de Reconhecimento continua-se na BRR.

BI – refere a ida das subunidades da BAI já referidas para esta brigada e a ida dos Pandur principalmente para esta unidade.

BMI – nada a referir

GALE – o melhor é nem falar, só acredito quando já estiverem com os helis em Portugal.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 03, 2006, 12:27:59 pm
Comparem como era e como vai ficar. Umas das razões que o exército apresentou para a transferência do CTP para o esse ramo foi a falta de algumas sub-unidades que agora vão ser transferidas para a BI, pior ainda ficamos sem o BAS!

Citar
·         Batalhão de Pára-quedistas Nº11 (BP11)

·         Batalhão de Pára-quedistas Nº21 (BP21)

·         Grupo Operacional de Apoio de Serviços (GOAS)

·         Companhia de Morteiros Pesados (CMP)

·         Companhia Anti-Carro (CACar)

·         Companhia de Comunicações (CCom)

·         Companhia de Apoio e Serviços (CAS)
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 03, 2006, 06:43:57 pm
Pelo que percebi a nova Brigada de Reacção Rápida a nível das tropas para-quedistas vai ficar muito semelhante ao que era o antigo Regimento de Para-quedistas da FAP, exepto que agora vai incluir unidades de Comandos e de Operações Especiais, andaram com tanta alteração aos Paras, mudança em nomes, alteração de sub-unidades, etc, para agora voltar tudo practicamente ao que era na altura em que os Paras eram da FAP.
Acho que o velhinho ditado aqui também se aplica...
...em equipa vencedora não se mexe!!!
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 03, 2006, 08:48:23 pm
Estrutura Base Exército:

Brigada Mecanizada/Santa Margarida
Quartel Geral/BR.Rapida/Tancos
Quartel Geral/Brigada Intervenção/Coimbra

Centro Operações Especiais/Lamego: Bat. Op.Especiais/BRR
Centro Comandos/Mafra: Bat.Comandos(2 companhias)/BRR
Escola Tropas Paraquedistas/Tancos: BAAT/BRR

RI1/Lisboa: Centro Instrução Recrutas
RI3/Beja: Companhia Apoio Combate da BRR
RI10/S.Jacinto: 2°BParas/BRR
RI13/V.Real: 1°BInf/BI
RI14/Viseu: 2°BInf/BI
RI15/Tomar: 1°BParas/BRR
EPI/Abrantes

RC3/Estremoz: ERec/BRR
RC6/Braga: ERec/BI
RL2/Lisboa: GPE
EPC/Santarém

RA4/Leiria: GAC/BI
RA5/VNGaia: Centro Instrução Recrutas
RAA1/Queluz: BAA/BI
EPA/Vendas Novas

RE1/Lisboa: BEng Construção
RE3/Espinho: CEng/BI
EPE/Tancos: Companhia NBQ e Companhia Pontoneiros

RTM/Lisboa: BTm
EPTM/Porto: CTm/BI

EPAM/Povoa: BApSVC/BI
EPSM/Entrocamento: BSvc Mat
EPST/Lisboa: BSvc Tp

RG1/Açores
RG2/Açores
RG3/Madeira

ESE/Caldas
ESPE/Amadora
AM/lisboa

COFT/Oeiras
Comando Instrução/Evora
Comando Logistico/Porto
EME/Lisboa

Hospitais, Museus, Depositos etc....
Nota: Elvas vais ser um novo Museu
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Maio 03, 2006, 09:13:03 pm
Miguel,
Qual a sua fonte? Uma informação está seguramente errada: o RC4 foi extinto. A Brigada Mecanizada mantém o seu GCC e o seu ERec, mas o RC4 enquanto unidade regimental localizada no CMSM deixa de existir. Assim, o CMSM deixa também de existir como comando territorial e passa a servir apenas para albergar as unidades desta Grande Unidade.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: papatango em Maio 03, 2006, 09:35:56 pm
Eu, pessoalmente confesso que já desisti de tentar entender o organigrama das unidades. :conf:


Cumpts.
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 03, 2006, 09:40:56 pm
Citação de: "papatango"
Eu, pessoalmente confesso que já desisti de tentar entender o organigrama das unidades. :lol:

Este ORBAT deve ser aquele que vai estar em vigor durante algums anos.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 03, 2006, 10:28:31 pm
Há uma coisa engraçada, pelo que me disseram o Presidente da Câmara de Mafra não quer os Comandos lá!

Outra coisa, eu li no artigo feito pelo nosso caro colega Miguel Silva Machado (na Take off) que a Companhia Anti-carro já tinha sido extinta à um ano, hora para onde foi o material da mesma?

O orbat da BRR nao fica parecido com o RCP mas sim com o CTP, cerca de 2000 homens ( se formos a pensar que os planos originais do exército era uma unidade de 4000 militares  :evil: )
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 03, 2006, 11:03:45 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Há uma coisa engraçada, pelo que me disseram o Presidente da Câmara de Mafra não quer os Comandos lá!

Outra coisa, eu li no artigo feito pelo nosso caro colega Miguel Silva Machado (na Take off) que a Companhia Anti-carro já tinha sido extinta à um ano, hora para onde foi o material da mesma?

O orbat da BRR nao fica parecido com o RCP mas sim com o CTP, cerca de 2000 homens ( se formos a pensar que os planos originais do exército era uma unidade de 4000 militares  :evil: )


E o CTAT não sei se chegou a ter 4.000 elementos mas mais de 3.000 teve.

Talvez com a menor quantidade se fique com mais qualidade :?
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Maio 04, 2006, 12:11:39 am
Mas afinal não seria melhor agrupar as unidades de cada brigadas todas no mesmo local como na BMI :?:
Título:
Enviado por: papatango em Maio 04, 2006, 12:40:47 am
Em caso de necessidade, o comando da brigada ordena a cada unidade que disponibilize os homens.

A BRR, não é uma unidde para utilizar em Portugal, porque não é previsivel que seja necessária.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 04, 2006, 10:35:58 am
Citação de: "Nuno Bento"
Mas afinal não seria melhor agrupar as unidades de cada brigadas todas no mesmo local como na BMI :?:


É uma boa questão Nuno, todos os que passaram pela minha tropa sabem que a BAI/BRR está espalhada por todo o território nacional, não por necessidade ou vontade do CTAT, mas sim por ordens vindas do exército. Um exemplo claro disso é o 3º BIParas, uma unidade que foi mandada para Beja só para que o exército pudesse dizer que há necessidade de se manter aquele regimento a funcionar.
A futura BRR podia estar em apenas 3 unidades (pelo menos os Páras e os Comandos)! São Jacinto (a pérola do exército), Poligono militar de Tancos e Tomar era suficiente para toda a BRR. Os Rangers...acho que por causa da tradição e da própria necessidade ao nível de treinos precisam de estar numa zona montanhosa e que disponha de rios com grande caudal. Mas mesmo assim São Jacinto seria uma unidade a ser vista duas vezes, tem tudo excepto as montanhas...

Outra coisa, a tal Companhia Apoio Combate da BRR, que segundo dizem o exército vai mandar para Beja, afinal o que é? Mais parece a Companhia Anti-carro com outro nome!
Um regimento ocupado por uma companhia...só mesmo em Portugal!  :evil:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Maio 04, 2006, 12:35:12 pm
Miguel, julgo que quem se vai deslocar para Abrantes ( actual RI2 ), é a EPC, e não a EPI, conforme refere o artigo que vos deixo.


http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEd ... on=noticia (http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=51&id=8881&idSeccao=479&Action=noticia)


Já ouvi dizer que as instalações EPC em Santarém vão ser ocupada pelos GIPS da GNR.


http://www.confagri.pt/NR/exeres/AC06D0 ... D6999F.htm (http://www.confagri.pt/NR/exeres/AC06D0EC-A110-4E1D-B9EE-CB480DD6999F.htm)
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 04, 2006, 07:09:28 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Nuno Bento"
Mas afinal não seria melhor agrupar as unidades de cada brigadas todas no mesmo local como na BMI :?:

É uma boa questão Nuno, todos os que passaram pela minha tropa sabem que a BAI/BRR está espalhada por todo o território nacional, não por necessidade ou vontade do CTAT, mas sim por ordens vindas do exército. Um exemplo claro disso é o 3º BIParas, uma unidade que foi mandada para Beja só para que o exército pudesse dizer que há necessidade de se manter aquele regimento a funcionar.
A futura BRR podia estar em apenas 3 unidades (pelo menos os Páras e os Comandos)! São Jacinto (a pérola do exército), Poligono militar de Tancos e Tomar era suficiente para toda a BRR. Os Rangers...acho que por causa da tradição e da própria necessidade ao nível de treinos precisam de estar numa zona montanhosa e que disponha de rios com grande caudal. Mas mesmo assim São Jacinto seria uma unidade a ser vista duas vezes, tem tudo excepto as montanhas...

Outra coisa, a tal Companhia Apoio Combate da BRR, que segundo dizem o exército vai mandar para Beja, afinal o que é? Mais parece a Companhia Anti-carro com outro nome!
Um regimento ocupado por uma companhia...só mesmo em Portugal!  :evil:


Acho que é estilo a CAF (companhia de apoio de fogos) que existe no Corpo de Fuzileiros da Armada.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 04, 2006, 10:52:23 pm
Helder o Batalhão de Ligeiro de Desembarque é feito por levantamento, ou seja, se precisam de homens para uma missão vão ao 2º Batalhão de Fuzileiros e selesccionam as unidades que precisam para a missão. Esse batalhão limita-se a ser 3 companhias de Atiradores, não têm companhia de Apoio de Fogos. Essa missão é desempenhada pela CAF.
Nos BIParas (Batalhões de Infantaria Pára-quedista), já têm essa companhia. Sendo assim tem que ser algo diferente, já que para além dos Morteiros, etc; no futuro a BAAT ainda vai ter:
1 pelotão de Morteiros Pesados;
1 pelotão de Misseis Anti-aéreos;
1 pelotão de Engenharia

Sendo assim só fica a vertente que era desempenhada pela Companhia Anti-carro de fora. No artigo que eu li, dizia que essa companhia ia ter Misseis Milan, sabendo que a Companhia Anti-carro foi à vida...é de se esperar que façam alguma coisa com o material (que era de primeira)!
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 05, 2006, 06:29:07 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Helder o Batalhão de Ligeiro de Desembarque é feito por levantamento, ou seja, se precisam de homens para uma missão vão ao 2º Batalhão de Fuzileiros e selesccionam as unidades que precisam para a missão. Esse batalhão limita-se a ser 3 companhias de Atiradores, não têm companhia de Apoio de Fogos. Essa missão é desempenhada pela CAF.
Nos BIParas (Batalhões de Infantaria Pára-quedista), já têm essa companhia. Sendo assim tem que ser algo diferente, já que para além dos Morteiros, etc; no futuro a BAAT ainda vai ter:
1 pelotão de Morteiros Pesados;
1 pelotão de Misseis Anti-aéreos;
1 pelotão de Engenharia

Sendo assim só fica a vertente que era desempenhada pela Companhia Anti-carro de fora. No artigo que eu li, dizia que essa companhia ia ter Misseis Milan, sabendo que a Companhia Anti-carro foi à vida...é de se esperar que façam alguma coisa com o material (que era de primeira)!


Mas eu não disse em lado nenhum que a Companhia de Apoio de Fogos pertencia ao 2º Batalhão de Fuzileiros, nem referi nada em como é que o Batalhão Ligeiro de Desembarque funcionava, ok?

Eu apenas referi que a Companhia de Apoio de Fogos do CORPO de Fuzileiros da Armada tinha a mesma função que a nova Companhia de Apoio de Combate que vai ser colocada em Beja.

Já agora aproveito para referir que o BAAT (Batalhão de Apoio Aero-Terrestre) possui uma companhia de material aéreo, uma companhia de apoio aéreo, uma unidade de cães militares todas colocadas em Tancos e a tal Companhia de Apoio de Combate, esse pelotões que referiu de morteiros, misseis, engenharia e outros são dependentes desta Companhia que ela sim é dependente do BAAT e não os pelotões directamente do BAAT como referiu.

Só uma pergunta para quem me puder responder, até agora cada BIPARA era constituido por 3 companhias de infantaria para-quedista, 1 CCS e 1 Companhia de Apoio de Combate, com esta restruturação da BRR e com a existencia de 1 Companhia de Apoio de Combate colocada em Beja e sendo independente dos BIPARA esses Batalhões vão perder as suas Companhias calculo, sendo apenas anexada ao Batalhão essa única Companhia de Apoio de Combate quando houver necessidade, certo?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 05, 2006, 07:34:02 pm
Eu só estava a explicar a a missão da CAF no Corpo de Fuzileiros...

Citar
Só uma pergunta para quem me puder responder, até agora cada BIPARA era constituido por 3 companhias de infantaria para-quedista, 1 CCS e 1 Companhia de Apoio de Combate, com esta restruturação da BRR e com a existencia de 1 Companhia de Apoio de Combate colocada em Beja e sendo independente dos BIPARA esses Batalhões vão perder as suas Companhias calculo, sendo apenas anexada ao Batalhão essa única Companhia de Apoio de Combate quando houver necessidade, certo?


Dúvido, esta companhia deve ser dar apoio a toda a Brigada, tal como a Companhia de Morteiros Pesada e a Companhia de Anticarro dava no tempo do CTP.  :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 05, 2006, 08:11:30 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Dúvido, esta companhia deve ser dar apoio a toda a Brigada, tal como a Companhia de Morteiros Pesada e a Companhia de Anticarro dava no tempo do CTP.  :wink:


Talvez teoricamente mas eu duvido que alguma vez toda a Brigada seja enviada para um teatro de operações, já uma vez o Esquadrão de Reconhecimento da BAI foi enviada para os Balkas integrado em uma força do tamanho de Batalhão e não de Brigada.
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 05, 2006, 09:05:32 pm
Eu creio que os Milan vão ir para as companhias de combate (e assim o carl gustav, vao ser reformados).

Em resumo:

Batalhão Paras (Modelo 2006) : 500 Militares

3 Companhias combate de 120 soldados, cada uma com um pelotão anticarro com 6 Milan, e 3 pelotões atiradores.

Companhia Comando e Servicios: com pelotões logistica,comando,medical, e pelotão morteiros com 9 peças de 81mm

------------------------------------------

Companhia Apoio Combate:

Pelotão Morteiros Pesados com 6 Morteiros de 120mm
Pelotão Engenharia (sapadores EOD)
Pelotão Defesa Aérea com 6 Stinger
Pelotão Comando


Total dos DOIS batalhões Paras e CAC=
36 Milan
18 Morteiros 81
6 Morteiros 120
6 Stinger

+ Equipamento do EREC e do Batalhão Comandos e Operações Especiais
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 05, 2006, 11:24:02 pm
Sei que actualmente o exercito está a sofrer uma das mais radicais modificações de sempre, com a extinção de regiões militares norte e sul, governo militar de lisboa, comando de santa margarida e comando de tropas aerotransportadas, além de alterações nas Brigadas Operacionais, estou a favor disso porque irá ajudar a acabar com algumas burocracias e irá contribuir para que o exército seja mais eficiente.
Aqui vou colocar outro modelo operacional do nosso exército inspirado em alguns aliados nossos e que além disso temos alguns exemplos no nosso pais, refiro-me à formação de "Battle Groups" é uma unidade autonoma de estilo Batalhão reforçado com um efectivo que ronda os 1.000 e os 1.500 elementos, sendo metade de combate e metade de apoio.
O exemplo estrangeiro que dou é a França, sendo todas as Brigadas operacionais do exército francês compostas por Regimentos com este formato.
O exemplo nacional que dou é o Corpo de Fuzileiros, se colocarmos todas as companhias operacionais de fuzileiros sob o mesmo comando teremos uma força deste género sendo composta por:
 » 5 companhias de Fuzileiros
 » Companhia de Apoio de Fogos
 » Companhia de Apoio de Veiculos Tácticos
 » Unidade de Comando e Serviços (desconheço mas suponho que tenha)
 » Destacamento de Acções Especiais

Outro exemplo nacional que dou é o maior empenhamento portugues numa operação militar desde a Guerra Colonial que foi Timor em que a participação portuguesa foi 1 Batalhão de Para-quedistas reforçado com várias outras unidades de apoio com um efectivo de 1.000 elementos sendo por isso uma unidade desse género.
Vi atraves deste forum a constituição do exercito espanhol e com umas pequenas diferenças penso que poderia ser um bom modelo para nós.
O exército espanhol possui duas grandes unidades de estilo Divisão que são a Força de Acção Rápida e a Divisão Mecanizada possuindo também duas brigadas independentes sendo uma de caçadores de montanha e a outra de cavalaria, a Força de Acção Rápida possui 3 Brigadas, Brigada da Legião Espanhola, Brigada de Para-quedistas e Brigada de Infantaria Aerotransportada, a Divisão Mecanizada possui 1 Brigada Blindada e 2 Brigadas de Infantaria Mecanizada.
Transformando isto ao tamanho Português reduziriamos as divisões espanholas a Brigadas portuguesas e as Brigadas espanholas a Battle Groups portugueses.

Extinguiria a Brigada de Intervenção e ficariamos apenas com a Brigada de Reacção Rápida(forças ligeiras/especiais) e Brigada Mecanizada(forças pesadas/regulares).

A BRR teria 4 Battle Groups sendo eles 1 de Comandos, 2 de Para-Quedistas e 1 de Montanha (ao contrário da brigada de montanha espanhola que é independente o nosso Battle Group de montanha pertence à BRR) em termos fisicos colocaria as unidades onde já se encontram, Comandos em Mafra, Paras em Tomar e São Jacinto e unidade Montanha num dos regimentos no norte de Portugal mas relativamente perto do CIOE em Lamego, talvez Vila Real, Viseu.
O Batalhão de Operações Especiais não incluo porque não é um Batalhão operacional que seja empregue todo junto mas sim um batalhão que envia destacamentos de pequenos efectivos.

A Brigada Mecanizada teria 4 Battle Groups sendo 1 de Carros de Combate, 2 de Infantaria Mecanizada e 1 de Cavalaria (também ao contrário da Brigada de Cavalaria espanhola que é independente)
O Battle Group de Cavalria seria equipado com Pandur da versão com peça de 105mm, o Battle Group de Carros de Combate equipado com um tanque novo(sonho) ou um M60 modernizado(já não era mau) como o Sabra israelita http://www.army-technology.com/projects/sabra/ (http://www.army-technology.com/projects/sabra/).

comentem e obrigado c34x
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2006, 10:20:49 am
Eu tb acho que os "Battle Groups" são o futuro, especialmente agora que o exército está a fazer estas modificações estruturais tão significativas. Aí estamos de acordo, mas voltando à dita companhia... (sou chato não sou  :D )!
Os Batalhões de Infantaria Pára-quedista necessitam das companhias de Apoio de Combate para o seu bom funcionamento. É verdade que Portugal nunca enviou desde 1996, altura em que começou a participar de uma forma activa nas missões de paz, mais do que um batalhão reforçado para os teatros de operação. No entanto à que perceber que há unidades que são feitas, não para fazerem missões de uma forma independente ou autonoma mas em beneficio da unidade em que está inserida. Um exemplo bastante claro do que eu estou a dizer é a BAAT, GAC, Companhia de Transmissões, etc. Todas estas unidades só por si não são nada, existem sim para apoiar os BIParas nas suas missões.

PS: Miguel tens a certeza que os Milan vão substituir os Karl Gustav? Coitados dos bacanos que vão a andar a carregar esses equipamentos! Os outros todos folgados com as Galil nas mãos e os gajos carregados que nem mulas...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2006, 10:23:09 am
Esqueci-me de referir que no futuro os Comandos tb vão fazer as suas missões para beneficio da BRR, por isso não se choquem se virem unidades de Comandos inseridas nos BIParas a irem para as missões de manutenção/imposição da paz.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2006, 10:41:08 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Esqueci-me de referir que no futuro os Comandos tb vão fazer as suas missões para beneficio da BRR, por isso não se choquem se virem unidades de Comandos inseridas nos BIParas a irem para as missões de manutenção/imposição da paz.


Estilo o Batalhão de Paras que foi para Timor reforçado com 1 Companhia de Fuzileiros.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2006, 11:42:06 am
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Esqueci-me de referir que no futuro os Comandos tb vão fazer as suas missões para beneficio da BRR, por isso não se choquem se virem unidades de Comandos inseridas nos BIParas a irem para as missões de manutenção/imposição da paz.

Estilo o Batalhão de Paras que foi para Timor reforçado com 1 Companhia de Fuzileiros.


Exactamente!
O contigente Português era formado pelo 1º Bipara, reforçado com 1 companhia de Fuzileiros e 1 DOE.
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 06, 2006, 02:11:51 pm
Hélder, essa distribuição dos battlegroups parece-me bastante interessante, mas não estou a ver inovação suficiente no Exército para a adoptar. Quem sabe ? :wink:

4) Fará sentido existir um BG de apenas CCs, sem o apoio orgânico de infantaria ? Claro que isto levanta outras questões, como a que teríamos os Pandur a apoiar CCs o que não é a sua missão...
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2006, 04:00:33 pm
Não é mais um Batalhão de Infantaria porque a Brigada de Intervenção seria extinta.

Eu referi um Battle Group de Cavalaria equipado com Pandur versão peça de 105mm.

Penso que se Portugal enviasse mais que um Battle Group para o mesmo território formaria-se expecificamente para essa ocasião uma unidade de Comando aos 2 Battle Groups, mas acho pouco provável enviar mais que um para o mesmo local.

Pronto acabou os Sabra venham os Leo :wink: .

Aqui está um filme da Brigada de Caçadores de Montanha do Exército Espanhol.
http://www.megaupload.com/?d=3LMUL752 (http://www.megaupload.com/?d=3LMUL752)
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 06, 2006, 04:26:53 pm
Citar
alvez em vez de um Battle Group de montanha tivessemos um ou dois Battle Groups de Infantaria ligeira mas preferia o BG de Montanha


Bem, Montanha é Infataria Ligeira, mais uns pózinhos  :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2006, 07:45:05 pm
Citação de: "Spectral"
Citar
alvez em vez de um Battle Group de montanha tivessemos um ou dois Battle Groups de Infantaria ligeira mas preferia o BG de Montanha

Bem, Montanha é Infataria Ligeira, mais uns pózinhos  :?:

Penso que infantaria de montanha pode-se considerar uma especialidade de elite como infantaria para-quedista, eu quando me refiro a infantaria ligeira é pessoal da especialiadade de infantaria idênticos aos da infantaria mecanizada mas sem os blindados, como tem a Brigada de Intervenção, isto é, forças regulares.
Título:
Enviado por: Yosy em Maio 06, 2006, 09:13:17 pm
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Spectral"
Citar
alvez em vez de um Battle Group de montanha tivessemos um ou dois Battle Groups de Infantaria ligeira mas preferia o BG de Montanha

Bem, Montanha é Infataria Ligeira, mais uns pózinhos  :?:

Penso que infantaria de montanha pode-se considerar uma especialidade de elite como infantaria para-quedista, eu quando me refiro a infantaria ligeira é pessoal da especialiadade de infantaria idênticos aos da infantaria mecanizada mas sem os blindados, como tem a Brigada de Intervenção, isto é, forças regulares.


Acho que os OEs têm uma especialidade de montanhismo. E a GNR também tem uma unidade de montanha.

Provavelmente certas unidades mais especializadas (Precs, RESCOM) têm treino de montanhismo. É claro que não é a mesma coisa que uma unidade totalmente dedicada a isso, mas ajuda.
Título:
Enviado por: NotePad em Maio 06, 2006, 10:28:09 pm
...
Título:
Enviado por: NBSVieiraPT em Maio 08, 2006, 05:32:13 pm
O NotePad tem razão.

O CIOE possui o curso de Montanhismo e ainda a possibilidade do OE do BEOE ir fazer o treino de montanha e combate em terrenos com neve na Noruega.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 08, 2006, 06:31:51 pm
Eu sei que no BEOE existe militares com curso de montanha mas não é por isso que uma unidade expecifica de montanha deixa de ser necessário, no BEOE também há pessoal com o curso de paraquedismo e curso de mergulhador de combate e não é por isso que deixamos de ter para-quedistas e fuzileiros.
Possivelmente só não temos algo assim porque no nosso pais não existe àrea significativa de terrítório propicio a esse tipo de combate como por exemplo os paises nórdicos, paises com àreas dos alpes como a França, Itália, Austria, etc ou até a Espanha que possui uma Brigada de Montanha na àrea dos Pirinéus.
Título:
Enviado por: Miguel Sá em Maio 08, 2006, 10:46:04 pm
Tendo em conta as limitações financeiras, os parcos recursos humanos atribuídos, os sistemas de armas disponíveis (em quantidade e qualidade talvez sofrível) e a visão que o poder político tem das nossas FA’s, parece-me que a organização do exército ficará pelas 3 Brigadas, as unidades nos Açores e Madeira com mais uma dúzia de unidades de apoio. E daqui não se irá sair. Nestas condições considero prioritário que todas estas unidades estejam com os efectivos a 100% e que disponham de equipamento adequado quer em quantidade quer em qualidade. È o mínimo.

O Battle Group ou como nós chamamos por cá Agrupamento Táctico, é uma sub-unidade de Brigada ou até mesmo da Divisão. É um conceito britânico http://www.armedforces.co.uk/army/listings/l0014.html (http://www.armedforces.co.uk/army/listings/l0014.html). A BMI seria dividida em 3 agrupamentos com 1 esquadrão de carros de combate + 2 companhias de infantaria + 1 bateria de artilharia e unidades de apoio. Parece ter uma estrutura definida mas creio que se deve deixar que o respectivo comandante da unidade-mãe, Brigada ou Divisão, a possam definir conforme as necessidades tácticas do momento ou os objectivos de certa missão.

Outra coisa seria a estrutura ideal. Para mim implicaria sempre a existência de SMO, e uma estrutura baseada em unidades que seriam o centro de recrutamento, instrução (incluído após SMO), logística e com capacidade para proporcionar unidades tácticas conforme as necessidades. Em tempo de paz preparam os recursos para uma situação de conflito. No contexto nacional actual, (vivemos em paz, não temos inimigos, estamos integrados em várias estruturas internacionais, existe uma crise económica no País) a reintrodução do SMO e o investimento em infra-estruturas militares e sistemas de armas não são prioritários.

Há 2 temas que considero interessantes e acho que seriam um interessante exercício para os membros deste Fórum:
1º- Num contexto internacional que caminha para um conflito, como é que passamos da actual estrutura para uma estrutura maior e mais complexa?
2º- Que estrutura seria essa? Que exército teríamos?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 10, 2006, 02:20:47 pm
Eu já não me importava que houvesse uma unidade com as caracteristicas do 2º REP cá em Portugal. è uma unidade ligeira de assalto, com a capacidade aerotransportável e cada comapnhia tem uma especialidade:
Montanha,
Anfibia,
Urbana.

http://video.google.com/videoplay?docid ... pr=goog-sl (http://video.google.com/videoplay?docid=2507676209819665399&q=legion&pr=goog-sl)
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 12, 2006, 08:36:47 pm
Pelas ultimas informações que tenho,

A Brigada Racção Rapida(BRR) vai ter unidades de apoio:

1 Companhia Engenharia do RE3 (companhia AG)
1 Bataria AA do RAAA1(bataria AG)
1 Companhia Transmissoes

Sendo assim em definitiva neste momento o ordem de batalha da BRR é o seguinte:

1° BIPara/RI15
2° BIPara/RI10
B.Comandos/CTC
BOE/CTOE
BAAT/ETAT
UALE/Tancos, Unidade de Cavalaria com hélis NH90
CAC/RI3
CEng/RE3
BAAA/RAAA1
CTm/EPTm
QG/Tancos
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 15, 2006, 04:11:12 pm
A U.A.L.E. afinal não ia ser formada na Base Aérea nº6 no Montijo...

O tal comando conjunto de helicopteros da Força Aérea, Armada e Exército????
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 15, 2006, 09:52:31 pm
Segundo os planos do governo, sim! Mas nós nunca sabemos o que vai acontecer amanhã de manhã em Portugal, tudo se decide, mas nada se concretiza!  :?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 11, 2006, 04:20:14 pm
Artigo sobre a Escola Prática de Infantaria:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ASAMAE.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/CASAMAE.pdf)
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 11, 2006, 07:41:11 pm
Nesse artigo podemos ler, a entrega dos estandardes do RI 2 e RI 8, portanto esses Regimentos deixarem de fazer parte da organização do Exército. :Soldado2:
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 11, 2006, 08:12:15 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Artigo sobre a Escola Prática de Infantaria:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ASAMAE.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/CASAMAE.pdf)


Bom artigo  :Palmas:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 12, 2006, 04:35:15 pm
De mês em mês, vale a pena ir ao site do Exército (www.exercito.pt (http://www.exercito.pt)), para ver a revista. De vez em quando lá aparece uns artigos interessantes...  :wink:
Título:
Enviado por: Marauder em Outubro 12, 2006, 04:46:28 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
De mês em mês, vale a pena ir ao site do Exército (www.exercito.pt (http://www.exercito.pt)), para ver a revista. De vez em quando lá aparece uns artigos interessantes...  :wink:


Ui..o site do exército..

Realmente só se for por isso, que o resto..eu ainda estou espantado como à uns 4 ou 5 anos, quando fizeram o site (existe lá muita cena que penso que nunca foi actualizada!), se esqueçeram de falar do M-113 na parte dos recursos materiais..

Mas pronto..falar mal do site do exército é bater no ceginho..
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 23, 2006, 02:39:58 pm
Tendências das componentes terrestres das Forças Armadas
Miguel Moreira Freire
 
 
 
O empenhamento operacional em Teatros de Operações exteriores aos territórios nacionais nos quais se realiza uma mescla de operações militares que incluem operações de combate, estabilização e ajuda humanitária (three block war) tem consumido os recursos humanos e financeiros dos exércitos da Europa Ocidental.


Este empenhamento, acumulado com a introdução de novas tendências tecnológicas, tem demonstrado ao poder político e às chefias militares a necessidade de reequacionar orgânicas, missões, instrução, doutrina, equipamentos e tecnologia ao serviço nas Forças Armadas. O esforço sistémico, nem sempre conseguido, de compreender e encarar todo este conjunto tem sido apelidado com o jargão de “transformação”, no fundo não é mais do que o epílogo do longo processo de debate político, académico e científico que caracterizou a “revolução nos assuntos militares” (RAM) da década de noventa do século XX.


Se nos Estados Unidos da América a RAM se iniciou quase por uma imposição tecnológica, na Europa, existiram outras envolventes de natureza política, económica e social que ditaram as directrizes dessa evolução (o “r” de revolução ainda não chegou, se é que chegará, ou mesmo se é preciso que chegue). Esta evolução materializou-se num conjunto de mudanças levadas a cabo pelos exércitos europeus: abandonar a conscrição e adoptar exércitos profissionais ou semi-profissionais; substituir a mobilização das forças pela sua prontidão; consciencializarem-se de que a segurança não é feita pela defesa directa do território mas sim na defesa de interesses além‑fronteiras (na ideia de uma vizinhança segura e pacificada).


As Forças Armadas destes países, mas principalmente as suas componentes terrestres, tiveram por isso de abandonar a ideia de territorialidade das suas forças e apetrecharem-se para serem facilmente projectáveis, ou seja, participarem no esforço expedicionário que caracteriza actualmente as operações militares.


O contributo das componentes terrestres no esforço conjunto da transformação tem sido no sentido de se tornarem mais facilmente projectáveis, sem contudo, uma vez no Teatro de Operações, perderem as suas características primárias e que as tornam únicas: ocupar o terreno e interagir com a população, deter poder de fogo, protecção e mobilidade táctica para cumprir a missão.


Na prática, o esforço de transformação tem-se caracterizado pela edificação de forças médias, ao mesmo tempo que se protege melhor as forças ligeiras (pela introdução de viaturas blindadas) e se aligeira as forças pesadas. Ou seja, permitir que os exércitos detenham capacidades no domínio das forças ligeiras, médias e pesadas. Esta caracterização de forças é consequência directa do crescente “peso” em blindagem (logo em protecção) e poder de fogo e, naturalmente inversa, à capacidade de ser projectada estrategicamente para onde for preciso. As primeiras tendem a ser conotadas com unidades maioritariamente de infantaria ligeira, as segundas com unidades equipadas com viaturas blindadas ligeiras (de rodas ou lagartas) com protecção relativa contra fogo de armas ligeiras, as últimas conotadas com viaturas fortemente blindadas e com poderosas armas de fogo, das quais o Carro de Combate é a imagem de marca.


A tipologia adoptada pretende somente dar uma ideia relativa da sua projectabilidade estratégica bem como do seu grau de protecção e poder de fogo no Teatro de Operações. No entanto, e ao contrário do que se possa deduzir, não existe nenhuma relação directa entre o tipo de forças e a intensidade e perigosidade do local onde operam, porquanto todas têm o seu papel a desempenhar. Mesmo num teatro de operações de alta intensidade como foi a guerra do Golfo em 1991 ou em 2003, a infantaria ligeira ou unidades com viaturas blindadas ligeiras tiveram um papel insubstituível – importante é compreender a Missão, o Inimigo, o Terreno, os Meios, o Tempo disponível e as necessárias considerações de natureza civil.


O exército português está também num esforço de transformação, que teve como um dos mais recentes marcos, a aprovação da nova Lei Orgânica do Exército (Dec-Lei61/2006, de 21 de Março, Lei Orgânica do Exército).


Como central à concepção do exército ficam três capacidades: Reacção Rápida, Intervenção e Mecanizada, que correspondem, respectivamente, à tipologia das forças ligeiras, médias e pesadas e que ficam materializadas em três unidades de escalão brigada: “Brigada de Reacção Rápida”, “Brigada de Intervenção” e a “Brigada Mecanizada”.


Um dos aspectos mais marcantes, é pois, a criação da capacidade de intervenção, materializada na “Brigada de Intervenção” que sucede à “Brigada Ligeira de Intervenção”, ou seja, em termos práticos, trata-se de equipar esta brigada com mobilidade táctica blindada e com poder de fogo acrescido. A aquisição das viaturas blindadas do tipo 8x8 inserida na Lei de Programação Militar recentemente aprovada materializa esta intenção que se estende também ao Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa. Assim, o Exército Português e os Fuzileiros da Marinha Portuguesa no particular do programa de aquisição de viaturas blindadas reflectem a tendência verificada em praticamente todos os exércitos dos países que pertencem à NATO.


O que constitui ponto de divergência entre os Estados-membros da Aliança Atlântica e que é consequência directa das suas posturas estratégicas nacionais (no sentido puro e duro – usar a coacção militar para impor a vontade a terceiros) é a dimensão atribuída a cada um dos tipos de força. Por exemplo, os Italianos pretendem, em 2015, ter uma proporção equitativa dos três tipos de forças com uma tendência de longo prazo para incrementar o número de forças médias para 60% do total, à custa da diminuição proporcional das forças ligeiras e pesadas. Por outro lado, os Franceses pretendem ter 50% de forças médias e o resto, equitativamente distribuído por forças ligeiras e pesadas.


A opção nacional foi de ter no exército uma distribuição equitativa dos três tipos de forças que operacionalizou em três unidades de escalão brigada. Contudo, dada a especificidade geoestratégica de Portugal decorrente da sua centralidade transatlântica e das suas ligações a África, cada vez mais uma “vantagem competitiva” a explorar pelas grandes potências, nomeadamente os Estados Unidos da América, importa começar já a pensar se no médio prazo não deverão ocorrer ajustes que apontem para mais forças ligeiras e médias, ou a conversão de pesadas em ligeiras.


Um outro aspecto que é importante e que tem sido recorrente no debate académico dentro das instituições militares e das comunidades mais abrangentes que se debruçam nos domínios da segurança e defesa, é a necessidade de uma abordagem holística neste esforço. A transformação não se esgota com a aquisição de viaturas blindadas é preciso também agilizar processos decisórios a nível político mas também assumir uma atitude expedicionária nos homens e mulheres que integram as unidades. Com o mesmo rigor com que se pensou a aquisição destas plataformas é preciso reequacionar a doutrina que lhes permite o seu emprego táctico coerente, a instrução dos militares e dos quadros e o treino e instrução das unidades.


Quando se compra um computador gostamos que hardware e software sejam compatíveis para rentabilizar a máquina e nos podermos aventurar na concretização de ambições. Nada vale termos um computador muito bom se o sistema operativo está desactualizado e emperra o funcionamento da máquina não nos convidando a sair das tarefas rotineiras de um processador de texto ou a abrir os manuais técnicos do software em uso. O desafio da transformação na defesa é também um pouco assim.
 
fonte: http://www.jornaldefesa.com.pt/opiniao_v.asp?id=370 (http://www.jornaldefesa.com.pt/opiniao_v.asp?id=370)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 23, 2006, 05:16:11 pm
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TOMADA DE POSSE DO EXMO. CMDT DO CTCmds
Em 18 de Outubro de 2006, tomou posse como Comandante do Centro de Tropas Comandos o Ex.mo Cor Infª "CMD" Marco António Mendes Paulino Serronha.
As cerimónias decorreram segundo o seguinte programa:
10h30
- Chegada do Ex.mo Coronel de Infantaria "CMD" Marco António Mendes Paulino Serronha

10h45
- Cerimómia militar em Parada
- Revista às Forças em Parada pelo Ex.mo Comandante
- Cerimónia de transferência de Comando
- Leitura do Código Comando pelo Comandante do CTCmds
- Discurso de Tomada de Posse de Comando
- Desfile das Forças em Parada em Continência ao Ex.mo Comandante

11h30
- Apresentação de cumprimentos dos Oficiais, Sargentos, Praças e Civis

12h30
- Almoço na messe de Oficiais

14h00
- Briefing ao Ex.mo Comandante

15h00
- Visita à Unidade

16h30
- Assinatura da Ordem de Serviço.
 
10/18/2006


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg270.imageshack.us%2Fimg270%2F3873%2Flocctcmdscd4.th.jpg&hash=47a1b68acae4d63d3400e967643a9818) (http://http)
Título:
Enviado por: sturzas em Novembro 02, 2006, 03:16:29 am
Camaradas foristas (e após um longo tempo de interrégnio):

Tendo em conta o escrito na revista "Jornal do Exército" Nº555 - Outubro de 2006 - Págs. 32-33 (espero amanhã poder "scanar" as páginas em questão):

"(...) O valor atrás indicado permite desenvolver e concretizar os principais programas de reequipamento necessários à concretização dos principais Objectivos de Força do Exército para Médio e Longo Prazo, ou seja, o que se convencionou designar por Objectivos e correspondentes Programas Estruturantes e os Complementares a eles associados.

Os referidos programas são:

- Comando e Controlo - com desenvolvimento e duas vertentes - o desenvolvimento de um Sistema de Informações e Comunicações Táctico (SIC-T) e aquisição de Rádios 525;

- Helicópteros para a Unidade de Aviação Ligeira do Exército - com desenvolvimento em duas vertentes - a aquisição de 9 helicópteros médios NH-90 e de seis Helicópteros Ligeiros armados, e o armamento para mais três;

- Aquisição de viaturas blindads de rodas 8x8 (VBR), destinadas à Brigada de Intervenção (BrigInt), também a desenvolver em duas vertentes - a primeira com contrato em fase de fornecimento/produção de 240 VBR, a segunda com vista ao fornecimento de 33 viaturas com peça de 105 mm (MGS);

- A Modernização de Agrupamento Mecanizado para a Brigada Mecanizada (BrigMec), a desenvolver também em duas fases - a aquisição de 37 Carros de Combate Leopard 2A6, para substituição dos M60 e a modernização, numa segunda fase, de viaturas da família M113;

- Dos programas complementares considerados, destacam-se: a aquisição de viaturas ligeiras 4x4 com blindagem, destinadas à Brigada de Reacção Rápida (BrigRR); a aquisição de viaturas todo-o-terreno ligeiras (ATV) para a BrigRR (Companhias de Pára-quedistas); a substituição do Grupo de Artilharia 105mm (GAC 105mm Reb) da BrigInt por um GAC 155mm Reb; a aquisição de uma BAAA tipo Avenger, para a BrigInt e a aquisição de uma nova família de Armas Ligeiras para substituição da G3. (...)"

Pedindo, desde já, se possível, a autorização aos moderadores do Forum Defesa, para poder publicar estas páginas do Jornal do Exército (ficarei à espera de resposta dos mesmos por MP), dado que as mesmas têm conteúdos bastante interessantes de serem conhecidos publicamente.

No total é um texto de 10 páginas, com texto da autoria do EME - Estado-Maior do Exército, em que finalmente, mas não de uma forma concenssual, revelam quais são as metas e objectivos para a futura reestruturação, reorganização e reequipamento do Exército Português.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 02, 2006, 10:02:42 am
Olha que agora o Exército coloca as novas edições do JE em formato PDF à disposição do público no seu website. Já lá fui e infelizmente ainda não está lá. Provavelmente vão lá colocar quando sair a edição nº556.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 02, 2006, 10:52:56 am
Citação de: "sturzas"
a substituição do Grupo de Artilharia 105mm (GAC 105mm Reb) da BrigInt por um GAC 155mm Reb; a aquisição de uma BAAA tipo Avenger, para a BrigInt e a aquisição de uma nova família de Armas Ligeiras para substituição da G3. (...)"


Não estou a perceber aqui duas coisas:
1) Os obuses "Light Gun" 105mm Rebocados são novos e vão ser substituidos? Só se for para serem transferidos e reactivar o GAC na BrigRR?

2) A BrigInt terá direito a uma BAAA com Avenger, mas a BAAA da BrigMec continuará com os Chaparral?
Título:
Enviado por: Duarte em Novembro 02, 2006, 02:46:49 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "sturzas"
a substituição do Grupo de Artilharia 105mm (GAC 105mm Reb) da BrigInt por um GAC 155mm Reb; a aquisição de uma BAAA tipo Avenger, para a BrigInt e a aquisição de uma nova família de Armas Ligeiras para substituição da G3. (...)"

Não estou a perceber aqui duas coisas:
1) Os obuses "Light Gun" 105mm Rebocados são novos e vão ser substituidos? Só se for para serem transferidos e reactivar o GAC na BrigRR?

2) A BrigInt terá direito a uma BAAA com Avenger, mas a BAAA da BrigMec continuará com os Chaparral?


Light Gun para a BRR faz sentido.. mas é contrário a noticia de que a BRR perderia o seu GAC..  :roll:

Quanto aos Avenger faz sentido a BriMec tb receber Avenger, espero que seja o caso..
Título:
Enviado por: sturzas em Novembro 02, 2006, 09:29:28 pm
Olá a todos

Pereira Marques, respondendo à sua dúvida, relativamente ao Grupo de Artilharia da BrigInt, este apoio de fogos é concedido pelo Regimento de Artª 4 de Leiria, que com a nova reorganização passou a ser uma Subunidade da BrigInt, tal como o RC6 e os RI13, 14 e 19 e os restantes regimentos de apoio. Na minha óptica, isto quer dizer que o RA4 de Leiria passará a estar equipado com dois grupos de Artª, um de 105 e outro de 155, visto tal como disse o Duarte, os Light Gun regressarem à BRR seria contraditório dado que orgânicamente esta Brigada perdeu o seu GAC.

Todavia defendo a recriação de uma subnidade na BRR, do tipo da antiga Cª de Morteiros Pesados, como forma de garantir o apoio de fogos mais pesados, dado que a realidade desta Brigada assenta noutros moldes do que a ex-BAI, passando a existir páras, ranger's e comandos sob um mesmo comando, com o objectivo operacional de reacção rápida. Esta mesma "rapidez", aliada a um poder de fogo de certa forma elevado, penso que só estará ao alcance de morteiros pesados de 120, comparativamente às peças de 105mm.

Relativamente à artª antiaérea, acho que a aquisição do Avenger é uma boa opção para a BrigInt, aliada ao factor de a BrigRR possuir sistemas Stinger, falta só mesmo uniformizar a BrigMec com meios do mesmo tipo em substituição do Chaparral.

O principal problema surge na BrigMec, que no tempo da BMI era uma unidade, orgânicamente dividida em 5 batalhões, mas com a nova reorganização, passa a assentar na estrutura de agrupamentos mecanizados. Estes agrupamentos geralmente são compostos por 2 companhias de atiradores, 1 companhia de CC, 1 bateria de Artª e 1 Companhia de Apoio de Combate. Para se manter o mesmo nível operacional da ex-BMI, teria de se criar pelo menos 3 Agrupamentos mecanizados, mas parece que a intenção se vai ficar pela formação de um só agrupamento, pelo menos pela análise do que se pretende adquirir.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 03, 2006, 11:12:46 am
Citação de: "sturzas"
Todavia defendo a recriação de uma subnidade na BRR, do tipo da antiga Cª de Morteiros Pesados, como forma de garantir o apoio de fogos mais pesados, dado que a realidade desta Brigada assenta noutros moldes do que a ex-BAI, passando a existir páras, ranger's e comandos sob um mesmo comando, com o objectivo operacional de reacção rápida. Esta mesma "rapidez", aliada a um poder de fogo de certa forma elevado, penso que só estará ao alcance de morteiros pesados de 120, comparativamente às peças de 105mm.


Em primeiro lugar devo dizer que concordo em pleno com a sua análise sobre os GAC's e a BM. Em relação a uma possível criação de uma Companhia de Morteiros Pesados no seio da BRR, não é só um desejo, deve ser algo imperativo. Uma Brigada com as características da BRR TEM que ter uma unidade de Apoio de Fogos, ao perder a sua GAC, essa capacidade foi drasticamente reduzida. Uma coisa curiosa é que quando se extinguiu o CTP e se integrou os Pára-quedistas no Exército, um dos motivos levantados pelo governo e pelo Exército foi a introdução de novas sub-unidades que eram consideradas (então) de vitais para uma unidade como esta. Nesta última reorganização do Exército, a Companhia de Engenharia foi à vida, a GAC também, o 3º BIParas faz parte da história (este batalhão já foi extinto e levantado de novo 2 vezes  :?
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 03, 2006, 03:23:44 pm
Pelo que me parece os para-quedistas vão voltar a estar organizados como antes de serem transferidos da Força Aérea para o Exército, refiro-me à BRIPARAS, em equipa ganhadora não se mexe lol.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 03, 2006, 04:46:03 pm
Citação de: "Hélder"
Pelo que me parece os para-quedistas vão voltar a estar organizados como antes de serem transferidos da Força Aérea para o Exército, refiro-me à BRIPARAS, em equipa ganhadora não se mexe lol.


Pois...agora é só voltarem a dar de novo a antiga mistica que os Pára-quedstas tinham, o treino duro e (muitissimo) mais completo que havia antigamente...  :?
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 03, 2006, 06:37:00 pm
Resumindo isto é assim:

Quando fizeram a BAI o objetivo era de ter 4000 militares paraquedistas incluindo o pessoal de artilharia servicios etc...

Ora chegamos a conclusão que não podemos ter mais de 2000 paraquedistas por motivos de treino e de$$$

Portanto voltamos a situaçao anterior do tempo da BriParas

Agora com a nova configuração da BRR com Paras,Comandos,OEs portanto boinas vermelhas, verdes e verdes claras, considero
que seria possivél juntar um Grupo Artilharia ligeira com boinas castanhas nesta BRR :idea:
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 06, 2006, 01:04:04 pm
Citar
Mesmo nos paises ricos a artilharia raramente executa operações de lançamentos em paraquedas, porque para lançar um simples obuseiro de 105mm e quase preciso toda a frota da Esquadra 501
1 C130 para o obuseiro
1 C130 para o vehiculo de reboque
1 C130 para o pessoal da péca etc...


Ai é ?

Então como é que um Blackhawk transporta um obus de 105mm, mais a guarniçao e 30 munições?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fforum.apan-info.net%2Fspring04%2Fjpg_sm%2FHowitzerloading.jpg&hash=73ce3a5786236b06e62d289b1e8db4a6)


Os Páras e Royal Marines britânicos usaram e usam com muito sucesso baterias helitransportadas ( por Chinook ) de Light Gun 105mm (como as nossas) em operações no Afeganistão. Operações de para-quedistas em larga escala são coisa do passado, e não faz muito sentido a um país como o nosso manter esse tipo de capacidades em larga escala ( nota: defendo a existência dos 2 batalhões de para-quedistas).
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2006, 05:48:29 pm
Spectral, eu estava a falar de um lançamento em ParaQuedas...

Claro que em aerotransporte simples um unico C130 pode levar além do obuseiro a sua viatura e o pessoal e munições...

Desde Kolwezi em 1978 nunca mais existui saltos operacionais.

Artilharia Paraquedista era apenas durante a II Guerra Mundial.

Os franceses ainda fizerem alguns lançamentos em Dien Bien Phu em 1954.
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 06, 2006, 06:15:41 pm
Porque motivo é que não pode lançar mais que um obus, nem que seja em várias passagens ?? Não faz o mínimo sentido, os Hercules podem lançar cargas muito mais pesadas ou volumosas... E certamente não é preciso um único C130 para transportar e lançar um mísero jipe...


E desde 1978 que existiram vários saltos operacionais de larga escala ( Panamá 1989, Iraque 2003), não são é muito siginificativos para os dias de hoje...
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2006, 07:47:22 pm
Spectral

Para um tipo da velha Europa...os saltos de Panama e Iraque não passam de uma palhaçada feita para os jornalista ver...

Para lhe dar um exemplo : O desembarque dos Marines camuflados :lol:  na Somalia...
Título:
Enviado por: Yosy em Novembro 06, 2006, 08:01:30 pm
^^^^ aquele salto operacional dos Rangers americanos no início da Guerra do Afeganistão, por exemplo, foi para inglês ver - eles iam ocupar um aérodromo que já tinha sido tomado pelas forças especiais americanas no terreno.

Com a melhoria das capacidades de transporte dos helicópteros, só em ocasiões muito excepcionais é que existirá necessidade de um salto operacional clássico.
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 06, 2006, 08:11:59 pm
Por isso é que eu disse que não significativos, acho que já discutimos esses eventos por aqui várias vezes e concordamos que foram mesmo para inglês ver, como o Yosy disse  c34x
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2006, 08:16:00 pm
Cuidado Spectral, com as vacas louca :wink:  portanto aproveita :twisted:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 07, 2006, 10:24:42 am
O artigo a que o sturzas fez referência

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... TRANSF.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/TRANSF.pdf)
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 07, 2006, 06:24:26 pm
:?  o ERec!!!!

Então o RC3 deve fazer parte da BriRR? e não do comando instrução?
Título:
Enviado por: Duarte em Novembro 07, 2006, 09:31:48 pm
Bem..
Estive a ler com pormenor o plano de reorganização do Exército. Duma forma geral acho bem a eliminação das RMs (porque não das ZMs também?), mas há várias coisas que acho estúpidas, muitas delas apenas designações, por exemplo:

CTComandos:  Que nome idiota para uma unidade de élite..
temos um Regimento de Transportes e outro de Manutenção, porque não um Regimento de Comandos? Ou Batalhão de Comandos se assim preferirem.

Para quê mudar o nome ao CIOE? se fosse para mudar, que seja Regimento (ou Batalhão) de OP. Esp.

A extinção do RC4 não faz sentido... para que extinguir uns regimentos e não outros? A BriRR e a BrigInt têm regimentos, porque não a BriMec?

Ou temos regimentos, ou não temos.. Para mim tanto faz, mas que sejam uniformes na reorganização..

Se já extinguiram regimentos seculares, com longas histórias, para quê manter uns poucos, que aindo por cima não são aquilo que são designados..

Então um RI é um Centro de Instruçnao Geral?, que se chame de CIG ou coisa parecida.. nada de misturas.
 
Se a BrigInt tem 2 (ou3)? regimentos de Infa. com 2-3 BIs, tudo bem, mas a BriMec tem dois BIMecs, porque não há um RI também na BriMec?
Se podem existir dois BIMecs na BriMec sem regimento... então nas outras brigadas é diferente?

Deve ser plano secreto para confundir um potencial inimigo...
 :roll:

Enfim.. Portugal no seu melhor...

Se no auge da Guerra Fria tinhamos um exército de 50 mil homens, e tinhamos apenas um Batalhão de Transportes, para quê agora um regimento quando temos apenas 24000 homes (e mulheres)?

Estas pequenas mudanças de nome são irritantes. Pode-se modernizar e reorganizar sem estar constantemente a mudar o nome das unidades.. Deixem-se destas tretas e comprem material moderno, e melhorem o treino, a disciplina e as instalacões militares.
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 07, 2006, 09:50:47 pm
Citar
Cuidado Spectral, com as vacas louca  

PS: odeio os Bifes, elas e que adorem os Latinos  portanto aproveita


Citando um amigo meu francês de cá

"Ze english girlz are like ze cowz : FAT! "

 :P
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 07, 2006, 09:52:42 pm
Citação de: "Spectral"
Citar
Cuidado Spectral, com as vacas louca  

PS: odeio os Bifes, elas e que adorem os Latinos  portanto aproveita

Citando um amigo meu francês de cá

"Ze english girlz are like ze cowz : FAT! "

 :P


Desviando-me perigosamente do tema...

Eu digo

"Olhá lourinha inglesa, oube lá..."
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 07, 2006, 11:39:26 pm
Citação de: "Duarte"
Bem..
Estive a ler com pormenor o plano de reorganização do Exército. Duma forma geral acho bem a eliminação das RMs (porque não das ZMs também?), mas há várias coisas que acho estúpidas, muitas delas apenas designações, por exemplo:

Talvez mais tarde se eliminem as zonas militares dos Açores e Madeira mas para já acabou-se com essas divisões em Portugal Continental, já é um começo, essas unidades são mais posições de chefia do que unidades militares, se vermos bem nos Açores existe 1 Zona Militar (Major-General) com duas unidades o RG1 (Terceira) e o RG2 (São Miguel) com um poder militar muito simbolico e o mesmo se pode falar dos outros ramos, a Marinha possui uma Zona Maritima (Contra-Almirante) para comandar as capitanias, a Policia Maritima e os navios que lhe são atribuidos pelo Comando Naval para controlar o mar dos Açores e a Força Aérea possui uma Zona Aérea (Major-General) para comandar uma unica Base a BA4 nas Lages, acima dessas 3 zonas existe o Comando Operacional dos Açores que é uma especie de mini-EMGFA dos Açores e é comandado por um (Tenente-General) pergunto-me se não poderia existir um unico general a comandar todas essas unidades, 2 Regimentos do exército a BA4 e as diversas instalações da Armada, serão mesmo necessários 4 oficiais-generais??? Na Madeira passa-se o mesmo exepto que não existe Zona Aérea, por isso são só 2 generais (Zona Militar e Comando Operacional) e 1 Contra-Almirante (Zona Maritima)... Ou então abolia-se isso tudo pura e simplesmente e ficavam os Comandos Operacionais de cada ramo responsáveis directamente pelas suas unidades nas ilhas como acontece cá no continente.

Citar
CTComandos:  Que nome idiota para uma unidade de élite..
temos um Regimento de Transportes e outro de Manutenção, porque não um Regimento de Comandos? Ou Batalhão de Comandos se assim preferirem.

Para quê mudar o nome ao CIOE? se fosse para mudar, que seja Regimento (ou Batalhão) de OP. Esp.

Relembro que a primeira unidade de Comandos portugueses foi formada em Angola e tinha a designação de Centro de Instrução de Comandos, também não gosto de CTComandos nem de CTOE, mas já que alteraram "Instrução" para "Tropas" mudaram nas duas unidades, mais valia manter CIOE e chamar CIComandos à nova unidade em lembrança à primeira unidade mas pronto, não sou eu que mando.

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A extinção do RC4 não faz sentido... para que extinguir uns regimentos e não outros? A BriRR e a BrigInt têm regimentos, porque não a BriMec?


A Brigada Mecanizada está toda colocada no Campo Militar de Santa Margarida, as outras duas Brigadas estão dispersas pelo pais, acho estupido ter o RC4 dentro do CMSM, estão também teria que existir 2 RI, 1 RA e sabe-se lá mais o que, assim diminui-se a cadeia de comando, a Brigada Mecanizada comanda directamente todas as suas sub-unidades sem ter Regimentos pelo meio, já que os regimentos é o nome dado às instalações do exército que possuem (ou deviam) sub-unidades operacionais das outras Brigadas.

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Ou temos regimentos, ou não temos.. Para mim tanto faz, mas que sejam uniformes na reorganização..

Extinguem-se os regimentos que não são necessários, em Santa Margarida acaba pelo que já referi acima, noutros locais talvez por falta de efectivos, outros por não possuirem nenhuma sub-unidade operacional, outras mantem-se mas na pratica são centros de recruta ou de alguns cursos, não sei bem em pormenor.

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Se já extinguiram regimentos seculares, com longas histórias, para quê manter uns poucos, que aindo por cima não são aquilo que são designados..

Então um RI é um Centro de Instruçnao Geral?, que se chame de CIG ou coisa parecida.. nada de misturas.
 
Pois eu isso também acho estranho, há unidades que continuam a fazer exactamente a mesma coisa mas mudam o nome como CIOE para CTOE mas outras mudam radicalmente de função (recruta) mas mantem a designação, vá-se lá entender...

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Se a BrigInt tem 2 (ou3)? regimentos de Infa. com 2-3 BIs, tudo bem, mas a BriMec tem dois BIMecs, porque não há um RI também na BriMec?
Se podem existir dois BIMecs na BriMec sem regimento... então nas outras brigadas é diferente?

Deja Vu... Já expliquei...

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Deve ser plano secreto para confundir um potencial inimigo...
 :lol:

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Enfim.. Portugal no seu melhor...

Se no auge da Guerra Fria tinhamos um exército de 50 mil homens, e tinhamos apenas um Batalhão de Transportes, para quê agora um regimento quando temos apenas 24000 homes (e mulheres)?

Estas pequenas mudanças de nome são irritantes. Pode-se modernizar e reorganizar sem estar constantemente a mudar o nome das unidades.. Deixem-se destas tretas e comprem material moderno, e melhorem o treino, a disciplina e as instalacões militares.


concordo
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 08, 2006, 11:30:22 am
Citação de: "Duarte"
Bem..
Estive a ler com pormenor o plano de reorganização do Exército. Duma forma geral acho bem a eliminação das RMs (porque não das ZMs também?), mas há várias coisas que acho estúpidas, muitas delas apenas designações, por exemplo:

CTComandos:  Que nome idiota para uma unidade de élite..
temos um Regimento de Transportes e outro de Manutenção, porque não um Regimento de Comandos? Ou Batalhão de Comandos se assim preferirem.

Para quê mudar o nome ao CIOE? se fosse para mudar, que seja Regimento (ou Batalhão) de OP. Esp.

A extinção do RC4 não faz sentido... para que extinguir uns regimentos e não outros? A BriRR e a BrigInt têm regimentos, porque não a BriMec?

Ou temos regimentos, ou não temos.. Para mim tanto faz, mas que sejam uniformes na reorganização..

Se já extinguiram regimentos seculares, com longas histórias, para quê manter uns poucos, que aindo por cima não são aquilo que são designados..

Então um RI é um Centro de Instruçnao Geral?, que se chame de CIG ou coisa parecida.. nada de misturas.
 
Se a BrigInt tem 2 (ou3)? regimentos de Infa. com 2-3 BIs, tudo bem, mas a BriMec tem dois BIMecs, porque não há um RI também na BriMec?
Se podem existir dois BIMecs na BriMec sem regimento... então nas outras brigadas é diferente?

Deve ser plano secreto para confundir um potencial inimigo...
 :Palmas:

Por exemplo o Regimento Comandos fiacava organizado em 2 companhias operacionais, 1 companhia instrução, 1 CCS..

Enfim tenho sobretudo a sensação que esta transformação do Exército visou criar novas repartições,centros,direcções etc.. para criar novos tachos e manter um maximo de oficiais.

Estavamos habituados em Portugal a ter 4 engenheiros para 1 trabalhador, creio que agora vamos ter igualmente forças armadas com 4 oficiais para 1 Soldado Operacional.

Porque além disso para cada oficial superior (Major, Coronel, General) e preciso no minimo um gabinete com secretaria, condutores auto etc.. etc....

 :evil:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 08, 2006, 12:14:15 pm
Rapaziada, vocês estão a fazer uma tempestade num copo de água. Eu pessoalmente até acho que devia continua a antiga designação CIOE, até por uma questão de tradição, no entanto por causa da uniformização de designações dentro da BRR, mudou-se para CTOE. Qual é o problema? E chamar-se de Regimento a uma unidade que só tem 2 companhias operacionais…não há necessidade. Mas mais uma vez, é apenas uma questão de uniformização (uma palavra muito grata ao Exército Português). Eu pessoalmente estou mais preocupado é com a operacionalidade destas unidades. O resto é para inglês ver…  :?
Título:
Enviado por: Duarte em Novembro 08, 2006, 12:16:25 pm
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Por exemplo o Regimento Comandos fiacava organizado em 2 companhias operacionais, 1 companhia instrução, 1 CCS..
Precisamente! Tal como muitos outros regimentos.. alguns com apenas 3 companhias..



Citar
Emfim tenho sobretudo a sensação que esta transformação do Exército visou criar novas repartições,centros,direcções etc.. para criar novos tachos e manter um maximo de oficiais.

Estavamos habituados em Portugal a ter 4 engenheiros para 1 trabalhador, creio que agora vamos ter igualmente forças armadas com 4 oficiais para 1 Soldado Operacional.

Porque além disso para cada oficial superior (Major, Coronel, General) e preciso no mínimo um gabinete com secretaria, condutores auto et

Na mouche! Aquele pessoal todo das RMs/QGs precisa de ganahar o seu bacalhau, claro...
Título:
Enviado por: Duarte em Novembro 08, 2006, 02:08:17 pm
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Rapaziada, vocês estão a fazer uma tempestade num copo de água. Eu pessoalmente até acho que devia continua a antiga designação CIOE, até por uma questão de tradição, no entanto por causa da uniformização de designações dentro da BRR, mudou-se para CTOE. Qual é o problema? E chamar-se de Regimento a uma unidade que só tem 2 companhias operacionais…não há necessidade. Mas mais uma vez, é apenas uma questão de uniformização (uma palavra muito grata ao Exército Português). Eu pessoalmente estou mais preocupado é com a operacionalidade destas unidades. O resto é para inglês ver…  


A maioria dos nossos regimentos têm uma ou duas companhias operacionais.. Neste caso o RC3 deverias ser chamado CT de Cavalaria, pois tem apenas um ERec, o RE1 deveria ser chamado CT Engenharia, não? O RG1, CT de Guarnição.. Para quê estas mudanças de designação?
Sempre achei a designação Área Militar de S. Jacinto uma parvalhice, finalmente é corrigido esse erro de disgnação para RI10, mas em contrapartida criam mais unidades com designações sem pés nem cabeça..
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 08, 2006, 02:37:11 pm
Citação de: "Duarte"

A maioria dos nossos regimentos têm uma ou duas companhias operacionais.. Neste caso o RC3 deverias ser chamado CT de Cavalaria, pois tem apenas um ERec, o RE1 deveria ser chamado CT Engenharia, não? O RG1, CT de Guarnição.. Para quê estas mudanças de designação?
Sempre achei a designação Área Militar de S. Jacinto uma parvalhice, finalmente é corrigido esse erro de disgnação para RI10, mas em contrapartida criam mais unidades com designações sem pés nem cabeça..


Duarte, a uniformização que eu estava a falar era dentro do BRR:

Escola de Tropas Pára-quedistas;
Centro de Tropas Comandos;
Centro de Tropas de Operações Especiais.

Percebeu agora?
Eu pessoalmente não é por isso que vou morrer, tanto me faz se o que os Comandos têm em Mafra chama-se CTC, CIC, BC, RC, etc. O que interessa é se eles recebem mais e melhor equipamento e se têm uma elevada capacidade de prontidão.  :wink:
Título:
Enviado por: Duarte em Novembro 08, 2006, 03:56:29 pm
Já percebi a uniformização na BrIRR (se é esta de facto a razão, a ETP deveria ser CTParaquedistas, não?).. mas a BriRR é uma brigada noutro exército? Para quê tanta variedade na designação das unidades.. e nem falo nas novas unidades de apoio aos QG (devem ser as ex-Companhias de Comando e Serviços, não?)... ou no ex-GALE agora UALE (ainda não voa e já estão a mudar-lhe o nome..)  :roll:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 08, 2006, 05:08:19 pm
Citação de: "Duarte"
Já percebi a uniformização na BrIRR (se é esta de facto a razão, a ETP deveria ser CTParaquedistas, não?).. mas a BriRR é uma brigada noutro exército? Para quê tanta variedade na designação das unidades.. e nem falo nas novas unidades de apoio aos QG (devem ser as ex-Companhias de Comando e Serviços, não?)... ou no ex-GALE agora UALE (ainda não voa e já estão a mudar-lhe o nome..)  :wink:
Mas se eles não mudarem o nome até parece que nada muda no Exército o que é mentira, mudar de BAI para BRR, de BMI para BM e de BLI para BI, é super importante... :twisted:
Na prática temos a mesma opinião, apenas algumas coisas em que eu não vejo muita importância como se chama ou deixa-se de se chamar...
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 08, 2006, 05:30:21 pm
Palhaçada!! nada mais

Existe mesmo Regimentos sem nehuma Companhia Operacional !!!

Jobs for the Boys :twisted:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 08, 2006, 06:42:38 pm
Contrata o bacano da VW que ele é perito nisso!  :wink:
Título:
Enviado por: sturzas em Novembro 09, 2006, 02:06:01 am
Boas noites

As designações das unidades, propriamente ditas, penso que é pacífico de serem aceites. Por exemplo, o CTCmd (Centro de Tropas Comandos), não poderá ser considerado, orgânicamente, nem Batalhão nem Regimento, visto só ter duas companhias operacionais, com essa especialidade, a terceira é de instrução e a quarta de comando e serviços, composta essencialmente, por elementos de "forças regulares" - sem especialidade "Comando"; desta forma e analisando o que foi escrito nunca poderia ser considerado Regimento. O mesmo se passa em Lamego (CIOE-CTOE) e em Tancos (Escola de Tropas Pára-quedistas).

Na minha análise é um mero "pro-forma", a alteração da nomenclatura das unidades, mas como disse, e muito bem, o nosso camarada forista Cabeça de Martelo, o que é importante é que as forças "renomeadas", sejam APETRECHADAS, REEQUIPADAS, TREINADAS E PREPARADAS para a realidade geo-político-estratégica dos nossos dias, e em que Portugal, enquanto Nação soberana, está inserido.

Preocupa-me, sem dúvida, a quantidade de Oficiais Superiores, ou seja "estrategas de gabinete", cuja função prática, tendo em conta o que esses militares realizam no desempenho das missões das nossas Forças Armadas, nada representam, em comparação com a "massa humana", que mal equipadas a nível de material, desempanham uma excelente e honrosa missão em nome de Portugal. Não estou a anarquizar a ordem de comando, por que ele tem sempre que existir, mas acho estranho quando existem mais a comandar do que a cumprir, reflectindo-se na prática, especialmente nas regalias (económico-sociais, sem dúvida) que aqueles que comandam têm em detrimento dos que cumprem e executam.

Como em qualquer sociedade, é muito mais fácil bater na base: eles são tantos que há-de acertar em algum... erro! Reestruturação, deverá significar, reconfiguração, apoioar em vários níveis, as bases, as estruturas, as doutrinas, que são os que para lá vão... aqueles que na prática desempenham a missão, à qual perante a sociedade, TÊM QUE DEMONSTRAR RESULTADOS POSITIVOS.

Obviamente que como em qualquer sociedade, ou forma estrutural/hierárquica social, a figura pirâmide está sempre presente; acho que actualmente no caso das Forças Armadas Portuguesas, atrevia-me a dizer que é uma pirâmide invertida.  :(

Como disse o Miguel, existem Regimentos sem nenhuma Companhia Operacional! Nesses Regimentos a pirâmide está invertida, mas acreditem que os custos de manutenção dos mesmo é elevado. Muito elevado mesmo.

Uma ideia... Reduzam os "oficiais-tenentes-majores-generais" (mais de 100, quase de certeza), que se irá poupar muito dinheiro... o suficiente para não ter-mos que pedir viaturas emprestadas "aos nuestros hermanos", o suficiente para equipar e honrar aqueles que dedicam um espaço da sua vida à nobre causa de representar as Forças Armadas Portuguesas.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 10, 2006, 05:06:02 pm
A ver vamos :? :

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Garantia do ministro Severiano Teixeira
Reestruturação das Forças Armadas vai ser definida em 2007  
10.11.2006 - 15h13   Lusa
 
O ministro da Defesa afirmou hoje que a reestruturação das Forças Armadas tem que ser definida ao longo de 2007, num processo que passa pelo reforço das competências do comando militar e pela edificação de uma liderança operacional conjunta.

"Durante o próximo ano, o processo terá que estar concluído", disse o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de abertura solene do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares.

Ainda durante a cerimónia, e naquele que definiu como o seu "primeiro discurso programático" desde que tomou posse como ministro da Defesa, Severiano Teixeira adiantou algumas das linhas gerais em que irá assentar a reestruturação, que abrangerá "todas as estruturas da defesa nacional".

As alterações, cujos estudos técnicos estão já a ser desenvolvidos, vão ter lugar no plano organizacional e no plano operacional e terão como objectivos "clarificar as competências e evitar a duplicação de estruturas e funções".

"São reformas difíceis, que exigem muito trabalho e organizações muito motivadas para participar", admitiu.

Sobre a "clarificação de competências", Severiano Teixeira defendeu que ao Ministério da Defesa deverá caber "a decisão política e a obtenção e alocação de recursos", ao Estado-maior das Forças Armadas "o emprego operacional das forças" e aos três ramos "gerar, aprontar e sustentar" as forças.

"É preciso adequar a resposta operacional, optimizar recursos e meios", sustentou o ministro da Defesa.

Severiano Teixeira não comenta possível fim dos comandos operacionais dos três ramos

Além disso, preconizou, deverá existir "um reforço das competência do CEMGFA [Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas]", que deverá ser "o comandante operacional em permanência", e deverá ser edificado "um comando operacional conjunto", que deverá ter "uma actividade permanente e não excepcional".

Questionado no final da cerimónia sobre se a edificação deste comando operacional conjunto irá implicar o fim dos comandos operacionais dos três ramos das Forças Armadas, Severiano Teixeira disse ser ainda "muito cedo" para falar sobre essa questão.

"As soluções técnicas estão a ser estudadas", acrescentou.

Ministro quer prevenir dispersão geográfica dos militares portugueses no estrangeiro

Ainda no discurso que proferiu na abertura solene do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares, o ministro da Defesa falou igualmente sobre as missões internacionais de paz em que as Forças Armadas estão envolvidas, elogiando a forma como têm decorrido.

"Nesta matéria, Portugal não está na causa da Europa", afirmou Severiano Teixeira, alertando, contudo, para a necessidade de se evitar "uma excessiva dispersão geográfica" dos operacionais e de se encontrar "um equilíbrio entre as missões da NATO e as missões da União Europeia".

O Orçamento do Estado para 2007, aprovado ontem na generalidade na Assembleia da República, foi também abordado por Severiano Teixeira, que assegurou que, "apesar de solidário com o esforço de contenção", o orçamento da Defesa "permite garantir as missões essenciais das Forças Armadas, bem como os programas de modernização em curso".

"Mas, terminado este círculo de consolidação orçamental, as despesas militares devem convergir para os níveis dos nossos aliados", defendeu.

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=30 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1276177&idCanal=30)
Título:
Enviado por: p_shadow em Novembro 18, 2006, 03:41:36 am
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Escola Prática de Cavalaria despediu-se de Santarém

A Escola Prática de Cavalaria (EPC) despediu-se formalmente de Santarém na manhã desta sexta-feira com uma cerimónia oficial na Praça Sá da Bandeira. Uma sessão marcada por alguma emoção e que cativou a atenção de largas dezenas de pessoas, que aplaudiram os militares. Na hora do adeus rumo a Abrantes, o comandante da EPC, coronel Tiago Vasconcelos realçou a “honra” da unidade em ter estado aquartelada numa cidade com a história de Santarém.

“É com gratidão que a Escola Prática de Cavalaria se despede de Santarém”, afirmou o oficial, revelando ainda que a unidade vai deixar ao município algum espólio com valor museológico para integrar um futuro museu onde fique registada a passagem da EPC pela cidade.

O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), num discurso emocionado, lamentou a saída da EPC, “porque parte alguém de quem se gosta”. “Não tivemos força suficiente para que ficasse entre nós”, afirmou o autarca que não esqueceu o papel da unidade na revolução do 25 de Abril. “Em nome do povo de Santarém venho dizer muito obrigado e agradecer os pedaços de história que ofereceram a esta cidade e a esta gente”.

Câmara e Escola Prática de Cavalaria trocaram lembranças durante a cerimónia, tendo os seus responsáveis elogiado a forma colaborante a aberta como se relacionaram as duas entidades durante este período de transição. A partir de segunda-feira o comando da EPC já estará instalado no antigo regimento de infantaria Abrantes, bem como a maior parte dos efectivos. Em Santarém fica até final do ano um destacamento da unidade.

http://www.omirante.pt/index.asp?idEdic ... on=noticia (http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12205&idSeccao=479&Action=noticia)


Cumptos
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 19, 2006, 12:47:28 pm
A peça de colecção colocada na entrada da nova casa da EPC em Abrantes.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg151.imageshack.us%2Fimg151%2F6351%2Fdscf1192wm7.jpg&hash=18d23031566192b9c65555cb11a9c406)
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 19, 2006, 01:01:17 pm
Foi o herói da fumaça? :wink:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 19, 2006, 01:07:33 pm
Não sei se é este, estavam dois na "morgue" no Entroncamento, e agora só lá está um.
Mas é bem possível que seja.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Novembro 20, 2006, 07:57:44 pm
Citação de: "Luso"
Foi o herói da fumaça? :)
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 20, 2006, 08:34:26 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "Luso"
Foi o herói da fumaça? :)
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


É verdade, mais uma das questões do Luso, envolvidas em ironia, que eu não soube responder :oops:
Cada vez mais me convenço que nada sei, mas ando a esforçar-me.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 23, 2006, 12:33:46 pm
2006/10/22
Tendências das componentes terrestres das Forças Armadas
Miguel Moreira Freire
 
 
 
O empenhamento operacional em Teatros de Operações exteriores aos territórios nacionais nos quais se realiza uma mescla de operações militares que incluem operações de combate, estabilização e ajuda humanitária (three block war) tem consumido os recursos humanos e financeiros dos exércitos da Europa Ocidental.


Este empenhamento, acumulado com a introdução de novas tendências tecnológicas, tem demonstrado ao poder político e às chefias militares a necessidade de reequacionar orgânicas, missões, instrução, doutrina, equipamentos e tecnologia ao serviço nas Forças Armadas. O esforço sistémico, nem sempre conseguido, de compreender e encarar todo este conjunto tem sido apelidado com o jargão de “transformação”, no fundo não é mais do que o epílogo do longo processo de debate político, académico e científico que caracterizou a “revolução nos assuntos militares” (RAM) da década de noventa do século XX.


Se nos Estados Unidos da América a RAM se iniciou quase por uma imposição tecnológica, na Europa, existiram outras envolventes de natureza política, económica e social que ditaram as directrizes dessa evolução (o “r” de revolução ainda não chegou, se é que chegará, ou mesmo se é preciso que chegue). Esta evolução materializou-se num conjunto de mudanças levadas a cabo pelos exércitos europeus: abandonar a conscrição e adoptar exércitos profissionais ou semi-profissionais; substituir a mobilização das forças pela sua prontidão; consciencializarem-se de que a segurança não é feita pela defesa directa do território mas sim na defesa de interesses além‑fronteiras (na ideia de uma vizinhança segura e pacificada).


As Forças Armadas destes países, mas principalmente as suas componentes terrestres, tiveram por isso de abandonar a ideia de territorialidade das suas forças e apetrecharem-se para serem facilmente projectáveis, ou seja, participarem no esforço expedicionário que caracteriza actualmente as operações militares.


O contributo das componentes terrestres no esforço conjunto da transformação tem sido no sentido de se tornarem mais facilmente projectáveis, sem contudo, uma vez no Teatro de Operações, perderem as suas características primárias e que as tornam únicas: ocupar o terreno e interagir com a população, deter poder de fogo, protecção e mobilidade táctica para cumprir a missão.


Na prática, o esforço de transformação tem-se caracterizado pela edificação de forças médias, ao mesmo tempo que se protege melhor as forças ligeiras (pela introdução de viaturas blindadas) e se aligeira as forças pesadas. Ou seja, permitir que os exércitos detenham capacidades no domínio das forças ligeiras, médias e pesadas. Esta caracterização de forças é consequência directa do crescente “peso” em blindagem (logo em protecção) e poder de fogo e, naturalmente inversa, à capacidade de ser projectada estrategicamente para onde for preciso. As primeiras tendem a ser conotadas com unidades maioritariamente de infantaria ligeira, as segundas com unidades equipadas com viaturas blindadas ligeiras (de rodas ou lagartas) com protecção relativa contra fogo de armas ligeiras, as últimas conotadas com viaturas fortemente blindadas e com poderosas armas de fogo, das quais o Carro de Combate é a imagem de marca.


A tipologia adoptada pretende somente dar uma ideia relativa da sua projectabilidade estratégica bem como do seu grau de protecção e poder de fogo no Teatro de Operações. No entanto, e ao contrário do que se possa deduzir, não existe nenhuma relação directa entre o tipo de forças e a intensidade e perigosidade do local onde operam, porquanto todas têm o seu papel a desempenhar. Mesmo num teatro de operações de alta intensidade como foi a guerra do Golfo em 1991 ou em 2003, a infantaria ligeira ou unidades com viaturas blindadas ligeiras tiveram um papel insubstituível – importante é compreender a Missão, o Inimigo, o Terreno, os Meios, o Tempo disponível e as necessárias considerações de natureza civil.


O exército português está também num esforço de transformação, que teve como um dos mais recentes marcos, a aprovação da nova Lei Orgânica do Exército (Dec-Lei61/2006, de 21 de Março, Lei Orgânica do Exército).


Como central à concepção do exército ficam três capacidades: Reacção Rápida, Intervenção e Mecanizada, que correspondem, respectivamente, à tipologia das forças ligeiras, médias e pesadas e que ficam materializadas em três unidades de escalão brigada: “Brigada de Reacção Rápida”, “Brigada de Intervenção” e a “Brigada Mecanizada”.


Um dos aspectos mais marcantes, é pois, a criação da capacidade de intervenção, materializada na “Brigada de Intervenção” que sucede à “Brigada Ligeira de Intervenção”, ou seja, em termos práticos, trata-se de equipar esta brigada com mobilidade táctica blindada e com poder de fogo acrescido. A aquisição das viaturas blindadas do tipo 8x8 inserida na Lei de Programação Militar recentemente aprovada materializa esta intenção que se estende também ao Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa. Assim, o Exército Português e os Fuzileiros da Marinha Portuguesa no particular do programa de aquisição de viaturas blindadas reflectem a tendência verificada em praticamente todos os exércitos dos países que pertencem à NATO.


O que constitui ponto de divergência entre os Estados-membros da Aliança Atlântica e que é consequência directa das suas posturas estratégicas nacionais (no sentido puro e duro – usar a coacção militar para impor a vontade a terceiros) é a dimensão atribuída a cada um dos tipos de força. Por exemplo, os Italianos pretendem, em 2015, ter uma proporção equitativa dos três tipos de forças com uma tendência de longo prazo para incrementar o número de forças médias para 60% do total, à custa da diminuição proporcional das forças ligeiras e pesadas. Por outro lado, os Franceses pretendem ter 50% de forças médias e o resto, equitativamente distribuído por forças ligeiras e pesadas.


A opção nacional foi de ter no exército uma distribuição equitativa dos três tipos de forças que operacionalizou em três unidades de escalão brigada. Contudo, dada a especificidade geoestratégica de Portugal decorrente da sua centralidade transatlântica e das suas ligações a África, cada vez mais uma “vantagem competitiva” a explorar pelas grandes potências, nomeadamente os Estados Unidos da América, importa começar já a pensar se no médio prazo não deverão ocorrer ajustes que apontem para mais forças ligeiras e médias, ou a conversão de pesadas em ligeiras.


Um outro aspecto que é importante e que tem sido recorrente no debate académico dentro das instituições militares e das comunidades mais abrangentes que se debruçam nos domínios da segurança e defesa, é a necessidade de uma abordagem holística neste esforço. A transformação não se esgota com a aquisição de viaturas blindadas é preciso também agilizar processos decisórios a nível político mas também assumir uma atitude expedicionária nos homens e mulheres que integram as unidades. Com o mesmo rigor com que se pensou a aquisição destas plataformas é preciso reequacionar a doutrina que lhes permite o seu emprego táctico coerente, a instrução dos militares e dos quadros e o treino e instrução das unidades.


Quando se compra um computador gostamos que hardware e software sejam compatíveis para rentabilizar a máquina e nos podermos aventurar na concretização de ambições. Nada vale termos um computador muito bom se o sistema operativo está desactualizado e emperra o funcionamento da máquina não nos convidando a sair das tarefas rotineiras de um processador de texto ou a abrir os manuais técnicos do software em uso. O desafio da transformação na defesa é também um pouco assim.
 
Fonte: Jornal Defesa e Relações Internacionais ( http://www.jornaldefesa.com.pt/opiniao_v.asp?id=370 (http://www.jornaldefesa.com.pt/opiniao_v.asp?id=370) )
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 25, 2006, 06:43:05 pm
Proposta de organização da Brigada Reacção Rapida:

Regimento Operações Especiais
Regimento Comandos
Regimento Infantaria Para n°10
Regimento Infantaria Para n°15
Regimento Aviação Ligeira
Regimento Apoio AeroTerrestre
CCS/QG
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 26, 2006, 12:51:51 pm
Regimento? Ó Miguel isso na BRR não se usa, há Centros/Escola, Batalhões, Companhias...
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 26, 2006, 01:08:45 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Regimento? Ó Miguel isso na BRR não se usa, há Centros/Escola, Batalhões, Companhias...


Pois mas de certo com essses regimentos ficava tudo na mesma... não ia melhorar em nada!!!

É só alterar os nomes actuais pelos que o Miguel propoe, CTOE por ROE, CTC por RC, RI15 por RIPara15, etc mas a nivel de unidades operacionais a modernização é ZERO!!!

Eu pessoalmente quando me refiro a BRR nem penso nas unidades territoriais mas sim nas operacionais, 1º BIPARA, 2º BIPARA, BEOE, Companhias de Comandos, etc
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 26, 2006, 01:14:19 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Regimento? Ó Miguel isso na BRR não se usa, há Centros/Escola, Batalhões, Companhias...

Pois mas de certo com essses regimentos ficava tudo na mesma... não ia melhorar em nada!!!

É só alterar os nomes actuais pelos que o Miguel propoe, CTOE por ROE, CTC por RC, RI15 por RIPara15, etc mas a nivel de unidades operacionais a modernização é ZERO!!!

Eu pessoalmente quando me refiro a BRR nem penso nas unidades territoriais mas sim nas operacionais, 1º BIPARA, 2º BIPARA, BEOE, Companhias de Comandos, etc


Exacto, porque é isso que interessa, o resto são uma questão de "estética", mais nada.
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 26, 2006, 01:20:14 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Exacto, porque é isso que interessa, o resto são uma questão de "estética", mais nada.


Talvez pudesse interessar a um grupo qualquer de oficiais, para fazer um grupo de trabalho (para ganhar mais uns trocos), ir a meia duzia de paises (passear) observar a sua organização, etc, etc, etc :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Miguel em Dezembro 19, 2006, 10:29:41 pm
Organizaçao do Grupo AutoMetrelhadoras da BriInt

(oficial)

GAM=

ECS,Esquadrao Comando Servicios
1°EAM,Esquadrao AutoMetrelhadoras
2°EAM
3°EAM
EAC Esquadrao Apoio Combate


Esquadrao Reconhecimento da BriInt=

Pelotao Comando(secçao comando,secçao transportes,material,sanitaria)
Pelotao Morteiros Pesados
1°Pelotao Reconhecimento
2°Pelotao Reconhecimento
3°Pelotao Reconhecimento
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 19, 2006, 10:35:39 pm
Ainda não percebi a diferença entre as duas unidades. Qual é a diferença de missões e quais são os meios destinados a estas unidades?  :?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 19, 2006, 10:38:47 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FRC6%2Forganograma%2520rc6.jpg&hash=edebdfd9e2de8f93c6106e832e11cefc)
Título:
Enviado por: Miguel em Dezembro 19, 2006, 10:39:10 pm
Cabeça

Um Esquadrao de Reconhecimento, tem como objetivo "illuminar a Brigada no campo de batalha"

E os olhos da Brigada.

Depois do encontro com forças innimigas o EREC deve evitar o contacto directo,entra entao as forças de combate puras Esquadroes AutoMetrelhadoras com Blindados, apoiados pelo Apoio Combate e Artilharia etc...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 19, 2006, 10:43:07 pm
Obrigado pelas informações Miguel e Pereiramarques, mas ainda falta saber qual é o equipamento que estas u8nidades têm... Panhards?!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 19, 2006, 10:47:37 pm
Aparentemente o CTOE apresenta uma orgânica mais simplificada, desaparecendo o Batalhão de Instrução e o Batalhão de Elementos de Operações Especiais, surgindo agora apenas um único batalhão, o que se coaduna melhor com o número de efectivos da unidade.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FCTOE%2Funtitle.JPG&hash=09b9f6e9a62472c46e1954ffae6298a5)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 19, 2006, 10:55:00 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Obrigado pelas informações Miguel e Pereiramarques, mas ainda falta saber qual é o equipamento que estas u8nidades têm... Panhards?!


As sub-unidades a picotado aparentemente estarão ainda em formação [leia-se aquisição de material]...
Título:
Enviado por: Lightning em Dezembro 19, 2006, 11:47:08 pm
Pandur certo???
Título:
Enviado por: Duarte em Dezembro 19, 2006, 11:50:37 pm
Núcleo de Protecção Ambiental?

 :roll:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 20, 2006, 01:56:32 pm
Sim Duarte,  há neste momento nas unidades militares por norma um sargento responsável pela protecção ambiental. Todos os anos há um concurso para ver que unidade fez mais pelo meio ambiente (reciclagem, combate ao desperdicio, etc). Acho que a ETAT (actual ETP), ganhou num ano.  :wink:
Título:
Enviado por: Duarte em Dezembro 20, 2006, 03:11:54 pm
Acho muito bem, sim senhor.

O que me desagrada de facto é a designação Grupo De Auto-Metralhadoras.
Grupo De Cavalaria Ligeira Blindada, Dragões, etc.. bem..ao menos não é Quartel de Cavalaria
 :roll:
Título:
Enviado por: paraquedista em Dezembro 20, 2006, 05:42:25 pm
Nao sei se ja tera sido aqui mencionado, mas eu so agora me apercebi que a CACar foi extinta em 2004...

Fiquei muito triste com este facto, pois servi nesta Companhia de 1994 a 1999...



COMPANHIA ANTI-CARRO
( 1982 - 2004)
Fundada em 2 de Junho de 1982 na extinta Base Operacional de Tropas Pára-quedistas Nº 1 em Monsanto - Lisboa, como parte da BRIPARAS do CTP. Foi a primeira unidade das Forças Armadas Portuguesas equipada com mísseis anti-carro MILAN.

Antecedendo a criação da Companhia, em Fevereiro de 1982, o Cap Melo de Carvalho, o Cap Henrique Caldas e o 1Sarg João José Frade frequentam em França o Curso de Misseis MILAN e de regresso a Portugal, a 26 de Fevereiro, efectuam em Sta Margarida o 1º tiro de MILAN. A 31 de Maio de 1982, dois dias antes da criação oficial da companhia, teve inicio o 1ºCurso MILAN. Para além de pioneira na utilização do MILAN em Portugal, a CACar foi também a unidade pioneira na utilização do Canhão S/R Carl Gustav, tendo efectuado o 1º tiro experimental em Nov82.

Em 1991 em virtude de uma reorganização do dispositivo territorial do CTP, a BOTP1 é extinta e a CACar transferida para a BOTP2 em S. Jacinto. A 11 de Abril de 1991 é oficialmente integrada na BOTP2.

Em 1994, após a extinção das Tropas Pára-quedistas e criação das Tropas Aerotransportadas do Exército Português, a CACar continua aquartelada em S. Jacinto e passa a integrar a BAI.

Durante 2004, em antecipação da nova reestruturação do Exército, a CACar é oficialmente extinta na AMSJ.

 
ANTIGOS COMANDANTES DA CACar

- Cap PQ Melo de Carvalho
- Cap PQ Caldas
- Cap PQ Saraiva
- Cap PQ Gil Prata
- Cap PQ Brito Antunes
- Cap PQ Perestrelo
- Cap PQ Dias Martins
- Cap PQ Fernando Gomes
- Cap Inf Para Coutinho
- Ten Inf Para José Magro
- Ten Inf Para João Ferreira
- Cap Inf Para Coutinho
- Cap Inf Para Vitor Leite
- Cap Inf Para João Machado
- Cap Inf Para João Ferreira
- Cap Inf Para Paulo Rosa
- Cap Inf Para Vieira
- ...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 20, 2006, 06:38:53 pm
Epá olha que pelo que eu ouvi dizer a Companhia vai ser recriada em Beja com outra designação.  :wink:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 04, 2007, 11:33:39 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Epá olha que pelo que eu ouvi dizer a Companhia vai ser recriada em Beja com outra designação.  :wink:


Mas não parece que seja num futuro próximo, olhando para este organograma pergunto para que é que servirá o RI3?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FRI3%2FRI3.gif&hash=daaf18c6049fd518aaa72065e56b70cb)
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 04, 2007, 11:37:36 am
Pereira Marques

o RI3 vai funcionar como centro de instruçao e manobras em zonas quentes e desertas.

assim como o RI19 vai ser instruçao em zonas montanhosas e frias.
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Janeiro 06, 2007, 12:41:12 pm
Apenas como curiosidade, transcrevo um artigo do conhecido 'fiscalista' SALDANHA SANCHES publicado na ediçao de hoje do semanario EXPRESSO, ...e ja agora o comentario 'on-line' de um leitor no site do referido jornal.

Citar
As Forças Armadas, hoje

J.L. Saldanha Sanches

 Os militares têm de compreender que as formas tradicionais de legitimação não servem hoje  
     
   
O Exército e as Forças Armadas de um país soberano costumavam ser legitimadas pela sua função específica: a defesa do solo nacional perante qualquer ameaça externa. Em Portugal isso aconteceu pela última vez na Guerra da Restauração (1640-1688).

Quando Napoleão resolveu invadir Portugal, a opção de resistência militar nem sequer foi considerada. Nesse novo mundo, a função tradicional tinha caducado.

A guerra colonial que forneceu às Forças Armadas uma função alternativa e a Guerra Fria, com a participação portuguesa na NATO, adiaram o problema. Mas ele aí está de novo e com toda a urgência.

Para que podem servir e como podem ser legitimadas as Forças Armadas hoje?

A sua função tradicional já não existe. Ainda há militares que falam do perigo espanhol e da necessidade de ter forças perto da fronteira, recusando-se a olhar para o mundo de hoje em que se deve pensar no modo como as despesas militares podem ser utilizadas como instrumento de política externa do Estado português e de como poderemos ter pequenos corpos de elite para as bósnias e os afeganistões. Os múltiplos desafios dos estados falhados e dos estados párias que, ao que tudo indica, vão multiplicar-se.

Contudo, ao lado deste vector militar com formas novas é impossível não pensar em outras funções para as Forças Armadas. Ou em outras missões, para usar uma linguagem militar.

É impossível aceitar que aqueles milhares de homens estacionados em quartéis e prontos para embarcar para qualquer parte do mundo não possam ser usados como mão-de-obra adicional de elevada qualificação para o desembarcar de helicópteros e combater fogos naqueles poucos meses em que há incêndios.

Se gastamos alguns milhões na Força Aérea esta tem de ser mais rápida quando se trata de socorrer náufragos. Os militares têm que compreender que as formas tradicionais de legitimação - morrer pela pátria - não servem para os dias de hoje. Mesmo sem ser preciso recordar que, quando, em Goa, Salazar lhes exigiu que o fizessem quase todos se recusaram.

As formas de legitimação que hoje se exigem são outras e por isso, em vez das manifestações de ofendido repúdio com que reagem aos esforços desesperados do Governo para reduzir as despesas militares - ou as despesas com a educação ou a saúde, uma vez que a alternativa é o IVA a 30% - melhor seria que se pensassem como grupo e propusessem alternativas.

Em vez de procurar defender tudo - e conhecem certamente o princípio estratégico que quem quer defender tudo não defende nada - deveriam procurar defender o que fosse defensável.

Em vez de milhares e milhares vegetando em quartéis sem verba para manobras, alguns corpos de elite bem equipados. Em vez de uma Marinha com fragatas e submarinos e sem combustível, um corpo mais pequeno que policie a costa. Em vez de uma aviação com aviões encaixotados, um corpo mais pequeno que sirva para alguma coisa.

É isso que o país espera que façam: propostas e projectos para a criação de uma estrutura mais útil e mais barata.

Fiscalista


          *******************************************



1 a 1  |  1  comentário

larbac08    6 de Janeiro de 2007 às 02:40

MILITARES
Exmº Snr. Prof.
Pela sua saude, tenho o maior respeito e admiração quando opina sobre questões fiscais. Agora de militares , penso que ainda confunde Forças Armadas com Defesa e politica externa. Se quisermos ser um país temos que ter equipamento e tropas no ar em terra e no mar. Se quisermos pensar Portugal como um sitio e não um pais , aí teremos de ser tão ligeiros a apreciar estas questões como V. Exª.Poderia argumentar com imensos argumentos, passo a redundancia, mas lembrar - lhe - ia o seguinte: PORQUE TÊM OS OUTROS PAISES AONDE NOS ENQUADRAMOS COM ALIANÇAS MILITARES E NOS SITUAMOS GEOESTRATÉGICAMENTE FORÇAS ARMADAS?
Errados não devem estar ,mas concedendo o beneficio da duvida, vou sugerir o nome de V. Exª em revistas técnicas da especialidade para ajudar esses paises a compreender para que servem as Forças Armadas.
P.S. - Se me permite na proxima , falarei sobre planeamento fiscal, que julgo ser a sua actividade de consultadoria no dia a dia ( ou seja, como pagar menos impostos legalmente ) . Sobre fiscalidade propriamente dita, que penso ser o seu hobby, falaremos quando a conversa não prejudicar os nossos interesses.
 
 
Título:
Enviado por: Lightning em Janeiro 06, 2007, 01:12:45 pm
Esse gajo é mesmo parvo, faz-me lembrar o tal "politologo" do prós e contras, agora os militares são culpados por não se terem "suicidado" contra o exército indiano em Goa, sinceramente não há palavras.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 06, 2007, 03:04:51 pm
Saldanha Sanches terá alguns méritos mas é mais um daqueles "modernos 68" que abraçam a ideia do "progressismo" ou seja, que o animal-homem de hoje é muito diferente do animal-homem de ontem graças à engenharia social. Não vejo nada de muito profundo nas suas palavras, apenas um debitar de clichés anti-militares do passado e que encontram eco ainda em muitas, muitas cabeças, de tão elementares que são. Direi que estão já ultrapassados, e típicos de quem não pensa muito no tema. O problema é quando os militares (alguns) lhes dão argumentos para darem algum tempero de verdade ao que diz, a saber: a inércia, a falta de vigôr, o políticamente correcto e a "disciplina" que o alimenta, os silêncios e contradições.

Lamentavelmente, os "me*dia" nacionais julgam que uma personagem mediática, pela sua natureza, foi abençoada com uma inteligência superior e logo é capaz de se pronunciar sobre temas como física de partículas aos Pauliteiros de Miranda. Pudera, de tão ignorantes que são, uma parte significativa dos jornalistas/moços de recados entram em êxtase com quase tudo o se se lhes diz, e ainda mais quando o que é dito vai de encontro às verdades "símpáticas", "progressistas" e "humanistas" que aprenderam nas suas faculdades, e que apesar de tudo, foram as únicos estímulos intelectuais que tiveram ao longo das suas vidas.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 12, 2007, 11:14:53 pm
Alguém tem acesso ao número 216 da revista "Boina Verde"? No site do Exército há um artigo sobre a BRR, talvez fale da nova estrutura/organização, etc...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 13, 2007, 09:55:38 am
Eu tenho... :twisted:  :cry:

O resto está o que já sabiamos:

EM em Tancos;
1º BPara em Tomar;
2º BPara em São Jacinto;
2 CCmds em MaFra;
FOE em Lamego;
UHE em Tancos;
BAAT em Tancos (foi reforçado contra pelotões de Morteiros Pesados, Anti-carro misseis, etc);
CTM em Tancos;
ERec em Extremoz;
há ainda uma unidade mistério; UEB (?)
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 13, 2007, 11:19:07 am
Esse senhor e o Judíce andam a atirar muitas achas para a fogueira...Não ha ninguem com eles no sitio que lhe responda adequadamente?

O senhor Judíce ainda deve estar traumtizado pelo consórcio DCN com o seu Scorpene não ter ganho o concurso dos SSK para a Marinha. Como se sabe era o defensor dos interesses da DCN em Portugal.

Quanto ao Saldanha Sanches já não é a primeira vez que vem com estas "baboseiras" para a imprensa.. Mas como isto é um estado democrático..

Ainda por cima são MENTIROSOS o Júdice afirmou que gastavamos mais PIB em Defesa que Espanha o Sanches afirma que os nossos soldados não morreram pela pátria na India...Mas como e que iam morrer se não tinham armas para lutar?
Título:
Enviado por: MaisAlto em Janeiro 13, 2007, 12:56:34 pm
"Mas como e que iam morrer se não tinham armas para lutar"

Ter, até tinham. simplesmente não havia era motivação para o combate, naturalmente.
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 13, 2007, 02:12:54 pm
Ja vi em artigos da "Mais Alto" que foram pedidos reforços de munições.. E ao que parece vinham com batatas e outros "mantimentos"...

Justificava-se não haver armas AAA ou peças de artilharia?

Justificava-se so haver 1 navio patrulha que lutou até ao fim causando a morte aos ocupantes?
Título:
Enviado por: MaisAlto em Janeiro 13, 2007, 06:18:41 pm
Digamos que era conveniente ao regime que houvesse sangue português derramado em abundância, de tal modo que a actuação da União Indiana pudesse ser criticada pela comunidade internacional. Ora, nem os nossos soldados lutaram, nem os indianos nos bombardearam com todas as suas forças, nem a comunidade internacional se colocou do nosso lado.
Regressadas as tropas após largos meses de insistência da União Indiana em devolver os prisioneiros ( devolução que Salazar não queria...) lá chegaram a Lisboa, tendo sido levados sob escolta armada e dispersados pelos país, enquanto que alguns oficiais, aqueles que perceberam e recusaram o convite ao suicídio ordenado por Lisboa, foram presos, julgados (?) e expulsos das Forças Armadas.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 13, 2007, 07:56:45 pm
Citar
Justificava-se não haver armas AAA ou peças de artilharia?

Justificava-se so haver 1 navio patrulha que lutou até ao fim causando a morte aos ocupantes?


Justifica-se não se ter aprendido a lição?
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 13, 2007, 08:09:00 pm
O dever de um oficial é de executar a sua missao, no entanto neste caso da invasao da India eu teria feito igual aos nossos oficiais, teria feito o maximo para salvaguardar a vida dos homens e dos civis.

Salazar era um imbecil total, um atrasado.

Era um Hitler, no fundo ele preferia o fim de Portugal, que de perder a face perante as mudanças do mundo.Julgo que ele vivo mesmo o 25 abril teria acabado num banho de sangue.

Os proprios Indianos tinham pena dos soldados portugueses.
Título:
Enviado por: Pantera em Janeiro 13, 2007, 09:19:27 pm
Citação de: "Miguel"
O dever de um oficial é de executar a sua missao, no entanto neste caso da invasao da India eu teria feito igual aos nossos oficiais, teria feito o maximo para salvaguardar a vida dos homens e dos civis.

Salazar era um imbecil total, um atrasado.

Era um Hitler, no fundo ele preferia o fim de Portugal, que de perder a face perante as mudanças do mundo.Julgo que ele vivo mesmo o 25 abril teria acabado num banho de sangue.



tou parvo Miguel!! :? Que se passa homem,mudaste de opinião em quase tudo !!Mas não gostavas de Salazar??

Salazar era tudo menos imbecil meu caro.
eu compreendo o conceito de salvaguardar a vida dos homens,no entanto as vezes a honra e a pátria está acima da propria vida,quer queriamos quer não,antes de Salazar os nossos antepassados já lá havia lutado,alias a nossa história em muito se deve a isso. Se os nossos antepassados tivessem esse tipo de mentalidades,ficariamos sempre reduzidos a uma vila na ponta da europa,foi mentalidades contrárias que nos expandiram pelo mundo fora.
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 13, 2007, 11:47:46 pm
Pantera,

o homem (Salazar) não era parvo, mas a 100% não digo....ora bolas...entre guerras coloniais e dicotomias estúpidas Agricultura Vs Industria, custaram-nos a nossa atrasada rev. industrial...
Título:
Enviado por: migbar2 em Janeiro 14, 2007, 02:25:08 am
Citação de: "MaisAlto"
"Mas como e que iam morrer se não tinham armas para lutar"

Ter, até tinham. simplesmente não havia era motivação para o combate, naturalmente.






 :shock:  :shock:  :shock:
O sr. que é colaborador na Mais Alto ( revista que por acaso eu sou assinante ) até pode ter acesso a muita informação, mas tem dito determinadas coisas que me fazem duvidar da sua função, peço desculpa por ser desconfiado mas democracia e liberdade de opinião é uma coisa completamente diferente de distorção da verdade.
Afirmar que os pobres dos nossos soldados colocados na India tinham meios para lutar contra a força invasora é a coisa mais descabida e insultuosa para os homens que lá se encontravam que eu ouvi até hoje.
Já agora, perante o manancial aéreo que a India apresentou no apoio dos seus vinte ou trinta mil homens apoiados de blindados e artilharia de campanha pesada, quantos aviões e helicopteros é que a nossa força aérea lá tinha ? E meios anti aéreos quantos eram ? E artilharia de campanha ? E blindados ? Tinham equipamento ????? Aonde ????
 As Indias portuguesas eram o depositário dos restos da nossas forças armadas, o nosso poder politico confundiu sempre os ideais pacifistas dos dirigentes Indianos da altura com inepcia e isso era coisa que eles não tinham, antes pelo contrário. Quando o nosso poder politico se apercebeu que eles iam mesmo agir, já nada ou muito pouco se podia remediar.
 Os nossos soldados fizeram o que poderam, assim como a nossa marinha...quanto à força aérea, nem sequer lá estava !!!!!!
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 14, 2007, 02:28:18 am
A nossa pobreza bélica vem documentada num numero da "Mais Alto"...
Título:
Enviado por: MaisAlto em Janeiro 14, 2007, 08:59:18 am
Citação de: "migbar2"
Citação de: "MaisAlto"
"Mas como e que iam morrer se não tinham armas para lutar"

Ter, até tinham. simplesmente não havia era motivação para o combate, naturalmente.





 :shock:  :shock:  :shock:
O sr. que é colaborador na Mais Alto ( revista que por acaso eu sou assinante ) até pode ter acesso a muita informação, mas tem dito determinadas coisas que me fazem duvidar da sua função, peço desculpa por ser desconfiado mas democracia e liberdade de opinião é uma coisa completamente diferente de distorção da verdade.
Afirmar que os pobres dos nossos soldados colocados na India tinham meios para lutar contra a força invasora é a coisa mais descabida e insultuosa para os homens que lá se encontravam que eu ouvi até hoje.
Já agora, perante o manancial aéreo que a India apresentou no apoio dos seus vinte ou trinta mil homens apoiados de blindados e artilharia de campanha pesada, quantos aviões e helicopteros é que a nossa força aérea lá tinha ? E meios anti aéreos quantos eram ? E artilharia de campanha ? E blindados ? Tinham equipamento ????? Aonde ????
 As Indias portuguesas eram o depositário dos restos da nossas forças armadas, o nosso poder politico confundiu sempre os ideais pacifistas dos dirigentes Indianos da altura com inepcia e isso era coisa que eles não tinham, antes pelo contrário. Quando o nosso poder politico se apercebeu que eles iam mesmo agir, já nada ou muito pouco se podia remediar.
 Os nossos soldados fizeram o que poderam, assim como a nossa marinha...quanto à força aérea, nem sequer lá estava !!!!!!



Antes de mais, obrigado por acompanherem a Mais Alto.
Quanto ao armamento disponível, obviamente que o existente era menos que mínimo, face ao opositor. Algumas peças de artilharia, poucas viaturas , um barco patrulha e de relevante nada mais. Mas era com isto que se queria ( e obrigava) as nossas forças  lutar. O que é demonstrativo da falta de coordenação e ligação entre os que estão no terreno e os que estão em Lisboa a mandar...
Título:
Enviado por: Yosy em Janeiro 14, 2007, 03:37:54 pm
Foi criminoso o que o Estado Novo fez aos militares que estavam na India - criminoso  :evil:
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 14, 2007, 04:10:55 pm
pelo que foi dito a arma da infantaria era a velha espingarda Kropatchek!!

nem sequer Mauser em quantidade suficiente havia :evil:

depois disso e que o estado novo enviou oficiais para argélia e comprou as primeiras FAL e G3 para o ultramar
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 14, 2007, 06:00:40 pm
Citação de: "Miguel"
pelo que foi dito a arma da infantaria era a velha espingarda Kropatchek!!

nem sequer Mauser em quantidade suficiente havia :evil:

depois disso e que o estado novo enviou oficiais para argélia e comprou as primeiras FAL e G3 para o ultramar


Continuam-se a esgrimir argumentos que julgo que passam ao lado do essencial:

- A obsolescência de meios permanece, assim como os riscos a ela associados;

- Salazar tem culpas óbvias por ser o responsável institucional máximo. Mas não creio que estivesse preocupado com questões técnico-militares como dotar as forças armadas de armamento decente, ou se saber que as munições estavam frescas ou não ou até ir ao ponto de escolher sistemas. Mais uma vez julgo que temos um exemplo de laxismo e conivencia das altas patentes com um poder não interessado directamente em questões militares e que permitiram essa obsolescência em nome do lugar, do tacho, etc.
Julgo que também o orçamento não era motivo para não adquirir armas e munições ainda frescas, excedentes da 2 Guerra Mundial, na época a preço da chuva. As forças da Índia poderiam estar razoavelmente equipadas com No 4 e Brens com fartura, caso não fosse possível, por razões políticas, terem sido adquiridas armas americanas semi-automaticas ou automáticas. Mesmo assim, umas conversinhas com Samuel Cummings poderiam resolver essa questão.

E isto também implicaria falar de bazookas, Bofors, Oerlikons, aviões a reacção, rádios e radares, etc...

Vergonhosa porque são mesquinhas as razões de tão esmagadora derrota: negligência crassa.

Os yes-men são um factor negativo a não esquecer.

Mantenho a pergunta: aprendeu-se alguma coisa?
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 14, 2007, 06:42:46 pm
Citar
Mantenho a pergunta: aprendeu-se alguma coisa?


Ora isso mesmo Luso

Vale a pena defender um pais quando os seus politicos levarem a naçao a decadencia?

Nota: Salazar conduziu Portugal a decadencia, e devemos estar sempre atentos para que isso nao volte a acontecer mesmo em tempos de democratia
Título:
Enviado por: MaisAlto em Janeiro 14, 2007, 11:19:08 pm
O país vale sempre a pena defender, independentemente dos políticos que, por sorte ou azar, nos calhem...
O que se passou com Goa e os territórios africanos foi o povo não os sentir como país, apesar dos esforços propangandísticos do "Portugal do Minho a Timor."
Poderão dizer que muitos outros povos defenderam o seu país combatendo em territórios no exterior. É verdade! Mas sentiram que havia uma ameaça à sua terra natal. E quando essa ameaça não era verdadeira, ou não era genuinamente sentida, o resultado não foi brilhante. Veja-se  os franceses na Indochina ou na Argélia, os ingleses na India. Connosco passou-se exactamente o mesmo. Ia-se para a "guerra de Angola" porque se tinha de ir, não por convicção, desejo de combater ou ódio ao inimigo. Acontecia até o facto estraordinário que era os soldados chegarem a Luanda ou a Lourenço Marques e darem com cidades desenvolvidas, abertas, viradas para o modernismo, muito mais cosmopolitas que a Lisboa cinzenta e religiosa ou o interior pobre e agrícola da metrópole. De facto, eram outros países...
Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 25, 2007, 02:58:04 pm
Portugal não tem capacidade financeira para competir com Espanha em gastos militares.
Se espanha invadisse Portugal, esperaria que portugal lança-se todos os seus aviões, tanques, navios, contras as sua forças em muito superiores, quer em numero quer em qualidade (qualidade do material militar, não do soldado), portugal seria provavelmente derrotado se utliza-se todas as suas forças abertamente (principalmente sem dominio dos ares).

Qual a solução?
Portugal deve tirar estar atento a conflitos que se têm passado por esse mundo fora, por ex. actualmente no Iraque os U.S.A têm superioridade total em termos de material, enfrentam não o povo do Iraque, mas somente uma facção desse povo (Sunitas em guerilha),mas não os Xiitas (para já) e Curdos. Têm ainda o apoio das forças governamentais, e não conseguem derrotar o inimigo, imaginem se sunitas, xiitas e Curdos estivessem todos unidos contra a América?

Portugal deve preparar-se para dois tipos de guerra:
- a convencional (exige grande capacidade financeira, para comprar aviões, navios, tanques, outros veiculos militares, artilharia, misseis)
- Guerrilha

Portugal deve ter uma guerrilha bem musculada, com atiradores furtivos (equipados com boas armas), misseis anticarro, que sejam eficazes para destruir os Leopard 2 Espanhois ( ter sempre misseis que tenham capacidade de destruir o veiculo Espanhol mais pontente, se eles mudarem para um tanque mais moderno, mudamos para um missil mais moderno), portanto ter sempre misseis modernos ( ou pelo menos eficazes) anti-tanque e antiaérios, comprar os melhores, se não podemos competir em tanque, e aviões, procuramos misseis, inclusive Russos, Chinês, que são mais baratos e são letais, porque é que portugal não compra material a esses países ? (estou a falar de misseis), os submarinos (acho que pode ser considerado uma arma de guerrilha), treino militar para o fabrico de bombas com comando á distância (arma muito eficaz numa guerrilha urbana contra as forças invasoras espanholas), devem ser defenidos locais a destruir nas nossas autoestradas, e estradas principais (por ex. pontes) para travar o avanço do inimigo (a Suiça tem pontes já com sitio especifico para serem colocados explosivos, foi o que me contaram).
Espanha podia invadir Portugal e ganhar as primeiras batalhas, mas não conseguiria  manter-se no terreno por muito tempo, a guerrilha bem equipada, é muito letal, e a moral do soldado castelhano depressa cairia.

Portugal venceria a guerra (mais uma vez).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 25, 2007, 04:46:18 pm
Entretanto os Portugueses continuam a emigrar...para Espanha.  :roll:

Neste momento Portugal e Espanha são países que pertencem à UE e à OTAN, a possibilidade de haver um confronto entre os dois países é nula. Isso não quer dizer que não é preciso investir na defesa em Portugal, quer apenas dizer que as Forças Armadas devem ser um espelho das realidades nacionais e internacionais. Hoje em dia o importante é ter tropas para as missões de manutenão/imposição da paz e Portugal e Espanha são parceiros nisso mesmo. Vê as fotos do Afeganistão, nós nos Helis Espanhóis, a andar em veiculos TT Espanhóis...
Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 25, 2007, 06:29:22 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Entretanto os Portugueses continuam a emigrar...para Espanha.  :shock:  e este tipo exemplos existem no passado em quantidades industriais nos mais diversos países.
Eu falei de Espanha pela sua história com Portugal, e tb por ser nosso vizinho mais próximo, mas o que eu disse aplica-se a qualquer país do mundo que invadisse Portugal, Portugal com guerrilha (com os equipamentos adequados) pode derrotar qualquer paìs do mundo (pode ser muito mais forte que Espanha) dentro das nossas fronteiras.


Portugal não está em conflito com Espanha, nem prevejo que vá estar a curto prazo, Eu pretendo equipamento de guerrilha de disuasão! Se Portugal quiser ser respeitado em termos militares tem de se dar ao respeito. Portugal pode ter meios (adequados á nossa capacidade financeira) capazes de criar uma posição de incerteza sobre quem vencerá a guerra em caso de invasão.
Se cairmos numa situação em que os nossos meios militares sejam completamente obsoletos (quer tecnológicamente quer por uso de estratégias erradas) Espanha perderá completamente o respeito por Portugal.........

Vai ver o que se diz nos foruns deles...........
Título:
Enviado por: migbar2 em Janeiro 25, 2007, 11:38:22 pm
Citação de: "comanche"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Entretanto os Portugueses continuam a emigrar...para Espanha.  :shock:  e este tipo exemplos existem no passado em quantidades industriais nos mais diversos países.
Eu falei de Espanha pela sua história com Portugal, e tb por ser nosso vizinho mais próximo, mas o que eu disse aplica-se a qualquer país do mundo que invadisse Portugal, Portugal com guerrilha (com os equipamentos adequados) pode derrotar qualquer paìs do mundo (pode ser muito mais forte que Espanha) dentro das nossas fronteiras.


Portugal não está em conflito com Espanha, nem prevejo que vá estar a curto prazo, Eu pretendo equipamento de guerrilha de disuasão! Se Portugal quiser ser respeitado em termos militares tem de se dar ao respeito. Portugal pode ter meios (adequados á nossa capacidade financeira) capazes de criar uma posição de incerteza sobre quem vencerá a guerra em caso de invasão.
Se cairmos numa situação em que os nossos meios militares sejam completamente obsoletos (quer tecnológicamente quer por uso de estratégias erradas) Espanha perderá completamente o respeito por Portugal.........

Vai ver o que se diz nos foruns deles...........








Está o colega com essas preocupações todas e nós aqui no forum com uma série de colegas a porem em duvida a utilidade da existencia de comandos e a compará-los com páras e etc que até faziam o mesmo e mais não sei quê ??? Quando os comandos são uma força com formação de guerrilha e contra-guerrilha ( guerra subversiva e contra subversiva ) e aqui neste forum a malta até sabe muito disto !!! Agore imagine o colega a transmitir essas ideias aos nossos politicos e ao comum do nosso cidadão !!! Isto ia ser um fartote de tanto rir  :? .
Título:
Enviado por: hellraiser em Janeiro 26, 2007, 04:04:01 am
A real invasão espanhola é económica social e politica. E nunca será militar. Eles cada vez mais controlam a nossa economia. Não tarda e para não gastarmos $$ pedimos-lhes que fiquem com a nossa defesa nacional, depois passamos a ser uma nação ibérica.... :roll:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 01, 2007, 07:45:37 pm
Uma reportagem do Jornal do Exército sobre os Infantes do Marão:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... 0marao.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/inf%20marao.pdf)
Título:
Enviado por: Sintra em Fevereiro 01, 2007, 10:19:13 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Uma reportagem do Jornal do Exército sobre os Infantes do Marão:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... 0marao.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/inf%20marao.pdf)


 Esta reportagem lembrou-me os meus tempos de "Vila Realense" em que estudei na Universidade...
 Eu e um conjunto de malta frequentávamos um café engraçado chamado a "Portinha" que também era muito frequentado pelos soldados do Regimento de infantaria, não fosse um dos donos ser um militar, o "sr Palavras" (que tinha um bigode muito "Sui Generis" que lhe ia arranjando chatices quando foi destacado para os Balcãs, digamos que o homem parecia MUITO um certo cabo Austriaco de má fama)...
 Palavra, puxa palavra, copo puxa conversa e acaba-se por combinar um jogo de futebol de salão no quartel contra os oficiais (até um Coronel participou  :twisted: )... Levámos uma cabazada de trinta e tal a um  :lol:  :lol:  :lol:
 Foi o jogo de futebol mais alucinante em que já participei  :lol:  :wink:
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Fevereiro 02, 2007, 12:37:10 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Uma reportagem do Jornal do Exército sobre os Infantes do Marão:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... 0marao.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/inf%20marao.pdf)


Os infantes do marão...tudo bons rapazes...

Já não vou ao 13 há algum tempo...a ver se lá volto um dia destes... é já aqui ao lado.

 :)
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 02, 2007, 01:17:03 am
Os do RI19 tambem sao :lol:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 21, 2007, 10:51:25 am
Não há ainda saídas para os militares a mais


Citar
A definição de saídas laterais para os soldados que deixem de ter lugar nos quadros orgânicos das Força Armadas constitui uma das grandes dificuldades na reforma do modelo de carreiras militares, de acordo com fontes do sector.

Ao contrário do que o segundo Governo de Cavaco Silva fez para emagrecer os quadros permanentes das Forças Armadas, indemnizando os militares que quisessem sair ao abrigo da chamada "lei dos coronéis", o actual Executivo não tem verbas para adoptar a solução de 1993. Pelo que, face aos constrangimentos orçamentais que se vão manter ainda por alguns anos, o Ministério da Defesa terá de encontrar soluções alternativas para os oficiais e sargentos que forem considerados excedentários.

Como exemplo, e face à lei orgânica em 2006, o Exército vai reduzir em 25% o número de coronéis (cerca de 160) ao seu serviço. Logo, o que fazer com as quatro dezenas em excesso? Segundo o general Loureiro dos Santos (ex-chefe do Estado-Maior do Exército, na reforma), a solução passa por colocá-los como adidos ao quadro, talvez afectos ao Ministério da Defesa.

No relatório entregue em Dezembro, o então presidente do segundo grupo de trabalho das carreiras militares, general Pinto Ramalho, apresentou (por iniciativa própria) soluções de saídas laterais que admitem ingressos na administração pública, no próprio Ministério da Defesa ou "noutros lugares" não especificados pelas fontes do DN que falaram sobre o assunto, limitando-se apenas a acrescentar que as verbas envolvidas nesse processo "não são gastos mas investimentos" - desde logo porque, na formação e treino dos envolvidos, foram aplicados milhões de euros ao longo da sua permanência nas fileiras.

Apesar da surpresa com que também acolheu a criação de um terceiro grupo de trabalho para reestruturar as carreiras militares, generalizada entre as várias fontes da Defesa ouvidas pelo DN, Loureiro dos Santos observou que o presidente dessa equipa - o contra-almirante Correia Gonçalves, actual director de Pessoal da Armada - é "um especialista" na área dos recursos humanos.

Lamentando a "falta de transparência" que rodeia esta matéria, Loureiro dos Santos admitiu depois que "cada ramo está a tentar obter as vantagens que o outro obteve. E isso não é possível". Registe-se que a urgência nesta reforma decorre precisamente das assimetrias e distorções existentes há anos entre os ramos em matéria de carreiras e vencimentos (regras diferentes de promoção, ascensão mais rápida nuns do que noutros, militares a ganhar mais do que outros em postos mais elevados).

O novo modelo de carreiras que o Governo pretende criar terá como pressupostos uma política de gestão de carreiras e o respectivo percurso profissional, as necessidades de pessoal, a estrutura dos cargos e funções a desempenhar, a formação e qualificação dos militares ou os sistemas de avaliação, retributivo e de apoio social.
DN (http://http)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 21, 2007, 10:53:21 am
Não há ainda saídas para os militares a mais


Citar
A definição de saídas laterais para os soldados que deixem de ter lugar nos quadros orgânicos das Força Armadas constitui uma das grandes dificuldades na reforma do modelo de carreiras militares, de acordo com fontes do sector.

Ao contrário do que o segundo Governo de Cavaco Silva fez para emagrecer os quadros permanentes das Forças Armadas, indemnizando os militares que quisessem sair ao abrigo da chamada "lei dos coronéis", o actual Executivo não tem verbas para adoptar a solução de 1993. Pelo que, face aos constrangimentos orçamentais que se vão manter ainda por alguns anos, o Ministério da Defesa terá de encontrar soluções alternativas para os oficiais e sargentos que forem considerados excedentários.

Como exemplo, e face à lei orgânica em 2006, o Exército vai reduzir em 25% o número de coronéis (cerca de 160) ao seu serviço. Logo, o que fazer com as quatro dezenas em excesso? Segundo o general Loureiro dos Santos (ex-chefe do Estado-Maior do Exército, na reforma), a solução passa por colocá-los como adidos ao quadro, talvez afectos ao Ministério da Defesa.

No relatório entregue em Dezembro, o então presidente do segundo grupo de trabalho das carreiras militares, general Pinto Ramalho, apresentou (por iniciativa própria) soluções de saídas laterais que admitem ingressos na administração pública, no próprio Ministério da Defesa ou "noutros lugares" não especificados pelas fontes do DN que falaram sobre o assunto, limitando-se apenas a acrescentar que as verbas envolvidas nesse processo "não são gastos mas investimentos" - desde logo porque, na formação e treino dos envolvidos, foram aplicados milhões de euros ao longo da sua permanência nas fileiras.

Apesar da surpresa com que também acolheu a criação de um terceiro grupo de trabalho para reestruturar as carreiras militares, generalizada entre as várias fontes da Defesa ouvidas pelo DN, Loureiro dos Santos observou que o presidente dessa equipa - o contra-almirante Correia Gonçalves, actual director de Pessoal da Armada - é "um especialista" na área dos recursos humanos.

Lamentando a "falta de transparência" que rodeia esta matéria, Loureiro dos Santos admitiu depois que "cada ramo está a tentar obter as vantagens que o outro obteve. E isso não é possível". Registe-se que a urgência nesta reforma decorre precisamente das assimetrias e distorções existentes há anos entre os ramos em matéria de carreiras e vencimentos (regras diferentes de promoção, ascensão mais rápida nuns do que noutros, militares a ganhar mais do que outros em postos mais elevados).

O novo modelo de carreiras que o Governo pretende criar terá como pressupostos uma política de gestão de carreiras e o respectivo percurso profissional, as necessidades de pessoal, a estrutura dos cargos e funções a desempenhar, a formação e qualificação dos militares ou os sistemas de avaliação, retributivo e de apoio social.
DN (http://http)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 25, 2007, 10:11:25 pm
:?:

Citar
Comandos preparam mudança de quartel
pedro correia
 
Uma companhia de Comandos presta serviço no Afeganistão


Carlos Varela

O s Comandos, uma das principais forças de élite do Exército e das Forças Armadas, poderão vir a sair do quartel de Mafra, na Escola Prática de Infantaria (EPI), face às reduzidas condições de habitabilidade. É que o efectivo da força ronda os 400 homens e o espaço que ocupa, o Alto da Vela, está apenas pensado para um máximo de 300 soldados.

O Estado-Maior do Exército garante que "ainda não há qualquer decisão" e que o caso "não foi ainda analisado" e "está tudo em aberto", mas o JN sabe que decorrem estudos de avaliação, no sentido ou da construção de um novo espaço de aquartelamento em Mafra ou da transferência para outras instalações fora da EPI.

Para o actual chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, a decisão é, no entanto, difícil, uma vez que poderá ser entendida como uma alteração daquilo que foi arquitectado e executado pelo seu antecessor, Valença Pinto, o actual chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas. Com efeito, os Comandos estavam instalados no quartel da Carregueira, em Queluz, mas Valença Pinto, no âmbito da transformação do Exército, acabou por decidir a transferência para Mafra.

Agora a Carregueira volta a ser uma hipótese - embora esteja lá instalado um centro de instrução - se bem que também se fale do quartel de Beja. No entanto, esta última opção levanta dúvidas, uma vez a maioria do recrutamento dos Comandos vem do Norte e Centro do país e quanto maior for a distância a percorrer pelos soldados a incorporar maiores são os gastos inerentes. Actualmente, por exemplo, os estudos a decorrer dão conta de que um soldado do Norte do país que tenha que ser deslocado para Lisboa só fica com 300 euros, num salário médio de 500, feitas as contas aos gastos com os transportes. Ora, se a escolha recair sobre Beja os custos de deslocação irão aumentar, o que tornará menos atractiva a opção de voluntários pelos Comandos, questões que estão em jogo, tendo em conta a necessidade de garantir qualidade de vida aos instruendos.


Fonte: http://jn.sapo.pt/2007/02/25/nacional/c ... artel.html (http://jn.sapo.pt/2007/02/25/nacional/comandos_preparam_mudanca_quartel.html)
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 26, 2007, 09:57:33 am
Uma possibilidade podia ser a transferencia do 1°BPara do RI15, para o RI3 e a colocaçao dos Comandos no RI15.

Assim ficava o 2°BPara no Norte RI10 , o 1°BPara no RI3 e os Comandos no centro RI15 ??

E por favor que oficializem a designaçao de Batalhao Comandos.
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 26, 2007, 05:30:47 pm
Eu propunha atirar os Comandos para Castelo Branco ou outras zonas do interior. E que voltasse a ser Regimento de Comandos.

E que o CTOE fosse Regimento de Operações Especiais.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 26, 2007, 05:49:49 pm
Proposta para a Brigada Reacçao Rapida=

-RI3/3°BPara com 3 companhias combate e CCS (6 morteiros de 81mm e 18 carl gustav)
-RI10/2°BPara com 3 companhias combate e CCS(6 morteiros de 81mm e 18 carl gustav)
-RI15/1°BPara com 3 companhias combate e CCS(6 morteiros de 81mm e 18 carl gustav)

-RA4/GAC 1 bataria com 6 M119 e 2 batarias com 12 Morteiros 120mm+BCS(unidade nao paraquedista, dependente da artilharia)

-ETP/BAAT

-EReconhecimento e Anti Carro/ERAC no RC3 com 18 VBL equipados de Milan
-CEng na RE3 (unidade nao paraquedista)
-BAA no RAA1 (unidade nao paraquedista)
-QG/CTM

Brigada Intervençao=

-RI13/1°BI com 3 companhias combate e CCS(6morteiros de 81mm e 18 carl gustav)
-RI14/2°BI identico ao 1°
-RI19/3°BI identico ao 1°

-RA5/GAC com 6 light gun e 12 morteiros 120mm

-EPS/BApSvc

-ERAC/RC6 com 18 VBL equipados Milan
-CEng/RE3
-BAA/RAA1
-CTM/QG

Brigada Mecanizada=

-GCC com os futuros LeopardII e M113 modernizados
-1°BIMec com M113 e no futuro Pandurs
-2°BIMec com M113 e no futuro Pandurs
-GAC
-ERAC
-CENG
-BAA
-CTM
-BApSvc

Forças Apoio Geral/Comando Operacional=

-Regimento Comandos com 1 companhia operaçoes especiais e 2 companhias comandos +CCS
-Regimento Lanceiros
-Regimento Engenharia1
-Regimento Transmissoes
-Regimento Transportes
-Regimento Material
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 26, 2007, 07:36:20 pm
^^^^^em relação a isto apenas umas pequenas alterações

- Carl Gustav TODOS substituídos por LAWs (pelo menos 2 por equipa/secção).

- toda a artilharia ser auto-propulsionada (assim as light gun passam a ser M109).
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 26, 2007, 08:54:15 pm
Citar
Carl Gustav TODOS substituídos por LAWs (pelo menos 2 por equipa/secção).

Porquê ? Os CG são mais versáteis, podendo usar munições HE ou de fumo etc. O ideal é complementar um CG por pelotão para apoio geral com uns quantos LAWs distribuídos pelas secções.

Citar
- toda a artilharia ser auto-propulsionada (assim as light gun passam a ser M109).


Para quê ?? Trocamos um sistema ligeiro idealmente adaptado a tropas ligeiras, que pode ser deslocado de helicóptero, por um dinossauro da Guerra Fria de 40 ton ?...

E depois, o Miguel continua na sua cruzada de colocar os Pandurs na BMI, criando pelo caminho uma brigada de intervenção esvaziada de sentido e e capacidades ( bem, um pouco como na actualidade...)
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 26, 2007, 10:48:13 pm
Realmente os Light Gun, não parecem exactamente ser uma arma desactualizada.

Podem servir como peça de artilharia, e podem utilizar a mesma muniçõa dos M-60, podendo ser mesmo utilizados como arma anti-tanque.

São o ideal para defesa de uma força expedicionária, e para apoio de fogo a forças que entrem em profundidade dentro de um território.
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 26, 2007, 10:50:31 pm
Citação de: "Spectral"

Porquê ? Os CG são mais versáteis, podendo usar munições HE ou de fumo etc. O ideal é complementar um CG por pelotão para apoio geral com uns quantos LAWs distribuídos pelas secções.


Para quê ?? Trocamos um sistema ligeiro idealmente adaptado a tropas ligeiras, que pode ser deslocado de helicóptero, por um dinossauro da Guerra Fria de 40 ton ?...


E porque razão continuam os canhões-sem-recuo a acabarem nos arsenais?

Por outro lado, a sua ideia tem valor - mas os LAWs são essenciais.

Os Light Gun podem ser transportados de helicóptero, mas isso é um processo complicado que deixa a aeronave numa posição vulnerável. Além disso, o M109 é muito manobrável.

A Guerra Israel-Hezbollah demonstrou bem a capacidade destas armas.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 26, 2007, 11:07:18 pm
Yosi ->
A manobrabilidade do M-109, é uma realidade no campo de batalha.

Mas o simples facto de o canhão de 105mm poder ser transportado de helicóptero transforma-o numa arma absolutamente diferente.

Não tem nada a ver.
O M-109 é uma peça de artilharia móvel, normalmente parte de grandes unidades. O Light gun de 105mm é uma peça para pequenas forças relativamente leves. Só o peso de um e o peso do outro, demonstram a diferença.

Os ingleses utilizaram-no nas Falkland, com grande sucesso.
Teria sido possível aos ingleses fazer o que fizeram se tivessem que transportar M-109 ?  :shock:

Acho que não.

Logo, armas como o light gun de 105mm têm uma função nas forças armadas.

O que eu tenho duvida é que o M-109 seja uma boa opção, especialmente num país com a rede de estradas que temos.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 26, 2007, 11:19:02 pm
Citação de: "papatango"
O que eu tenho duvida é que o M-109 seja uma boa opção, especialmente num país com a rede de estradas que temos



Daí a maior apetência pelos sistemas de artilharia montados em chassis 8x8 e 6x6, como o CAESAR francês, o novissimo ARCHER da BAE System e o G6 Sul-africano ( dos peritos da Denel........... ).
Título:
Enviado por: Mar Verde em Fevereiro 27, 2007, 10:33:14 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg150.imageshack.us%2Fimg150%2F1690%2Farcherph0.jpg&hash=57d199fbdd6d35c0e351ddd854bef043)

já foi construída alguma unidade do ARCHER ou só ainda existe em projecto ?



quanto ao G6, é de facto um veiculo excepcional:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fg6%2Fimages%2Fg6_8.jpg&hash=48c00d3add7193368144167ee4e1a7e9)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fg6%2Fimages%2Fg6_3.jpg&hash=d173dd7ed8c1903e6c6101bc9bf3f40a)
Título:
Enviado por: Get_It em Fevereiro 27, 2007, 03:21:45 pm
Citação de: "Mar Verde"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg150.imageshack.us%2Fimg150%2F1690%2Farcherph0.jpg&hash=57d199fbdd6d35c0e351ddd854bef043)

já foi construída alguma unidade do ARCHER ou só ainda existe em projecto ?

Pelo menos uma unidade já foi construída, pois já vi fotos dela numa feira militar.

(editado)
De facto, cá estão umas fotos duma unidade em testes: (fotos via MilitaryPhotos.net)
http://www.adripix.com/uploads/453b85554a.jpg
http://www.adripix.com/uploads/2bd8667ce3.jpg
http://www.adripix.com/uploads/23d7438362.jpg[/list]

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 27, 2007, 08:22:20 pm
Citar
E porque razão continuam os canhões-sem-recuo a acabarem nos arsenais?

Tais como, os de 90MM e 106MM de há 50 anos atrás ? O CG é uma arma portátil na mesma classe de um Panzerfaust-3 ou de um RPG, não desses CSR antigos...

Citar
A Guerra Israel-Hezbollah demonstrou bem a capacidade destas armas.


E a  probabilidade de nos embrenharmos numa guerra desse tipo é ?

Não há necessidade de reinventar a roda : BMI : brigada pesada com meios de lagartas, BI : brigada média com meios de rodas ; BRR : brigada ligeira com meios a pé/rebocados/helitransportados .
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 27, 2007, 09:43:17 pm
Citação de: "Spectral"
Citar
A Guerra Israel-Hezbollah demonstrou bem a capacidade destas armas.

E a probabilidade de nos embrenharmos numa guerra desse tipo é ?


Spectral ->
Mas nesse caso, que probabilidades é que existem, para justificar a existência de uma brigada pesada?

Para que servem os tanques ?
Que guerra é que estamos à espera, onde possamos utilizar os tanques com vantagem?

Que guerra com blindados é que podemos vencer, sem ser com o recurso a vastos meios anti-tanque?

Notar que não estou a fazer nenhuma consideração sobre armamentos como os canhões sem recuo. O que estou a afirmar, se nos abstraímos completamente da nossa realidade geográfica, e geopolítica, então estamos a abrir caminho para pura e simplesmente afirmar e justificar a extinção pura e simples do exército, que deverá ser substituido pela Guarda Republicana.

Explique-me então, considerando os nossos inimigos, para que serve o exército?

Não era mais simples acrescentar apenas mais um regimento de cavalaria à GNR ?

E pronto, acabamos com o exército, dado que não é previsível que venhamos a necessitar dele, e até para operações no exterior, a GNR está capacitada. Afinal já esteve no Iraque e está em Timor.

Se não serve para garantir aos cidadãos, que tem capacidade para defender as fronteiras em caso de necessidade (o que é uma inequívoca afirmação de soberania) então o exército não serve para absolutamente nada.

O exército precisa ter capacidade para fazer essa afirmação, e para isso, os ensinamentos da guerra Hezbolla-Israel, são da mais absoluta importância.

Aliás, muitos exércitos sabendo da sua debilidade, preparam-se para incorporar essas lições.

Veja o recente caso da Argentina.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 27, 2007, 09:44:11 pm
Citação de: "Spectral"
Citar
A Guerra Israel-Hezbollah demonstrou bem a capacidade destas armas.

E a probabilidade de nos embrenharmos numa guerra desse tipo é ?


Spectral ->
Mas nesse caso, que probabilidades é que existem, para justificar a existência de uma brigada pesada?

Para que servem os tanques ?
Que guerra é que estamos à espera, onde possamos utilizar os tanques com vantagem?

Que guerra com blindados é que podemos vencer, sem ser com o recurso a vastos meios anti-tanque?

Notar que não estou a fazer nenhuma consideração sobre armamentos como os canhões sem recuo. O que estou a afirmar, se nos abstraímos completamente da nossa realidade geográfica, e geopolítica, então estamos a abrir caminho para pura e simplesmente afirmar e justificar a extinção pura e simples do exército, que deverá ser substituido pela Guarda Republicana.

Explique-me então, considerando os nossos inimigos, para que serve o exército?

Não era mais simples acrescentar apenas mais um regimento de cavalaria à GNR ?

E pronto, acabamos com o exército, dado que não é previsível que venhamos a necessitar dele, e até para operações no exterior, a GNR está capacitada. Afinal já esteve no Iraque e está em Timor.

Se não serve para garantir aos cidadãos, que tem capacidade para defender as fronteiras em caso de necessidade (o que é uma inequívoca afirmação de soberania) então o exército não serve para absolutamente nada.

O exército precisa ter capacidade para fazer essa afirmação, e para isso, os ensinamentos da guerra Hezbolla-Israel, são da mais absoluta importância.

Aliás, muitos exércitos sabendo da sua debilidade, preparam-se para incorporar essas lições.

Veja o recente caso da Argentina.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Sintra em Fevereiro 27, 2007, 10:04:52 pm
Citação de: "papatango"
[
Não era mais simples acrescentar apenas mais um regimento de cavalaria à GNR ?

E pronto, acabamos com o exército, dado que não é previsível que venhamos a necessitar dele, e até para operações no exterior, a GNR está capacitada. Afinal já esteve no Iraque e está em Timor.

Se não serve para garantir aos cidadãos, que tem capacidade para defender as fronteiras em caso de necessidade (o que é uma inequívoca afirmação de soberania) então o exército não serve para absolutamente nada.

Cumprimentos


 Não digas isso muito alto, se não ainda alguém te ouve e leva a sério.  :twisted:
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 27, 2007, 10:13:33 pm
Não me parece que os Carl Gustav substituam os LAW e vice-versa. Ambos complementam-se. O LAW (que é lança granadas-foguete de usar-e-deitar-fora) tem um alcance prático de 200/250 m e o Carl Gustav que é um canhão sem recuo que tem um alcance para lá dos 700m.

Nas CAt, os LAW são distribuidos como uma munição (usar-e-deitar-fora), sendo a sua distribuição feita até ao homem, de acordo com a situação que se preveja acontecer. Os Carl Gustav equipam a unidade anti-carro da CAt, a Secção Anti-Carro do Pelotão de Apoio.

Quando se afirma que se acaba com os CG é dizer por outras palavras que se está a retirar aos comandantes das CAt (As que as possuem organicamente, Paraqs?) do seu principal meio de conduzir luta anti-carro às médias distancias. Para além disso, como afirmou o Spectral, o CG tem mais flexibilidade de emprego porque pode disparar vários tipos de munições.

Um dos principios de emprego das armas anti-carro é o seu empenhamento por parelhas para permitir assim o seu apoio mutuo, pelo que não me parece boa ideia um CG por pelotão.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 27, 2007, 10:36:07 pm
Citação de: "Sintra"
Não digas isso muito alto, se não ainda alguém te ouve e leva a sério

Você devia ouvir alguns militares da GNR a falar do exército...
Ficava até com arrepios :mrgreen:
Título:
Enviado por: Sintra em Fevereiro 27, 2007, 10:44:55 pm
Citação de: "papatango"
Citação de: "Sintra"
Não digas isso muito alto, se não ainda alguém te ouve e leva a sério
Você devia ouvir alguns militares da GNR a falar do exército...
Ficava até com arrepios :lol:

 E esses militares da GNR deviam ouvir alguns dos oficiais do exército...  :twisted:
 Acabava tudo à lambada...
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 27, 2007, 10:52:05 pm
Citação de: "Sintra"
E esses militares da GNR deviam ouvir alguns dos oficiais do exército... :mrgreen:
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 27, 2007, 11:43:59 pm
Missão da GNR:

http://www.gnr.pt/default2.asp (http://www.gnr.pt/default2.asp)

Missão Geral da GNR
 
    A Guarda Nacional Republicana, normalmente designada por Guarda, é uma Força de Segurança, de natureza militar, organizada num corpo especial que, sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, tem por missão geral:

1 Manter e restabelecer a segurança dos cidadãos e da propriedade pública, privada e cooperativa, prevenindo ou reprimindo os actos ilícitos contra eles cometidos;

2 Coadjuvar as autoridades judiciárias, realizando as acções que lhe são ordenadas como órgão de policia criminal;
 
3 Velar pelo cumprimento das leis e disposições em geral, nomeadamente as relativas à viação terrestre e aos transportes rodoviários;
 
4 Combater as infracções fiscais, designadamente as previstas na lei aduaneira;
 
5 Colaborar no controlo da entrada e saída de cidadãos nacionais e estrangeiros no território nacional;
 
6 Auxiliar e proteger os cidadãos e defender e preservar os bens que se encontrem em situações de perigo, por causas provenientes de acção humana ou da natureza;
 
7 Colaborar na prestação de honras de estado;
 
8 Colaborar na execução da política de defesa nacional.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 27, 2007, 11:48:06 pm
Missão do Exército:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... p?ueo_id=0 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/acessibilidade/missao.asp?ueo_id=0)

MISSÃO DO EXÉRCITO
a. Cooperar, de forma integrada, na defesa militar da República, através da realização de operações terrestres;;

b. Satisfazer missões no âmbito dos compromissos internacionais assumidos, bem como as missões de interesse público que especificadamente lhe forem consignadas;;

c. As missões específicas do Exército são as definidas nos termos da lei.

(Artigo 1º do Decreto-Lei nº 50/93)

Em conformidade com as missões das Forças Armadas, estão cometidas ao Exército um conjunto de missões específicas, entre as quais:

- Aprontar e manter as forças necessárias à execução das tarefas da componente terrestre na defesa integrada do território nacional;

- Aprontar e manter, com os graus de prontidão estabelecidos, as forças necessárias para a satisfação dos compromissos internacionais assumidos e às necessidades de apoio à política externa do estado;

- Desenvolver e manter os meios e capacidades necessários para, por mobilização, levantar e aprontar as forças consideradas necessárias à defesa militar do território nacional;

- Cooperar, em coordenação com os outros Ramos, nas acções decorrentes da promulgação do estado de sítio e de emergência;

- Assegurar, em coordenação com os outros Ramos e sob sua responsabilidade primária, o enquadramento militar da população, com vista à criação de condições militares para a resistência activa e passiva, em caso de ocupação do território nacional;

Para além destas, existem as seguintes tarefas de interesse público:

- Exercer actividades no âmbito da cartografia colaborando, designadamente, no levantamento cartográfico nacional;

- Colaborar nas acções de socorro e assistência, designadamente com o Serviço Nacional de Protecção Civil, em situações de catástrofe, calamidade ou acidente;

- Colaborar nas acções de defesa do ambiente, nomeadamente na prevenção e combate aos fogos florestais;

- Colaborar com as autoridades civis na satisfação das necessidades básicas e melhoria da qualidade de vida das populações;
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 28, 2007, 12:07:47 am
Papatango, eu estava a referir-me exclusivamente à guerra do Líbano no Verão passado, que teve características muito próprias (conflito contra uma guerrilha, bem motivada e equipada, no terreno de um país teoricamente neutral e com muitas restrições impostas) e não repetíveis. Mesmo tendo as forças israelitas empregue uma elevada percentagem de forças mecanizadas, não foi propriamente um conflicto clássico de forças pesadas.

Tenho que confessar qu já pensei em substituir toda a BMI por (mais uma ) brigada de Pandurs, propriamente equipados e com todos os elementos de apoio de fogo necessários, mas concordo que por enquanto, e just in case, devemos manter uma brigada pesada.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 28, 2007, 12:29:19 am
Se não houver alterações legislativas de fundo, parece-me que a GNR nunca substituirá o Exército. Mesmo no exterior, a GNR cumpre missões de ordem publica, algumas bastante musculadas  :lol:

Parece-me que é malhar em ferro frio a discussão sobre qual o melhor tipo de forças (mais pesadas ou mais ligeiras, com istou ou sem aquilo) quem devem existir na actualidade em Portugal. Todas são válidas. A cada situação adequa-se uma força com caracteristicas que melhor respondam a essa mesma situação.

O decreto Lei nº 61/2006 de 21 de Março (Lei Organica do Exército) define três capacidades para o exército: a Reação Rápida; aIntervenção e Mecanizada, em que a cada uma destas capacidades está associada uma das nossas três brigadas, portanto todas com peso identico.

Se calhar o que tem interesse em discutir é se se justifica em Portugal, face ao ambiente externo (é verdade não estamos sozinhos) existirem estas três capacidades com todas a terem peso identico e/ou qual devia ser a capacidade mais preponderante, ou ainda se determinada capacidade está correctamente equipada e organizada para responder de forma adequada a uma das três capacidades...

O major Freire dá um pontapé de saida com algum interesse em: http://www.jornaldefesa.com.pt/conteudo ... asp?id=370 (http://www.jornaldefesa.com.pt/conteudos/view_txt.asp?id=370)
Título:
Enviado por: LM em Fevereiro 28, 2007, 11:31:26 am
Acabar com a "brigada pesada" :?  - que é uma brigada apenas no nome, pelo que nem deve hipotecar recursos relevantes para outras forças - esta unidade mecanizada serve de escola pois (tal como os submarinos) se a extinguimos depois é o diabo para voltar.

Uma unidade com menos de quarenta MBT modernos, com os IFV/APC respectivos não me parece um sacrificio de recursos errado, mesmo que actualmente outras forças, com outras caracteristicas, fossem mais uteis.

No "papel" temos umas forças equilibradas qb (a nivel da organização); não podemos é cair na tentação de aumentar desproporcionalmente as nossas forças ligeiras de elite.

Será que deviamos ter encomendado menos Pandur para permitir uma modernização dos M113 ou alguns Ulan na mesma encomenda...? mas isso são águas passadas, e águas passadas não movem moinhos.

Julgo que o resultado de um futuro exame à capacidade do nosso exercito será decidido pela Brigada de Intervenção, a coluna vertebral...

LM
Título:
Enviado por: Miguel em Março 01, 2007, 07:36:57 pm
Nova organizaçao da Brigada Intervençao

1°BI/RI13
2°BI/RI14
GAM/RC6
GA/RA4
BApSvc/RI19
ERec/RC6
CEng/RE3
BAA/RAA1
CTM/QG


Apenas me pergunto qual é a utulidade de manter uma BAA no RAA1 em apoio geral e outra companhia engenharia no RE3, ficava mais simplificado a sua integraçao na Brigada Reacçao Rapida ?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Março 01, 2007, 09:53:39 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FBrigInt%2FBrigInt%2520Organigrama.jpg&hash=c05cf8d415baf015d71a323fd1fb15d1)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Março 01, 2007, 09:58:00 pm
Organograma do Centro de Tropas Comandos
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FCTCmds%2Fctc.GIF&hash=b68540fcede4501b795a1a68f17bd864)
Título:
Enviado por: Miguel em Março 02, 2007, 08:52:43 pm
Finalmente temos Exército :wink:
com o Pandur, passamos a ter unidades capazes de manobras rapidas em todo o continente.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Março 02, 2007, 09:23:26 pm
Citação de: "Miguel"
Finalmente temos Exército :twisted:

(...).


No papel..agora vamos lá a ver que efectivos há e quantos estão em condições de ser uteis, operacionalmente...
Título:
Enviado por: LM em Março 03, 2007, 01:32:22 am
sturzas (02 Nov, 2006):
Citar
O principal problema surge na BrigMec, que no tempo da BMI era uma unidade, orgânicamente dividida em 5 batalhões, mas com a nova reorganização, passa a assentar na estrutura de agrupamentos mecanizados. Estes agrupamentos geralmente são compostos por 2 companhias de atiradores, 1 companhia de CC, 1 bateria de Artª e 1 Companhia de Apoio de Combate. Para se manter o mesmo nível operacional da ex-BMI, teria de se criar pelo menos 3 Agrupamentos mecanizados, mas parece que a intenção se vai ficar pela formação de um só agrupamento, pelo menos pela análise do que se pretende adquirir.


Aproveitando o assunto de investirmos recursos em uma unidade "pesada" (com o nome de brigada...):

Se 1 Comp CC tem cerca de 30/35 (?) MBT, quantos IFV necessitavamos para as duas Comp At Mec + unidades de apoio...? Um agrupamento deve ser uma mistura de IFV e APC ou tudo IFV (e veiculos do mesmo modelo especializados, claro)?

E onde está organicamente uma unidade de reconhecimento?
Título:
Enviado por: Miguel em Março 03, 2007, 10:26:56 am
LM

Cada Esquadrao de Carros de Combate(NATO) tem uma dotaçao de 12 Tanques

Actualmente como temos M60TTS a dotaçao por esquadrao é de 17 por Esquadrao(3 pelotoes de 5 tanques e 2 na secçao de comando)

Quando vamos receber os LeopardII vamos ter a mesma organizaçao que os outros paises da NATO com esquadroes de 12 Tanques.

com 37 LeopardII vamos constituir 3 Esquadroes de 12 tanques cada
Título:
Enviado por: sturzas em Março 04, 2007, 03:06:35 am
Viva a todos

Não será bem assim Miguel.

Penso que só existirão 2 Agrupamentos Mecanizados. Cada Agrupamento terá 1 Esquadrão (Companhia) de Carros de Combate  (total de 13 unidades = 3 Pelotões, cada com 4 CC mais o 13º de Comando. Com 2 Agrupamentos temos 26 LEO2A6; As restantes 11 unidades serão distribuídas pelos pelotões de Reconhecimento dos Agrupamentos Mecanizados (3 em cada um), ficando as outras 5 unidades como Treino/Reforço.

Aliando ao factor de constituição e equipamento da Brigada de Intervenção, nomeadamente a possível aquisição de viaturas 8x8 tipo MGS "Mobil Gun System" de 105 mm, passamos a ter 1 unidade com viaturas de 105 mm (Brigada de Intervenção), e uma unidade com viaturas de 120 mm (Brigada Mecanizada).

Também pela capacidade de Artilharia Autopropulsionada (M109), penso que só serão constituídos 2 Agrupamentos Mecanizados: dos 14 M109A5, 12 compõem duas baterias e 2 servem de instrução na EPA; os M109A2 devem estar encostados sendo bastante complicado a sua transformação/remodelação para a versão A5.

Respondendo ao LM, "investir recursos em unidades pesadas...", sinceramente penso que a opção não passe por aí. A Brigada Mecanizada tem tendência para deixar de existir, porque cada vez mais as necessidades de actuação de forças, não são pesadas mas pontuais. A BM não se adequa às necessidades do nosso país e da realidade que vivemos, a nível de exteriorização de forças (entenda-se envio de forças para o exterior). É uma pena, mas também sou parcial, porque passei 3 anos da minha no RC4

Actualmente a conjectura mundial e especialmente pós 11 de Setembro, implica forças de Intervenção/Reacção Rápida e não Forças Pesadas de Sustenção. Como tal, a BM existe somente para defesa do território continental. Isso não implica que não seja equipada, mas obviamente em pequena escala e sempre em terceiro nível de aplicação, de dotação de material.

Os "Américas", após o enxovalho que estão a levar lá para a zona do Eufrates, após o outro enxovalho que estariam prestes a levar, se não fosse a NATO no Afeganistão, estão a ponderar a criação de uma unidade Aeromecanizada. Estudos efectuados entre 2002-2003, na 82ª Divisão Aerotransportada (quando encontrar o site relativo a este estudo coloco aqui), revelam que um M113A3LW, pesa somente 8500 Kgs, ao invés dos 11500 Kgs de um M113 normal; um Pandur II 8x8 pesa na ordem dos 18000-20000 Kgs. Fácil... Lagartas de Kevlar, motores diesel-híbridos, materias compósitos na blindagem, criam uma possivel força de combate, mecanizada, a qual os americas tanto estão a necessitar num conflito de "suposta baixa intensidade" em que eles se envolveram no Iraque.

Relativamente a nós, Brigada Mecanizada, utilizando a experiência que se irá adquirir com a construção dos Pandur em Portugal, penso que deveriamos pensar em criar uma versão nacional de um M113 IFV, não só para as companhias de infantaria mecanizada e unidades de reconhecimento, mas também para exportação, ou em última análise, segue-se o exemplo espanhol, aproveitando a "simpatia austríaco-americana", equipa-se osBatalhões de Infantaria Mecanizada com viaturas VCI = Pizarro/ASCOD-ULAN. Penso que no total para equipar dois Agrupamentos mecanizados sejam necessárias 80 viaturas (M113 renovados ou VCI), o que significa isto que o investimento não seria muito grande.

Todavia, a degradação a nível de equipamento e a própria necessidade operacional, implica que esse mesmo investimento tenha como destino as outras duas unidades. Eu compreendo isso!

Cumprimentos

PS - Miguel, irei enviar-te um mail, com aquele ORBAT. Já está tudo só o RAAA1 de Queluz.
Título:
Enviado por: Miguel em Março 04, 2007, 10:19:25 am
Sturzas, isso significa que a Brigada Mecanizada fica organizada assim:

GCC com 2 ECC + ECS

1°BIMec com 2 CAtMec+ CAC+CCS
2°BIMec """""

GAC com 2 BAC+BCS

ERec
CEng
BAA
CTM

BApSvc

 :?:

podendo em caso de necessidade reactivar um 3°Agrupamento por mobilizaçao
Título:
Enviado por: Lightning em Março 04, 2007, 11:20:18 am
Esse conceito de Forças Aerotransportadas Mecanizadas já os Russos/Soviéticos usam à décadas, mas provavelmente já tiveram em melhor forma que agora.
Título:
Enviado por: LM em Março 05, 2007, 12:27:27 pm
Desde já os meus agradecimentos pelas respostas.

Citar
Respondendo ao LM, "investir recursos em unidades pesadas...", sinceramente penso que a opção não passe por aí.


Só para clarificar, eu não sou a favor de investimentos extraordinários em unidades de "lagartas", apenas defendo que devem continuar a existir - nem que seja 1 Agrupamento Mecanizado (de preferencia 2 e material para mais um, mas isso já é complicar o tópico).

Ainda algumas duvidas:
- Os "Agrupamentos Mecanizados" NATO são completamente autonomos ou recebem "unidades de apoio" de unidade(s) pertencentes à Brigada onde estão inseridos (engenharia, AAW, logistica, manutenção, etc..)?

- Em um "Agrupamento Mecanizado" NATO existe uma "mistura" de IFV e APC? Se sim, são todos do mesmo modelo base? A minha questão é tentar saber se, visto não podermos de certeza dispor de orçamento para investir em IFV para substituir os velhos M113, se podemos fazer um upgrade aos M113 e talvez comprar alguns IFV (de outro modelo ou há M113 versão IFV?) para "misturar"...

Em conclusão: manter "Agrupamentos Mecanizados", sendo no entanto a espinha dorsal/prioridade do exercito a brigada de intervenção (e a BRR). Quais os equipamentos / organização, tendo em conta um investimento minimo.
Título:
Enviado por: Yosy em Março 05, 2007, 08:15:37 pm
Citação de: "LM"

Só para clarificar, eu não sou a favor de investimentos extraordinários em unidades de "lagartas", apenas defendo que devem continuar a existir - nem que seja 1 Agrupamento Mecanizado (de preferencia 2 e material para mais um, mas isso já é complicar o tópico).



Concordo. É uma especialidade que não devemos perder.
Título:
Enviado por: sturzas em Março 06, 2007, 03:24:51 am
Viva a todos

Caro LM, eu também defendo a continuação da existência de uma unidade "pesada". Penso, e é esse o significado, das minhas palavras, é que o investimento, a nível de dotação de equipamento, para a Brigada Mecanizada, ficará relegado para 3º plano; não quer isto dizer que não seja efectuado, mas com uma ordem de preferência (e valor de equipamento, já agora), que irá essencialmente reafirmação a nível qualitativa e quantitativa de equipamento a BRR e a BInt.

Relativamente às suas dúvidas, e, em particular aos Agrupamentos Mecanizados, poder-se-á dizer que eles são autónomos, porque deixam de existir essas "unidades" pertencentes à Brigada. Vejamos:

Existia o RC4, com 1 Grupo de Carros de Combate, 1 Esquadrão de Comando e Serviços, 1 Esquadrão de Apoio de Combate e 1 Esquadrão de Reconhecimento, para além de todas as secções de comando-administrativas, nomeadamente Estado-Maior de Regimento. Este mesmo Regimento teria que proporcionar o apoio a dois Batalhões de Infantaria. Com a aplicação da doutrina de Agrupamento Mecanizado, constituí-se duas unidades (ou três, que seja) com o principal objectivo em que se rentabiliza em sub-unidades de Comando e Apoio e Serviços; passa desta forma a existir uma sub-unidade com estas vertentes que compreende operacionalmente, unidades de infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia, etc.

Em palavras mais suscintas, antigamente o 1º BIMec, 2º BImec, RC4, GAC-BMI e BAS, tinham no total 5 Companhias de Comando e Serviços; com esta situação dos Agrupamentos passam a existir somente duas (no caso de serem compostos 2 Agrupamentos).

Relativamente à segunda dúvida, e tomando como base o sistema do Exército Espanhol - com o qual a Brigada Mecanizada treina regularmente, existem os Regimentos de Cavalaria  Blindada (Regimento de Caballería Acorazado), que são equipados com os M113 e Carros de Combate M60A3, e existem os Batalhões de Infantaria Mecanizada, equipada com viaturas Pizarro nas companhias de atiradores e com M113 nas restantes unidades de apoio (morteiros pesados, anticarro, vigilância, etc).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg402.imageshack.us%2Fimg402%2F3602%2Ffusiles8dvyr1.th.jpg&hash=d8588d79d561d021b9e30fb6bbbf9233) (http://http)

Exemplo Espanhol - Companhia de Atiradores Mecanizados


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg89.imageshack.us%2Fimg89%2F4875%2Fscmz7htfo3.th.jpg&hash=b7ec09d7f815f3131acd7c6ce8364d58) (http://http)

Organização das esquadras de atiradores/Exército Espanhol

Ser um investimento na remodelação dos M113, ou adquirir um VCI de raiz, é de igual importância; Todavia acho que seria extramamente interessante, ver a industria nacional, produzir uns M113A3LW. Esta versão (a tal do estudo da aeromecanização) consistia na aplicação de escudo blindade de protecção no armamento (tipo torre PL127/40), tendo sido testadas algumas viaturas com torreta tipo AV-30; aplicação de Kit´s de Blindagem EEAK nas zonas mais sensíveis e expostas do veículo, acrescentado ao reforço interno da zona de transporte de tropas; equipar os M113 com motores  de fonte de alimentação híbrida (dois potentes motores eléctricos alimentados por baterias e um gerador diesel) e dotar as viaturas com lagrtas de banda contínua de borracha e cebertas a Kevlar. VALOR DE TUDO ISTO EM 2001 = 350.000 US$.

Relativamente aos equipamentos, e se se optar pela "reformulação" dos actuais M113, na mina opinião, seria de equipar todas as M125 (81mm) e M106 (107mm), por versões com o SALTOM-CARDOM de 120mm; algumas com torre tipo OCRWS de 30 mm; equipar as unidades de transmissões com meios mecanizados.

A nível da infantaria, ou "fabrica-se" cá os ULAN, ou mantêm-se os M113 com as alterações acimas descritas, por exemplo.

Cmprimentos
Título:
Enviado por: LM em Março 06, 2007, 10:25:02 am
sturzas, em uma palavra: obrigado! :wink:

LM
Título:
Enviado por: Spectral em Março 06, 2007, 06:37:49 pm
Excelente post Sturzas, é sempre bom ter gente deste calibre por aqui  :wink:

Já agora, se tiver algo a acrescentar ou modificar neste tópico, força :

http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4832&postdays=0&postorder=asc&start=16

Já agora, esse upgrade que refere ao M113 com torre de 12.7 /40 não é o adoptado recentemente pelos australianos ? Concordo que numa situação como a nossa, dentro dos parâmetros descritos pelo sturzas, a modernização dos M113 é uma opção credível, mas não nos iludamos a pensar que possa ser comparável a um IFV moderno. (Aliás os próprios aussies estão agora a pensar em adquirir alguns IFVs "a sério").

LM, é preciso ter um *bocado* de cuidado com esses sites. As pessoas por trás deles têm uma obsessão patológica com o M113, e fazem as comparações mais espatafúrdias com os outros veículos para o fazer realçar. Ainda me lembro da fúria dedicada aos Strykers há uns anos atrás, onde todas os defeitos possíveis e imaginários foram apontados aos veículos de rodas, ultrapassando o ridículo.

Isto para não falar das mentiras e ocultações descaradas, como por exemplo nas comparações com o Stryker considerarem um M113 todo xpto, com blindagem extra etc, mas ao peso de um normal... Ou por exemplo a designação de "Gavin", que não é utilizada por mais ninguém além desse bando de lunáticos ou a classificação de "airborne fighting vehicle"

Enttão a ideia mais recente, usar bicicletas de montanha...

http://www.geocities.com/militaryvehicles/

Citar
HPVs will each weigh less than 40 pounds each and be rugged enough to withstand military operations to include riding over glass, wire and rubble without puncture. Mobility must be superior to the average running soldier in all terrains to include soft sand and snow. In restricted terrains, the HPV should be an equipment conveyance to move the soldier's load with less exertion than if it were carried on the body. As few moving parts as possible should be utilized in the HPV to increase simplicity/ruggedness.



...
Título:
Enviado por: Lancero em Março 28, 2007, 12:44:48 pm
Efectivos dos quadros especiais para 2007
 (http://http)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Abril 14, 2007, 02:19:04 am
Citar
O 2.º Batalhão de Infantaria (2BI), da Brigada de Intervenção (BInt) está, desde 2000, aquartelado no RI14. Antes estivera no Regimento de Infantaria nº 3, em Beja, prevendo-se, agora, que por ali irá
permanecer, como Força Operacional Permanente do Exército (FOPE).

A sua missão actual consiste em “estreitar o contacto com o inimigo através do fogo e manobra, para destruir, capturar ou repelir o seu assalto”. É composto por um comandante, TCor João Carlos
Magalhães, um Estado-Maior, uma companhia de Comando e Serviços, duas companhias de atiradores (com capacidade para constituição de
uma terceira) e uma companhia de apoio de combate. Comporta um total de 491 militares, com 28 oficiais, 94 sargentos e 369 praças.

(...)

É sabido que o 2.º BI vai ser totalmente equipado com as “novas viaturas
blindadas de rodas” pelo que, como refere o comandante, “o futuro de toda a Unidade passará por aí”.

Apesar de não existir, ainda, uma data concreta para a chegada das primeiras viaturas (sabe-se, apenas, que será durante o presente ano), os
militares do RI14 já se começaram a adaptar à mesmas. “Esta modernização vai implicar uma grande reformulação em termos de instalações, equipamentos, procedimentos e instrução”, explica o coronel Rabaça, “têm-nos valido as seis chaimites, que entretanto recebemos, que já nos permitiram adquirir alguma ‘cultura’ de viatura blindada sobre rodas”. Em consequência, o 2BI já dispõe, actualmente, de condutores, chefes de viatura e mecânicos com capacidade para operar os novos
equipamentos.

Fonte: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... I%2014.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/RI%2014.pdf)
Título: Exército com mais excedentários nas FA
Enviado por: PereiraMarques em Abril 19, 2007, 06:14:33 pm
Citar
Exército com mais excedentários nas FA



PAULA SÁ
NUNO FOX (foto)    
 
O ministro da Defesa afirmou ontem que o quadro de excedentários vai abranger os três ramos das Forças Armadas, sem avançar com os números concretos envolvidos nesta operação feita ao abrigo do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (Prace). Nuno Severiano Teixeira, que participou ontem no seminário "Transformação das Forças Armadas", promovido pela revista Segurança e Defesa na Culturgest, admitiu que o maior "corte" nos efectivos será feito no Exército.

Segundo fonte do Ministério da Defesa, o Governo também deverá dar posse ao terceiro grupo de trabalho de reestruturação de carreiras militares. O que complementará toda a transformação pela qual está estão a passar as Forças Armadas.

Nuno Severiano Teixeira disse ontem que a Lei de Infraestruturas, que permitirá entre outras coisas alienar património das FA, como quartéis, estás a ser ultimada no Executivo e que estará pronta até Julho no final da sessão legislativa. Neste momento, segundo o titular da pasta da Defesa, estão a ser trabalhados os aspectos jurídicos do diploma a par do inventário do património excedentário e que poderá ser vendido.

São precisamente parte das verbas obtidas na alienação desse património que permitirá a consolidação do fundo de pensões das Forças Armadas, já subordinado a um plano plurianual de capitalização de fundos.

Nuno Severiano Teixeira quis destrinçar o regime de complemento especial de pensões dos antigos combatentes, para o qual disse estarem a ser estudadas várias hipóteses para que "o dever do Estado prestar o seu reconhecimento"seja cumprido.

O ministro da Defesa garantiu que o "universo" de antigos combatentes vai manter-se "integral" na solução que for encontrada pelo Executivo para os compensar pelos serviços prestados à Pátria.|


Fonte: http://dn.sapo.pt/2007/04/19/nacional/e ... os_fa.html (http://dn.sapo.pt/2007/04/19/nacional/exercito_mais_excedentarios_fa.html)
Título:
Enviado por: MaisAlto em Abril 19, 2007, 11:05:08 pm
"...o quadro de excedentários vai abranger os três ramos das Forças Armadas..."

Fico sentado para ver se vaus ser mesmo assim e nas condições que os demais da FP...
Título: Re: Exército com mais excedentários nas FA
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 19, 2007, 11:36:38 pm
O Ministério da Defesa Nacional já desmentiu a notícias. As referências eram em relação às infraestruturas, como disse hoje o CEME no Campo Militar de Santa Margarida.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Proposta geral de organização do Exército Português
Enviado por: Apontador em Abril 28, 2007, 10:58:37 am
Nesta proposta deixam de existir Regimentos. Os Batalhões/ Grupos são renomeados herdando o número e as tradições dos seus regimentos. Para manter a tradição os Grupos de Cavalaria passam a denominar-se Regimentos. As unidades a que não atribuí números seriam numeradas com números de antigos regimentos que historicamente estariam relacionados com elas, aliando-se assim tradição e operacionalidade.

Brigada  Ligeira

Batalhão Aeroterrestre Nº 11 (antigo BAT) (inclui Precs, CACar, C Mort Pesados, abast aéreo, cães de guerra, etc)
Batalhão de Páraquedistas Nº 12 (antigo 1º BIPara)
Batalhão de Páraquedistas Nº 21 (antigo 2º BIpara)
Batalhão de Páraquedistas Nº 31 (antigo 3º BIPara)

Grupo de Artilharia de Campanha Nº 4 (105mm Reb)

Companhia de Sapadores Nº 31/BEng 3
Companhia de Transmissões Nº 11/BTm
Regimento de Reconhecimento Nº 3 (2 Esquadrões de M-11)
Bataria AAA Nº 11/GAAA 1 (Stinger)

Grupo de Apoio de Serviços Nº 1


Brigada Média (Motorizada)

Batalhão de Infantaria Motorizada Nº 13 (antigo 1º BI) (Pandur)
Batalhão de Infantaria Motorizada Nº 14 (antigo 2º BI) (Pandur)
Batalhão de Infantaria Motorizada Nº 19 (Pandur)

Grupo de Artilharia de Campanha Nº 5 (155 mm Reb)

Companhia de Sapadores Nº 32/BEng 3
Companhia de Transmissões Nº 12/BTm
Regimento de Reconhecimento Nº 6 (2 Esquadrões de Pandur + Pandur MGS)
Bataria AAA Nº 12/GAAA 1 (Stinger)

Grupo de Apoio de Serviços Nº 2


Brigada Pesada (Mecanizada)

Regimento de Carros de combate Nº 4 (antigo GCC)
Batalhão de Infantaria Mecanizada Nº 15 (antigo 1º BIMec)
Batalhão de Infantaria Mecanizad Nº 2 (antigo 2º BIMec)

Grupo de Artilharia de Campanha Nº ... (155 mm AP)

Companhia de Sapadores Nº 33/BEng 3
Companhia de Transmissões Nº 13/BTm
Regimento de Reconhecimento Nº  ... (2 Esquadrões de Pandur + Pandur MGS)
Bataria AAA Nº 13/GAAA 1 (Chaparral)

Grupo de Apoio de Serviços Nº 3


Agrupamento de Forças Especiais

Companhia de Operações Especiais
1ª Companhia de Comandos
2ª Companhia de Comandos
Companhia de Sapadores Especiais
Companhia de Apoio de Combate


Agrupamento de Defesa de Angra do Heroismo

Batalhão de Infantaria Nº ...
Bataria de Artilharia de Campanha Nº...
Bataria de AAA Nº 14/GAAA 1
Destacamento de Apoio de Combate

Agrupamento de Defesa de Ponta Delgada

Batalhão de Infantaria Nº ...
Bataria de Artilharia de Campanha Nº ...
Bataria de AAA Nº 15/GAAA 1
Destacamento de Apoio de combate

Agrupamento de Defesa da Madeira

Batalhão de Infantaria Nº ...
Bataria de Artilharia de Campanha Nº...
Bataria de AAA Nº 16/GAAA 1
Destacamento de Apoio de Combate

Brigada de Apoio Geral

Batalhão de Infantaria Nº 1 (reforço, guarnição e defesa de Lisboa)
Grupo de Artilharia Anti-Aérea Nº 1 (defesa AA de Lisboa e enquadramento das Btr AA das Brigadas)
Batalhão de Engenharia Nº 1 (engenharia de construções)
Batalhão de Engenharia Nº 3 (organização e enquadramento das Cias  Sapadores das Brigadas)
Regimento de Lanceiros Nº 2
Batalhão de Transmissões (transmissões de apoio geral e enquadramento das Ctm das brigadas)
Título: Re: Proposta geral de organização do Exército Português
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 28, 2007, 02:47:47 pm
Citação de: "Apontador"
Nesta proposta deixam de existir Regimentos. Os Batalhões/ Grupos são renomeados herdando o número e as tradições dos seus regimentos. Para manter a tradição os Grupos de Cavalaria passam a denominar-se Regimentos. As unidades a que não atribuí números seriam numeradas com números de antigos regimentos que historicamente estariam relacionados com elas, aliando-se assim tradição e operacionalidade.

Brigada  Ligeira

Batalhão Aeroterrestre Nº 11 (antigo BAT) (inclui Precs, CACar, C Mort Pesados, abast aéreo, cães de guerra, etc)
Batalhão de Páraquedistas Nº 12 (antigo 1º BIPara)
Batalhão de Páraquedistas Nº 21 (antigo 2º BIpara)
Batalhão de Páraquedistas Nº 31 (antigo 3º BIPara)

Grupo de Artilharia de Campanha Nº 4 (105mm Reb)

Companhia de Sapadores Nº 31/BEng 3
Companhia de Transmissões Nº 11/BTm
Regimento de Reconhecimento Nº 3 (2 Esquadrões de M-11)
Bataria AAA Nº 11/GAAA 1 (Stinger)

Grupo de Apoio de Serviços Nº 1


Brigada Média (Motorizada)

Batalhão de Infantaria Motorizada Nº 13 (antigo 1º BI) (Pandur)
Batalhão de Infantaria Motorizada Nº 14 (antigo 2º BI) (Pandur)
Batalhão de Infantaria Motorizada Nº 19 (Pandur)

Grupo de Artilharia de Campanha Nº 5 (155 mm Reb)

Companhia de Sapadores Nº 32/BEng 3
Companhia de Transmissões Nº 12/BTm
Regimento de Reconhecimento Nº 6 (2 Esquadrões de Pandur + Pandur MGS)
Bataria AAA Nº 12/GAAA 1 (Stinger)

Grupo de Apoio de Serviços Nº 2


Brigada Pesada (Mecanizada)

Regimento de Carros de combate Nº 4 (antigo GCC)
Batalhão de Infantaria Mecanizada Nº 15 (antigo 1º BIMec)
Batalhão de Infantaria Mecanizad Nº 2 (antigo 2º BIMec)

Grupo de Artilharia de Campanha Nº ... (155 mm AP)

Companhia de Sapadores Nº 33/BEng 3
Companhia de Transmissões Nº 13/BTm
Regimento de Reconhecimento Nº  ... (2 Esquadrões de Pandur + Pandur MGS)
Bataria AAA Nº 13/GAAA 1 (Chaparral)

Grupo de Apoio de Serviços Nº 3


Agrupamento de Forças Especiais

Companhia de Operações Especiais
1ª Companhia de Comandos
2ª Companhia de Comandos
Companhia de Sapadores Especiais
Companhia de Apoio de Combate


Agrupamento de Defesa de Angra do Heroismo

Batalhão de Infantaria Nº ...
Bataria de Artilharia de Campanha Nº...
Bataria de AAA Nº 14/GAAA 1
Destacamento de Apoio de Combate

Agrupamento de Defesa de Ponta Delgada

Batalhão de Infantaria Nº ...
Bataria de Artilharia de Campanha Nº ...
Bataria de AAA Nº 15/GAAA 1
Destacamento de Apoio de combate

Agrupamento de Defesa da Madeira

Batalhão de Infantaria Nº ...
Bataria de Artilharia de Campanha Nº...
Bataria de AAA Nº 16/GAAA 1
Destacamento de Apoio de Combate

Brigada de Apoio Geral

Batalhão de Infantaria Nº 1 (reforço, guarnição e defesa de Lisboa)
Grupo de Artilharia Anti-Aérea Nº 1 (defesa AA de Lisboa e enquadramento das Btr AA das Brigadas)
Batalhão de Engenharia Nº 1 (engenharia de construções)
Batalhão de Engenharia Nº 3 (organização e enquadramento das Cias  Sapadores das Brigadas)
Regimento de Lanceiros Nº 2
Batalhão de Transmissões (transmissões de apoio geral e enquadramento das Ctm das brigadas)


Em primeiro lugar seja bem vindo ao fórum.
Eu gostei dessa sua proposta, mas infelizmente não há recursos humanos, nem materiais para tal.
A BRR neste momento só tem 2 BIParas, a GC, CAcar e a CMP foram à vida. O ERec é suficiente, afinal estamos a falar de uma unidade que concentra as Tropas Especiais.  :wink:

Outra coisa "Companhia de Sapadores Especiais"? Eu li algures que o Exército tentou fazer isso nos anos 50, mas acho que não deu.
Título:
Enviado por: Apontador em Abril 28, 2007, 03:48:23 pm
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Eu gostei dessa sua proposta, mas infelizmente não há recursos humanos, nem materiais para tal.
A BRR neste momento só tem 2 BIParas, a GC, CAcar e a CMP foram à vida. O ERec é suficiente, afinal estamos a falar de uma unidade que concentra as Tropas Especiais.  

Acho que uma brigada a sério deve ter, pelo menos, três subunidades de manobra.  Um Exército com 20.000-25.000 homens como é o Português dever ser capaz de conseguir manter três brigadas com três subunidades de manobra... isto se gerir bem os seus recursos. Uma dessas melhorias de gestão de recursos é a extinção dos Regimentos que hoje não são mais que Quarteis.... um deles até se passou agora a chamar Quartel de Cavalaria (antigo RC4).

Devido à pequena dimensão do nosso Exército, a actual BRR deve ser multifuncional, ou seja ser essencialmente uma Brigada de Infantaria Ligeira, com a capacidade acrescida de algumas das suas componentes serem Páraquedistas/Tropas Especiais. Poderia lutar como infantaria ligeira em operações convencionais ou pode lutar (parcialmente) como infantaria de élite aerotransportada. Para tal deve incluir todo o apoio de combate necessário caso tenha que realizar operações convencionais (artilharia, reconhecimento blindado, engenharia, etc). As subunidades de apoio de combate não necessitam ter capacidade Páraquedista, dado que seriam utilizadas normalmente só em acções convencionais.

As Forças Especiais, incluindo as Operações Especiais e os Comandos deveriam formar um agrupamento separado devido à especificidade da sua missão.


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Outra coisa "Companhia de Sapadores Especiais"? Eu li algures que o Exército tentou fazer isso nos anos 50, mas acho que não deu.



A Companhia de Sapadores Especiais seria uma unidade de engenharia especializada no apoio a Forças Especiais. Seriam soldados de engenharia com um treino em operações especiais como capacidade, por exemplo, de executar demolições de pontes no interior do território inimigo. Poderiam ter outras capacidades como guerra NBQ. A Austrália, com exército de dimensões semelhantes ao nosso, por exemplo, tem uma unidade assim: o Incident Response Regiment, dependente do Australian Special Operations Command.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 28, 2007, 06:51:41 pm
Citação de: "Apontador"
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Eu gostei dessa sua proposta, mas infelizmente não há recursos humanos, nem materiais para tal.
A BRR neste momento só tem 2 BIParas, a GC, CAcar e a CMP foram à vida. O ERec é suficiente, afinal estamos a falar de uma unidade que concentra as Tropas Especiais.  

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Acho que uma brigada a sério deve ter, pelo menos, três subunidades de manobra.  Um Exército com 20.000-25.000 homens como é o Português dever ser capaz de conseguir manter três brigadas com três subunidades de manobra... isto se gerir bem os seus recursos. Uma dessas melhorias de gestão de recursos é a extinção dos Regimentos que hoje não são mais que Quarteis.... um deles até se passou agora a chamar Quartel de Cavalaria (antigo RC4).
20.000/25.000 militares?! Pois, infelizmente é aí que começa a estar equivocado, neste momento devemos ter uns 12.500.

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Devido à pequena dimensão do nosso Exército, a actual BRR deve ser multifuncional, ou seja ser essencialmente uma Brigada de Infantaria Ligeira, com a capacidade acrescida de algumas das suas componentes serem Páraquedistas/Tropas Especiais. Poderia lutar como infantaria ligeira em operações convencionais ou pode lutar (parcialmente) como infantaria de élite aerotransportada. Para tal deve incluir todo o apoio de combate necessário caso tenha que realizar operações convencionais (artilharia, reconhecimento blindado, engenharia, etc). As subunidades de apoio de combate não necessitam ter capacidade Páraquedista, dado que seriam utilizadas normalmente só em acções convencionais.

Tb concordo consigo, mas pelo facto já referido em cima, é dificil arranjar recursos materiais e humanos para tal...  :wink:


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Outra coisa "Companhia de Sapadores Especiais"? Eu li algures que o Exército tentou fazer isso nos anos 50, mas acho que não deu.


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A Companhia de Sapadores Especiais seria uma unidade de engenharia especializada no apoio a Forças Especiais. Seriam soldados de engenharia com um treino em operações especiais como capacidade, por exemplo, de executar demolições de pontes no interior do território inimigo. Poderiam ter outras capacidades como guerra NBQ. A Austrália, com exército de dimensões semelhantes ao nosso, por exemplo, tem uma unidade assim: o Incident Response Regiment, dependente do Australian Special Operations Command.


Reconheço que não estou dentro do assunto, no entanto não vejo a necessidade de criar (mais) uma unidade de elite no seio do Exército quando se pode recorrer aos especialistas em explosivos das Operações Especiais.

Não veja o meu texto como uma critica a si ou à sua forma de ver o Exército, é apenas a minha forma de ver as coisas.  :wink:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Abril 28, 2007, 09:31:21 pm
[quote="Cabeça de Martelo]20.000/25.000 militares?! Pois, infelizmente é aí que começa a estar equivocado, neste momento devemos ter uns 12.500.[/quote]

21.000/22.000, o CEME GEN Pinto Ramalho queixou-se recentemente precisamente que seria necessário aumentar o número de militares de forma a atingir os planeados 24.000/25.000.

Apesar de se referir a 2004, ver por exemplo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg262.imageshack.us%2Fimg262%2F9707%2Fsemttuloaq0.jpg&hash=ed978f19e7756fc0d877c0af835d7cbb)
Fonte: http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuar ... lo%204.pdf (http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuario_estatistico_2004/Capitulo%204.pdf)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Abril 29, 2007, 01:06:17 am
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Recursos humanos no exército estão aquém dos objectivos, diz General Pinto Ramalho
 
O general Pinto Ramalho, chefe do Estado-Maior do Exército, afirmou hoje que os recursos humanos deste ramo das Forças Armadas estão aquém dos objectivos estruturais, pelo que a estratégia é o reforço do efectivo.
 

"Estamos abaixo do objectivo estrutural que temos estabelecidos" (24.500 elementos) contando apenas com 22.400 militares, explicou hoje Pinto Ramalho, durante um exercício militar em Santa Margarida.
"Não há excedentários no Exército" no que respeita a meios humanos mas o mesmo já não sucede em edifícios e espaços, tendo sido apresentada à tutela uma lista de imóveis que "já estão disponibilizados e possíveis de reforçar e financiar a modernização de infra-estruturas futuras", afirmou Pinto Ramalho. No que respeita aos "objectivos estruturais" em matérias de militares, o general mostra-se optimista e confiante no futuro. "Não os temos amanhã mas estamos a caminhar nesse sentido", afirmou o chefe do Estado-Maior do Exército, salientando que a prioridade é também reforçar e melhorar os equipamentos existentes. "Temos um programa para ampliar aquilo que é a presença do Exército no sul" do país, pelo que para "Beja há projectos muito concretos" de ampliação e remodelação e o mesmo sucede para o quartel de Tavira.

Fonte: http://www.rtp.pt/index.php?article=278 ... l=16&rss=0 (http://www.rtp.pt/index.php?article=278765&visual=16&rss=0)
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 29, 2007, 12:34:08 pm
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Exército prepara o reforço das tropas de elite para intervenção

O principal alvo poderá ser a Brigada de Reacção Rápida, a força com maior mobilidade estratégica

Carlos Varela
O Exército está a preparar-se para reforçar a sua componente operacional, no âmbito das tropas de elite, como os comandos e os pára-quedistas, na sequência dos estudos determinados nesse sentido pelo chefe de Estado- -Maior do ramo, general Pinto Ramalho, soube o JN. Na prática, poderão surgir três novos batalhões, envolvendo efectivos totais entre os 500 e os 1000 homens, com o objectivo de reforçar a capacidade de intervenção.

A medida enquadra-se num conjunto mais vasto de opções e vai ser objecto de uma directiva de Pinto Ramalho, que vai ser conhecida por todo o dispositivo no próximo mês, segundo confirmou ao JN uma fonte oficial do Estado- -Maior do Exército. De acordo com a mesma fonte, "não foram tomadas quaisquer decisões, mas é verdade que o senhor general-chefe mandou elaborar estudos nesse sentido".

O chefe do Exército tomou esta decisão depois das visitas que efectuou a todo o dispositivo do Exército, em particular às grandes unidades - as brigadas Mecanizada, de Reacção Rápida (BRR) e de Intervenção -, tendo em conta os cenários de intervenção no exterior. No entanto, segundo fontes militares salientaram ao JN, Pinto Ramalho está a agir com "extrema cautela", uma vez que não quer deixar a ideia de poder estar a contestar o preconizado pelo seu antecessor, general Valença Pinto, actual chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas. "A ideia é completar", foi-nos salientado.

Mas o equilíbrio poderá ser difícil. É o caso, por exemplo, também de eventuais alterações nos chamados comandos funcionais - Pessoal, Instrução e Logística -, em que sectores do Exército têm chamado a atenção de que a designada "descentralização" não tem dado os resultados esperados e os mesmos sectores entendem que talvez fosse bom fazer marcha-atrás e voltar à concentração.

No entanto, a verdade é que quando Pinto Ramalho tomou posse no início do ano como chefe do Exército, o JN deu logo conta de que o novo general poderia querer alterar algumas das medidas de Valença Pinto.

Há duas semanas, durante a visita a Santa Margarida, Pinto Ramalho deu o primeiro sinal - em declarações à comunicação social - de querer alterar o dispositivo operacional, ao manifestar o desejo de avançar para o Sul do país.

O JN sabe que uma das ideias em estudo é instalar uma unidade de elite de escalão batalhão em Beja e as opções vão ou para o levantamento do batalhão de comandos a três companhias de atiradores - actualmente a duas companhias - ou de um batalhão de pára-quedistas, o terceiro, que chegou a ser levantado em Beja, mas que foi desactivado por decisão de Valença Pinto há dois anos. Como opção está também a reactivação do quartel de Tavira, eventualmente como uma extensão da unidade de Beja, tendo em conta a desertificação militar de que actualmente sofre o Sul do país.

Em causa, no entanto, estará também a eventualidade do regresso do grupo de artilharia de campanha à Brigada de Reacção Rápida, assim como do batalhão de apoio e serviços. Uma e outra forças faziam parte da orgânica da BRR, mas tinham sido desactivadas por Valença Pinto, num conceito de criação de um bloco de apoio de fogos e de serviços, que seriam disponibilizados consoante as necessidades.

No entanto, a medida sofreu fortes críticas, em particular na estrutura intermédia de comando de jovens oficiais do quadro, entre majores e tenentes-coronéis, com o argumento de que iria reduzir a capacidade operacional da principal unidade de intervenção do Exército.


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: Apontador em Abril 29, 2007, 01:33:33 pm
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Há duas semanas, durante a visita a Santa Margarida, Pinto Ramalho deu o primeiro sinal - em declarações à comunicação social - de querer alterar o dispositivo operacional, ao manifestar o desejo de avançar para o Sul do país.

O JN sabe que uma das ideias em estudo é instalar uma unidade de elite de escalão batalhão em Beja e as opções vão ou para o levantamento do batalhão de comandos a três companhias de atiradores - actualmente a duas companhias - ou de um batalhão de pára-quedistas, o terceiro, que chegou a ser levantado em Beja, mas que foi desactivado por decisão de Valença Pinto há dois anos. Como opção está também a reactivação do quartel de Tavira, eventualmente como uma extensão da unidade de Beja, tendo em conta a desertificação militar de que actualmente sofre o Sul do país.
O avanço para sul do país é lógico, dado que é daí que vem a principal ameaça directa ao território nacional: Fundamentalismo islâmico no norte de África.

Mas esse avanço deve ser feito de um modo que permita uma boa  operacionalidade das forças e não através do velho método da dispersão de pequenas fracções de tropas por vários quarteis territoriais. Devia ser constituído um Campo militar no Sul (sugiro a região de Beja devido à  possibilidade de aproveitamente de estruturas já existentes: base aérea, quartel de Beja, campo de instrução de Mértola), onde seria concentrado o grosso de uma das Brigadas (ou a actual BRR, ou a BriMec passando a BRR para Sta Margarida).


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Em causa, no entanto, estará também a eventualidade do regresso do grupo de artilharia de campanha à Brigada de Reacção Rápida, assim como do batalhão de apoio e serviços. Uma e outra forças faziam parte da orgânica da BRR, mas tinham sido desactivadas por Valença Pinto, num conceito de criação de um bloco de apoio de fogos e de serviços, que seriam disponibilizados consoante as necessidades.

Pelo menos 10.000 efectivos do Exército não estão integrados em forças operacionais... teoricamente estariam a dar apoio logístico.... Se estão a dar apoio logístico não se podem constituir em mais um Batalhão de Apoio de Serviços para a BRR ??  Quanto ao Grupo de Artilharia, o Exército tem em depósito armas suficientes para o formar... não são as mais modernas, mas dá para desenrascar por agora até serem adquiridos os planeados obuses rebocados de 155 mm... que certamente são para complementar e não para substituir os Light Gun quase novos...
Título:
Enviado por: Duarte em Abril 29, 2007, 02:58:16 pm
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O avanço para sul do país é lógico, dado que é daí que vem a principal ameaça directa ao território nacional: Fundamentalismo islâmico no norte de África.

Mas esse avanço deve ser feito de um modo que permita uma boa  operacionalidade das forças e não através do velho método da dispersão de pequenas fracções de tropas por vários quarteis territoriais. Devia ser constituído um Campo militar no Sul (sugiro a região de Beja devido à  possibilidade de aproveitamente de estruturas já existentes: base aérea, quartel de Beja, campo de instrução de Mértola), onde seria concentrado o grosso de uma das Brigadas (ou a actual BRR, ou a BriMec passando a BRR para Sta Margarida).


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Em causa, no entanto, estará também a eventualidade do regresso do grupo de artilharia de campanha à Brigada de Reacção Rápida, assim como do batalhão de apoio e serviços. Uma e outra forças faziam parte da orgânica da BRR, mas tinham sido desactivadas por Valença Pinto, num conceito de criação de um bloco de apoio de fogos e de serviços, que seriam disponibilizados consoante as necessidades.
Pelo menos 10.000 efectivos do Exército não estão integrados em forças operacionais... teoricamente estariam a dar apoio logístico.... Se estão a dar apoio logístico não se podem constituir em mais um Batalhão de Apoio de Serviços para a BRR ??  Quanto ao Grupo de Artilharia, o Exército tem em depósito armas suficientes para o formar... não são as mais modernas, mas dá para desenrascar por agora até serem adquiridos os planeados obuses rebocados de 155 mm... que certamente são para complementar e não para substituir os Light Gun quase novos...


Totalmente de acordo. Sempre defendi que cada brigada deveria ter um campo de instrução militar próprio, a região de Beja é ideal, como refere.

A Brig Int seria a candidata ideal para uma estadia permanente  mais a sul.

A BrigInt teria o seu QG, 2 BI, BAPServiços, GAC, CEng e CTms e a Esq de reconhecimento e GAM (esta unidade tem que ter outra designação.. talvez Grupo de Cavalaria ?) todos na região de Beja. O quartel de Tavira poderia albergar um destacamento em rotação, para manter uma presença militar regular no Algarve



Sempre achei a desactivação do BApSvcs e GAC/BRR uma estupidez enorme. Fazer economia na força operacional? foi uma hipocrisia... Se existem ainda 10,000 militares em forças de apoio/instrucão, certamente pode recriar-se estas unidades essenciais a qulaquer brigada.
Título:
Enviado por: Lightning em Abril 29, 2007, 04:24:02 pm
Então mas se a Brigada de Intervenção for para Beja, fecha-se os regimentos de Braga, Chaves, Vila Real, Viseu, etc...

practicamente todos os regimentos da zona norte...

Além de que a maior parte do efectivo das forças armadas vem desses locais de Coimbra para norte, certa vez vi que o concelho da cidade de Braga tinha mais pessoal nas forças armadas que o distrito de Beja todo, agora junta-se Porto e todas as outras cidades e é à vontade metade ou mais do pessoal militar.
Título:
Enviado por: Apontador em Abril 29, 2007, 04:51:55 pm
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A Brig Int seria a candidata ideal para uma estadia permanente mais a sul.

Pessoalmente acho que as melhores candidatas para a instalação a sul seriam a BRR e ou a BriMec. O ideal seria a BriMec já que ficaria numa região cheia de planícies e campos abertos... o ambiente ideal para a manobra de uma unidade mecanizada. Mas a sua transferência talvez seja demasiado cara e complexa e por isso talvez deva ir a BRR.

Já a BrigInt acho que deve ficar a Norte. Deve haver uma maior concentração do seu grosso (talvez num Campo militar do Norte onde ficasse instalado o QG, CTransmissões, pelo menos um dos batalhões de infantaria , o grupo de artilharia e o batalhão de apoio de serviços). Nesse campo militar, que idealmente deveria ser localizado na região de Chaves-Vila Real-Lamego-Viseu, poderia também ser instalado o CIOE/CTOE para melhor rentabilização das suas estruturas.
Título:
Enviado por: Yosy em Abril 29, 2007, 08:44:48 pm
Citação de: "Apontador"
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Há duas semanas, durante a visita a Santa Margarida, Pinto Ramalho deu o primeiro sinal - em declarações à comunicação social - de querer alterar o dispositivo operacional, ao manifestar o desejo de avançar para o Sul do país.

O JN sabe que uma das ideias em estudo é instalar uma unidade de elite de escalão batalhão em Beja e as opções vão ou para o levantamento do batalhão de comandos a três companhias de atiradores - actualmente a duas companhias - ou de um batalhão de pára-quedistas, o terceiro, que chegou a ser levantado em Beja, mas que foi desactivado por decisão de Valença Pinto há dois anos. Como opção está também a reactivação do quartel de Tavira, eventualmente como uma extensão da unidade de Beja, tendo em conta a desertificação militar de que actualmente sofre o Sul do país.
O avanço para sul do país é lógico, dado que é daí que vem a principal ameaça directa ao território nacional: Fundamentalismo islâmico no norte de África.

Mas esse avanço deve ser feito de um modo que permita uma boa  operacionalidade das forças e não através do velho método da dispersão de pequenas fracções de tropas por vários quarteis territoriais. Devia ser constituído um Campo militar no Sul (sugiro a região de Beja devido à  possibilidade de aproveitamente de estruturas já existentes: base aérea, quartel de Beja, campo de instrução de Mértola), onde seria concentrado o grosso de uma das Brigadas (ou a actual BRR, ou a BriMec passando a BRR para Sta Margarida).



Concordo. Não esquecer que estas re-localizações também levam em conta factores economico-sociais: o Alentejo encontra-se bastante desertificado, e isto vai dinamizar a região.
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Abril 30, 2007, 03:27:17 pm
Citação de: "Lightning"
Então mas se a Brigada de Intervenção for para Beja, fecha-se os regimentos de Braga, Chaves, Vila Real, Viseu, etc...


Não nos tirem o RI13 e o RI19 simultaneamente!  :?
Título:
Enviado por: Duarte em Abril 30, 2007, 07:46:47 pm
O ideal seria criar-se uma 2a brigada de intervenção a sul.. mas já sabemos que tal não acontecerá tão depressa..
Título:
Enviado por: Miguel em Abril 30, 2007, 08:17:19 pm
a soluçao é esta
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Brigada Paraquedista Ligeira=

RI3/3 BPara com 3 cias paras+CCS em Beja
RI10/2 BPara com 3 cias paras+CCS em SJacinto
RI15/1 BPara com 3 cias paras+CCS em Tomar

RC3/ERAC, reconhecimento e anti tanque (unidade nao para) 18 VBLMilan
RE3/CEng (unidade  nao para)
RAA1/BAAA (unidade nao para)
CTM/Tancos (unidade  nao para)
BAAT/ETP (unidade para)
RA4/GAC (unidade nao para)
---------------------------------
Brigada Mecanizada Ligeira=

RI4/2°BIMoto com Pandurs em Tavira
RI13/1°BIMoto com Pandurs em Vila Real
RI14/3°BIMoto com Pandurs Viseu

RC6/ERAC, 18 Pandurs Anti Tank (extinçao do GAM e dos 105mm)
RE3/CEng
RAA1/BAAA
EPTM/CTM

RA5/GAC com 18 obuseiros de 155mm que temos no DGME Mod114
BLogistico/EPS
-----------------------------------
Brigada Cavalaria em Sta Margarida

3 grupos cavalaria cada com 1 esquadrao de 12 Tanques LeopardII ou M60 e 2 esquadroes de M113 modernizados +ECS

-----------------------------------

Forças Apoio Geral=

Regimento Comandos e Operaçoes Especiais em Lamego com 1 COE e 2 companhias Comandos

Regimento Lanceiros
Regimento Engenharia
Regimento Tranpsortes
Regimento Material
Regimento Transmissoes


NOTA: com esta organizaçao é possivél constituir 3 grupos mixtos cada um com 1 Batalhao Mecanizado Pandur e 1 Batalhao Para em cada zona do Pais, Norte(RI13 e RI10) Centro(RI14 e RI15) Sul(RI3 e RI4)
Elemento chave da defesa em todos os AZIMUTES


Centro Instruçao Recrutas=
RI 1 Lisboa
RI 6 Porto






[/b]
Título:
Enviado por: Lightning em Abril 30, 2007, 08:59:31 pm
Estou a ver a sua proposta caro Miguel.

Pergunto porque é que a unidade de engenharia atribuida à Brigada de Pára-quedistas está em Espinho e não em Tancos na EPE.

Acho que na Brigada Mecanizada as unidades de M113 não se designam esquadrões mas sim batalhões de infantaria mecanizada. (BiMec).

Regimento de Comandos e Operações Especiais... ui que dor de cabeça que isso ia dar.


Tenho é uma questão a fazer, acho um bocado desproporcional ter 3 batalhões de pára-quedistas e só 1 de comandos, porque não 2 de cada, ficava algo mais equilibrado.

Mas como me disseram no passado que nem as actuais brigadas temos pessoal para ocupar as posições todas não vale a pena tar a activar novas sub-unidades para estarem com metade do efectivo, ou então reduz-se drasticamente a componente de apoio, secretariados, comandos, direcções, etc e faz-se com que a maior parte do pessoal militar vá as brigadas operacionais.
Título:
Enviado por: JLRC em Abril 30, 2007, 11:16:17 pm
Citação de: "Lightning"
 
Acho que na Brigada Mecanizada as unidades de M113 não se designam esquadrões mas sim batalhões de infantaria mecanizada. (BiMec).


Um esquadrão é o equivalente a uma companhia e não um batalhão. A um batalhão equivale um grupo (de cavalaria ou artilharia). Como a unidade seria de cavalaria, seriam esquadrões. O Miguel está correcto.
Quanto ao dispositivo, prefiro o do forista Apontador. Está de acordo com o que eu gostaria de ver no nosso exército.
Título:
Enviado por: papatango em Abril 30, 2007, 11:25:53 pm
Citação de: "Miguel"
Brigada Mecanizada Ligeira=

RI4/2°BIMoto com Pandurs em Tavira
RI13/1°BIMoto com Pandurs em Vila Real
RI14/3°BIMoto com Pandurs Viseu

RC6/ERAC, 18 Pandurs Anti Tank (extinçao do GAM e dos 105mm)
RE3/CEng
RAA1/BAAA
EPTM/CTM

RA5/GAC com 18 obuseiros de 155mm que temos no DGME Mod114
BLogistico/EPS


Aquela Tavira é a do Algarve ?
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 01, 2007, 01:10:16 am
Bem, caímos sempre nos mesmos bairrismos do costume e a dispersão de unidades pelos quatro cantos do país.

Acho que o Exército deveria ter 4 brigadas, 3 de infantaria (Mec, Moto e ligeira ou seja, BriMec, BrigInt e BriLi) e de Reação Rápida..

Como sugeri, a BrigInt vai para o novo campo militar de Mértola (QG, CTms, CEng, Btr AAA, GAC, 1 BI, BApSvcs) e as restantes unidades em Beja (1 BI) e Estremoz (GCavLigeira).

A BriLi fica nos quartéis de Chaves (BI), Viseu (BI), Vila Real (BI), Braga (GCavLig). Um campo militar para esta brigada poderia ser construido perto duma destas cidades, que albergaria o núcleo da brigada (QG, CTms, CEng, BtrAAA, GAC, BApSvcs)

A BriRR fica na sua maioria em Tancos e S. Jacinto.

cada brigada teria 3,000-3,500 militares, o que se traduz numa força permanente de 13,000, mais unidades de apoio geral e forças nos arquipélagos, 18,000. Os restantes 6000 militares seriam dos CI e escolas, e orgãos de comando. Corta-se na burocracia e duplicação de meios, para favorecer um exército na sua maioria operacional (3/4 operacional).
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 01, 2007, 07:33:34 am
Citação de: "papatango"
Citação de: "Miguel"
Brigada Mecanizada Ligeira=

RI4/2°BIMoto com Pandurs em Tavira
RI13/1°BIMoto com Pandurs em Vila Real
RI14/3°BIMoto com Pandurs Viseu

RC6/ERAC, 18 Pandurs Anti Tank (extinçao do GAM e dos 105mm)
RE3/CEng
RAA1/BAAA
EPTM/CTM

RA5/GAC com 18 obuseiros de 155mm que temos no DGME Mod114
BLogistico/EPS

Aquela Tavira é a do Algarve ?


Sim :domador:

E mesmo em caso de ataque contra o nosso territorio, é muito melhor ter as unidades espalhadas que concentradas e 2 ou 3 lugares :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 01, 2007, 10:51:41 am
Citação de: "Miguel"
Apenas Espanha junta uma Brigada numa unica guarniçao isso deve-se aos restos do franquismo  :wink:


Nós também temos a Brigada Mecanizada toda em Santa Margarida.
Então em vez de retirar a Brigada de Intervenção para a Espalhar pelo sul de Portugal porque é que não se faz isso com a Brigada Mecanizada?
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 01, 2007, 11:01:56 am
Gosto da ORBAT do Duarte mas tenho uma duvida.

A Brigada Ligeira que se situa no norte é predominantemente de infantaria apeada certo? Como é que é constituido o tal Grupo de Cavalaria Ligeira que está em Braga? Seria igual ao Grupo da Brigada de Intervenção com Pandur II?

Agora um àparte, acho que a Brigada de Reacção Rápida também é de infantaria :lol: .
Título:
Enviado por: Apontador em Maio 01, 2007, 11:19:19 am
A manutenção das unidades espalhadas por pequenos quarteis vai fazer com que os responsáveis do Exército não percam a mentalidade territorial em detrimento da mentalidade operacional. Vão  continuar mais preocupados em manter regimentos/quarteis do que batalhões operacionais.

Se o problema é a tradição regimental então, como atrás sugeri pode-se aliar a tradição à modernidade através da atribuição de designações/numerações históricas às unidades operacionais (Ex.: 1ºBIMoto/RI 13 passaria a BIMoto 13, GCC passaria a Grupo/Regimento de Cavalaria 4, 2ºBIPara passaria a BIPara 21, etc..)

A concentração das unidades em grandes bases facilita-lhes o apoio logístico e permite-lhes facilmente a realização de grandes manobras conjuntas. Só a deslocação de um batalhão de Tavira a Vila Real para realizar manobras com a unidade aí estacionada ficaria mais cara que as próprias manobras em si.

A concentração em grandes bases também permite a poupança de efectivos atribuídos à manutenção/ segurança das instalações, os quais poderão ser utilizados em unidades operacionais.

Citar
E mesmo em caso de ataque contra o nosso territorio, é muito melhor ter as unidades espalhadas que concentradas e 2 ou 3 lugares
A principal ameaça que, actualmente, uma unidade militar pode sofrer no interior do território nacional é um ataque terrorista. Será que os velhos quarteis territoriais dos anos 50/60 estão preparados e têm sistemas de segurança adequados para fazer frente a um desses ataques?.... Eu creio que até um vulgar Centro Comercial, com os seus sistemas electrónicos de vigilância (câmaras de segurança, detectores de intrusão, etc) está melhor preparado que aqueles quarteis. Assim as unidades estariam melhor defendidas de um ataque desses no interior de um grande campo com instalações modernas de segurança.

Citar
Acho que o Exército deveria ter 4 brigadas, 3 de infantaria (Mec, Moto e ligeira ou seja, BriMec, BrigInt e BriLi) e de Reação Rápida..

Como sugeri, a BrigInt vai para o novo campo militar de Mértola (QG, CTms, CEng, Btr AAA, GAC, 1 BI, BApSvcs) e as restantes unidades em Beja (1 BI) e Estremoz (GCavLigeira).

Se for possível o Exército ter 4 brigadas concordo que poderia ser a BriInt a ir para o Sul, ficando a nova BriLi no Norte. Caso se mantenham as actuais 3, acho que no Sul deverá ser instalada ou a BriMec (ideal) ou a BRR.
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 01, 2007, 12:09:26 pm
Citação de: "Lightning"
Gosto da ORBAT do Duarte mas tenho uma duvida.

A Brigada Ligeira que se situa no norte é predominantemente de infantaria apeada certo? Como é que é constituido o tal Grupo de Cavalaria Ligeira que está em Braga? Seria igual ao Grupo da Brigada de Intervenção com Pandur II?

Agora um àparte, acho que a Brigada de Reacção Rápida também é de infantaria :lol: .


Apeada de todo, não.. os BI teriam viaturas de rodas não blindadas atribuídas. Até poderiam ser atribuídos algumas VB Pandur (3 por companhia?), para terem algum trieno com estes meios, especialmente para operações no exterior. Estes BI seriam unidades de infantaria ligeira com alguma instrução em operações heli-móveis e de combate em zonas montanhosas e urbanas.. Estas unidades seriam destinadas a constitiuir uma reserva, para operações de man. de paz e para reforçar os arquipélagos em caso de necessidade. Teriam meios de luta A/C, vig. campo de batalha, visão nocturna e defesa NBQ modernos e em quantidade.

Uma correcção: a Bri Ligeira teria apenas um ERec e os 3 BI (e não um grupo de cavalaria como referi, apenas a BrigInt teria um GCav e dois BI com Pandurs.

Sim a BriRR é de infantaria, claro, mas são forças especiais e de operações especiais.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 01, 2007, 04:30:46 pm
Até é uma ideia interessante a do Duarte, claro que o fundamental é haver efectivo e dinheiro para formar uma 4ªBrigada,  :twisted: .

Essa Brigada Ligeira podia ser equipada com veiculos de rodas Bushmaster Australianos, acho-os interessantes, são considerados VBR? Parecem mais uns camiões com esteroides :lol: , até poderiamos chamar Brigada de Montanha à essa unidade como os americanos fizeram com a 10ª Divisão, é só uma ideia.
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 01, 2007, 04:49:29 pm
Nao temos material para 3 Brigadas, quanto mais constituir uma 4° Brigada :lol:

Exepto G3 e generais, isso temos suficiente para constituir 10 Divisoes.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 01, 2007, 07:10:16 pm
Ando a pensar é qual a melhor organização para os pára-quedistas, ando um bocado em duvida entre uma grande Brigada operacional como era a BAI com grupo de artilharia, companhia de engenharia, companhia anti-carro,etc, mas incorporava também os Comandos e Operações Especiais apenas para não estar a formar um outro Comando ou Brigada para comandar um numero tão reduzido de homens e meios.

Ou continuava a BRR como uma unidade não-operacional no seu todo mas que coordena as várias unidades pára-quedistas, comandos e operações especiais, aqui gostava de saber se tinha lógica termos dois batalhões de pára-quedistas mais musculados e autonomos, do género do Batalhão Ligeiro de Desembarque dos Fuzileiros, com pelotão de engenharia, defesa aérea, anti-carro com misseis, morteiros pesados.
Título:
Enviado por: p_shadow em Maio 02, 2007, 03:26:54 am
My 2 cents...

Comandos para o Algarve e um 3ºBIPara para Beja.

São as unidades que menos problemas têm a nivel de voluntários portanto as mais adequadas para uma zona pouco demográfica como o nosso sul.
Excelentes condições naturais para treinos/exercícios.
A BRR ficaria com as suas unidades completamente dispersas pelo país, o que não seria um problema já que a rápida mobilidade é parte intrínseca do seu ser.
Passaríamos a ter uma presença militar "de peso" na zona do nosso país mais propícia a sofrer (num futuro talvez não tão distante) dos mesmos problemas que o sul da Espanha tem há ja algum tempo.


Cumptos
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 02, 2007, 05:12:51 am
Citação de: "p_shadow"
My 2 cents...

Comandos para o Algarve e um 3ºBIPara para Beja.

São as unidades que menos problemas têm a nivel de voluntários portanto as mais adequadas para uma zona pouco demográfica como o nosso sul.
Excelentes condições naturais para treinos/exercícios.
A BRR ficaria com as suas unidades completamente dispersas pelo país, o que não seria um problema já que a rápida mobilidade é parte intrínseca do seu ser.
Passaríamos a ter uma presença militar "de peso" na zona do nosso país mais propícia a sofrer (num futuro talvez não tão distante) dos mesmos problemas que o sul da Espanha tem há ja algum tempo.


Cumptos


Interessante ideia.. já que os Comandos são tropa nómada.. (de África, Amadora, Queluz, Mafra, etc..  :P
Título:
Enviado por: tenente em Maio 02, 2007, 06:49:53 am
Quase, quase........ :lol:

Exepto G3 e generais, isso temos suficiente para constituir 10 Divisoes.[/quote]

Se as actuais Brig estivessem com os efectivos/material a 100% já era um doce........ :roll:

Abraços/Ten
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 02, 2007, 01:01:16 pm
Li com alguma perplexidade a reportagem de que agora querem devolver à BRR o BAS e a GAC e outras coisas mais… Eu fico sempre estarrecido com a falta de uma linha estratégica para o futuro no Exército Português. Muda-se sub-unidades de brigadas de um lado para outro, acaba-se com outras unidades, etc. Eu não sei qual é o futuro do Exército Português e recuso-me a acreditar que alguém aqui o saiba, quando nem sequer os próprios militares em questão sabem.
Li um artigo (já não me lembro em que periódico) onde um antigo comandante do CTP dizia que tinha havido um plano de reduzir o número de unidades Pára-quedistas de 3 para 2. Ou seja, todo a brigada ficava concentrada em Tancos e São Jacinto. Assim para além das sub-unidades que a brigada já contava conseguia-se criar uma Companhia de Engenharia. Neste momento a BRR está espalhada por todo o território nacional…PARA QUÊ?!
Será que eu sou o único a olhar para estas dezenas de unidades e ver um enorme desperdício de recursos humanos? Em relação ao Exército não sei, mas em relação à BRR, pelas suas características pode perfeitamente ficar concentrada em 4 unidades: ETP, CTOE, CTC e finalmente a pérola do Exército e a unidade operacional por excelência dos Pára-quedistas o actual Regimento de Infantaria 10. Não há qualquer razão plausível para espalhar o BRR ainda mais, a não ser para manter as unidades abertas.
Título:
Enviado por: LM em Maio 02, 2007, 03:57:57 pm
O post do Cabeça de Martelo descreve bem a minha perplexidade... como é possível estarmos sempre mudar e com que objectivos escondidos...?

E será que necessário ter tantas "unidades", ie ter batalhões no papel que depois só têm uma companhia operacional...?

Mas esses "batalhões" têm sempre as estruturas logísticas a funcionar, ie, graduados a ocupar lugares de administração e comando...

E será que um país com eixo de 600 Km's necessita de tantos "campos militares"...?

Já nem falo do que já escrevi aqui demasiadas vezes: tanta unidade de elite em proporção de unidades regulares...
Título:
Enviado por: lazaro em Maio 02, 2007, 04:33:32 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
... Em relação ao Exército não sei, mas em relação à BRR, pelas suas características pode perfeitamente ficar concentrada em 4 unidades: ETP, CTOE, CTC e finalmente a pérola do Exército e a unidade operacional por excelência dos Pára-quedistas o actual Regimento de Infantaria 10. Não há qualquer razão plausível para espalhar o BRR ainda mais, a não ser para manter as unidades abertas.


Os Páras não fazem também parte do Exército?

Essa da pérola foi concerteza completamente imparcial e despida de emoção :lol:  :lol:

Quanto ao desnorte do Exército: nunca se esqueçam que o Exército é o espelho da Nação!!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 02, 2007, 05:08:57 pm
Citação de: "lazaro"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
... Em relação ao Exército não sei, mas em relação à BRR, pelas suas características pode perfeitamente ficar concentrada em 4 unidades: ETP, CTOE, CTC e finalmente a pérola do Exército e a unidade operacional por excelência dos Pára-quedistas o actual Regimento de Infantaria 10. Não há qualquer razão plausível para espalhar o BRR ainda mais, a não ser para manter as unidades abertas.

Os Páras não fazem também parte do Exército?

Essa da pérola foi concerteza completamente imparcial e despida de emoção :lol:  c34x

Sempre ouvi dizer que São jacinto era/é a Pérola do Exército, não é nada inventado à pressão por mim!  :wink:
Título:
Enviado por: MERLIN em Maio 02, 2007, 05:29:51 pm
As reformas nas FA, mas em particular no Exército, têm sido como as reformas no sistema educativo, fazem-se (ou iniciam-se), não há tempo para ver nenhum resultado, porque logo a seguir muda-se de ministro, de CEMGFA, de CEM, cada qual como uma ideia nova, e recomeça tudo de novo! A boa maneiro portuguesa! Espanta-me (e concordo com o post do amigo Cabeça de Martelo) que não haja uma linha estratégica que seja estabelecida e executada a medio longo prazo.  Parece sempre tudo feito com um amadorismo gritante, e o que acontece é que as coisas continuam sempre na mesma... ou quase. Ja em relação ao reequipamento é a mesma coisa, parece que nunca há seguimento nos programas, nas estratégias, parece que anda sempre tudo em roda livre. Quando olhamos para a maioria dos outros paises, são definidas linhas de actuação que são sempre quase seguidas e cujos os resultados são palpáveis.
E quem padece em grande medida deste estado de coisas é o Exército, que é, na minha modesta opinião, de longe o ramo mais sinistrado e com o valor operacional mais baixo... sem que as chefias do mesmo parecem estar muito preocupadas com isso!!!
cumptos
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 03, 2007, 06:02:28 pm
Citar
Reestruturações militares em análise

 CEME (Chefe de Estado Maior do Exército) pretende remodelar as estruturas operacionais do exército. Não é novidade que o Gen. CMD Pinto Ramalho, com uma visão realista e olhando a operacionalidade, pretenda alterar as peças do xadrez do nosso exército. Colocar uma ou mais unidades operacionais no sul do território (Beja) é necessário, bem como reactivar o destacamento de Tavira, em decadência actual, servindo como uma "estalagem" no apoio ás férias dos militares.
Recordo que está num ponto estratégico, para receber tropas especiais para treino de navegação terrestre, fluvial e excelente para treino de embarque e desembarque na costa do lado do mar. Tem serra, rios, ilhas, mar. Será uma boa opção.
Nós Comandos, nos anos oitenta, ali passávamos por cada companhia operacional 15 dias em constante treino.
Vemos com pena a partida da nossa unidade para longe do norte/centro, onde tivemos sempre chão, mas importa dotar os Comandos de uma unidade definitiva, onde se possam colocar os nossos mortos, transportando o Monumento ao Esforço Comando, bem como o rico Museu Comando, ambos a "prenderem" a alienação do antigo Regimento de Comandos da Amadora. Tavira serviria de destacamento como acima foi referido. Assim surgiria o regimento, dotado de apoio e serviços, o que tornaria a unidade independente e finalmente pronta a continuar o seu caminho envolvendo-se na sua formação, cada vez mais específica e necessária.
De certeza que o actual CEMGFA não será discordante, muito menos verá isto como "oposição" a ideias suas anteriores, a quem por exemplo os Comandos devem a sua reactivação, como CEME.


http://aromasdeportugal.blogspot.com/ (http://aromasdeportugal.blogspot.com/)
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 03, 2007, 07:22:23 pm
Pelos vistos os Comandos vao para Beja.

Ficando Tavira como destacamento para treino dos Comandos.

Sendo assim a BRR fica assim organizada:
RI3/Batalhao Comandos Beja
RI4/destacamento Comandos Tavira
RI10/2°BPara SJacinto
RI15/1°BPara Tomar

CTOE/BOE Lamego
BAAT/ETP Tancos
EREC/RC3 Estremoz
CEng?
BAA/RAA1 ?
CTM?
GAC?

de fora fica a UALE agora tenho a certeza que se vai acabar com os Galinhos :lol:  ficando a FAP com a responsabilidade total do apoio aéréo.
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Maio 03, 2007, 07:40:12 pm
Citação de: "Miguel"
Pelos vistos os Comandos vao para Beja.

Ficando Tavira como destacamento para treino dos Comandos.

Sendo assim a BRR fica assim organizada:
RI3/Batalhao Comandos Beja
RI4/destacamento Comandos Tavira
RI10/2°BPara SJacinto
RI15/1°BPara Tomar

CTOE/BOE Lamego
BAAT/ETP Tancos
EREC/RC3 Estremoz
CEng?
BAA/RAA1 ?
CTM?
GAC?

de fora fica a UALE agora tenho a certeza que se vai acabar com os Galinhos :lol:  ficando a FAP com a responsabilidade total do apoio aéréo.


Então o CTC passa a RI4?

De facto estas reformas são cada umas piores que as outras...
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 03, 2007, 08:52:02 pm
O Centro Tropas Comandos passa para o RI3 em Beja

Deve ser reactivado o RI4 Tavira, com apenas um destacamento para treinos e exercicios.

Penso que em breve o Batalhao de Comandos vai ter 3 companhias operacionais
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 04, 2007, 04:15:42 pm
Citação de: "Miguel"
de fora fica a UALE agora tenho a certeza que se vai acabar com os Galinhos :lol:  ficando a FAP com a responsabilidade total do apoio aéréo.


Tem pormenores dessa informação? É uma noticia real ou uma esperança sua?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 04, 2007, 04:39:25 pm
O Miguel simplesmente fez uma simples dedução lógica, se não há pilotos no Exército como é que pode haver UALE? Segundo informações dadas pela media, os pilotos do Exército vão para os Kamov apagar fogos.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 04, 2007, 04:42:04 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O Miguel simplesmente fez uma simples dedução lógica, se não há pilotos no Exército como é que pode haver UALE? Segundo informações dadas pela media, os pilotos do Exército vão para os Kamov apagar fogos.


Está bem mas os NH-90 vem na mesma, quer os pilotos do exército estejam lá ou não. Ou talvez os NH-90 passassem a ser operados por pessoal da FAP ao serviço da BRR, estilo os Allouettes que tem pilotos e mecanicos do Exército ao serviço da FAP.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 04, 2007, 04:44:11 pm
O governo pediu adiamento para o inicio de construção/entrega dos nossos NH-90.  :(
O futuro é uma incógnita!
Título:
Enviado por: MERLIN em Maio 04, 2007, 05:20:58 pm
Este adiamento é para entrega em 2012 ou é outro ainda pior??? :(  :evil:
Título:
Enviado por: Get_It em Maio 04, 2007, 09:49:03 pm
Pelas últimas notícias a entrega dos NH-90 foi adiada de 2008 para 2012.

Quanto aos pilotos do Exército, estes só vão operar os Kamov durante a época de incêndios - ninguém está a ver por acaso o Exército a gastar verbas só para estar a pagar a pilotos para a Protecção Civil. E pelo que tinha lido anteriormente o UALE tinha mais de oito pilotos mas só vão ser mesmo "emprestados" oito para operar os Kamov.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 04, 2007, 10:17:55 pm
Qual é a idade desses pilotos?

E que em 2012/2015 entrega dos NH90, talvez chega a idade da reforma :wink:

Assim prontos assunto encerrado

E os NH90 vao para a FAP substituir os AllouetteIII
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 04, 2007, 10:21:36 pm
Citação de: "Miguel"
E os NH90 vao para a FAP substituir os AllouetteIII


 :no:
Título:
Enviado por: xenical_ em Maio 04, 2007, 10:24:08 pm
Citação de: "Get_It"
... ninguém está a ver por acaso o Exército a gastar verbas só para estar a pagar a pilotos para a Protecção Civil. E pelo que tinha lido anteriormente o UALE tinha mais de oito pilotos mas só vão ser mesmo "emprestados" oito para operar os Kamov.

Cumprimentos,


Boa noite

Não! Vamos é continuar a ver o exercito a pagar pilotos para operar coisinha nenhuma!! :oops:
Para mim, (mas infelizmente sou so um curioso por estes assuntos) os Kamov ficavam era ja no UALE!!, pelo menos as Relações Publicas do exercito tinham todos os verões materia farta para dar a conhecer á opinião publica. E os portugueses grandes motivos de orgulho nas suas forças armadas ( creio que o têm!) do prestigioso e glorioso trabalho que é a defesa e salvaguarda das nossas florestas, que  noutros tempos eram apelidadas de  "ouro verde"!
Cumprimentos

Paulo Mariano
Título:
Enviado por: lazaro em Maio 05, 2007, 08:38:12 pm
Citação de: "Miguel"
Qual é a idade desses pilotos?



Na casa dos meados dos 30 anos.
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 07, 2007, 06:20:43 pm
Parece que vou andar às turras com o Cabeça de Martelo ;)

Citar
Defesa: Exército pondera centralizar comandos num único local

Lisboa, 07 Mai (Lusa) - O Exército está a ponderar centralizar num único  local os comandos do ramo e a criação de um batalhão na Brigada de Reacção  Rápida (BRR), disse hoje à Agência Lusa uma fonte militar.  

   Estas são orientações em análise para a directiva interna do Chefe do  Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, um programa de acção  que vigorará no triénio 2007-2009 e que deverá ser apresentado publicamente  no final de Maio.  

   Fonte do gabinete de Pinto Ramalho afirmou à Lusa que está em análise  colocar "num só local todos ou a maioria dos comandos" actualmente distribuídos  em quatro cidades.  

   O Comando Logístico está em Lisboa, o Operacional em Oeiras, o Pessoal  no Porto e Instrução e Doutrina em Évora.  

   Em análise está igualmente a criação de mais um batalhão, o terceiro,  na Brigada de Reacção Rápida, que tem sede em Tancos - ainda não está decidido  se serão comandos ou pára-quedistas -, podendo ser reforçado com um grupo  de apoio de artilharia.  

   Segundo a mesma fonte, o Exército está também a ponderar a colocação  de componentes operacionais nas suas unidades de Beja e de Tavira.  

   Outra das intenções do CEME é valorizar e "dar visibilidade" aos "nichos  de excelência" como o Instituto Geográfico do Exército (cartografia militar),  o Laboratório Militar e no Centro de Defesa NBQ (Nuclear, Biológica e Química).  
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 07, 2007, 07:53:49 pm
Citação de: "Lancero"
Parece que vou andar às turras com o Cabeça de Martelo :oops:
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 07, 2007, 08:29:56 pm
O Terceiro Batalhao deve ser o Batalhao de Comandos com 3 companhias operacionais em Beja no RI3 e um centro de apoio a instruçao em Tavira.

Excelente a noticia de reativaçao do Grupo de Artilharia!! com peças de 105mm e morteiros de 120mm

Assim voltamos a ExBAI

3 Batalhoes Paras e Comandos
1 Grupo Artilharia
1 Batalhao Apoio AeroTerrestre
1 ERec/RC3
1 CEng/EPE ou RE3
1 BAA/RAA1
1 CTM

Penso que o CTOE devera voltar a ser independente. Comando operaçoes especiais.

Finalmente voltamos a ter uma Brigada Ligeira Operacional.

Acabou-se as manias dos "Galinhos"  :twisted:
Título:
Enviado por: JLRC em Maio 08, 2007, 12:55:35 am
Citação de: "Lancero"
Em análise está igualmente a criação de mais um batalhão, o terceiro,  na Brigada de Reacção Rápida, que tem sede em Tancos - ainda não está decidido  se serão comandos ou pára-quedistas


A BRR não tem já 3 batalhões? 2 de paras e 1 de comandos? Ou será um 3º BIPARA?
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 08, 2007, 01:15:08 am
Na realidade, não tem 3 batalhões.. tem 2 de Paras e 2 companhias de Comandos e a força de operações especiais do CTOE..
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 08, 2007, 10:16:17 am
Citação de: "Miguel"
O Terceiro Batalhao deve ser o Batalhao de Comandos com 3 companhias operacionais em Beja no RI3 e um centro de apoio a instruçao em Tavira.

Excelente a noticia de reativaçao do Grupo de Artilharia!! com peças de 105mm e morteiros de 120mm

Assim voltamos a ExBAI

3 Batalhoes Paras e Comandos
1 Grupo Artilharia
1 Batalhao Apoio AeroTerrestre
1 ERec/RC3
1 CEng/EPE ou RE3
1 BAA/RAA1
1 CTM

Penso que o CTOE devera voltar a ser independente. Comando operaçoes especiais.

Finalmente voltamos a ter uma Brigada Ligeira Operacional.

Acabou-se as manias dos "Galinhos"  :twisted:


Miguel olha que a Companhia de Engenharia foi reduzida para um Pelotão, o mesmo para a CACar.

O CTOE vai deixar a BRR? Onde ouviste isso?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 09, 2007, 06:02:07 pm
http://www.geocities.com/Area51/5906/bai.htm (http://www.geocities.com/Area51/5906/bai.htm)
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 10, 2007, 10:24:25 am
Estou a fugir um bacadinho ao tópico, mas sempre é verdade que o Regimento de Cavalaria N.º 4, onde eu dei muito ao cabedal em 93/94, vai, ou foi, extinto.
 "Perguntai ao inimigo quem somos", sempre.
Tenho dito
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 10, 2007, 12:19:09 pm
Citar
? Onde ouviste isso?


 c34x  c34x
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 10, 2007, 12:38:24 pm
Citação de: "paulo pinto"
Estou a fugir um bacadinho ao tópico, mas sempre é verdade que o Regimento de Cavalaria N.º 4, onde eu dei muito ao cabedal em 93/94, vai, ou foi, extinto.
 "Perguntai ao inimigo quem somos", sempre.
Tenho dito


Infelizmente é verdade. Um regimento secular, com um produto operacional muito superior a muitos outros regimentos que ficaram, foi extinto. Agora chama-se Quartel da Cavalaria. Um nome genérico, descabido e estúpido, tal como outras parvalhices desta última re-organização (ou des-organização ficará melhor?). A orgânica parece ser a mesma, daí não compreender esta medida.. Pelo menos por razões históricas, poderia ter continuado o nome. Enfim, parece que os tachinhos e bairrismos existem mesmo dentro do Exército. Aposto que o anterior CEME não era homen de cavalaria.. O CEME corrente, ao ser Comando, parece extar interesado em recriar o regimento. A reorganização aos caprichos..  :roll:
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 10, 2007, 05:18:28 pm
Citação de: "Duarte"
Citação de: "paulo pinto"
Estou a fugir um bacadinho ao tópico, mas sempre é verdade que o Regimento de Cavalaria N.º 4, onde eu dei muito ao cabedal em 93/94, vai, ou foi, extinto.
 "Perguntai ao inimigo quem somos", sempre.
Tenho dito

Infelizmente é verdade. Um regimento secular, com um produto operacional muito superior a muitos outros regimentos que ficaram, foi extinto. Agora chama-se Quartel da Cavalaria. Um nome genérico, descabido e estúpido, tal como outras parvalhices desta última re-organização (ou des-organização ficará melhor?). A orgânica parece ser a mesma, daí não compreender esta medida.. Pelo menos por razões históricas, poderia ter continuado o nome. Enfim, parece que os tachinhos e bairrismos existem mesmo dentro do Exército. Aposto que o anterior CEME não era homen de cavalaria.. O CEME corrente, ao ser Comando, parece extar interesado em recriar o regimento. A reorganização aos caprichos..  :roll:

 Infelizmente a inveja é muita feia. há muita gente no Exército, e na GNR, que tem complexos de inferiridade com a GLORIOSA CAVALARIA. Será que é das botas? Oudas espora? Ou da boina negra.
 As unidades com maior poder de choque no Exército (RC 4) e na GNR (RC) foram extintas sem um motivo válido. Na GNR as botas e as esporas dos militares de Cavalaria também fazem inveja a muita gente.
 Tenho dito
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 10, 2007, 06:40:43 pm
Citação de: "paulo pinto"
Infelizmente a inveja é muita feia. há muita gente no Exército, e na GNR, que tem complexos de inferiridade com a GLORIOSA CAVALARIA. Será que é das botas? Oudas espora? Ou da boina negra.
 As unidades com maior poder de choque no Exército (RC 4) e na GNR (RC) foram extintas sem um motivo válido. Na GNR as botas e as esporas dos militares de Cavalaria também fazem inveja a muita gente.
 Tenho dito


Eu nunca ouvi em extinção do RC/GNR? TAnto quanto sei ainda existe..

http://gnr.pt/portal/internet/Treeview/ ... p?IdPage=6 (http://gnr.pt/portal/internet/Treeview/Dynamic.asp?IdPage=6)
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 11, 2007, 10:07:44 am
Citação de: "Duarte"
Citação de: "paulo pinto"
Infelizmente a inveja é muita feia. há muita gente no Exército, e na GNR, que tem complexos de inferiridade com a GLORIOSA CAVALARIA. Será que é das botas? Ou das espora? Ou da boina negra.
 As unidades com maior poder de choque no Exército (RC 4) e na GNR (RC) foram extintas sem um motivo válido. Na GNR as botas e as esporas dos militares de Cavalaria também fazem inveja a muita gente.
 Tenho dito

Eu nunca ouvi em extinção do RC/GNR? TAnto quanto sei ainda existe..

http://gnr.pt/portal/internet/Treeview/ ... p?IdPage=6 (http://gnr.pt/portal/internet/Treeview/Dynamic.asp?IdPage=6)

 Consulta a nova LOGNR aprovada em conselho de ministros em:
http://reformassi.mai-gov.info/ (http://reformassi.mai-gov.info/)
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 30, 2007, 02:49:11 pm
Citar
Exército prepara "agrupamento de combate" europeu e quer Comando de Brigada da NATO  

    Lisboa, 30 Mai (Lusa) - O Exército está a preparar a criação de um "agrupamento de combate" europeu, a partir de 2009, e quer garantir, a prazo, um Comando de Brigada da NATO, soube a Lusa junto de fontes da Defesa.  

    Estes são dois dos objectivos da directiva interna do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, programa de acção para o triénio 2007-2009, e que deverá ser apresentado amanhã a todos os comandantes numa reunião com cerca de 300 participantes.  

    Portugal já faz parte de um dos "agrupamentos de combate" europeu ("battle groups" - criados em 2004 para reforçar a componente diplomática da União Europeia), o anfíbio , a que pertencem também tropas da Itália, Espanha e Grécia.  

    Os planos do Exército português são agora tornar Portugal uma "nação-hospedeira" ("Framework Nation") de um agrupamento com um raio de acção de seis mil quilómetros a partir de Bruxelas, dos Balcãs até África (zona tradicionalmente prioritária para a diplomacia portuguesa), abrangendo o Darfur, acrescentaram as fontes.  

    Daí que a directiva do CEME defina como prioridade a preparação de forças tanto para as forças nacionais em missão no estrangeiro - incluindo Líbano, Afeganistão, Balcãs, por exemplo - como para o "agrupamento de combate", que deverá ter como base a Brigada Mecanizada.  

    Em termos globais, na directiva prevê-se a manutenção ou mesmo um aumento das solicitações das Forças Armadas em missões no estrangeiro.  

    O Exército planeia ainda, segundo as mesmas fontes, a certificação, pela NATO, de um comando de Brigada até Dezembro de 2008.  

    Internamente, está em análise a criação de mais um batalhão, o terceiro, na Brigada de Reacção Rápida, que tem sede em Tancos - ainda não está decidido se serão comandos ou pára-quedistas -, podendo ser reforçado com um grupo de apoio de artilharia.  

    A definição quanto ao tipo de força, acrescentam as fontes, deverá estar concluída até Julho deste ano.  

    O Exército planeia ainda concentrar na Amadora todos ou a maioria dos comandos actualmente distribuídos em quatro cidades - o Comando Logístico está em Lisboa, o Operacional em Oeiras, o Pessoal no Porto e Instrução e Doutrina em Évora.  

    A directiva prevê ainda um reforço da capacidade do ramo na guerra electrónica e a criação de uma unidade de guerra de informação, que já foi objecto de um curso na Academia Militar.  

    Outro dos planos do general Pinto Ramalho é valorizar e "dar visibilidade" aos "nichos de excelência" como o Instituto Geográfico do Exército (cartografia militar), o Laboratório Militar e no Centro de Defesa NBQ (Nuclear, Biológica e Química).  

    No âmbito da componente operacional, um dos principais objectivos é levantar o elemento de Defesa Biológica-Química, recorrendo às capacidades do Laboratório de Defesa Biológica, do Hospital Militar Principal e dos meios de Defesa NBQ.  

     


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Defesa: Militares planeiam "reocupar" quartel de Tavira

Lisboa, 30 Mai (Lusa) - O Exército deverá passar a ter uma unidade operacional  no quartel de Tavira, há vários anos a funcionar como centro de férias de  praças, garantindo a sua presença a sul de Beja, soube a Lusa junto de fontes  da Defesa.  

   A ocupação com uma componente operacional da unidade de Tavira, o maior  edifício da cidade, para o qual a câmara local defendeu a construção de  um hotel de luxo, é um dos objectivos da directiva do Chefe do Estado-Maior  do Exército (CEME), programa de acção do mandato do general Pinto Ramalho  para o triénio 2007-2009.  

   Até Julho deverá estar pronta a proposta de qual a utilização a dar  ao quartel, acrescentaram as mesmas fontes.  

   O Regimento de Infantaria 3, em Beja, poderá passar a ter uma unidade  operacional, o que já não acontece desde 2000, com a saída do 2º Batalhão  de Infantaria Motorizado, ano em que foi transformado em centro de instrução.  

   Estas duas medidas incluem-se nas mudanças no dispositivo do Exército  previsto no programa de acção para os próximos três anos do CEME, que vai  ser apresentado amanhã a todos os comandantes, e que também tem como objectivo  uma gestão mais racional dos meios do ramo, incluindo os imóveis.  

   No plano interno, e CEME pretende ainda rever as condições de abono  do suplemento de residência dos militares do Exército e avaliar a criação  de um novo modelo de Bilhete de Identidade Militar.  

   Até final ano, o Exército pretende igualmente rever as normas de nomeação  e colocação dos militares do Quadro Permanente. Nos planos do ramo continua  a modernização de infra-estruturas de formação e treino, com prioridade  para a escola de sargentos, escolas práticas, centros de formação, campos  militares e de tiro, acompanhando a definição da futura Lei de Programação  de Infra-Estruturas, em preparação pelo Governo.  
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Enviado por: Lancero em Maio 31, 2007, 03:52:41 pm
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Defesa: Exército define qualificação de recursos humanos como uma das prioridades até 2009    

   Amadora, 31 Mai (Lusa) - O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME),  general Pinto Ramalho, definiu hoje qualificação como uma das prioridades  do ramo para os próximos três anos, para que seja reconhecido "pela excelência  dos recursos humanos".  

   "Podemos não ser conhecidos pela excelência do nosso material, mas queremos  sê-lo pela excelência dos recursos humanos", afirmou o general Pinto Ramalho  aos jornalistas, depois de apresentar a sua directiva interna, programa  de acção do Exército no triénio 2007-2009.  

   O general, que assumiu a chefia do ramo em Dezembro de 2006, afirmou  que o seu objectivo é "tornar o Exército mais eficaz, mais eficiente, mais  moderno e mais flexível".  

   A apresentação da directiva decorreu hoje na Academia Militar, na Amadora,  numa cerimónia que reuniu todos os comandantes de todas as unidades e estabelecimentos  do Exército, além de ex-chefes, entre eles o ex-CEME e antigo Presidente  da República Ramalho Eanes, e generais no activo, reserva e reforma.  

   Questionado pelos jornalistas, Pinto Ramalho recusou a ideia de, na  sua directiva, um processo de debate iniciado em Março, estar a alterar  o documento do seu antecessor, general Valença Pinto, hoje o Chefe do Estado-Maior-General  das Forças Armadas (CEMGFA).  

   "O anterior CEME disse, quando assumiu o cargo, que concordava em 90  por cento com as reformas que vinham detrás. Eu digo o mesmo", afirmou o  general Pinto Ramalho, garantindo que o objectivo das suas propostas "não  é ir contra ninguém".  

   Entre os objectivos, o Exército está a preparar a criação de um "agrupamento  de combate" europeu, a partir de 2009, e quer garantir, a prazo, um Comando  de Brigada da NATO.  

   Portugal já faz parte de um dos "agrupamentos de combate" europeu ("battle  groups" - criados em 2004 para reforçar a componente diplomática da União  Europeia), o anfíbio, a que pertencem também tropas da Itália, Espanha e  Grécia.  

   Os planos do Exército português são agora tornar Portugal uma "nação-hospedeira"  ("Framework Nation") de um agrupamento com um raio de acção de seis mil  quilómetros a partir de Bruxelas, dos Balcãs até África (zona tradicionalmente  prioritária para a diplomacia portuguesa), abrangendo o Darfur, acrescentaram  as fontes.  

   Daí que a directiva do CEME defina como prioridade a preparação de forças  tanto para as forças nacionais em missão no estrangeiro - incluindo Líbano,  Afeganistão, Balcãs, por exemplo - como para o "agrupamento de combate",  que deverá ter como base a Brigada Mecanizada.  
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2007, 04:25:37 pm
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Podemos não ser conhecidos pela excelência do nosso material, mas queremos sê-lo pela excelência dos recursos humanos", afirmou o general Pinto Ramalho aos jornalistas, depois de apresentar a sua directiva interna, programa de acção do Exército no triénio 2007-2009.



É a única coisa que nos resta!  :oops:
Título:
Enviado por: LM em Maio 31, 2007, 05:20:18 pm
Uma questão, em especial aos ex-militares:

No nosso exercito existe uma "separação" das várias classes (oficiais, sargentos, soldados) demasiado vincada ou não...?

Faço a pergunta, em especial tendo  conta as possiveis diferenças nas forças de elite, pois:

- Lembro-me de ter lido que um dos factores em que os britanicos se mostraram superiores nas Falklands era a "união" de todas as classes (que partilhavam dificuldades, mas eram verdadeiras equipas), em oposição aos Argentinos que separavam totalmente os graduados, com privilégios exclusivos, não adequados a equipas em combate

- A experiencia do meu Pai, em uma companhia operacional, isolada na floresta de Cabinda, onde os soldados / sargentos / oficiais tinham dormitórios e messes separados por classes e não por pelotão (por ex)...

- Um artigo de um oficial do EP, a tirar um curso nos EUA, onde a "messe" era igual para os milhares de militares e a unica diferença era que os oficiais pagavam no fim da fila do "self-service"...

- O facto do CTOE (uma "pequena" unidade), de forças especiais, ter (para além de instalações para formação e outra da unidade operacional):

a) CONVENTO DE SANTA CRUZ (COMANDO, ESTADO MAIOR E COMPANHIA DE COMANDO E SERVIÇOS)

b) MESSE DE OFICIAIS (Antigo seminário e antigo Quartel de Instrução do Regimento de Infantaria Nº9)

c) MESSE DE SARGENTOS (CONVENTO DE S. FRANCISCO NA RUA DE ALMACAVE)

Para, neste caso, o custo adicional de ter instalações fisicamente separadas...
Título:
Enviado por: Lancero em Junho 01, 2007, 11:22:03 am
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Exército quer igualar nível operacional da NATO


MANUEL CARLOS FREIRE  
O aumento da eficácia do Exército nos próximos três anos tem como limite os "níveis de ambição" da NATO, quantificados em 40% de forças expedicionárias e 8% prontas a ser empregues em simultâneo em diferentes teatros no estrangeiro.

Este objectivo foi apontado ontem pelo chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, numa conversa com jornalistas e à margem da apresentação das linhas gerais do seu mandato de três anos (até 2009) a cerca de 250 oficiais. Nesta fase o ramo tem 38% de tropas projectáveis e 5% capazes de actuar ao mesmo tempo no exterior, referiu o militar.

O conceito genérico de orientação da "reforma organizacional" de Pinto Ramalho visa três finalidades - onde não se inclui o trabalho conjunto com os outros ramos das Forças Armadas: "Permitir o seu emprego com oportunidade, eficiência e eficácia, garantir a segurança das tropas [e] permitir a actuação conjunta e integrada com os aliados nas organizações e alianças em que Portugal se insere."

Neste capítulo, o CEME assume como prioritária a preparação, treino e certificação das suas forças (em especial as das brigadas Mecanizada e de Reacção Rápida) pela NATO e pela UE. No primeiro caso, trata-se de garantir um Comando de Brigada, dando a Portugal a capacidade de comandar operações multinacionais (ao contrário do que tem sucedido). Uma das vulnerabilidades a resolver respeita às comunicações para assegurar a interoperabilidade de todas as forças. A nível da União, Pinto Ramalho pretende que o País possa vir a ser o núcleo de um "agrupamento de combate" comunitário.

No entanto, e face aos atrasos na aquisição de vários equipamentos e sistemas de armas, Pinto Ramalho tem uma certeza: "Nunca seremos novidade pela excelência do nosso material, mas queremos sê-lo pela excelência da formação e qualidade dos recursos humanos" naquelas alianças, como já é amplamente reconhecido, observou o CEME.

Na apresentação feita - "com convicção e realismo", e recolhendo um aplauso generalizado, segundo as fontes ouvidas pelo DN - perante os antecessores e os comandantes dos órgãos, estabelecimentos e unidades do Exército, o CEME deixou para último lugar a rubrica do orçamento, sem a qual pouco do que preconiza poderá ser feito.

"O que importa é a implementação", que depende das verbas a disponibilizar pela tutela política, frisou um oficial superior. A concentração dos comandos superiores do Exército - que o Governo apoia, um ano depois de ter aceite a descentralização aprovada pelo anterior CEME -, a gestão de pessoal e o reforço das capacidades da Brigada de Reacção Rápida são exemplos disso.|  


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Junho 28, 2007, 10:57:03 am
Decreto Regulamentar n.º 68/2007
de 28 de Junho
A Lei Orgânica do Exército, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 61/2006, de 21 de Março, dispõe que este ramo das Forças Armadas integra uma componente operacional designada Força Operacional Permanente do Exército, estabelecendo que as respectivas competências e organização são estabelecidas por decreto regulamentar.
A criação da Força Operacional Permanente do Exército, inserida na transformação do Exército operada por aquele diploma, tem como objectivo dar cumprimento às missões de natureza operacional, também numa perspectiva de emprego conjunto ou combinado, bem assim como no aproveitamento das estruturas e meios disponíveis, também às outras missões de interesse público.
A presente regulamentação, como resultado do processo de transformação do Exército, operado através da Lei Orgânica do Exército, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 61/2006, de 21 de Março, não invalida a necessidade de alterações adicionais na respectiva Estrutura de Comando e na Estrutura Base já definidas. Tais alterações decorrerão do programa de reestruturação em curso, no âmbito da administração central do Estado e dos processos de reorganização e de integração funcional a decorrer no âmbito do Ministério da Defesa Nacional, designadamente do processo de reorganização da estrutura superior da defesa nacional e das Forças Armadas.
Assim:
Ao abrigo do disposto no artigo 31.º da Lei Orgânica do Exército, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 61/2006, de 21 de Março, e nos termos da alínea c) do artigo 199.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Artigo 1.º
Natureza e missão
A Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) é o elemento da estrutura do Exército que tem como objectivo dar cumprimento a missões de natureza operacional, sendo constituída por unidades de natureza operacional com grau de prontidão e mobilidade adequadas para serem empregues em operações conjuntas e combinadas, no âmbito nacional e internacional, podendo cumprir missões em todo o espectro das operações militares.
Artigo 2.º
Estrutura
A FOPE compreende:
a) As grandes unidades e as unidades operacionais;
b) As zonas militares dos Açores e da Madeira;
c) As forças de apoio geral.
Artigo 3.º
Grandes unidades e unidades operacionais
1 - As grandes unidades são escalões de forças que integram unidades operacionais, dispondo de uma organização equilibrada de elementos de comando, de manobra e de apoio que lhes permitem efectuar o treino operacional e conduzir operações independentes.
2 - Às grandes unidades compete:
a) Planear e executar as acções operacionais terrestres e o apoio logístico das suas forças;
b) Assegurar a instrução colectiva do seu pessoal, o treino das suas subunidades e a manutenção do respectivo material e equipamento, de acordo com os planos e programas aprovados;
c) Garantir a prontidão operacional que lhes for determinada;
d) Participar em exercícios e acções operacionais, no território nacional ou no estrangeiro;
e) Planear e executar outras actividades ou acções que lhes sejam determinadas pelo Chefe do Estado-Maior do Exército.
3 - São grandes unidades:
a) A Brigada Mecanizada;
b) A Brigada de Intervenção;
c) A Brigada de Reacção Rápida.
4 - O comando de cada uma das brigadas previstas no número anterior compreende:
a) O comandante;
b) O gabinete;
c) O estado-maior;
d) A unidade de apoio.
5 - As grandes unidades têm sob o seu comando as unidades, estabelecimentos e órgãos que lhe forem atribuídos por despacho do Chefe do Estado-Maior do Exército.
6 - As unidades operacionais são as forças aprontadas pelos elementos da estrutura base do Exército cuja finalidade principal é o cumprimento de missões operacionais.
7 - As unidades operacionais são as previstas na componente operacional do Sistema de Forças Nacional e a respectiva estrutura interna é definida por despacho do Chefe do Estado-Maior do Exército.
Artigo 4.º
Zonas militares dos Açores e da Madeira
1 - A zona militar dos Açores e a zona militar da Madeira asseguram a preparação e o treino das forças sob o seu comando, podendo ser-lhes atribuídas missões e meios operacionais.
2 - O comando de cada uma das zonas militares compreende:
a) O comandante;
b) O gabinete;
c) O estado-maior;
d) A unidade de apoio.
3 - Os comandantes das zonas militares são majores-generais e têm sob o seu comando as unidades, os estabelecimentos e os demais órgãos definidos por despacho do Chefe do Estado-Maior do Exército.
Artigo 5.º
Forças de apoio geral
1 - As forças de apoio geral são unidades de apoio de combate e de apoio de serviços que asseguram capacidades adicionais às grandes unidades, unidades operacionais e zonas militares, bem como o apoio supletivo às autoridades civis e a flexibilidade para responder a compromissos internacionais específicos.
2 - As forças de apoio geral geram capacidades nas áreas da defesa antiaérea, polícia do Exército, engenharia, defesa nuclear, biológica, química e radiológica, comunicações, guerra electrónica, informações e segurança militar, transporte, manutenção, reabastecimento e serviços, inactivação de engenhos explosivos, hospitalização e evacuação, apoio geográfico, cooperação civil e militar e operações psicológicas.
3 - As forças de apoio geral são as previstas na componente operacional do Sistema de Forças Nacional e a sua estrutura interna é definida por despacho do Chefe do Estado-Maior do Exército.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 6 de Dezembro de 2006. - José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa - Henrique Nuno Pires Severiano Teixeira.
Promulgado em 7 de Junho de 2007.
Publique-se.
O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Referendado em 8 de Junho de 2007.
O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
Título:
Enviado por: Lancero em Junho 28, 2007, 12:15:20 pm
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Defesa: Exército conclui reorganização com publicação de decretos regulamentares

Lisboa, 28 Jun (Lusa) - O processo de transformação do Exército, iniciado  há dois anos e que extinguiu as regiões militares, concluiu-se hoje com  a publicação do decreto regulamentar que cria a Força Operacional Permanente  do Exército (FOPE).  

     

   A Força Operacional Permanente do Exército é o elemento da estrutura  do ramo que tem como "objectivo dar cumprimento a missões de natureza operacional"  e inclui a Brigada Mecanizada (BM), a Brigada de Intervenção (BI) e a Brigada  de Reacção Rápida (BRR), segundo o decreto, publicado hoje em "Diário da  República".  

     

   A FOPE inclui as grandes unidades e as unidades operacionais, as zonas  militares dos Açores e da Madeira e as forças de apoio geral.  

     

   No "Diário da República" publica também hoje os decretos regulamentares  Estabelece as atribuições, organização e competências da Inspecção-Geral  do Exército do Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército.  

     

   A formalização da BRR e a extinção das regiões militares são consequências  directas da lei orgânica do Exército, que resultou do processo de reorganização  do ramo.  

     

   A 23 de Fevereiro de 2006, quando foi aprovada a lei orgânica, o Governo  anunciou que Exército passará a integrar uma componente operacional - materializada  na Força operacional Permanente - e uma componente fixa, que se afasta de  um perfil territorial e que assenta na estrutura de comando e na estrutura  base.  

     

   "Com esta reforma, perde-se a componente territorial do Exército, muito  assente na antiga perspectiva de Serviço Militar Obrigatório, e ganha-se  em operacionalidade, em flexibilidade e em rapidez na resposta", justificou  o Governo.  

     

   A transformação do Exército "é orientada por princípios de racionalização,  simplificação e economia de meios com o objectivo central de assegurar a  prontidão da força militar, que se pretende mais flexível, projectável e  pronta a ser emprenhada", ainda segundo o executivo.  

     
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 03, 2007, 07:46:44 pm
Decreto Regulamentar n.º 68/2007, D.R. n.º 123, Série I de 2007-06-28
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece as atribuições, organização e competências da Força Operacional Permanente do Exército
Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12300/41384139.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12300/41384139.PDF)

Decreto Regulamentar n.º 69/2007, D.R. n.º 123, Série I de 2007-06-28
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece as atribuições, organização e competências da Inspecção-Geral do Exército
Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12300/41404140.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12300/41404140.PDF)

Decreto Regulamentar n.º 70/2007, D.R. n.º 123, Série I de 2007-06-28
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece as atribuições, organização e competências do Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército
Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12300/41404142.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12300/41404142.PDF)

Decreto Regulamentar n.º 71/2007, D.R. n.º 124, Série I de 2007-06-29
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece as atribuições, organização e competências dos órgãos na dependência directa do vice-chefe do Estado-Maior do Exército
Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12400/41504151.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12400/41504151.PDF)

Decreto Regulamentar n.º 72/2007, D.R. n.º 124, Série I de 2007-06-29
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece as atribuições, organização e competências do Estado-Maior do Exército
Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12400/41524155.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12400/41524155.PDF)

Decreto Regulamentar n.º 73/2007, D.R. n.º 124, Série I de 2007-06-29
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece as atribuições, organização e competências do Conselho Superior do Exército e da Junta Médica de Recurso do Exército
Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12400/41554156.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2007/06/12400/41554156.PDF)

Decreto Regulamentar n.º 74/2007, D.R. n.º 125, Série I de 2007-07-02
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece as atribuições, organização e competências do Comando do Pessoal, do Comando da Logística, do Comando da Instrução e Doutrina e do Comando Operacional do Exército
Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2007/07/12500/41664179.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2007/07/12500/41664179.PDF)

Decreto Regulamentar n.º 75/2007, D.R. n.º 126, Série I de 2007-07-03
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece as atribuições, organização e competências da Estrutura Base do Exército
Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2007/07/12600/42844286.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2007/07/12600/42844286.PDF)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 05, 2007, 06:12:59 pm
ORBAT do Exército Português (Força Operacional Permanente) na Wikipedia:
http://img70.imageshack.us/img70/7787/p ... rmyzc1.png (http://img70.imageshack.us/img70/7787/portugalarmyzc1.png)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 08, 2007, 02:12:04 am
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Defesa: Forças Armadas conquistam novos recrutas
10 mil jovens querem emprego na tropa
 
Pedro Galego

As Forças Armadas surgem cada vez mais como uma saída para muitos jovens que concluem o Ensino Secundário e não têm perspectivas de emprego. Prova disso são os milhares de jovens que mesmo após o fim do Serviço Militar Obrigatório, há quase três anos, continuam a inscrever-se na tropa. Só este ano foram mais de dez mil.
 
De acordo com dados do Ministério da Defesa, 10 092 jovens já formalizaram este ano a sua pré-candidatura para ingressarem nas Forças Armadas em regime de contrato ou de voluntariado. Mais 472 do que no ano passado, que contou com 9620 inscrições na instituição militar após os jovens participarem na campanha do Dia da Defesa Nacional.

O Exército, pelo terceiro ano consecutivo, foi o ramo que conquistou a maioria dos jovens. Cerca de 50 por cento dos mancebos que formalizaram a pré-candidatura optou de imediato por este ramo. Já 15 por cento escolheu a Marinha e nove por cento a Força Aérea. Restam os indecisos: oito por cento colocou como hipóteses a Marinha e o Exército; dois por cento a Marinha e a Força Aérea; cinco por cento o Exército e a Força Aérea e 11 por cento os três ramos.

Para o Dia da Defesa Nacional, que decorreu entre Outubro de 2006 e Maio de 2007, foram convocados 68 638 jovens com 18 anos. Mas no total compareceram 55 242 mancebos nas 11 unidades militares distribuídas pelo País, mais 1591 do que no ciclo 2005/06, onde 53 651 marcaram presença na iniciativa dos três ramos das Forças Armadas.

Dos 55 242 jovens que este ano não falharam ao Dia da Defesa Nacional, 86,2 por cento gostou ou gostou muito da iniciativa e 74,1 por cento garantiu ter ficado com melhor opinião das Forças Armadas. Aliás, 53,1 por cento admitiu mesmo a possibilidade de ingressar na instituição militar.

As remunerações e o regime de incentivos nas Forças Armadas constituem a principal atracção. Se nas primeiras cinco semanas os jovens recrutas recebem apenas cerca de 200 euros, o vencimento sobe depois para cerca de 500 euros. Já após 12 semanas de instrução os recrutas passam a ganhar acima desse valor.

NÚMEROS

- 68638 jovens com 18 anos foram convocados para comparecer nas iniciativas no âmbito do Dia da Defesa Nacional.

- 13396 jovens faltaram à convocatória do Ministério da Defesa para comparecerem numa das 11 unidades militares.

- 4178 mancebos pediram dispensa este ano do Dia da Defesa Nacional. Cerca de 90 por cento por residir no estrangeiro.

- 3790 cartas de convocação foram devolvidas ao Ministério da Defesa, 47 por cento por endereço insuficiente.

- 2030 jovens pediram o adiamento da sua comparência do Dia da Defesa Nacional. 194 casos já transitaram para 2007/2008.

- 69405 mancebos foram convocados no ciclo 2005/2006 para participar na iniciativa militar.

- 15754 dos convocados o ano passado não compareceu no Dia da Defesa Nacional.

- 11920 jovens inscreveram-se em 2004 nas Forças Armadas após serem convocados.

SAIBA MAIS

- 22 mil é o número de militares em regime de contrato nos três ramos das Forças Armadas. O Exército é o ramo como maior número: mais de 16 mil.

- 2004 foi o ano em que o Governo português acabou com o Serviço Militar Obrigatório (SMO). O ex-ministro da Defesa, Paulo Portas, foi o mentor do projecto.

INCENTIVO

Os militares que cumprirem dois anos de serviço em regime de contrato têm prioridade no acesso a 2,5% das vagas fixadas para o concurso nacional de acesso ao Ensino Superior.

SUBSÍDIO

Após o termo da prestação de serviço, os militares contratados têm direito a um subsídio de reintegração.

MULHERES

Actualmente apenas os homens com 18 anos são obrigados a comparecer no Dia da Defesa Nacional, mas o Governo quer alargar a regra às mulheres.
Ana Patrícia Dias

Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=90&p=200 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=249308&idselect=90&idCanal=90&p=200)
Título: Efectivos
Enviado por: zocuni em Julho 08, 2007, 03:28:45 am
Tudo bem,

Sr.Pereira Marques,poderia-me informar quantos efectivos e/ou contratados existem por arma,em nossas forças armadas?
Não sei se existe algum secretismo acerca disso,mas arrisco a pergunta.
Desde já,grato pela atenção.

Abraços,
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 08, 2007, 07:22:49 pm
Por ramo, forma de prestação de serviço e sexo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg217.imageshack.us%2Fimg217%2F6463%2Fpessoal3ro6.jpg&hash=e9df765386cf5b2abc2fc6f9e973b4fb)

Por postos hierárquicos:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg403.imageshack.us%2Fimg403%2F4008%2Fpessoal2ve8.jpg&hash=d5077e5332a5c90a17f1ef79330774fd)

Fonte: http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuar ... o_2005.htm (http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuario_estatistico_2005/anuario_2005.htm)

Notas: QP- Quadro Permanente, RC - Regime de Contrato, RV - Regime de Voluntariado
Título: Agradecimento.
Enviado por: zocuni em Julho 08, 2007, 07:50:36 pm
Tudo bem,

Sr.Pereira Marques,muito obrigado por sua informação.Ultrapassou minhas expectativas.

Abraços,
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Julho 09, 2007, 12:21:01 am
Citação de: "PereiraMarques"
Por ramo, forma de prestação de serviço e sexo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg217.imageshack.us%2Fimg217%2F6463%2Fpessoal3ro6.jpg&hash=e9df765386cf5b2abc2fc6f9e973b4fb)

Por postos hierárquicos:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg403.imageshack.us%2Fimg403%2F4008%2Fpessoal2ve8.jpg&hash=d5077e5332a5c90a17f1ef79330774fd)

Fonte: http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuar ... o_2005.htm (http://www.mdn.gov.pt/Publicacoes/anuario_estatistico_2005/anuario_2005.htm)

Notas: QP- Quadro Permanente, RC - Regime de Contrato, RV - Regime de Voluntariado


Bem este quadro é assustador, temos mais majores do que Tenentes, como é que querem que as nossas FA(s) funcionem temos excesso de Oficiais Generais e Superiores e falta de Oficiais subalternos.

Com uma situação destas não a volta a fazer, a reorganização do exercito tem de começar por aqui e não por transferencias de quarteis ou de unidades que deixam tudo na mesma.
Título: É verdade!
Enviado por: zocuni em Julho 09, 2007, 12:29:06 am
Tudo bem,

Sem ofender quem quer que seja,concordo consigo Nuno Bento.Como se fala no Brasil "é muito cacique para pouco índio".Enfim dá que pensar! ys7x9

Abraços,
Título:
Enviado por: SSK em Julho 09, 2007, 12:44:57 am
A minha questão é só uma, com uma ZEE tão grande para patrulhar (por mar e ar) nós precisamos de um exercito tão extenso como a marinha e força aérea juntos?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 09, 2007, 12:58:55 am
Citação de: "SSK"
A minha questão é só uma, com uma ZEE tão grande para patrulhar (por mar e ar) nós precisamos de um exercito tão extenso como a marinha e força aérea juntos?


É melhor não irmos por aqui, porque senão também se pode perguntar porque é que a Marinha tem 10.000 efectivos e uma capacidade de combate de apenas 3 fragatas e a Força Aérea 7.000 efectivos e uma capacidade de combate de 25/26 F-16 dos quais apenas 6/7 são MLU. Aliás qual é a percentagem de pessoal da Armada que está atribuida ao Sistema de Autoridade Marítima?
Título:
Enviado por: zecouves em Julho 09, 2007, 09:52:21 pm
A "piramide" dos postos não é de facto brilhante, no entanto e não querendo ser exaustivo, acho que a leitura do numeros de 2005 devia antes ser esta:

Tenentes (QP + RC)= 700

Alferes (QP + RC + RV)= 260

Aspirantes (RC + RV)= 63

Portanto Oficiais subalternos= 700 + 260 + 63= 1023

Capitães= 724

Majores= 617

Tenentes-Coronéis= 524

Coronéis= 209

Portanto, Oficiais Superiores= 617 + 524 + 209= 1350

Parece que há oficiais superiores a mais, no entanto não se deve esquecer que os Estados-maiores das Brigadas e das Zonas Militares, os Comandos de Pessoal, da Logistica, Operacional, o Estado-maior do Exército e a Academia Militar (e outras xafaricas que não mencionei) são autenticos sorvedouros de Oficiais Superiores.

O problema está na estrutura do Exército que devia ser mais aligeirada. Para a estrutura existente se calhar não há Oficiais Superiores a mais ... :shock:

Note-se também que um Aspirante pode desempenhar a função de um Alferes ou Tenente e vice-versa, mas um Major não desempenha funções de Coronel e vice-versa.
Título:
Enviado por: SSK em Julho 09, 2007, 10:31:50 pm
Só uma achega caro zecouves, na marinha os "capitães" 1TEN entram para as contas dos subalternos, por não existir o curso de promoção a 1TEN. :?
Título:
Enviado por: Yosy em Julho 10, 2007, 01:12:24 am
Por falar nisso, que acham a medida do governo de começar a promover nas FAs por mérito em vez de ser exclusivamente por antiguidade? Uma boa medida, na minha opinião, que apenas peca por ser tardia.
Título:
Enviado por: SSK em Julho 10, 2007, 01:25:56 am
:censurado:
Título:
Enviado por: zecouves em Julho 10, 2007, 03:50:06 pm
Citação de: "SSK"
Só uma achega caro zecouves, na marinha os "capitães" 1TEN entram para as contas dos subalternos, por não existir o curso de promoção a 1TEN. :?


Exacto. O Anexo 1 ao artigo 28º do EMFAR refere isso exactamente.
Título:
Enviado por: zecouves em Julho 10, 2007, 03:59:47 pm
Citação de: "Yosy"
Por falar nisso, que acham a medida do governo de começar a promover nas FAs por mérito em vez de ser exclusivamente por antiguidade? Uma boa medida, na minha opinião, que apenas peca por ser tardia.


As promoções nas FA não são exclusivamente por antiguidade. As promoções de Capitão (1TEN) a Major (CTEN), de Tenente-Coronel (CFG) a Coronel (CMG) e de Coronel para o Generalato são por escolha, portanto por mérito.

Nas categoria de Sargentos também há promoções que são por escolha.

Concordo em teoria com que as promoções passem a ser exclusivamente por mérito, no entanto a forma como o mérito é avaliado tem que ser algo muito bem ponderado para evitar injustiças como as que existem actualmente, bem como a implementação de um sistema de gestão de carreiras, entre outras coisas ...
Título:
Enviado por: SSK em Julho 10, 2007, 06:08:44 pm
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Yosy"
Por falar nisso, que acham a medida do governo de começar a promover nas FAs por mérito em vez de ser exclusivamente por antiguidade? Uma boa medida, na minha opinião, que apenas peca por ser tardia.

As promoções nas FA não são exclusivamente por antiguidade. As promoções de Capitão (1TEN) a Major (CTEN), de Tenente-Coronel (CFG) a Coronel (CMG) e de Coronel para o Generalato são por escolha, portanto por mérito.

Nas categoria de Sargentos também há promoções que são por escolha.

Concordo em teoria com que as promoções passem a ser exclusivamente por mérito, no entanto a forma como o mérito é avaliado tem que ser algo muito bem ponderado para evitar injustiças como as que existem actualmente, bem como a implementação de um sistema de gestão de carreiras, entre outras coisas ...


Ora aqui está uma pessoa bem informada :!:  :twisted:

Não é só mandar postas de pescada, criticar a instituição é muito fácil, só que por vezes dão-se muitos tiros nos pés. é o que acontece quando as pessoas não se informam e pensam que a carreira dos militares é igual à dos funcionários publicos. :arrow: o avaliado
 :arrow: 2º avaliador que é o superior hierárquico do 1ºavaliador
As avaliações podem ser anuais, sempre que destaca o 1ºavaliador (Chefe de serviço), sempre que destaca o avaliado ou ainda por processos disciplinares ou por condecorações.
As avaliações são feitas a diversos itens superiormente estabelecidos e iguais para todos os militares.
A avaliação é feita pelo 1ºavaliador, que dá conhecimento ao avaliado. O avaliado ao tomar conhecimento dá a sua opinião sobre a mesma, concordando ou não e argumenta se assim o pretender e assina. O passo seguinte é o 2ºavaliador dar o seu parcer, este parcer resume-se a dizer se a avaliação foi justa, Subavaliada ou Sobreavaliada.
Com base nesta avaliação, louvores, medalhas ou castigos é que os militares são ou não escolhidos ou preteridos nas promoções. Sendo esta avaliação classificada como confidencial.
É isto que se passa de modo muito resumido.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 10, 2007, 06:42:51 pm
O meu avô é amigo de um Coronel que passou à frente de meio mundo e tudo graças às promoções por mérito. Nem tudo é branco e negro.  :wink:
Título:
Enviado por: zecouves em Julho 10, 2007, 11:28:52 pm
Citação de: "SSK"
Já agora posso explicar como são as avalições neste momento.
Existem três figuras nas avaliações:
 :arrow: 1º avaliador que é o chefe de serviço
 :arrow: 2º avaliador que é o superior hierárquico do 1ºavaliador
As avaliações podem ser anuais, sempre que destaca o 1ºavaliador (Chefe de serviço), sempre que destaca o avaliado ou ainda por processos disciplinares ou por condecorações.
As avaliações são feitas a diversos itens superiormente estabelecidos e iguais para todos os militares.
A avaliação é feita pelo 1ºavaliador, que dá conhecimento ao avaliado. O avaliado ao tomar conhecimento dá a sua opinião sobre a mesma, concordando ou não e argumenta se assim o pretender e assina. O passo seguinte é o 2ºavaliador dar o seu parcer, este parcer resume-se a dizer se a avaliação foi justa, Subavaliada ou Sobreavaliada.
Com base nesta avaliação, louvores, medalhas ou castigos é que os militares são ou não escolhidos ou preteridos nas promoções. Sendo esta avaliação classificada como confidencial.
É isto que se passa de modo muito resumido.


No caso dos oficiais do exército, nas promoções por escolha, os militares que estejam habilitados a ser promovidos, são ordenados de acordo com uma fórmula que contem diversos "ingredientes": o registo disciplinar (porradas e louvores), as avaliações individuais mencionadas pelo SSK, as classificações obtidas na Academia Mlitar + Cursos de Promoção + Curso de Estado-Maior (se o frequentou) e finalmente o tempo de serviço (salvo erro contado aos meses). Note-se que o coefeciente de importancia destes "ingredientes" varia em cada promoção.

Após o ordenamento ser feito, essa lista é entregue aos conselhos das armas ou serviços desses oficiais que podem fazer algumas alterações mediante análise do curriculo dos militares, mas a margem de manobra destes conselhos é muito pequena.

Quando a lista é aprovada pelo CEME os militares ficam um ano à espera de vaga para ser promovidos na sequencia da ordenação aprovada.

No final desse ano os oficiais que não foram promovidos são considerados "preteridos" na promoção. Estes são sujeitos no ano seguinte a uma nova lista mas desta vez com os militares que são um ano mais modernos e que passaram a reunir condições de também serem promovidos. O processo repete-se outra vez ... and so on ...
Título:
Enviado por: SSK em Julho 10, 2007, 11:33:19 pm
Na marinha também o é e na FA também é procesado da mesma maneira.

Assim ficou mais completo e eu não tive de fazer o testamento sozinho :wink:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 11, 2007, 11:22:59 am
Citar
2007-07-08 - 00:00:00

Mulheres de Armas
Diferentes entre iguais nas Forças Armadas
 
O espelho foi testemunha da satisfação. Tinha 16 anos, o irmão acabava de regressar a casa no primeiro fim-de-semana depois de ter começado a tropa, mas era a ela que o verde azeitona da farda assentava melhor. Ela assim achava, o reflexo da imagem a querer acompanhar o pensamento. Já ele, contrariado pela obrigação, não se importaria nada que a irmã lhe tomasse o lugar, embora nessa altura mulheres e serviço militar não fossem peças do mesmo dominó.
 
A tristeza de não poder cumprir o sonho de infância levou Ana Pombeiro de Jesus a emigrar para a Suíça, alguns anos depois de ter experimentado pela primeira vez a roupa do irmão. A hoje 1.º Sargento regressou com 23 anos, quando a notícia há tanto esperada veio pelo telefone: as mulheres iam finalmente poder prestar provas de admissão. Foi aí que a menina que sonhava com os tanques de guerra voltou a acreditar que os sonhos se existem é para serem cumpridos.

Já Mónica Pereira Martins estava longe de imaginar, quando aos 17 anos teve que se decidir por uma carreira, que ia pertencer ao grupo das primeiras mulheres a entrarem para os cursos de licenciatura da Escola Naval. Mais do que isso: que as notas que foram compondo a sua carreira iam sempre tocar-se de pioneirismo. Curiosamente, passou os seus dias de menina a pensar em números e a imaginar-se no futuro como professora de Matemática, influência das tias com a mesma profissão. Depois de acabar o 12.º ano, a 1.º tenente Pereira Martins inscreveu-se na Academia da Força Aérea, na Escola Naval e na Universidade de Coimbra, no curso de Matemática Aplicada. Foi admitida nas três, preferiu a segunda. Mas os pais, com medo que Mónica se arrependesse da escolha e não se adaptasse à dura vida militar, pagaram a primeira propina na faculdade, para garantir o lugar. Ela disse que não, não era preciso. Não foi. Não chegou nunca a desenhar números no quadro preto. Em vez disso, fez da escolha profissão que não se imagina a abandonar. A equação tem resultado.

Foi a necessidade de procurar um rumo profissional que a preenchesse e lhe desse o que o trabalho em Gestão nunca conseguiu, que fez Maria João Oliveira fazer um círculo no anúncio de jornal que falava no recrutamento de mulheres para a Academia da Força Aérea e sublinhar a vontade de aventura e desconhecido. Arriscou, foi aceite. Estava-se em 1991, e a major Maria João tinha 26 anos, e no currículo a palavra mágica: solteira, uma das condições para entrar. O estado civil alterou-se por duas vezes, depois de entrar na academia: de solteira a casada e mais tarde divorciada. Mas ainda hoje agradece ter aberto o jornal no dia em que viu o anúncio: é mais feliz como militar do que como civil.

Quem também o diz é a tenente-coronel Anabela Varela, que só lamentou ter deixado os saltos altos em favor das botas da tropa. “Foi o mais difícil de trocar, fiquei sem calcanhares no primeiro exercício e com as mãos calejadas só de puxar os cordões das botas”, assume a jurista de profissão. A criança que sonhava ser hospedeira de bordo percebeu em adulta que o sonho repetido de voar se fazia com as asas da Força Aérea mais do que com os aviões civis. Mas, como Ana de Jesus, não pode concorrer logo à Academia por não serem admitidas mulheres quando terminou o liceu, o que lhe cortou as ‘asas’. Formou-se por isso em Direito e o mesmo anúncio de jornal que Maria João viu, abriu-lhe a porta para o sonho antigo que nunca tinha sequer verbalizado para si própria. Na Academia da Força Aérea passou a ser a Marcela, alcunha que partilhava com Maria João, que entrou no mesmo ano. Tem explicação: o primeiro licenciado que entrou para a Força Aérea tinha o mesmo nome, e a partir daí os licenciados não mais se escaparam da designação.

HOJE, MÓNICA É PILOTO NAVAL

Ana pertence à administração militar pára-quedista, Maria João é chefe de Secção Administrativa da Repartição de Auditoria Administrativa da Direcção de Finanças da Força Aérea, e Anabela é jurista. São mulheres nas Forças Armadas e dizem-se diferentes entre iguais. É esse o estandarte que defendem. Sem armas, mas com a convicção do treino militar que as formou. Quando a conversa se começa a escrever de discriminação, as reticências anunciam hesitação. Mas garantem que não, nunca se sentiram inferiorizadas pelos “camaradas” homens.

Ana de Jesus vai mais longe e aponta o dedo às facilidades excessivas que são dadas ao sexo feminino na recruta. “Sou contra as percentagens, porque não acho que a nossa integração seja difícil, nós é que a tornamos difícil”, diz, enquanto acusa o desemprego de levar para a vida militar mulheres sem condições físicas para tal. “Há facilidades para as militares femininas e os homens percebem isso, o que ajuda a criar o sentimento de injustiça”, explica a militar que participou em três missões de apoio à paz. A major Maria João também destaca a discriminação positiva, e refere a protecção e o paternalismo que sempre sentiu por parte dos camaradas masculinos. Nega que alguma vez tenham duvidado do seu valor militar.

Já Mónica, não esquece que durante os primeiros tempos a grande dificuldade foi ao nível das infra-estruturas: não estavam preparadas para as mulheres. “Era tudo feito a pensar nos homens, os próprios navios não estavam prontos para receber o sexo feminino”, avança a 1.ª Tenente Pereira Martins, hoje piloto da fragata Álvares Cabral, que sublinha a evolução que a área militar tem sofrido nos últimos anos. A tenente, solteira e sem filhos, lembra, no entanto, que a Marinha se confronta com a maternidade, porque uma mulher grávida não pode embarcar. De uma ou outra forma, sentiram as quatro que nem sempre as portas se abrem com um empurrão, e que muitas vezes a dificuldade está na fechadura. Ana de Jesus sofreu isso na pele.

Depois de concretizar o sonho maior que tinha, o de ser admitida, a 1.º sargento queria mais do que vestir a farda: queria ir para Infantaria, ser operacional, estar na linha da frente nos combates. “Na altura não era permitido às mulheres serem operacionais, por isso tive de me contentar com a parte administrativa”, conta. “Lembro-me de, nessa altura, um superior meu me dizer: ‘Ainda vais ser a primeira mulher comando em Portugal’”. O tempo “errado” em que nasceu não deixou, mas o mesmo tempo transformou a mágoa em amor à camisola: “Hoje também gosto de administração militar”, explica Jesus – como é tratada na Escola de Pára-quedismo de Tancos, onde trabalha.

Também Anabela lamenta a fechadura que aos 18 anos não foi possível abrir. Trancada a sete chaves. “Se pudesse ter ingressado logo, e não só aos 28 anos, hoje não era jurista: era piloto de aviões.” Desilusões à parte, nenhuma das quatro mulheres das Forças Armadas imagina a vida longe dos camaradas, das fardas, das paradas. E também da aventura e do desafio constantes, que todas confessam ter sido o que as levou até à profissão que hoje exercem. Acumulam muitas histórias para contar, que as missões e o treino lhes escreveram nas páginas. Ana tem dificuldade em escolher uma. Acaba, entre risos, por lembrar quando foi no primeiro contingente para o Kosovo, na mesma altura em que os refugiados estavam a regressar. Os militaes ficaram alojados em tendas de campanha individuais, no mato, mas muitas vezes acabavam por dormir nas viaturas.

Ana procurava um camarada masculino e, quando chegou ao pé dele, o militar estava... nu. “Oh Jesus, desculpa”, terá dito, mais incomodado com a situação do que ela. A 1.º sargento foi também, muitas vezes, ombro de saudades. “Eles aproveitavam para falar com as militares mulheres sobre as esposas e os filhos, dada a nossa sensibilidade especial”, conta. Diz também que moderavam a linguagem “de caserna” desde que as primeiras mulheres começaram a participar em missões, o que facilitava quando chegavam a casa junto das famílias e não tinham de repensar o vocabulário.

Os olhos azuis de Anabela Costa Varela iluminam-se quando recorda o maior elogio que recebeu de um militar homem: “Esqueci-me de que és uma mulher.” Uma mulher que dança nos tempos livres, tem uma filha de 20 anos, e que durante dois anos integrou o Comité Executivo das Mulheres nas Forças Armadas, como Deputy Chair. Mónica Pereira Martins sorri quando diz que os amigos acham “espectacular” ter uma amiga militar, e que é o orgulho da família que sempre a apoiou. A Inês e o Francisco, de 11 e 9 anos, já estão habituados a que a mãe, Maria João, seja militar e que influenciada pela organização e hierarquia da profissão que tem, lhes imponha mais regras que as mães dos amigos. Os sobrinhos de Ana de Jesus, com quem esta aproveita os tempos livres, também. E nunca se escapam de ir na rua e ouvir: “Agora é que eu devia ser militar”.

ESTUDO MOSTRA EVOLUÇÃO POSITIVA

A socióloga Helena Carreiras, investigadora do CIES/ISCTE tem vindo a estudar o tema da integração feminina nas instituições militares. Carreiras participou no Colóquio ‘Igualdade de Oportunidades nas Forças Armadas’, que decorreu em Lisboa. Na sua apresentação, a socióloga referiu que a situação das mulheres nas Forças Armadas das democracias ocidentais tem vindo a alterar-se significativamente nas últimas quatro décadas: muitas restrições foram eliminadas, com um mais fácil acesso das mulheres a um conjunto alargado de posições e funções. Portugal está, aliás, acima da média no que respeita à representação feminina nas Forças Armadas. No entanto, a socióloga diz que a integração militar feminina está longe de ser concretizada, pois as mulheres são ainda excluídas de áreas e funções ligadas ao combate e têm uma representação limitada em posições de poder.

APOIO DA FAMÍLIA

Mónica Pereira Martins, Ana de Jesus, Maria João Oliveira e Anabela Varela têm em comum o facto de terem sido incondicionalmente apoiadas pela família quando decidiram abraçar o sonho militar. Mesmo em relação aos amigos “civis” – como gostam de frisar – dizem não sentir qualquer tipo de diferença de relacionamento. Consideram que a conciliação entre a vida familiar e a carreira militar não é diferente de em qualquer outra profissão, e o mais difícil são mesmo as ausências em trabalho. Anabela e Maria João só sentiram isso no primeiro ano da Academia, em que a semana de treino intensivo as levava a casa só ao fim-de-semana, mas Mónica e Ana, ambas solteiras, têm de passar algumas temporadas fora. A 1.º tenente quando está embarcada na fragata Álvares Cabral (já chegou a passar seis meses longe da família), a 1.º sargento quando participa em missões – como já aconteceu na Bósnia e no Kosovo, ambas de apoio à paz. As quatro defendem que quando “o treino é duro, o combate é fácil”, que aplicam à sua vivência enquanto “diferentes entre iguais”.

DADOS

16 por cento das mulheres colocadas nas Forças Armadas pertencem à Força Aérea, 13,5% ao Exército, e 6,6% à Marinha.

14 por cento dos militares portugueses das Forças Armadas são mulheres (em 2007). Em 2006 a percentagem era de 12%, em 2005 de 10,3% e em 2000 a representação era de 6,6%.

19 por cento das mulheres militares no Exército estão em funções de apoio, 14,3% em funções técnicas e apenas 7,9% são operacionais. Na Marinha apenas 2% são operacionais e na Força Aérea a percentagem é de 7%.

1479 entre o ano 2000 e o de 2006, mais 1479 mulheres ingressaram nas Forças Armadas Portuguesas. Comparando o ano de 1994 e o de 2006 a evolução é ainda mais notória: mais 3089 mulheres.

Fonte: Carreiras, Helena (2006) Gender and the Military. Women in the Armed Forces of Western Democracies, London and New York, Routledge. Relatórios anuais do CWINF (Committee on Women in the NATO Forces).

Marta Martins Silva


Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... idCanal=19 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=249174&p=22&idselect=19&idCanal=19)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 13, 2007, 03:51:51 pm
Apenas um pequeno parêntisis para quem se interessar por estas questões como eu.

Nova Herálidica da Escola Prática dos Serviços:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2Fbrasoes%2FBras%C3%A3oM%282%29.jpg&hash=93e9be21357dc5bc50b2366f16359bbc)

Armas

Escudo - De azul, uma lucerna de ouro, acompanhada em ponta de três lanchinhas do mesmo, vazias do campo, 2, 1;
Elmo militar - De prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
Correia - De vermelho perfilada de ouro;
Paquife e virol - De azul e de ouro;
Timbre - Uma embarcação Viquingue aparelhado e vogante de ouro;
Condecoração - Pendente do escudo a medalha de ouro de serviços distintos;
Divisa - Num listel de prata, ondulado sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas de estilo elzevir: “AUDAX IN INTELLECTU ET IN LABORE”.

Simbologia e Alusão das Peças

O AZUL - Do campo, ao lembrar a incomensurável dimensão celeste, sugere o leque alargado das disciplinas que constituem os cursos que a Escola Prática dos Serviços ministra, sempre com clareza e transparência;
A LUCERNA - Símbolo da luz do espírito, da fé viva e da força da sabedoria, alude à dimensão didáctica da Escola, cujo propósito firme é cumprir dedicadamente as linhas orientadoras vindas do Comando da Instrução e Doutrina. Sendo uma fonte de luz, a lucerna recorda-nos a origem latina da palavra “aluno”, a + lumni: sem luz, sem conhecimento;
As LANCHINHAS - Representam uma das siglas utilizadas pelos pescadores poveiros, numa manifestação de Heráldica Popular, única no País, e constituem uma homenagem à cidade onde nasceu esta Escola. Tendo a forma geométrica de triângulos, as lanchinhas remetem-nos para o equilíbrio constante nas suas áreas de aprendizagem, materializadas nos serviços representados nesta Escola: Administração Militar, Material, Transportes e Pessoal e Secretariado. A posição que ocupam no campo do escudo sugere-nos um novo triângulo que representa a própria Escola Prática, renascida dos três órgãos extintos aquando da sua criação: A Escola Prática de Administração Militar, a Escola Prática do Serviço de Material e a Escola Prática do Serviço de Transportes;
A EMBARCAÇÃO VIQUINGUE - Reflecte o espírito arrojado característico daqueles intrépidos viajantes – há na região marcas deles –, que executavam o seu desígnio quaisquer que fossem as circunstâncias. Este Povo regia-se por um forte espírito comunitário no qual todos se deviam entreajudar, sendo que o trabalho era dividido de acordo com as especialidades de cada um, filosofia estrutural desta escola, dado que reúne vários serviços;
A divisa, “AUDAX IN INTELLECTU ET IN LABORE”, exorta para a audácia que se deve pôr em qualquer actividade, lembrando a complementaridade necessária entre inteligência e trabalho.

Os esmaltes significam:

O OURO, constância e firmeza;
O AZUL, zelo e lealdade.
Título: Heráldica.
Enviado por: zocuni em Julho 13, 2007, 04:30:14 pm
Tudo bem,

Pereira Marques,aí está um tema interessante a heráldica.Será que existe neste saite,um tópico dedicado a este tema?
Seria muito oportuno e até mesmo didático,existir um tópico que tratasse esse legado vastíssimo e valioso.
Talvez até se justificasse um projecto mais ambicioso,um portal dedicado ao tema,incluindo de outros países,penso que seria enriquecedor.
Já agora alargar a outros conteúdos temáticos,como a numismática e selos,comemorativos de nossas forças armadas.Caso não exista fica lançado o desafio.

Abraços,
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 03, 2007, 11:19:28 am
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ectiva.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Directiva.pdf)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 03, 2007, 11:20:22 pm
Já tinha lido por alto os planos do actual CEME, mas lendo mais detalhadamente fiquei com uma óptima impressão. O senhor em questão tem projectos ambiciosos, mas que podem ser perfeitamente trilhados pelo Exército Português.

Citar
- Certificação pela OTAN de um Comando de Brigada e o seu posterior empenhamento operacional;

- Prioridade ao processo de concentração da Estrutura de Comando do Exército, bem como à modernização das infraestruturas de formação e treino e dos aquartelamentos;

- No âmbito da Componente Operacional, são objectivos do Exército “levantar o Elemento de Defesa Biológica-Química, recorrendo às capacidades do Laboratório de Defesa Biológica do Hospital Militar Principal e dos meios de Defesa NBQ;
- Levantar o Elemento de Guerra de Informação, com a vertente da Guerra Centrada em Rede, visando a obtenção de uma superioridade de informação no campo de batalha, em linha com o objectivo de transformação da OTAN de obtenção da superioridade da decisão;
- Participar, com pessoal qualificado, uma Companhia Conjunta Projectável de Comunicações e Sistemas de Informação (Deployable Communications and Information Systems -DCSIS), em apoio à NRF;
- Avaliar a finalidade, missão e tipo da 3ª Unidade de Escalão Batalhão (UEB) da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR),assim como a oportunidade do seu levantamento;
- Rever o actual conceito de Apoio de Combate à BrigRR, de forma a conferir-lhe meios orgânicos de apoio de fogos.”

No âmbito dos Recursos Materiais, estabeleceram-se como linhas prioritárias “acompanhar os processos de aquisição/desenvolvimento constantes na LPM, particularmente os dos seguintes programas estruturantes:
- Rádios 525, SICCE e SIC-T;
- Viaturas blindadas de rodas;
- Modernização da capacidade mecanizada (M113 e CC Leopard 2A6);
- Helicópteros ligeiros e helicópteros NH-90; armamento ligeiro.”

Como já disse, acho que são tudo projectos perfeitamente ajustados à nossa realidade e perfeitamente concebiveis.[/quote]


http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ectiva.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Directiva.pdf)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 08, 2007, 02:01:11 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.geocities.com%2FArea51%2F5906%2Finsg_uactat.gif&hash=0fdfc2b6abfea5d23ece223a37b486b5)

Alguém sabe qual é a orgânica da Unidade de Apoio da BrigRR, a nível de Companhias e Pelotões? Afinal qual é a actual capacidade da BrigRR em termos de Apoio de Combate e Apoio de Serviços?

Existe ainda a Companhia de Transmissões ou foi reduzida a Pelotão?Existe um Pelotão de Engenharia? Um Pelotão de Defesa Anti-aérea? Os meios atribuidos à extinta Companhia Anti-Carro (Milan e Carl Gustav) foram armazenados em paiol ou serviram para reforçar o 1.º e 2.º BIPARA's?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 08, 2007, 04:26:52 pm
Assim que chegar a casa respondo-te.  :wink:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 09, 2007, 11:54:15 am
A UA/BRR é na verdade o novo nome do Estado-Maior da BRR (antigo CTAT).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 09, 2007, 11:55:02 am
A Companhia de Transmissões ainda existe e está salvo erro em Tancos na BRR.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 09, 2007, 11:57:05 am
A BAAT salvo erro foi reforçada com pelotões de Morteiros pesados, misseis anticarro Milan, engenharia e anti-aéreo (Stingers).
No último Apollo 07 (ver a última edição da Take Off) esta última unidade participou.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 09, 2007, 12:44:23 pm
OK, obrigado Cabeça de Martelo, a ver se percebi, a UE/BRR é uma unidade de escalão Batalhão e engloba o Comando da BRR/Companhia de Comando e Serviços e eventualmente a Companhia de Transmissões.

Enquanto ao BAAT, realmente estive a ver o artigo da Wikipedia em inglês sobre a ETP e parece que alguém já tinha incluído esses dados...mesmo o Pelotão Anti-Carro...
Citar
ETP Sub-Units
The ETP is made of the following units:

Instruction Battalion: responsible for the forming of paratroopers. (Recruitment, Parachute course, Combat course, etc)
Aeroterrestrial Support Battalion:
Airborne Equipment Company
Airborne Supplying Company
Pathfinders Company
Airborne Activity Center
War Dogs Center
Engineers Platoon
Anti-aircraft artillery Platoon
Heavy Mortars Platoon
Selection of Parachute Troops Center

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Parachute_Troops_School (http://en.wikipedia.org/wiki/Parachute_Troops_School)
Título:
Enviado por: LM em Agosto 09, 2007, 01:09:48 pm
Faz-me lembrar algumas duvidas que tinha http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4866&highlight= e continuo a ter...

Se os morteiros pesados (120mm) estão sob comando do "Bat Comando e Apoio" (ver aspas) da BRR isso quer dizer que os BatIPq têm apenas como apoio de fogo os 82mm (e também, talvez, algo menor) - na Comp Apoio do bat ou directamente nas Comp's Atiradores?

E qual o equipamento A/Tanque dos BatIPq?

E se a bateria de 105mm for colocada na BRR isso implica o deslocar dos 120mm para os BIP ou...?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 09, 2007, 02:08:09 pm
Quando se acabou com a CMP alguns morteiros de 120mm foram reforçar os BIATs. Neste momento não sei como isso está.

Armamento anti-carro nos BIParas: Carl Gustav e Misseis Milan.
Título:
Enviado por: SSK em Agosto 09, 2007, 06:23:12 pm
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Defesa: Dívida de 73 milhões de euros em causa

A inviabilidade financeira da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais do Fardamento e Equipamento (OG-FE) levou o Ministério da Defesa a criar um grupo de trabalho para avançar com a reestruturação dos dois organismos responsáveis pelo apoio logístico ao Exército. Actualmente o passivo das duas estruturas ascende a 73 milhões de euros.
A extinção da Manutenção Militar e das OGFE é uma hipótese afastada para já pelo Governo, ao contrário do que sugeriam os anteriores estudos. “O Ministério da Defesa decidiu reavaliar o processo, na tentativa de encontrar forma de, não extinguindo estas estruturas, solucionar os problemas detectados”, refere o comunicado enviado ao CM.

Todos os estudos realizados nos últimos dez anos apontaram para a extinção daqueles organismos e a subcontratação dos serviços necessários. Até porque tanto a Manutenção Militar como as OGFE cobram ao Exército valores de produção de equipamentos e serviços acima dos praticados no mercado.

O Ministério da Defesa, tutelado por Severiano Teixeira, reconhece a situação crítica: “O sobredimensionamento e o acumular de passivos têm levado a Manutenção Militar e as OGFE a entrar num processo de inviabilidade financeira”. Conforme já publicou o CM, a Manutenção Militar soma avultadas dívidas a fornecedores. Mesmo assim, o Governo acredita na reestruturação dos organismos. Por isso, o grupo de trabalho, que apresenta conclusões a 28 de Fevereiro de 2008, tem quatro objectivos: eliminar o passivo, garantir a eficácia do apoio logístico ao Exército, reconverter os recursos humanos e dinamizar as estruturas.

O gestor Fernando Santos, que já exerceu funções na TAP e na Expo’98, irá presidir o grupo de trabalho composto por representantes dos ministérios da Defesa, Finanças e Exército. De acordo com o Ministério da Defesa, “só o presidente auferirá vencimento, segundo os valores de mercado”.

No caso do estudo à modernização do Arsenal do Alfeite, o presidente do grupo de trabalho, Carlos Veiga Anjos, teve uma remuneração de 95 mil euros pelo trabalho de quatro meses.

RECONVERSÃO PARA 1500 MILITARES

O Ministério da Defesa deu instruções ao grupo de trabalho para “promover a reconversão” dos cerca de 1500 funcionários da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais do Fardamento e do Equipamento. O Governo reconheceu, em comunicado, o excessivo número de efectivos nestas duas organizações públicas e sublinhou o facto de actualmente permanecer o mesmo número de funcionários nas duas organizações que durante a Guerra Colonial. Na altura, as estruturas prestavam apoio a mais de 300 mil militares, mas hoje o Exército é composto apenas por cerca de 24 500 efectivos.

Dos cerca de 1500 funcionários da Manutenção Militar e das OGFE, apenas 120 são militares, incluindo os comandantes.

Note-se que, nesta matéria, tal como os restantes ministérios, também a Defesa terá de cumprir as regras da mobilidade e apontar a sua lista de supranumerários. As conclusões do grupo de trabalho, presidido pelo gestor Fernando Santos, terão de ser apresentados até Fevereiro de 2008.

NOTAS SOLTAS

OFICIAIS COM MINISTRO

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA)

é recebida hoje pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira. Segundo um comunicado da AOFA, o encontro estava suspenso deste 16 de Novembro do ano passado.

COMPETÊNCIAS

A Brigada Mecanizada de Santa Margarida, Constância, do Exército assina hoje um protocolo de itinerância com o Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA) de Santarém para certificação de competências do pessoal militar e civil.

SAIBA MAIS

90

Milhões de euros foi o valor do activo líquido registado em 2006 pelos dois organismos responsáveis pelo apoio logístico ao Exército.

120

É o número de militares destacados para os serviços da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, num total de cerca de 1500 funcionários.

MANUTENÇÃO MILITAR

A empresa pública, tutelada pelo Exército, apoia prioritariamente e em permanência aquele ramo das Forças Armadas, através do fornecimento de viveres e combustíveis. Mas presta também apoio aos restantes ramos e aos militares destacados.

OGFE

As OGFE, criadas a 1 de Setembro de 1969 após a fusão das Oficinas Gerais de Fardamento com a Fábrica Militar de Santa Clara, prestam apoio logístico ao Exército e aos restantes ramos das Forças Armadas.

Ana Patrícia Dias
 

 
in  Correio da Manhã
9 de Agosto de 2007
Título:
Enviado por: SSK em Agosto 09, 2007, 06:23:44 pm
Citar
Defesa: Dívida de 73 milhões de euros em causa

A inviabilidade financeira da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais do Fardamento e Equipamento (OG-FE) levou o Ministério da Defesa a criar um grupo de trabalho para avançar com a reestruturação dos dois organismos responsáveis pelo apoio logístico ao Exército. Actualmente o passivo das duas estruturas ascende a 73 milhões de euros.
A extinção da Manutenção Militar e das OGFE é uma hipótese afastada para já pelo Governo, ao contrário do que sugeriam os anteriores estudos. “O Ministério da Defesa decidiu reavaliar o processo, na tentativa de encontrar forma de, não extinguindo estas estruturas, solucionar os problemas detectados”, refere o comunicado enviado ao CM.

Todos os estudos realizados nos últimos dez anos apontaram para a extinção daqueles organismos e a subcontratação dos serviços necessários. Até porque tanto a Manutenção Militar como as OGFE cobram ao Exército valores de produção de equipamentos e serviços acima dos praticados no mercado.

O Ministério da Defesa, tutelado por Severiano Teixeira, reconhece a situação crítica: “O sobredimensionamento e o acumular de passivos têm levado a Manutenção Militar e as OGFE a entrar num processo de inviabilidade financeira”. Conforme já publicou o CM, a Manutenção Militar soma avultadas dívidas a fornecedores. Mesmo assim, o Governo acredita na reestruturação dos organismos. Por isso, o grupo de trabalho, que apresenta conclusões a 28 de Fevereiro de 2008, tem quatro objectivos: eliminar o passivo, garantir a eficácia do apoio logístico ao Exército, reconverter os recursos humanos e dinamizar as estruturas.

O gestor Fernando Santos, que já exerceu funções na TAP e na Expo’98, irá presidir o grupo de trabalho composto por representantes dos ministérios da Defesa, Finanças e Exército. De acordo com o Ministério da Defesa, “só o presidente auferirá vencimento, segundo os valores de mercado”.

No caso do estudo à modernização do Arsenal do Alfeite, o presidente do grupo de trabalho, Carlos Veiga Anjos, teve uma remuneração de 95 mil euros pelo trabalho de quatro meses.

RECONVERSÃO PARA 1500 MILITARES

O Ministério da Defesa deu instruções ao grupo de trabalho para “promover a reconversão” dos cerca de 1500 funcionários da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais do Fardamento e do Equipamento. O Governo reconheceu, em comunicado, o excessivo número de efectivos nestas duas organizações públicas e sublinhou o facto de actualmente permanecer o mesmo número de funcionários nas duas organizações que durante a Guerra Colonial. Na altura, as estruturas prestavam apoio a mais de 300 mil militares, mas hoje o Exército é composto apenas por cerca de 24 500 efectivos.

Dos cerca de 1500 funcionários da Manutenção Militar e das OGFE, apenas 120 são militares, incluindo os comandantes.

Note-se que, nesta matéria, tal como os restantes ministérios, também a Defesa terá de cumprir as regras da mobilidade e apontar a sua lista de supranumerários. As conclusões do grupo de trabalho, presidido pelo gestor Fernando Santos, terão de ser apresentados até Fevereiro de 2008.

NOTAS SOLTAS

OFICIAIS COM MINISTRO

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA)

é recebida hoje pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira. Segundo um comunicado da AOFA, o encontro estava suspenso deste 16 de Novembro do ano passado.

COMPETÊNCIAS

A Brigada Mecanizada de Santa Margarida, Constância, do Exército assina hoje um protocolo de itinerância com o Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA) de Santarém para certificação de competências do pessoal militar e civil.

SAIBA MAIS

90

Milhões de euros foi o valor do activo líquido registado em 2006 pelos dois organismos responsáveis pelo apoio logístico ao Exército.

120

É o número de militares destacados para os serviços da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, num total de cerca de 1500 funcionários.

MANUTENÇÃO MILITAR

A empresa pública, tutelada pelo Exército, apoia prioritariamente e em permanência aquele ramo das Forças Armadas, através do fornecimento de viveres e combustíveis. Mas presta também apoio aos restantes ramos e aos militares destacados.

OGFE

As OGFE, criadas a 1 de Setembro de 1969 após a fusão das Oficinas Gerais de Fardamento com a Fábrica Militar de Santa Clara, prestam apoio logístico ao Exército e aos restantes ramos das Forças Armadas.

Ana Patrícia Dias
 

 
in  Correio da Manhã
9 de Agosto de 2007
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Agosto 09, 2007, 07:18:44 pm
Já não percebo nada. Afinal como e onde estão as armas pesadas que perteceram ou pertencem ás Tropas Páraquedistas?

Criei dois artigos na wikipedia sobre o assunto e preciso de ter isso esclarecido. :?

- Brigada de Reacção Rápida (http://http)
- Escola de Tropas Páraquedistas (http://http)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 09, 2007, 08:18:41 pm
A GAC foi transferida para a Brigada de Intervenção, mas o actual CEME quer que a BRR (que é a principal unidade do Exército) tenha de novo meios de apio de fogo (GAC). Se são os mesmos meios ou outros que serão adquiridos no futuro próximo é que já não sei. Mas o Exército comprar mais meios de artilharia...só se fosse de artilharia anti-aérea (que é onde nós temos as maiores lacunas).
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 09, 2007, 10:02:22 pm
Citação de: "Artic Fusion"
Já não percebo nada. Afinal como e onde estão as armas pesadas que perteceram ou pertencem ás Tropas Páraquedistas?

Criei dois artigos na wikipedia sobre o assunto e preciso de ter isso esclarecido. :?

- Brigada de Reacção Rápida (http://http)
- Escola de Tropas Páraquedistas (http://http)

Na parte da EPT/Batalhão de Apoio Aeroterrestre, em príncipio, falta o Pelotão Anti-Carro.

Neste outro artigo da wikipedia em inglês, pos o seguinte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Paratroope ... _the_world (http://en.wikipedia.org/wiki/Paratrooper_forces_around_the_world)

Citar
Portuguese Army
Army's Rapid Reaction Brigade:
1st and 2nd Airborne Infantry Battalions (1º Batalhão de Infantaria   Paraquedista from Regimento de Infantaria 15 at Tomar and 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista from Regimento de Infantaria 10 at S. Jacinto)
Airborne School (Escola de Tropas Paraquedistas at Tancos), with an Aeroterrestrial Support Battalion, which inclued a Pathfinder (Percursores) Company and other small Combat Support and Service Support units
Brigade Support Unit, with a Brigade HQ and Command and Services Company and a Signals Company
Members (aprox. 30/40) of Long Range Reconnaissance Patrol from Special Operations Troops Centre (Centro de Tropas de Operações Especiais) at Lamego
Portuguese Navy
Members (aprox. 20/30) of DAE (Destacamento de Acções Especiais) - Special Actions Detachment from Portuguese Navy Marine Corps
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 10, 2007, 12:21:59 am
Citação de: "PereiraMarques"
Neste outro artigo da wikipedia em inglês, pos o seguinte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Paratroope ... _the_world (http://en.wikipedia.org/wiki/Paratrooper_forces_around_the_world)



Nem conhecia esse artigo do wikipedia, pois bem já lá fui meter o nariz e falar no outro ramo das forças armadas que falta lá. :lol:

Se quiserem corrigir alguma coisa agradeço.
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Agosto 10, 2007, 02:40:53 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Artic Fusion"
Já não percebo nada. Afinal como e onde estão as armas pesadas que perteceram ou pertencem ás Tropas Páraquedistas?

Criei dois artigos na wikipedia sobre o assunto e preciso de ter isso esclarecido. :?

- Brigada de Reacção Rápida (http://http)
- Escola de Tropas Páraquedistas (http://http)

Na parte da EPT/Batalhão de Apoio Aeroterrestre, em príncipio, falta o Pelotão Anti-Carro.

Neste outro artigo da wikipedia em inglês, pos o seguinte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Paratroope ... _the_world (http://en.wikipedia.org/wiki/Paratrooper_forces_around_the_world)

Citar
Portuguese Army
Army's Rapid Reaction Brigade:
1st and 2nd Airborne Infantry Battalions (1º Batalhão de Infantaria   Paraquedista from Regimento de Infantaria 15 at Tomar and 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista from Regimento de Infantaria 10 at S. Jacinto)
Airborne School (Escola de Tropas Paraquedistas at Tancos), with an Aeroterrestrial Support Battalion, which inclued a Pathfinder (Percursores) Company and other small Combat Support and Service Support units
Brigade Support Unit, with a Brigade HQ and Command and Services Company and a Signals Company
Members (aprox. 30/40) of Long Range Reconnaissance Patrol from Special Operations Troops Centre (Centro de Tropas de Operações Especiais) at Lamego
Portuguese Navy
Members (aprox. 20/30) of DAE (Destacamento de Acções Especiais) - Special Actions Detachment from Portuguese Navy Marine Corps


Já conhecia o segundo artigo.

Eu tenho os artigos da ETP e do BAAT separados. Dê uma olhadela á infobox do artigo da ETP, na parte que se refere á "garrison". (embora o artigo do BAAT esteja muito incompleto).
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 10, 2007, 05:57:41 pm
Já que se está em artigos da Wikipedia, também dei um jeitinho na parte dos utilizadores da Galil:
http://en.wikipedia.org/wiki/IMI_Galil#Users (http://en.wikipedia.org/wiki/IMI_Galil#Users)

Também na parte do Exército Português, actualizei o nome do GEN CEME e pôs as Armas (heráldicas) de cada unidade à frente do respectivo nome, assim como algumas correcções ao nome de algumas unidades:
http://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_Army (http://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_Army)

À falta de uma página própria para a SIG SG-543:
http://en.wikipedia.org/wiki/SIG_SG_550#Usage (http://en.wikipedia.org/wiki/SIG_SG_550#Usage)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 14, 2007, 10:36:00 pm
Texto do TCOR PQ Miguel Silva Machado, agora publicado aonde já não sei :conf: , isto era uma coisa que achei aqui no computador a rever ficheiros velhos...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg507.imageshack.us%2Fimg507%2F6010%2Fpqsb0.jpg&hash=c685ffa957aa7133398947a06c195c4d)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 19, 2007, 11:41:54 pm
Brigada de Intervenção:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... rigada.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Brigada.pdf)

Destaques - intenção de substituir Obuses 105mm por Obuses 155mm e Sistema Avengar para a Artilharia Anti-Aérea.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 20, 2007, 04:47:32 am
Rangers treinam em Tavira

IMPLICAÇÕES DA MUDANÇA E HISTÓRIA DO QUARTEL DA ATALAIA

Citar
Acho bem. David Pereira da Silva gosta do que vê, o olhar dividido entre a leitura do JN e os soldados de Operações Especiais de Lamego, também conhecidos por "rangers", que passam a seu lado, armados e equipados em plena praia de Tavira. Os soldados fazem parte das primeiras forças do Exército que regressaram à cidade algarvia após anos e anos de ausência.

A determinação veio do chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, que na sua directiva determinou já para este ano uma efectiva ocupação do quartel de Tavira, que até agora tem servido apenas como centro de férias para praças.

"É uma forma de manter uma presença militar mais forte a sul", justifica ao JN uma fonte do Estado-Maior do Exército. E, no entanto, o Quartel da Atalaia, em pleno centro de Tavira, é das áreas mais apetecidas do ponto de vista imobiliário. Só que o Exército não prescindiu do velho mas bem conservado edifício do século XVIII e deu-lhe o destino para o qual foi concebido, albergar soldados. A primeira leva de forças veio do quartel de Lamego, o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), uma companhia com cerca de 60 homens que assentou arraiais no Quartel da Atalaia.

A população recebeu com surpresa o regresso dos soldados a Tavira. "É normal o soldado que está à porta de armas ser interpelado por quem passa", explica o capitão Neto, comandante da companhia.

David Pereira da Silva, de 51 anos, que passa férias em Tavira, faz parte do grupo que interpela os militares, mas também por outras razões. É de uma aldeia da zona de Guimarães, mas fez parte do serviço militar obrigatório em Tavira. "Tenho saudades, sabe, e acho bem que o quartel seja ocupado pelos soldados, não há problema".

É do Quartel da Atalaia que a força de operações especiais sai diariamente para treinos, primeiro ginástica logo ao romper da manhã e depois todo um conjunto de actividades integradas na instrução. E um dos cenários é a infiltração de uma força a partir de uma zona de praia. Tavira é o ideal para este cenário, consideram os militares, porque tem uma zona de ria e outra de mar, espaços que Lamego não pode oferecer. Às nove da manhã, os meios começam a chegar à praia da ria e os soldados armados e equipados para combate cruzam-se com os turistas carregando o chapéu de sol e a indispensável cadeira. Uma menina olha incrédula, mas a avó descansa-a "Anda filha, são os soldados a treinar, não fazem mal".

Os kayakes e os botes são lançados à água, os primeiros transportando uma equipa de quatro homens que vai reconhecer a zona de desembarque. Os soldados saem das pequenas embarcações e percorrem a praia à procura de um sinal de perigo. Na água, mais longe, estão os botes com a força principal, à espera de um sinal para avançar.

Embarcações de turismo cruzam-se com os botes, que à força de remos se aproximam da praia. Os soldados continuam a deixar sorrisos de surpresa, enquanto avançam no areal a caminho do objectivo, em passadas cuidadosas. A operação está concluída e a força regressa ao ponto de origem. Fernanda Nunes, algarvia de gema, olha para a cana de pesca e mira os soldados de soslaio. "Então eles não espantam o peixe?" pergunta o JN. "Não espantam nada e o que não falta aí é peixe e mar. Deixar os soldados andar a treinar. É para defender o país não é? Então está bem, não é?" e ri-se.


Segurança pessoal e resgate de reféns

Os operações especiais do Exército têm a casa-mãe no quartel de Lamego. Das principais missões fazem parte as patrulhas de reconhecimento, cujo objectivo é recolher informação sobre determinado alvo ou mesmo anulá-lo, seja ele um homem ou uma infra- -estrutura. O armamento usado é ligeiro, mas o soldado é equipado consoante o tipo de missão, o que inclui também os meios de transmissões, preparados para o envio de voz, dados e imagens. Das novas missões fazem parte a segurança pessoal, para protecção de individualidades, já tendo sido empenhados nas zonas onde há forças nacionais destacadas. O treino é também intenso na área do combate próximo, normalmente aplicado no resgate de reféns ou na captura de indivíduos procurados, e em estruturas edificadas, onde a coordenação entre todos os elementos é vital.



Equipamento com ênfase nas comunicações rádio

A arma base das operações especiais do Exército é a espingarda SIG 43, no calibre 5,56mm, que no entanto, nunca recolheu grandes simpatias junto dos utilizadores. Cada homem está também equipado com uma pistola também SIG, de 9mm, e há elementos inclusive especializados no tiro de sniper, inclusive com a espingarda Barrett, de calibre 12,7mm. A base de trabalho é, porém, as transmissões, estando cada homem dotado com meios de comunicação próprios, o que permite ao comandante estar em contacto directo com toda a força. Dispõem ainda de rádios VHF e HF, enquanto não é operado o rádio português da EID, que consegue congregar os vários tipos de onda num mesmo equipamento. Rotação entre unidades operacionais do Exército

As operações especiais são a primeira força a reocupar militarmente o Quartel da Atalaia, seguindo-se depois em sistema de rotação outras unidades operacionais do Exército, sempre no escalão companhia, até 120 homens. A alimentação tem sido cedida pela messe de Tavira, mas estão a ser preparadas obras no quartel para adaptar um espaço a cozinha, o que vai autonomizar a força militar que ali estiver destacada. O edifício vai, no entanto, continuar a ser usado como centro de férias para praças, o que não colide com a nova aplicação determinada pelo chefe de Estado-Maior do Exército.



Construção do quartel data do século XVIII

Foi no Quartel da Atalaia que teve início em 1989 a primeira incorporação de mulheres no Exército, destinada a licenciadas. Aliás, a unidade teve a partir de 1993 o encargo de formar sargentos que vinham da vida civil já com licenciaturas. No entanto, o espaço tem ocupação militar desde o século XVIII, tendo o quartel sido mandado construir pela rainha D. Maria I, em 1795, para albergar o Regimento de Infantaria de Tavira. Desde então, o espaço no centro de Tavira não mais deixou de ter ocupação militar, até que em 1996 foi transformado no centro de férias para praças em regime de voluntariado e de contrato. Extinguiram-se, no entanto, as anteriores funções de instrução, até que, com a chegada de Pinto Ramalho à chefia do Exército, foi decidido que o quartel iria albergar unidades operacionais em sistema de rotação, numa alteração de filosofia que está a estendender-se a todo o restante dispositivo do Exército.


JN (http://http)
Título: Boa notícia
Enviado por: zocuni em Agosto 20, 2007, 12:29:31 pm
Tudo bem,

Há tempos defendi,que nossa região Sul estava algo desprotegida,inclusive nesse meu conceito afirmei a activação do quartel de Tavira,assim como Elvas.Agora nosso exército vai de Chaves a Tavira.
Pelo menos um foi atendido.Agora está faltando apenas a criação de mais um batalhão de para-quedistas em Beja e mais uma companhia de comandos(algures).

Abraços,
Título: ????
Enviado por: zocuni em Agosto 21, 2007, 02:13:24 am
Citação de: "ricardonunes"
Extinguiram-se, no entanto, as anteriores funções de instrução, até que, com a chegada de Pinto Ramalho à chefia do Exército, foi decidido que o quartel iria albergar unidades operacionais em sistema de rotação, numa alteração de filosofia que está a estendender-se a todo o restante dispositivo do Exército.


Tudo bem,

Não sei quem é o ILmo.Sr.Pinto Ramalho,mas começo a gostar de seus conceitos.
Como somos um exército pequeno,temos de ter esse conceito de mobilidade,o mesmo é dizer de imprevisibilidade.Só não sei se teremos meios financeiros para colocar em prática,aí é uma decisão puramente política.Não represento nada,ninguém,interesses alguns,mas estou muito satisfeito com isso.Vamos ver na prática,a ideia me parece excelente.

Abraços,
Título: Re: ????
Enviado por: Pedro Monteiro em Agosto 21, 2007, 10:04:48 am
O Sr. General Pinto Ramalho é o actual Chefe do Estado-Maior do Exército e foi antigo director do Instituto de Altos Estudos Militares - creio ser este o nome, cito de cabeça. Para os curiosos, frequeentou o curso de militar Comando. O seu ramo era a Artilharia e, nesse âmbito, era também director honorário da extinta Arma.

Já agora, uma nota adicional, a sua sensibilidade para com a imprensa é significativa pelo que tenho observado nas visitas de imprensa.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: LM em Agosto 21, 2007, 12:37:27 pm
Pois eu, respeitosamente ( :?

Sobre o esforço do exercito em Tavira: estamos de acordo o exercito não tem que estar "espalhado" por todo o território, certo? Concordo que não haver unidades militares operacionais no Algarve é estranho.

Mas ocupar um palacete no centro de Tavira, em regime de rotação com unidades de escalão companhia...?! Criem uma zona militar algures perto de Tunes (AE, EN e caminho de ferro) e vendam o palacete e poupam na deslocação das unidades, que não devem ganhar nada a nivel operacional e/ou de treino...

Mas estou sempre disposto a mudar de opinião se me derem boas razões  :wink:
Título: Re: ????
Enviado por: zocuni em Agosto 21, 2007, 12:40:51 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
O Sr. General Pinto Ramalho é o actual Chefe do Estado-Maior do Exército e foi antigo director do Instituto de Altos Estudos Militares - creio ser este o nome, cito de cabeça. Para os curiosos, frequeentou o curso de militar Comando. O seu ramo era a Artilharia e, nesse âmbito, era também director honorário da extinta Arma.

Já agora, uma nota adicional, a sua sensibilidade para com a imprensa é significativa pelo que tenho observado nas visitas de imprensa.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Tudo bem,
Pedro Monteiro,eu falei de não conhecer no sentido efectivo do termo(Nunca vi nos midia).Sei que ocupa o cargo de Chefe do Estado Maior do Exército.
Já agora,me deu a conhecer mais uma afinidade comigo,se me é permitido,cumpri serviço militar nessa Arma (Artlharia).
Já agora a Artilharia acabou,ou entendi errado?

Abraços,
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 21, 2007, 01:11:47 pm
O que acabou, em 1993, foi a Direcção das Armas, Director da Arma de Cavalaria, Director da Armas de Artilharia, etc., em substituição existem "Directores Honorários", normalmente o Oficial General mais graduado em serviço no Exército originário dessa Arma. Os Oficiais quando atingem o generalato perdem referência à arma de origem, já não estamos no século XIX para haver Generais de Infantaria, Generais de Cavalaria, etc.

Biografia GEN CEME Pinto Ramalho, do site do Exército:

Citar
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FEP%2FFoto%2520Oficial%2520CEME%2520160x200.jpg&hash=29675d753676e340413fd740e1df4a63)
José Luís Pinto Ramalho
General
 
Inicio de comando: 2006
 
Resenha Biográfica:

O General José Luís Pinto Ramalho nasceu em Sintra, tem 60 anos de idade e 42 anos de serviço. Foi promovido ao actual posto em 18 de Dezembro de 2006, data em que assumiu o cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército.

Está habilitado com o Curso de Ciências Militares, Arma de Artilharia, da Academia Militar, com o Curso de Comandos, com o Curso de Promoção a Capitão da Escola Prática de Artilharia e com o Curso Geral de Comando e Estado-Maior e o Curso Superior de Comando e Direcção, ambos do Instituto de Altos Estudos Militares. Possui ainda outros cursos, nomeadamente: o Curso de Defesa NATO do Colégio de Defesa da NATO; o Curso de Estados Maiores Conjuntos no IDN, o Curso de Técnica de Estado-Maior do Instituto de Altos Estudos Militares; o Air Defense Artillery Officer Advanced Course, nos EUA, o Curso de Selecção de Pessoal, no Centro de Estudos Psicotécnicos do Exército (CEPE), o Estágio de Contra Insurreição, no Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE) e o Curso de Transmissões das Armas no Batalhão de Transmissões.

Ao longo da sua carreira prestou serviço em diversas Unidades e Estabelecimentos do Exército, nomeadamente na Escola Prática de Artilharia (EPA), no Centro de Instrução de Artilharia Anti-Aérea de Cascais (CIAAC), no Centro de Instrução de Comandos (CICMDS), no Regimento de Artilharia Ligeira nº5 (RAL 5), no Comando Operacional das Forças Terrestres (COFT), no Centro de Estudos Psicotécnicos do Exército (CEPE), no Quartel-General da Zona Militar dos Açores, no Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM) e no Estado-Maior do Exército (EME).

Desempenhou nos últimos anos as funções de Professor de Estratégia do “Curso de Estado Maior”, foi Adjunto do Ministro da Defesa Nacional, nos XI e XII Governos Constitucionais, no âmbito do MDN, fez parte dos “Grupos AD-HOC” junto da UEO, aquando da Guerra do Golfo e para acompanhamento da situação na ex-Jugoslávia, foi Secretário do Grupo de Reflexão Estratégica, junto do MDN, foi o Conselheiro Militar na PODELNATO/BRUXELAS junto do Embaixador, Representante Permanente de Portugal na NATO, para a Área Político-Militar no âmbito da Defesa e da Cooperação no Domínio dos Armamentos, Segurança e Protecção de Armas Nucleares, foi Chefe do Estado-Maior do Comando Operacional das Forças Terrestres, foi Chefe da Divisão de Planeamento e Programação do Estado-Maior do Exército, foi Chefe de Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, nos XIII e XIV Governos Constitucionais, foi Director-Geral de Política de Defesa Nacional do Ministério de Defesa Nacional, e foi Director do Instituto de Altos Estudos Militares e posteriormente do Instituto de Estudos Superiores Militares.

Cumpriu duas comissões de serviço na Região Militar de Angola e uma na Região Administrativa de Macau.

Da sua folha de serviços constam 21 louvores, 8 concedidos pelo Ministro da Defesa Nacional, 3 concedidos pelo General Chefe do Estado-Maior do Exército, 7 concedidos por Oficiais Generais e 3 por outras Entidades Militares, além de várias condecorações de que se destacam a da Ordem Militar de Avis Grau de Oficial, Ordem Militar de Avis Grau de Cavaleiro, Ordem de Mérito - França Grau de Oficial, 3 Medalhas de Ouro de Serviços Distintos, 1 Medalha de Prata de Serviços Distintos, as Medalhas de Mérito Militar de 2ª e 3ª classes, as Medalhas de Ouro e de Prata de Comportamento Exemplar e a Medalha de Defesa Nacional de 1ª classe.

É Conferencista regular no âmbito da Estratégia, Prevenção de Conflitos e Gestão de Crises e Planeamento de Forças, no Instituto de Ensino Superior Militar, no Instituto de Defesa Nacional, na Universidade Lusíada, Universidade Autónoma de Lisboa, Instituto Politécnico de Tomar, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Sociedade de Geografia.

É membro do Instituto Português da Conjuntura Estratégica.

É casado com Maria Guilhermina Freire Pinto Ramalho. Têm um filho e uma filha.
Título: Agradecimento
Enviado por: zocuni em Agosto 21, 2007, 01:54:14 pm
Tudo bem,

Muito obrigado,pelo esclarecimento.

Abraços,
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 21, 2007, 03:28:56 pm
qual vai ser o nome da unidade de Tavira

Regimento Infantaria 4 ?????
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 21, 2007, 03:50:56 pm
CICTEE - Centro de Instrução Conjunto de Tropas Especiais do Exército :lol:

Agora a sério, uma vez que é provável que o Regimento de Infantaria n.º 3 passe a ser o Centro de Tropas Comandos, não me espantaria que o Regimento de Infantaria n.º 3 passa-se para Tavira. Parece que não mas ainda se poupa algo dinheiro em não ter que fazer um estandarte novo e crachats de peito para os uniformes com a símbologia de uma nova unidade...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 21, 2007, 07:59:26 pm
Há uns tempos atrás tinha sido colocado uma questão, a BI tem 2 ou 3 Batalões de Infantaria. Pois é num artigo do JE aparece uma parte que revela os factos:

Citar
Ao nível da estrutura operacional, teve lugar um conjunto significativo de alterações, quer ao nível dos quadros orgânicos das diferentes subunidades, quer na composição dessa mesma estrutura. Podemos destacar a extinção do 3.º Batalhão de Infantaria e a criação do Grupo de Autometralhadoras (GAM), no RC6 em Braga; a concentração dos Batalhões de Infantaria no RI 13 (1ºBI) e RI 14 (2ºBI); a reorganização do Batalhão de Apoio de Serviços, que passou a ser de constituição modular, situando-se o seu comando no RI19; a extinção do GAC/BLI, sediado no RA 5; a transferência para a BrigInt do GAC da BAI, sediado no RA4; a reorganização do Estado-Maior coordenador da Brigada, com a criação do G6 – Comunicações e Sistemas de Informação – e G9 – Informação Interna e Relações Púbicas; e a reorganização do Estado-Maior Técnico, compreendendo agora as células de coordenação de fogos e efeitos, apoio à manobra, defesa aérea e gestão do espaço aéreo, e serviço de saúde. Assim, a estrutura operacional desta GU é actualmente composta por Cmd e CCS, 1ºBI, 2ºBI, GAM, ERec, GAC, BAAA, CEng, CTm, BApSvc.
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 22, 2007, 10:45:32 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Há uns tempos atrás tinha sido colocado uma questão, a BI tem 2 ou 3 Batalões de Infantaria. Pois é num artigo do JE aparece uma parte que revela os factos


Eu acho que isso foi na altura da Brigada Ligeira de Intervenção , em que não existia GAM, e a Brigada era uma unidade de infantaria ligeira a 3 batalhões de infantaria.

Com a vinda dos Pandur, perde a "ligeira" e fica Brigada de Intervenção, levanta-se uma unidade de cavalaria (GAM) e extingue-se uma de infantaria (3BI).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 23, 2007, 10:58:45 am
Citar
Exército suspende mudança dos Comandos para Beja


Carlos Varela / http://jn.sapo.pt/2007/08/23/nacional/ (http://jn.sapo.pt/2007/08/23/nacional/)

A saída da instrução de comandos de Mafra para Beja já foi praticamente abandonada, uma decisão surgida na sequência de um estudo do Estado-Maior do Exército que desaconselha a opção, em particular por razões financeiras, soube o JN junto de fonte militar. Em todo o caso, mantém-se a necessidade de fazer alterações, uma vez que o quartel de Mafra não oferece condições para a instrução.

Os comandos, uma das principais forças de elite do Exército, foram reconstituídos enquanto unidade militar no quartel da Carregueira, em Queluz, mas com a transformação levada a cabo pelo então chefe de Estado-Maior do Exército, general Valença Pinto, a unidade foi transferida para instalações na área de aquartelamento na Escola Prática de Infantaria (EPI), em Mafra.

O objectivo do Estado-Maior do Exército era transformar o quartel da Carregueira num centro de instrução de praças, mas a verdade é que os Comandos nunca viram com bons olhos as instalações em Mafra, por serem exíguas e em particular porque havia uma proximidade excessiva entre as duas companhias operacionais e a de instrução, quando a realidade da instrução aconselhava precisamente o inverso.

Uma das principais opções assumidas pelo chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho foi o estudo da transferência da instrução para o quartel de Beja, o que ajudaria também a reforçar a presença do Exército no Sul.

Foi nomeada uma equipa do Estado-Maior para estudar e encontrar soluções para o caso e o relatório foi entregue a Pinto Ramalho em meados do mês.

Um dos maiores problemas prende-se com as limitações financeiras, uma vez que o quartel de Beja, um Regimento de Infantaria, não tem infra-estruturas para a instrução de comandos, que teriam de ser construídas de raiz. Além de que havia o receio de que o afastamento dos instruendos para o Sul poderia trazer problemas para o recrutamento, tanto mais que a maioria dos voluntários é do Norte do país.

Pinto Ramalho ainda não tomou uma decisão final, o que deverá acontecer a partir de Setembro, mas mantém-se a necessidade de retirar a instrução de comandos do quartel de Mafra.



Eu também fiquei um pouco reticente em relação à capacidade de se fazer Cursos de Comandos em Beja, afinal não há toda uma série de infraestruturas que há na Tapada de Mafra. Eu acredito que devia ser o contrário, em vez da Companhia de Instrução a ir para Beja, devia ser as Companhias de Comandos a ir, ficando a primeira em Mafra, onde tem todos os meios necessários para a instrução (Carreiras de tiro, área de treino de combate urbano, espaço para instrução, etc.).
Título: Copmandos
Enviado por: zocuni em Agosto 23, 2007, 11:48:00 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citar
Exército suspende mudança dos Comandos para Beja



Uma das principais opções assumidas pelo chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho foi o estudo da transferência da instrução para o quartel de Beja, o que ajudaria também a reforçar a presença do Exército no Sul.

Foi nomeada uma equipa do Estado-Maior para estudar e encontrar soluções para o caso e o relatório foi entregue a Pinto Ramalho em meados do mês.

Um dos maiores problemas prende-se com as limitações financeiras, uma vez que o quartel de Beja, um Regimento de Infantaria, não tem infra-estruturas para a instrução de comandos, que teriam de ser construídas de raiz. Além de que havia o receio de que o afastamento dos instruendos para o Sul poderia trazer problemas para o recrutamento, tanto mais que a maioria dos voluntários é do Norte do país.

Pinto Ramalho ainda não tomou uma decisão final, o que deverá acontecer a partir de Setembro, mas mantém-se a necessidade de retirar a instrução de comandos do quartel de Mafra.


Tudo bem,

Até desconhecia essa deslocalização dos Comandos para Beja.Julgava Beja,como reduto dos BIParas que entendo como mais apropriado.Também não sei se Mafra é aconselhável para os Comandos ou não,mas a grande pergunta que está em estudo,que local estratégico e aconselhável seria esse?
Deixo essa para os especialistas.

Abraços,
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 23, 2007, 12:26:32 pm
Zocuni eu não sou nenhum especialista, apenas alguém que vai dando a sua opinião…e aqui vai ela.
O Exército acabou com 3º BIPara que já esteve em Beja, como tal a ideia passa pela transferência do CTC de Mafra para Beja. Os Comandos estão todos no Quartel do Alto da Vela e por isso há um problema de espaço, já que apesar desse quartel ser o melhor em Mafra, não foi feito para ter tantos militares. Mafra tem condições espectaculares para dar instrução a unidades de Infantaria/Comandos, tem infraestruturas que em Beja (nem em Tancos) há para instrução e treino de unidades do género.
Outra coisa que se fala é dos voluntários serem por norma do norte, ora se eles forem para Beja, vai haver muito voluntário a não poder ir por causa da distância. Eu tive um camarada do Algarve que se deu como voluntário para o CIOE, passou nos testes e só estava à espera que o chamassem. Foi com surpresa que quando recebeu a carta do exército eles mandaram-no para a ETAT e os motivos apresentados foi exactamente a distância que o separava da unidade. Esta situação podia se repetir com muitos voluntários do norte, que se quisessem ir para o CTC em Beja.

Vamos ver as localizações da Escola/Centros de instrução da BRR:

ETP – Entroncamento (pode receber voluntários de todo o país);

CTC – Mafra (pode receber voluntários de todo o país);

CTOE – Lamego (tem limitações, voluntários do Algarve já não podem ir para lá por causa da distância).

Ora o CTOE não tem grandes problemas já que a maior parte dos voluntários são do norte. As outras unidades recebem à mesma de todo o país graças às suas posições mais ou menos centrais.
Título: Exército
Enviado por: zocuni em Agosto 23, 2007, 01:18:13 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Zocuni eu não sou nenhum especialista, apenas alguém que vai dando a sua opinião…e aqui vai ela.

Modestia sua,suas opiniões me merecem muito crédito.Como estou fora do país,emboar me mantenha actualizado dentro do possivel,em termos de Forças Armadas,andei muito tempo desligado do assunto,e tenho aprendido e reciclado muito com alguns foristas.

Citar
O Exército acabou com 3º BIPara que já esteve em Beja, como tal a ideia passa pela transferência do CTC de Mafra para Beja. Os Comandos estão todos no Quartel do Alto da Vela e por isso há um problema de espaço, já que apesar desse quartel ser o melhor em Mafra, não foi feito para ter tantos militares. Mafra tem condições espectaculares para dar instrução a unidades de Infantaria/Comandos, tem infraestruturas que em Beja (nem em Tancos) há para instrução e treino de unidades do género.
Outra coisa que se fala é dos voluntários serem por norma do norte, ora se eles forem para Beja, vai haver muito voluntário a não poder ir por causa da distância. Eu tive um camarada do Algarve que se deu como voluntário para o CIOE, passou nos testes e só estava à espera que o chamassem. Foi com surpresa que quando recebeu a carta do exército eles mandaram-no para a ETAT e os motivos apresentados foi exactamente a distância que o separava da unidade. Esta situação podia se repetir com muitos voluntários do norte, que se quisessem ir para o CTC em Beja.

Vamos ver as localizações da Escola/Centros de instrução da BRR:

ETP – Entroncamento (pode receber voluntários de todo o país);

CTC – Mafra (pode receber voluntários de todo o país);

CTOE – Lamego (tem limitações, voluntários do Algarve já não podem ir para lá por causa da distância).

Ora o CTOE não tem grandes problemas já que a maior parte dos voluntários são do norte. As outras unidades recebem à mesma de todo o país graças às suas posições mais ou menos centrais.

Também fiquei surpreso com a extinção do 3ºBIPara de Beja,na verdade eu sou adepto de termos quatro batalhões de paraquedistas(276 paras em cada),mas isto é pessoal.
Realmente de Mafra não posso opinar,pois desconheço completamente o complexo militar envolvente,porém se lá é a instrução de infantaria,não me parece correcto termos lá o CTC.
Confesso que fico confuso,com esse problema da deslocalização de tropas.Deve ser por estar fora,e não entender algumas variantes envolventes da questão,pode ser mas.
Hoje Portugal,tem redes rodoviárias,ferroviárias,etc,etc.Hoje as nossas tropas são profissionais,vão para o estrangeiro em missões,ser militar envolve deslocalizações,eu sou do norte cumpri o SMO,e andei pelo Sul ganhando o soldo em 1988 de R$450,00,que fortuna,e como eu muita gente.Eu entendo é que existe algo mal contado nesse contexto dos voluntários serem do Norte e não irem para o Sul,não entendo isso,devo estar muito fora da realidade,pode ser.Penso até ser uma diferenciação,entre quem vai cumprir com vontade e não só pelo salário(penso eu),ser militar envolve convicções algo distintas de outras profissões.

Abraços,[/quote][/code]
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 23, 2007, 02:14:29 pm
Eu por acaso acho estranho essa historia de uma pessoa querer ir para operações especiais, ter ficado apto, e depois enviarem-no para pára-quedista, ainda acho mais estranho ser actualmente em que as forças armadas são profissionais, sei de casos do serviço militar obrigatorio em que amigos meus do Porto foram enviados para Elvas e outros amigos meus de Lisboa foram enviados para Braga, então como é que explicam isso? Os do norte enviados para o sul e os de lisboa enviados para o norte?
Título: ????
Enviado por: zocuni em Agosto 23, 2007, 02:23:05 pm
Citação de: "Lightning"
Eu por acaso acho estranho essa historia de uma pessoa querer ir para operações especiais, ter ficado apto, e depois enviarem-no para pára-quedista, ainda acho mais estranho ser actualmente em que as forças armadas são profissionais, sei de casos do serviço militar obrigatorio em que amigos meus do Porto foram enviados para Elvas e outros amigos meus de Lisboa foram enviados para Braga, então como é que explicam isso? Os do norte enviados para o sul e os de lisboa enviados para o norte?


Tudo bem,

Sou do Porto,e tinha muitos amigos em Elvas e até em Faro(RIF),eu próprio andei pelo Sul (Setúbal),curso de cabos socorristas.Cumpri no RASP,hoje RA Nº5,a BAA era 99% de pessoal de Lisboa,e estou falando de SMO.
Sinceramente adorei andar pelo Sul,Setúbal de onde tenho as mais gratas lembranças.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 23, 2007, 03:49:38 pm
Já agora, meramente a título de curiosidade, o Centro de Tropas Comandos em Mafra, parece ter recuperado o Brasão do antigo Regimento de Comandos, pelo menos a Porta de Armas assim o parece indicar, ao apresentar algo deste género...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg205.imageshack.us%2Fimg205%2F6866%2Fsemttulogr6.jpg&hash=a9f227411d48f373d4e4105bd671644f)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 23, 2007, 03:59:17 pm
Está ao contrário, mas é exactamente esses dois simbolos. O segundo (o que está na imagem do lado direito) foi incorporado à pouco tempo.
Título: 5 Quinas
Enviado por: zocuni em Agosto 23, 2007, 04:48:12 pm
Tudo bem,

Basta ter as cinco quinas.

Abraços,
Título:
Enviado por: zecouves em Agosto 23, 2007, 11:05:35 pm
A novela da ida de parte dos Comandos para Beja ainda não acabou ...
Título:
Enviado por: LM em Agosto 24, 2007, 10:43:39 am
Um país tão pequeno e tantos "condicionalismos" na escolha de bases... ou porque a "mão-de-obra" quer estar perto de casa, ou porque temos quer ter forças militares em todo o território nacional (mesmo que em regime de rotação e escalão companhia...).

Será que para um comando, tropa por excelencia muito motivada, um dos motivos da decisão importantes é a proximidade da residencia...?

Mas porque não manter a componente operacional (máximo 3 companhias) no RI1 na Carregueira e a companhia de instrução em Mafra: neste ultimo local existem as condições de treino ideais e está perto da Carregueira, mas não junta.
Título:
Enviado por: Falcão em Agosto 24, 2007, 12:20:49 pm
Por engano repeti uma notícia sobre o quartel de Tavira que já tinha sido colocada pouco antes pelo ricardonunes. Já a apaguei.

As minhas desculpas.
Título:
Enviado por: zecouves em Agosto 24, 2007, 02:11:27 pm
Citação de: "LM"
Um país tão pequeno e tantos "condicionalismos" na escolha de bases... ou porque a "mão-de-obra" quer estar perto de casa, ou porque temos quer ter forças militares em todo o território nacional (mesmo que em regime de rotação e escalão companhia...).

Será que para um comando, tropa por excelencia muito motivada, um dos motivos da decisão importantes é a proximidade da residencia...?

Mas porque não manter a componente operacional (máximo 3 companhias) no RI1 na Carregueira e a companhia de instrução em Mafra: neste ultimo local existem as condições de treino ideais e está perto da Carregueira, mas não junta.


As questões que levantas são bastante pertinentes, deixa-me dar um contributo.

Vários factores contribuem para a motivação de qualquer individuo, independentemente da sua profissão e do orgulho que tem em a praticar.

Ser comando/pára/fuzo/etcétera é um motivo de orgulho, no entanto, para efeitos de motivação é algo de curta duração. Outros factores contribuem, a longo prazo, para que um individuo (militar ou civil) se mantenha motivado: o vencimento, a estabilidade familiar etc.

Um comando/pára/fuzo/etc dos "sete costados" que tenha a sua familia (pai, mão, mulher e filhos, amigos, amantes, etc) em Seia e que só vá a casa ao fim-de-semana porque está em Beja ou noutro "pardieiro" qualquer durante 1, 2 X anos, só pode esmorecer e inclusivamente perder o equilibrio emocional por estar longos tempos afstados dos que lhe são mais queridos. Já para não falar do que se gasta em transportes. Já para não falar das dificuldades em chegar a Beja sem ser em carro próprio ...

Para dar um cariz mais cientifico ao meu "papo de c***" clica neste link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia ... _de_Maslow (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow)

o autor já está um pouco ultrapassado mas ainda assim é util para explicar algumas coisas.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 24, 2007, 02:20:08 pm
Concordo em pleno com o zecouves.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 22, 2007, 09:47:06 pm
Citar
Das decisões que já tomou, desde a posse [Dezembro de 2006], quais avançam primeiro?

A primeira é o levantamento da 3.ª Companhia de Comandos e a sua colocação, a partir de 2008, na Carregueira. Depois há aspectos concretos, como a melhoria dos apoios de serviços, de fogos e de combate.

Destacam-se o reforço dos Comandos e a criação do Grupo de Apoio de Fogos para a Brigada de Reacção Rápida. O general é de Artilharia e é comando. Coincidências?

Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Está em causa o défice de rotação, porque temos apenas duas unidades [de comandos] para um ciclo normal de rotação que aponta para três companhias. Quanto ao apoio de fogos, o que prevalece é uma característica organizativa em que essa componente é determinante. Temos condições para colmatar esta deficiência com o material que temos.

Falou em orientar a reforma organizacional que vinha de trás. Não estamos perante uma reorientação?

Continuo a dizer que concordo com 90% do que vem de trás. Agora o que é preciso é corrigir o que não está a dar os resultados que pretendíamos. Por outro lado, há uma reacção natural e legítima dos comandantes das unidades: quando verificam que certos processos não correspondem àquilo que é a sua possibilidade de tirarem a maior eficiência e eficácia dos meios ao seu dispor, propõem alterações. E o CEME [chefe do Estado-Maior do Exército] tem procurado corrigir isso.

Qual é o horizonte temporal para implementar decisões com grandes custos financeiros, como a da concentração da estrutura superior de comandos?

O ministro voltou a falar-nos [ontem] do assunto e esse é um indicador extremamente positivo. Tudo o que corresponde a concentração e racionalização de estruturas corresponde a economias, em pessoal e financeiras. É um projecto de fundo, estruturante, que mexerá no dispositivo territorial actual.

Há problemas de recrutamento e ou retenção de militares no Exército?

Temos uma grande dose de insatisfação, enquanto não tivermos o nosso objectivo estrutural de 14 500 praças. Continuaremos na rua a desenvolver campanhas de sensibilização para o que é a realidade do Exército. É hoje uma prioridade de todos os comandantes das unidades sensibilizar e estimular o recrutamento. Estamos moderadamente optimistas.

O planeamento das missões no exterior é feito pelos ramos ou pelo Estado-Maior-General (EMGFA)?

Compete em primeiro lugar ao poder político, que faz as suas opções no sentido de participar em determinada missão. Atribui-a depois ao CEMGFA, que a encaminha para um dos ramos. Naquelas que nos competem, o treino operacional da força e o aprontamento é todo da responsabilidade do Exército.|


Fonte: http://dn.sapo.pt/2007/10/22/nacional/a ... o_ram.html (http://dn.sapo.pt/2007/10/22/nacional/alegacoes_finais_jose_luis_pinto_ram.html)
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 23, 2007, 07:30:20 pm
Grupo de apoio Fogos com 3 batarias de morteiros de 120mm??, e/ou Obuseiros de 105mm?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2007, 09:54:49 am
105mm para a GAC da BRR e 155mm para a GAC da BI (pelo menos já apareceu vários artigos nesse sentido).
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2007, 10:06:53 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
105mm para a GAC da BRR e 155mm para a GAC da BI (pelo menos já apareceu vários artigos nesse sentido).

Infelizmente somos levados a pensar que esse projecto de aquisição de obuses rebocados de 155mm pode ter sido abandonado.

Citar
Quanto ao apoio de fogos, o que prevalece é uma característica organizativa em que essa componente é determinante. Temos condições para colmatar esta deficiência com o material que temos.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2007, 12:59:34 pm
Se for assim ou os GAC vão ser muito pequenas ou então a BI vai perder o seu GAC.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2007, 01:17:37 pm
Não necessariamente...

O actual GAC da BrigInt poderia ter duas Baterias de Bocas de Fogo, com 12 105mm L-119 "Light Gun" e, eventualmente, uma Bateria de Morteiros Pesados de 120mm.

O Grupo de Apoio de Fogos da BrigRR, de salientar a designação Apoio de Fogos e não Artilharia de Campanha, poderia ter uma Bateria de Bocas de Fogo, com 6 105mm L-119 "Light Gun", uma Bateria de Morteiros Pesados de 120mm e, eventualmente, a Bateria/Pelotão de Artilharia Antiárea e/ou o Pelotão/Companhia Anti-Carro.

Podemos discutir se as forças de Artilharia Antiárea e Anti-Carro se enquadram ao não na doutrina de Apoio de Combate/Apoio de Fogos..., mas fica a ideia!

Portugal também tem apenas 14 Obuses Auto-propulsados 155mm M-109 A5 (e 6 M-109 A2 não-operacionais), pelo que o GAC da BrigMec apenas terá duas Baterias de Bocas de Fogo, com um total de 12 Obuses.

De salientar, claro, que isto é um assunto meramente especulativo/opinativo, pelo que será melhor esperar por novos elementos e ver o que os "artilheiros de serviço" aqui do fórum têm a dizer.
Título:
Enviado por: zecouves em Outubro 24, 2007, 03:40:41 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Não necessariamente...

O actual GAC da BrigInt poderia ter duas Baterias de Bocas de Fogo, com 12 105mm L-119 "Light Gun" e, eventualmente, uma Bateria de Morteiros Pesados de 120mm.

O Grupo de Apoio de Fogos da BrigRR, de salientar a designação Apoio de Fogos e não Artilharia de Campanha, poderia ter uma Bateria de Bocas de Fogo, com 6 105mm L-119 "Light Gun", uma Bateria de Morteiros Pesados de 120mm e, eventualmente, a Bateria/Pelotão de Artilharia Antiárea e/ou o Pelotão/Companhia Anti-Carro.

Podemos discutir se as forças de Artilharia Antiárea e Anti-Carro se enquadram ao não na doutrina de Apoio de Combate/Apoio de Fogos..., mas fica a ideia!

Portugal também tem apenas 14 Obuses Auto-propulsados 155mm M-109 A5 (e 6 M-109 A2 não-operacionais), pelo que o GAC da BrigMec apenas terá duas Baterias de Bocas de Fogo, com um total de 12 Obuses.

De salientar, claro, que isto é um assunto meramente especulativo/opinativo, pelo que será melhor esperar por novos elementos e ver o que os "artilheiros de serviço" aqui do fórum têm a dizer.


È recorrente neste forum alguns postadores apresentarem esta ideia dos morteiros de 120 mm equiparem a artilharia do exército português. Independentemente de existirem paises onde a sua artilharia tem Baterias de morteiros, a verdade é que em Portugal os morteiros 120 mm são por tradição arma de apoio de fogos da Infantaria. Já para não falar que estae morteiros já estarem ultrapassados... enfim ...

Como, daquilo que eu sei, não está previsto a aquisição de novos morteiros 120 mmm, alguem me pode explicar onde se podem ir "arrebanhar" os morteiros 120 mm para as Baterias da artilharia portuguesa?

à semelhança do Pereira Marques também fico a aguardar pelo contributo dos ártis.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2007, 05:08:23 pm
Citação de: "zecouves"

Como, daquilo que eu sei, não está previsto a aquisição de novos morteiros 120 mmm, alguem me pode explicar onde se podem ir "arrebanhar" os morteiros 120 mm para as Baterias da artilharia portuguesa?


Provavelmente "reciclando" os morteiros em depósito no DGME...Por outro lado devemos considerar a extinção do 3.º BIPARA e o facto de as Brigadas portuguesas terem apenas dois Batalhões de Infantaria por cada uma.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg229.imageshack.us%2Fimg229%2F2070%2Fsemttulonp2.jpg&hash=c9573f7839172aacb6f954f8f390b50e)

Fonte: Anuário Estatístico do MDN (anteriomente disponível no site do MDN)
Título:
Enviado por: paraquedista em Outubro 24, 2007, 06:30:50 pm
Acho que estao a confundir tudo...

Num artigo, penso que no Jornal do Exercito vem a aquisicao num futuro proximo de Pecas de Artilharia 155 MM Rebocadas, para A Brigada de Intrevencao...o que liberta as Pecas de 105 MM para regressarem a BBR...ou seja o que o CEME disse e que iria colmatar a deficiencia em Apoio de Fogos na BBR com material existente...e efectivamente vai mas desta maneira. Penso eu de que...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2007, 07:22:52 pm
Citação de: "paraquedista"
Acho que estao a confundir tudo...

Num artigo, penso que no Jornal do Exercito vem a aquisicao num futuro proximo de Pecas de Artilharia 155 MM Rebocadas, para A Brigada de Intrevencao...o que liberta as Pecas de 105 MM para regressarem a BBR...ou seja o que o CEME disse e que iria colmatar a deficiencia em Apoio de Fogos na BBR com material existente...e efectivamente vai mas desta maneira. Penso eu de que...

A ver vamos, até 2015...

Citar
Os programas de reequipamento, actualização ou aquisição previstos actualmente para a AC, segundo a Lei de Programação Militar de 2006 (LPM06), serão expostos seguidamente segundo a capacidade que vêm garantir ou manter.

Para manter a capacidade de intervenção será feito um upgrade ao AFATDS em 2012 e vão ser adquiridos obuses 155mm LW a partir de 2013 (estando entregues até 2015), dez equipamentos Laser para OAv em 2015, um Giroteodolito[27] em 2015, dois Goníometro-bússola em 2015, três radares conógrafo em 2015 e ainda cerca de 35 bússolas.

Para garantir a capacidade mecanizada apenas será realizado um upgrade ao sistema AFATDS em 2012.

Com o objectivo de manter a capacidade de Ensino, Formação e Treino será adquirida uma Estação Meteorológica Automática em 2012, um Giroteodolito em 2011, equipamento de Radar de Localização de Alvos Móveis em 2011, e será feito um upgrade ao AFATDS em 2011.


Fonte: www.revista-artilharia.pt/98001.htm (http://www.revista-artilharia.pt/98001.htm)
Título:
Enviado por: typhonman em Outubro 24, 2007, 09:08:09 pm
M777 Ultralighthotwizer on the way!
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 24, 2007, 10:25:54 pm
Temos obuseiros de 155 mm rebocados em fartura verdade?

portanto podemos desde ja constituir o GA da BI com esses obuseiros e transferir os 105 para o GA da BRR

Outro assunto aonde vai ficar colocado o GAF da BRR???

No RI3 transformado em RA3? por exemplo?
Título:
Enviado por: zecouves em Outubro 25, 2007, 10:26:27 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "zecouves"

Como, daquilo que eu sei, não está previsto a aquisição de novos morteiros 120 mmm, alguem me pode explicar onde se podem ir "arrebanhar" os morteiros 120 mm para as Baterias da artilharia portuguesa?

Provavelmente "reciclando" os morteiros em depósito no DGME...Por outro lado devemos considerar a extinção do 3.º BIPARA e o facto de as Brigadas portuguesas terem apenas dois Batalhões de Infantaria por cada uma.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg229.imageshack.us%2Fimg229%2F2070%2Fsemttulonp2.jpg&hash=c9573f7839172aacb6f954f8f390b50e)

Fonte: Anuário Estatístico do MDN (anteriomente disponível no site do MDN)


OK.

Mesmo que na prática isso fosse possivel, não estou a ver os artilheiros a terem interesse em começar a operar morteiros 120 mm dos infantes e ainda por cima do tempo da outra senhora. Não seria uma mais valia tecnológica e técnico-táctica para a arma de artilharia.

Mas ainda assim continuo à espera que um artilheiro diga de sua justiça ...
Título:
Enviado por: zecouves em Outubro 25, 2007, 10:28:02 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "zecouves"

Como, daquilo que eu sei, não está previsto a aquisição de novos morteiros 120 mmm, alguem me pode explicar onde se podem ir "arrebanhar" os morteiros 120 mm para as Baterias da artilharia portuguesa?

Provavelmente "reciclando" os morteiros em depósito no DGME...Por outro lado devemos considerar a extinção do 3.º BIPARA e o facto de as Brigadas portuguesas terem apenas dois Batalhões de Infantaria por cada uma.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg229.imageshack.us%2Fimg229%2F2070%2Fsemttulonp2.jpg&hash=c9573f7839172aacb6f954f8f390b50e)

Fonte: Anuário Estatístico do MDN (anteriomente disponível no site do MDN)


OK.

Mesmo que na prática isso fosse possivel, não estou a ver os artilheiros a terem interesse em começar a operar morteiros 120 mm dos infantes e ainda por cima do tempo da outra senhora. Não seria uma mais valia tecnológica e técnico-táctica para a arma de artilharia.

Mas ainda assim continuo à espera que um artilheiro diga de sua justiça ...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 25, 2007, 02:57:04 pm
Citar
Durante este ano, com base nos meios humanos e materiais de que dispomos, temos vindo a proceder ao levantamento de um Grupo de Artilharia Antiaérea de Apoio Geral [1], e da terceira Unidade de escalão batalhão com base nas Tropas Comando, na dependência da Brigada de Reacção Rápida.

Estamos a melhorar a eficácia dos meios de apoio de fogos, de apoio de combate e de apoio de serviços às três brigadas do Sistema de Forças; activámos uma Unidade de Escalão Companhia em Tavira[2]; e estamos a melhorar, significativamente, a protecção e os meios de actuação das Forças Nacionais Destacadas, no Afeganistão e no Líbano.


Fonte: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... %20S.%20Ex (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/compinfo/Discurso%20S.%20Ex)ª%20GEN%20CEME%20Dia%20Exército%2021Out07.pdf

[1] Que meios materiais? Recuperação de alguns Bitubo e/ou Chaparral armazenados?

[2] Companhia de quê? Infantaria/Atiradores?, Apoio de Serviços?, junção de alguns pelotões "independentes" da BrigRR (PelEng, PelACar, PelAAA)?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 25, 2007, 03:07:07 pm
Segredo de estado... :lol:
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 25, 2007, 05:59:02 pm
Citação de: "PereiraMarques"
[2] Companhia de quê? Infantaria/Atiradores?, Apoio de Serviços?, junção de alguns pelotões "independentes" da BrigRR (PelEng, PelACar, PelAAA)?


A primeira a ir foi uma unidade de Operações Especiais, mas como é em sistema de rotação não sei se ainda lá estão.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Outubro 25, 2007, 07:19:58 pm
Estiveram até Setembro e foram rendidos por uma companhia da Brigada de Intervenção.  :wink:

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 25, 2007, 10:03:39 pm
Ok, obrigado, já percebi que não tem forças fixas. Já agora qual será a sua designação? Regimento de Infantaria 4? Destacamento de Tavira do Regimento de Infantaria 3? Centro de Instrução de ...???
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 25, 2007, 10:15:08 pm
Tavira era o antigo quartel do RI4

Portanto devia designar-se Regimento Infantaria 4 de Tavira :wink:
Título:
Enviado por: zecouves em Outubro 26, 2007, 09:12:23 am
Citação de: "PereiraMarques"
Ok, obrigado, já percebi que não tem forças fixas. Já agora qual será a sua designação? Regimento de Infantaria 4? Destacamento de Tavira do Regimento de Infantaria 3? Centro de Instrução de ...???


É um destacamento do RI 3, mas ocupado com forças das Brigadas em sistema rotativo. É um pouco estranho e não sei como é que a coisa funciona no aspecto administrativo.
Título:
Enviado por: LM em Outubro 26, 2007, 11:06:50 am
Confesso que (como contribuinte? :? ) não entendo esta vontade de ocupar a toda a força o quartel de Tavira...

É para não "perder" as instalações? É porque existem na zona locais unicos e importantes para treino? É para manter uma presença simbólica no Algarve de forças militares?

O custo de "rodar" uma unidade de escalão companhia das diversas brigadas não me parece racional... atenção que isto nada tem a ver com a possível importancia de manter (minimo escalão batalhão?) uma unidade operacional a sul do eixo Tejo (central) - Lisboa; mas disponibilizem o palácio de Tavira e com o dinheiro construam um quartel de raiz em Tunes ou S. Bartolomeu de Messines...
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Outubro 26, 2007, 11:55:42 am
Note-se que a presença em Tavira é uma mais valia para o treino operacional. O CTOE exercitou a projecção a longas distâncias e os seus sistemas de comunicação e beneficiou de uma geografia (e.g., mar e ria) que não possui em Lamego). Penso que no aspecto de as unidades treinarem em cenários com que não está familiarizadas é uma mais-valia para a sua ambientação às missões no exterior.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: zocuni em Outubro 26, 2007, 01:37:45 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
Note-se que a presença em Tavira é uma mais valia para o treino operacional. O CTOE exercitou a projecção a longas distâncias e os seus sistemas de comunicação e beneficiou de uma geografia (e.g., mar e ria) que não possui em Lamego). Penso que no aspecto de as unidades treinarem em cenários com que não está familiarizadas é uma mais-valia para a sua ambientação às missões no exterior.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Além de termos presença militar a Sul.Considero por isso uma questão também estratégica.

Abraços,
Título:
Enviado por: Rui Conceicao em Outubro 26, 2007, 01:59:00 pm
Neste momento quais as principais ameaças ao nosso pais?
Quais os possíveis alvos de essas ameaças?
Penso que a "reactivação" do quartel de Tavira se enquadra nisso, nessas situações.
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 26, 2007, 09:36:08 pm
Citação de: "Rui Conceicao"
Neste momento quais as principais ameaças ao nosso pais?
Quais os possíveis alvos de essas ameaças?
Penso que a "reactivação" do quartel de Tavira se enquadra nisso, nessas situações.


Normalmente o Exercito deve defender a naçao, em todos os azimutes de norte ao sul.

Quando se tem uma certa capacidade militar, e logo facil colocar uma companhia de atiradores em qualquer lugar, como o fizemos no ultramar.

O problema e que temos forças armadas com material obsoleto, com o fim do SMO a preocupaçao dos praças e as ventagems que podem tirar etc...

De uma certa maneira a colocaçao de uma companhia em rotaçao em Tavira é a demonstraçao clara, que as nossas chefias admitam que perdemos a capacidade do combate aeroterrestre.

Sim é verdade o que podemos fazer com meia duzia de C130, mais velhos que os pilotos, e uma dezena de Allouettes III sobreviventes da guerra de 1914???

Sem falar da gloriosa Armada com as suas treineiras e os poderosos destroiers dos ENVC....com uma peça laser de 40mm...

Pobre estado da naçao.
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 26, 2007, 10:09:16 pm
Nas contas onde entram os 31 (?) morteiros de 120mm que vão equipar outras tantas (?) viaturas Pandur II?
Título:
Enviado por: zecouves em Outubro 26, 2007, 10:16:27 pm
Citação de: "Rui Conceicao"
Neste momento quais as principais ameaças ao nosso pais?
Quais os possíveis alvos de essas ameaças?
Penso que a "reactivação" do quartel de Tavira se enquadra nisso, nessas situações.


Vai a: http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Go ... c_CEDN.htm (http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC15/Ministerios/MDN/Comunicacao/Outros_Documentos/20030120_MDN_Doc_CEDN.htm) e lê o Conceito Estratégico de Defesa Nacional

A leitura integral é interessante mas podes ir logo ao enquadramento nacional que é o ponto 3.

Boa leitura
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Outubro 27, 2007, 10:03:54 pm
Citação de: "Lancero"
Nas contas onde entram os 31 (?) morteiros de 120mm que vão equipar outras tantas (?) viaturas Pandur II?

Bem observado, bem observado. Em conversa, em Leiria, com  um oficial do RI14 sobre a questão, ele referiu-me que os morteiros 120mm deveriam ser empregues nas VBR Pandur II - criando, aliás, problemas a nível de espaço interno. Ora, tinha-se falado, nomeadamente no fabricante, na integração de um sistema israelita. Este sistema permite a aquisição de alvos sem apoio de outra unidade e, julgo, inclui o próprio morteiro. Não obstante, as indicações que tive em Leiria era de que os morteiros seriam reaproveitados...
As VBR transportarão, além do mais, um morteiro de 81mm para emprego no exterior.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: antoninho em Outubro 28, 2007, 07:24:29 pm
Pedro Monteiro quer dizer que não vamos ter os 120mm israelitas...
já agora acerca do problema de espaço...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi61.photobucket.com%2Falbums%2Fh52%2Fantoninho1%2Fmorteiro120mmnumwiese2l.jpg&hash=0e7749e389d29ce808c443d063a4cfb9)

morteiro de 120mm num wiesel 2
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 28, 2007, 09:35:10 pm
"Problemas de espaço interno"?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg134.imageshack.us%2Fimg134%2F9514%2Fdigitalizar0012jh9.jpg&hash=251a92a3aa135071aafa1efab63ba872)

Não me parece que vá por aí o problema, quanto mais não seja encontrem algo mais parecido ao que foi feito pela Pátria

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defenseindustrydaily.com%2Fimages%2FLAND_Patria_AMV_w_NEMO_lg.jpg&hash=ac1a4a5f22609539323a432c63e43d78)

Mas se até já há solução para os levar nos humvee...  ;)
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 28, 2007, 09:51:52 pm
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/CAN.aspx?NN=115

O sistema de 120mm da SOLTAM é um sistema instalado numa torre rotativa . A sua colocação no interior de uma viatura do tipo Pandur não é impossível mas há dúvidas, por causa do angulo de disparo.

Ou seja: Uma torre deste tipo sempre tem problemas porque está colocada numa base que tem que rodar, mas o espaço é reduzido e já vi relatos de problemas com alvos múltiplos.

O morteiro israelita, pode receber dados de sistemas de aquisição e disparar de forma quase automatica. Ele pode disparar contra uma posição, receber novos dados de outra posição, alinhar-se e disparar contra um novo alvo em segundos. O problema poderá existir, dependendo de uma quantidade de questões como acessórios e local de colocação da arma com a impossibilidade de o sistema não poder dar apoio de fogo num raio de 360 graus sem ter que se mover a viatura.

Esse é um dos grande argumentos de vendas dos sistemas porta-morteiro instalados em torres com deriva de 360 graus. Esse e a protecção e a possibilidade de utilizar munição anti-tanque em alguns sistemas (embora se trate de munição de energia quimica e não cinética)

Neste caso, um morteiro deste tipo montado num Hummer, poderá ser mais facil de operar que montado num Pandur.

Este tipo de solução é muito mais económica que a solução «torre». Aliás, o sistema israelita pode utilizar o mesmo tubo de um morteiro K5 que é na prática um modelo da finlandesa Tampella.
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 28, 2007, 11:14:01 pm
Note-se que até foram realizados planos da instalação de um sistema AMOS - Advanced Mortar System (http://http) no Pandur II 8x8

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg153.imageshack.us%2Fimg153%2F1750%2Fsemttuloil0.png&hash=9aa31d34c8b5fc0b0be2159599b3825b)
Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 29, 2007, 10:33:53 pm
O que me parece grave, e que afinal qual vai ser a organizaçao do Exercito?

Um passo a frente, um passo atraz...

Exemplo:

Extinçao dos Comandos, Reativaçao dos Comandos
Transferencia do Grupo Artilharia da BAI para a BI, agora fala-se de voltar a ter um GA na BRR

etc...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Outubro 29, 2007, 10:56:53 pm
Citação de: "Miguel"
O que me parece grave, e que afinal qual vai ser a organizaçao do Exercito?



Uma boa questão :wink:

E a minha opnião, é que nunca se vai saber, porque não interessa saber, porque...

Está muito dinheiro, interesses, compadrios... envolvido.
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 30, 2007, 06:47:54 pm
Considerando os nossos meios etc....

Penso que o ideal para Portugal, era de ter a BRR assim constituida:

-Batalhao Operaçoes Especiais/CTOE ( 3 companhias +CCS)
-Batalhao Comandos/CTC agora no antigo RI1 ( 3 companhias+CCS)
-1°Batalhao Paras/RI10  ( 3 companhias+CCS)
-2°Batalhao Paras/RI3 ( 3 companhias+CCS)

-ERec/RC3 com VBL/Milans etc..
-Companhia Apoio Fogos/RI15 com morteiros pesados de 120mm
-Companhia Engenharia/RE3
-Bataria AA/RAA1 com os Stingers
-CCS e CTM em Tancos

-Batalhao Apoio Aeroterreste/ETP

Num total de 3000 militares( 2000 paras, 500 comandos, 500 rangers)

Armamento :
36 VBL Panhard
Viaturas Tacticas

54 Postos de tiro Milan ( 18 em cada batalhao paras e comandos)

18 morteiros de 81mm( 6 em cada batalhao paras e comandos na CCS)
18 morteiros de 120mm na Companhia de Apoio Fogos

18 Stinger na BAA

G36, Metrelhadoras MG3, etc...
Armas especiais no BOE com snipers etc...
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 12, 2007, 10:27:33 pm
Citar
DEFESA Defesa: Ministro defende reestruturação da Manutenção Militar e aguarda estudo para solucionar dívidas    

   Lisboa, 08 Nov (Lusa) - O ministro da Defesa defendeu hoje a readaptação  da Manutenção Militar e relembrou a criação, em Junho, de um grupo de trabalho  responsável pela elaboração de um estudo "com propostas" destinadas a solucionar  as dívidas daquela estrutura militar.  

     

   "A Manutenção Militar é uma estrutura antiga, que foi constituída para  dar resposta a uma realidade que hoje não existe, portanto é necessário  readaptar essa estrutura da Manutenção Militar àquilo que são as realidades  e os desafios de hoje", declarou Severiano Teixeira à margem da Conferência  "África: Um Parceiro Estratégico", que decorre entre hoje e sexta-feira  em Lisboa.  

     

   Severiano Teixeira reagia assim a um relatório divulgado quarta-feira  pelo Tribunal de Contas (TC), segundo o qual a Manutenção Miliatar devia,  em 2005, cerca de 30 milhões de euros a fornecedores, situação que ainda  se mantém.  

     

   "Está já a trabalhar, desde Junho/Julho, um grupo de trabalho no sentido  de apresentar um estudo com propostas para dar solução às situações que  se coloquem à Manutenção Militar", acrescentou o ministro, escusando-se  a comentar outros detalhes.  

     

   A auditoria do TC às dívidas não financeiras da Manutenção Militar detectou  que 27 por cento dos fornecedores tinham créditos superiores a cinco milhões  de euros, num total de 29,9 milhões de euros.  

     

   Os contratos com os fornecedores alimentares prevêem o pagamento das  facturas em 90 dias.  

     
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 19, 2007, 11:06:18 pm
Acho que é o sitio correcto para a noticia, e acho que ainda não foi postada :lol:

Caldas: Um terço não passa nas provas para sargentos

O titulo da noticia

Físico chumba tropas

Citar
Há cada vez mais interessados em ser sargentos do Exército, com o número de candidatos aos cursos de formação a ser quase sete vezes mais do que as vagas existentes. Contudo, um terço dos concorrentes é eliminado nas provas físicas.

Por este facto, e apesar de 870 militares terem concorrido ao curso do ano lectivo 2007/2008, as 133 vagas disponíveis não chegaram a ser totalmente preenchidas, ficando ainda cinco por ocupar.

Apesar das médias das disciplinas do 12.º ano apresentadas serem mais elevadas do que no ano anterior, o resultado nos testes físicos “comporta um aspecto susceptível de preocupação, confirmando uma tendência que se tem vindo a desenhar em anos anteriores, o que se traduz num elevado número de eliminações”, considera o comandante da unidade que ministra os cursos – a Escola de Sargentos do Exército (ESE), nas Caldas da Rainha.

Martins Lavado, que falava na cerimónia de abertura do ano lectivo do 36.º Curso de Formação de Sargentos (CFS) e encerramento do 34.º CFS, apontou “outra preocupação” que foi a “deficiente preparação na língua inglesa”. Para combater essa situação, foi introduzido este ano no concurso de admissão a realização de testes desta língua estrangeira, cujos resultados levam a acreditar que “seja atingido o nível de proficiência linguística em Inglês para o sargento definido pelo General Chefe do Estado-Maior do Exército”.

Reconhecendo que houve “fortes restrições financeiras”, o responsável da unidade assegurou que “serão mantidos os padrões de qualidade e exigência que caracterizam o ensino nesta casa”, para apontar que “o ano lectivo que findou foi de continuidade de estudos, atentas as recomendações decorrentes da auto-avaliação que nos propusemos sujeitar todo o ensino aqui ministrado”.

O comandante sublinhou que há “novos saberes e competências que deverão ser proporcionados aos futuros chefes militares”, decorrentes da “modernização do País e crescente internacionalização, que chega também às áreas da Segurança e Defesa”. Está, por isso, a ser elaborado um novo Perfil do Sargento do Exército, que implicará transformações no modelo de formação – ao nível de duração e plano de estudos.

O curso de sargento tem a duração de dois anos lectivos, o primeiro na ESE e o segundo nas Escolas Práticas das Armas e Serviços ou unidades equivalentes.

MAIS DE 6 MIL MILITARES FORMADOS

Desde a inauguração da Escola de Sargentos do Exército (ESE), em Junho de 1981, realizaram-se nesta escola 34 Cursos de Formação de Sargentos (CFS), nos quais foram formados 3785 militares. Foram também realizados três estágios e 15 cursos de promoção a sargento-ajudante e 21 cursos de promoção a sargento-chefe, envolvendo 3089 sargentos.

Em 2007, foi leccionado o 1.º ano do 35.º Curso de Formação de Sargentos (CFS), tendo terminado com aproveitamento de 114 dos 118 alunos. Está já a decorrer o 36.º CFS, com 128 alunos. A ESE aguarda a adjudicação da obra de alojamentos, que darão melhores condições aos alunos, prevendo-se o seu início este ano lectivo.

O concurso de admissão à ESE é aberto a militares de ambos os sexos, na efectividade de serviço ou na reserva de disponibilidade, tendo prestado pelo menos um ano de serviço efectivo, para as seguintes Armas e Serviços do Exército, como Infantaria, Artilharia e Cavalaria.

CM (http://http)
Título:
Enviado por: SLBFaNaTiC em Novembro 20, 2007, 06:31:10 pm
Isto está lindo está, cada vez poem as coisas mais dificeis...
Teste de ingles lol
Enfim...
Título:
Enviado por: ShadIntel em Novembro 21, 2007, 12:17:01 pm
Caro SLBFaNaTiC,

Quer lhe agrade quer não, o inglês é a língua comum usada pelos países da NATO, e o presente como o futuro das Forças Armadas Portuguesas passam pela sua completa integração nesta organização.
Já vai longe o tempo em que um militar apenas tinha que entender instruções técnicas simples como “puxar aqui”. Num exército cada vez mais moderno (e nem tanto como já deveria ser  :( ), a capacidade de utilizar de forma eficiente sistemas de armamento, comunicações, etc… de alta tecnologia é um requisito básico, quanto mais no caso de um futuro sargento. O “problema”, ainda que não deveria ser, é que a quase totalidade desses sistemas usam a língua inglesa, por isso… Os próprios franceses, que eram tão reluctantes quanto ao uso do inglês, têm-se adaptado um pouco nos últimos anos.
Mas não se preocupe tanto, o teste não pode ser assim tão difícil. Para já, se costuma escrever como na maioria dos seus posts, haveria de preocupar-se mais com a língua portuguesa.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: SLBFaNaTiC em Novembro 21, 2007, 07:53:40 pm
Sim confirmo que a maioria dos meus posts é um português usado como se fosse em sms ou coisa do género. Mas por acaso um problema que eu nunca tive foi a escrita, graças a Deus escrevo bem e entendo bem português, peço desculpa por alguma escrita que não seja muito apropriada para um fórum mas como se costuma dizer, "Para um bom entendedor meia palavra basta..."

Com os melhores cumprimentos
SLBFaNaTiC
Título:
Enviado por: Lancero em Dezembro 06, 2007, 07:38:35 pm
Citar
Defesa: Valença Pinto faz balanço de um ano como CEMGFA em mensagem às Forças Armadas    

     

   Lisboa, 06 Dez (Lusa) - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas  (CEMGFA) salientou hoje a "evolução positiva" na instituição no último ano,  dando os exemplos da revisão do Regulamento de Disciplina Militar (RDM)  e da reforma da Ensino Superior.  

     

   O general Luís Valença Pinto faz o balanço do seu primeiro ano de mandato  numa "mensagem do general CEMGFA às Forças Armadas" publicada no "site"  do Estado-Maior-General das Forças Armadas (www.emgfa.pt (http://www.emgfa.pt)), dirigida a todos  os oficiais, sargentos, praças, militarizados e funcionários civis.  

     

   "Os último doze meses foram particularmente pródigos nessa busca de  evolução positiva, sempre solidamente baseada no rigor profissional, na  racionalidade e na discrição", escreve Valença Pinto, que tomou posse a  05 de Dezembro de 2006.  

     

   Entre os aspectos positivos do último ano, o CEMGFA salienta a "salvaguarda  do valor e especificidade da condição militar", nomeadamente quanto aos  "regimes administrativos do Estado" e também no acesso dos cônjuges dos  militares ao subsistema de Assistência na Doença aos Militares.  

     

   Por outro lado, o general destaca a revisão do RDM, aprovado em 1977,  "em molde que compatibilizam a exigência permanente da disciplina militar  com padrões sociológicos e institucionais do presente".  

     

   O CEMGFA realçou a reforma do Ensino Superior Militar, aprovado em Conselho  de Ministros, em Novembro, adaptando-o o processo de Bolonha, mantendo também  "o valor e a exigência", e a "evolução da Saúde Militar, preconizando com  realismo uma racionalização e concentração de valências médicas".  

     

   Outro dos aspectos positivos sublinhados por Valença Pinto é a reforma,  em curso, da estrutura da Defesa Nacional e das Forças Armadas, que prevê  um reforço de competências do CEMGFA e a criação de uma liderança operacional  conjunta.  

     

   Na sua mensagem aos militares, o chefe das Forças Armadas faz um elogio  ao "excepcional desempenho" das forças portuguesas destacadas em missões  de paz no estrangeiro e do "extraordinário valor desta acção militar para  a política externa" portuguesa.  

     

   Para o futuro, Valença Pinto promete "profissionalismo e tenacidade"  e o empenhamento "no cumprimento da missão das forças armadas.  

     

   O general Valença Pinto, até então Chefe do Estado Maior do Exército,  tomou posse a 05 de Dezembro de 2006, sucedendo ao almirante Mendes Cabeçadas.  

     

     
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 02, 2008, 03:34:39 pm
Novo aspecto do site do Exército, espero que a curto prazo alguns dos conteúdos sejam também melhorados e actualizados...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg519.imageshack.us%2Fimg519%2F9004%2Fsemttulose0.th.jpg&hash=71946ca387f2a89f84e35b0d6db241ec) (http://http)
Título:
Enviado por: Aim em Janeiro 02, 2008, 05:31:20 pm
Sim bonita remodelação do Site do exército , feita dia 1 de Janeiro, mas continuo a achar que o Site está a anos luz atrás do da Marinha Portuguesa por exemplo  :lol:

Abraços
Título:
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 04, 2008, 02:33:16 pm
BOAS

http://www.youtube.com/watch?v=slRi5ZA45wg (http://www.youtube.com/watch?v=slRi5ZA45wg)

Cump.
Título:
Enviado por: lexivia em Janeiro 04, 2008, 03:54:45 pm
Citação de: "nelson38899"
BOAS

http://www.youtube.com/watch?v=slRi5ZA45wg (http://www.youtube.com/watch?v=slRi5ZA45wg)

Cump.


Não querendo de qualquer forma desprestigiar o nosso exército, mas este spot com esta realização, pareceu-me mais uma arma de tortura...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 08, 2008, 09:11:02 am
Despacho n.º 865/2008, D.R. n.º 5, Série II de 2008-01-08
Ministério da Defesa Nacional - Direcção-Geral de Armamento e Equipamento de Defesa
Nomeação de uma equipa técnica de apoio ao procedimento de aquisição de viaturas tácticas ligeiras com blindagem para as Forças Armadas (http://http)
Título:
Enviado por: Johnnie em Janeiro 08, 2008, 01:28:42 pm
:roll:  Mais Humvees?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 08, 2008, 02:21:20 pm
O Exército já tinha dito que queria para além dos Pandur Blindados 4x4, na minha perspectiva deviamos ir pelo mesmo caminho que os nossos vizinhos Espanhóis e escolhermos algo mais pesado do que os Hummer.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 08, 2008, 02:34:42 pm
Tens noticias? Eu cá não sei de nada excepto de boas intenções.
Título:
Enviado por: Aim em Janeiro 08, 2008, 02:38:52 pm
Os espanhóis além dos Uro Vamtac  e BMR  que estão actualmente no Afeganistão têm mais alguns ?

Li algures que iram adquirir uma quantidade considerável de um modelo da Iveco mas sempre o fizeram ? é só mesmo uma olhadela aos tais veículos visto que pelo que leio, os Uro Vamtac têm problemas a nível de suspensão e tanto mal se fala dos hummer e da sua forma inclusive da barriga do veículo estar muito perto do solo acabando o veículo em caso de minas absorver todo o impacto .

Abraços
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 08, 2008, 02:57:31 pm
Cá do fórum:

Citação de: "old"
Ya se decidio y aprobo la compra de urgencia de vehiculos MRAPs

El elegido es el MLVM de Iveco. 40 unidades para ser desplegadas de inmediato en Afganistan y Libano.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg390.imageshack.us%2Fimg390%2F3497%2Fvijestixantherx1baesystems1kg.jpg&hash=2c6ef228b4f612a26fe4e7dd53c17098)

http://www.europapress.es/00066/2007111 ... euros.html (http://www.europapress.es/00066/20071114201049/espana-contratara-40-blindados-resistentes-minas-mlv-iveco-14-millones-euros.html)

Ahora se espera la propuesta de Santa Barbara Sistemas para sustituir los BMR y VECS por un nuevo 8 x 8
Título:
Enviado por: Aim em Janeiro 09, 2008, 05:48:13 pm
Citar
Uma das principais vantagens do MLV, é que como é normal nos veículos mais modernos, ele foi desenvolvido para permitir uma blindagem modular, em que a blindagem pode ser substituída conforme a necessidade do cliente, e mesmo conforme a necessidade táctica. Ele pode ter um nível de protecção até STANAG-III, embora isso possa não ser suficiente para os mais recentes tipos de explosivos utilizados no Afeganistão e no Iraque.

A parte inferior do IVECO MLV parece ser o seu ponto fraco, uma vez que pelos dados conhecidos ele não foi desenhado e pensado para incluir um casco em V.
Também segundo os dados conhecidos, o MLV pode resistir a apenas 6Kg de alto explosivo, o que é bastante menos que os 15Kg de explosivo a que deverá resistir um dos mais recentes veículos


Na internet encontra-se esta avaliação deste veículo .... Apesar de como dizem foi ter corrigido a falta de espaço interno e tamanho do Hummer, seria uma boa opção ? Mesmo que Portugal adquira coisa semelhante continuaria a haver o problema do casco em V ( situação que por falta desta já fez uma vítima Portuguesa )

Inovações a nível de veículos militares em Portugal é coisa quase rara e adquirir veículos com muitos "Contras"  não é benéfico  :?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 17, 2008, 02:29:08 pm
Reestruturação das carreiras militares

As profundas mudanças, políticas e estratégicas, que alteraram a conjuntura internacional e a natureza das ameaças e dos conflitos, obrigaram a um movimento de revisão dos sistemas de defesa dos países ocidentais.

Muito embora a defesa militar de Portugal sejaconsiderada a missão principal das Forças Armadas (FA), o emprego destas é cada vez maior em missões internacionais, em benefício dos objectivos da política externa, no âmbito multilateral de uma concepção de defesa colectiva partilhada com os nossos parceiros internacionais. Esta nova realidade, a imprevisibilidade dos riscos e a sofisticação dos armamentos, implicam tropas muito mais qualificadas. Com o fim do SEN deu-se início a um novo modelo de FA plenamente profissionais em tempo de paz.

 
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... EESTRU.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/REESTRU.pdf)
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 18, 2008, 10:28:50 pm
Alguém tem noticias sobre a transferencia do CTComandos para o RI1?

Parece que começou o processo de transferencia.

Para onde vai o Batalhao Instruçao do RI1?  Mafra?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 19, 2008, 10:09:08 am
Eles continuam em Mafra.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 23, 2008, 12:31:39 pm
Brigada Mecanizada aposta na certificação de competências para cativar voluntários

Santa Margarida, Santarém, 23 Jan (Lusa) - A Brigada Mecanizada (BM) de Santa Margarida assiste quinta-feira à primeira entrega de diplomas de certificação de competências a 32 militares e civis da base numa estratégia global que visa cativar mais voluntários.

"Queremos que o programa de qualificação dos quadros seja um bom incentivo para os voluntários" que procurem Santa Margarida, explicou à Agência Lusa o tenente-coronel Paulo Sousa, das relações públicas da BM.

Para já a aposta é na qualificação do pessoal do quadro permanente, sejam civis ou militares, e quinta-feira 32 alunos recebem os diplomas referentes ao 9/o ano, após uma formação ministrada pelo Instituto Superior de Línguas Aplicadas (ISLA) na própria base.

Agora, aos 41 anos, o primeiro-sargento Carlos Rodrigues aproveitou aquilo que considera ser uma "oportunidade de ouro" para aumentar as qualificações que não passavam do 6/o ano.

"Por razões familiares e depois por causa do dia-a-dia, não tive condições de completar uma formação académica, conciliando-a com o trabalho", explicou o militar, que quer agora seguir as aulas até ao 12/o ano.

"Eu gostei muito porque ali a matéria é tratada de forma muito séria", salientou Carlos Rodrigues, que gostou particularmente da disciplina da matemática.

"O saber não ocupa espaço, dá sempre jeito" e a "minha formação é um incentivo para os meus filhos" também não abdicarem de estudar, acrescentou.

Para o tenente-coronel Paulo Sousa, "a reacção das pessoas tem sido muito boa" e dos 40 alunos iniciais apenas oito não completaram este curso mas já estão em formação para terminar o reconhecimento de competências em breve.

"Quando chega a hora da aula, os alunos deixam a sua actividade" para frequentar a formação, que tem um regime muito rigoroso quanto à assiduidade.

Neste momento, existem já outros 77 alunos a frequentar cursos semelhantes e a BM também já iniciou em Dezembro a certificação para o 12/o ano para 12 militares, estando previsto o seu alargamento para breve.

A cerimónia de entrega de diplomas está agendada para as 14:30 de quinta-feira, no auditório do Comando da BM, e contará com a presença de responsáveis do Centro de Novas Oportunidades do ISLA de Santarém.

De acordo com o "Projecto de Educação e Formação do Exército", a hierarquia pretende ter o 12/o ano como "referencial mínimo de formação", pelo que a aposta é "valorizar e qualificar os indivíduos que decidam ingressar nas fileiras" sem colocar em causa o "cumprimento das próprias missões das Forças Armadas".

Além do "adequado desempenho profissional" dos militares, as Forças Armadas pretendem "uma melhor inserção laboral findo o período de serviço nas fileiras" por parte dos voluntários, conforme pode ler-se na apresentação do projecto.

PJA.

Lusa/Fim
Título:
Enviado por: lazaro em Fevereiro 07, 2008, 02:13:08 pm
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=90&p=200 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=276619&idselect=90&idCanal=90&p=200)

Boa leitura :wink:
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 08, 2008, 05:45:54 pm
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Defesa: Severiano Teixeira participa na posse dos corpos sociais da Eurodefense-Portugal

Lisboa, 08 Fev (Lusa) - O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano  Teixeira, participa segunda-feira, em Lisboa, na tomada de posse dos corpos  sociais do EuroDefense-Portugal.  

     

   Os corpos sociais do EuroDefense-Portugal para o biénio 2008-2009 tomam  posse numa cerimónia que vai decorrer na Associação Industrial Portuguesa-Confederação  Portuguesa (AIP-CE).  

     

   Na cerimónia estarão também presentes o secretário de Estado Adjunto  e da Indústria e Inovação, António Castro Guerra, e dirigentes das entidades  fundadoras do EuroDefense-Portugal, respectivamente, o director do Instituto  de Defesa Nacional (IDN), Tenente-General Aníbal Ferreira da Silva, e o  presidente da AIP-CE, Jorge Rocha de Matos.  

     

   A direcção do EuroDefense-Portugal é presidida por António Figueiredo  Lopes, tem como vice-presidente o Major-General Mário Lemos Pires, e como  secretário-geral o contra almirante José Alves Correia.  

     

   O Conselho Geral é presidido por João Salgueiro e tem como vogais o  Tenente-General Abel Cabral Couto, Maria Perpétua Rocha, António Barbosa  da Silva, o Tenente-General Eduardo Mateus da Silva e os empresários Henrique  Neto e João Gomes Esteves.  

     

   O EuroDefense-Portugal foi criado em 1997 através de um protocolo de  cooperação assinado pelos membros fundadores, o IDN e a AIP-CE, e homologado  pelos ministros da Defesa Nacional e da Economia.  

     

   Insere-se numa rede de associações homólogas existentes em vários países  da União europeia que têm como objectivos gerais promover a identidade europeia  de segurança e defesa e contribuir para o desenvolvimento de "um espírito  europeu de defesa".  
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 08, 2008, 07:22:55 pm
Ainda existe algum Esquadrão de Reconhecimento na Brigada de Reacção Rápida? Onde?

Como o RC3 em Estremoz passou a ser unidade de instrução.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 08, 2008, 08:46:41 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg179.imageshack.us%2Fimg179%2F6323%2Frc3tc2.png&hash=e5f7a7b61435633dd35576bddc462970)
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 08, 2008, 08:59:26 pm
Está certo, obrigado, fiquei com essa duvida devido ao RC3 deixar a Brigada de Reacção Rápida para o Comando de Instrução e Doutrina, não sabia que podiam conciliar as duas forças, mas exemplos disso há varios  :lol: .
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 08, 2008, 09:19:43 pm
Alguém tem o organigrama do Erec antes da restruturação :?:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 09, 2008, 11:06:43 am
Acho que algures na net um site dedicada a esta unidade.
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 11, 2008, 10:26:39 pm
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Defesa: CDS-PP quer explicações do ministro da Defesa sobre reorganização das Forças Armadas    

   Lisboa, 11 Fev (Lusa) - O CDS-PP pediu hoje a presença do ministro da  Defesa no Parlamento para explicar a reorganização da Defesa e das Forças  Armadas, nomeadamente a criação de um Comando Operacional e de um Estado-Maior  conjunto, que suscitam dúvidas aos seus deputados.  

     

   O pedido, endereçado ao presidente da Comissão de Defesa, sublinha que  as orientações aprovadas em Conselho de Ministros para a execução da reorganização  da estrutura superior da Defesa e das Forças Armadas "trazem consigo mudanças  profundas naquela estrutura, que não recolhem o consenso das chefias militares".  

     

   As principais dúvidas dos centristas prendem-se com o "reforço da capacidade  para o exercício da direcção político-estratégica do ministro da Defesa  Nacional, em primeiro lugar, mas também o reforço da capacidade de resposta  militar das forças e meios e, ainda, a obtenção de ganhos de eficiência  através da racionalização das estruturas, evitando redundâncias e distorções  e assegurando que as estruturas de direcção, comando e estado-maior tenham  uma dimensão equilibrada".  

     

   O pedido sublinha que as dúvidas, não só das chefias militares, mas  também do CDS-PP, se prendem fundamentalmente com a criação de um Comando  Operacional conjunto e de um Estado-Maior conjunto, pelo que se justifica  a presença do ministro da Defesa nesta Comissão, a fim de responder a esta  e outras questões relacionadas com a reorganização da estrutura superior  da Defesa e das Forças Armadas.  

     

   Segundo a resolução aprovada em Conselho de Ministros da semana passada,  o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas portuguesas vai passar  a deter competências reforçadas em "matéria de comando operacional" no âmbito  das reformas aprovadas.  

     

   A referida reestruturação visa o universo da Defesa Nacional e das Forças  Armadas, o que vai alterar profundamente o quadro da organização das Forças  Armadas e do Ministério da Defesa Nacional.  

     

   A resolução aprova as orientações para a reorganização da estrutura  superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas, visando três objectivos  essenciais: reforço da direcção político-estratégica do ministro da Defesa  Nacional, da capacidade de resposta das Forças Armadas às exigências e desafios  actuais, obter ganhos de eficiência e eficácia, e assegurar a racionalização  das estruturas - no Ministério da Defesa Nacional, no Estado-Maior-General  das Forças Armadas e nos três Ramos das Forças Armadas, agilizando os processos  de decisão.  

     

   A reestruturação do universo da Defesa Nacional e das Forças Armadas  passará, entre outras medidas, pela reforma do Ensino Superior Público Militar,  reforma da Saúde Militar e pela transformação do Estado-Maior-General das  Forças Armadas, dotando-o de um Comando Operacional Conjunto.  

     

   O Ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, destacou na quinta-feira  que, no âmbito da reforma da estrutura de comando operacional, vão passar  a ser acometidas ao CEMGFA "outras competências em matéria de harmonização  de propostas orçamentais, de harmonização dos projectos da lei de programação  militar e a direcção do ensino militar conjunto".  

     

   A criação de um comando operacional conjunto é outra medida prevista  na "transformação do Estado-maior General das Forças Armadas", sublinhou  o governante.  

     

   Severiano Teixeira destacou que este comando passará a "desenvolver  estas novas missões das forças Armadas, nomeadamente as comissões conjuntas".  

     

   A reforma da cadeia de comando operacional das Forças Armadas tem como  objectivo "tornar mais ágil e pronta" a resposta das Forças Armadas às exigências  e desafios actuais. Este objectivo é concretizado pelo reforço das competências  do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, nomeadamente, no que  se refere ao exercício do comando operacional, à criação de um comando operacional  conjunto permanente, dotado das valências necessárias de Comando, Controlo,  Comunicação e Sistemas de Informação, ao mesmo tempo que se vocacionam os  ramos das Forças Armadas para as responsabilidades relativas à geração,  preparação e sustentação das forças.  

     

   A reforma do Ensino Superior Público Militar, outras das medidas preconizadas,  tem como fim a adaptação do modelo de formação de oficiais das Forças Armadas  às orientações do processo de Bolonha. A configuração deste sistema de ensino  assenta em quatro instituições: a Escola Naval, a Academia Militar, a Academia  da Força Aérea e o Instituto de Estudos Superiores Militares, que terá como  finalidade a promoção da formação conjunta dos Oficiais das Forças Armadas.  

     

   As directrizes aprovadas, tendo em vista a optimização da relação entre  o produto operacional e as actividades de apoio, permitirão aos ramos das  Forças Armadas a continuação da sua reestruturação, aprofundando a racionalização.  

     

   Dada a amplitude da reforma e a natureza das Instituições envolvidas,  o governo determinou que a apresentação dos diplomas orgânicos, da esfera  do Ministério da Defesa Nacional, seja feita num contexto mais amplo, pelo  que o processo desencadeado por estas orientações implica, concretamente,  rever a Lei Orgânica do Ministério da Defesa Nacional, as Leis Orgânicas  do Estado-Maior-General das Forças Armadas e dos ramos das Forças Armadas,  as leis orgânicas dos organismos integrados no Ministério da Defesa Nacional  e ainda a Lei de Bases de Organização das Forças Armadas (LOBOFA) e a Lei  de Defesa Nacional e das Forças Armadas (LDNFA).  

     

   O ministro da Defesa afirmou no final do Conselho de Ministros que a  reforma proposta "foi objecto de um trabalho muito apurado, confiando que  exista posteriormente um "consenso alargado" na sua aplicação.  
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 12, 2008, 12:41:47 am
Citar
ALTERAÇÃO NOS CENTROS DE INSTRUÇÃO PARA PRAÇAS DA TROPA NORMAL (CFP-TN)
 
O Regimento de Infantaria n.º 1 (RI 1), situado na Serra da Carregueira - Queluz, desde 11Fev08, deixou de ser Centro de Formação de Praças sendo substituído nesta função pela Escola Prática de Infantaria (EPI) situada em Mafra.
 


Atenção a quem souber de possíveis cerimónias de transferência :idea:
Título:
Enviado por: Duarte em Fevereiro 12, 2008, 03:27:44 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citar
ALTERAÇÃO NOS CENTROS DE INSTRUÇÃO PARA PRAÇAS DA TROPA NORMAL (CFP-TN)
 
O Regimento de Infantaria n.º 1 (RI 1), situado na Serra da Carregueira - Queluz, desde 11Fev08, deixou de ser Centro de Formação de Praças sendo substituído nesta função pela Escola Prática de Infantaria (EPI) situada em Mafra.
 

Atenção a quem souber de possíveis cerimónias de transferência :idea:


Parece que os Comandos voltam ao RI1?
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 12, 2008, 09:45:14 am
Citação de: "Duarte"
Citação de: "PereiraMarques"
Citar
ALTERAÇÃO NOS CENTROS DE INSTRUÇÃO PARA PRAÇAS DA TROPA NORMAL (CFP-TN)
 
O Regimento de Infantaria n.º 1 (RI 1), situado na Serra da Carregueira - Queluz, desde 11Fev08, deixou de ser Centro de Formação de Praças sendo substituído nesta função pela Escola Prática de Infantaria (EPI) situada em Mafra.
 

Atenção a quem souber de possíveis cerimónias de transferência :twisted:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 12, 2008, 10:29:17 am
Mais um Regimento de Infantaria "fantasma" a sul do Tejo? c34x ?
Título:
Enviado por: Duarte em Fevereiro 12, 2008, 01:39:50 pm
?!  :lol:  :jok:
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 12, 2008, 02:31:40 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Mais um Regimento de Infantaria "fantasma" a sul do Tejo? c34x ?


O RI 1 Tavira será possivelmente uma unidade de passagem de forças operacionais das diversas Brigadas, digo eu.

Quanto ao RI 3 ... stay tunned ...
Título: Equipamento Militar das FA´s Portuguesas
Enviado por: Instrutor em Fevereiro 12, 2008, 05:08:34 pm
Saudações caros participantes do forúm defesa.
É com muita satisfação que descobri este forúm onde se pode dar a opinião acerca das nossas forças armadas.
Fui militar em Santa Margarida e penso que neste momento temos umas forças armadas que não conseguem defender Lisboa quanto mais o continente português, os Açores, Madeira e as áreas de interesse económico nacional bem como todos os compromissos com as organizações militares, principalmente para com a NATO.
Em primeiro lugar falamos da marinha de guerra portuguesa, ou melhor a ausência da marinha de guerra portuguesa, que actualmente se resume a 3 fragatas Meko-200 umas das quais esta integrada nas missões da Nato, e a um conjunto de navios que nem os países mais pobres teriam o orgulho de os ter.
É interessante saber a aquisição recente das fragatas holandesas tipo-M no qual portugal adquiriu em 2ª mao duas delas. São sem duvidas navios modernos nos dias de hoje comparando-as mesmo às VdG. No entanto levanta-se aqui outro problema... a idade. Num futuro proximo para lá do ano 2020 os principais meios de combate da marinha portuguesa têm quase trinta anos e vão navamente surgir problemas na sua substituição deixando novamente a marinha na sua penuria. Pessoalmente preferia ver a marinha de guerra portuguesa equipadas com fragatas do tipo F-100 adquiridas pela marinha espanhola nem que estivesse á espera delas mais de 3 ou 4 anos.
No que respeita aos submarinos penso que são uma boa escolha no entanto peca pelo numero relativamente pequeno (2).
Fala-se muito ou do pouco dinheiro disponível do país mas isso é um disparate, Portugal faz parte da NATO ao qual é fornecidas ajudas financeiras na compra de novos materiais, além do mais Portugal não é assim tão pobre para quem tem 4 ou 5 mil milhoes de euros para um novo aeroporto e comboios de alta velocidade não nos podemos queixar muito de falta de dinheiro, a verdade é certa Portugal sempre descurou e maltratou os seus militares, na esperança de um futuro conflito ou resgaste de cidadaos portugueses num certo ponto do globo os paises da Nato nos ajudassem. Basta de tanta hipocrisia Portugal tem dinheiro e capacidade de ter umas forças armadas bem dissuassoras e modernas basta haver vontade política.
Posto isto os meios da marinha de guerra portuguesa deveriam ser os seguintes tendo em conta e só a nossa ZEE e o triangulo de influencia portuguesa (Continente-Madeira-Açores-Continente):
3 Fragatas Vasco da Gama;
3 Fragatas F-100;
3 Fragatas tipo Fremm
5 Submarinos U-212PN;
2 NAVPol;
1 Navio Hospital;
3 Navios de Combate a poluição;
9 Corvetas tipo Steeth de fabrico Sueco;
2 Navios de reabastecimento;
deveria-se também apostar em navios de minagem e desminagem;
Veículos de combate de infantaria fuzileiros (Pandur II com torre de 105mm para apoiar os desembarques em zonas altamente hostis e com armas anti-carro.

No que respeita á Força Aérea os nossos caças F-16 MLU são bons... mas poucos e quando o programa de transformaçãos dos caças F-16 OCU estiver terminado e todos os caças F-16 estiverem todos no modelo MLU para o ano 2011 ou 2012 ja este up-gread estara ultrapassado, o dinheiro que se esta a gastar actualmente na modernização dos nossos F-16 é muito mal gasto, deveriamos manter a força aerea com os caças F-16OCU e pensar seriamente na compra de novos caças de superioridade aérea a serem entregues nesses mesmos anos 2011 ou 2012, tenho preferencia pelos caças europeus no qual se destacam o Typhoon ou o Rafalle.
Todos sabes que num eventual conflito o maior perigo para portugal virá do mar, criar um ou dois esquadroes equipados com bombardeiros navais é uma boa opção no qual poderiamos ter o controlo da nossa área de influencia maritima.
Desta forma e com o programa de transformação dos F-16 MLU a força aérea portuguesa deveria ter a seguinte configuração de aeronaves principais:
2 esquadrão de caças de superioridade aérea equipados com 40 caças Typhoons ou Rafalles nos qual 1 esquadrao estaria dividido entre os Açores e a Madeira.
1 esquadrão de caças de ataque ao solo equipados com 20 caças F-16 MLU;
2 esquadrões de bombardeiros navais equipados com SU-34 estacionados 1 esquadrao em ovar e outro esquadrao dividido entre os Açores e a Madeira.
No que respeita ao transporte logistico eu apostava no projecto europeu do A400M.

No exército as aquisiçoes que eu faria para além dos Pandur II e dos Leopard II A6 era apressar a substituição da velhinha G3 e na aquisição de mais Leopard para cerca de 100 unidades passando os M60A3 para reserva de guerra. no que respeita à defesa área substituia o sistema lança misseis Chaparral por outro sistema mais moderno e capaz.
Título:
Enviado por: Black em Fevereiro 12, 2008, 08:33:52 pm
Na parte do Exército estou de acordo, uns Leopard II A a mais não faziam mal nenhum.

Agora na Força Aérea não concordo contigo numa só coisa, é o adquirirmos os caças Russos, pois os Americanos nunca nos deixariam, e pior do que isso é o facto de duvidar que a NATO nos ajude financeiramente nisso!

Na marinha tens razão ao dizeres que daqui a 10 anos o nosso "poder naval" seja mau. Gostava muito de ver as Fragatas F-100 ao serviço na nossa Marinha, mas o Zé Povinho tem sempre de mandar a sua bocinha de "mais para quê?". No caso dos Submarinos passa-se o mesmo, já com a compra destes dois foi o que foi,mas acho que para os nossos interesses actuais ficamos bem servidos com estes dois.
Tu estas a pedir uma reforma à Marinha, não é que não precise, mas para Portugal existe sempre outra prioridade, que é o caso do MUNDIAL 2018 :shock:
Título:
Enviado por: CyruS em Fevereiro 12, 2008, 09:30:35 pm
[sarcasmo]
Continente português? Nem sabia que tínhamos uma coisa dessas... Onde fica?
Estas coisas andam a melhorar a olhos vistos, desde que o Porto se tornou uma nação...
[/sarcasmo]

 :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Instrutor em Fevereiro 13, 2008, 09:37:18 am
Portugal não seria o unico país da nato a ter equipamento militar russo, relembremos os seguinte:
Alemanha esta equipada com uma quantidade de Mig´s 29;
Recentemente a Grécia comprou militar russo salvo erro penso que foram blindados;
Embora sejam de utilidade civil Portugal adquiriu recentemente 6 hélis de combate a incendios Kamov-32 e está prevista a compra do super bombardeiro de água Bereviev.
Penso que a compra de material russo não iria afectar em nada as boas relaçoes com os parceiros da nato, alias até penso que a Russia tem para com Portugal uma enorme divida externa na qual podia ser paga com bombardeiros navias SU-34.
Uma notícia que também veio a público foi recentemente a Austrália monstrar interesse na aquisição deste bombardeiro, em virtude dos Estados Unidos negarem-lhe a venda de F-22 Raptores.
Vejam como é a política externa dos Estados Unidos quem nem nos mais fortes aliados confia para a venda de tecnologia militar.
Uma coisa é certa meus senhores quando vem para os jornais uma fotografia ou dados altamente confidenciais sobre determinado armamento neste caso o F-22 Raptor é porque os Estados Unidos ja estao em avançado estado de desenvolvimento de um aviao muito mais capaz que o F-22 Raptor, quem sabe um avião que esteja aliado á nanotecnologia.
Firme Sê UP
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 13, 2008, 10:14:35 am
A Alemanha já não tem os Mig. Não é a FAP que usa os Kamov e não será esta que irá usar os Beriev.

SU na FAP? Sabes a quantidade de gasóil que aquilo gasta? É muita bebado, muito pior que um F-16.
Título:
Enviado por: raphael em Fevereiro 13, 2008, 11:52:32 am
humm... pois eu às vezes também sonho alto :cry:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 13, 2008, 01:15:57 pm
Citação de: "Duarte"
?!  :lol:  :sil:
Título:
Enviado por: Instrutor em Fevereiro 13, 2008, 01:52:28 pm
Num futuro próximo qual será o aviao de combate mais provável que venha a substituir os nossos F-16 MLU muito provavelmente para la de 2015?? Será o F-35 um digno sucessor visto os americanos não o venderem com a tecnologia de ponta dos seus. Dentro deste conjunto de aeronaves qual sera a melhor escolha para combate aéreo e ateque ao solo??
- F-35
- Typhoon
- Raffale
- Grippen
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 13, 2008, 02:06:56 pm
Citação de: "Instrutor"
Portugal não seria o unico país da nato a ter equipamento militar russo, relembremos os seguinte:
Alemanha esta equipada com uma quantidade de Mig´s 29;

Os Mig-29 que a Alemanha operava tinham sido compradas pela Alemanha de Leste no tempo da guerra fria em que havia duas Alemanhas (uma ocidental e uma de leste), quando se deu a reunificação os meios militares foram todos unificados, mas os Mig-29 já foram todos vendidos.

Citar
Uma notícia que também veio a público foi recentemente a Austrália monstrar interesse na aquisição deste bombardeiro, em virtude dos Estados Unidos negarem-lhe a venda de F-22 Raptores.


Penso que fossem os F-35, nunca li nada sério sobre os Australianos quererem F-22, só rumores, tal como esse dos SU para a Australia.
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 13, 2008, 02:11:31 pm
Citação de: "Instrutor"
Num futuro próximo qual será o aviao de combate mais provável que venha a substituir os nossos F-16 MLU muito provavelmente para la de 2015?? Será o F-35 um digno sucessor visto os americanos não o venderem com a tecnologia de ponta dos seus. Dentro deste conjunto de aeronaves qual sera a melhor escolha para combate aéreo e ateque ao solo??
- F-35
- Typhoon
- Raffale
- Grippen


Eu muito provavelmente... não acredito é nessa data, em 2015 deve ser é quando iremos ter F-16AM/BM a 100% (o programa do MLU penso que é para estar finalizado em 2012) em Monte Real, e tem que se dar uso ao investimento, não se vai deitar fora o que se acabou de modernizar, por isso penso que a data de substituição seja mais para ai 2025 para a frente, e nessa altura é irmos aos F-35 em 2ª mão penso eu.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 19, 2008, 03:39:04 pm
Só para referir que o Quartel de Tavira, enquanto não passar a ser o "Regimento de Infantaria n.º 1" é o "Centro de Treino de Unidades Escalão Companhia" :idea: .
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 20, 2008, 08:52:32 am
Citação de: "PereiraMarques"
Só para referir que o Quartel de Tavira, enquanto não passar a ser o "Regimento de Infantaria n.º 1" é o "Centro de Treino de Unidades Escalão Companhia" :idea: .


Já assim é desde Agosto do ano de 2007.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 20, 2008, 06:34:31 pm
E pelos vistos as "novidades" do RI3 passam por ai se ir situar parte do BAAT/BrigRR.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg179.imageshack.us%2Fimg179%2F4485%2Ffopeho1.jpg&hash=54b0dde42b86628aee3afb6e61dc20a1)
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 20, 2008, 06:51:01 pm
Citação de: "PereiraMarques"
E pelos vistos as "novidades" do RI3 passam por ai se ir situar parte do BAAT/BrigRR.



A ver vamos ... c34x  ... stay tunned ...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 21, 2008, 10:06:44 am
Se isso for mesmo para avante, é mais um decisão "politica" que em nada vai beneficiar os Pára-quedistas!

É ridiculo o BAAT ter nem que seja 1 militar em Beja!
Título:
Enviado por: Rui Conceicao em Fevereiro 21, 2008, 10:30:26 am
Opiniões
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 21, 2008, 12:02:46 pm
Existe a possibilidade por exemplo de manter apenas uma companhia do BAAT no RI3.

Por exemplo a CCS, como é o caso da CCS do BApSvs no RI19

Ou mesmo a Companhia de Precursores ou Uma nova Companhia Morteiros Pesados, falou-se nisso tempos atraz.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 21, 2008, 12:46:19 pm
Miguel a BAAT é uma das unidades fundamentais na ETP.

Vejamos temos a Companhia de Abastecimento Aéreo; a sua missão principal, destaca-se a preparação, confecção e recuperação de cargas para lançamento em pára-quedas. Para isso precisa de meios que só se encontram em tancos (ETP).

Companhia de Equipamento Aéreo (Dobragem),esta Companhia está apta a fabricar, manter e renovar todos os equipamentos utilizados nos saltos em pára-quedas (pára-quedas, arneses, altímetros, etc). Mais uma vez precisa de meios que só se encontram em Tancos (ETP).

E depois temos a Companhia de Precursores Aeroterrestres, unidade fundamental para a ETP, porque sem eles não é possivel haver saltos.

Se querem mandar para Beja, os pelotões com que eles querem reforçar a BAAT (Morteiros, Anti-carro, etc.), tudo bem, mas qualquer outra unidade da BAAT, é fundamental para a ETP.
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 21, 2008, 04:23:24 pm
Concordo com o Cabeça de Martelo, as unidades anteriormente pertencentes ao BAAT não deviam ser deslocadas já que como se disse são unidades necessárias ao normal funcionamento da Escola de Tropas Pára-quedistas.

Agora as unidades recentemente anexadas ao Batalhão até nem percebo o porque de lá terem sido colocadas, podiam formar companhias independentes, a Companhia de Transmissões e o Esquadrão de Reconhecimento da BRR também não pertence a nenhum Batalhão...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 21, 2008, 04:28:24 pm
É pra manter Regimentos abertos... :bang:

Os Comandos não foram para Beja porque não tinham os meios para tal lá, e uma unidade extremamente especializada como a BAAT, já podia?!
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 21, 2008, 04:56:28 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
É pra manter Regimentos abertos... :bang:

Os Comandos não foram para Beja porque não tinham os meios para tal lá, e uma unidade extremamente especializada como a BAAT, já podia?!


Pois isso já antes aconteceu com a BAI, que tinha GAC, BAS e Companhia Engenharia com pessoal sem curso de pára-quedista.

Os Comandos em Beja talvez não tivessem os meios para a instrução porque se lá já teve aquartelado uma unidade de pára-quedistas acho que podia igualmente ter uma unidade de Comandos.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 21, 2008, 06:31:09 pm
Por min a soluçao podia passar pela transferiencia do batalhao Para do RI15 para o RI3.

Assim ficavamos com um Batalhao Para a Norte RI10 e um Batalhao Para a Sul RI3.
Os Comandos no Centro CTCmds.

O RI15 pode ficar entao como unidade apoio a ETP. :idea:
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 21, 2008, 06:36:52 pm
Citação de: "Miguel"
O RI15 pode ficar entao como unidade apoio a ETP. :idea:


Que tipo de apoio?

E que tal fechar o RI3?
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 21, 2008, 07:48:49 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Miguel"
O RI15 pode ficar entao como unidade apoio a ETP. :arrow:
os Franceses utilizam esse sistema com Regimentos "Fantasmas" sendo na realidade plataformas de projecçao para outras unidades mesmo em transito ou treino....
Lembro me do extinto 5 REI no pacifico com apenas uma CCS. Ou mesmo o 2°RPIMa em Mayotte no canal do moçambique com apenas 1 companhia de paras e 1 CCS.
Título:
Enviado por: LM em Fevereiro 22, 2008, 10:33:36 am
Confesso que não entendo... ou melhor, relembrando as sábias palavras de um companheiro de forum sobre o RC6 ("porquê haver uma unidade escalão regimento com os Pandur MGS...? Para haver lugar para os quadros de cavalaria") até entendo.

Temos 3 unidades escalão brigada, mas que treinam como unidade desse escalão quantas vezes...? Têm espirito de corpo?

Parece que ainda estamos no século XIX onde o exercito se espalhava não só nas vias de "acesso" a Portugal mas também representava um instrumento de lei em todo o território - isso é missão da GNR, não do exercito.

A preocupação devia ser manter "campos militares", não no centro de Tavira (em um palácio que deve ser um pesadelo de manutenção e funcionalidade), mas sim em eixos de comunicação - se querem um no Sul podia ser S. Bartolomeu de Messines ou Tunes...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 22, 2008, 10:33:37 am
Miguel a BRR podia muito bem só estas unidades:

ETP/BRR (Poligono de Tancos);
CTC (RI1);
CTOE (RI9);
RI10

Tudo o resto é para manter Regimentos abertos.
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 27, 2008, 04:01:04 pm
Interessante artigo sobre o Grupo de Auto-Metralhadoras da BrigInt no Jornal do Exército de Fevereiro. Ainda não está no site  :(
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 27, 2008, 04:36:27 pm
Tens acesso à versão em papel? Boa! Vamos esperar com tranquilidade, muita tranquilidade. :lol:
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 27, 2008, 05:09:12 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tens acesso à versão em papel? Boa! Vamos esperar com tranquilidade, muita tranquilidade. :lol:


Quando tiver (pausaaaaaaaaaa) disponibilidade de tempo (pausaaaaaaaaaa) e se entretanto (pausaaaaaaaa) não estiver online (pausaaaaaaaa) faço o scan (pausaaaaaaaaaaa) e coloco aqui.

Saudações benfiquistas  :mrgreen:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 27, 2008, 05:24:11 pm
:wink:
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 27, 2008, 07:09:31 pm
Citação de: "Lancero"
Interessante artigo sobre o Grupo de Auto-Metralhadoras da BrigInt no Jornal do Exército de Fevereiro. Ainda não está no site  :(

A provar que o GAM seguirá, em linhas gerais, o modelo de um Grupo de Carros de Combate e não de unidade de apoio a infantaria.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 28, 2008, 06:10:37 pm
Transversal aos três ramos,

Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2008, D.R. n.º 42, Série I de 2008-02-28
Presidência do Conselho de Ministros
Aprova as orientações para a execução da reorganização da estrutura superior da defesa nacional e das Forças Armadas (http://http)
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 29, 2008, 04:00:12 pm
Despacho n.º 5507/2008, D.R. n.º 43, Série II de 2008-02-29
Presidência do Conselho de Ministros - Gabinete do Primeiro-Ministro
Determina os objectivos políticos e operacionais da participação nacional no exercício CMX 08, activa e define a constituição do Grupo de Apoio/SNGC e delega no Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar as competências para a tomada de decisões relativas à gestão da crise enquanto durar o exercício e naquilo que lhe diz respeito



Citar
Gabinete do Primeiro-Ministro
Despacho n.º 5507/2008
Exercício de gestão de crises da Organização do Tratado
do Atlântico Norte — CMX 08
O Crisis Management Exercise 2008 (CMX 08) é um exercício, de
nível estratégico político -militar, efectuado no âmbito da Organização do
Tratado do Atlântico Norte (NATO), destinado a praticar, testar e validar
a gestão, as medidas e os mecanismos relacionados com o processo de
consulta e de decisão colectiva na resposta a crises.
O exercício é patrocinado pelo Secretário -Geral da NATO e realiza -se
no período compreendido entre 16 e 22 de Abril de 2008. Como cenário
do exercício foram idealizadas condições hipotéticas que contribuem
para o desenvolvimento de uma situação de crise que, incluindo ameaças
de cariz assimétrico, nomeadamente afectando infra -estruturas críticas,
linhas de comunicação, terrorismo e a possibilidade de utilização de armas
de destruição em massa contra populações, forças e infra -estruturas
da NATO, confrontarão a Aliança com um potencial quadro de âmbito
«não -Artigo 5.º» do Tratado do Atlântico Norte, sob auspícios de um
mandato do CSNU.
No quadro nacional vigente, foi criado pelo Decreto -Lei n.º 173/2004,
de 21 de Julho, o Sistema Nacional de Gestão de Crises (SNGC) que,
accionado mediante despacho do Primeiro -Ministro, é destinado a apoiá-
-lo no processo da tomada de decisão e na sua execução em situações
de crise.
De acordo com o artigo 5º do supracitado decreto -lei, compete ao
Grupo de Apoio «acompanhar a evolução da situação, tratar toda a
informação fornecida pelos serviços competentes, elaborar estudos e
propostas, difundir as orientações e decisões emanadas do Gabinete de
Crise e aconselhar sobre os assuntos relacionados com os Sistemas da
União Europeia, da NATO, bem como com outros sistemas internacionais
de resposta a crises».
A prática aconselha a que, de acordo com o cenário concreto da crise
a gerir, o referido Grupo de Apoio tenha uma constituição de geometria
variável.
O CMX 08 constitui -se assim como uma excelente oportunidade para,
incorporando as lições aprendidas, mormente no CMX06, adequar a
constituição do Grupo de Apoio ao cenário de crise externa desenhado
para o exercício, avaliar a sua eficácia e recolher ensinamentos que
permitam o aperfeiçoamento do Sistema.
Assim, ao abrigo do n.º 2 do artigo 3º e do artigo 4.° do Decreto -Lei
n.º 173/2004, de 21 de Julho, determino o seguinte:
1 — A participação nacional no exercício CMX 08 obedece aos seguintes
objectivos políticos e operacionais:
a) Consolidar a solidariedade entre os países membros da NATO e
países parceiros.
b) Exercitar a participação nacional nas potenciais respostas da
Aliança, numa situação de crise.
c) Familiarizar os participantes nacionais com a operação do Grupo de
Apoio/SNGC, tendo em vista a execução das tarefas que lhe estão cometidas,
designadamente a interacção entre as diversas entidades, órgãos,
sistemas e subsistemas intervenientes, e bem assim desenvolver e consolidar
os procedimentos necessários ao seu eficaz funcionamento.
d) Testar e, posteriormente, aperfeiçoar a constituição e configuração
do Grupo de Apoio/SNGC, a articulação entre os diversos serviços que
nele estão representados e o seu funcionamento. Para tal, durante a
fase activa deste exercício, será atribuída especial atenção à recolha de
elementos que permitam potenciar:
i) Os procedimentos e os meios necessários à cabal execução das
tarefas que competem ao Grupo de Apoio/SNGC, tendo em vista alcançar
uma efectiva coordenação entre os diversos órgãos que o integram,
garante da eficácia e da unidade da resposta nacional;
ii)A articulação entre o esboço do CAPÍTULO 5 (Medidas de Resposta
a Crises) do futuro manual do Sistema Nacional de Gestão de Crises e o
CAPÍTULO 3 (Crisis Response Measures) do NATO Crisis Response
System Manual;
iii) A permuta de informações;
iv) A cooperação civil -militar em situação de crise;
v) Os procedimentos no campo do Planeamento Civil de Emergência,
incluindo a assistência a países Aliados e parceiros, se solicitado;
vi) Os mecanismos de cooperação político -militar na área da segurança
e da defesa contra o terrorismo, proliferação de armas de destruição em
massa e outras ameaças assimétricas à segurança do Estado;
vii) Exercitar a aplicação prática das normas em vigor para Informação
Pública;
viii) Verificar a adequação do processo de tomada de decisão e o
planeamento da projecção dos meios nacionais atribuídos à NATO
Response Force, que se constitui como principal força de reacção da
Aliança face a uma crise emergente;
ix) Verificar a adequação da estrutura e a capacidade de resposta do
SNGC, tendo em vista a introdução de medidas correctivas que venham
a revelar -se necessárias.
2 — Para efeitos do exercício, é activado o Grupo de Apoio/SNGC,
com a seguinte constituição:
a) Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar,
que coordena;
b) As entidades referidas na alínea a) do artigo 4º do Decreto -Lei
n.º 173/2004, de 21 Junho, representadas pelo Vice -Presidente do Conselho
Nacional de Planeamento Civil de Emergência;
c) Representantes das seguintes entidades:
i) Ministério dos Negócios Estrangeiros;
ii) Ministério da Defesa Nacional;
iii) Ministério da Administração Interna (através de elementos do
Gabinete Coordenador de Segurança);
iv) Ministério da Justiça (através de elementos da Polícia Judiciária);
v) Serviço de Informações de Segurança;
vi) Serviço de Informações Estratégicas de Defesa.
3 — O Coordenador do Grupo de Apoio/SNGC, em cooperação com
o Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, assegura:
a) A preparação da sala de situação do Conselho Nacional de Planeamento
Civil de Emergência para funcionamento do Grupo de Apoio/
SNGC;
b) O estabelecimento do núcleo nacional de controlo e direcção do
exercício (DISTAFF nacional) que exercerá a sua actividade em local
onde melhor possa exercer a sua função;
c) Até 14 de Março de 2008, a difusão da documentação necessária ao
desenvolvimento do exercício, nomeadamente cenário, situação geral e
particular, para distribuição às entidades que nele participam;
d) O desenvolvimento dos contactos necessários junto dos Gabinetes
dos Ministros e das outras entidades que participam no exercício;
e) A constituição de um núcleo de Informação Pública, que assegurará
as tarefas relativas aquela importante área de trabalho na gestão
de crises.
1 Os recursos financeiros necessários à preparação e à participação
nacional no exercício são assegurados de acordo com o disposto no
artigo 7.º do Decreto -Lei n.º 173/2004, de 21 de Julho.
2 Enquanto durar o exercício e naquilo que lhe diz respeito, são delegadas
no membro do Governo referido na alínea a) do n.º 2 as competências
para a tomada de decisões relativas à gestão da crise.
22 de Fevereiro de 2008. — O Primeiro -Ministro, José Sócrates
Carvalho Pinto de Sousa.
Título:
Enviado por: sefr81 em Março 02, 2008, 03:08:56 pm
Boas mais uma vez.
Bem, nova estrutura/organização do nosso Exército:
Para começar gostaria apenas de dizer "vamos lá ver se é desta!!", tendo em conta a quantidade de reestruturações, reorganizações, renomeações e afins que o nosso exército sofreu nos últimos anos. Contudo, e apesar de a actual estrutura ficar um pouco aquém daquilo que todos nós desejariamos, parece-me que finalmente temos uma estrutura organizada e relativamente equilibrada, principalmente se se limarem algumas arestas.

Centrarei o meu post principalmente na análise da FOPE e das suas 3 brigadas:
3 Brigadas (cujos nomes são o menos importante, mas que nem estão mal de todo) e que representam as 3 dimensões (em termo de "peso") das nossas forças. Assim:
Componente mais ligeira e móvel a BRR;
Componente média a BRIGINT;
Componente mais pesada a BM.

No seguimento de alguns posts anteriores gostaria de lançar algumas ideias para discussão relativas tanto à organização destas brigadas como à distribuição das suas unidades pelo território nacional.

Tenho ouvido falar de colocação de forças a sul (Allgarve  :lol: ) para manter a presença militar nessa parte do território. Tal não me parece de todo justificável por duas razões essenciais: 1ª, em termos práticos não é uma unidade nessa região que faria grande diferença no caso de uma ocupação do território vinda de sul; 2ª, a ter em conta que temos um exército constituido inteiramente por voluntários e que, segundo as estatísticas, a esmagadora maioria é proveniente do norte do país, tal facto poderia causar um descontentamneto generalizado dos militares ai colocados. Eu sei que isso não deveria ser tido em conta (especialmente se essa localização fosse de verdadeiro interesse estratégico para a defesa do nosso território, mas como tal não me parece...enfim deixo à consideração).
Na minha opinião de "treinador de bancada" ou "General de pc", poderiamos ter as nossas unidades divididas da seguinte forma:
BRR: 1 Batalhão de Infantaria Para-quedista no actual RI10 AMSJ (como está..sem alterações;
1 Batalhão de Infantaria Para-Quedista em Beja (como já esteve), o mais a sul que colocaria forças desta dimensão. No entanto, não o colocaria nas antigas instalações, ou seja, no RI3. Proponho uma visão diferente (possivelmente suscitadora de uma torrente de críticas), proponho que este ficasse colocado nas instalações militares da Base Aérea nº 11 na mesma localidade. Penso que com vontade e dinheiro, que poderia ser proveniente da alienação de património tal poderia ser conseguido. Assim, reduziamos a disperssão de forças nessa zona para um único local, com melhores condições (estamos a falar de Para-Quedistas - parece-me que a existência de uma pista é importante). Com quase toda a certeza que muita racionalização de meios poderia advir de uma estruturação assim.
O próprio ERec da BRR (que se não me engano está localizado em Estremoz) poderia ser deslocado para a BA Nº11 e com engenho e arte algumas sub-unidades replicadas poderiam ser extintas e dinheiro poupado. E assim já teriamos duas unidades da BRR nas mesmas instalações.
A ETP e Base de Tancos ficaria com o BAAT e outras sub-unidades que já lá se encontram neste momento (CEng acho eu e outras..ajudem-me).
1 Batalhão de Comandos e o próprio CTC, a pensar melhor a localização (o RI1 não me agrada muito mas também não tenho outra ideia melhor)
Tentaria dispersar as forças da BRR por estas e só por estas instalações.

BM: Bem, aqui não há grandes problemas,  fica tudo como dantes...Quartel-General..não em Abrantes mas em Stª Margarida.
parece-me o único local capaz de albergar eficientemente as unidades da componente mais pesada. Estas precisam de espaço e este não falta por lá.
Sugeriria também para Stª Margarida a criação de uma espécie de Escola Inter-Armas. Sei que este ponto já foi discutido em tópicos anteriores e que há muita gente com grandes reservas quanto à criação deste tipo de unidade. Eu penso que não deveriamos ter essas reservas porque mais uma vez poderiamos poupar com a extinção de serviços redundantes que existem nas diversas escolas e que aqui ficariam concentrados num local, serviços comuns é claro. A parte formativa ficaria a cargo de um corpo docente próprio de cada arma. Penso que Stª Margarida é a localização ideal porque é o único local onde existem forças operacionais de todas as armas e serviços, pelo que a parte prática nunca seria posta em causa, muito pelo contrário. Eu servi na EPC e sempre achei ridículo que os Carros de Combate da escola nunca pudessem andar mais do que no minúsculo parque de manobras. Agora os meios são cada vez menos, acho que não há espaço para duplicações.

BRIGINT: Bem, aqui o caso é mais complexo.
Temos dois Batalhões de Infantaria. Proponho que se mantenham nas zonas (e reforço o zonas) em que se encontram. Reforço o zonas porque gostaria que as instalações que os albergassem não fossem os actuais RI13 e RI14. São instalações do modelo CANIFA, no meu entender completamente desactualizadas e no centro de duas cidades. As instalações teriam de ser novas mas nas zonas actuais. A substituição do RI13 poderia ficar algures entre Vila Real e Chaves (há óptimos acessos agora, ficariam perto de tudo) e o RI14 na zona de Viseu (idem).

Quanto às restantes unidades poderiam ser, ou (algumas delas) anexadas a estas novas localizações ou, faço mais uma sugestão no meu entender arrojada. Base Aérea de Maceda/Ovar, instalação claramente sub-aproveitada pela FAP e a escassos minutos do Porto e de Aveiro, zona de proveniência de muitos dos militares que compõem estas unidades. Unidades como o RE3, RA5, componentes operacionais da EPT e EPAM, assim como o RC6 e o GAM poderiam ser alojados nessa localização. Obviamente algumas poderiam ser como referi antes anexadas aos RI13 e RI14.
Tal criaria unidades mais numerosas e mais operacionais, acabando com a triste "instituição" do Regimento que mais não é que uma companhia de instrução em instalações ultrapassadas pelo tempo, caras de manter e numerosas, espalhadas pelos 4 cantos do território com CCS em todos eles, refeitórios e tesourarias em todos eles etc etc.

Sei que me vão falar de zonas do país que ficarão desfalcadas de "protecção militar" mas, sejamos realistas, o nosso efectivo é muito limitado, pelo que sempre que tentemos cobrir a cabeça vamos deixar descobertos os pés e, na prática, não é uma unidade em Braga que vai verdadeiramente impedir o avanço dos espanhóis de norte em direcção ao Porto, por isso....
Queremos é unidades modernas, perto de vias de comunicação, mais baratas de manter, tendo uma relação custo/utilização mais eficiente, com maior capacidade operacional etc. etc. É nisso que o nosso actual exército parece querer transformar-se, um exército com capacidade de projecção, profissional, com militares motivados, bem equipados, treinados e bem instalados. A ideia do exército de quadricula para defesa do teritório nacional já não se aplica e muito menos quando o cerne destas mudanças já foi iniciado. Agora é finalizar.

Em relação à BRR esqueci-me de falar do CTOE, mas como já referi noutro post, acho que esta unidade não deveria pertencer à BRR mas sim ser independente e, como tal a sua localização actual é a mais indicada.

Mais coisas poderiam ser ditas mas por agora fico por aqui. Espero reacções e discutiremos depois aquilo que acharem ainda faltar discutir.

Desculpem os longos textos, mas as ideias são complexas e não se podem expressar em duas linhas.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Março 05, 2008, 01:31:31 pm
Citar
Ciclos de estudo adequados ao Processo de Bolonha
Ensino militar reorganizado até ao próximo ano
 
O ensino superior público militar tem de adequar até ao início do próximo ano lectivo os seus cursos ao Processo de Bolonha, de acordo com um decreto-lei publicado esta quarta-feira em Diário da República.
 
O documento visa “assegurar que, no ano lectivo 2009/2010, todos os ciclos de estudos estejam organizados” segundo o novo Regime Jurídico do Ensino Superior, “devendo ser objecto de avaliação quanto ao seu funcionamento”.

Esta avaliação será realizada pelo Conselho do Ensino Superior Militar, que terá também a cargo o acompanhamento das políticas relacionadas com este tipo de ensino.

Este novo órgão reunirá representantes dos três ramos das Forças Armadas, da GNR, dos Ministérios da Defesa e do Ensino Superior, e trabalhará sob a dependência da Ministério da Defesa.

Segundo o decreto-lei, serão extintas, até ao final do ano lectivo, a Escola Superior Politécnica do Exército, a Escola Superior de Tecnologias Navais e a Escola Superior de Tecnologias Militares Aeronáuticas.


Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=21&p=200 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=280548&idselect=21&idCanal=21&p=200)
Título:
Enviado por: Lancero em Março 07, 2008, 11:07:37 am
Citar
A OLHAR O MUNDO


António Vitorino
jurista

As questões de segurança têm vindo a ganhar relevância acrescida no quadro europeu. O aspecto mais inovador do Tratado Constitucional, repescado, no essencial, pelo Tratado de Lisboa, diz respeito precisamente à chamada "cooperação estruturada" em matéria de segurança e defesa.

No plano internacional, a grande incógnita é a de saber se esta alteração dos Tratados significa que a União Europeia vai tomar a sério as suas responsabilidades globais, combinando a sua acção de potência civil com o desenvolvimento de uma capacidade militar própria e efectiva.

No plano interno, a incógnita consiste em saber se o grau de confiança mútua entre os Estados da União viabilizará o desenvolvimento desta "cooperação estruturada" e se, em face disso, os cidadãos europeus estão preparados para o que decorre de uma tal opção de fundo.

De qualquer modo, os Estados membros da União não podem deixar de se preparar para esta nova dinâmica introduzida pelo Tratado de Lisboa. E isto a dois níveis.

Desde logo, no plano político, pela decisão de participarem ou não nessa forma especial de cooperação em matéria de segurança e defesa. A decisão de participar é livre, baseia-se na vontade de cada Estado em cooperar e pressupõe o preenchimento de alguns requisitos de capacidades militares e de envolvimento de forças.

No plano militar, trata-se de adaptar o sistema de forças de cada país às exigências deste esforço conjunto, por forma a que a resultante de tal cooperação signifique valor acrescentado quer para a União no seu todo quer para cada um dos países que nela participe.

Em termos políticos, o nosso país sempre tem defendido uma linha de acção de participar nos módulos de aprofundamento da integração europeia, por se entender que tal corresponde aos interesses de um país com a dimensão e as características do nosso. Foi assim com o mercado interno logo em 1986, com o espaço sem fronteiras internas de Schengen e também na adesão ao euro.

Sem prejuízo do debate que haverá que fazer sobre o tema, pode-se presumir à partida que também no que concerne a esta "cooperação estruturada" seguiremos a mesma linha de conduta.

O que implica retirar os corolários necessários no plano da estruturação do aparelho de Defesa nacional e das nossas Forças Armadas.

É, pois, neste contexto que faz sentido debater a reforma que recentemente foi apresentada pelo ministro da Defesa. Ela pretende responder não apenas às nossas necessidades de segurança e de defesa enquanto país, mas também fazer face às nossas obrigações internacionais, na NATO e na União Europeia.

Nesse quadro, é particularmente relevante o projecto de criação faseada de um Estado- -Maior Conjunto, assente na clarificação das responsabilidades recíprocas do Ministério da Defesa e das estruturas das Forças Armadas, especialmente mediante a valorização do papel do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas.

A relação entre o poder político democrático e a instituição militar encontra-se entre nós suficientemente estabilizada para poder permitir alcançar soluções que partam de um pressuposto de confiança mútua, eliminando alguns escolhos de um passado por vezes conturbado ou feito de reservas e de reticências recíprocas.

A reforma das Forças Armadas, nela se incluindo a componente do ensino militar e a definição das prioridades em equipamentos e infra-estruturas, deverá permitir-nos assumir responsabilidades acrescidas em termos de intervenções conjuntas e combinadas, desse modo potenciando a presença de Portugal nas alianças de que faz parte e nas zonas do globo onde a história e a geopolítica lhe impõem responsabilidades.

Por isso, mais do que olhar para o umbigo ou para os horizontes estreitos de cada capelinha, a reforma tem de se nortear essencialmente pelas soluções que melhor sirvam o interesse nacional.

E esse interesse passa pela valorização do contributo que as nossas Forças Armadas dão, no seu conjunto, para a afirmação e consolidação da presença portuguesa no mundo conturbado em que vivemos.|


http://dn.sapo.pt/2008/03/07/opiniao/a_ ... mundo.html (http://dn.sapo.pt/2008/03/07/opiniao/a_olhar_o_mundo.html)
Título:
Enviado por: Lancero em Março 15, 2008, 12:27:46 pm
O 'Sol' de hoje diz que os Comandos regressam à Amadora.
Santa ignorância, porque os Comandos regressam sim é à Carregueira (que o 'Sol' refere erradamente ser concelho da Amadora).
A notícia refere ainda que o RI1 irá para Tavira.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 15, 2008, 12:36:31 pm
Mas por enquanto coninuam por Mafra.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Abril 09, 2008, 10:47:13 pm
Só para confirmar....

Citar
TRANFERÊNCIA DO CTCMDS
O CTCMDS é transferido do Quartel do Alto da Vela para o Quartel da Carregueira pela Directiva Nº12/CEME/08 de 10 de Janeiro desde 31 de Março de 2008.
3/31/2008


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg512.imageshack.us%2Fimg512%2F9849%2Fctcmdsss7.jpg&hash=3f3d905efb25d8950c77a98e745ad0e3)
Título:
Enviado por: Portucale em Abril 10, 2008, 12:15:18 am
No longo texto do sefr81 foram abordados uma série de temas de interesse, já discutidos de várias formas no forum.
Vamos por partes.

O dispositivo territorial, ou seja, as unidades.
Penso que é justo reconhecer a grande transformação que o Exercito tem sido sujeito nos últimos 16 anos.
No inicio da decada de 90 existiam muitas unidades, só de Infantaria tinhamos;
RM Norte: RI Chaves - RI Vila Real - RI Porto
RM Centro: RI Viseu - BI Aveiro - (RI Castelo Branco)
RM Lisboa: EPI Mafra - RI1 Carregaueira Sintra - (RI Setubal)
RM Sul - RI Elvas - RI Beja - RI Faro
1ª BMI: RI Tomar - RI Abrantes - BiMec Sta Margarida
ZM Açores: RI Ponta Delgada
ZM Madeira: RI Funchal

Hoje, metade de estas unidades foi extinta, transferida de arma ou transformada em unidade conjunta, nas Regiões Autonomas.
Nestas transformações, provocadas pela redução substancial de efectivos, foram seguidos os caminhos mais prácticos e baratos.
Um exemplo foi a EPT, Escola práctica de Transmissões, saiu do quartel de Arca de água no Porto para o do extinto RI Porto, quartel tipo Canifa construido nos anos 40 ou 50, penso que teria / tem 8 casernas tipo companhia.
Uma unidade que muda de quartel mas fica na mesma zona geografica, nesta caso, na mesma cidade.
Não nos podemos esquecer que os militares também têm familia, a sua estabilidade tem sido um factor importante nestas mudanças.
Título:
Enviado por: Akh608 em Abril 10, 2008, 12:50:46 am
Porque já lá estive colocado e mantenho ligações, confirmo que os comandos já se mudaram para a Carregueira e a instrução vai, de facto, passar para Tavira. Neste momento está a ser dado o CFGCPE em Abrantes na actual EPC e penso que enquanto a unidade em Tavira não estiver pronta vai rodar entre escolas práticas.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 10, 2008, 10:15:14 am
Citação de: "PereiraMarques"
Só para confirmar....

Citar
TRANFERÊNCIA DO CTCMDS
O CTCMDS é transferido do Quartel do Alto da Vela para o Quartel da Carregueira pela Directiva Nº12/CEME/08 de 10 de Janeiro desde 31 de Março de 2008.
3/31/2008

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg512.imageshack.us%2Fimg512%2F9849%2Fctcmdsss7.jpg&hash=3f3d905efb25d8950c77a98e745ad0e3)


Os Comandos já sairam de Mafra.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 10, 2008, 10:20:38 am
Citar
BRR: 1 Batalhão de Infantaria Para-quedista no actual RI10 AMSJ (como está..sem alterações;
1 Batalhão de Infantaria Para-Quedista em Beja (como já esteve), o mais a sul que colocaria forças desta dimensão. No entanto, não o colocaria nas antigas instalações, ou seja, no RI3. Proponho uma visão diferente (possivelmente suscitadora de uma torrente de críticas), proponho que este ficasse colocado nas instalações militares da Base Aérea nº 11 na mesma localidade. Penso que com vontade e dinheiro, que poderia ser proveniente da alienação de património tal poderia ser conseguido. Assim, reduziamos a disperssão de forças nessa zona para um único local, com melhores condições (estamos a falar de Para-Quedistas - parece-me que a existência de uma pista é importante). Com quase toda a certeza que muita racionalização de meios poderia advir de uma estruturação assim.
O próprio ERec da BRR (que se não me engano está localizado em Estremoz) poderia ser deslocado para a BA Nº11 e com engenho e arte algumas sub-unidades replicadas poderiam ser extintas e dinheiro poupado. E assim já teriamos duas unidades da BRR nas mesmas instalações.
A ETP e Base de Tancos ficaria com o BAAT e outras sub-unidades que já lá se encontram neste momento (CEng acho eu e outras..ajudem-me).
1 Batalhão de Comandos e o próprio CTC, a pensar melhor a localização (o RI1 não me agrada muito mas também não tenho outra ideia melhor)
Tentaria dispersar as forças da BRR por estas e só por estas instalações.


Alguma confusão:

o 1º BIParas nunca esteve em Beja, esteve sim o 3º BIParas. O 1º BIParas está em Tomar à anos.
Acabaram com a Companhia de Engenharia que estava na EPE (Poligno Militar de Tancos - BRR/UALE, ETP e EPE).

Isso de colocar unidades Pára-quedistas em Bases Aéreas é engraçado, mas se é para fazer isso, então que se faça na BRR (Tancos). Infelizmente temos que pensar que para além das companhias têm que haver espaço para o treino.

Pessoalmente não encontro nenhuma explicação para que todas as unidades Pára-quedistas não estejam concentradas em Tancos e em São Jacinto.
Título:
Enviado por: Portucale em Abril 10, 2008, 09:53:10 pm
A instalação das unidades operacionais pelos quarteis deve-se á existência de instalações a mais para o efectivo real.
Segundo um artigo recente do JN, que fez uma série de textos sobre os três ramos das Forças Armadas, o Exercito tem aproximadamente 22500 homens.
Existem instalações sem efectivos, sem produto operacional, exemplo disso são o RI de Chaves e o RI de Beja.
No RI de Chaves, segundo o site oficial, existe o BCS da Brig. Intervenção, mas é só o comando do batalhão pois as suas companhias estão dispersas por outras unidades.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Abril 16, 2008, 05:18:39 pm

Manutenção de helicópteros das Forças Armadas vai custar 50 ME ano


16 de Abril de 2008, 17:05

Lisboa, 16 Abr (Lusa) -- A manutenção dos helicópteros dos três ramos das Forças Armadas vai custar, em 2011 ou 2012, cerca de 50 milhões de euros por ano, afirmou hoje o director-geral de Armamento no Parlamento.

O almirante Viegas Filipe, director-geral de Armamento e Equipamento de Defesa, reuniu-se hoje, à porta fechada, com os deputados da comissão parlamentar de Defesa Nacional sobre os investimentos nesta área integrados na Lei de Programação Militar (LPM).

Segundo relatos de deputados feitos à Agência Lusa, Viegas Filipe estimou que o valor da manutenção da frota de helicópteros dos três ramos, quando estiver completa, será de 50 milhões de euros, um valor elevado dado que foram comprados a fornecedores diferentes.

Até 2012, está prevista a entrega dos NH-90, de transporte e projecção de forças, que se juntam aos Lynx, da Marinha, e aos EH-101, da Força Aérea.

Pronto para ser lançado, à espera de "luz verde" do Governo, está o concurso para o helicóptero de reconhecimento do Exército, que vai substituir os velhos Allouette, anunciou o almirante aos deputados.

Em lançamento, para este ano, está igualmente o concurso para a modernização dos aviões de transporte C-130 à Lockheed Martin, acrescentou o director-geral do Armamento e Equipamento do Ministério da Defesa.

Atrasado está o programa de modernização dos F-16, parte dos quais deveriam ser vendidos no âmbito da LPM.

Em declarações à Lusa, o presidente da comissão de Defesa Nacional, Miranda Calha, disse que a reunião se destinou a dar uma "informação aos deputados sobre o progresso geral do reequipamento das Forças Armadas" que tem tido "uma evolução positiva".

NS.

Lusa/fim

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Não sei se será o tópico certo, mas como isto está uma salsada...........
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 13, 2008, 07:36:33 pm
Quando o CEME disse que queria formar mais 2 Batalhões (penso que para a Brigada de Reacção Rápida) referia-se a um Batalhão de Apoio e Serviços e um Grupo de Artilharia de Campanha certo? Falo nisso porque ao vermos a organização das nossas 3 Brigadas, esses 2 Batalhões faltam à BRR (além da Companhia de Engenharia e BAAA mas essas existem nas Forças de Apoio Geral) em comparação com a BI e a BM.

Agora supondo que possuiamos esses 2 Batalhões onde é que eles ficariam aquartelados?

Hipotese:

O GAC com peças de 105mm no RA6 em Leiria, sendo o GAC da BI um novo GAC a levantar no RA5 com peças de 155mm (já li isso algures ai no forum).

O BAS no RI3 em Beja? O Regimento está lá às moscas...
E já agora voltavam a formar a Companhia Anti-Carro :lol: .

Outra pergunta é, visto a actual Brigada já não ser "Aerotransportada" no seu todo, ainda existe a necessidade de haver pessoal qualificado em Pára-quedismo na Engenharia, Artilharia, Serviços, etc? Essas sub-unidades de 2ª linha não poderiam ser constituidas por pessoal "regular" ficando os Pára-quedistas com os BIPara, o Batalhão Aeroterrestre, a Companhia Anti-Carro e talvez outra sub-unidade a quem fosse necessário essa capacidade?
Título:
Enviado por: tyr em Maio 13, 2008, 09:14:11 pm
Se for preciso criar um aerodromo através de uma operação aeroterrestre, quem o vai fazer a infantaria ou a engenharia (engenharia não é tropa de 2ª linha (num todo), é tropa de apoio directo ao combate (sapadores de engenharia, fazem abertura de brechas debaixo de fogo, israel inclusive tem unidades de elite exclusivamente de engenharia) e apoio de segunda linha (Descontaminação NBQ, EOD, Pontes, vias comunicação e construções, mas que podem desempenhar funções de primeira linha se for necessario, como por exemplo criar acessos com os tractores de lagartas)).
Título:
Enviado por: tyr em Maio 13, 2008, 09:19:50 pm
e na operação aeroterrestre que os americas encetarm na invasão do iraque (no curdistão) após a largada dos precs veio uma brigada de engenharia paraquedista para criar infraestruturas para aviões poderem aterrar e descarregar material para alem de fortificafrem a posição.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 13, 2008, 09:29:27 pm
Posso estar errado mas penso que nesse aspecto a Companhia de Engenharia que existia na BAI também não servia, pois os seus veiculos não podiam ser lançados de pára-quedas, o avião tinha que aterrar e desembarcar os veiculos para estes serem usados, mas como disse no inicio, posso estar errado e estar a confundir com outros veiculos.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 13, 2008, 09:32:26 pm
E peço desculpa então por ter dito que Engenharia era tropa de 2ª linha, não era com intuito de dizer serem inferiores, mas na minha ideia simplista era Infantaria, Cavalaria, Artilharia tropas de combate, isto é, 1ª linha, e Engenharia, Transmissões, Serviços, tropas de apoio, isto é, 2ª linha, mas todos profissionais na sua função, não pretendia denegrir nenhum deles.
Título:
Enviado por: tyr em Maio 13, 2008, 09:48:35 pm
o pessoal que tem mais baixas a desempenhar a sua função em combate, são os sapadores a abrirem uma brexa debaixo de fogo.
O material da CengBai era lançavel de paraquedas, mas nunca foi lançado pois existe uma percentagem de danos nas maquinas e nunca ninguem quis assumir essa responsabilidade.
As 3 armas que andam na frente de combate são Infantaria e cavalaria à frente, com a Engenharia imediatamente atras, sempre que se encontra um obstaculo, a infantaria e cavalaria tomam posições para defender os engenheiros enquanto neutralizam o obstaculo debaixo de fogo (caso não o consigam suprimir).
a artilharia na frente só tem os observadores avançados e na 2ª linha a AAA.
E eu sei que não quisestes denegrir, mas tive que corrigir, pois muita gente não faz a minima ideia das funções da engenharia em combate (nos exercicios da Brigada muitas vezes os obstaculos desaparecem miraculosamente para a infantaria e cavalaria não ficarem paradas ( e por isso a engenharia de combate passa despercebida para muitos militares))
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 13, 2008, 10:18:23 pm
Então coloco a Companhia de Engenharia na parte em que disse "outra sub-unidade que necessite dessa capacidade" :lol: .

Mas actualmente não existe, o mais parecido é um pelotão que existe na EPE, de resto se for necessário um reforço de Engenharia temos as Companhias de Apoio Geral situadas no RE1 e RE3 mas estas não são pára-quedistas.

Então temos que presumir que o Pelotão de Engenharia Pára-quedista faça algo parecido com uma pista para que os C-130 possam aterrar (também é verdade que não é preciso ser grande pista, o C-130 aterra em pistas mal preparadas) e uma Companhia de Engenharia possa ser transportada por via aérea.
Título:
Enviado por: tyr em Maio 13, 2008, 11:46:40 pm
Por terem chegado a essa conclusão é que se fala em recriar a CengBai, mas agora denominada CengBRR
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 13, 2008, 11:49:54 pm
Citação de: "tyr"
Por terem chegado a essa conclusão é que se fala em recriar a CengBai, mas agora denominada CengBRR


Já é um principio.
E em relação à BAAA, Companhia Anti-Carro, GAC e BAS há noticias?
Título:
Enviado por: tyr em Maio 14, 2008, 12:07:13 am
Não sei, só sei da CengBRR. E é só um rumor, pode não passar disso (só deixa de ser um rumor no dia em que for criada).
Título:
Enviado por: zecouves em Maio 14, 2008, 12:13:03 pm
Citação de: "Lightning"
E peço desculpa então por ter dito que Engenharia era tropa de 2ª linha, não era com intuito de dizer serem inferiores, mas na minha ideia simplista era Infantaria, Cavalaria, Artilharia tropas de combate, isto é, 1ª linha, e Engenharia, Transmissões, Serviços, tropas de apoio, isto é, 2ª linha, mas todos profissionais na sua função, não pretendia denegrir nenhum deles.


No léxico militar actual das Forças Armadas Portuguesas não há as definições de 1ª e 2ª linhas, muito menos no contexto que aplicas. Assim diz-se que as unidades da mui nobre (Infantaria), de Reconhecimento e de Carros de Combate pertencem à Manobra. A Engenharia, Artilharia e Transmissões, são do Apoio de Combate. Os serviços(manutenção, hospitalização, transportes, etc) são do Apoio de Serviços.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 27, 2008, 12:19:33 pm
Citar
Despacho n.º 14598/2008
Considerando a necessidade de alterar a localização de algumas unidades
e órgãos do Exército prevista no despacho n.º 12 555/2006 (2.ª série),
de 24 de Maio, do Ministro da Defesa Nacional, publicado no Diário
da República, 2.ª série, n.º 115, de 16 de Junho de 2006, ao abrigo do
disposto no artigo 29.º da Lei Orgânica do Exército, aprovada pelo
Decreto -Lei n.º 61/2006, de 21 de Março, determino o seguinte:
1 — O mapa anexo ao despacho n.º 12 555/2006 (2.ª série), de 24 de
Maio, é alterado nos seguintes termos:
a) O Regimento de Infantaria n.º 1 fica localizado em Tavira e na
dependência do Comando Operacional do Exército
;
b) O Centro de Tropas Comandos fica localizado na Carregueira;
c) A Banda do Exército e a Fanfarra do Exército ficam localizadas
em Queluz
.
2 — As unidades e órgãos referidos no número anterior são transferidos
para as novas localizações nas datas fixadas por despacho do Chefe
do Estado -Maior do Exército.
24 de Abril de 2008. — O Ministro da Defesa Nacional, Henrique
Nuno Pires Severiano Teixeira.


 :arrow: http://dre.pt/pdf2sdip/2008/05/101000000/2344723447.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2008/05/101000000/2344723447.pdf)
Título:
Enviado por: jmg em Maio 27, 2008, 11:18:39 pm
Olá a todos, peço desculpa chegar atrasado para uma conversa que finalmente trata de um assunto interessante que é a Engenharia.
A engenharia é realmente uma arma de apoio de combate assim como é a arma de transmisões, enquanto a Artilharia é de apoio de fogos.
A Engenharia tem a particularidade de desenvolver trabalho para as armas combatentes e quando esses trabalhos estão concluídos passa a combater como infantaria.
Os equipamentos da Ceng/BAI não estavam preparados para serem largados de paraquedas, mas sim para serem aerotransportados por via de C-130.
Este dado conjugado ao facto de a neutralização/remoção/demolição de fortificações/obstáculos poder ser feita por pessoal de infantaria paraquedista habilitado com o curso de sapador das armas fez com que se achasse que a engenharia não precisasse de saltar.
Título:
Enviado por: tyr em Maio 27, 2008, 11:38:54 pm
Actualmente finalmente está se a descobrir a importancia da engenharia (quase metade do trabalho feito para protecção das forças no afeganistão é feita ou por  pessoal de engenharia (exemplo mais flagrante as equipas EOD) ou com aconselhemento tecnico dos mesmos (procedimentos para evitar IED ou minas, batidas e mais algumas coisas que não são para discutir aqui)).
Este é outro factor para a recriação  da CengBRR, pois um graduado com o CSAPAS sabe escorvar um petardo, mas não sabe abrir uma brexa numa estrutura de betão sem se arriscar a ou demolir a extrutura ou a fazer lhe cocegas (para alem de não ter pessoal minimamente habilitado para o ajudar em segurança) ao contrario do pessoal de engenharia com o CEDMA que têm ao seu dispor um pelotão de pessoal treinado exactamente para fazer esses tipos de trabalhos.

No nosso exercito a engenharia (parte de Sapadores) tem sido esquecida por falta de nessecidade dos empregar, mas a realidade actual esta a mudar isso (quando os primeiros comandos foram para o afeganistão fizeram o frete de frequentarem a instução de sapadores, mas na segunda missão isso ja não foi um frete, muito pelo contrario).
Pena é que os nossos politicos tenham medo de empregar sapadores em  teatros de operações no estrangeiro(o pessoal que esta no Libano não têm missão de sapadores, mas na bosnia não foram sapadores com medo das baixas que poderiam haver nas limpezas de zonas minadas e armadilhadas).
Título:
Enviado por: jmg em Maio 27, 2008, 11:51:50 pm
No Líbano com a companhia de Engenharia andam as "OSGAS" ou equipa EOD para fazer face a qualquer engenho suspeito ou qualquer munição não detonada com que se possam deparar as nossas tropas.
É verdade que o curso de sapador das armas e o curso de Explosivos Demolições minas e armadilhas dão preparações diferentes.
A chapa é a mesma, a duração é a mesma, mas o conteúdo do curso é completamente diferente. No caso do pessoal de engenharia incide 100% sobre explosivos enquanto que para os outros mistura ainda TBCA, Ferramentas e colecções de sapadores, aparlhos de manobra de força e fase rio.
Título:
Enviado por: LM em Maio 28, 2008, 10:22:52 am
Sugestão: vale um tópico próprio para centralizar troca de ideias sobre a "arma de apoio de combate" Engenharia... podiam começar pelas especialidades/companhias de um regimento...
Título:
Enviado por: legionario em Maio 28, 2008, 11:04:06 am
Falou-se aqui que os sapadores abriam brechas na frente de combate .

Existe em Portugal alguma unidade de engenharia de assalto ? nao sei se traduzi bem, em francês diz-se "génie d'assaut" .
Título:
Enviado por: tyr em Maio 28, 2008, 01:05:29 pm
existe uma unidade de engenharia de combate por brigada (o nivel de operacionalidade é que vairia muito entre elas).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 28, 2008, 03:15:43 pm
Tyr, mas salvo erro a BRR já não tem uma sub-unidade de Engenharia, certo? Até se falou aqui que se está a pensar em levantar de novo uma Companhia de Engenharia para a BRR.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 28, 2008, 04:27:03 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tyr, mas salvo erro a BRR já não tem uma sub-unidade de Engenharia, certo? Até se falou aqui que se está a pensar em levantar de novo uma Companhia de Engenharia para a BRR.


Em principio tem um Pelotao de Engenharia.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 28, 2008, 04:43:12 pm
Na EPE?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 28, 2008, 05:01:51 pm
Parece que sim, mas o "inginheiro" jmg :wink:  e capaz de responder com mais certeza.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 28, 2008, 05:09:54 pm
É que um camarada de engenharia da minha terra disse-me há já uns anos atrás que Páras na EPE eram apenas um pelotão e não uma companhia. Fiquei sempre muito interessado em saber se havia realmente uma Companhia de Engenharia ou se era companhia só de nome.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 28, 2008, 05:18:45 pm
O site do Exercito tem tudo :lol: :

Citar
MISSÃO DA EPE

Ministra tirocínios, estágios e cursos de formação, promoção e qualificação na área de Engenharia e outras superiormente determinadas, para a formação de Oficiais, Sargentos e Praças do Exército. Apronta uma Companhia de Pontes, uma Companhia de Defesa NBQ, um Pelotão de Engenharia e Grupo de Equipas EOD.

POSSIBILIDADES

Ministrar formação de acordo com as directivas do Comando de Instrução e Doutrina; Ministrar formação a outros membros de entidades militares e civis ligadas à Defesa Nacional e à Protecção Civil, no âmbito de eventuais protocolos que venham a ser estabelecidos; Garantir a prontidão de: Uma Companhia de Pontes; Uma Companhia de Defesa NBQ; Um Pelotão de Engenharia do Batalhão de Apoio Aeroterrestre; Grupo de Equipas EOD.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 28, 2008, 05:27:41 pm
Porreiro pá! :lol:
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Maio 28, 2008, 06:22:23 pm
Para o pessoal da zona, a exposição de equipamentos poderá interessar.  :wink:

Citar
De acordo com as tradições da Instituição Militar, a Brigada de Intervenção celebra o seu dia festivo em 01JUN08. Neste sentido, irá desenvolver um conjunto de actividades na Cidade de Coimbra e nas actuais instalações do Comando da Brigada, realizando-se a cerimónia militar a 06JUN08. Do actual programa geral das comemorações consta o seguinte:

(a) Encontro de Artes, nas instalações do Comando da BrigInt, em 31 de Maio de 2008, aberto ao público;

(b) Mostra de Material e Actividades Radicais, na Praça da República e no Jardim da Sereia (Coimbra) entre 02 e 06 de Junho de 2008, com diversas actividades no âmbito da escalada e slide e com uma exposição de diversas viaturas, material e equipamento em uso no Exército Português, nomeadamente, em Forças Nacionais Destacadas;

(c) Exposição Estática, no Centro Comercial Dolce Vita, patente ao público de 02 a 06 de Junho de 2008, com um painel de divulgação do Exército Português com o apoio do Centro de Recrutamento de Coimbra;

(d) Exposição Estática Itinerante, no Centro Comercial Dolce Vita, patente ao público de 02 a 06 de Junho de 2008, com diversas colecções de miniaturas de “Soldados da Guerra Peninsular” e cartografia militar “Portugal antes das Invasões Francesas – Conhecimento Geográfico e Configurações”;

(e) Encenação Histórica no Centro Comercial Dolce Vita, no dia 051700JUN08, sobre “As Invasões Francesas e as Linhas de Torres Vedras: Defesa de um Património”;

(f) Colóquio sobre o Batalhão Académico de 1808, no Auditório da Universidade de Coimbra, em 05 de Junho de 2008;

(g) Concerto da Orquestra Ligeira do Exército, no Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra), em 05 de Junho de 2008.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: sefr81 em Maio 28, 2008, 06:59:44 pm
Desculpem a "resposta" tão a destempo, quando neste tópico já se discutem outros assuntos que não aquele que eu suscitei com o meu anterior post.

Contudo, escrevo só para me tentar explicar perante o Cabeça de Martelo, pois acho que me compreendeu mal. Eu não disse que o 1º BIPara tinha estado em Beja (talvez me tenha expressado mal..reconheço) o que eu quis dizer, e era uma proposta, era que se mantivesse 1 (um) Batalhão em São Jacinto (como está) e outro, 1(um) Batalhão em Beja. Não me estava a referir ao facto de se tratar do 1º, 2º ou 3º.

Fico feliz por saber que pelos vistos não sou o único a considerar "estranho" que nem todas as unidades Pára-Quedistas se encontrem aquarteladas em unidades que disponham de pista de aviação. Mais feliz fico pela opinião vir de um Pára-Quedista..coisa que eu não sou.

Caro Cabeça de Martelo a ideia de concentrar as unidades Pára-Quedistas apenas em São Jacinto e Tancos não me chocaria nem um pouco, no entanto, se sugeri Beja como uma terceira opção foi apenas por duas razões:
a 1ª tem a haver com o que referiu, ou seja, talvez Tancos não tenha espaço para albergar mais um Batalhão..mas sinceramente não sei...embora já lá tenha estado (de visita) não posso dizer que saiba se é possível "encaixar" lá mais um Batalhão Operacional com tudo o que isso implica.
a 2ª tem a haver com a questão também já referida da dispersão/concentração pois, embora seja um defensor de uma maior concentração de forças que potencie a operacionalidade, devo admitir que um pouco de dispersão territorial é algo que se deve também procurar. Como as nossas Forças Armadas não têm assim tantos Batalhões para dispersar, pareceu-me que um Batalhão a sul (numa localidade que tem tradição de " hospedar" o tipo de unidade em causa, com instalações militares (Base Aérea) que talvez a pudessem albergar, ao invés do antigo Regimento etc. etc. poderia ser uma boa ideia, contudo, admito que possa estar a propôr um disparate.

Gostaria de ouvir as vossas opiniões...acima de tudo em relação ao post anterior onde a minha ideia está mais desenvolvida.

Espero não estar a quebrar a mecânica de funcionamento (post passado é post encerrado) da coisa  :oops:
Título:
Enviado por: jmg em Maio 28, 2008, 07:00:15 pm
Bem em 1999 quando eu estava a fazer a segunda parte a CEng/BAI estava bem de saúde e não era só um pelotão. Os equipamentos de Engenharia eram os mais modernos e pequenos (para poderem embarcar no c-130). O equipamento de sapadores também era do melhor.
Mas devo informar os meus caros camaradas que já me encontro fora da Engenharia faz 2 anos por estar a frequentar o curso de ciências Militares no pólo Politecnico da Academia Militar.
Mas se tiverem mesmo curiosidade será com todo o prazer que ligarei para os meus camaradas da EPE e RE1 para saber das últimas da Engenharia.
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 28, 2008, 09:01:30 pm
Citação de: "sefr81"
a 2ª tem a haver com a questão também já referida da dispersão/concentração pois, embora seja um defensor de uma maior concentração de forças que potencie a operacionalidade, devo admitir que um pouco de dispersão territorial é algo que se deve também procurar. Como as nossas Forças Armadas não têm assim tantos Batalhões para dispersar, pareceu-me que um Batalhão a sul (numa localidade que tem tradição de " hospedar" o tipo de unidade em causa, com instalações militares (Base Aérea) que talvez a pudessem albergar, ao invés do antigo Regimento etc. etc. poderia ser uma boa ideia, contudo, admito que possa estar a propôr um disparate.


Eu também considero uma boa ideia, mas nem só as unidades pára-quedistas mas todas as unidades da mesma localidade, por exemplo o RA6 e a BA5 em Leiria, mas não me lembro de nenhum exemplo em que tal aconteça, isto porque, o Exército, a Marinha e a Força Aérea são entidades completamente autonomas, também não temos a GNR e a PSP nas mesmas instalações nas mesmas localidades pois não...

A concentração de forças militares estaria no seu ideal ao termos 3 Campos Militares em Portugal, um para cada Brigada.

Brigada Mecanizada no Campo Militar de Santa Margarida como se encontra actualmente.
A Brigada de Reacção Rápida no poligono de Tancos, pois já lá se encontram algumas unidades.
A Brigada de Intervenção algures no Norte, perto do Porto ou Vila Real, etc.

É claro que isso a curto prazo é impensavel, a contrução de dois campos militares com milhares de hectares seria um enorme investimento de dinheiro, onde  é que eles ficariam ao certo? Existe tal espaço disponivel? Depois faltaria saber o que fazer aos quarteis que iriam ficar abandonados, outra questão seria como fazer com Pára-quedistas, Comandos e Rangers "vizinhos" uns dos outros em Tancos.

Outra ideia poderia ser, uma maior integração das forças armadas e colocar nesses Campos Militares uma Base Aérea.

Tal decisão iria fazer rolar muitas cabeças concerteza...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 29, 2008, 12:12:47 am
Já agora, referente à unidade de Engenharia na BrigRR e recuperando um velho post...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg507.imageshack.us%2Fimg507%2F6010%2Fpqsb0.jpg&hash=c685ffa957aa7133398947a06c195c4d)
Título:
Enviado por: jmg em Maio 30, 2008, 09:01:30 pm
Boa noite a todos. Já tive oportunidade de falar com um camarada meu paraquedista engenheiro de Tancos.
A companhia de Engenharia da BAI passou de facto a ser o pelotão de Engenharia da BRR.
O pelotão está inserido na Companhia de Apoio de Combate do Batalhão de apoio Aeroterrestre.
Tem uma orgânica diferente com 2 Sargentos por secção e 3 secções de engenharia e uma de equipamento e manutenção.
Finalmente o último pormenor é que eles continuam a saltar.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2008, 10:51:17 am
Citação de: "sefr81"

Contudo, escrevo só para me tentar explicar perante o Cabeça de Martelo, pois acho que me compreendeu mal. Eu não disse que o 1º BIPara tinha estado em Beja (talvez me tenha expressado mal..reconheço) o que eu quis dizer, e era uma proposta, era que se mantivesse 1 (um) Batalhão em São Jacinto (como está) e outro, 1(um) Batalhão em Beja. Não me estava a referir ao facto de se tratar do 1º, 2º ou 3º.

Fico feliz por saber que pelos vistos não sou o único a considerar "estranho" que nem todas as unidades Pára-Quedistas se encontrem aquarteladas em unidades que disponham de pista de aviação. Mais feliz fico pela opinião vir de um Pára-Quedista..coisa que eu não sou.

Caro Cabeça de Martelo a ideia de concentrar as unidades Pára-Quedistas apenas em São Jacinto e Tancos não me chocaria nem um pouco, no entanto, se sugeri Beja como uma terceira opção foi apenas por duas razões:
a 1ª tem a haver com o que referiu, ou seja, talvez Tancos não tenha espaço para albergar mais um Batalhão..mas sinceramente não sei...embora já lá tenha estado (de visita) não posso dizer que saiba se é possível "encaixar" lá mais um Batalhão Operacional com tudo o que isso implica.
a 2ª tem a haver com a questão também já referida da dispersão/concentração pois, embora seja um defensor de uma maior concentração de forças que potencie a operacionalidade, devo admitir que um pouco de dispersão territorial é algo que se deve também procurar. Como as nossas Forças Armadas não têm assim tantos Batalhões para dispersar, pareceu-me que um Batalhão a sul (numa localidade que tem tradição de " hospedar" o tipo de unidade em causa, com instalações militares (Base Aérea) que talvez a pudessem albergar, ao invés do antigo Regimento etc. etc. poderia ser uma boa ideia, contudo, admito que possa estar a propôr um disparate.

Gostaria de ouvir as vossas opiniões...acima de tudo em relação ao post anterior onde a minha ideia está mais desenvolvida.


Estamos básicamente de acordo, mas não te podes esquecer que o 1º BPara está em Tomar, ou seja, para que um BPara vá para Beja seria necessário levantar pela TERCEIRA vez o 3º BPara. Pois é, os nossos politicos são tão bons nas suas decisões que desde 94 que já acabaram e levantaram o 3º BPara 3 vezes...uma vergonha!

O CTC era para ir para Beja, mas os Comandos não quiseram ir porque acharam que Beja não tinha as condições necessárias para eles.

Por isso coloca-se a questão de que unidade irá para Beja.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2008, 11:00:49 am
Citação de: "Lightning"
É claro que isso a curto prazo é impensavel, a contrução de dois campos militares com milhares de hectares seria um enorme investimento de dinheiro, onde  é que eles ficariam ao certo? Existe tal espaço disponivel? Depois faltaria saber o que fazer aos quarteis que iriam ficar abandonados, outra questão seria como fazer com Pára-quedistas, Comandos e Rangers "vizinhos" uns dos outros em Tancos.

Outra ideia poderia ser, uma maior integração das forças armadas e colocar nesses Campos Militares uma Base Aérea.

Tal decisão iria fazer rolar muitas cabeças concerteza...


Lightning, não prevejo grandes problemas em termos a BRR concentrada num ou dois sitios. Mas tirares São Jacinto aos Páras é de todo impossível (tal como a ETP em Tancos). Por isso já haveria problemas a esse nível.

Depois é a questão de que os Rangers precisam de estar numa zona relativamente moontanhosa, já os Comandos podes metê-los onde tu quiseres... :lol:

Cá para mim eles ainda vão voltar à Amadora.

Em relação a uma maior integração das forças armadas, acho vital e não percebo porque é que não se fez isso antes.
Título:
Enviado por: jmg em Maio 31, 2008, 11:24:05 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Lightning"
É claro que isso a curto prazo é impensavel, a contrução de dois campos militares com milhares de hectares seria um enorme investimento de dinheiro, onde  é que eles ficariam ao certo? Existe tal espaço disponivel? Depois faltaria saber o que fazer aos quarteis que iriam ficar abandonados, outra questão seria como fazer com Pára-quedistas, Comandos e Rangers "vizinhos" uns dos outros em Tancos.

Outra ideia poderia ser, uma maior integração das forças armadas e colocar nesses Campos Militares uma Base Aérea.

Tal decisão iria fazer rolar muitas cabeças concerteza...

Lightning, não prevejo grandes problemas em termos a BRR concentrada num ou dois sitios. Mas tirares São Jacinto aos Páras é de todo impossível (tal como a ETP em Tancos). Por isso já haveria problemas a esse nível.

Depois é a questão de que os Rangers precisam de estar numa zona relativamente moontanhosa, já os Comandos podes metê-los onde tu quiseres... :lol:

Cá para mim eles ainda vão voltar à Amadora.

Em relação a uma maior integração das forças armadas, acho vital e não percebo porque é que não se fez isso antes.

Caro Cabeça de Martelo acho qe a hipotese de voltarem para Amadora esta de fora.
Esta semana deu-se na UAP/AMAS (antigo Regimento de Comandos) a cerimónia de despedida do Soldado Comando (aquela estátua enorme que ficava logo a entrada com um militar comando a progredir com G3 à anca). Ou seja estão a desmontar o monumento pedra a pedra para reconstruí-lo na Carregueira.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2008, 11:42:28 am
Ah...era por essa estátua é que eu dizia que eles ainda voltavam para a Amadora. Se eles estão a transferir a estátua para Carregueira é porque desta vez a coisa é mesmo a sério.

Acho bem, já que a Serra da Carregueira tem o hábito de albergar unidades de elite...por exemplo os Páras que fizeram o 1º Curso de Pára-quedismo (o de Espanha), quando voltaram para Portugal ficaram lá. :twisted:
Título:
Enviado por: jmg em Maio 31, 2008, 12:16:50 pm
E têm melhores condições na Carregueira com mais mato e carreiras de tiro que não existem na Amadora.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2008, 12:22:41 pm
Exacto, isso foi-me dito pelo meu padrinho.
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 31, 2008, 01:12:55 pm
A melhor opçao era a transferencia, do BParas actualmente no RI15, para o RI3.

A meu ver isto devia ser assim:

RI3: 1°B.Para
RI10: 2°B.Para
ETP: BAAT e apoio no RI15
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 31, 2008, 01:22:33 pm
Uma ultima noticia, recentemente o CEME tinha falado do levantamento de 2 novos batalhoes para a BRR.

E o Batalhao de Comandos e o Batalhao Operaçoes Especiais.

Alias no site do Exercito existe ja o organigrama do Batalhao de Comandos.


Brigada Reacçao Rapida=

1°BParas
2°BParas
B.Comandos
B.Op.Especiais
BAAT
UALE
ERec
CApoioCombate(pel Eng,pel AA,pel Morteiros Pesados)
CTm
CCS
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2008, 02:14:29 pm
Miguel eu já não me lembro com pormenores o discurso do CEME, mas dos Comandos a única coisa que eu me lembro é a transferência do CTC para a Carregueira (que já se fez) e o aumento de 2 para 3 Companhias Operacionais de Comandos.

O no CTOE/FOE presumo que continue tudo igual.

Fala-se da BRR ter uma GAC e uma Companhia de Engenharia, mas até agora...
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 31, 2008, 02:30:46 pm
Citação de: "Miguel"
Uma ultima noticia, recentemente o CEME tinha falado do levantamento de 2 novos batalhoes para a BRR.

E o Batalhao de Comandos e o Batalhao Operaçoes Especiais.

Alias no site do Exercito existe ja o organigramma do Batalhao de Comandos.


Brigada Reacçao Rapida=

1°BParas
2°BParas
B.Comandos
B.Op.Especiais
BAAT
UALE
ERec
CApoioCombate(pel Eng,pel AA,pel Morteiros Pesados)
CTm
CCS


E temos 3 CCmds..


http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ds/Sem%20t (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/CTCmds/Sem%20t)ítulo.bmp

Com os Comandos de novo na Serra da Carregueira, volto a propor o renascimento do Regimento de Comandos  ou pelo menos Batalhão de Comandos como unidade principal de comandos :roll:

Quanto à BriRR,

As companhias de Material aéreo e de reabastecimento aéreo do actual BAAT ficariam num agrupamento de apoio logíistico, juntamente com o actual BApServiços da Brigada, e criaria um Agrupamento de Apoio de Combate, com as subunidades de apoio de combate, pel. AAA, PEl. Eng., PEl. Morteiros Pesados, Pel. A/Carro, Pel. Cães de Guerra, etc.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2008, 03:39:16 pm
Os Cães de Guerra estão divididos em duas secções (uma na ETP e outra no RI10).

Salvo erro o Batalhão de Apoio e Serviços foi transferido há muito tempo para Brigada de Intervenção.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 31, 2008, 06:08:42 pm
Citação de: "jmg"
Esta semana deu-se na UAP/AMAS (antigo Regimento de Comandos) a cerimónia de despedida do Soldado Comando (aquela estátua enorme que ficava logo a entrada com um militar comando a progredir com G3 à anca). Ou seja estão a desmontar o monumento pedra a pedra para reconstruí-lo na Carregueira.

Citar
CERIMÓNIA DE DESPEDIDA DO MONUMENTO AO ESFORÇO "COMANDO"

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FCTCmds%2FImagem%2520104%281%29.jpg&hash=a95e38af1f4c5a21d73cd085daea96ec)

Em 21MAI08 decorreu na Amadora, na Unidade de apoio da Área Militar de Amadora Sintra (UnApAMAS), a cerimónia de despedida do Monumento ao Esforço “Comando”. O Monumento será transferido para o Centro de Tropas Comandos A cerimónia foi presidida pelo Excelentíssimo Inspector Geral do Exército, TENGEN “CMD” Américo Pinto da Cunha Lopes. A sequência da cerimónia foi a seguinte: Continência da Força à Alta Entidade; Leitura do Código Comando; Homenagem aos Mortos, com deposição de flores; Descerrar de uma Placa alusiva à Cerimónia; Alocução do Cmdt do CTCMDS e Continência da Força à Alta Entidade.  
5/21/2008
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 31, 2008, 11:29:52 pm
Tanto quanto sei, o Museu "Comando" também já tem espaço guardado na Carregueira.
Título:
Enviado por: jmg em Junho 01, 2008, 10:16:50 am
A ver se eles assentam de vez porque os desgraçados já devem de estar cansados de saltar de um lado para o outro sem saberem para quanto tempo.
Por além de ser um desperdicio de recursos (dinheiro gasto nas mudanças), também não é muito bom para o moral das tropas que devem constantemente estar a alterar a sua vida pessoal.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 04, 2008, 04:16:09 pm
Ja sabemos para que e que vai servir o RI3 - Beja, vai para la parte do BAAT - Batalhao de Apoio Aeroterrestre, agora qual(ais) da(s) companhia(s)?


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg112.imageshack.us%2Fimg112%2F3937%2Fsemttuloyb2.png&hash=80b83c3b1b282d179347fa7b6e99cb34)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 04, 2008, 04:31:38 pm
Pelo que eu percebi é a "nova" companhia que eles incluiram na BAAT (Pelotões de Morteiros pesados, etc). O problema é que todos os pelotões estão espalhados por toda uma série de unidades, não vejo como será possível concentrá-los em Beja.
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 04, 2008, 06:05:58 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pelo que eu percebi é a "nova" companhia que eles incluiram na BAAT (Pelotões de Morteiros pesados, etc). O problema é que todos os pelotões estão espalhados por toda uma série de unidades, não vejo como será possível concentrá-los em Beja.


Deve ser da mesma forma que o BAS está no RI19 em Chaves, poe lá só o comando da unidade :lol: .
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 04, 2008, 06:53:00 pm
Penso que o RI 1 devia ser extinto e sua bandeira, transferida a cargo do CTC

Nao me agrada isso de meter o RI1 em Tavira :roll:

Quais vossas opinioes?
Título:
Enviado por: Miguel Sá em Junho 04, 2008, 09:40:53 pm
Só uma questão: a brigada mecanizada passa a ter apenas 1 batalhão de infantaria mecanizada?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 04, 2008, 09:47:55 pm
Citação de: "Miguel Sá"
Só uma questão: a brigada mecanizada passa a ter apenas 1 batalhão de infantaria mecanizada?


Não. A BrigMec é que está toda em Santa Margarida e não tem Regimentos. A outras Brigadas também lá tem apenas escrito uma vez BI e BIPARA, têm é referência aos Regimentos em que os mesmos estão instalados.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg440.imageshack.us%2Fimg440%2F7197%2Fsemttuloyb2ik8.png&hash=73028aebf0646eda1b015afe0e212e95)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 04, 2008, 10:09:12 pm
Artigo sobre a (história) da BrigMec:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... nizada.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Brigad_Mecanizada.pdf)
Título: Exército participou "activamente" no cumprimento d
Enviado por: ricardonunes em Junho 05, 2008, 04:50:03 pm
05 de Junho de 2008, 16:14

Lisboa, 5 Mai (Lusa) - O Chefe do Estado-Maior do Exército disse hoje à Lusa que a instituição que dirige "participou activamente" no cumprimento do Pacto de Estabilidade e redução do défice orçamental ao fazer uma contenção de mil efectivos nas suas fileiras.

O General Pinto Ramalho, que falava antes da apresentação do ponto da situação sobre a sua directiva para 2007-2009, disse que, por causa disso, o Exército "perdeu o ritmo na atracção dos jovens" para as suas fileiras.

"Mas, apesar de tudo, o Exército está a mexer e no bom sentido", destacou.

Questionado sobre o recrutamento de voluntários, Pinto Ramalho disse estar "moderadamente optimista", mas "racionalmente preocupado" com o futuro processo de recrutamento de voluntários.

"Nós não atingimos ainda o objectivo estrutural das 14.500 praças", disse, sublinhando que, nesta altura, o Exército tem um tecto orçamental que lhe permite atingir 13.900 praças, mas está abaixo disso, com cerca de 12.300 praças.

O Exército "está a apostar num regime de contrato de longa duração que pode atenuar o actual abrandamento, o que demonstra que é uma instituição nacional com potencialidades para participar activamente na formação dos jovens", afirmou.

O CEME revelou que o Exército pretende efectuar no futuro contratos de longa duração, entre 12 a 15 anos, para especialidades específicas e mais exigentes nas áreas da saúde, dos sistemas de informação e mecânica.

No modelo de instrução das forças, o Exército "está a fazer um esforço" para que os conteúdos ministrados na instrução e competências adquiridas na sua formação possam ser certificados.

Interrogado sobre as dificuldades e problemas que o Exército português enfrenta, Pinto Ramalho disse que "são exactamente iguais às que o país tem atravessado".

"Gostaríamos de ter mais recursos, só temos os possíveis, gostaríamos que o reequipamento se fizesse mais rapidamente, e de ter mais voluntários", sublinhou.

"Racional e naturalmente percebemos essas dificuldades e com toda a coerência e legitimidade visamos as necessidades do Exército que devem ser respondidas em primeira prioridade", afirmou.

"Também nos move uma situação concreta: o Exército deve ser um exército que conte em termos internacionais", declarou, realçando: "Julgo que o país não está interessado em que o Exército seja dispensável".

"O que nos dá segurança no caminho que estamos a percorrer é fundamentalmente o bom desempenho das nossa Forças Nacionais Destacadas" (Líbano, Kosovo e Afeganistão), afirmou, sublinhando que esse desempenho operacional em teatros extremamente exigentes, ao lado de exércitos tidos como de referência, tem alcançado resultados extremamente positivos.

Questionado sobre se o actual exército é mais operacional do que era há cinco anos atrás, respondeu: "Este Exército é um exército operacional".

SRS.

Lusa/fim
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 05, 2008, 05:34:39 pm
Claro que temos Exercito operacional.

Alguem se lembra que durante os anos 80/90, a unica unidade operacional era uma Brigada Mista com material desatualizado para a altura, apenas no principio dos anos 90 a Brigada foi inteiramente mecanizada, e os velhos M47 para o museu.( e o pessoal principal da brigada era do SMO )

E agora 3 Brigadas com um padrao de operacionalidade elevada. Pela primeira vez, temos um Exercito com um elevado grau de prontidao, que nos permite dizer que podemos defender o nosso territorio em todos os azimutes.
E com capacidades de intervençao no estrangeiro que nem sequer seria possivel nos anos 80...
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 05, 2008, 05:43:45 pm
Citação de: "Miguel"
Penso que o RI 1 devia ser extinto e sua bandeira, transferida a cargo do CTC

Nao me agrada isso de meter o RI1 em Tavira :lol:

O RI1 deve ser a casa mãe dos BIMecs da BriMec. O seu Comanadante seria o segundo comandante da Brigada ou CEM da brigada, por acumulação de funções. Transfere-se o estandarte para a BriMec.  É um desfecho mais digno do que ser regimento-fantasma no Algarve..

E já que falo de regimentos seculares, RC4 deve  ser o nome da unidade que engloba o GCC e o ERec da BriMec, Quartel de Cavalaria o c@r@!hø!!
Quem sonhou esta designação deveria levar uns safanões valentes. Não foi homen de cavalaria de certeza..
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 05, 2008, 05:51:59 pm
Citação de: "Duarte"
E já que falo de regimentos seculares, RC4 deve  ser o nome da unidade que engloba o GCC e o ERec da BriMec, Quartel de Cavalaria o c@r@!hø!!
Quem sonhou esta designação deveria levar uns safanões valentes. Não foi homen de cavalaria de certeza..


Se calhar a alternativa era CTCav - Centro de Tropas de Cavalaria :lol: ou UCav - Unidade de Cavalaria.
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 05, 2008, 06:08:44 pm
Citação de: "PereiraMarques"

Se calhar a alternativa era CTCav - Centro de Tropas de Cavalaria :lol: ou UCav - Unidade de Cavalaria.


Eu até me ria também, mas às tantas eles mudavam mesmo para CTCav.  :cry:
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 05, 2008, 06:34:28 pm
E estas duarte :?
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 05, 2008, 06:38:19 pm
BRR=

RI3/1°BPara
RI10/2°BPara
CTC/BComandos
CTOE/BOE
BAAT
ERec
CEng
BAA
CTm
CCS

Brigada Motorizada em vez de BriInt, asim fica BriMoto em lembrança dos antigos BIMotos dos anos 70/80

RI13/1°BI
RI14/2°BI
RC6/GAM
RA4/GAC
RAS/BAS
ERec
CEng
BAA
CTM
CCS
Título:
Enviado por: ricardonunes em Junho 05, 2008, 06:43:22 pm
Citação de: "Miguel"
E estas duarte :?


Eu também acho o nome Quartel de Cavalaria muito feio, mas não passou o RC4, agora Quartel, a pólo "educativo" da EPC  :?:
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 05, 2008, 09:36:02 pm
Eu sei que o pessoal da Cavalaria vai-me querer bater mas:

A Brigada Mecanizada está toda colocada no mesmo sitio o Campo Militar de Santa Margarida.

E sendo a Brigada Mecanizada constituida por diversas sub-unidadas operacionais:
> GCC
> 1BIMec
> 2BIMec
> GAC
> BAS
> ERec
> CEng
> CTm
> BAAA

E já que não existe nenhum Regimento de Infantaria, de Artilharia, de Engenharia, de Transmissões ou de Serviços porque é que tem que haver um Regimento de Cavalaria?

Eu sei que no tempo da Brigada Mista, o Regimento de Cavalaria 4 era a unica unidade territorial colocada no CMSM e por isso tinha uma designação propria (RC4) pois o CMSM não era considerado uma unidade territorial mas sim um campo de instrução para quando a Brigada de reunia.

Actualmente com toda a Brigada Mecanizada colocada no CMSM e sendo esta uma unica unidade não percebo porque se quer diferenciar a Cavalaria das outras armas e serviços, é muito mais logico o General comandante da Brigada ter comando directo sobre o Tenente-Coronel do GCC ou o Capitão do ERec do que ter que passar sobre o intermediario do Coronel comandante do Regimento para depois falar com os comandantes do GCC ou ERec, tal como ancontece com todas as outras unidadas da Brigada.
Título:
Enviado por: Johnny em Junho 05, 2008, 09:48:56 pm
Qual é o efectivo da Brigada Mecanizada e da Brigada de Intervenção?
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 06, 2008, 03:08:09 am
Citação de: "Lightning"
Eu sei que o pessoal da Cavalaria vai-me querer bater mas:

A Brigada Mecanizada está toda colocada no mesmo sitio o Campo Militar de Santa Margarida.

E sendo a Brigada Mecanizada constituida por diversas sub-unidadas operacionais:
> GCC
> 1BIMec
> 2BIMec
> GAC
> BAS
> ERec
> CEng
> CTm
> BAAA

E já que não existe nenhum Regimento de Infantaria, de Artilharia, de Engenharia, de Transmissões ou de Serviços porque é que tem que haver um Regimento de Cavalaria?

Eu sei que no tempo da Brigada Mista, o Regimento de Cavalaria 4 era a unica unidade territorial colocada no CMSM e por isso tinha uma designação propria (RC4) pois o CMSM não era considerado uma unidade territorial mas sim um campo de instrução para quando a Brigada de reunia.

Actualmente com toda a Brigada Mecanizada colocada no CMSM e sendo esta uma unica unidade não percebo porque se quer diferenciar a Cavalaria das outras armas e serviços, é muito mais logico o General comandante da Brigada ter comando directo sobre o Tenente-Coronel do GCC ou o Capitão do ERec do que ter que passar sobre o intermediario do Coronel comandante do Regimento para depois falar com os comandantes do GCC ou ERec, tal como ancontece com todas as outras unidadas da Brigada.



As unidades estarem ou não todas "juntas" num campo pouco ou nada tem a ver. Neste caso extinguem-se todos os regimentos, e as brigadas ficam a controlar as subunidades de escalão batalhão/grupo e companhia/bateria/esquadrão directamente, não só na BriMec, mas nas restantes Brigadas também.

A BrigInt passa a ser constituída pelos BI 13 e 14, o maravilhosamente denominado GAM (parece uma patologia contagiosoa...  "cuidado que tem GAM! ) :lol:  :roll:
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 06, 2008, 10:43:10 am
Noticias sobre a reorganização das forças armadas que vem nos jornais

Publico:
> Exército a favor do comando conjunto das FA

Jornal de Noticias
> Concentração de estruturas tira ao norte o Comando do Pessoal
> Exército quer jovens mais tempo nas fileiras
   (contratos de longa duração, 12 ou 15 anos)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 06, 2008, 11:16:50 am
Citação de: "Lightning"
Noticias sobre a reorganização das forças armadas que vem nos jornais

Publico:
> Exército a favor do comando conjunto das FA

Jornal de Noticias
> Concentração de estruturas tira ao norte o Comando do Pessoal
> Exército quer jovens mais tempo nas fileiras
   (contratos de longa duração, 12 ou 15 anos)

Já agora... :arrow: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... _id=954851 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=954851)

Não encontro as outras notícias :oops: , depois se alguem as encontrar,que as ponha aqui, ou, pelo menos, os links.
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 06, 2008, 12:30:38 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Não encontro as outras notícias :lol:
Título:
Enviado por: ShadIntel em Junho 06, 2008, 12:41:52 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Não encontro as outras notícias :oops: , depois se alguem as encontrar,que as ponha aqui, ou, pelo menos, os links.

Citar
Exército a favor de comando conjunto das FA

06.06.2008


O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, disse ontem que o Exército está de "alma e coração" com a criação do Comando Operacional Conjunto das Forças Armadas e "não tem nada contra" esse processo.
Por outro lado, no seu entender, a instituição que dirige "participou activamente" no cumprimento do Pacto de Estabilidade e redução do défice orçamental levado a cabo pelo Governo, ao fazer uma contenção de mil efectivos nas suas fileiras.
Estas declarações foram feitas por Pinto Ramalho momentos antes da apresentação do ponto de situação da sua Directiva sobre o Exército para o período entre 2007-2009, que visa criar no triénio "um Exército mais eficaz, eficiente e mais capaz do que o actual".
O plano de médio e longo prazo do Exército para 17 anos integra um conjunto de objectivos ligados ao cumprimento da Lei de Programação Militar que "ultrapassa a acção deste CEME e do próximo", disse.
LUSA
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 06, 2008, 12:48:55 pm
Citação de: "Duarte"
As unidades estarem ou não todas "juntas" num campo pouco ou nada tem a ver. Neste caso extinguem-se todos os regimentos, e as brigadas ficam a controlar as subunidades de escalão batalhão/grupo e companhia/bateria/esquadrão directamente, não só na BriMec, mas nas restantes Brigadas também.

Eu acho que tem tudo a ver porque é exactamente à unidade territorial que o exército português chama regimento e não às unidades operacionais de escalão batalhão/grupo.

É o terreno, edificios, instalações, etc, que se chama Regimento e não aos homens e veiculos que lá estão aquartelados. Eu sou uma pessoa da aviação e faço facilmente uma analogia com esse sistema, porque existem Bases Aéreas (unidade territorial) com Esquadras de Aviões (unidade operacional), e já diversas vezes as esquadras mudaram de uma base para outra nas diversas reorganizações do passado, tal como o Exército já mudou Batalhões de um quartel para o outro (isto é, de um Regimento para outro).

Se quer acabar com esse sistema e chamar Regimento à unidade operacional muito bem, mas então teria sempre que chamar alguma coisa as instalações fisicas e ter lá um comandante pois quando o Batalhão vai para uma missão tem que lá ficar alguém a manter a unidade para quando o batalhão regressar, aquilo não vai ficar abandonado. Que tal chamar Quartel de Infantaria de Vila Real, Quartel de Infantaria de Viseu, etc :wink: .

Citar
A BrigInt passa a ser constituída pelos BI 13 e 14, o maravilhosamente denominado GAM (parece uma patologia contagiosoa...  "cuidado que tem GAM! ) :D .

Citar
Se é para acabar com os regimentos, que se acabem todos, e não manter esta dualidade ridícula e ambígua que existe actualmente de termos batalhões com mais efectivos do que muitos regimentos, regimentos sem produto operacional, regimentos de artilharia que na realidade são centros de instrucão, centros disto e daquilo. Quartel da Cavalaria?..
Centro de tropas que vão à tropa, Centro de Tropas que estão no Quartel da Cavalaria, etc.

Isso dos Regimentos que são centros de instrução é por isso que você quer :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: tyr em Junho 06, 2008, 01:35:50 pm
Este pessoal não gosta do nome que sempre foi dado as coisas

unidade com efectivo entre 100 e 150 homens comandada por capitão (pode ser major se for independente), chama se companhia em todo o exercito exepto na cavalaria (esquadrão) e na artilharia (bateria).

unidade que agrupa companhias e é comandada por Tenente-Coronel ou major chama se Batalhão, na cavalaria e na artilharia chamam se Grupos (tambem dão nome diferente à companhia)

unidade territorial composta por uma CCS, uma unidade de intrução (pode não existir) e uma ou varias unidades operacionais chama se Regimento (normalmente tem um batalhão ou Agrupamento, mas pode tambem ter em vez disso varias companhias (esquadrões, baterias) ou uma mistura).

Brigada é um agrupamento de varias unidades de nivel batalhão (e companhia) com comando operacional unico.
Título:
Enviado por: Lancero em Junho 06, 2008, 02:51:25 pm
Um pouco mais completo

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Defesa: Exército está de "alma e coração" com futuro Comando Operacional Conjunto das Forças Armadas - CEME    

   Lisboa, 5 Jun (Lusa) - O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), General  Pinto Ramalho, disse hoje à Lusa que o Exército está de "alma e coração"  com a criação do Comando Operacional Conjunto das Forças Armadas e "não  tem nada contra" esse processo.  

 

   Pinto Ramalho falava à Lusa momentos antes da apresentação do ponto  de situação da sua Directiva sobre o Exército para o período entre 2007-2009.  

 

   A directiva de Pinto Ramalho visa criar no triénio "um Exército mais  eficaz, eficiente e mais capaz do que o que actual".  

 

   No entanto, o CEME considera que o actual Exército "é um exército operacional",  adaptado e adaptável.  

 

   O plano de médio e longo prazo do Exército para 17 anos integra um conjunto  de objectivos ligados ao cumprimento da Lei de Programação Militar que "ultrapassa  a acção deste CEME e do próximo", disse, sublinhando que "configura o exército  que se quer construir com novos meios, capacidades, nova tecnologia e aptidões".  

 

   Pinto Ramalho traçou um balanço positivo do plano em curso e disse que  "estão a ser feitas muitas coisas" no domínio da organização, do dispositivo,  equipamento, e actualização operacional, apostando-se em centros de excelência  das Forças Especiais, que considera "serem sempre um elemento de excelência  de que o Exército não abdica".  

 

   O Chefe do Estado-Maior do Exército considera que a instituição que  dirige conseguiu um "significativo reforço" da sua capacidade operacional  devido ao novo elemento de Defesa Biológica, nomeadamente na área das ameaças  biológicas e químicas, extremamente avançado do ponto de vista tecnológico.  

 

 

   O elemento de Defesa Biológica aumentou a operacionalidade do Exército  na luta anti-terrorista, com capacidade laboratorial, de descontaminação  e sanitária, baseada no hospital de Belém.    

 

   Pinto Ramalho sublinhou que este elemento possui uma "prontidão de duas  horas para responder em termos nacionais a qualquer incidente desta natureza".  

 

   A unidade de guerra biológica "dispõe de capacidade para identificar,  conter e neutralizar ameaças dessa natureza", declarou.  

 

   O CEME sublinhou o investimento e reforço da capacidade e qualidade  no domínio da informação do Regimento de Transmissões, nomeadamente na guerra  electrónica, com introdução de sistemas de informação que representam "importantes  avanços tecnológicos" com soluções nacionais.  

 

   Esses novos meios de comunicação já foram testados em exercícios militares  ao nível de Brigada, Batalhão e Companhia, tendo-se adquirido capacidade  para efectuar testes de identificação dos próprios soldados e equipamento  do Exército no campo de batalha.  
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 06, 2008, 04:02:03 pm
Citação de: "Lightning"
Eu acho que tem tudo a ver porque é exactamente à unidade territorial que o exército português chama regimento e não às unidades operacionais de escalão batalhão/grupo.

É o terreno, edificios, instalações, etc, que se chama Regimento e não aos homens e veiculos que lá estão aquartelados. Eu sou uma pessoa da aviação e faço facilmente uma analogia com esse sistema, porque existem Bases Aéreas (unidade territorial) com Esquadras de Aviões (unidade operacional), e já diversas vezes as esquadras mudaram de uma base para outra nas diversas reorganizações do passado, tal como o Exército já mudou Batalhões de um quartel para o outro (isto é, de um Regimento para outro).

Se quer acabar com esse sistema e chamar Regimento à unidade operacional muito bem, mas então teria sempre que chamar alguma coisa as instalações fisicas e ter lá um comandante pois quando o Batalhão vai para uma missão tem que lá ficar alguém a manter a unidade para quando o batalhão regressar, aquilo não vai ficar abandonado. Que tal chamar Quartel de Infantaria de Vila Real, Quartel de Infantaria de Viseu, etc :wink: .

Se aplicarmos a lógica corrente nas designações do exército, de facto deveriam chamar-se Quartel de Infantaria de Viseu, de Vila Real, Centro de Tropas de Infantaria de Cascos de Rolha, etc..
Disparate. Um quartel ou conjunto de instalações  não é um regimento. O regimento é uma unidade administrativa na organização corrente. Nada impede um batalhão de ser destacado muma missão, sem ter um regimento que o albergue. Neste caso os BIMec da BriMec não podem ir em missões? Na realidade é muito raro um batalhão inteiro ser destacado em missões no exterior. Normalmente ficam sempre alguns elelemtos atrás. Na maioria dos exércitos é assim, e quando a unidade completa é destacada, qual é o problema? Basta um reduzido número de tropas para guarnecer e fazer segurança às instalações, ou outra unidade pode ser destacada para lá.

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E a nivel operacional é assim constituido, mas é como disse antes o Regimento é as instalações, os militares tem que ter onde dormir, comer, etc e esses locais são quarteis a que o Exército chama Regimento, agora se quer mudar isso esteja à vontade.
As instalações podem muito bem pertencer ao batlahão. Porque razão tem que ser um regimento?

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Temos só um exército. Já não há BMI e forças das regiões militares, não há SMO, para quê duas estruturas?
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Não percebi bem, está a referir-se a termos unidades operacionais e unidades territoriais?


Refiro-me ao facto de na BriMEc não haver regimentos, mas nas outras brigada existem. Não é o simples facto de todas as subunidades da brigada estarem e Santa Margarida que justifica este facto.

O que eu proponho é cada brigada ser estruturada da mesma forma, ou há regimentos, ou não há. Na BrigInt, deve ser seguida a mesma lógica que na BriMec. O facto de as unidades estarem dispersas não quer dizer nada.  O RI13 pode muito bem ser chamado BI13, e nada muda. As instalações são as mesmas. Teria uma CCS, 3 CAt. e a CAp.Combate. Algumas modificações na orgânica seriam necessárias, a CCS seria mais musculada, com um pelotão de guarnição e segurança e outros elementos de apoio de quartel.





Citar

Ahhh, então pronto, muda-se tudo o que é Batalhão e Grupo para Regimento ;)

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Isso dos Regimentos que são centros de instrução é por isso que você quer :lol:


Também pode ser, tal como fazem os Britânicos e os Franceses. Até temos unidades de artilharia com longo e importante hitsorial. RA4, RA5..
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 06, 2008, 04:46:55 pm
Citação de: "Duarte"
Se aplicarmos a lógica corrente nas designações do exército, de facto deveriam chamar-se Quartel de Infantaria de Viseu, de Vila Real, Centro de Tropas de Infantaria de Cascos de Rolha, etc..
Disparate. Um quartel ou conjunto de instalações  não é um regimento. O regimento é uma unidade administrativa na organização corrente. Nada impede um batalhão de ser destacado muma missão, sem ter um regimento que o albergue. Neste caso os BIMec da BriMec não podem ir em missões?

Penso que a unidade territorial dos BIMec é o Campo Militar de Santa Margarida :lol: .

Para guarnecer e manter as instalações existe a CCS que não pertence ao Batalhão operacional, mas isso até se podia mudar e colocar a CCS dentro do batalhão se quiser.

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As instalações podem muito bem pertencer ao batlahão. Porque razão tem que ser um regimento?

Certo, então completando o que eu disse em cima, ficamos por exemplo com o BI14 com 2 ou 3 Cat, 1 CAC e 2 CCS, sendo um operacional e uma para as instalações.

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Refiro-me ao facto de na BriMEc não haver regimentos, mas nas outras brigada existem. Não é o simples facto de todas as subunidades da brigada estarem e Santa Margarida que justifica este facto.

Eu já percebi o seu ponto de vista mas penso que para o Exército pensa o contrário de si, para o Exército o Regimento é o nome dado a um quartel militar e a area que lhe pertence, e não é só nos regimentos que isso acontece, por exemplo nas Escolas Práticas, não existem Batalhões de Instrução autonomos e isolados, eles estão integrados numa escola pratica.

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O que eu proponho é cada brigada ser estruturada da mesma forma, ou há regimentos, ou não há. Na BrigInt, deve ser seguida a mesma lógica que na BriMec. O facto de as unidades estarem dispersas não quer dizer nada.  O RI13 pode muito bem ser chamado BI13, e nada muda. As instalações são as mesmas. Teria uma CCS, 3 CAt. e a CAp.Combate. Algumas modificações na orgânica seriam necessárias, a CCS seria mais musculada, com um pelotão de guarnição e segurança e outros elementos de apoio de quartel.

Por acaso muda uma coisa muito importante para certas pessoas, é que enquanto um Batalhão é comandado por 1 Tenente-Coronel, um Regimento é comandado por um Coronel, para certas pessoas faz diferença acredite.

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ou vice-versa :lol: , já não sei se quer batalhão ou regimento pois pensei que queria regimento para manter as tradições.

Citar
Qual tradição? Uma unidade sem meios operacionais, nunca foi, nem deve ser, chamada regimento, muito menos regimento de artilaharia, coisa que nada tem a ver com a sua verdadeira função!

Mas já foi, e porventura pode voltar a ser, é como por exemplo o RL2, ou os RI15 e RI10, então os nomes deviam ser todos alterados para RPE, RCP1 e RCP2 ou uma coisa assim semelhante que desse a entender a função ou força que alberga, Policia do Exército ou Pára-quedistas, é um exemplo mas pode haver outros.

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Também pode ser, tal como fazem os Britânicos e os Franceses. Até temos unidades de artilharia com longo e importante hitsorial. RA4, RA5..


Então afinal quer que seja Regimentos  :D .
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 06, 2008, 06:37:25 pm
__
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 06, 2008, 06:37:56 pm
Citação de: "Lightning"

Penso que a unidade territorial dos BIMec é o Campo Militar de Santa Margarida :lol: .

Pois tem havido, mas normalmente são batalhões com duas companhias de combate, CCS e CApCombate, e alguns elementos de apoio de engenharia, ou Op. Esp., tec..
Quando há uma 3a. companhia de combate, é doutros bathões ou ramo mesmo, como aconteceu com os Paras em Timor, com uma CFuzos integrada no BIPara.

Citar
Para guarnecer e manter as instalações existe a CCS que não pertence ao Batalhão operacional, mas isso até se podia mudar e colocar a CCS dentro do batalhão se quiser.

Nalguns regimetos existe uma CCS do regimento, outra no Batalhão operacional, mas nem sempre. Em muitos regimentos franceses existe uma Companhia de Manutenção de Base, para manter e segurar o quartel. Os nossos BI poderiam ter um Pelotão de Guarnição e Segurança, para manter o quartel, mesmo que o Bat. inteiro seja destacado. Não vejo nenhum inconveniente .



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As instalações podem muito bem pertencer ao batalhão. Porque razão tem que ser um regimento?
Certo, então completando o que eu disse em cima, ficamos por exemplo com o BI14 com 2 ou 3 Cat, 1 CAC e 2 CCS, sendo um operacional e uma para as instalações.

não.. É precisamente para eliminar esta duplicação de unidades. BAsta uma CCS. Para quê duas? Se o BI é destacado em missão, é preciso um Pelotão de transportes para guarenecer o quartel? Um Pelotão Sanitário? Um Pel. Manutenção?

Bastam meia-dúzia de elementos administrativos e uma ou duas secções de atiradores, e alguns elementos de manutenção para guarnecer o quartel.

Citar

Eu já percebi o seu ponto de vista mas penso que para o Exército pensa o contrário de si, para o Exército o Regimento é o nome dado a um quartel militar e a area que lhe pertence, e não é só nos regimentos que isso acontece, por exemplo nas Escolas Práticas, não existem Batalhões de Instrução autonomos e isolados, eles estão integrados numa escola pratica.

Citar
O que eu proponho é cada brigada ser estruturada da mesma forma, ou há regimentos, ou não há. Na BrigInt, deve ser seguida a mesma lógica que na BriMec. O facto de as unidades estarem dispersas não quer dizer nada.  O RI13 pode muito bem ser chamado BI13, e nada muda. As instalações são as mesmas. Teria uma CCS, 3 CAt. e a CAp.Combate. Algumas modificações na orgânica seriam necessárias, a CCS seria mais musculada, com um pelotão de guarnição e segurança e outros elementos de apoio de quartel.


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Por acaso muda uma coisa muito importante para certas pessoas, é que enquanto um Batalhão é comandado por 1 Tenente-Coronel, um Regimento é comandado por um Coronel, para certas pessoas faz diferença acredite.

Ficam muitos coronéis no desemprego?...

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Eu bem disse que me confundiu ;)


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Mas já foi, e porventura pode voltar a ser, é como por exemplo o RL2, ou os RI15 e RI10, então os nomes deviam ser todos alterados para RPE, RCP1 e RCP2 ou uma coisa assim semelhante que desse a entender a função ou força que alberga, Policia do Exército ou Pára-quedistas, é um exemplo mas pode haver outros.

Não é bem a mesma coisa.. A PE há muito tempo que é função da arma de cavalaria, e mais especificamente do Regimento de Lanceiros.

Os Paras são de facto infantaria. Por isso, não vejo comparação com chamar de regimento de artilharia a um centro de instrução de recrutas.


Citar
Então afinal quer que seja Regimentos  :D .


Quero a uniformização de regras na designação das unidades.
Título:
Enviado por: tyr em Junho 06, 2008, 07:10:49 pm
A uniformização ja existe, e esta bem definida.

se quisessemos tudo igual (e aplicando os moldes de infantaria)
teriamos um batalhão de artilharia, composto por 3 companhias de bocas de fogo, mais uma ccs e uma companhia de apoio de combate (onde estariam os OAV, metreologia, etc...), cada companhia teria um comando, 3 pelotões de bocas de fogo e um outro pelotão não sei com que funções,
cada pelotão teria 3 secções com uma boca de fogo cada uma.
resultado, um GAC tem 18 bocas de fugo, mas se quisermos uniformizar passamos a ter um BAC com 27 bocas de fogo. Na cavalaria acontece exactamente o mesmo, nos OE acontece o mesmo, nas equipas EOD acontece o mesmo, etc...

Um regimento é uma unidade territorial (desenhada para defender territorio) com o comando, ccs da unidade (cozinhas, pequenas reparações, electrecista, pgs, logistica, administração (para o caso de haver mobilização), etc) e as unidades operacionais que lá queiramos meter (que normalmente é um batalhao ou Grupo quando não tem a organica tipo de um batalhão)
o CMSM tem um Batalhão para assegurar o mesmo que faz a CCS num regimento.
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 10, 2008, 12:00:44 pm
Com o desfile de hoje confirma-se, que reativamos os obuseiros de 155mm M114 em Vendas Novas para apoio da BriInt

E ficam os LIght Gun para a BRR.

outra mudança alguem sabe mais?
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Junho 10, 2008, 03:22:12 pm
Creio que não é assim tão linera. Os L119 continuam a apoiar a BrigInt, designadamente no último exercício Dragão 08. Depois, na passada semana, também estiveram em exposição em Coimbra, como parte da BrigInt. Confesso que não tive muito tempo para me inteirar dos promenores, mas, tendo mais informações, tentarei esclarecer a situação.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Johnny em Junho 10, 2008, 08:29:25 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg377.imageshack.us%2Fimg377%2F522%2Fimg0077ff9.th.jpg&hash=a7e62e40bf8d597e3cd69777259590d0) (http://http)

Referem-se a estes canhões???
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 10, 2008, 08:57:09 pm
Citação de: "Johnny"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg377.imageshack.us%2Fimg377%2F522%2Fimg0077ff9.th.jpg&hash=a7e62e40bf8d597e3cd69777259590d0) (http://http)

Referem-se a estes canhões???


Sim, exelente estado quase novinhos c34x
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 10, 2008, 09:38:29 pm
Citação de: "Johnny"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg377.imageshack.us%2Fimg377%2F522%2Fimg0077ff9.th.jpg&hash=a7e62e40bf8d597e3cd69777259590d0) (http://http)

Referem-se a estes canhões???


Não são canhões, são obuses.
Título:
Enviado por: Johnny em Junho 10, 2008, 09:40:55 pm
Tudo bem. Ainda não estou muito habituado a distinguir estas coisas mas com o tempo vai lá
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 10, 2008, 09:47:42 pm
Obuseiros Pereira... Obuseiros
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 10, 2008, 09:53:05 pm
Citação de: "Miguel"
Obuseiros Pereira... Obuseiros


Isso é em Português do Brasil... :arrow: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... 0155mm.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/meios_operacionais/media_MeiosOp/Armamento/M109A2%20155mm.pdf)

 :arrow: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... Leiria.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/RELeiria.pdf)

 :arrow: http://www.revista-artilharia.pt/96508.htm (http://www.revista-artilharia.pt/96508.htm)
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 11, 2008, 04:01:16 am
Os Light Gun serão eventualmente subsituídos por obuses de 155mm na BrigInt. Como há indícios de que a BriRR voltará a ter de novo meios de apoio de combate próprios, julgo que serão os Light Gun, como já foi o caso na BAI.

O que eu não percebo é porque o GAC da BrigInt será disperso por 3 locais..
EPA/ RA5 e Sta. Margarida como aqui indicaram..  :roll:
Será uma medida temporária, até a chegada de obuses de 155mm mais modernos? Para quê dispersar este GAC assim? Há falta de quartéis?
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 11, 2008, 04:20:15 am
Mais uma dúvida... há referências à criação dum 3o. batalhão na BriRR..
Sempre pensei que fosse um Batalhão de Comandos a 3 CCmds, mas esta unidade de escalão batalhão (UEB) será colocada no RI3 em Beja..

Ora, li aqui que o BAAT seria transferido da ETP para o RI3..
O CTCmds vai para a Carregueira de novo..

Haverá de novo um 3o. BIParas?

Este organigrama assim indica... pois mostra a 3a. unidade de escalão batalhão (UEB), mais 2 BIPara, as duas CCmds, FOpEsp e o BAAT...


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmysite.verizon.net%2Fdmendonc%2Fimages%2Fbrirr.jpg&hash=1cf53788d9bc1ff65fae08e87ed8243b)

Ou talvez seja o GAC de 105mm? Vais para o RI3 em Beja?
Se podemos ter Regimentos de Artilharia sem artilharia (RA5) pode muito bem haver um RI com um GAC?..


 :lol:

e UHE? será o GALE, depois UALE e agora é UHE? Unidade de Helis do Exército? Antes de virem os helis ainda vai sofrere mais algumas reorganizações.. Pelotão de helis do Ex. com 4 helis, e depois secção de helis com 2 helis..

Estas reorganizações constantes devem ser uma estratégia secreta para baralhar qualquer serviço de informações inimigo e prevenir que alguém alguma vez consiga saber o nome, localização, equipamentos e ordem de batalha das nossas unidades

 :lol:
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 11, 2008, 09:25:24 am
Citação de: "Duarte"
Mais uma dúvida... há referências à criação dum 3o. batalhão na BriRR..
Sempre pensei que fosse um Batalhão de Comandos a 3 CCmds, mas esta unidade de escalão batalhão (UEB) será colocada no RI3 em Beja..

Ora, li aqui que o BAAT seria transferido da ETP para o RI3..
O CTCmds vai para a Carregueira de novo..

Haverá de novo um 3o. BIParas?

Este organigrama assim indica... pois mostra a 3a. unidade de escalão batalhão (UEB), mais 2 BIPara, as duas CCmds, FOpEsp e o BAAT...


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmysite.verizon.net%2Fdmendonc%2Fimages%2Fbrirr.jpg&hash=1cf53788d9bc1ff65fae08e87ed8243b)

Ou talvez seja o GAC de 105mm? Vais para o RI3 em Beja?
Se podemos ter Regimentos de Artilharia sem artilharia (RA5) pode muito bem haver um RI com um GAC?..


Outra hipotese é ser um BAS (Batalhão de Apoio e Serviços), também está em falta na BRR não é?
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 11, 2008, 10:12:56 am
O RI3 é o lugar ideal para constituir, o Batalhao da Legiao Estrangeira Portuguesa.

Sempre tivemos estrangeiros ao serviço de Portugal.

Portanto um Batalhao com 2 companhias operacionais e uma de instruçao e CCS

Se o nosso Governo quiser ofereço-me como voluntario para organizar esse levantamento c34x

O percurso Beja/Faro seria feito apeado, com a G3 e todo o equipamento.

Nada melhor que habituar o pessoal a "marchar".

Quero pessoal da CPLP misturado com dos paises de leste.
Título:
Enviado por: Daniel em Junho 11, 2008, 11:13:52 am
Miguel
Citar
Quero pessoal da CPLP misturado com dos paises de leste.
:lol:  

Mas porque a mania com o pessoal do leste :!:
Título:
Enviado por: legionario em Junho 11, 2008, 11:18:32 am
paises de leste, Miguel ?  

Uma Legiao que se preze tem que recrutar tambem à saida das cadeias...
Assaltantes e criminosos sao excelentes para este oficio, e depois, se morfarem, quem é que se vai queixar ?
Para outros, uma curazinha de desintoxicaçao nas Berlengas e a seguir... pras fileiras com eles!

...e todos juntinhos, manda-los pro Afeganistao ao assalto daquelas serranias, em busca do Ben Laden ! nao seria tao excitante ?
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 11, 2008, 11:56:21 am
Citação de: "legionario"
paises de leste, Miguel ?  

Uma Legiao que se preze tem que recrutar tambem à saida das cadeias...
Assaltantes e criminosos sao excelentes para este oficio, e depois, se morfarem, quem é que se vai queixar ?
Para outros, uma curazinha de desintoxicaçao nas Berlengas e a seguir... pras fileiras com eles!

...e todos juntinhos, manda-los pro Afeganistao ao assalto daquelas serranias, em busca do Ben Laden ! nao seria tao excitante ?


No ideal devia ser antes da entrada na cadeia c34x

E permitir a mudança de identidade etc...
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 11, 2008, 12:00:03 pm
Citação de: "Lightning"
Outra hipotese é ser um BAS (Batalhão de Apoio e Serviços), também está em falta na BRR não é?


É muito provável, é.. não tinha pensado nesta hipótese.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 11, 2008, 12:40:38 pm
Citação de: "Duarte"
e UHE? será o GALE, depois UALE e agora é UHE? Unidade de Helis do Exército? Antes de virem os helis ainda vai sofrere mais algumas reorganizações.. Pelotão de helis do Ex. com 4 helis, e depois secção de helis com 2 helis..

 :lol:

A UALE - Unidade de Aviação Ligeiro do Exército passa a ser a unidade "territorial", tipo "Regimento" e a UHE - Unidade de Helicópteros do Exército passa a ser a unidade "operacional", tipo "Batalhão/Grupo".

Citar
MISSÃO
 
Missão e possibilidades da Unidade de Aviação Ligeira do Exército

Missão

- Garante o Apoio Administrativo-Logistico ao Comando da Brigada de Reacção Rápida.;

- Apronta uma Unidade de Helicópteros do Exército e uma Companhia de Transmissões;


Possibilidades

Quando completo em pessoal e material, tem as seguintes possibilidades:

- Garantir o Apoio Administrativo-Logistico ao Comando e Companhia de Comando e Serviços, Companhia de Transmissões e Unidade de Helicópteros do Exército da Brigada de Reacção Rápida ;

- Operar, manter o Aeródromo Militar de Tancos (AMT);

- Garantir a prontidão de:

- Uma Unidade de Helicópteros do Exército;

- Uma Companhia de Transmissões;

- Colaborar em acções no âmbito das outras missões de interesse público, conforme lhe for determinado;


Fonte: site do Exército, página da UALE, Visão e Missão
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 11, 2008, 01:55:03 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Duarte"
e UHE? será o GALE, depois UALE e agora é UHE? Unidade de Helis do Exército? Antes de virem os helis ainda vai sofrere mais algumas reorganizações.. Pelotão de helis do Ex. com 4 helis, e depois secção de helis com 2 helis..

 :lol:

A UALE - Unidade de Aviação Ligeiro do Exército passa a ser a unidade "territorial", tipo "Regimento" e a UHE - Unidade de Helicópteros do Exército passa a ser a unidade "operacional", tipo "Batalhão/Grupo".

Citar
MISSÃO
 
Missão e possibilidades da Unidade de Aviação Ligeira do Exército

Missão

- Garante o Apoio Administrativo-Logistico ao Comando da Brigada de Reacção Rápida.;

- Apronta uma Unidade de Helicópteros do Exército e uma Companhia de Transmissões;


Possibilidades

Quando completo em pessoal e material, tem as seguintes possibilidades:

- Garantir o Apoio Administrativo-Logistico ao Comando e Companhia de Comando e Serviços, Companhia de Transmissões e Unidade de Helicópteros do Exército da Brigada de Reacção Rápida ;

- Operar, manter o Aeródromo Militar de Tancos (AMT);

- Garantir a prontidão de:

- Uma Unidade de Helicópteros do Exército;

- Uma Companhia de Transmissões;

- Colaborar em acções no âmbito das outras missões de interesse público, conforme lhe for determinado;

Fonte: site do Exército, página da UALE, Visão e Missão


Ganda confusão...

Obrigado pela informação. Esta duplicação de unidades territorias/ operacionais sempre foi um dos grandes desperdícios de recursos que parece nunca mais ter resolução.
Título:
Enviado por: ruben lopes em Junho 11, 2008, 02:26:17 pm
Exército quer os jovens mais tempo nas fileiras
2008-06-06
Carlos varela
O Exército precisa de ter mais 2.300 contratados, mas tem sido difícil preencher as necessidades mínimas do ramo. Numa altura de transformação, com a aquisição de novo armamento, os responsáveis querem assegurar condições mínimas.

O programa de blindados Pandur está em curso. Num total de 240 viaturas foram entregues nove em 2007 e este ano serão entregues mais 56, para em 2009 ser constituída a primeira companhia de atiradores. Os novos carros de combate Leopard 2 A6 (37 no total) começam a chegar ainda este ano, com nove previstos. Em 2009, chegam as restantes e irão substituir os M-60 em serviço na Brigada Mecanizada. Os Leopard 2 A6 são comprados à Holanda, por desactivação de unidades e reorganização do Exército deste país. As armas ligeiras São uma das principais prioridades do Exército. O concurso está a decorrer e incide sobre pistolas, metralhadoras ligeiras e espingardas. A imagem de marca é a substituição da G-3, que põe em concurso a HK alemã e a Colt Canadiana. As armas têm vindo a sujeitas a testes e as primeiras serão entregues este ano. Assim sendo, o Exército quer alterar o tempo de permanência de voluntários nas fileiras para o dobro, de seis para 12 a 15 anos, no sentido de inverter a tendência de uma permanente falta de recursos humanos, em particular na classe de praças. A proposta já foi endereçada ao Ministério da Defesa, para alteração da lei, abrangendo especialidades que exijam mais formação, como a nível das áreas de saúde e de manutenção. A informação foi ontem adiantada pelo chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, durante a apresentação do Novo Plano de Médio e Longo Prazo (2007-2024), cujos objectivos alteraram substancialmente o que tinha sido deixado pelo seu antecessor, general Valença Pinto - agora chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (ver texto em rodapé). A uma questão colocada pelo JN, num encontro com alguns órgão de Comunicação Social, que antecedeu a apresentação do Plano a 250 oficiais do activo, na reserva e na reforma, Pinto Ramalho reconheceu que a falta de praças é dos problemas que mais preocupam o Exército, uma questão já foi levantada pelo JN. De acordo com Pinto Ramalho, o objectivo é ter 14.500 militares. O "plafond" orçamental para este ano é de 13.900, mas a realidade do ramo terrestre das Forças Armadas fica-se pelos 12.200. Para chamar os jovens às fileiras, numa mensagem para o exterior, o Exército tem vindo a desenvolver campanhas de sensibilização, mas a nível interno o esforço vai para a equiparação de alguns dos cursos militares às necessidades civis. O incremento da permanência é uma forma de dar mais estabilidade ao planeamento do ramo, garantindo mais segurança aos voluntários e contratados. Outra aposta incide sobre a modernização do armamento e equipamento, em particular a nível de viaturas, para apagar a imagem de obsolescência normalmente associada ao Exército (Ver ficha).

                                                                                 Jornal de Notícias
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 11, 2008, 10:11:03 pm
Stinger no RA4 - Leiria :?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg399.imageshack.us%2Fimg399%2F9117%2Fstingerno1.jpg&hash=372bb6d35a641de2a6396d0553c7cde8)

Foto original: http://img136.imageshack.us/img136/5302/img0069lu2.jpg (http://img136.imageshack.us/img136/5302/img0069lu2.jpg)
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 11, 2008, 10:58:38 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Stinger no RA4 - Leiria :?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg399.imageshack.us%2Fimg399%2F9117%2Fstingerno1.jpg&hash=372bb6d35a641de2a6396d0553c7cde8)

Foto original: http://img136.imageshack.us/img136/5302/img0069lu2.jpg (http://img136.imageshack.us/img136/5302/img0069lu2.jpg)


Talvez seja a BtrAAA da BrigInt? A informação que tinha era que estava no RAAA1.. mas tavez um Pel. Stinger está no RA4?...

Ou talvez o Pel. AAA Stinger da BriRR mudou-se para a RA4...?





 :conf:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 16, 2008, 02:16:15 pm
Mas o RA4 agora também tem MILAN?  :?
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 16, 2008, 04:35:26 pm
O pessoal do Exército deve ter pensado que niguém se ia dar ao trabalho de tar atento a esses pormenores :lol: .
Título:
Enviado por: HSMW em Junho 16, 2008, 07:50:26 pm
Citação de: "Lightning"
O pessoal do Exército deve ter pensado que niguém se ia dar ao trabalho de tar atento a esses pormenores :lol: .

Volto a dizer, isto é tudo para enganar o inimigo.  c34x
Título:
Enviado por: Lancero em Junho 16, 2008, 08:11:56 pm
Citar
Defesa: Tenente-general Mário de Oliveira Cardoso tomou hoje posse como vice-chefe do Estado-Maior do Exército    

   Lisboa, 16 Jun (Lusa) - O tenente-general Mário de Oliveira Cardoso,  que era há mais de dois anos segundo comandante do 'Allied Joint Command  Lisbon, tomou hoje posse como vice-chefe do Estado-Maior do Exército.  

 

   De acordo com um comunicado do gabinete do Chefe do Estado-Maior do  Exército, o tenente-general Mário de Oliveira Cardoso prestou ao longo da  sua carreira serviço em várias unidades e estabelecimentos do Exército,  nomeadamente na Escola Prática de Infantaria, onde exerceu as funções de  instrutor e comandante de companhia.  

 

   Como coronel, o tenente-general Mário de Oliveira Cardoso foi adido  militar e de defesa da embaixada de Portugal nos Estados Unidos da América.  

 

   Mais recentemente, e enquanto major-general, comandou o campo militar  de Santa Margarida e a brigada mecanizada independente.  

 

   De Janeiro de 2004 a Junho de 2005 foi director de ensino da Academia  Militar, de onde transitou para comandante operacional das forças terrestres.  

 

   Da folha de serviços do tenente-general Mário de Oliveira Cardoso constam  19 louvores.  
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 17, 2008, 12:10:44 am
Fica resolvido o mistério. Foi um expediente utilizar veículos do RA4..
Mas até dá para confundir algum agente de informações inimigo (desde que não seja participante no fórum Defesa, claro..)
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 29, 2008, 10:14:07 am
Aonde passa a ser feita a formaçao geral, sendo que o RI1 passou a ser o quartel dos Comandos.

E que o RA5 vai novamente passar a ter um Grupo Artilharia!

O RA4 vai voltar a apoiar a BRR com 1 GAC, com os obuses de 105mm
O RA5 vai apoiar a BriInt com 1 GAC, com obuses M114 de 155

Aonde vao ficar os centros de instruçao geral?? que estavam no RI1 e RA5?
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 29, 2008, 12:32:57 pm
Citação de: "Miguel"
Aonde vao ficar os centros de instruçao geral?? que estavam no RI1 e RA5?


O do RI1 vai para a EPI.
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 01, 2008, 11:23:58 am
Isso ja sabia Lightning :)

Queria saber é qual vai ser a unidade de formaçao geral no norte?

No Sul parece que vai ser a EPA.
Lisboa e Centro EPI.

Talvez a EPS ??? na Povoa???
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 01, 2008, 11:28:49 am
Citação de: "Miguel"
Isso ja sabia Lightning :lol: .

No sul também há (ou havia) instrução no RC3 em Estremoz.
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 01, 2008, 11:41:48 am
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Miguel"
Isso ja sabia Lightning :lol: .

No sul também há (ou havia) instrução no RC3 em Estremoz.


O RC3, fica com o CICA, nada a ver com a instruçao geral :wink:

No fundo ate fica bem assim 3 centros/escolas em formaçao geral.

EPS a Norte
EPI no Centro e Lisboa
EPA no Sul

EPC para instruçao directa da BriMec

EPE alem da instruçao fornece companhias de pontoneiros e defesa NBQ, portanto passa a ser no fundo uma unidade operacional.

EPTM igualmente fornece companhias de transmissoes etc.. torna-se unidade operacional
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 01, 2008, 01:02:36 pm
Citação de: "Miguel"
EPC para instruçao directa da BriMec


Mas a Brigada Mecanizada não é só Cavalaria, então as outras armas e serviços da Brigada também tem instrução na EPC?
E o pessoal do RC3 e RC6 tem instrução onde?
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 01, 2008, 01:40:57 pm
Citar
E o pessoal do RC3 e RC6 tem instrução onde?

Na EPC claro

Assim como as EPI,EPA etc.. vao continuar a formaçao dos quadros da arma.
Título:
Enviado por: Duarte em Julho 02, 2008, 01:08:19 am
Então o RA5 vai ter mesmo artilharia? :evil:

Até prefiro RI1 para a casa-mãe dos Comandos. Agora Centro de Tropas Comandos.. pelo amor da pátria.. :roll:

Se o CEME resolvesse mudar o nome ao RI10 e RI15 para CTPara1, CTPara2, acahavam bem?
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 02, 2008, 05:25:51 pm
Citação de: "Duarte"
Então o RA5 vai ter mesmo artilharia? :lol:  :evil:

Até prefiro RI1 para a casa-mãe dos Comandos. Agora Centro de Tropas Comandos.. pelo amor da pátria.. :wink: , tem lá o Batalhão Aeroterrestre :D .
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 02, 2008, 08:33:58 pm
Citar
A principal diferença é que "Centro" é simultaneamente Escola e Regimento, isto é, dá formação como as Escolas, e serve de quartel para as forças operacionais, como os Regimentos, por isso é que não se chama Regimento de Comandos nem Regimento de Operações Especiais, mas sim Centro de Tropas Comando e Centro de Tropas de Operações Especiais.


Exato!! :D

Alias o mesmo se passa com os, Centro Militar ElectroMecanica e Centro Informaçao e Segurança Militar.

Que podiam se designar por Regimento como os Regimento de Transportes e  de Material, que esses teem a disposiçao a EPS da povoa.

E o CTC fica com o Batalhao de Comandos, como unidade operacional assim como o Batalhao OPeraçoes Especiais do CTOE.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 03, 2008, 07:40:21 pm
Na sequência da conversa iniciada no tópico da Armada:
 :twisted:

A Academia Militar manter-se-ia (apenas) na Amadora e a ESE nas Caldas da Rainha...todo o resto era para vender ou para "museus" :twisted: ...
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 03, 2008, 08:02:57 pm
:P
Título:
Enviado por: HSMW em Julho 03, 2008, 08:27:12 pm
Citação de: "Miguel"
Citar
E o pessoal do RC3 e RC6 tem instrução onde?
Na EPC claro

Assim como as EPI,EPA etc.. vao continuar a formaçao dos quadros da arma.


Bem isso não é bem assim...
O quadros e a maior parte dos contratados de Cavalaria têm a maior parte da formação na EPC mas também em várias fases pelos vários Regimentos de cavalaria (táctica de carros em St. Guida, reconhecimento de rodas  em Braga e Estremoz . Depois disso é que são colocados pelas várias Un. E nem todos os militares dessas Un são de cavalaria.
Título:
Enviado por: Duarte em Julho 03, 2008, 08:28:23 pm
Citação de: "Miguel"
:shock:

Tas maluco??

O nosso systema actual é talvez um dos melhores que podiamos ter.

Alem disso o nosso systema permite subir em potencia caso necessario, alem de ter a particularidade de permitir uma defesa todos os azimutes.

Por isso que foi reativado o quartel de Faro. De Chaves a Faro, temos unidades com um elevado patamar de prontidao.

 :P


Maluco? Não.. Acho um compromisso equilibrado até.

Até gosto da ideia dos regimentos reforçados. Um conceito interessante. Eu até sugeri algo parecido há tempos. Regimentos inter-armas, ou seja agrupamentos tácticos (battle groups) enquadrados num regimento, com todos os meios de combate, apoio de combate e serviços, enquadrados num regimento. Cada brigada teria vários destes regimentos.
A BriRR teria dois de paras cada um à base dum BIPara, um à base de Comandos. A BriMec dois regimentos inter-armas com base num BI, ECC, Pel. Rec. Btr. AP 155mm, etc..

As ilhas teriam 3 regimentos inter-armas, cada um com BI, BtrAAA, Btr. Art campanha/costa com Light gun de 105mm, Pel. Eng. PEl. Trms. Dest Ap Svcs. O RG1 ficaria com um BI e a Btr. AAA e pel. Eng. o RG2 teria um BI, a Btr. 105mm e o Pel. Trms. O RG3 teria um BI e as duas Btr. AA e 105mm.
Título:
Enviado por: Duarte em Julho 03, 2008, 09:18:15 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Duarte"
Então o RA5 vai ter mesmo artilharia? :lol:  :wink:

Citar
E o CTComandos. Terá uma CCS, Companhia de formação, e 3 CCmds. Tem mais companhias do que o RI1, ou o RG1, e tantos outros.. Porque não Regimento de Comandos? Tradição, uniformidade nas designações, etc..
:roll:

Se o CEME resolvesse mudar o nome ao RI10 e RI15 para CTPara1, CTPara2, acahavam bem?

Citar
A principal diferença é que "Centro" é simultaneamente Escola e Regimento, isto é, dá formação como as Escolas, e serve de quartel para as forças operacionais, como os Regimentos, por isso é que não se chama Regimento de Comandos nem Regimento de Operações Especiais, mas sim Centro de Tropas Comando e Centro de Tropas de Operações Especiais.

Penso que para o CTC se chamar Regimento bastaria que a companhia de formação estivesse noutra unidade, e fosse unicamente unidade operacional.

Os RI10 e RI15 são unicamente unidades operacionais, por isso não se chama Centros, a unidade de instrução dos Pára-quedistas é a Escola de Tropas Pára-quedistas.


PS: Talvez a ETP devesse mudar de nome para Centro de Tropas Pára-quedistas :D .


Bem, há regimentos que têm companhia de formação. Eu estou habituado aos regimentos terem uma componente de comando e serviços, uma de instrução e outra operacional.  Claro que as coisas mudaram. Para melhor, eseperemos.
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 03, 2008, 09:32:34 pm
Com o  fim do SEN desapareceu as companhias de formaçao nos regimentos, excepto no Regimento de Lanceiros e o RAA1.

Os Lanceiros pertencem a Cavalaria, assim como a RAA1 pertence a arma de artilharia, por isso teem o nome de Regimento
 :)

Caso contrario chamavam-se igualmente Centros de Lanceiros o de AAA, alias a antiga designaçao do RAA1 era Centro AAA.
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 03, 2008, 09:51:39 pm
Instruçao:
ETP
EPI
EPA
EPC
EPS
EPE
EPTm
ESE
ESPE
AM

Forças de Manobra:

BriMec
CTCmds
CTOE

RI3/BRR
RI10/BRR
RI13/BI
RI14/BI
RI15/BRR
RI19/BI

RC3/BRR
RC6/BI

RA4/BRR
RA5/BI

Verificamos que a BRR e BI, ficam apenas em 10 lugares diferentes, sendo que a BRR fica mais no Centro e no Sul enquanto a BI, fica praticamente toda a Norte (exepto algumas unidades de apoio geral)

No quadro de uma defesa contra um ataque directo, ao nosso territorio este dispositivo é o melhor. Com um minimo de disperçao das unidades.
Imaginem todo o Exercito em apenas 3 campos!!!! Facilmente seriam alvos de bombardeamentos aéréos.

Apoio Geral:

RE1
RE3
RTm
RAAA1
RL2
RTp
RMat
CME

Hospitais
DGME
OGME
etc...

Portanto a maioria das nossas unidades, ficam colocadas em 30 quarteis.
Título:
Enviado por: jmg em Julho 03, 2008, 10:32:08 pm
A ESPE já tem comissão liquidatária. Extinto. Não há mais. :cry:
Título:
Enviado por: jmg em Julho 03, 2008, 10:36:32 pm
A Artilharia não pertence à manobra.
Manobra: INF e CAV
Apoio de Fogos: ART
Apoio de Combate: ENG e TMS
A engenharia tem duas vertentes com companhias de engenharia (engenharia de combate) e companhias de apoio geral.
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 03, 2008, 11:19:25 pm
Gostava de saber que forças é que afinal existem realmente no RI3 e no RI19 :?

Pelo que sei oficialmente o RI19 tem o BAS do BI, mas na realidade apenas lá se encontra o comando do Batalhão pois as suas companhias estão espalhadas por outros Regimentos.

E o RI3 a ultima noticia é que ia receber uma parte do BAT da ETP, mas cá para mim a unica coisa que tem é a CCS do Regimento e mais nada...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 03, 2008, 11:22:04 pm
Citação de: "Lightning"
E o RI3 a ultima noticia é que ia receber uma parte do BAT da ETP, mas cá para mim a unica coisa que tem é a CCS do Regimento e mais nada...


Ainda menos do que isso... :roll:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FRI3%2FRI3.gif&hash=daaf18c6049fd518aaa72065e56b70cb)
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 04, 2008, 05:45:30 pm
Num futuro muito proximo, julgo que a Companhia AntiCarro da BRR vai ficar aquartelada no RI3 :wink:
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 04, 2008, 07:10:08 pm
Em periodo de crise vou propor uma organizaçao économica do Exército.

Brigada Mecanizada:

GCC com 36 LeopardII e M113 modernizados
1°BIMec com Pandurs
2°BIMec com Pandurs
GAC com 18 M109
EREC com Pandurs VCI
CEng
BAA com 18 Chapparal e no futuro Avenger
CTM
BApSvc

Brigada Reacçao Rapida:

BOE/CTOE
BCmds/CTCmds
1°BPara/RI15
2°BPara/RI10
BAAT/ETP
GHE(grupo helis exercito) 12 NH90
CCS e comando

1°Brigada Ligeira Infantaria:

1°BI/RI13
2°BI/RI14
3°BI/RI19
GAC/RA5 com 18 obuses de 105/155mm
ERec/RC6 com VBL
CEng/RE3
BAA/RAAA com Stingers e Rh202
CTM
BApSvc

2°Brigada Ligeira Infantaria:

1°BI/RI1 faro
2°BI/RI3
3°BI/RI8
GAC/RA4 com 18 obuses de 105/155mm
ERec/RC3 com VBL
CEng
BAA/RAAA com Stingers e Rh202
CTM
BApSvc

-------------

As Brigadas Mecanizada e de Reacçao Rapida, teriam uma prontidao proxima dos 100% em efetivos.
Enquanto as Duas BLI, teriam uma prontidao de 50%, permitindo integraçao de reservistas.
Título:
Enviado por: HSMW em Julho 04, 2008, 07:46:59 pm
:conf:
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 04, 2008, 07:57:17 pm
Citação de: "HSMW"
:conf:


Eu sou dos velhos :wink:
Título:
Enviado por: oxidus em Julho 04, 2008, 09:25:27 pm
Segundo sei, porque é a minha unidade, o RA5 vai continuar a dar a instrução basica e complementar, orque estão a ser construidas mais infrastruturas pra receber o GAC e o Batalhão de intrução, alias o quartel da serra do pilar esta em total renovação, e segundo me dizem é um dos quarteis com mais condições para os seus praças. Muito bom mesmo...
Título:
Enviado por: jmg em Julho 05, 2008, 10:25:27 am
Deixem os Pandurs onde estão :na BLI.
Ter duas brigadas ligeiras?
O RI13 levantar dois batalhões?
conseguir ter dois BApSvc´s?
Não me parece possível no estado actual das coisas.
E "em situação de crise" o caro Miguel refere-se à crise económica ou  à uma situação de ameaça?
É que a sua solução não me parece económica.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 04, 2008, 12:52:59 pm
:arrow: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... 20CEME.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Directiva%20CEME.pdf)
Título:
Enviado por: Johnny em Agosto 04, 2008, 03:00:41 pm
Citação de: "PereiraMarques"
:arrow: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... 20CEME.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Directiva%20CEME.pdf)

Citar
...e a aquisição de 14 Viaturas Tácticas Ligeiras 4X4, reforçando a protecção e capacidade de actuação das FND nos TO mais exigentes. Numa fase menos adiantada mas de igual importância, estão em curso os processos que culminarão com a recepção de 101 viaturas tácticas 4X4, de 33 autometralhadoras, de viaturas para Forças Especiais, para além dos helicópteros ligeiros e NH90 e da substituição da arma ligeira.


As 14 viaturas em causa suponho que sejam os Humvee, agora sobre a suposta aquisição de viaturas para forças especiais é que eu nunca tinha ouvido falar... :?
Alguém mais informado que me esclareça se for possível.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: triton em Agosto 04, 2008, 06:17:27 pm
Citação de: "Johnny"
Citação de: "PereiraMarques"
:arrow: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... 20CEME.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Directiva%20CEME.pdf)

Citar
...e a aquisição de 14 Viaturas Tácticas Ligeiras 4X4, reforçando a protecção e capacidade de actuação das FND nos TO mais exigentes. Numa fase menos adiantada mas de igual importância, estão em curso os processos que culminarão com a recepção de 101 viaturas tácticas 4X4, de 33 autometralhadoras, de viaturas para Forças Especiais, para além dos helicópteros ligeiros e NH90 e da substituição da arma ligeira.

As 14 viaturas em causa suponho que sejam os Humvee, agora sobre a suposta aquisição de viaturas para forças especiais é que eu nunca tinha ouvido falar... :?
Alguém mais informado que me esclareça se for possível.
Cumprimentos



tambem foram adquiridos toyota landcruiser.
Título:
Enviado por: Johnny em Agosto 04, 2008, 08:37:19 pm
Não me parece que sejam os Toyota uma vez que não foram distribuidos só pelas forças especiais. Julgo que quase todas as unidades receberam os Land Cruiser...
Título:
Enviado por: raphael em Agosto 05, 2008, 09:40:55 am
Land Cruiser foram uma aquisição para os três ramos, também houve no ínicio do ano passado a aquisição de um elevado número de pick-ups hilux.. mas não me parece que seja nada disso...
Título:
Enviado por: typhonman em Agosto 05, 2008, 03:30:17 pm
14 viaturas tácticas? Dingo?
Título:
Enviado por: Bulldozer em Agosto 05, 2008, 03:47:35 pm
Nem a proposito... este fim de semana vi fuzileiros  em novas viaturas Mitsubishi Strakar devidamente caracterizadas... serão as tais???
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 05, 2008, 03:49:27 pm
Duvido... Eles já as mostraram no 10 de Junho em Viana
Título: organizaçao
Enviado por: delta em Agosto 05, 2008, 09:08:01 pm
boas a todos os usuarios do forum, a proposito da organizaçao do nosso exercito queria pedir se alguem me pode  arranjar ou mostrar onde posso encontrar um organograma  do exercito portugues para um trabalho que estou a desenvolver baseado nas nossas forças armadas essencialmente no ramo do exercito. eu ate sei por alto mas as coisas nas nossas F.A. mudam da noite para o dia por isso tenho de fazer um mind update :wink:  agradecia qualquer ajuda


 muito obrigado
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 06, 2008, 09:59:05 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.wap.org%2Fjournal%2Femailrules%2Fspam.jpg&hash=302db93a4f98ccb72432ada6f0d0c787)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 12, 2008, 09:38:49 pm
RA5 com uma Bateria de Bocas de Fogo (Obuses rebucados 155mm M-114)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FRA5%2FOrganograma%2520real1.jpg&hash=af921d210134d3e90eb8d0e75503264e)
Título:
Enviado por: delta em Agosto 13, 2008, 05:22:59 pm
ok obrigado  pelo organograma do ra5mas; eu procurava mesmo um do exercito em geral

    agradeço sr pereira marques a sua ajuda um abraço
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 13, 2008, 05:54:13 pm
Do Exercito TODO? Isso é muito complicado.
Ou de cada uma das Brigadas?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 13, 2008, 11:31:32 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg524.imageshack.us%2Fimg524%2F6250%2Fsemttulobv5.gif&hash=2c339b82da010685b69b9e3adf41640d)


Desactualizado/com alguns erros mas fica a indicação...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F4%2F49%2FPortugal_Army.png%2F800px-Portugal_Army.png&hash=fcd4ac000f2971d63467ab891d1efd3f)
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 14, 2008, 12:21:16 am
Ah! A FOPE.
Título:
Enviado por: delta em Agosto 14, 2008, 02:03:31 pm
ok muito obrigado pela ajuda acho que ja da para ter uma ideia de como se organiza,  qualquer outra duvida  eu ponho aqui obrigado
Título:
Enviado por: Nuno em Agosto 14, 2008, 07:44:43 pm
Alguem sabe as ORBAT de todas as unidades da BMEC.

 GCC
 BIMEC
 GAC
 ERec
 BAAA
 CEng
 CTms
 BAS
Título:
Enviado por: Portucale em Agosto 15, 2008, 12:38:55 pm
Durante o desfile do 10 de Junho foi dito que os M114 de 155mm vinham de Vendas Novas, EPA, aliás único local onde estavam operacionais até serem guardados.
Parece que o Exército reactivou o GAC da Brigada de Intervenção utilizando duas unidades.
Pelo novo organigrama do RA5 passa a existir o comando de Grupo, uma Bateria de comando e serviços e uma bateria de bocas de fogo.
A outra Bateria de bocas de fogo estará na EPA em Vendas Novas.

Será esta a realidade?
Alguém consegue confirmar esta minha análise?

Abraço
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Agosto 18, 2008, 01:03:55 am
A indicação que tenho de um oficial que pertenceu ao RA4 é que, efectivamente, a partir de 30 de Junho a BrigInt passou a contar com um GAC com obuses rebocados M114 de calibre 155mm e que o seu aprontamento passa a ser responsabilidade do RA5 que, até aqui, funcionava como centro de formação.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 11, 2008, 04:33:28 pm
Citação de: "Nuno"
Alguem sabe as ORBAT de todas as unidades da BMEC.

 GCC
 BIMEC
 GAC
 ERec
 BAAA
 CEng
 CTms
 BAS


Em tempos na altura do Forum Militar Conjunto( a prehistoria :lol: ) havia um famoso ESMAGA, que tinha a orbat completa da BMI

O site do Exercito tem de ser reatualizado, pois o BRR consta agora com uma nova unidade organica o RA5
Título:
Enviado por: nelson38899 em Novembro 29, 2008, 07:14:37 pm
Escolhi este tópico, por uma razão muito simples, porque é que com a nova reorganização do exercito não se acabam com as bandas de músicas, pois nunca percebi a sua utilidade, para o exercito além de gastar dinheiro. Será que alguém me podia explicar a sua utilidade???
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 29, 2008, 07:36:44 pm
Citação de: "nelson38899"
Escolhi este tópico, por uma razão muito simples, porque é que com a nova reorganização do exercito não se acabam com as bandas de músicas, pois nunca percebi a sua utilidade, para o exercito além de gastar dinheiro. Será que alguém me podia explicar a sua utilidade???


À BANDA MILITAR DO EXÉRCITO COMPETE:

a) Dar o necessário enquadramento musical a cerimónias e actos militares, designadamente guardas de honra, desfiles, festivais, dias de unidade e juramentos de bandeira;

b) Representar o Exército ou, quando especificamente designada, as Forças Armadas em festivais, concertos ou cerimónias de caracter internacioanal realizadas no nosso País ou em países estrangeiros;

c) Contribuir para a valorização cultural e recreação do pessoal militar e civil do Exército, executando concertos ou outras intervenções musicais a pedidos de U/E/O;

d) Colaborar, conforme lhe for determinado, com os outros Ramos das Forças Armadas e com as autoridades e organismos cívis, na realização de concertos ou levando a efeito outras actividades musicais;

e) No âmbito da sua actividade, a Banda Militar do Exército deve incrementar o gosto pela música portuguesa, no sentido de salvaguardar a sua cultura musical, para o que deverá recolher, instrumentar e difundir temas de raíz popular.
Título:
Enviado por: legionario em Novembro 29, 2008, 08:03:04 pm
Acabar com as Bandas de musica ? A musica (tambores, trombetas, etc) sempre acompanharam os exércitos em campanha. Fazem parte da tradiçao e da mistica militar, tal como os estandartes, os uniformes, as medalhas, os desfiles ,  etc, nao sao armas,  mas conferem uma alma e uma personalidade, distinguem os exercitos uns dos outros .

As FA's portuguesas em termos de bandas e do uso de canticos pelos soldados estao muito abaixo de outros exércitos europeus. O coro do exército russo, por exemplo,  é conhecidissimo além  fronteiras e muito contribui para o prestigio do seu pais. A legiao estrangeira tem canticos magnificos, até fazem tremer o chao quando marcham avenida fora, acompanhados (ou nao... ) por tambores e clarins.

A verdade é que em Portugal no existe  cultura musical ; e muita gente so gosta do que ouve na radio e nas discotecas :)
Título:
Enviado por: pmdavila em Novembro 29, 2008, 11:35:50 pm
Citação de: "legionario"
As FA's portuguesas em termos de bandas e do uso de canticos pelos soldados estao muito abaixo de outros exércitos europeus.


Caro legionario, permita-me discordar. Em Portugal, as principais bandas militares são do nível das suas congéneres europeias, não lhes ficam em nada atrás. O único problema que têm é não serem muito divulgadas além-fronteiras.

Se isto não é do melhor que se faz a nível mundial, o que é?

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=PeLEOkyY ... re=related (http://www.youtube.com/watch?v=PeLEOkyY5oo&feature=related) (a partir do minuto 4)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 01, 2008, 11:23:41 am
Vou ser bairrista, mas alguém assistiu à banda da ETP? É incrivel ouvir as gaitas de foles...lindo!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 23, 2009, 02:28:34 pm
RI1 e RI3 qual a diferença e para que é que servem? :roll:  :roll:
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 23, 2009, 04:38:59 pm
Citação de: "PereiraMarques"
RI1 e RI3 qual a diferença e para que é que servem? :lol: , vão ficar 2 Coroneis a comandar a mesma unidade?

Mas não sei até que ponto é que o pessoal das CCS (manutenção, transportes, etc) se podem transformar em atiradores num BI ou BIMec, o que se poderia fazer seria, ao acabar com essas CCS, o pessoal que pretender ingressar no Exército vai ter menos vagas para essas especialidades e mais vagas para especialidades de combate, comparando com o actual.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 23, 2009, 04:47:18 pm
Eu não sou contra o manter alguns regimentos abertos para fins de formação/instrução e afins. No entanto não vejo qualquer razão para mater uma estrutura para manter uma unidade sem qualquer unidade de formação/operacional.

Uma unidade vai para Beja para treinar para o Afeganistão, muito bem, leva consigo os militares que necessita para tal função, ocupa as instalações e usa-as da melhor forma possível. Quem vai guardar as instalações? Militares? Para quê? Contrata-se segurança privada e chega. Bastava uns dois seguranças e bastavam para assegurar a protecção das instalações. É claro que tudo quanto é armamento ou material de guerra não poderia ser deixado nesses Regimentos. O material que fosse necessário para as unidades que necessitassem de usar esses regimentos seriam levados por essas mesmas unidades.
Título:
Enviado por: Portucale em Julho 24, 2009, 10:31:35 pm
Falando no que corresponde uma CCS, no site da EPC está o quadro orgânico de esta unidade.

Com números………  :D

Pelo que se vê o Esquadrão de comando e serviços da Escola Prática de Cavalaria ‘tem’ 37 efectivos.

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... sp?stage=1 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/projuorg.asp?stage=1)
Título:
Enviado por: Rui Conceicao em Julho 24, 2009, 11:12:00 pm
O RI3 tem servido principalmente para treino(apoio) ao pessoal que vai para o Afeganistão.
Vi a cerca de 15 ou 20 dias pessoal dos comandos em exercícios na zona.

A pessoal neste forum ainda pior que os políticos  :(
Título:
Enviado por: Duarte em Julho 24, 2009, 11:38:12 pm
Citação de: "Portucale"
Falando no que corresponde uma CCS, no site da EPC está o quadro orgânico de esta unidade.

Com números………  :shock: Uma companhia com efectivos de pelotão?

Isto vai mal...

1 sargento para 2 praças? Um capitão para 37 efectivos? É muito tacho..



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmysite.verizon.net%2Fdmendonc%2Fimages%2FPicture%25202.jpg&hash=47f07fac722fde7653b22921e3f9086d)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Novembro 20, 2009, 05:45:28 pm
Eu quero reabrir este debate com uma proposta nova para a organização do exército.
Vou tentar fundamentar as minhas propostas.

Algumas considerações:

A estrutura regimental tal como existe faz pouco sentido. Os regimentos são apenas
elementos da estrutura base do exército (quartéis). Alguns nem produto operacional têm.
Continua a existir uma organização dupla, com a BriMec concentrada num só campo
militar, e sem regimentos, e as outras brigadas dispersas, e com regimentos subordinados.
Isto não faz sentido. Temos só um exército, que já é pequeno em si, para haver estas "variedades".
A sua organização deve ser mais homogénea e lógica.

É pouco provável que Portugal venha alguma vez a participar em operações militares de escalão brigada.
Tal só aconteceria no caso de uma invasão do TN. No exterior, é não só improvável, mas também impossível,
pois não temos, nem teremos tão depressa, meios para deslocar uma brigada para lado algum.
A maioria das operações em que participamos são de escalão companhia ou menor, e nalguns casos
batalhão/ agrupamento. Eu não vou propor a extinção das brigadas, elas continuarão a existir,
mas serão apenas comandos de GU, para coordenar as missões e treino.

No caso da BriRR, esta será um Comando de Operações Especiais, responsável pelas forças de operações
especiais, e de intervenção: Comandos e Paras.
Proponho o nome de Brigada "Viriato" para esta brigada. Não se deve usar designações genéricas e esteréis,
especialmente quando temos uma história militar tão rica para nos inspirar.

A companhia/esquadrão/bateria será o elemento chave nesta nova organização. O escalão acima de
companhia, quando necessário, será o de agrupamento. Cada brigada terá 2-3 agrupamentos de manobra,
mais um de apoio de fogos e outro de comando e apoio.
Por razões históricas, para manter a tradição, estes agrupamentos chamar-se-ão regimentos.
O regimento será não só uma unidade base, mas também uma unidade operacional, na medida em que
constitui um comando de agrupamento táctico (battle group) quando necessário.
Pode receber elementos de manobra doutro regimento, de apoio de fogo (artilharia) e de apoio de combate
e logísticos da brigada, consoante as missões. Isto permite à brigada dividir-se em agrupamentos de armas
combinadas. Cada agrupamento (regimento) poderá formar sub-agrupamentos à base de uma ou duas
companhias, se necessário.

A BriMec deverá chamar-se Brigada Nun'Álvares, por razões históricas, e será uma brigada com meios
blindados e mecanizados em iguais proporções.

O que eu proponho será similar ao exército Francês, mas não será apenas por copiar-lhes as ideias.
Trata-se de uma nova doutrina de emprego de forças operacionais e de organização lógica e homógenea das forças.
É imperativo extinguir ou fundir unidades de pouco ou nenhum produto operacional, e acabar com unidades de designação
genérica (ie Quartel de Cavalaria) e usar designações de cariz histórico (Regimento de Cavalaria No.4).

Cada regimento terá uma Companhia (ou Esquadrão ou Bateria) de Comando e Apoio.
Esta é uma companhia operacional, destinada a apoiar as companhias de manobra do regimento.
Poderá destacar módulos de apoio, de escalão pelotão, para apoiar cada companhia de manobra/combate.
Terá os meios de apoio Sanitário, Manutenção, Transportes, Reabastecimento, Comunicações, etc.

Além das campanhias/esquadrões de manobra/combate, haverá uma companhia (ou esquadrão) de
apoio de fogos, que terá os pelotões de morteiros, anti-carro, reconhecimento, sapadores, e
secções de snipers, defesa anti-aérea, etc.

As companhias de manobra serão, regra geral, em número de 4 quando se trata de infantaria, a 4 pelotões cada.
Os meios de apoio de fogos médios / pesados serão concentrados nas companhias de apoio de fogos do regimento,
e os meios mais ligeiros ficarão nos pelotões de manobra/ combate, deixando de haver pelotão de apoio ao nível companhia.

Cada regimento terá ainda uma companhia de guarnição e manutenção. Esta unidade terá os meios de
segurança (pelotão de guarnição e segurança), administração (pelotão serviço geral) e manutenção do quartel
(secções de messe, enfermaria, parque auto, etc..)

O regimento poderá ter ainda outras unidades de escalão companhia, uma companhia de recompletamento
(subunidade de mobilização de reservistas, e de recompletamento). Esta companhia terá nalguns casos um pelotão ou mais de instrução adstrito.

No caso de o regimento inteiro ser deslocado em operações, ficam os elementos das Companhias de Guarnição e de Recompletamento no quartel.


Seria esta a ORBAT proposta:

1- Brigada  "Nun'Álvares"

Comando
Regimento de Comando e Apoio No. 1 (Companhia de Comando da Brigada,
Companhia de Transmissões, Companhia de Engenharia, Pel. PE,
Companhia Sanitária, Comp. de Manutenção, Companhia de Reabastecimento
e Transportes)

Regimento de Infantaria No.1 "Aljubarrota" (c/ Comp. Comando e Apoio, 4 x Comp.
Combate, e 1 Comp. Apoio Fogos) com viaturas combate infantaria de lagartas

Regimento de Cavalaria No.4 "Chaimite"  (Esq. Comando e Apoio, 4 x ECC c/ 48
Leopard II- 12 por Esq. CC. com Pel. Comando e 3 Pel. CC todos a 3 CC)
ERec. com 3 pel. Rec. Pel. Mort. e pel. VCB,  Esq. Apoio Fogos c/ Pel.
A/C c/ 6 M-901 ITV Tow, Pel. Mort c/ 6 Mort. 120 mm em M-106A1, secc. AA c/ 4 Stinger, etc.)

Regimento de Artilharia No. 1 (Bat. Comando e Apoio, 3 BBF 155mm AP c/
M-109A5, Bat. Aq. Objectivos, Bat. AAA c/ Avenger)


2- Brigada "Mouzinho de Albuquerque"

Comando
Regimento de Comando e Apoio No. 2 (Companhia de Comando da Brigada,
Companhia de Transmissões, Companhia de Engenharia, Pel. PE,
Companhia Sanitária, Comp. de Manutenção, Companhia de Reabastecimento
e Transportes)

Regimento de Infantaria No.13  “Infantes do Marão” (c/ Comp. Comando e Apoio, 4 x Comp.
Combate, e 1 Comp. Apoio Fogos) 81 VB Pandur

Regimento de Infantaria No.14 “Infantes de Viriato”  (c/ Comp. Comando e Apoio, 4 x Comp.
Combate, e 1 Comp. Apoio Fogos) 81 VB Pandur

Regimento de Cavalaria No. 6 "Dragões de Entre-Douro e Minho" (Esq. Comando e Apoio, 3 x EAM c/ 27
Pandur 105mm 9 por Esq. AM. com Pel. Comando c/ 3 Pandur 30mm e 3 Pel.
CC todos a 3 Pandur 105mm)
ERec. com 3 pel. Rec. Pel. Mort. e Pel. VCB). Esq. Apoio Fogos c/ Pel.
A/C c/ 4 Pandur Spike, Pel. Mort c/ 6 Mort. 120 mm em Pandur, secc. AA
c/ 4 Stinger, etc.)

Regimento de Artilharia No. 5 "Artilheiros da Serra"  (Bat. Comando e Apoio, 3 BBF 155mm
rebocadas, 1 BBF 155m (reserva), Bat. Aq. Objectivos, Bat. AAA c/Avenger)


3- Brigada de Reacção Rápida "Viriato"

Comando
Regimento de Comando e Apoio No. 3 (Companhia de Comando da Brigada,
Companhia de Transmissões, Companhia de Engenharia, Pel. PE, Companhia Sanitária, Comp. de Manutenção,
Companhia de Reabastecimento e Transportes)

Regimento de Infantaria No. 15 "Caçadores Paraquedistas" (c/ Comp. Comando e Apoio, 4 x
Comp. Caçadores Paras, Comp. Apoio Fogos, Comp. Precursores, Companhia
de Abastecimento Aéreo, Companhia de Equipamento Aéreo, Pel. Cães Guerra)

Regimento de Forças Especiais  (c/ Comp. Comando e Apoio, 3 x Comp.
Comandos, 1 Comp. Operações Especiais, Grupo Op. Especiais Alfa)

Regimento de Cavalaria No. 3 "Dragões de Olivença"  (c/ Esq. Comando e Apoio, ERec. Blindado
ligeiro c/ 3 Pel. Rec., Pel. Mort. e Pel. VCB c/ 37 VBL Panhard, Pel. Def. NBQ
Unidade de UAVs, Pel. LRRP, Companhia de Informações (HUMINT), 1 Esq.
Helis Reconhecimento e Combate. O RC3 será os olhos e ouvidos do Exército.

Regimento de Artilharia No. 4 "Ponte de Amarante"  (Bat. Comando e Apoio, 2 BBF 105mm
rebocadas, 1 BBF 105m (reserva), Bat. Aq. Objectivos, Bat. AAA c/
Avenger)


Forças nos Açores e Madeira

Regimento de Guarnição No. 1 "Heroísmo"  - Comp. Comando e Apoio, 2 x Comp.
Combate, e 1 Comp. Apoio Fogos, 2 Comp. Combate (reserva), 1 Pel. AAA


Regimento de Guarnição No. 2 "Vitória"  -Comp. Comando e Apoio, 2 x Comp.
Combate, e 1 Comp. Apoio Fogos, 2 Comp. Combate (reserva), Btr. AAA (2
Pel. AAA)


Regimento de Guarnição No. 3 "Gonçalves Zarco"  -2 Comp. Comando e Apoio, 2 x Comp.
Combate, e 1 Comp. Apoio Fogos, 2 Comp. Combate (reserva), Btr. AAA (2
Pel. AAA)


Forças de Apoio Geral

1 Regimento de Transmissões No. 1

2 Regimentos de Engenharia No.1 e No.3

2 Regimentos, 1 de Transportes, 1 de Manutenção

1 Regimento Lanceiros No. 2 (PE)

1 Regimento AAA No. 1 (4 baterias NASAM)

As vantagens desta nova organização serão uma maior flexibilidade de emprego de forças, maior poder fogo, aumento da capacidade operacional, eliminação de unidades territoriais de base e administrativas e diminuição de duplicacção de forças, e de unidades e escalões de comando.

Sugestões? Comentários?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Novembro 20, 2009, 06:52:09 pm
Duarte, este teu modelo tem muitos defeitos, acabaria por ser um modelo pior que o que temos actualmente.

Actualmente temos
a Brimec, com 2 agrupamentos mecanizados cada com 1 BI, 1 ECC, 1 BArt, forças apoio geral

a BriInt, com 3 agrupamentos motorizados

a BRR, com 3 batalhoes Infantaria Ligeira(para/comandos), forças especiais e de apoio geral


Portanto um total de 8/9 Task forces de combate escalao batalhao/grupo

O unico problema a meu ver é a organizaçao dentro das unidades, por exemplo deviamos ter 3 ECC com 12 leopardII em vez de actualmente 2 ECC e 1 EREC, os EREC devem ser unidades ligeiras de reconhecimento e nao de combate modelo pacto de varsovia, o modelo que ainda temos.

Os ERC devem ter meios tipo UAV e viaturas ligeiras de grande mobilidade e nao de combate, o combate deve ser o "job" dos Grupos de Combate.

Isto é apenas um exemplo.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Novembro 20, 2009, 07:09:00 pm
Modelo de EREC da USARMY de Brigada Blindada ou Mecanizada
Citar
     
                                TITLE
                            TOE 17087F000
                   RECONNAISSANCE TROOP, ARMOR DIV
                          EXECUTIVE SUMMARY
1.  PURPOSE.  The attatched TOE is a cyclic update of TOE 17087F000.
    a.  NEW TOE:          Y       PROJECTED E-DATE: NA
    b.  CYCLIC REVIEW:    Y       CURRENT E-DATE:
    c.  AUTHORITY:
        (1)  ARSTRUC:     N            DATE:           STR CAP:  49
        (2)  CSA FDU:     N            DATE:           STR CAP:  49
        (3)  AR 71-31:    Y        CTU DATE:  9904
    d.  This package pertains to:
        NEW TOE       MLTPR    TITLE                  STR CAP
       17087F000        1     RECONNAISSANCE TROOP       49
    e.  Major Changes.  NONE
2.  MISSION/CAPABILITIES/SECTION I.
    a.  Provides ground reconnaissance and surveillance within and
to the front, flanks, and rear of the division.
    b.  Provides assistance in division command and control by
providing a positive link between the division and subordinate units.
    c.  See TOE Section 1(s) for a complete list of capabilities
and limitations of this organization and its subordinate units.
3.  ASSIGNMENT.  Organic to a infantry division, TOE 87000C.
4.  PERSONNEL.
    a.  Differences between design and documented OTOE
requirements where the design OTOE equals the unit strength CAP.
    TOE          DESIGN     DOCUMENTED    DIFFERENCE
 17087F000         49           49             0
    b.  MARC Deviations.  The following CS/CSS personnel
requirements have been decreased/increased within the TOE and
paragraphs shown for the reasons stated.  These positions are
identified by a "Remark 62," where appropriate, in each
respective TOE.
    c.  Detailed rationale for doctrinal personnel requirements
is in the accompanying TOE Analysis--Narrative Discussion.
    d.  The net officer/NCO force impact of this TOE is an increase
of 0 officers and a increase of 0 NCOs.
    e.  The risk resulting from decrements is negligible.
5.  EQUIPMENT.
    a.  Equipment reflected in this TOE represents the minimal
essential wartime requirements.
    b.  The following items of modernization equipment were
approved by HQDA for inclusion in the Base TOE and have been
applied:
BOIP        LIN         NOMENCLATURE              AUTHORITY
NONE
    c.  Major items of equipment in each TOE are:
    TOE              BTOE               OTOE
 17087F000       13 ARMT HMMWV's       13 ARMT HMMWV's
 17087F000        2  CARGO HMMWV's      2 CARGO HMMWV's
 17087F000        1 HMMWV SHELTER       1 HMMWV SHELTER
 17087F000                              1 HMMWV LMTV
6.  COST.
    a.  Cost Analysis Summaries for each Objective TOE are
provided, below.
    b.  Force structure information for each TOE is based on
current M-Force and E-Date.
    c.  HQDA approved commodity consumption rates were used in
the development of these TOEs and are reflected in the  Cost
Analysis Summaries.
    d.  The difference in cost are primarily due to the
modernization of equipment from the BTOE to the OTOE.
7.  Cost Analysis Summaries.
               NEW TOE                OLD TOE        DELTA
NUMBER        17087F000
TITLE       RECONNAISSANCE TROOP
PERSONNEL  (OFF/WO/NCO/ENL)
   BTOE     4/0/15/30//49
   OTOE     4/0/15/30//49
   CAP        49
   UNITS    2/0/0/0/2
   (COMPO 1/2/3/4/TOTAL)
   FORCE IMPACT BY COMPO AND TOTAL (OTOE STR X NUMBER OF UNITS)
   OFF/WO      8/0/0/0//8
   NCO        30/0/0/0//30
COST
PERSONNEL     $  1,490,785
EQUIPMENT     $  8,039,241
TOTAL         $  9,530,026
   

     
                                              BRIGADE RECONNISSANCE TROOP
                                       DESIGNATION:  TROOP_____, _____CAVALRY
                                              TOE 17087F000 - HMMWV MOUNTED
1.  MISSION.  TO PERFORM GROUND RECONNAISSANCE AND
SURVEILLANCE IN SUPPORT OF BRIGADE OPERATIONS.
2.  ASSIGNMENT.  ORGANIC TO A DIVISION.
3.  CAPABILITIES.
    A.  AT LEVEL 1, THIS UNIT:
        (1)  CONDUCTS DETAILED GROUND RECONNAISSANCE AND
SURVEILLANCE WITHIN AND TO THE FRONT, FLANKS, AND REAR OF THE
BRIGADE.
        (2)  ASSISTS IN THE MOVEMENT CONTROL OF BRIGADE
UNITS WITHIN AND THROUGH THE BRIGADES AREA OF OPERATION.
        (3)  ASSISTS IN BRIGADE COMMAND AND CONTROL BY
PROVIDING A POSITIVE COMMAND LINK BETWEEN THE BRIGADE AND
SUBORDINATE ELEMENTS.
        (4)  CONDUCTS SURVEILLANCE AND RECONNAISSANCE TO
FACILITATE REAR OPERATIONS.
    B.  THE COLUMNS UNDER LEVELS 2 AND 3 ADAPT THIS TABLE FOR
REDUCED OPERATIONAL CAPABILITIES IN DECREMENTS OF 10%, FROM
APPROXIMATELY 90% FOR LEVEL 2 TO APPROXIMATELY 80% FOR
LEVEL 3.
    C.  THIS UNIT IS NOT ADAPTABLE TO TYPE B ORGANIZATION.
    D.  THE COLUMNS DESIGNATED BY LEVELS 1 THROUGH 3 ARE
DESIGNED TO RELATE TO CATEGORIES ESTABLISHED IN AR 220-1, UNIT
STATUS REPORTING.
    E.  INDIVIDUALS OF THIS UNIT CAN ASSIST IN THE COORDINATED
DEFENSE OF THE UNIT'S AREA OR INSTALLATION.
    F.  THIS UNIT DOES NOT PERFORM UNIT MAINTENANCE.
    G.  THIS UNIT IS DEPENDENT UPON:
        (1)  APPROPRIATE ELEMENTS OF THE BRIGADEDIVISION FOR
LEGAL AND ADMINISTRATION SERVICES, FINANCE, COMBAT HEALTH
SERVICE SUPPORT, FOOD SERVICE, RESUPPLY, AND MAINTENANCE ON
ALL ORGANIC EQUIPMENT.
        (2)  BRIGADE HEADQUARTERS AND HEADQUARTERS COMPANY FOR
RELIGIOUS AND UNIT LEVEL ADMINISTRATIVE SUPPORT.
4.  BASIS OF ALLIOCATION:  ONE PER HEAVY BRIGADE.
5.  THIS UNIT IS DESIGNATED A CATEGORY 1 UNIT (FOR UNIT
CATEGORIES, SEE AR 310-25).
6.  MOBILITY.
    A.  THIS UNIT IS CAPABLE OF TRANSPORTING 63,700 POUNDS
(2285 CUBIC FEET) OF TOE EQUIPMENT WITH OGANIC VEHICLES.
    B.  THIS UNIT HAS 22,863 POUNDS (2,606.0 CUBIC FEET) OF
TOE EQUIPMENT REQUIRING TRANSPORTATION.
    C.  THIS UNIT REQUIRES 100 PERCENT OF ITS TOE EQUIPMENT
AND SUPPLIES TO BE TRANSPORTED IN A SINGLE LIFT USING ITS
AUTHORIZED ORGANIC VEHICLES (SOURCE FM 17-95).
7.  DOCTRINE.  THE FOLLOWING DOCTRINAL PUBLICATIONS ARE
APPLICABLE TO THE OPERATION OF THIS UNIT:
    FM 3-3           NBC CONTAMINATION AVOIDANCE
    FM 3-4           NBC PROTECTION
    FM 3-5           NBC DECONTAMINATION
    FM 3-100         NBC OPERATIONS
    FM 5-22          CAMOUFLAGE
    FM 6-20          FIRE SUPPORT IN COMBINED ARMS
    FM 17-95         CAVALRY OPERATIONS
    FM 17-95-10      ARMORED CAVALRY REGIMENT OPERATIONS
    FM 17-97         REGIMENTAL ARMORED CAVALRY TROOP
    FM 17-98         SCOUT PLATOON
    FM 17-98-1       SCOUT LEADERS HANDBOOK
    FM 24-1          SIGNAL SUPPORT IN THE AIRLAND BATTLE
    FM 30-5          COMBAT INTELLIGENCE
    FM 90-7          OBSTACLES
    FM 90-10         MILITARY OPERATIONS IN URBAN TERRAIN
    FM 90-13         RIVER CROSSING OPERATIONS
    FM 90-14         REAR BATTLE
    FM 100-5         OPERATIONS
    FM 101-5         STAFF ORGANIZATIONS AND OPERATIONS
    FM 71-3          ARMOR AND MECH INFANTRY BDE
                                                         -------------
                                                        ^    RECON    ^
                                                        ^             ^
                                                        ^    TROOP    ^
                                                        ^             ^
                                                        ^ ------------
                                                              ^
                                                              ^
                                       |--------------------------------------------------|
                                   -----------                                      -------------
                                  ^           ^                                    ^            ^
                                  ^    HQS    ^                                    ^    SCOUT   ^
                                  ^  SECTION  ^                                    ^   PLATOON  ^
                                  ^           ^                                    ^            ^
                                  ^ ----------^                                    ^ -----------^
                                                                                          |
                                                                             -------------------------
                                                                             |                       |
                                                                        -------------          -------------
                                                                        |  2 SCOUT   |         |  4 SCOUT  |
                                                                        |  PLT HQ    |         |    SECS   |
                                                                        |02          |         |03         |
                                                                        -------------          -------------
   

     
            TOE ANALYSIS  ---   NARRATIVE DISCUSSION
PRESENT                PRESENT                PRESENT
TOE NO. NONE           TITLE                  STR       N/A
PROPOSED               PROPOSED BRIGADE       PROPOSED
TOE NO. 17087F000      TITLE    RECCE TROOP   STR       49
1.  GENERAL.
    a.  References.
        (1) AR 220-1          (4) AR 611-12         (7) TP71-15
        (2) AR 570-2          (5) AR 611-201
        (3) AR 611-101        (6) TP 71-6
    b.  Purpose and authority for the preparation and revisions of
Table(s) of Organization and Equipment (TOE).
        (1)  This edition TOE of the Brigade Reconnaissance Troop,
is the creation of a new TOE.
        (2)  This version of the TOE has been prepared in accordance
with the provisions of current TOE development regulations and
Force XXI guidance.
        (3)  All equipment readiness codes (ERCs) in this TOE have
been reviewed to ensure strict compliance with criteria in AR 220-1,
Unit Status Reporting.
        (4)  The unit MARC Code is 11A (There is no CSS in this
unit).  This is a Combat unit that operates in the Division area.
2.  EMPLOYMENT. The Brigade Reconnaissance Troop employed under
the control of the Brigade which is organic to the Heavy Division.
This unit has the minimum essential personnel and equipment
required for combat operations.
3.  METHODS OF OPERATIONS AND FUNCTIONS.
    a.  PARAGRAPH 01, Headquarters Section.
        (1)  Functions.  Provides command and control and
administration required to conduct operations. To accomplish this
function the troop commander is assisted by an XO, a 1SG, two
scout platoon leaders, an Operations assistant, a forward signal
support NCO, an NBC NCO, a supply sergeant, a scout driver,
an armorer, two vehicle drivers, and a scout, and a signal
support systems maintainer.
        (2)  Personnel requirements not covered by regulatory
guidance: Three signal support system maintainers.
        (3)  Major equipment requirements:
VEH/EQUIP      USER     COMMO      REQUIRED FOR:
Armored HMMWV  CDR      VRC-92A    TAC MOB, CMD&CTRL
TRK UTL        XO       VRC-89A    TAC MOB, SUPPORT
TRK UTL        1SG      VRC-92A    TAC MOB, SUPPORT
RIDGID SHELL   OPNS     VRC-89A&90ATAC MOB, OPNS
TRUCK LMTV     SUPPLY              TAC MOB, SUPPLY
    b.  PARAGRAPH 02, 2 Scout Platoon HQ.
        (1)  Functions. Provide leadership for the Brigade
Scout Platoon. Each Platoon leader is assisted by a Platoon
Sergeant, two Scout Drivers, and two Scouts.
        (2)  Personnel requirements not covered by regulatory
guidance: NONE
        (3)  Major equipment requirements:
VEH/EQUIP     USER     COMMO            REQUIRED FOR:
Armored HMMWV PLT LDR  VRC-91A          TAC MOB, CMD&CTRL
Armored HMMWV PLT SGT  VRC-91A          TAC MOB, CMD&CTRL
    c.  PARAGRAPH 03, 4 Scout Sections
        (1)  Functions. Provide Reconnaissance for the Brigade.
Each scout section has two scout vehicles.
        (2)  Personnel requirements not covered by regulatory
guidance: NONE.
        (3)     Major equipment Requirements:
VEH/EQUIP     USER    COMMO             REQUIERED FOR:
Armd HMMWV(8) SCOUT   VRC-91A           TAC MOB
CMD/LAUN  (4) SCOUT                     Anti-Armor
   



PAR   GR   MOSLN   SDTER    ASIS   REMARKS   ABBREVIATION   BOIP    PP   LV1   LV2   LV3   LVB   LVC
01                   HEADQUARTERS SECTION       2    1    1    1    0    0
01    O3    12C00    AAA       11    COMMANDER       2    1    1    1    0    1
01    O2    12C00    AAD          EXECUTIVE OFFICER       2    1    1    1    0    0
01    E8    19Z5M    AAE       10    FIRST SERGEANT       2    1    1    1    0    1
01    E6    19D3O    AAQ          OPERATIONS NCO       2    1    1    1    0    0
01    E5    31U2O    CPD          FORWARD SIGNAL SPT NCO       2    1    1    1    0    0
01    E5    54B2O    GAM       01 04    NBC NCO       2    1    1    1    0    1
01    E5    92Y2O    QHL          SUPPLY SGT       2    1    1    1    0    1
01    E4    19D1O    FAF       04    SCOUT DRIVER       2    1    1    1    0    0
01    E4    31U1O    COZ       62    SIGNAL SPT SYS MAINT       2    1    1    1    0    0
01    E4    92Y1O    QAP          ARMORER       2    1    1    1    0    0
01    E3    19D1O    AAV          VEHICLE DRIVER       2    2    2    2    0    0
01    E3    19D1O    AIA          SCOUT       2    1    1    1    0    0
01       A32355    B          ALARM CML AGENT AUTO       2    1    1    1    0    0
01       A32355    B          ALARM CML AGENT AUTO    G019AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       A33020    B          ALARM CHE AG AUTO M22    G019AA    2    1    1    1    0    0
01       A72260    A          ANTENNA RC-292       2    3    3    3    0    0
01       A72260    A          ANTENNA RC-292    C005AA    2    -3    -3    -3    0    0
01       A79381    A          ANTENNA GP OE-254/GRC    C005AA    2    3    3    3    0    0
01       B07126    B          AXLE CABLE REEL RL-27       2    1    1    1    0    0
01       B49272    B          BAYONET KN 5.56 RIFLE       2    49    49    49    0    0
01       B60351    B          BORESIGHTING EQ WEAPON    I086AA    2    1    1    1    0    0
01       B67766    B          BINOCULAR MOD RET 7X50       2    3    3    3    0    0
01       C05541    A          CNTL RCVR TRAN C-11561       2    3    3    3    0    0
01       C05541    A          CNTL RCVR TRAN C-11561    B005AA    2    -3    -3    -3    0    0
01       C05701    B          CHEMICAL AG MONITOR    G014AA    2    2    2    2    0    0
01       C18514    A          COMPUTER SET: DIGITAL    Q075AA    2    1    1    1    0    0
01       C68719    B          CA TEL WD-1/TT DR-8       2    7    7    7    0    0
01       C68719    B          CA TEL WD-1/TT DR-8    C054AD    2    -1    -1    -1    0    0
01       C68719    B          CA TEL WD-1/TT DR-8    B005AA    2    -3    -3    -3    0    0
01       C68856    B          CA TEL WD-1/TT RL-159       2    1    1    1    0    0
01       C69541    B          CABLE TEL WF-16/U    C091CN    2    1    1    1    0    0
01       C89070    C          CAM SCRN WDLD RAD SCAT       2    12    12    12    0    0
01       C89145    C          CAM SCRN WDLD RAD SCT       2    12    12    12    0    0
01       C89145    C          CAM SCRN WDLD RAD SCT    K105AA    2    -12    -12    -12    0    0
01       D10788    A          AN/PSG-7V1       2    1    1    1    0    0
01       D41659    B          DRV VIS ENH: AN/VAS-5    T060AA    2    1    1    1    0    0
01       D78555    A          DATA TR DE AN/CYZ-10C    C151AA    2    4    4    4    0    0
01       E00533    B          CHARGER RADC PP-1578PD       2    1    1    1    0    0
01       E00533    B          CHARGER RADC PP-1578PD    G020GA    2    -1    -1    -1    0    0
01       E03826    B          ELEC TS TS-4348/UV    I051AA    2    4    4    4    0    0
01       E98103    A          ELEC KEY KYK-13/TSEC       2    2    2    2    0    0
01       E98103    A          ELEC KEY KYK-13/TSEC    C151AA    2    -2    -2    -2    0    0
01       F99520    A          FREQ HOPING MLTIPLEX:    C141CA    2    1    1    1    0    0
01       G11966    B          GEN SET DED SKID MTD    K071AA    2    1    1    1    0    0
01       H31136    B       700    FAX SET AN/TXC-1       2    1    1    1    0    0
01       H31136    B       700    FAX SET AN/TXC-1    C067AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       J35813    B          GENR SET DSL ENG 002A       2    1    1    1    0    0
01       J35813    B          GENR SET DSL ENG 002A    K071AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       K47623    A          KY-99 MINTERM    C130AA    2    1    1    1    0    0
01       L67964    B          LW DIG FAC AN/UXC-7    C067AA    2    1    1    1    0    0
01       L91975    A          MG CAL.50 HB FLEX       2    2    2    2    0    0
01       L92386    A          MG 7.62MM LT FLEX       2    1    1    1    0    0
01       L92386    A          MG 7.62MM LT FLEX    I101AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       M11895    A          MASK CBR PROT FLD M17       2    49    49    49    0    0
01       M11895    A          MASK CBR PROT FLD M17    G011AA    2    -49    -49    -49    0    0
01       M12418    A          MASK CHEM BIO XM40    G011AA    2    49    49    49    0    0
01       M12418    A          MASK CHEM BIO XM40    B005AA    2    -3    -3    -3    0    0
01       M18526    A          MASK CH BIO CMBT XM42    B005AA    2    3    3    3    0    0
01       M74364    B          MOUNT GUN RING CAL .50       2    1    1    1    0    0
01       M74849    A          MELIOS LASER AN/PVS-6    I036AA    2    1    1    1    0    0
01       M75577    A          MOUNT TRIPOD MG CAL.50       2    2    2    2    0    0
01       M75714    A          MOUNT TRIPOD MG 7.62MM       2    1    1    1    0    0
01       M75714    A          MOUNT TRIPOD MG 7.62MM    I101AB    2    -1    -1    -1    0    0
01       M92841    A          MACH GUN 7.62MM M240B    I101AA    2    1    1    1    0    0
01       N02758    A          NCD KYX-15/TSEC       2    2    2    2    0    0
01       N02758    A          NCD KYX-15/TSEC    C151AA    2    -2    -2    -2    0    0
01       N04456    A          NI VIS GOG AN/PVS-5    I002AA    2    10    10    10    0    0
01       N04456    A          NI VIS GOG AN/PVS-5    I022AA    2    -10    -10    -10    0    0
01       N04596    A          NI VIS SIGHT AN/TVS-5    I001AA    2    2    2    2    0    0
01       N04596    A          NI VIS SIGHT AN/TVS-5    I037AB    2    -2    -2    -2    0    0
01       N04732    A          NI VIS SIGHT AN/PVS-4    I013AA    2    1    1    1    0    0
01       N04732    A          NI VIS SIGHT AN/PVS-4    I037AC    2    -1    -1    -1    0    0
01       N05050    A          NI VIS SIGHT ANUAS-11    I012AA    2    2    2    2    0    0
01       N05482    A          NIGHT VIS GOG AN/PVS7    I022AA    2    10    10    10    0    0
01       N95862    B          NAV SET: AN/PSN-11    C127AA    2    3    3    3    0    0
01       N95862    B          NAV SET: AN/PSN-11    C199AA    2    -3    -3    -3    0    0
01       P40745    A          PWR SUP PP-4763/GRC       2    1    1    1    0    0
01       P40750    A          PWR SUP PP-6224/U       2    1    1    1    0    0
01       P49587    A          VEN RDO ST AN/VSQ-2 V       2    1    1    1    0    0
01       P49587    A          VEN RDO ST AN/VSQ-2 V    C134CI    2    2    2    2    0    0
01       P98152    A          PISTOL 9MM AUTO M9       2    1    1    1    0    0
01       Q19339    B          RADIAC SET AN/PDR-27       2    1    1    1    0    0
01       Q19339    B          RADIAC SET AN/PDR-27    G010AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       Q20935    B          RADIACMETER IM-93/UD       2    2    2    2    0    0
01       Q20935    B          RADIACMETER IM-93/UD    G020GA    2    -2    -2    -2    0    0
01       Q21483    B          RADIACMETER IM-174/PD       2    1    1    1    0    0
01       Q21483    B          RADIACMETER IM-174/PD    G010AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       R20684    B          RADIAC SET AN/VDR-2    G010AA    2    1    1    1    0    0
01       R30662    A          RCVR XMTR GP AN/GRA-6       2    1    1    1    0    0
01       R30662    A          RCVR XMTR GP AN/GRA-6    C054AD    2    -1    -1    -1    0    0
01       R30895    A          RDO SET AN/GRC-213    C054AD    2    1    1    1    0    0
01       R30925    B          RADIAC SET AN/PDR-75    G008AA    2    1    1    1    0    0
01       R31061    B          RADIAC ST AN/UDR-13    G020GA    2    1    1    1    0    0
01       R45407    A          RADIO SET AN/VRC-92A       2    4    4    4    0    0
01       R45407    A          RADIO SET AN/VRC-92A    C198AG    2    -4    -4    -4    0    0
01       R45475    A          RADIO SET: AN/VRC-92D    C198AG    2    4    4    4    0    0
01       R59023    B          REELING MACH HND RL-31       2    1    1    1    0    0
01       R59160    B          REELING MACH RL-39       2    4    4    4    0    0
01       R59160    B          REELING MACH RL-39    C054AD    2    -1    -1    -1    0    0
01       R59160    B          REELING MACH RL-39    C097AB    2    1    1    1    0    0
01       R59160    B          REELING MACH RL-39    B005AA    2    -2    -2    -2    0    0
01       R67908    A          RADIO SET AN/VRC-90A       2    1    1    1    0    0
01       R67908    A          RADIO SET AN/VRC-90A    C198AE    2    -1    -1    -1    0    0
01       R67976    A          RADIO SET: AN/VRC-90D    C198AE    2    1    1    1    0    0
01       R93169    B          RDO TEST SET AN/PRM-34       2    3    3    3    0    0
01       R94977    A          RIFLE 5.56 MM M16A1       2    48    48    48    0    0
01       R94977    A          RIFLE 5.56 MM M16A1    I011IA    2    -48    -48    -48    0    0
01       R95035    A          RIFLE 5.56MM M16A2    I011IA    2    48    48    48    0    0
01       R95035    A          RIFLE 5.56MM M16A2    I103AA    2    -48    -48    -48    0    0
01       R97175    A          RIFLE 5.56MM M164A2E4    I103AA    2    48    48    48    0    0
01       R98145    A          RIGID WALL SHELTER: CO    B005AA    2    1    1    1    0    0
01       S01427    A          SHELTER NONEXPAND S250       2    1    1    1    0    0
01       S01427    A          SHELTER NONEXPAND S250    B005AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       S64488    B          DIG VOICE TER TSECKY68    C097AB    2    1    1    1    0    0
01       T07543    A          TRK UTIL SHLTR CARR WE       2    1    1    1    0    0
01       T07543    A          TRK UTIL SHLTR CARR WE    B005AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       T07679    A          TRUCK UTILITY HMMWV    B005AA    2    1    1    1    0    0
01       T25726    B          TONE-SIG ADAPT TA-977       2    1    1    1    0    0
01       T31872    B          PHONE WIRE MX-10891/G    C097AB    2    1    1    1    0    0
01       T40405    A          TAPE READ KOI-18/TSEC       2    2    2    2    0    0
01       T40405    A          TAPE READ KOI-18/TSEC    C151AA    2    -2    -2    -2    0    0
01       T55957    B          TERM RDO AN/VRC-97    C097AB    2    1    1    1    0    0
01       T60081    B          TRUCK CARGO 4X4 LMTV    T046AM    2    1    1    1    0    0
01       T60185    A          TELESCOPE: STRAIGHT W/    I098AA    2    1    1    1    0    0
01       T61494    A          TRK UTIL 1 1/4 4X4 WE       2    2    2    2    0    0
01       T62350    A          TST KT MASK PROTEC M41    G037AA    2    1    1    1    0    0
01       T92242    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T       2    1    1    1    0    0
01       T92242    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T    T053AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       T95924    B          TRAILER CARGO HI MOB       2    1    1    1    0    0
01       U05008    B          SPLICING KT MK-356/G       2    1    1    1    0    0
01       U81707    B          SWBD TEL MAN SB-22/PT       2    1    1    1    0    0
01       V31211    B          TEL SET TA-312/PT       2    2    2    2    0    0
01       V98788    A          VEH PWR SUP HYP-57TSEC    C130AA    2    1    1    1    0    0
01       W34648    B          TOOL KIT CARPENTER SQD       2    1    1    1    0    0
01       W37483    B          TOOL KIT ELEC TK101GSQ       2    3    3    3    0    0
01       W51910    B          TOOL KIT SA RPMN ORD       2    1    1    1    0    0
01       W52987    C          WTR HEATER MNT RATION    Q065AA    2    2    2    2    0    0
01       W95537    B          TLR CGO 3/4T M101A1       2    1    1    1    0    0
01       W95537    B          TLR CGO 3/4T M101A1    B005AA    2    1    1    1    0    0
01       W95537    B          TLR CGO 3/4T M101A1    T056AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       W95537    B          TLR CGO 3/4T M101A1    T055AA    2    -1    -1    -1    0    0
01       W98825    B          TLR WTR 400G 1 1/2T       2    1    1    1    0    0
01       X40009    B          TRK CGO 2 1/2T 6X6 W/E       2    1    1    1    0    0
01       X40009    B          TRK CGO 2 1/2T 6X6 W/E    T046AM    2    -1    -1    -1    0    0
01       Z02307    A          MOUNT TRIPOD: F/M240B    I101AB    2    1    1    1    0    0
01       Z09768    A          INT-TRANS SET AN/VSX-4    F077AA    2    1    1    1    0    0
01       Z10767    B          BINOCULAR STABLIZED    F080AA    2    1    1    1    0    0
01       Z19989    C          CAMOUFLAGE SCREEN SYS    K105AA    2    12    12    12    0    0
01       Z26542    A          FBCB2, COMP,AN/UYK-128    F083AA    2    4    4    4    0    0
01       Z36272    B          TRAILER CARGO HI MOB    T056AA    2    1    1    1    0    0
01       Z38356    A          LTWT WPN SIGHT    I037AC    2    1    1    1    0    0
01       Z38366    A          LTWT WPN SIGHT    I037AB    2    2    2    2    0    0
01       Z39772    A          LONG RANGE SURV SYS    F084AA    2    1    1    1    0    0
01       Z45251    A          RAIL ADAPTER SYS: 5.56    I104AA    2    48    48    48    0    0
01       Z55070    A          KIT VEH EQUIP COMPONEN    F076AA    2    1    1    1    0    0
01       Z59863    B          NAVIGATION SET: GPS RE       2    2    2    2    0    0
01       Z59863    B          NAVIGATION SET: GPS RE    C199AA    2    3    3    3    0    0
01       Z62630    A          TRK UTILITY XM1114    T053AA    2    1    1    1    0    0
01       Z63141    B          MAST ANTENNA AB-XXX    C164AA    2    1    1    1    0    0
01       Z72113    B          SHRTSTP EPS AN/VLQ(V)3    I097AA    2    1    1    1    0    0
02                   2 SCOUT PLATOON HQS       2    1    1    1    0    0
02    O2    12C00    AAT    5R       PLATOON LEADER       2    2    2    2    0    1
02    E7    19D4O    AAU    F7       PLATOON SERGEANT       2    2    2    2    0    1
02    E5    19D2O    ABW          TEAM LEADER       2    2    2    2    0    0
02    E4    19D1O    FAF       04    SCOUT DRIVER       2    2    2    2    0    0
02    E4    19D1O    FAF       04    SCOUT DRIVER    I039AA    2    -2    -2    -2    0    0
02    E4    19D1O    FAF    2C       SCOUT DRIVER    I039AA    2    2    2    2    0    0
02    E3    19D1O    AIA          SCOUT       2    2    2    2    0    0
02    E3    19D1O    AIA    2C       SCOUT    I039AA    2    2    2    2    0    0
02    E3    19D1O    AIA          SCOUT    I039AA    2    -2    -2    -2    0    0
02    E3    19D1O    FAF          SCOUT DRIVER       2    2    2    2    0    0
02       A32355    B          ALARM CML AGENT AUTO       2    2    2    2    0    0
02       A32355    B          ALARM CML AGENT AUTO    G019AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       A33020    B          ALARM CHE AG AUTO M22    G019AA    2    2    2    2    0    0
02       A72260    A          ANTENNA RC-292       2    4    4    4    0    0
02       A72260    A          ANTENNA RC-292    C005AA    2    -4    -4    -4    0    0
02       A79381    A          ANTENNA GP OE-254/GRC    C005AA    2    4    4    4    0    0
02       B67766    B          BINOCULAR MOD RET 7X50       2    8    8    8    0    0
02       C68719    B          CA TEL WD-1/TT DR-8       2    18    18    18    0    0
02       C89070    C          CAM SCRN WDLD RAD SCAT       2    8    8    8    0    0
02       C89145    C          CAM SCRN WDLD RAD SCT       2    8    8    8    0    0
02       C89145    C          CAM SCRN WDLD RAD SCT    K105AA    2    -8    -8    -8    0    0
02       D10788    A          AN/PSG-7V1       2    2    2    2    0    0
02       D41659    B          DRV VIS ENH: AN/VAS-5    T060AA    2    4    4    4    0    0
02       D78555    A          DATA TR DE AN/CYZ-10C    C151AA    2    4    4    4    0    0
02       E98103    A          ELEC KEY KYK-13/TSEC       2    2    2    2    0    0
02       E98103    A          ELEC KEY KYK-13/TSEC    C151AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       F91490    B          DML SET EXPLO ELEC       2    4    4    4    0    0
02       F91627    B          DML SET EXPLO NON ELEC       2    4    4    4    0    0
02       G02341    B          DETECT SET AN/PSS-11       2    4    4    4    0    0
02       G02341    B          DETECT SET AN/PSS-11    K102AA    2    -4    -4    -4    0    0
02       L40063    A          LASER INFRARED AN/GVS5    E007AA    2    4    4    4    0    0
02       L40063    A          LASER INFRARED AN/GVS5    I036AA    2    -4    -4    -4    0    0
02       L44595    A          LCHR GREN 40MM M203       2    4    4    4    0    0
02       L91975    A          MG CAL.50 HB FLEX       2    4    4    4    0    0
02       L91975    A          MG CAL.50 HB FLEX    I016AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       L92386    A          MG 7.62MM LT FLEX       2    4    4    4    0    0
02       L92386    A          MG 7.62MM LT FLEX    I039AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       L92386    A          MG 7.62MM LT FLEX    I101AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       M12647    A          MOUNT MACH GUN 40MM    I087AA    2    4    4    4    0    0
02       M14381    B          MAST AB-903/G       2    2    2    2    0    0
02       M74823    A          MT MACH GUN MK64 MOD9    I016AB    2    2    2    2    0    0
02       M74823    A          MT MACH GUN MK64 MOD9    I087AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       M74849    A          MELIOS LASER AN/PVS-6    I036AA    2    4    4    4    0    0
02       M79678    A          MONOCULAR NIGHT VISION    I111AA    2    4    4    4    0    0
02       M92362    A          MACH GUN GREN 40MM    I016AA    2    2    2    2    0    0
02       M92841    A          MACH GUN 7.62MM M240B    I101AA    2    2    2    2    0    0
02       N04456    A          NI VIS GOG AN/PVS-5    I002AA    2    8    8    8    0    0
02       N04456    A          NI VIS GOG AN/PVS-5    I022AA    2    -8    -8    -8    0    0
02       N04596    A          NI VIS SIGHT AN/TVS-5    I001AA    2    2    2    2    0    0
02       N04596    A          NI VIS SIGHT AN/TVS-5    I037AB    2    -2    -2    -2    0    0
02       N04732    A          NI VIS SIGHT AN/PVS-4    I013AA    2    2    2    2    0    0
02       N04732    A          NI VIS SIGHT AN/PVS-4    I037AC    2    -2    -2    -2    0    0
02       N05050    A          NI VIS SIGHT ANUAS-11    I012AA    2    2    2    2    0    0
02       N05482    A          NIGHT VIS GOG AN/PVS7    I022AA    2    8    8    8    0    0
02       N95862    A          NAV SET: AN/PSN-11    C127AA    2    4    4    4    0    0
02       N95862    A          NAV SET: AN/PSN-11    C199AA    2    -4    -4    -4    0    0
02       P06148    A          PLT EW SYS AN/TRS-2(V)       2    2    2    2    0    0
02       P49587    A          VEN RDO ST AN/VSQ-2 V    C134CI    2    4    4    4    0    0
02       P95280    B          PUMP UNIT CCF    Q030AA    2    4    4    4    0    0
02       Q20935    B          RADIACMETER IM-93/UD       2    4    4    4    0    0
02       Q20935    B          RADIACMETER IM-93/UD    G020GA    2    -4    -4    -4    0    0
02       Q21483    A          RADIACMETER IM-174/PD       2    2    2    2    0    0
02       Q21483    A          RADIACMETER IM-174/PD    G010AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       R20684    A          RADIAC SET AN/VDR-2    G010AA    2    2    2    2    0    0
02       R31061    B          RADIAC ST AN/UDR-13    G020GA    2    4    4    4    0    0
02       R56742    B          REEL EQPT CE-11       2    4    4    4    0    0
02       R68010    A          RADIO SET AN/VRC-91A       2    4    4    4    0    0
02       R68010    A          RADIO SET AN/VRC-91A    C198AF    2    -4    -4    -4    0    0
02       R68078    A          RADIO SET: AN/VRC-91D    C198AF    2    4    4    4    0    0
02       S60288    B          SIGHT REFLEX COLLIM    I085AA    2    12    12    12    0    0
02       T40405    A          TAPE READ KOI-18/TSEC       2    2    2    2    0    0
02       T40405    A          TAPE READ KOI-18/TSEC    C151AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       T60185    A          TELESCOPE: STRAIGHT W/    I098AA    2    2    2    2    0    0
02       T92242    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T       2    2    2    2    0    0
02       T92242    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T    T053AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       T92310    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T       2    2    2    2    0    0
02       T92310    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T    T053AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       V30252    B          TEL SET TA-1/PT       2    4    4    4    0    0
02       V31211    B          TEL SET TA-312/PT       2    4    4    4    0    0
02       W52987    C          WTR HEATER MNT RATION    Q065AA    2    4    4    4    0    0
02       W69528    B          TOWBAR MTR VEH       2    2    2    2    0    0
02       Z09768    A          INT-TRANS SET AN/VSX-4    F077AA    2    4    4    4    0    0
02       Z10767    B          BINOCULAR STABLIZED    F080AA    2    4    4    4    0    0
02       Z19989    C          CAMOUFLAGE SCREEN SYS    K105AA    2    8    8    8    0    0
02       Z26542    A          FBCB2, COMP,AN/UYK-128    F083AA    2    4    4    4    0    0
02       Z32566    C          MSL SIM (MSR) (AAWS-M)    I039AD    2    2    2    2    0    0
02       Z38190    A          LASER CMS SY AN/PLQ-4    I081AA    2    4    4    4    0    0
02       Z38272    A          LTWT WPN SIGHT    I037AA    2    2    2    2    0    0
02       Z38356    A          LTWT WPN SIGHT    I037AC    2    4    4    4    0    0
02       Z38356    A          LTWT WPN SIGHT    I039AA    2    -2    -2    -2    0    0
02       Z38366    A          LTWT WPN SIGHT    I037AB    2    4    4    4    0    0
02       Z39772    A          LONG RANGE SURV SYS    F084AA    2    4    4    4    0    0
02       Z49371    B          HAND HELD MINE DETECTR    K102AA    2    4    4    4    0    0
02       Z52717    A          INFRARED ILLUMINATOR:    I112AA    2    4    4    4    0    0
02       Z55070    A          KIT VEH EQUIP COMPONEN    F076AA    2    4    4    4    0    0
02       Z59863    A          NAVIGATION SET: GPS RE    C199AA    2    4    4    4    0    0
02       Z62630    A          TRK UTILITY XM1114    T053AA    2    4    4    4    0    0
02       Z72113    B          SHRTSTP EPS AN/VLQ(V)3    I097AA    2    2    2    2    0    0
03                   4 SCOUT SECTIONS       2    1    1    1    0    0
03    E6    19D3O    ABT          SECTION LEADER       2    4    4    4    0    0
03    E5    19D2O    ABY          SQUAD LEADER       2    4    4    4    0    0
03    E4    19D1O    FAF          SCOUT DRIVER       2    8    8    8    0    0
03    E4    19D1O    FAF    2C       SCOUT DRIVER    I039AA    2    4    4    4    0    0
03    E4    19D1O    FAF          SCOUT DRIVER    I039AA    2    -4    -4    -4    0    0
03    E3    19D1O    AIA          SCOUT       2    8    8    8    0    0
03    E3    19D1O    AIA    2C       SCOUT    I039AA    2    4    4    4    0    0
03    E3    19D1O    AIA          SCOUT    I039AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       A32355    B          ALARM CML AGENT AUTO       2    4    4    4    0    0
03       A32355    B          ALARM CML AGENT AUTO    G019AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       A33020    B          ALARM CHE AG AUTO M22    G019AA    2    4    4    4    0    0
03       B67766    B          BINOCULAR MOD RET 7X50       2    16    16    16    0    0
03       C60750    A          COMMAND LAUNCH UNIT: (    I039AA    2    4    4    4    0    0
03       C68719    B          CA TEL WD-1/TT DR-8       2    12    12    12    0    0
03       C89070    C          CAM SCRN WDLD RAD SCAT       2    16    16    16    0    0
03       C89145    C          CAM SCRN WDLD RAD SCT       2    16    16    16    0    0
03       C89145    C          CAM SCRN WDLD RAD SCT    K105AA    2    -16    -16    -16    0    0
03       D10788    A          AN/PSG-7V1       2    8    8    8    0    0
03       D41659    B          DRV VIS ENH: AN/VAS-5    T060AA    2    8    8    8    0    0
03       D78555    A          DATA TR DE AN/CYZ-10C    C151AA    2    8    8    8    0    0
03       L40063    A          LASER INFRARED AN/GVS5    E007AA    2    8    8    8    0    0
03       L40063    A          LASER INFRARED AN/GVS5    I036AA    2    -8    -8    -8    0    0
03       L44595    A          LCHR GREN 40MM M203       2    8    8    8    0    0
03       L91975    A          MG CAL.50 HB FLEX       2    8    8    8    0    0
03       L91975    A          MG CAL.50 HB FLEX    I016AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       L92386    A          MG 7.62MM LT FLEX       2    8    8    8    0    0
03       L92386    A          MG 7.62MM LT FLEX    I039AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       L92386    A          MG 7.62MM LT FLEX    I101AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       M12647    A          MOUNT MACH GUN 40MM    I087AA    2    8    8    8    0    0
03       M74823    A          MT MACH GUN MK64 MOD9    I016AB    2    4    4    4    0    0
03       M74823    A          MT MACH GUN MK64 MOD9    I087AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       M74849    A          MELIOS LASER AN/PVS-6    I036AA    2    8    8    8    0    0
03       M92362    A          MACH GUN GREN 40MM    I016AA    2    4    4    4    0    0
03       M92841    A          MACH GUN 7.62MM M240B    I101AA    2    4    4    4    0    0
03       N04456    A          NI VIS GOG AN/PVS-5    I002AA    2    16    16    16    0    0
03       N04456    A          NI VIS GOG AN/PVS-5    I022AA    2    -16    -16    -16    0    0
03       N04596    A          NI VIS SIGHT AN/TVS-5    I001AA    2    8    8    8    0    0
03       N04596    A          NI VIS SIGHT AN/TVS-5    I037AB    2    -8    -8    -8    0    0
03       N04732    A          NI VIS SIGHT AN/PVS-4    I013AA    2    8    8    8    0    0
03       N04732    A          NI VIS SIGHT AN/PVS-4    I037AC    2    -8    -8    -8    0    0
03       N05050    A          NI VIS SIGHT ANUAS-11    I012AA    2    4    4    4    0    0
03       N05482    A          NIGHT VIS GOG AN/PVS7    I022AA    2    16    16    16    0    0
03       N95862    A          NAV SET: AN/PSN-11    C127AA    2    8    8    8    0    0
03       N95862    A          NAV SET: AN/PSN-11    C199AA    2    -8    -8    -8    0    0
03       P49587    A          VEN RDO ST AN/VSQ-2 V       2    8    8    8    0    0
03       Q20935    B          RADIACMETER IM-93/UD       2    4    4    4    0    0
03       Q20935    B          RADIACMETER IM-93/UD    G020GA    2    -4    -4    -4    0    0
03       Q21483    A          RADIACMETER IM-174/PD       2    4    4    4    0    0
03       Q21483    A          RADIACMETER IM-174/PD    G010AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       R20684    A          RADIAC SET AN/VDR-2    G010AA    2    4    4    4    0    0
03       R31061    B          RADIAC ST AN/UDR-13    G020GA    2    4    4    4    0    0
03       R56742    B          REEL EQPT CE-11       2    8    8    8    0    0
03       R68010    A          RADIO SET AN/VRC-91A       2    8    8    8    0    0
03       R68010    A          RADIO SET AN/VRC-91A    C198AF    2    -8    -8    -8    0    0
03       R68078    A          RADIO SET: AN/VRC-91D    C198AF    2    8    8    8    0    0
03       S35741    B          SAW CHAIN GAS DRVN       2    4    4    4    0    0
03       S60288    B          SIGHT REFLEX COLLIM    I085AA    2    24    24    24    0    0
03       T60185    A          TELESCOPE: STRAIGHT W/    I098AA    2    4    4    4    0    0
03       T92242    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T       2    4    4    4    0    0
03       T92242    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T    T053AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       T92310    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T       2    4    4    4    0    0
03       T92310    A          TRK UTIL ARMT 1 1/4T    T053AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       V30252    B          TEL SET TA-1/PT       2    8    8    8    0    0
03       W52987    C          WTR HEATER MNT RATION    Q065AA    2    8    8    8    0    0
03       Z09768    A          INT-TRANS SET AN/VSX-4    F077AA    2    8    8    8    0    0
03       Z10767    B          BINOCULAR STABLIZED    F080AA    2    8    8    8    0    0
03       Z19989    C          CAMOUFLAGE SCREEN SYS    K105AA    2    16    16    16    0    0
03       Z26542    A          FBCB2, COMP,AN/UYK-128    F083AA    2    8    8    8    0    0
03       Z32566    C          MSL SIM (MSR) (AAWS-M)    I039AD    2    4    4    4    0    0
03       Z38190    A          LASER CMS SY AN/PLQ-4    I081AA    2    8    8    8    0    0
03       Z38272    A          LTWT WPN SIGHT    I037AA    2    4    4    4    0    0
03       Z38356    A          LTWT WPN SIGHT    I037AC    2    8    8    8    0    0
03       Z38356    A          LTWT WPN SIGHT    I039AA    2    -4    -4    -4    0    0
03       Z38366    A          LTWT WPN SIGHT    I037AB    2    8    8    8    0    0
03       Z39772    A          LONG RANGE SURV SYS    F084AA    2    8    8    8    0    0
03       Z52717    A          INFRARED ILLUMINATOR:    I112AA    2    8    8    8    0    0
03       Z55070    A          KIT VEH EQUIP COMPONEN    F076AA    2    8    8    8    0    0
03       Z59863    A          NAVIGATION SET: GPS RE    C199AA    2    8    8    8    0    0
03       Z62630    A          TRK UTILITY XM1114    T053AA    2    8    8    8    0    0
03       Z72113    B          SHRTSTP EPS AN/VLQ(V)3    I097AA    2    4    4    4    0    0
 
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Novembro 21, 2009, 02:39:52 am
Miguel,
Com a ORBAT proposta, não se perde nada, muito pelo contrário. A BriMec passa a ter apenas 4 Comp.  Infa. Mec, certo, mas cada uma terá 4 pelotões (4 x 4 =16). Perde 2 Pel. At. Mec, mas ganha 3 Pel. de CC Leopard II.

A BrigInt, ganha 2 Companhias, com 32 Pel. At. Mec. no total, contra os actuais 18! Um aumento significativo, não?

A BriRR  perde 2 CParas à primeira vista, mas na realidade apenas perde dois pelotões, e recebe mais elementos de ISTAR que ficarão concentrados numa só unidade. Terá ainda uma Companhia de Mobilização, e pode gerar mais subunidades de Paras com facilidade.

Ficamos com uma força mais equilibrada, entre forças pesadas (4 Companhias de Infa. Mec. pesada, 4 de carros de combate) e médias de combate (8 companhias de Infa. Mec. e 3 Esq. de AM), e ligeiras (6 Comp. Infa. Ligeira nas ilhas e forças especiais (4 de Paras, 3 de Comandos, 1 Op. Esp.).

Quanto ao ERec dos EUA (BRT), é claro que têm muitos "brinquedos", mas os HMMV blindados não são a melhor solução para uma unidade deste tipo. Têm muitas limitações em termos de protecção, poder de fogo, mobilidade, fiabilidade mecânica, etc.

http://www.knox.army.mil/center/ocoa/ar ... aard99.pdf (http://www.knox.army.mil/center/ocoa/armormag/backissues/1990s/1999/ma99/2westgaard99.pdf)

Um Brigade Recon Troop  com 49 elementos e 13 HMMV blindados armados apenas com metralhadoras não se compara com um ERec do nosso Exército, com 37 Panhard VBL com met. 12,7mm, LG 40mm, Milan, radares VCB, morteiros de 81mm, etc..  para nem falar no ERec com 37 Pandur ba BrigInt.
:mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Março 05, 2010, 10:09:28 am
Citar
Criação da Bateria de Artilharia Antiaérea da Brigada de Reacção Rápida

No passado dia 11 de Janeiro, pela 14h00, teve lugar no Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1, em Queluz, a cerimónia de Tomada de Posse e entrega da Flâmula ao primeiro Comandante da Bateria de Artilharia Antiaérea da Brigada de Reacção Rápida. Criada por despacho de S.Exa o General CEME de 29 de Junho de 2009, a Bateria encontra-se em fase de levantamento e tem por missão preparar-se para executar operações em todo o espectro das operações militares, no âmbito nacional ou internacional, de acordo com a sua natureza. A BAAA/BRR tem por seu primeiro Comandante Capitão de Artilharia, Bretes Amador, tendo a cerimónia sido presidida pelo Comandante do Grupo de Artilharia Antiaérea, Tenente-Coronel de Artilharia, António Paradelo.  

Fonte: www.exercito.pt (http://www.exercito.pt) (página do RAAA1)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: nelson38899 em Março 05, 2010, 11:05:52 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citar
Criação da Bateria de Artilharia Antiaérea da Brigada de Reacção Rápida

No passado dia 11 de Janeiro, pela 14h00, teve lugar no Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1, em Queluz, a cerimónia de Tomada de Posse e entrega da Flâmula ao primeiro Comandante da Bateria de Artilharia Antiaérea da Brigada de Reacção Rápida. Criada por despacho de S.Exa o General CEME de 29 de Junho de 2009, a Bateria encontra-se em fase de levantamento e tem por missão preparar-se para executar operações em todo o espectro das operações militares, no âmbito nacional ou internacional, de acordo com a sua natureza. A BAAA/BRR tem por seu primeiro Comandante Capitão de Artilharia, Bretes Amador, tendo a cerimónia sido presidida pelo Comandante do Grupo de Artilharia Antiaérea, Tenente-Coronel de Artilharia, António Paradelo.  

Fonte: http://www.exercito.pt (http://www.exercito.pt) (página do RAAA1)

haverá compras de novos equipamentos, ou irá se manter os velhos stingers e os bitubo???
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Março 05, 2010, 11:28:17 am
Sinceramente não sei. O que pode estar a acontecer é algo semelhante com o levantamento do GAC/BrigInt. Começa-se a levantar a unidade, a preparar o pessoal, mesmo com o material antigo/obsoleto, e a médio prazo (2012/2015? - Revisão da LPM?) começa-se a incorporar o novo material, respectivamente obuses 155mm M777 para a Artilharia de Campanha e Sistemas Míssil Ligeiro Avenger para a Artilharia Antiáerea :?: Pelo menos é o que transparece da análise de artigos publicados na "Revista de Artilharia".
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: voador em Março 05, 2010, 04:27:48 pm
Mas voces ainda acreditam nos glutões???  :D

Não vão comprar nada de nadinha....

Nem em LPM nem coisa nenhuma.

É apenas para nater mais uns oficiais e sargentos de artilharia em lisboa
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Março 05, 2010, 06:10:47 pm
Se calhar será uma bateria com apenas um pelotão de Stinger, ou talvez há agora um segundo pelotão de Stinger? Quantos Stinger temos?
Ou será como a BtrAAA da BriMec, que tem apenas um pelotão de Miss. AA e um Pel. Radar?
Julgo que os Avenger apenas estão destinados às BriMec e BrigInt (se é que algum dia chegarão..).
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Março 05, 2010, 06:45:56 pm
Vê-se logo que o CEME é de Artilharia, um novo GAC e uma novo BAAA  :mrgreen: )

E menos outras:
 - Batalhão de Apoio e Serviços
 - Companhia de Engenharia
 - Bataria de Artilharia Anti Aérea

Caso não fosse possivel levantar essas unidades, poderiam existir "no papel", ficando uma unidade territorial com a responsabilidade de apoiar a Brigada de Reacção Rápida nesse Serviço como actualmente acontece com a Brigada de Intervenção com o apoio do Regimento de Transportes, Regimento de Manutenção, Hospitais Militares, etc.

Mas isso na pratica já acontece de certeza pois sempre que uma unidade da BrigRR vai para um TO tem um Destacamento de Apoio e Serviços anexada, apesar de não existir um Batalhão de Apoio e Serviços na Brigada.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Março 06, 2010, 10:29:20 am
O RAAA1 tinha uma BAAA de apoio geral, que era na verdade a ex BAAA da extinta BAI.

Portanto nao se cria nada, é apenas uma modificaçao de nome/organizaçao.(Mais umas festas e jantares no dia do levantamento :N-icon-Axe:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Portucale em Março 06, 2010, 11:11:47 am
A componente operacional do RAAA era a constituição de duas baterias e um pelotão, uma bateria para a BrigInt, outra para as Forças de Apoio Geral e o pelotão para a BRR.
A pergunta que se coloca é se esta bateria é um incremento ou se irá substituir a bateria de apoio geral?

Pessoalmente penso que com os meios que temos e a situação geoestratégica actual não faz muito sentido a bateria de apoio geral, no entanto, concordo que o RAAA deve ter uma real componente operacional.
Ter a responsabilidade de disponibilizar forças para duas brigadas dá-lhe essa operacionalidade.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Março 06, 2010, 07:57:42 pm
Citação de: "Duarte"
Se calhar será uma bateria com apenas um pelotão de Stinger, ou talvez há agora um segundo pelotão de Stinger? Quantos Stinger temos?
Ou será como a BtrAAA da BriMec, que tem apenas um pelotão de Miss. AA e um Pel. Radar?
Julgo que os Avenger apenas estão destinados às BriMec e BrigInt (se é que algum dia chegarão..).

A BAAA da BRR vai ficar com os 12 Lançadores Stinger.
As BAAA das BriMec e BriInt cada com 12 Lançadores Chaparral.

Duarte, a organizaçao da AAA é diferente de uma unidade de infantaria. Isto quer dizer que o pelotao de tiro, pode ter todas as unidades sob seu comando (12 sistemas) em apoio do pelotao do tiro, temos o pelotao de radares e detecçao, assim como o pelotao de reabastecimento( misseis de reserva) e pelotao de comando e serviços.

Espero ter esclarecido.

No total temos 15 lançadores Stinger e 30 lançadores Chaparral, os Bitubos de 20mm é para serviço nas ZAA e ZMM; existindo um pequeno lote no RAAA para instruçao.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Março 06, 2010, 11:29:52 pm
Miguel,
Na artilharia de campanha pode ser assim, aliás nem há pelotões de tiro nas baterias de tiro, apenas secções, mas na AA sempre houve pelotões com 4 unidades de tiro (Pel de canhões AA).
Vendo bem alguns artigos na Revista de Artilharia, prevê-se as baterias de Avenger com Pel. de tiro Avenger e Pel. MANPAD com Stinger.

Citar
Em síntese, as Unidades de AAA da Força Operacional Permanente do Exército (FOPE), de acordo com o despacho, de 05 de Fevereiro de 2005, de S. Exa. o General CEME, fica definida nas suas capacidades de intervenção, mecanizada, reacção rápida, apoio geral e participação na defesa imediata dos arquipélagos, da seguinte forma:

-     BAAA da Brigada de Intervenção, no RAAA 1, equipada com o seguinte material:

Sistemas de Armas – 2 Pel MANPAD e 2 Pel Míssil Ligeiro

Sistema Radar – 2 Sec Radar

-     BAAA das Forças de Apoio Geral, no RAAA 1, equipada com o seguinte material:

Sistemas de Armas – 2 Pel MANPAD e 2 Pel Míssil Ligeiro

Sistema Radar – 2 Sec Radar

-     BAAA da Brigada Mecanizada, no CMSM, equipada com o seguinte material:

Sistemas de Armas – 1 Pel MANPAD e 3 Pel Míssil Ligeiro

Sistema Radar – 2 Sec Radar

-     PelAAA da Brigada de Reacção Rápida (proveniente da BAAA das Forças de Apoio Geral do RAAA 1), equipado com o seguinte material:

Sistemas de Armas – 1 Pel MANPAD

Sistema Radar – 2 Sec Radar PStar

-     BAAA para a ZMA e ZMM no RG2 e RG 3, respectivamente, equipadas com o seguinte material:

Sistemas de Armas – 1 Sec MANPAD e 3 Pel Canhão AA 20 mm

Sistema Radar – a definir

Ver mais em:  http://www.revista-artilharia.net/index ... &Itemid=34 (http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=56&Itemid=34)

É claro que as coisas mudam de um dia para outro,  e já vi várias ORBAT diferentes. A Btr. AAA de antiga BMI e agora BriMec já sofreu muitas alterações.. mas enfim..  :roll:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 15, 2011, 10:53:39 pm
UEB? Unidade Escalão Batalhão? Vai ter nome? Vai existir? O quê?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FBrigRR%2FPublishingImages%2Forganizacao.JPG&hash=ce6c58bf3e3aee86118699d4f7d2736c)

http://www.exercito.pt/sites/BrigRR/Pag ... zacao.aspx (http://www.exercito.pt/sites/BrigRR/Paginas/Organizacao.aspx)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 15, 2011, 11:36:27 pm
Citação de: "PereiraMarques"
UEB? Unidade Escalão Batalhão? Vai ter nome? Vai existir? O quê?

Penso que o que isso quer dizer é que o RI3 tem condições para acolher (permanente ou temporariamente) uma unidade de escalão batalhão, temporariamente pode ser num dos vários aprotamentos de FNDs, exercicios militares, etc.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Fevereiro 16, 2011, 01:32:12 pm
Que na prática é para isso que aquela unidade serve actualmente. A região de Beja é do melhor para os exercícios da BRR. O RI3 acolhe os militares e apoia a os exercícios.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 16, 2011, 04:46:14 pm
Vi uma reportagem onde se mostrava a fase Operacional do Curso de Comandos. Essa fase era feita no Alentejo apoiada pelo RI3. O facto dos Comandos terem tido uns 5 contigentes no Afeganistão também pode ter ajudado nessa decisão, não sei.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: corapa em Fevereiro 16, 2011, 07:49:26 pm
Citar
Vi uma reportagem onde se mostrava a fase Operacional do Curso de Comandos. Essa fase era feita no Alentejo apoiada pelo RI3. O facto dos Comandos terem tido uns 5 contigentes no Afeganistão também pode ter ajudado nessa decisão, não sei.

Não, pois desde a reactivação em 2002 que muitos cursos de Cmds passaram pelo RI3 na sua fase final, aproveitando a area de instrução e CT, mesmo antes da opercional de fim de curso.

 :G-beer2:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 16, 2011, 08:29:27 pm
Qual é a vantagem de ter os comandos na serra da Carregueira e não no Alentejo??
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 16, 2011, 09:18:50 pm
OK, obrigado pelas respostas. Pensei que pudesse ser algo mais "substancial", tipo reactivação/levantamento do BApSvc/BrigRR...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: corapa em Fevereiro 16, 2011, 09:25:09 pm
Citar
Qual é a vantagem de ter os comandos na serra da Carregueira e não no Alentejo??

Se os Cmds fossem colocados no Alentejo, acabavam a curto prazo, pois como voluntarios teriam o pessoal do Algarve e Alentejo e pouco mais; e em termos percentuais os voluntarios oriundos dessas provincias são menos de 20%.
Os voluntarios são maioritariamente da grande Lisboa - conveniência geografica - e do norte e centro do pais e desse pessoal muito poucos estariam dispostos a estar em RV ou RC em Beja, que fica bastante mais longe, com piores acessos e transportes.

 :G-beer2:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Fevereiro 17, 2011, 08:23:01 pm
Citação de: "Portucale"
A componente operacional do RAAA era a constituição de duas baterias e um pelotão, uma bateria para a BrigInt, outra para as Forças de Apoio Geral e o pelotão para a BRR.
A pergunta que se coloca é se esta bateria é um incremento ou se irá substituir a bateria de apoio geral?

Pessoalmente penso que com os meios que temos e a situação geoestratégica actual não faz muito sentido a bateria de apoio geral, no entanto, concordo que o RAAA deve ter uma real componente operacional.
Ter a responsabilidade de disponibilizar forças para duas brigadas dá-lhe essa operacionalidade.

Confirma-se que é de facto uma 3a. bateria AAA no RAAA1, ficando este com a BtrAAA /FAG, e duas Btrs. AAA para a BrigInt e BriRR.
Um artigo recente na Revista de Artilharia esclarece tudo.

http://www.revista-artilharia.net/index ... &Itemid=33 (http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=435&Itemid=33)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 17, 2011, 08:52:54 pm
Com que armas???
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: LuisC em Fevereiro 17, 2011, 11:19:44 pm
Como não há notícias de aquisição de novos sistemas, presumo que sejam fisgas.  :lol:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Março 04, 2011, 09:38:03 pm
Qual vai ser a nova organizaçao com 19 000 militares no Exercito?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: nelson38899 em Março 04, 2011, 09:53:44 pm
Citação de: "Miguel"
Qual vai ser a nova organizaçao com 19 000 militares no Exercito?

Nenhuma, vai ficar tudo na mesma, pelo menos é o que penso!
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Março 04, 2011, 09:56:50 pm
Mantem-se os organogramas e depois logo se vê. Até o CTCmds "parece" que tem duas Companhias de Comando e Serviços, uma "regimental" e outra nao BCmds...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FCTC%2FPublishingImages%2FOrg2.jpg&hash=574962e23e0daa2f2a5ae98f2b644657)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Março 05, 2011, 08:57:07 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Mantem-se os organogramas e depois logo se vê. Até o CTCmds "parece" que tem duas Companhias de Comando e Serviços, uma "regimental" e outra nao BCmds...

O Batalhão de Comandos ao ter uma CCA já se parece (a nivel de organização) com um Batalhão Pára-quedista, pensava que a ideia era os Comandos só operarem até ao escalão Companhia, ao ter estes serviços de apoio já pode "teoricamente" operar em escalão Batalhão.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: brunopinto90 em Março 06, 2011, 04:58:48 pm
Bem eu não quero estas organizações para a agora.
Mas venho mostrar um artigo, a ordem de batalha das forças armadas portuguesas em ultramar.

Isto diz detalhadamente a ordem de batalha aquando da guerra de ultramar em 1961.

Mesmo assim estes artigos têm alguns erros, na ordem de batalha não sei porque não sei qual era, mas no equipamento nota-se que há alguns erros, mas como era só na guerra de ultramar não sei se são aqueles números ou não.

http://balagan.org.uk/war/portuguese-co ... uguese.htm (http://balagan.org.uk/war/portuguese-colonial-war/order-of-battle/portuguese.htm)

Cumprimentos,
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Março 07, 2011, 09:09:43 pm
No fundo isto que dizer que nos proximos anos, o Exercito vai ter mais ou menos 18 000 militares. Portanto é impossivél manter a actual estrutura regimental de norte a sul, assim como as 3 brigadas.

Devemos reformar o Exercito em apenas 2 brigadas permanentes, uma Brigada Ligeira de Reacçao Rapida a actual BRR, e uma Brigada Media Pesada, esta seria o resultado da fusao da BI e BriMec.

Reparem alem disso na BriMec, as unidades com melhor material sao o GCC,GAC,BAS, sendo que nunca teremos meios para substituir os M113 dos BIMecs.No caso da BriInt as melhores unidades sao os BIs com os pandurs, porque com um GAC com peças dos anos 50 e um GAM com Chaimites torre de 90mm de  nada serve.

Portanto a futura BriMec ficava assim organizada:

GCC com 36 leosII e um lote de M113 modernizados para apoio
1°BIMec com Pandurs
2°BIMec com Pandurs
GAC com os 18 M109
EREC com Pandurs torre 30mm
CEng Pandurs
BAA com M48 Chaparral e Avenger quando possivel
CTm
CCS
BApSvc

Brigada RR com:

UALE com os NH90
FOE
B.Comandos
1°BPara
2°BPara
GAC com 18 Light Gun
EREC com VBLs
CEng
CTM
CCS
BAAT

Ficamos com apenas 2 Brigadas, mas com um material topo de gama para as 2 Brigadas o que nao é o caso neste momento para as 3 brigadas que temos.

Extinguia-se igualmente todos os Regimentos de norte a sul.Ficando toda a BriMec en Sta Margarida, e apenas a BRR espalhada pelo pais.CTOE/RI10/RI3/RA4/CTC/RC3/RE3....

Regimentos de Guarniçao da ZMA e ZMM podiam constituir uma 3° Brigada Ligeira em caso de necessidade.


 :idea:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Março 08, 2011, 12:23:15 am
O cenário apresentado pelo Miguel é bem possível. E daqui a uns anos ficamos só com uma brigada, e a seguir a defesa passa ao exército Espanhol ou "Europeu".  :twisted:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Johnnie em Março 08, 2011, 12:00:41 pm
Meus caros

Temos que encarar a realidade como ela é e não como gostariamos que fosse, somos um pequeno país com 10 milhões de almas e com um pequeno orçamento.

Penso que teremos que escolher entre forças pequenas e bem equipadas ou entre um exercito de opereta operando meios obsoletos.

Prefiro a primeira opção.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: GI Jorge em Março 08, 2011, 12:06:49 pm
Citação de: "Johnnie"
Meus caros

Temos que encarar a realidade como ela é e não como gostariamos que fosse, somos um pequeno país com 10 milhões de almas e com um pequeno orçamento.

Penso que teremos que escolher entre forças pequenas e bem equipadas ou entre um exercito de opereta operando meios obsoletos.

Prefiro a primeira opção.

Acho que toda a gente (tirando aqueles que vêm as FA como mais uma maneira de ganhar uns trocos) preferem a 1ª. Mas para fazer isso, não nos podemos esquecer que o nosso pais tem um relevo pouco heterogéneo.
Assim, seria preciso equipar, treinar e apurar doutrinas de utilização para 3 grupos diferentes: um grupo com meios pesados, a operar no sul plano, um grupo de meios intermédios, a operar no centro que tem algumas elevações e outro grupo a operar no norte montanhoso.
Isto, pelo menos para mim.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Março 08, 2011, 09:07:42 pm
Para manter as 3 brigadas actuais, alem do pessoal era preciso investir em

Blindados com peça de 105mm para o GAM
Obuseiros para o GAC/BI equipado actualemento com obuseiros dos anos 50..
Misseis para a BAA
Substituir os M113 dos BIMecs etc...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Instrutor em Março 09, 2011, 11:58:07 am
Com a vontade com que estamos em defendermo-nos e termos equipamento moderno..... qualquer dia extinguimos o Exercito, Marinha e FAP bem como as forças de segurança PSP e GNR e entrega-mos a defesa do país aos cerca de 300 mil caçadores, espalhados pelo país fora..... até o equipamento (armas) fica à custa do proprietário. Tudo mais barato.... uma questão de poupança para os gordos da AR serem mais tios patinhas. :twisted:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: GI Jorge em Março 09, 2011, 04:49:50 pm
Citação de: "Miguel"
Para manter as 3 brigadas actuais, alem do pessoal era preciso investir em

Blindados com peça de 105mm para o GAM
Obuseiros para o GAC/BI equipado actualemento com obuseiros dos anos 50..
Misseis para a BAA
Substituir os M113 dos BIMecs etc...

Permita-me discordar em relação aos blindados com peça de 105mm. Esse tipo de veículos deveria deixar de ser equacionado, pelo menos para mim. Não é um tanque, nem tem blindagem de tanque, assim, para entrar em combate com um tanque, teria de se aproximar muito e com a sua fraca blindagem...
Por isso, acho que em vez desse veículos, seria melhor veículos equipados com misseis, tipo TOW.  Menos questões sobre se o veiculo aguentaria o coice, o peso da propria peça e etc.
Assim, aumentava-se a capacidade anti-tanque e aumentava-se a distancia de disparo, e consequentemente a capacidade de sobrevivência.
Obuseiros, sim, mas obuseiros como o CAESER, com grande mobilidade.
Misseis, claro.
E os M113, penso que podiam ser substituídos por Pandur, sem grandes complicações.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: dc em Março 11, 2011, 05:12:37 pm
Caro GI Jorge
O Pandur II 105mm não serve para enfrentar directamente carros de combate modernos pois como é obvio o cc ganhava-lhe em todos os aspectos (protecção, alcance que a munição atinge com precisão, poder de fogo,etc), mas oferece à brigada de intervenção um maior poder de fogo para não falar do transporte que no caso de um Leo II é muito mais dificil que de um Pandur.Você acha que se fossem inuteis todos os paises do mundo os usavam? O que você diz é a mesma coisa que dizer que não vale a pena ter morteiros pois as peças de artilharia têm mais alcance e poder de fogo, estes casos acabam por ser parecidos pois os morteiros oferecem(como os Pandur) um bom poder de fogo (apesar de menor que a artilharia) mas a um menor preço e com maior mobilidade.Você referiu-se que seria melhor ter veiculos equipados com TOW, mas isso é o que vai acontecer pois os Pandur vão ter uma versão dessas que será a versão anti-carro. Uma das missões do pandur de 105 mm é a de reconhecimento.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Março 11, 2011, 06:14:37 pm
Citar
Conclusões
 
Embora o nosso modelo não substitua o actual Modelo 2D, a questão da introdução no campo de batalha de uma força mecanizada que se desloca à velocidade das aeronaves, com perda de alguma “massa” (mas garantindo protecção, mobilidade terrestre e poder de fogo), pode ter significativas vantagens. As forças aeromecanizadas representam um meio adequado para atacar pontos decisivos que são chave para a protecção dos CoG fora do alcance operacional do Modelo 2D. Deste modo, o Modelo 3D complementa o Modelo 2D porque permite mais facilmente antecipar, deslocalizar, desorganizar, retardar e destruir o adversário, através de acções cujos efeitos são mais psicológicos do que físicos. Para derrotar o adversário com o mínimo de baixas, as forças aeromecanizadas são um excelente meio em todo o espectro. A excelente mobilidade, meios de vigilância do campo de batalha e de informação garantem a partilha de informações acerca do adversário (meios, intenções, dispositivo, pontos fracos) que são essenciais para se entrar no seu ciclo de decisão. Se uma força blindada opositora puder ser seguida a longas distâncias usando uma grande variedade de sensores e unidades de reconhecimento, pode ser empenhada pela combinação de fogos de precisão de longo alcance e acções de combate próximo executadas pelas forças aeromecanizadas.
 
Mas se os pressupostos do nosso trabalho não se verificarem, então dispomos de um modelo médio com excelente mobilidade, poder de fogo e protecção. O nosso modelo garante, com tecnologia de fácil acesso, a disponibilidade de uma força extremamente versátil no espectro das operações militares, cujo potencial tangível é ainda incrementado pela passagem do Exército Português de conscrição para profissional, partindo do princípio de que a qualidade dos recursos humanos é muito superior.
 
O Modelo Aeromecanizado apresenta significativas vantagens sobre os outros dois modelos especialmente ao nível táctico, por dispor de meios de mobilidade terrestre que garantem a manobra mecanizada 2D após o desembarque. O Modelo Aeromecanizado aumenta a versatilidade no espectro militar do conflito e como tal representa um incremento no potencial de combate em relação aos modelos base.
 
As linhas directrizes da directiva 193/CEME/03 estão incorporadas no desenvolvimento do nosso modelo, pelo que apresentaremos como é que este pode conduzir a sua implementação. A característica central para validar o Modelo Aeromecanizado é o compromisso entre a capacidade de transporte das aeronaves e o peso e volume dos equipamentos a trans portar. Portanto, a sua aquisição e utilização terá sempre essa referência. As viaturas são o garante da mobilidade terrestre e protecção da força, pelo que a sua escolha tem implicações na aeromobilidade, apoio logístico e versatilidade.
 
Os sistemas de armas devem garantir a letalidade da força contra opositores blindados, minimizando a falta de “massa” do modelo. Pretendem‑se sistemas de armas garantam o “stand‑off” e sejam eficazes contra qualquer adversário.
 
O empenhamento da força afastada da sua base pressupõe um estilo de comando e controlo baseado na descentralização e partilha da COP, capacidade para obter informações e enviá‑las para os sistemas de ataque de longo alcance. Estes aspectos combinados com alta probabilidade de empenhamento conjunto e combinado implicam, além da necessária aeromobilidade, poderem ser inter‑operáveis com sistemas dos outros Ramos e países.
 
Para a eficácia do combate aeromecanizado, a informação em tempo real é uma ferramenta essencial. Embora a tecnologia dos UAV e satélites sejam um excelente meio para obter imagens do terreno e do adversário, não responde às necessidades reais para estabelecer a COP, pelo que não há substituto para as unidades de reconhecimento. Para garantir a projecção com o mínimo tempo de pré‑aviso, a estrutura e organização das forças da FOPE devem reflectir a articulação permanente em Agrupamentos e Subagrupamentos de armas combinadas, e existência de posto de comando modulares.
 
O apoio de serviços deve de ser baseado na modularização e tecnologia de informação, de modo a poder adaptar‑se com eficácia à dispersão inerente ao combate aeromecanizado, ser facilmente configurável de acordo com o desenho de forças e poder responder com eficácia às solicitações.
 
As viaturas mecanizadas da família Wiesel e M113 são a resposta que pretendemos para a mobilidade terrestre, visto ter sido já provada a sua eficácia em vários exércitos. Podemos adquirir as viaturas Wiesel, HIMARS e fazer “up‑grades” às viaturas M113. A maioria do equipamento, técnicas tácticas e procedimentos, conhecimento e treino estão já dispo níveis.
 
A aeronave de asa fixa de excelência é o avião C‑130 Hercules, por ser uma aeronave com provas dadas ao longo de décadas de utilização, ser STOL, permitir a aterragem em pistas não preparadas. Os helicópteros utilitários a adquirir, para complementar a aeromobilidade operacional e táctica, devem corresponder aos helicópteros UH‑60 Blackhawk, EH‑101 Merlin, helicóptero CH‑47 Chinook e helicóptero NH‑90. Estes podem também responder às necessidades das forças armadas para apoio às autoridades civis, no âmbito de participação em catástrofes, como é caso dos incêndios.
 
Para as armas anti‑carro, ao ser exigido um elevado “stand‑off” sobre os carros de combate, corresponde a opção EFOGM. O apoio de fogos imediato à força é garantido por morteiros e HIMARS, certificando deste modo que após a aterragem ou largada, a força tem disponível de imediato o seu apoio.
 
O nosso modelo, por ser versátil no espectro do conflito, com tecnologia que permite a integração em ambientes conjuntos e combinados, pode ser a resposta pretendida para um tipo de forças como as NRF. O nosso modelo, por permitir a participação em entrada em teatro com oposição a partir de meios aéreos, garante à partida os requisitos mínimos para participar como parte integrante numa força de entrada inicial, que é a missão mais exigente para uma NRF. A organização permanente em unidades de armas combinadas, facilita a manutenção de um elevado estado de prontidão, e como tal diminui o tempo necessário para a sua projecção, tal como é preconizado nas NRF.
 
O sentido prático de dispor de uma força aeromecanizada é a disponibilidade para a projectar com o mínimo tempo de pré‑aviso uma força pronta para combate, pelo que a disponibilização de uma força aeromecanizada capaz de manobrar até distâncias estratégicas é a resposta ao desafio da necessidade de forças expedicionárias com projecção por meios aéreos.
 
A UALE, a ser equipada com o helicóptero NH‑90, um helicóptero utilitário configurável e capaz de voar em condições extremas, pode ser a resposta às necessidades de âmbito logístico e de apoio de combate, nomeadamente através das configurações para reabastecimento, MEDEVAC, guerra electrónica, reconhecimento e comando e controlo.
O NPL, por ser um navio com capacidade de transportar um BLD (‑) e respectivo equipamento, e poder operar quatro EH‑101 Merlin no convés, pode servir de plataforma de apoio à projecção de unidades equipadas com Wiesel ou como base logística avançada.
 
As forças médias só podem lidar com forças blindadas se dispuserem de meios de vigilância do campo de batalha e informação disponível para evitarem ser empenhadas em combate próximo. Para este facto contribui decisivamente a mobilidade permitida por helicópteros utilitários e a disponibilidade de armas anti‑carro com um elevado “stand‑off”.
 


in:  http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=233 (http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=233)


Sem dúvida que a aquisição de veículos como os Wiesel, equipados com metralhadoras 0.5 + mísseis SPIKE seriam uma boa adição á brigada de reacção rápida, assim como a aquisição de helis Chinook... O problema é os euros... Nem sabemos se os 10 NH-90TTH algum dia vão chegar...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: GI Jorge em Março 11, 2011, 06:36:05 pm
Citação de: "dc"
Caro GI Jorge
O Pandur II 105mm não serve para enfrentar directamente carros de combate modernos pois como é obvio o cc ganhava-lhe em todos os aspectos (protecção, alcance que a munição atinge com precisão, poder de fogo,etc), mas oferece à brigada de intervenção um maior poder de fogo para não falar do transporte que no caso de um Leo II é muito mais dificil que de um Pandur.Você acha que se fossem inuteis todos os paises do mundo os usavam? O que você diz é a mesma coisa que dizer que não vale a pena ter morteiros pois as peças de artilharia têm mais alcance e poder de fogo, estes casos acabam por ser parecidos pois os morteiros oferecem(como os Pandur) um bom poder de fogo (apesar de menor que a artilharia) mas a um menor preço e com maior mobilidade.Você referiu-se que seria melhor ter veiculos equipados com TOW, mas isso é o que vai acontecer pois os Pandur vão ter uma versão dessas que será a versão anti-carro. Uma das missões do pandur de 105 mm é a de reconhecimento.

Não estou a dizer que são inúteis, mas que são pouco úteis, a mim parece-me que sim. Mesmo para aumentar o poder de fogo, não me parecem a melhor opção, eu diria que morteiros autopropulsados seriam melhores para esse trabalho.
 E para reconhecimento, seriam melhores (mais uma vez, isto é uma opinião pessoal) viaturas Pandur com peças de 30mm, e com um par de Spikes, que ainda são mais fáceis de transportar. Não esquecendo os UAV.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: dc em Março 11, 2011, 07:26:59 pm
Era bom que adquirissemos alguma vez isso tudo, chinook, HIMARS, Wiesel e upgrade dos M113.Seria uma maravilha. :D
http://www.google.pt/url?sa=t&source=we ... -Dn2zAlw8Q (http://www.google.pt/url?sa=t&source=web&cd=2&ved=0CCwQFjAB&url=http%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FHigh_Mobility_Artillery_Rocket_System&ei=cXd6TePKO5S0hAf0-o39Bg&usg=AFQjCNHK0UQjyh54NYeRIAiF-Dn2zAlw8Q)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Março 11, 2011, 08:26:57 pm
Citação de: "dc"
Era bom que adquirissemos alguma vez isso tudo, chinook, HIMARS, Wiesel e upgrade dos M113.Seria uma maravilha. :D
http://www.google.pt/url?sa=t&source=we ... -Dn2zAlw8Q (http://www.google.pt/url?sa=t&source=web&cd=2&ved=0CCwQFjAB&url=http%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FHigh_Mobility_Artillery_Rocket_System&ei=cXd6TePKO5S0hAf0-o39Bg&usg=AFQjCNHK0UQjyh54NYeRIAiF-Dn2zAlw8Q)

Os Wiesel não devem ser muito caros, agora mísseis do tipo SPIKE ou Javelin e o sistema HIMARS já são... Andei a pesquisar preços de helis:

UH-60M BlackHawk  14 milhoes de dolares

NH-90TTH 16 milhoes de dolares

CH-47 35 milhoes de dolares

isto por unidade, se os EUA nos fizessem um preço abonatório por UH-60´s seria de pensar... Mesmo depois do que se passou com os telex da embaixada..
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Março 11, 2011, 10:51:03 pm
http://www.youtube.com/watch?v=VpOCBCZ7ox0 (http://www.youtube.com/watch?v=VpOCBCZ7ox0)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 12, 2011, 12:12:04 am
Citação de: "typhonman"
Citar
Conclusões


in:  http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=233 (http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=233)


Sem dúvida que a aquisição de veículos como os Wiesel, equipados com metralhadoras 0.5 + mísseis SPIKE seriam uma boa adição á brigada de reacção rápida, assim como a aquisição de helis Chinook... O problema é os euros... Nem sabemos se os 10 NH-90TTH algum dia vão chegar...

O modelo aero-mecanizado é sem dúvida muito interessante, mas envolve muitos meios e todos eles bastante caros. Não estou a ver o Exército Português numa altura em que tenta manter o que já tem criar mais um tipo de unidade dentro da BrigRR. Não se esqueçam que na prática o Esquadrão de Reconhecimento existe para manter mais uma unidade de Cavalaria abarta e para que a BrigRR e não só tenham mais uns veiculos para as missões internacionais. Na prática só uma parte dessa unidade é realmente Pára-quedista. Aposto que vamos ver a curto médio prazo à extinção de pelo menos um BIPara.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Março 12, 2011, 09:39:50 pm
Num Exército feito de soldados profissionais e com menos efectivos, a mobilidade aérea de pessoal e equipamento é fundamental, daí a criação do UALE com os supostos 10 NH-90..
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 16, 2011, 02:30:57 pm
Typhonman, que soldados profissionais? Os contratados com o máximo de meia dúzia de anos em cima?! Esquece, isso não é tropa profissional, nem aqui nem na China. Tropa profissional é bastante diferente. Eu à 10 anos atrás já via Cabos com barba grisalha na tropa belga, por isso vê-la as diferenças.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Março 16, 2011, 05:57:13 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Typhonman, que soldados profissionais? Os contratados com o máximo de meia dúzia de anos em cima?! Esquece, isso não é tropa profissional, nem aqui nem na China. Tropa profissional é bastante diferente. Eu à 10 anos atrás já via Cabos com barba grisalha na tropa belga, por isso vê-la as diferenças.

Tou a entender o que queres dizer..

Agora veio a público o autarca de Monção reevindicar o SMO de novo com 24 meses de duração.. Por um lado sou a favor, pois os filhos do papá, e alguns marginais iriam endireitar as ideias, por outro, o porduto operacional não sei se iria aumentar..
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Março 17, 2011, 02:02:28 pm
Concordo que um militar só atinge o nível mínimo de experiência ao fim de 5 - 6 anos. Notei isso em mim também.

Agora para voltarmos ao SMO temos mudar o sistema de formação. Passa já de FORMAÇÃO para INSTRUÇÃO como era antigamente, e se é para educar putos tem de ser com porrada se for preciso. Acabar com as mariquices e facilitismos actuais.  :evil:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Desertas em Março 17, 2011, 02:23:13 pm
Citação de: "HSMW"
Concordo que um militar só atinge o nível mínimo de experiência ao fim de 5 - 6 anos. Notei isso em mim também.

Agora para voltarmos ao SMO temos mudar o sistema de formação. Passa já de FORMAÇÃO para INSTRUÇÃO como era antigamente, e se é para educar putos tem de ser com porrada se for preciso. Acabar com as mariquices e facilitismos actuais.  :evil:

Concordo plenamente , a experiência ganha-se com o tempo e os exercícios . Com umas forças armadas profissionais , é possível aumentar o nível técnico , táctico e físico dos militares .

Um Abraço
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Instrutor em Abril 08, 2011, 10:29:17 pm
Em caso de conflito, é possível usar ainda os carros de combate M48A5 e todos os M60 bem como os Leopardos?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Abril 09, 2011, 10:00:16 am
Citação de: "Instrutor"
Em caso de conflito, é possível usar ainda os carros de combate M48A5 e todos os M60 bem como os Leopardos?

Não sei em que condições os M48 e os M60 estão a ser mantidos (mas como estamos em Portugal o normal é estarem num canto à chuva e ao vento a apodrecer, até algum ferro-velho ir lá comprar aquilo ao quilo), mas mesmo que estejam a ser mantidos em condições minimas de voltarem a ser utilizados, de certeza que não temos efectivo para utilizar tantas viaturas.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: GI Jorge em Abril 09, 2011, 11:16:17 am
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Instrutor"
Em caso de conflito, é possível usar ainda os carros de combate M48A5 e todos os M60 bem como os Leopardos?

Não sei em que condições os M48 e os M60 estão a ser mantidos (mas como estamos em Portugal o normal é estarem num canto à chuva e ao vento a apodrecer, até algum ferro-velho ir lá comprar aquilo ao quilo), mas mesmo que estejam a ser mantidos em condições minimas de voltarem a ser utilizados, de certeza que não temos efectivo para utilizar tantas viaturas.

E não me parece que tivessem grande utilidade...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: nelson38899 em Abril 09, 2011, 11:42:33 am
Citação de: "GI Jorge"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Instrutor"
Em caso de conflito, é possível usar ainda os carros de combate M48A5 e todos os M60 bem como os Leopardos?

Não sei em que condições os M48 e os M60 estão a ser mantidos (mas como estamos em Portugal o normal é estarem num canto à chuva e ao vento a apodrecer, até algum ferro-velho ir lá comprar aquilo ao quilo), mas mesmo que estejam a ser mantidos em condições minimas de voltarem a ser utilizados, de certeza que não temos efectivo para utilizar tantas viaturas.

E não me parece que tivessem grande utilidade...

Servem sempre para destruir uns M113, uns MARP ou uns centauros ou servirem de bateria costeira !
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: GI Jorge em Abril 09, 2011, 12:33:38 pm
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "GI Jorge"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Instrutor"
Em caso de conflito, é possível usar ainda os carros de combate M48A5 e todos os M60 bem como os Leopardos?

Não sei em que condições os M48 e os M60 estão a ser mantidos (mas como estamos em Portugal o normal é estarem num canto à chuva e ao vento a apodrecer, até algum ferro-velho ir lá comprar aquilo ao quilo), mas mesmo que estejam a ser mantidos em condições minimas de voltarem a ser utilizados, de certeza que não temos efectivo para utilizar tantas viaturas.

E não me parece que tivessem grande utilidade...

Servem sempre para destruir uns M113, uns MARP ou uns centauros ou servirem de bateria costeira !

Ou para servirem de alvos de misseis anticarro, ou dos canhões dos Centauro. Simplesmente, não me parecem ter grande utilidade.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: nelson38899 em Abril 09, 2011, 12:44:40 pm
mais do que um vez ouvi falar que os nossos M60 destruíram centauros
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: GI Jorge em Abril 09, 2011, 01:57:06 pm
Ainda assim, seria um risco demasiado grande para as tripulações. Sem querer dizer uma barbaridade, mas para mim, 3 esquadrões de Leo 2 seriam suficientes no caso português.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 23, 2011, 10:35:30 am
Face à expectactiva de o PSD estar no próximo governo e considerando as suas propostas na área da Defesa, deixo à consideração (especulação) o seu possível impacto no Exército e redução ao nível de infraestruturas, pessoal e equipamentos...

Fonte: http://www.operacional.pt/eleicoes-2011 ... leitorais/ (http://www.operacional.pt/eleicoes-2011defesa-e-seguranca-nos-programas-eleitorais/)

Citar
PSD: PROGRAMA ELEITORAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA - ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2011

PILAR 1 - PILAR CÍVICO E INSTITUCIONAL

(…)

Na Defesa Nacional
• Organizar o Ministério da Defesa em duas grandes áreas, a defesa militar e a protecção civil, e centralizar no ministério as funções de obtenção e administração de recursos, ensino e saúde militares, apoio social aos servidores (abrangendo os estabelecimentos militares de ensino e as messes), inspecção superior, relações externas de defesa (incluindo a definição da política de Defesa Nacional) e a Policia Judiciária Militar;
• Promover o reagrupamento geográfico dos Órgãos Superiores de Defesa Nacional, pelo aproveitamento racional das instalações existentes e alienação das não necessárias;
• Reestruturar, em coordenação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Instituto de Defesa Nacional
Na Defesa Militar;
Atribuir ao Estado-Maior General das Forças Armadas o efectivo comando operacional, dispondo de três componentes (naval, terrestre e aérea) e dos órgãos conjuntos necessários, dando corpo ao Sistema de Defesa Militar, prioritariamente responsável pela defesa militar da República;
• Explorar as sinergias ao nível do Ministério da Defesa ou do Estado-Maior General das Forças Armadas de forma a conquistar ganhos de eficiência e racionalização;
Desactivar unidades e sistemas de armas não essenciais;
• Rever a Lei de Programação Militar;
• Racionalizar a despesa militar, nomeadamente, através da melhor articulação entre os seus ramos e uma maior eficiência na utilização de recursos;
• Centralizar as aquisições para as Forças Armadas e para a Guarda Nacional Republicana;
Racionalizar os recursos humanos, privilegiando sempre a componente operacional, no quadro de um total de efectivos de cerca de 30.000 militares até ao final da legislatura;

(...)

• Integrar o Instituto Geográfico do Exército e o Instituto Hidrográfico num Instituto Geográfico Nacional único, com um Departamento Militar e Hidrográfico.

Segurança Interna
• Promover uma maior articulação entre as forças de segurança, optando pela existência de um sistema dual com apenas duas vertentes, uma de natureza civil -, composta por três áreas (Segurança Pública, Investigação Criminal e Estrangeiros) - e outra de natureza militar - a Guarda Nacional Republicana.

["existência de um sistema dual com apenas duas vertentes, uma de natureza civil -, composta por três áreas (Segurança Pública, Investigação Criminal e Estrangeiros)": possível fusão da PJ, SEF e PSP?]

(...)

Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Maio 23, 2011, 11:37:17 am
O programa do CDS defende a venda de uma esquadra de F-16, o do PSD a redução de pessoal, resumindo, são frases para ganhar alguns votos...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Get_It em Maio 23, 2011, 05:45:33 pm
(Meio off-topic) Fusão da PJ, SEF e PSP? Huh?!
Com todo respeito acabavam era com a investigação na GNR, repartindo pelas outras entidades já existentes, e fundiam era a PSP e a GNR.

Mas é como o typhonman escreveu, ou é tudo propostas para ganhar votos ou quando chegam lá acordam para a realidade que não conseguem mudar nada sem começar guerras ou ficam tão confortáveis que nem se lembram do que prometeram.

Cumprimentos,
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Desertas em Maio 23, 2011, 06:44:55 pm
Citação de: "typhonman"
O programa do CDS defende a venda de uma esquadra de F-16, o do PSD a redução de pessoal, resumindo, são frases para ganhar alguns votos...

Espero bem que sim , que sejam só frases para ganhar votos.

Um Abraço
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tyr em Maio 23, 2011, 11:35:37 pm
e eu espero que seja o que realmente querem fazer, pois é muito bonito termos o equipamento xyz e a unidade xpto no papel.
outra coisa é termos meios financeiros e humanos para operar o equipamento xyz e a unidade xpto.
temos inumeros equipamentos que não são necessarios para nada a não ser conversa de bar e desfiles militares. Pois nunca poderão ser efectivamente usados, não têm utilidade para manutenção de conhecimentos, não são essencias para as forças armadas e/ou não temos meios humanos e financeiros para os manter.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tyr em Maio 23, 2011, 11:38:09 pm
e eu acho que nas fusões policiais estão a ser pouco ambiciosos, pois eu fundia tudo. Pois a fusão implica cruzamento total de dados, menos chefias e menos agentes em serviços administrativos.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Maio 24, 2011, 02:12:59 pm
Citação de: "tyr"
e eu espero que seja o que realmente querem fazer, pois é muito bonito termos o equipamento xyz e a unidade xpto no papel.
outra coisa é termos meios financeiros e humanos para operar o equipamento xyz e a unidade xpto.
temos inumeros equipamentos que não são necessarios para nada a não ser conversa de bar e desfiles militares. Pois nunca poderão ser efectivamente usados, não têm utilidade para manutenção de conhecimentos, não são essencias para as forças armadas e/ou não temos meios humanos e financeiros para os manter.

Então temos dinheiro( cerca de 500 milhoes de euros/ano) para as fundações ( Casa dos Bicos, F.Mário Soares etc) e não temos para manter as FA´s operacionais?

O tyr deseja umas FA´s como as da Irlanda ?

Em que os caças deles são uns PC-7 com metralhadoras e foguetes ?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Instrutor em Maio 24, 2011, 02:29:00 pm
Somente propaganda eleitoralista, com o PSD no governo e Paulo Portas como Ministro da Defesa, é desta que vamos ter o NAVpol, e todos os restantes navios da Armada como os NPO, LFC e um novo AOR. Para o Exército um novo esquadrão de Leopardos,a nova espingarda automática, os NH90 para a UALE , baterias AA Avenger e Patriot, para a FAP vamos ter os C-390 para substituir os C-130, o novo helicoptero para substituir o ALL III, o novo avião de treino para substituir os Alpha Jett, Chipmunk e os TB30 ( Supertucano EBM-314, PC-21 Pilatus ou o M.346), depois nem que seja para chatear o próximo governo daqui a 4 anos pagam :mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: vmpsm em Maio 24, 2011, 02:43:47 pm
A Irlanda não tem capacidade financeira para manter uma componente de defesa aérea moderna. Também não tem qualquer tipo de ameaça convencional ao seu espaço aéreo que a justifique.

Com a Royal Air Force ali ao lado eu diria que o espaço aéreo irlandês está assegurado. Em caso de necessidade os Pilatus PC-7 são aviões turbo-helice com capacidade para interceptar qualquer aparelho civil suspeito.

No caso Português eu não gostaria de ver a capacidade de controlar os nossos céus na responsabilidade do Ejército del Aire, pelo que os F-16 tornam-se inquestionáveis.

Mas do ponto de vista da componente terrestre se calhar poderiamo-nos questionar se realmente vale a pena manter uma brigada mecanizada ou se o exército deve ter os seus meios aéreos próprios por exemplo
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Maio 24, 2011, 02:52:54 pm
E nós que ameaça ao nosso espaço aéreo temos ?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: vmpsm em Maio 24, 2011, 03:02:15 pm
- Convencionais (hipotéticas): Norte de África, Espanha

- Não convencionais: Terrorismo, trafico de estupefacientes e outro tipo de actividades ilícitas, qualquer aparelho civil que não cumpra os corredores de voo. etc.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tyr em Maio 24, 2011, 04:16:36 pm
Typhonman eu não defendo a extinção da FAP, mas temos que ser realistas, temos mais necessidade de 40 F16 (que não temos capacidade financeira nem humana para operar) ou de menos aviões de caça (pois não temos ameaças credíveis e a única que existe (Espanha) não temos qualquer capacidade quer com 40 quer com 20 F16) e ou mais dinheiro ou mais aviões de patrulhamento marítimo.

Temos necessidade de uma Brigada Mecanizada?

Temos necessidades de Leopards e M60?

temos necessidade de peças de artilharia rebocadas de 155 mm?

temos necessidade de termos baterias equipadas com misseis que foram desenvolvidos para serem usados pelo pessoal da manobra (stinguer)?

temos necessidade de helicópteros no exercito? Não será melhor estreitar as relações entre a FAP e o exercito?

e depois acrescento, 6 NPO são suficientes para as nossas necessidades?
o NPL não é uma prioridade nacional?
etc...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 24, 2011, 04:29:40 pm
Observando o programa do PSD já se viu que as Forças Armadas poderão ser reduzidas para 30.000 efectivos. O que implica o fim de muitas "chafaricas", mas também redução de capacidade operacional (quase de certeza que uma das Brigadas do Exército deve ir desaparecer) e mesmo o fim dos Ramos como estruturas independentes, passando a simples "Componentes" de umas Forças Armadas totalmente integradas (ex: Canadá, Bélgica, etc.).
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Maio 24, 2011, 04:44:42 pm
Citação de: "tyr"
Typhonman eu não defendo a extinção da FAP, mas temos que ser realistas, temos mais necessidade de 40 F16 (que não temos capacidade financeira nem humana para operar) ou de menos aviões de caça (pois não temos ameaças credíveis e a única que existe (Espanha) não temos qualquer capacidade quer com 40 quer com 20 f16) e ou mais dinheiro ou mais aviões de patrulhamento marítimo.

Temos necessidade de uma Brigada Mecanizada?

Temos necessidades de Leopards e M60?

temos necessidade de peças de artilharia rebocadas de 15,5 mm?

temos necessidade de termos baterias equipadas com misseis que foram desenvolvidos para serem usados pelo pessoal da manobra (stinguer)?

temos necessidade de helicópteros no exercito? Não será melhor estreitar as relações entre a FAP e o exercito?

e depois acrescento, 6 NPO são suficientes para as nossas necessidades?
o NPL não é uma prioridade nacional?
etc...

-Temos necessidade de uma brigada mecanizada, pois como se tem visto, o carro de combate e os blindados de lagartas em geral continuam a ter um óptimo desempenho em guerras urbana e assimétrica, veja-se o Iraque. (E se me disser que os países pequenos não usam carros de combate em terrenos longínquos, veja-se os Dinamarqueses no Afeganistão.. )

-Sim, temos necessidade de peças de 155mm rebocadas, para apoios de fogo, até em missões de paz, poderá fazer falta fazer missões de contra-bateria, que o digam os franceses na Costa do Marfim, foi até nesta mesma missão que tiveram de fazer uso da capacidade anti-aérea de um míssil Mistral contra uma aeronave das forças rebeldes que atacou a base deles. (Isto responde a questão dos Stinger..)

-Quanto aos NH-90, defendo que deveriam ser inseridos na FA, além de achar que o Exército (a manter helis no UALE) não deveria ter helis ligeiros, já que a instrução poderá ser dada na FAP, e para reconhecimento podem ser usados UAV´s.

-O LPD já deveria estar constuído, bem como a construção de 2 draga-minas no mínimo.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tyr em Maio 24, 2011, 04:48:10 pm
Eu sempre fui defensor da fusão dos 3 ramos, por isso para mim isso são boas noticias, quer a nível operacional, quer financeiro.
E o terminus de uma brigada não é mau se mantiverem a capacidade de 3 ou 4 Agrupamentos Blindados (preferencialmente blindados com rodas).
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tyr em Maio 24, 2011, 04:56:17 pm
typhonman, nunca disse que se deviam acabar os stinguers, mas sim passar a usa-los como fazem os outros países, ou seja distribuídos pelas unidades de manobra e não concentrados numa bateria.

os carros de combate que temos nunca serão empregues em FND, pois nenhum governo português irá autorizar isso, para alem de serem um sorvedouro de dinheiro já escasso (e para não dizer que está quase tudo inop por falta de verba).

o trabalho feito pelas peças rebocadas de 155mm pode ser feito pelos lightgun (têm um calibre menos potente, mas compensam com cadencia de fogo e mobilidade).

relativamente aos dragaminas, concordo, mas se o NPO foi executado com especificações correctas (desconheço se têm um casco antimagnético ou não), podem muito bem fazer esse trabalho.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: LuisC em Maio 24, 2011, 07:40:31 pm
Citação de: "tyr"
relativamente aos dragaminas, concordo, mas se o NPO foi executado com especificações correctas (desconheço se têm um casco antimagnético ou não), podem muito bem fazer esse trabalho.
Os NPOs não têm casco "antimagnético". Poderão eventualmente largar minas mas teriam certamente limitações a caçar minas.


Citação de: "vmpsm"
Com a Royal Air Force ali ao lado eu diria que o espaço aéreo irlandês está assegurado.
Com as reduções anunciadas para a RAF, no lugar dos irlandeses não confiava muito na protecção “oferecida” pelos britânicos.
 

 
Citação de: "typhonman"
-Quanto aos NH-90, defendo que deveriam ser inseridos na FA, além de achar que o Exército (a manter helis no UALE) não deveria ter helis ligeiros, já que a instrução poderá ser dada na FAP, e para reconhecimento podem ser usados UAV´s.
Mas os Helicópteros Ligeiros não serão apenas para missões de instrução. Os NH-90 vão necessitar sempre de apoio e escolta de helicópteros armados nas suas missões de transporte de tropas.
Entendo que, a ser criada a UALE, organicamente serão sempre necessários os helis ligeiros, e não apenas os NH-90.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Maio 25, 2011, 09:00:09 pm
Citar
Mas os Helicópteros Ligeiros não serão apenas para missões de instrução. Os NH-90 vão necessitar sempre de apoio e escolta de helicópteros armados nas suas missões de transporte de tropas.
Entendo que, a ser criada a UALE, organicamente serão sempre necessários os helis ligeiros, e não apenas os NH-90.

Se a FAP comprasse os helis ligeiros, estes poderiam também servir para apoio de fogo, excusava-se de duplicar isso no Exército, mais uma razão para que a UALE não se justifique no seio do Exército
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: LuisC em Maio 26, 2011, 01:46:42 am
Sim sim...tendo em conta a conjuntura económica e financeira actual, também entendo que a opção pela concentração de todos os helicópteros na FAP seria mais racional.

A integração dos NH-90 na FAP teria seguramente custos muito inferiores…como é óbvio, a FAP já tem experiência na operação de meios aéreos, o Exército não…e grosso modo, já possui também as estruturas e infra-estruturas necessárias.

Como o caro typhonman refere e bem, evitar-se-ia a duplicação de meios…helicópteros ligeiros para instrução, apoio de fogo, ligação, etc…NH-90 e EH-101 para missões de busca e salvamento, transporte de tropas, transporte geral, etc.

Mas mantenho o que referi…a ser de facto levantada a UALE não faz sentido essa unidade operar apenas e só os NH-90, sem os helis ligeiros.

Cumps.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Get_It em Maio 26, 2011, 06:13:06 pm
A vantagem dos helicópteros no Exército é que é pessoal dos quadros do exército a voar as missões do exército, o que resolve de certa forma a falta de pilotos na FAP. Claro que existe uma outra alternativa que já discutimos aqui: Comando Conjunto de Helicópteros.

Cumprimentos,
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Maio 26, 2011, 07:22:14 pm
Citação de: "Get_It"
A vantagem dos helicópteros no Exército é que é pessoal dos quadros do exército a voar as missões do exército, o que resolve de certa forma a falta de pilotos na FAP. Claro que existe uma outra alternativa que já discutimos aqui: Comando Conjunto de Helicópteros.

Cumprimentos,

Mas o Comando Conjunto de Helicopteros que se falou na altura, não é um Comando operacional mas sim um Comando Logistico.

O primeiro temos como exemplo o Comando Conjunto de Helicopteros "inglês", este realmente planeia e executa operações helitransportadas entra vários tipos de helicopteros dos 3 ramos das Forças Armadas e tropas ligeiras também de vários ramos das Forças Armadas, mas não inclui helicopteros ASW, SAR, mas sim helicopteros de ataque e de transporte, pois dedica-se a operações helitansportadas.

O Comando que se falou para Portugal não é este, é apenas uma coordenação logistica, em vez de haver uma gestão separada, uma manutenção separada, compra de peças separada talvez instrução separada, fazia-se isso tudo mas junto em vez de separado, por exemplo os motores do EH101 são iguais aos motores do NH-90 (só que um helicoptero tem 3 motores enquanto o outro tem 2), em vez de a Força Aérea ter um acordo separado sobre os seus motores, o Exército ter um acordo separado sobre os seus motores, e (vamos imaginar que no futuro a Marinha também troca os Lynx pelo NH-90 naval) a Marinha tem um acordo separado sobre os seus motores, havia um só acordo, maior, com mais vantagens, para todos os motores, quem diz motores pode dizer outra coisa qualquer, há diversos componentes que podem tanto servir no helicoptero A como no helicoptero B, desde equipamentos complexos como motores de helicoptero, a equipamentos simples como parafusos.
Mas a parte operacional continuava cada ramo a decidir o que é que os seus helicopteros fazem.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 30, 2011, 12:56:59 pm
No âmbito da provável vitória do PSD nas próximas eleições e face ao seu programa eleitoral em que prevê uma forte redução nas Forças Armadas ao nível de pessoal e, provavelmente, de material, deixo aqui um cenário para um possível  Exército com 15.000 a 18.000 efectivos.

Com a extinção da BrigInt e a integração de algum pessoal e material nas restantes Brigadas podemos ficar com a seguinte estrutura operacional no Exército:

BrigRR:
- Comando e Companhia de Comando e Serviços
- Esquadrão de Reconhecimento (M-11 Panhard, UAV a prazo?, a prazo transformar numa unidade ISTAR?)
- Grupo de Artilharia de Campanha (105mm Light Gun)
- Bateria de Artilharia Antiaérea (Stinger)
- Companhia de Engenharia
- Companhia de Transmissões
- Batalhão de Apoio de Serviços
- 2 Batalhões de Infantaria Paraquedista
- Batalhão de Apoio Aeroterrestre
- Batalhão/Agrupamento Táctico de Comandos e Operações Especiais (especialidades diferentes, em sub-unidades diferentes, mas localizadas no mesmo aquartelamento)

BrigMec (eventualmente BrigMista, face à perda de grande parte das VBTP de lagartas):
- Comando e Companhia de Serviços
- Grupo de Carros de Combate (Leopard 2A6)
- Esquadrão de Reconhecimento (Pandur II 30mm?, UAV a prazo?, a prazo transformar numa unidade ISTAR?)
- Grupo de Artilharia de Campanha (155mm M109 A5)
- Bateria de Artilharia Antiaérea (Chaparral e Stinger, substituir Chaparral a médio prazo)
- Companhia de Engenharia
- Companhia de Transmissões
- Batalhão de Apoio de Serviços
- 3 Batalhões de Infantaria Mecanizada/Motorizada (recuperar o pessoal um dos Batalhão da BrigInt para a BrigMec, um BIMec com M113 modernizados, dois BIMoto com Pandur II)

Forças de Apoio Geral (eventualmente poderia ser chamada de Brigada de Apoio Geral):
- Batalhão de Engenharia (junção das diferentes companhias já existentes/previstas: Pontes, Defesa NBQ, Inactivação de Explosivos, etc., etc.)
- Batalhão de Apoio de Serviços (junção das diferentes companhias já existentes/previstas (Transportes, Manutenção, Reabastecimento e Serviços, etc., e inclusão do Hospital Cirúrgico Móvel)
- Grupo de Polícia do Exército
- Batalhão ISTAR? (junção das diferentes unidades já existentes/previstas, nomeadamente 1 Bateria de Artilharia Antiaérea, 1 Companhia de Transmissões e Guerra Electrónica, Informações e Segurança Militar, Apoio Cartográfico, eventualmente adicionar um Esquadrão de Reconhecimento Blindado e, obviamente, UAV)

Em termos de Estrutura Base do Exército, a BrigMec ficaria obviamente em Santa Margarida, a BrigRR concentrada num máximo de 4 aquartelamentos, assim com as Forças de Apoio Geral num máximo de 4 aquartelamentos.

Açores (manter apenas um dos actuais Regimentos/aquartelamentos):
Comando e Companhia de Comando e Serviços
Bateria de Artilharia Antiaérea
Batalhão de Infantaria
Companhia de Engenharia (como "substituto" do "teórico" 2.º BI, importante criar como apoio à Protecção Civil)

Madeira:
Comando e Companhia de Comando e Serviços
Bateria de Artilharia Antiaérea
Batalhão de Infantaria
Pelotão de Engenharia (importante criar como apoio à Protecção Civil, se houver dinheiro/pessoal/material transformar o Pelotão em Companhia)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tyr em Maio 30, 2011, 11:55:57 pm
pereira marques, isso e uma arrumaçao possivel (e de forma geral concordo com ela), mas nao acredito que fundam o batalhao de comandos com a FOE, e continuo a achar que ter uma bateria de artilharia anti aerea baseada em stingers e uma parvoisse (pois para mim esse missil deve ser distribuido pelas unidades de manobra e nao pela artilharia antiaerea).
e uma coisa que nao mencionastes e que considero importantissima e a fusao das escolas praticas.

ps: desculpem a falta de acentuaç~~ao mas estou outra vez com o problema no teclado.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 31, 2011, 12:19:47 am
Citação de: "tyr"
pereira marques, isso e uma arrumaçao possivel (e de forma geral concordo com ela), mas nao acredito que fundam o batalhao de comandos com a FOE

A fusão era mais ao nível da unidade territorial, tipo uma espécie de "Regimento de Comandos e Operações Especiais" ou "Centro de Tropas Comandos e Operações Especiais". Podia ficar algo do tipo:
- Comando e Companhia de Comando e Serviços
- Força de Operações Especiais
- 1.ª, 2.ª e 3.ª Companhia de Comandos (não lhe chamava Batalhão porque as companhias funcionam como independentes, mas se quiserem arranjar lugar para mais um TCOR podem chamar-lhe Batalhão  :mrgreen: )
- Companhia de Instrução específica de Comandos
- Companhia de Instrução específica de Operações Especiais

Citação de: "tyr"
e continuo a achar que ter uma bateria de artilharia anti aerea baseada em stingers e uma parvoisse (pois para mim esse missil deve ser distribuido pelas unidades de manobra e nao pela artilharia antiaerea).

Como a curto/médio prazo não vem outro material fica assim. De qualquer maneira, toda a gente sabe que as Brigadas já não são para ser usadas tanto como um conjunto integrado, mas sim como "fornecedoras" de pessoal e material para os Battle Groups/Agrupamentos Tácticos. Neste caso, a BAAA poderia fornecer um Pelotão de Defesa Aérea (com Stinger) e um Secção Radar a cada Battle Group/AgrupamentoTáctico.

Citação de: "tyr"
e uma coisa que nao mencionastes e que considero importantissima e a fusao das escolas praticas.

Também tinha pensado nisso, mas esta análise estava centrada mais na estrutura operacional do que na estrutura base (ou territorial).
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2011, 11:04:10 am
Quem é que comanda actualmente a BrigRR? O oficial é de que "casa"? Depois de respondido a estas questões, é que se vai ver em que "casa" não se vai tocar. Em relação às outras duas...depende para onde balança o poder dentro do estado maior.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Desertas em Maio 31, 2011, 11:15:23 am
É impressão minha ou existem muito mais reestruturações e mudanças na organização das nossas Forças Armadas , do que modernização das mesmas ?
Por vezes parece que as novas organizações efectuadas nas nossas F.A.  são mais luta de capelinhas e estupidez dos nossos políticos do que evolução e modernização das mesmas .  
Enfim ... é o que parece-me a mim estas reorganizações e reestruturações tão frequentes ..... :conf:

Um Abraço
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 31, 2011, 11:19:42 am
Já se percebeu que o PSD tem ideias relativamente claras referentes à possível reestruturação das Forças Armadas. Neste sentido, a decisão de unidades a extinguir/reestruturar/fundir nem de perto, nem de longe vai ser decidida pelo Comandante da BrigRR ou mesmo pelo General CEME...Se até está em "cima da mesa" a extinção dos Ramos como organismos autónomos...

Citar
Atribuir ao Estado-Maior General das Forças Armadas o efectivo comando operacional, dispondo de três componentes (naval, terrestre e aérea) e dos órgãos conjuntos necessários, dando corpo ao Sistema de Defesa Militar, prioritariamente responsável pela defesa militar da República;

http://www.operacional.pt/eleicoes-2011 ... leitorais/ (http://www.operacional.pt/eleicoes-2011defesa-e-seguranca-nos-programas-eleitorais/)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 31, 2011, 11:26:10 am
Citação de: "Desertas"
É impressão minha ou existem muito mais reestruturações e mudanças na organização das nossas Forças Armadas , do que modernização das mesmas ?
Por vezes parece que as novas organizações efectuadas nas nossas F.A.  são mais luta de capelinhas e estupidez dos nossos políticos do que evolução e modernização das mesmas .  
Enfim ... é o que parece-me a mim estas reorganizações e reestruturações tão frequentes ..... :conf:

Um Abraço

Os políticos dão ordens aos militares para cortarem e os militares como são muito "conservadores", "conservadores" no sentido de manter o maior número de "chafaricas" a funcionar de forma a garantir lugar para muitos Oficiais Generais e Oficiais Superiores, fazem sempre umas reestruturações "muito light". Desta vez parece que a reestruturação vai ser mais profunda...a ver vamos...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2011, 11:34:22 am
Caro PereiraMarques eu sei que sabes que esse projecto é apoiado à muito tempo pelos dois principais partidos, por isso aposto que vai para a frente. Já em relação a quem decide o quê, é verdade que este tipo de decisões deveria ser decidido por quem de direito, mas dentro da luta de "castas", ganha quem tem mais aliados e que os ditos estejam nos sitios certos.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2011, 11:36:11 am
Citação de: "PereiraMarques"
Os políticos dão ordens aos militares para cortarem e os militares como são muito "conservadores", "conservadores" no sentido de manter o maior número de "chafaricas" a funcionar de forma a garantir lugar para muitos Oficiais Generais e Oficiais Superiores, fazem sempre umas reestruturações "muito light". Desta vez parece que a reestruturação vai ser mais profunda...a ver vamos...

Eu sabia que tu sabias que eu sabia que tu sabias. :lol:

Vez como bate certo com que eu disse?! Em relação à tua última frase, como já disse antes, eu estou muito pessimista que algo mude para melhor.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Ranger1972 em Maio 31, 2011, 06:23:05 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Quem é que comanda actualmente a BrigRR? O oficial é de que "casa"? Depois de respondido a estas questões, é que se vai ver em que "casa" não se vai tocar. Em relação às outras duas...depende para onde balança o poder dentro do estado maior.

Em 30 de Maio de 2011, pelas 11H30, decorreu na Unidade de Aviação Ligeira do Exército, em Tancos, a Cerimónia de Tomada de Posse do novo Comandante da Brigada de Reacção Rápida, Major-General Fernando Celso Vicente de Campos Serafino.

É da minha "casa".
http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas ... MAI11.aspx (http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas/TOMADADEPOSSECMDTBRR-30MAI11.aspx)

cumprimentos.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Maio 31, 2011, 08:24:11 pm
Com 30 000 militares, podemos afirmar que a FAP vai ficar com um minimo de 6000 efetivos e a Armada com 9000.

Portanto sobra 15 000 para o Exercito. Actualmente temos a volta dos 18 000 militares no Exercito.

Inicialmente eu era a favor da extinçao da Brigada Intervençao e reforçar a BriMec e BRR.
Penso que é melhor manter essas 3 Brigadas. Para isso basta extinguir varios quarteis/Regimentos fantasmas como os RI1/RI19 etc...

Uma possibilidade que deve ser estutada é a capacidade de mobilizar reservistas para as 3 Brigadas.

Por exemplo as 3 Brigadas podem estar com um efetivo de 50% em tempo de paz....

Precisamos das 3 GUs, temos uma geografia muito diferente de algums paises como a Belgica,Holanda etc...

Precisamos de poder defender 2 zonas geograficas opostas... é necessario 3 Brigadas( 1 para cada zona e UMA de reserva/apoio)

Devemos organizar um Exercito de 15 000 militares com possibilidade de mobilizar 3000/6000 militares em caso de emergencia.

No tempo dos Paras na FAP, utilizavamos a mobilizaçao de reservistas durante os exercios Jupiter. :D
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 31, 2011, 08:48:00 pm
Citação de: "Ranger1972"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Quem é que comanda actualmente a BrigRR? O oficial é de que "casa"? Depois de respondido a estas questões, é que se vai ver em que "casa" não se vai tocar. Em relação às outras duas...depende para onde balança o poder dentro do estado maior.

Em 30 de Maio de 2011, pelas 11H30, decorreu na Unidade de Aviação Ligeira do Exército, em Tancos, a Cerimónia de Tomada de Posse do novo Comandante da Brigada de Reacção Rápida, Major-General Fernando Celso Vicente de Campos Serafino.

É da minha "casa".
http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas ... MAI11.aspx (http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas/TOMADADEPOSSECMDTBRR-30MAI11.aspx)

cumprimentos.

Eu sei Ranger1972, e o PereiraMarques também. :wink:

Você que tem mais experiência de vida sabe como estas coisas funcionam muito bem, diga-me se não acha que eu tenho razão neste assunto.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Junho 28, 2011, 08:23:12 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Face à expectactiva de o PSD estar no próximo governo e considerando as suas propostas na área da Defesa, deixo à consideração (especulação) o seu possível impacto no Exército e redução ao nível de infraestruturas, pessoal e equipamentos...

Fonte: http://www.operacional.pt/eleicoes-2011 ... leitorais/ (http://www.operacional.pt/eleicoes-2011defesa-e-seguranca-nos-programas-eleitorais/)

Citar
PSD: PROGRAMA ELEITORAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA - ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2011

PILAR 1 - PILAR CÍVICO E INSTITUCIONAL

(…)

Na Defesa Nacional
• Organizar o Ministério da Defesa em duas grandes áreas, a defesa militar e a protecção civil, e centralizar no ministério as funções de obtenção e administração de recursos, ensino e saúde militares, apoio social aos servidores (abrangendo os estabelecimentos militares de ensino e as messes), inspecção superior, relações externas de defesa (incluindo a definição da política de Defesa Nacional) e a Policia Judiciária Militar;
• Promover o reagrupamento geográfico dos Órgãos Superiores de Defesa Nacional, pelo aproveitamento racional das instalações existentes e alienação das não necessárias;
• Reestruturar, em coordenação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Instituto de Defesa Nacional
Na Defesa Militar;
Atribuir ao Estado-Maior General das Forças Armadas o efectivo comando operacional, dispondo de três componentes (naval, terrestre e aérea) e dos órgãos conjuntos necessários, dando corpo ao Sistema de Defesa Militar, prioritariamente responsável pela defesa militar da República;
• Explorar as sinergias ao nível do Ministério da Defesa ou do Estado-Maior General das Forças Armadas de forma a conquistar ganhos de eficiência e racionalização;
Desactivar unidades e sistemas de armas não essenciais;
• Rever a Lei de Programação Militar;
• Racionalizar a despesa militar, nomeadamente, através da melhor articulação entre os seus ramos e uma maior eficiência na utilização de recursos;
• Centralizar as aquisições para as Forças Armadas e para a Guarda Nacional Republicana;
Racionalizar os recursos humanos, privilegiando sempre a componente operacional, no quadro de um total de efectivos de cerca de 30.000 militares até ao final da legislatura;

(...)

• Integrar o Instituto Geográfico do Exército e o Instituto Hidrográfico num Instituto Geográfico Nacional único, com um Departamento Militar e Hidrográfico.

Segurança Interna
• Promover uma maior articulação entre as forças de segurança, optando pela existência de um sistema dual com apenas duas vertentes, uma de natureza civil -, composta por três áreas (Segurança Pública, Investigação Criminal e Estrangeiros) - e outra de natureza militar - a Guarda Nacional Republicana.

["existência de um sistema dual com apenas duas vertentes, uma de natureza civil -, composta por três áreas (Segurança Pública, Investigação Criminal e Estrangeiros)": possível fusão da PJ, SEF e PSP?]

(...)


Quase cópia exacta.

Citar
Medidas
Assim sendo, e em ordem a realizar esses desígnios, o Governo propõe-se:
- Reconhecer o carácter estratégico e a consequente prioridade das questões relacionadas com o Mar, em particular no que concerne à extensão da plataforma continental nacional;
- Reforçar o relacionamento com a NATO e com as estruturas europeias com responsabilidade de implementação da Política Europeia de Segurança e Defesa;
- Aprofundar a participação activa do nosso País em missões internacionais de carácter humanitário e de manutenção da paz, quer no quadro nacional quer no contexto das organizações internacionais de que somos parte;
- Reorganizar e racionalizar o Ministério da Defesa Nacional e a Estrutura Superior das Forças Armadas, apostando na coordenação e na exploração das sinergias que entre ambos existem;
- Promover o reagrupamento geográfico dos órgãos superiores de Defesa Nacional, pelo aproveitamento racional das instalações existentes e alienação das não necessárias;
- Atribuir ao Estado-Maior General das Forças Armadas o efectivo comando operacional;
- Racionalizar a despesa militar, nomeadamente através da melhor articulação entre os seus ramos e uma maior eficiência na utilização de recursos, tomando como referência o que está disposto a este respeito no Memorando de Entendimento;
- Reforçar os mecanismos de coordenação com as estruturas dependentes do Ministério da Administração Interna nos domínios em que exista complementaridade e possibilidade de gerar maior eficácia de actuação, bem como economias de escala;
- Desactivar unidades e sistemas de armas não essenciais;
- Proceder à revisão da Lei de Programação Militar, adaptando-a aos constrangimentos da actual situação económica e financeira;
- Dinamizar a aplicação da Lei de Programação das Infra-estruturas Militares;
- Reestruturar as indústrias de defesa, conferindo-lhes sustentabilidade e iniciar um processo que conduza à sua privatização;
- Valorizar os projectos de cooperação técnico-militar com os Países de Língua Oficial Portuguesa;
- Agilizar os procedimentos relativos ao apoio aos antigos combatentes e deficientes das Forças Armadas, através da introdução do conceito de «balcão único»:
- Garantindo aos ex-combatentes a manutenção do apoio por parte das estruturas de saúde militar, nomeadamente na área da saúde mental;
- Regularizando os processos pendentes de ex-combatentes;
- Apoiando o associativismo dos ex-combatentes e garantindo o seu direito à auscultação nas matérias que lhes digam respeito.
- Racionalizar os recursos humanos das Forças Armadas, privilegiando sempre a componente operacional;
- Tomando como referência o que está disposto a este respeito no Memorando de Entendimento, concretizar a reforma do sistema de saúde militar, mas garantindo um apoio de qualidade aos seus utentes e um aproveitamento completo da capacidade instalada;
- Racionalizar e optimizar a estrutura orgânica do Ministério da Defesa Nacional;
- Realizar o processo de reforma do ensino militar.

http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Gove ... o_39.aspx# (http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Governo/ProgramaGoverno/Pages/ProgramadoGoverno_39.aspx#)

Citar
De acordo com estas linhas gerais de preocupação, o Governo propõe-se:
- Promover medidas que propiciem uma maior articulação, no terreno, entre as forças e serviços de segurança, confirmando a opção pela existência de um sistema de segurança dual, assente numa vertente civil e numa vertente militarizada, e clarificando conceitos no que diz respeito às responsabilidades de cada área específica de intervenção – informações, segurança pública, investigação criminal, estrangeiros e fronteiras e protecção civil;

http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Gove ... o_31.aspx# (http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Governo/ProgramaGoverno/Pages/ProgramadoGoverno_31.aspx#)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: chaimites em Julho 06, 2011, 09:03:27 pm
Boas !

Vi isto no forum GNR e fiquei de boca aberta com os numeros:

Na GNR 11 Generais e 53 Coroneis auferem 25% dos 59.3 milhoes destinados a todo o efecivo :shock:

http://forumgnr.virtuaboard.com/t18788-na-gnr-11-generais-e-53-coroneis-auferem-25-dos-593-milhoes-destinados-a-todo-o-efectivo


alguem me sabe dizer quais são os numeros do exercito? e o que faz tanto General e Coronel?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: LuisC em Julho 06, 2011, 11:00:26 pm
Receio que no exército o cenário deva ser um pouco pior.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Julho 06, 2011, 11:55:10 pm
O Exército tem 33 Generais e 120 Coronéis (eventualmente mais alguns no EMGFA e em organismos internacionais).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F02%2Fefectivos-qp-ate-2013.jpg&hash=a70cc881fbc2986d48b99e0a2984220c)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: brunopinto90 em Agosto 02, 2011, 03:25:40 pm
Um Major-General Comanda uma divisão certo, para quê que é preciso + de 20 Major-Generais se no´s temos uma divisão do tamanho do exército, no má[z]ximo teríamos 3 ou 4 Generais para o comando.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Agosto 02, 2011, 06:38:40 pm
Citação de: "brunopinto90"
Um Major-General Comanda uma divisão certo, para quê que é preciso + de 20 Major-Generais se no´s temos uma divisão do tamanho do exército, no má[z]ximo teríamos 3 ou 4 Generais para o comando.

Em Portugal um Major-General comanda uma Brigada, e depois ainda tens diversas Direcções e outros organismos de Instrução, Pessoal e Logistica que também são comandadas por Majores-Generais.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Camuflage em Agosto 02, 2011, 07:17:41 pm
Se calhar está na altura de acabar com chefias intermédias e fazer uma única chefia que realmente trabalhe e não se limite a deixar trabalho para os restantes.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 01, 2011, 04:54:59 pm
Também podia por no tópico das "Piadas e Anedotas", mas aqui fica melhor...

A verdadeira vocação do RI1, unidade operacional importantíssima...quando vier a "invasão espanhola"...levam música...

Citar
17-08-2011  
Concerto do Rui Veloso no RI1  

Em 17 de Agosto de 2011, decorreu no Regimento de Infantaria 1, o Concerto do Rui Veloso.

Este evento foi organizado pelas entidades "ALLGARVE", Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA) e a Câmara Municipal de Tavira, no âmbito do programa "ALLGARVE".

Contou com a presença de cerca de 2000 pessoas, assim como o Presidente da Câmara Municipal de Tavira e todo o seu pelouro, toda a Direcção da ERTA e alguns Deputados da Assembleia da República

http://www.exercito.pt/sites/RI1/Notici ... eloso.aspx (http://www.exercito.pt/sites/RI1/Noticias/Paginas/ConcertoRuiVeloso.aspx)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: sergio21699 em Setembro 01, 2011, 06:29:59 pm
Se puserem Zé Cabra ou Tino de Rans a tocar até somos capazes de expulsar os espanhois  :twisted:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Outubro 03, 2011, 04:25:51 pm
Pelos vistos, os BI das ZMA e ZMM agora têm uma orgânica semelhante aos BIPara, com uma Companhia de Comando e Apoio a substituir as CCS e CApCombate.
O organigrama do RG1 reflecte esta mudança no site do exército. O RG2 ainda mostra a anetrior organização, mas na página do RG3 há uma referência à CCA do BI/RG3...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Outubro 07, 2011, 05:29:21 pm
Cá vai mais uma futura organização para o nosso Exército. :mrgreen:

Esta ideia é uma mistura do que se vê actualmente nos paises pequenos/médios paises europeus que é o fim das pesadas forças mecanizadas com um video que vi de um blindado de rodas Stryker lançado de pára-quedas.


Resumidamente o objectivo é ficarmos apenas com 2 Brigadas (ou 4 Batalhões/Agrupamentos), uma aerotransportada e outra anfibia, ambas motorizadas com Pandur, isso poderia ser feito de diversas maneiras, mas teria sempre que incluir extinguir algumas unidades e transformar outras.

Além disso isto estaria dependente da Marinha possuir um LPD e da Força Aérea possuir aviões de transporte com capacidade de transportar e lançar essas viaturas, senão nunca seriam unidades verdadeiramente expedicionárias e de intervenção a nivel estratégico.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Outubro 07, 2011, 10:01:32 pm
Pois, mas não temos LPD/LHD nem A-400M ou C-17, vamos ter KC-390... :wink:


Já agora:

http://www.exercito.pt/meios/Paginas/Me ... onais.aspx (http://www.exercito.pt/meios/Paginas/MeiosOperacionais.aspx)


Será que li UAV, num dos quadrados mais a direita ?  :shock:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 08, 2011, 10:51:02 pm
Citação de: "typhonman"
Será que li UAV, num dos quadrados mais a direita ?  :shock:

É uma das tais unidades que só existe no organograma.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 10, 2011, 12:25:21 pm
Citação de: "Lightning"
Cá vai mais uma futura organização para o nosso Exército. :twisted:  :lol:

Para isso acontecer é preciso meios que apenas meia dúzia de países no mundo realmente possuem.

Cá em Portugal é mais isto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F10%2F24dia-brigrr-2011.jpg&hash=cba4c51de57ad4790e21b42ee4b000f1)

Citar
Uma M-11 do ERec/BrigRR preparada para ser lançada em pára-quedas. O potencial deste tipo de actividade é enorme e tem uso quer em caso de conflito quer para socorrer/abastecer populações em perigo.

Fonte: http://www.operacional.pt/brigada-de-re ... iversario/ (http://www.operacional.pt/brigada-de-reaccao-rapida-comemora-6%c2%ba-aniversario/)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: quimbolas em Outubro 10, 2011, 11:55:24 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Lightning"
Cá vai mais uma futura organização para o nosso Exército. :twisted:  :lol:

Para isso acontecer é preciso meios que apenas meia dúzia de países no mundo realmente possuem.

Cá em Portugal é mais isto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F10%2F24dia-brigrr-2011.jpg&hash=cba4c51de57ad4790e21b42ee4b000f1)

Citar
Uma M-11 do ERec/BrigRR preparada para ser lançada em pára-quedas. O potencial deste tipo de actividade é enorme e tem uso quer em caso de conflito quer para socorrer/abastecer populações em perigo.

Fonte: http://www.operacional.pt/brigada-de-re ... iversario/ (http://www.operacional.pt/brigada-de-reaccao-rapida-comemora-6%c2%ba-aniversario/)

Será que nesse lançamento a viatura levava tripulação como os russos faziam?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Trafaria em Outubro 11, 2011, 12:59:59 am
E acreditas que a viatura foi lançada?  :D
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 11, 2011, 10:41:16 am
Citação de: "quimbolas"

Será que nesse lançamento a viatura levava tripulação como os russos faziam?

Óbviamente que não, nós não temos aquele sistema que combina pára-quedas e foguetes como eles. A VDV só faz isso ocasionalmente e não de uma forma rotineira. Também devo referir que não foi lançado aquela viatura ou qualquer outra, aquilo foi apenas para o generalato ver, mais nada.

Trafaria, qual é a diferença em lançar um Cournil e um M-11? Pode-se lançar quase tudo, basta querer (e haver razão para isso). Quem lança paletes de garrafas de vinho e não parte uma, acho que consegue lançar um M-11. :lol:  :arrow: http://www.flickr.com/photos/33973194@N ... otostream/ (http://www.flickr.com/photos/33973194@N06/4032533069/sizes/z/in/photostream/)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Trafaria em Outubro 11, 2011, 02:06:59 pm
Eu não sei, por estas FA não me comprometo.  :D
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: JPMM em Outubro 23, 2011, 04:14:27 pm
Gostava de tentar perceber como é que estão a ser formadas as CCA dos BI.
Conhecia a organização das CCS e CAC e posso tentar atirar uma para a CCA. Já percebi que as CCA dos BI da ZMA/ZMM são diferentes das dos BIPara e BCmds
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: JPMM em Outubro 23, 2011, 04:19:38 pm
Cá vai um tiro:

CCA (Companhia de Comando e Apoio) (240) (9of+50sar+54cb+127sol)
   Cmd CCA (9) (2of+3sar+2cb+2sol)
      EqCmd (Esquadra de Comando) (3) (1of+1cb+1sol) (1 P38+1 G3A4+1 G3A3 c/HK79)
                                                                                    (1 VTL+1 Motociclo TT)
      EqReab (Esquadra de Reabastecimentos) (2) (1sar+1sol) (2 G3A3+36 M72) (1 VTP+1 AtrM)
      SecrCCA (Secretaria da CCA) (4) (1of+2sar+1cb) (2 M2HB c/Quadripé+4 G3A3)
   PlRec (Pelotão de Reconhecimento) (30) (1of+5sar+4cb+20sol)
      Cmd PlRec (6) (1of+1sar+4sol) (2 MG42/59+2 G3A3+2 G3A3 c/HK79+2 P38) (2 VTL)
      1ªSecRec (Secção de Reconhecimento) (12) (2sar+2cb+8sol)
      2ªSecRec (Secção de Reconhecimento) (12) (2sar+2cb+8sol)
         1ªEqRec (Esquadra de Reconhecimento) (6) (1sar+1cb+4sol)
                                                             (2 MG42/59+2 G3A3+2 G3A3 c/HK79+2 P38+2 M72) (2 VTL)
         2ªEqRec (Esquadra de Reconhecimento) (6) (1sar+1cb+4sol)
                                                             (2 MG42/59+2 G3A3+2 G3A3 c/HK79+2 P38+2 M72) (2 VTL)
   PlACar (Pelotão Anti-Carro) (23) (1of+9sar+6cb+7sol)
      Cmd PlACar (2) (1of+1sol) (1 MG42/59+1 G3A3+1 G3A3 c/HK79) (1 VTL+1 AtrL)
      1ªSecACar (Secção Anti-carro) (7) (3sar+2cb+2sol)
      2ªSecACar (Secção Anti-carro) (7) (3sar+2cb+2sol)
      3ªSecACar (Secção Anti-carro) (7) (3sar+2cb+2sol)
         Cmdt SecACar (1) (1sar) (1 G3A3)
         1ªEqACar (Esquadra Anti-carro) (3) (1sar+1cb+1sol)
                                                              (1 M-40A1 106mm+1 G3A3+2 P38+1 M72) (1 VTL)
         2ªEqACar (Esquadra Anti-carro) (3) (1sar+1cb+1sol)
                                                              (1 M-40A1 106mm+1 G3A3+2 P38+1 M72) (1 VTL)
   PlMoP (Pelotão de Morteiros Pesados) (36) (1of+6sar+6cb+23sol)
      Cmd PlMoP (8) (1of+2sar+2cb+3sol) (6 G3A3+1 G3A3 c/HK79+1 P38) (1 VTL+1 VTM+1 AtrL+1 AtrM)
      1ªSecMoP (Secção de Morteiros Pesados) (7) (1sar+1cb+5sol)
                                               (1 Tampella 120mm+2 G3A3+1 G3A3 c/HK79+4 P38) (1 VTM+1 AtrM)
      2ªSecMoP (Secção de Morteiros Pesados) (7) (1sar+1cb+5sol)
                                               (1 Tampella 120mm+2 G3A3+1 G3A3 c/HK79+4 P38) (1 VTM+1 AtrM)
      3ªSecMoP (Secção de Morteiros Pesados) (7) (1sar+1cb+5sol)
                                               (1 Tampella 120mm+2 G3A3+1 G3A3 c/HK79+4 P38) (1 VTM+1 AtrM)
      4ªSecMoP (Secção de Morteiros Pesados) (7) (1sar+1cb+5sol)
                                               (1 Tampella 120mm+2 G3A3+1 G3A3 c/HK79+4 P38) (1 VTM+1 AtrM)
   SecVCB (Secção de Vigilância do Campo de Batalha) (9) (4sar+2cb+3sol)
      1ªEqVCB (Esquadra de Vigilância do Campo de Batalha) (5) (2sar+1cb+2sol) (5 G3A3)
                                             (1 VTP) (2 radares e sistemas de sensores remotos)
      2ªEqVCB (Esquadra de Vigilância do Campo de Batalha) (4) (2sar+1cb+1sol) (4 G3A3)
                                             (2 radares e sistemas de sensores remotos)
   PlTm (Secção de Transmissões) (30) (1of+3sar+8cb+18sol)
      Cmd PlTm (2) (1of+1sol) (1 MG42/59+1 G3A3+1 G3A3 c/HK79) (1 VTL+1 AtrL)
      SecTSF (Secção de TSF) (10) (1sar+3cb+6sol) (10 G3A3) (1 VTL+1 VTM+1 AtrL+1 AtrM)
      SecTPF (Secção de TPF) (10) (1sar+3cb+6sol) (10 G3A3) (2 VTM+2 AtrM)
      SecEquip (Secção de Equipamento) (5) (1cb+4sol) (5 G3A3) (1 VTM+1 AtrM)
      EqManTm (Esquadra de Manutenção de Transmissões) (3) (1sar+1cb+1sol) (3 G3A3) (1 VTM+1 AtrM)
   PlReabTp (Pelotão de Reabastecimento e Transportes) (50) (1of+9sar+10cb+30sol)
      Cmd PlTm (2) (1of+1sol) (1 M2HB c/Quadripé+1 G3A+1 G3A3 c/HK79) (1 VTL+1 AtrL)
      SecReab (Secção de Reabastecimentos) (5) (1sar+3cb+1sol) (5 G3A3) (1 VTM+1 AtrM)
      SecTp (Secção de Transportes) (14) (3sar+3cb+8sol)
         1ªEqTp (Esquadra de Transportes) (7) (2sar+1cb+4sol) (1 MG42/59+7 G3A3) (4 VTP+4 AtrAg)
         2ªEqTp (Esquadra de Transportes) (7) (1sar+2cb+4sol) (7 G3A3) (4 VTP+4 AtrAg)
      SecAlim (Secção de Alimentação) (29) (5sar+4cb+20sol)
         1ªEqAlim (Esquadra de Alimentação) (8) (2sar+1cb+5sol)
                                                              (1 MG42/59+7 G3A3) (1 VTP+1 AtrCozRod)
         2ªEqAlim (Esquadra de Alimentação) (7) (1sar+1cb+5sol)
                                                              (1 MG42/59+7 G3A3) (1 VTP+1 AtrCozRod)
         3ªEqAlim (Esquadra de Alimentação) (7) (1sar+1cb+5sol)
                                                              (1 MG42/59+7 G3A3) (1 VTP+1 AtrCozRod)
         4ªEqAlim (Esquadra de Alimentação) (7) (1sar+1cb+5sol)
                                                              (1 MG42/59+7 G3A3) (1 VTP+1 AtrCozRod)
   PlSan (Pelotão Sanitário) (35) (1of+7sar+10cb+17sol)
      Cmd PlSan (3) (1of+1sar+1sol) (1 MG42/59+2 G3A+1 G3A3 c/HK79) (1 VTL+1 AtrL)
      SecPSoc (Secção de Posto de Socorros) (6) (2sar+1cb+3sol) (6 G3A3) (1 VTP+1 AtrM)
      SecSocorr (Secção de Socorristas) (15) (3sar+6cb+6sol)
         1ªEqSocorr (Esquadra de Socorristas) (5) (1sar+2cb+2sol) (5 G3A3)
         2ªEqSocorr (Esquadra de Socorristas) (5) (1sar+2cb+2sol) (5 G3A3)
         3ªEqSocorr (Esquadra de Socorristas) (5) (1sar+2cb+2sol) (5 G3A3)
      SecEvac (Secção de Evacuação) (11) (1sar+3cb+7sol)
         Cmdt SecEvac (2) (1sar+1sol) (2 G3A3) (1 VTM+1 AtrM)
         1ªEqEvac (Esquadra de Evacuação) (3) (1cb+2sol) (3 P38) (1 Ambulância Táctica Rodas)
         2ªEqEvac (Esquadra de Evacuação) (3) (1cb+2sol) (3 P38) (1 Ambulância Táctica Rodas)
         3ªEqEvac (Esquadra de Evacuação) (3) (1cb+2sol) (3 P38) (1 Ambulância Táctica Rodas)
   PlMan (Pelotão de Manutenção) (18) (1of+4sar+6cb+7sol)
      Cmd PlSan (2) (1of+1sol) (1 MG42/59+1 G3A+1 G3A3 c/HK79) (1 VTL)
      OfAuto (Oficina Auto) (12) (2sar+4cb+6sol) (1 M2HB c/Quadripé+12 G3A3) (3 VTP+1 VTM+4 AtrM)
      OfArmLig (Oficina Armamento Ligeiro) (2) (1sar+1cb) (2 G3A3) (1 VTM+1 AtrM)
      EqDesemp (Esquadra de Desempanagem) (2) (1sar+1cb) (2 G3A4) (1 Auto Pronto Socorro)

Comentem lá esta....
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: JPMM em Outubro 23, 2011, 04:24:29 pm
Geralmente não existem MG42/59 que cheguem, estas são substituídas por M2HB nas viaturas pesadas das EqAlim e por HK21 nas restantes funções, excepto no PlRec onde só se utiliza a MG42/59.

venham os comentários...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: JPMM em Outubro 23, 2011, 04:27:00 pm
VTL = Viatura Táctica Ligeira
VTM = Viatura Táctica Média
VTP = Viatura Táctica Pesada
AtrL = Atrelado Ligeiro
AtrM = Atrelado Médio

.....
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: JPMM em Outubro 23, 2011, 04:31:17 pm
As CAt devem ser agora algo como isto:

CAt (Companhia de Atiradores) (149) (6of+26sar+39cb+78sol)
   Cmd CAt (8) (2of+3sar+2cb+1sol)
      EqCmd (Esquadra de Comando) (2) (1of+1cb) (1 P38+1 G3A3 c/HK79) (1 VTL)
      EqReab (Esquadra de Reabastecimentos) (2) (1sar+1sol) (2 G3A3+36 M72) (1 VTP+1 AtrM)
      SecrCAt (Secretaria da CAt) (4) (1of+2sar+1cb) (2 M2HB c/Quadripé+4 G3A3)
   1ºPlAt (Pelotão de Atiradores) (36) (1of+4sar+9cb+22sol)
   2ºPlAt (Pelotão de Atiradores) (36) (1of+4sar+9cb+22sol)
   3ºPlAt (Pelotão de Atiradores) (36) (1of+4sar+9cb+22sol)
      Cmd PlAt (3) (1of+1sar+1cb) (3 G3A3)
      1ªSecAt (Secção de Atiradores) (9) (1sar+2cb+6sol)
      2ªSecAt (Secção de Atiradores) (9) (1sar+2cb+6sol)
      3ªSecAt (Secção de Atiradores) (9) (1sar+2cb+6sol)
         Cmdt SecAt (1) (1sar) (1 G3A3)
         1ªEqAt (Esquadra de Atiradores) (4) (1cb+3sol)
                                                           (2 G3A3+1 G3A3 c/Bipé+1 G3A3 c/HK79+2 72)
         2ªEqAt (Esquadra de Atiradores) (4) (1cb+3sol)
                                                           (2 G3A3+1 G3A3 c/Bipé+1 G3A3 c/HK79+2 M72)
         1ªEqMeL (Esquadra de Metralhadora Ligeira) (3) (1cb+2sol) (1 HK21+1 G3A3+2 P38)
         2ªEqMeL (Esquadra de Metralhadora Ligeira) (3) (1cb+2sol) (1 HK21+1 G3A3+2 P38)
      PlAp (Pelotão de Apoio) (33) (1of+11sar+10cb+11sol)
         Cmd PlAp (3) (1of+1sar+1cb) (3 G3A3)
         SecACar (Secção Anti-carro) (7) (3sar+2cb+2sol)
            Cmdt SecACar (1) (1sar) (1 G3A3)
            1ªEqACar (Esquadra Anti-carro) (3) (1sar+1cb+1sol)
                                                                              (1 M-40A1 106mm+1 G3A3+2 P38+1 M72) (1 VTL)
            2ªEqACar (Esquadra Anti-carro) (3) (1sar+1cb+1sol)
                                                                              (1 M-40A1 106mm+1 G3A3+2 P38+1 M72) (1 VTL)
         SecMoMed (Secção de Morteiros Médios) (23) (7sar+7cb+9sol)
            Cmdt SecMoMed (2) (1sar+1cb) (1 G3A3+1 P38)
            1ªEqMoMed (Esquadra de Morteiros Médios) (5) (1sar+1cb+3sol)
                                                                                  (1 m/937 81mm+1 G3A3+4 P38) (1 VTM+1 AtrM)
            2ªEqMoMed (Esquadra de Morteiros Médios) (5) (1sar+1cb+3sol)
                                                                                   (1 m/937 81mm+1 G3A3+4 P38) (1 VTM+1 AtrM)
            3ªEqMoMed (Esquadra de Morteiros Médios) (5) (1sar+1cb+3sol)
                                                                                  (1 m/937 81mm+1 G3A3+4 P38) (1 VTM+1 AtrM)
            1ªEqOAv (Esquadra de Observadores Avançados) (2) (1sar+1cb)
                                                                             (1 G3A3+1 G3A3 c/HK79)
            2ªEqOAv (Esquadra de Observadores Avançados) (2) (1sar+1cb)
                                                                             (1 G3A3+1 G3A3 c/HK79)
            3ªEqOAv (Esquadra de Observadores Avançados) (2) (1sar+1cb)
                                                                             (1 G3A3+1 G3A3 c/HK79)

Tá alguém vivo??? :G-bigun:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: JPMM em Outubro 23, 2011, 04:33:18 pm
O Comando e Estado-maior será?

Cmd BI (7) (7of) (7 P38)
EM (Estado-Maior) (21) (6sar+6cb+9sol)

S1 (Secção de Pessoal) (3) (1sar+1cb+1sol) (3 G3A3) (1 VTL+1 VTM+1 AtrL+1 AtrM)
S2 (Secção de Operações) (3) (1sar+1cb+1sol) (2 G3A3+1 G3A3 c/HK79) (1 VTL+1 VTM+1 AtrL+1 AtrM)
S3 (Secção de Informações) (3) (1sar+1cb+1sol) (2 G3A3+1 G3A3 c/HK79) (1 VTL+1 VTM+1 AtrL+1 AtrM)
S4 (Secção de Logística) (3) (1sar+1cb+1sol) (3 G3A3) (1 VTL+1 VTM+1 AtrL+1 AtrM)
SecCmd (Secção de Comando) (9) (2sar+2cb+5sol) (9 G3A3) (3 VTL+1 VTM+1 VTP+3 AtrL+2 AtrM)

.... :2gunsfiring:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Outubro 23, 2011, 04:53:44 pm
Gostava de poder ajudar mas a minha tropa agora é outra.  :|
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Kalil em Outubro 26, 2011, 01:07:57 am
Citação de: "PereiraMarques"

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F02%2Fefectivos-qp-ate-2013.jpg&hash=a70cc881fbc2986d48b99e0a2984220c)


Boas,

Pois, parece que isto explica a doença de que padecem as FA, nem é o facto de não termos políticos com "sentido de Estado" há várias décadas, é mesmo o cerne da organização que mina a sua evolução.

É o verdadeiro problema sem solução, porque a solução era acabar com aquela parasitação toda.

Imaginem o que se pouparia com o reajustamento do quadro de oficiais às necessidades reais das FA, quantos milhões seriam por ano?


Cumprimentos
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: JPMM em Outubro 30, 2011, 09:49:26 am
O US Army está a colocar equipas de Sniper com a Barrett M-85 12,7mm nos Pelotões de Reconhecimento das unidades pesadas (Carros de Combate e Infantaria Mecanizada), para abaterem os operadores dos mísseis anti-carro e destruírem os seus aparelhos de pontaria antes de iniciarem os assaltos. No artigo que saio na revista “Armour” refere-se também o facto da Berrett ter um alcance superior e por isso poder efectuar esta missão que as armas “normais” de Sniper não conseguiam. As equipas estão integradas no PlRec por combinação de treino e aproveitam a boleia das viaturas destes.

Temos aqui uma boa dica para o nosso Exército, os 6 PlRec/PlExpl das BrigMec e BrigInt poderiam aproveitar a dica. A ideia também poderia passar pelos ERec dessas duas Brigadas.

Os nossos fuzileiros já percorreram todo esse caminho e já têm as Equipas de Sniper com a Accuracy 12,7mm no PlRec da CAF, mesmo sem necessitar destruir ATGM.

FUZOS BEM Á FRENTE do Exército.

No caso da BrigRR as equipas de Sniper podem se aproximar mais apeadas e abater os ATGMs com a AWSF normal. :D
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: JPMM em Outubro 30, 2011, 10:34:22 am
Concordo com a criação das CCA nos Batalhões em vês das CCS e CAC porque na realidade a CAC combatia sempre segmentada.

O PlMort estava sempre sob as ordens directas do Cmdt e do Oficial de Operações do Batalhão e só recorria ao Cmdt da CAC para efeitos logísticos e administrativos.

No caso dos PlRec e SecVCB, estes tinham ligação directa com o Oficial de Informações do Batalhão.

O PlACar é uma unidade de reserva para luta anti-carro, como tal as ordens podem chegar directamente ao Cmdt de Pelotão. Este era dos Pelotões que mais trabalhava com o Cmdt da CAC.

O US Army também tem tudo sob comando de uma companhia. Para que funcione o quadro de pessoal S1/S2/S3/S4 tem que estar completo e estes têm que coordenar estes Pelotões directamente em combate, porque o Cmdt da CCA pode estar localizado mais à retaguarda (normalmente é assim) e portanto longe da linha de contacto.
 :)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Trafaria em Outubro 30, 2011, 04:25:29 pm
Citação de: "PereiraMarques"
O Exército tem 33 Generais e 120 Coronéis (eventualmente mais alguns no EMGFA e em organismos internacionais).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F02%2Fefectivos-qp-ate-2013.jpg&hash=a70cc881fbc2986d48b99e0a2984220c)

Só na GNR estão mais 11 emprestados.  :mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 17, 2012, 11:01:18 pm
Depois do concerto do Rui Veloso, outra actividade desenvolvida no RI1 de elevadíssimo interesse operacional.

Citar
05-02-2012   Workshop "Cooking Sessions"    

Decorreu no dia 03Fev12, no Quartel da Atalaia, em Tavira um Workshop "Cooking Sessions" realizado com enorme sucesso junto dos cerca de 40 fotográfos que lá se deslocaram na busca de uma boa foto temperado com Presunto da serra de Cachopo a la Carbonara servido pela chefe Milene em conjunto com outros cozinheiros, Vitor Azevedo e Luis Costa, nomeadamente.

A acompanhar esta visita esteve também o o fotográfo Rui Serra Ribeiro que deu algumas indicações de como se fotografar um produto para diversos fins, além do indispensável Nelson Pires que juntamente com outro jovem guitarrista animaram o jantar servido no Quartel da Atalaia.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: voador em Fevereiro 24, 2012, 11:51:08 am
Citação de: "PereiraMarques"
Depois do concerto do Rui Veloso, outra actividade desenvolvida no RI1 de elevadíssimo interesse operacional.

Citar
05-02-2012   Workshop "Cooking Sessions"    

Decorreu no dia 03Fev12, no Quartel da Atalaia, em Tavira um Workshop "Cooking Sessions" realizado com enorme sucesso junto dos cerca de 40 fotográfos que lá se deslocaram na busca de uma boa foto temperado com Presunto da serra de Cachopo a la Carbonara servido pela chefe Milene em conjunto com outros cozinheiros, Vitor Azevedo e Luis Costa, nomeadamente.

A acompanhar esta visita esteve também o o fotográfo Rui Serra Ribeiro que deu algumas indicações de como se fotografar um produto para diversos fins, além do indispensável Nelson Pires que juntamente com outro jovem guitarrista animaram o jantar servido no Quartel da Atalaia.


O RI 1 é mesmo uma unidade virtula  :mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Abril 30, 2012, 11:33:05 pm
GAC/BrigRR passa a ter obuses e morteiros pesados.

Citar
Estágio de Morteiro Pesado TAMPELLA 120mm
 
Decorreu no Regimento de Artilharia nº 4, no período de 13 a 29 FEV12, o Estágio de Morteiro Pesado TAMPELLA 120 mm, ministrado por uma equipa de instrutores da Escola Prática de Infantaria, tendo como finalidade qualificar os militares do Grupo de Artilharia de Campanha, nesse sistema de armas.

O estágio habilitou 32 militares (10 Oficiais e 22 Sargentos) do GAC no desempenho das funções inerentes de comando e operador de Morteiro Pesado TAMPELLA 120mm.

O Estágio de Morteiros realizou-se de acordo com as seguintes fases:

 - A primeira fase, realizada de 13 a 14 FEV12, destinada à instrução de Armamento com um total de 17 instruendos.

 - Numa segunda fase que decorreu de 15 a 24 FEV12, destinada à instrução de tática de Tiro de Morteiros com um total de 32 instruendos.

 - Numa terceira fase realizada em 27 e 28 FEV12, destinada à instrução de Tática de Morteiros com um total de 18 instruendos.

Citar
O Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Reacção Rápida realizou, no Campo Militar de Santa Margarida, no período de 19 a 20MAR 2012, o Exercício “TAMPELLA 121” com a realização de uma sessão de fogos reais de Morteiro Pesado TAMPELLA 120mm, com o objectivo de treinar e validar os procedimentos técnicos ao nível do PCT, OAv e Secções de Morteiro Pesado.

Com este Exercício foi atingida a Initial Operational Capability (IOP), tendo sido maximizada a formação ministrada no Regimento de Artilharia Nº4 durante o Estágio de Morteiros Pesados TAMPELLA 120mm, estando as guarnições das Secções de Bocas de Fogos qualificadas em Secções de Morteiros Pesados, (Dupla Valência).

Desta forma, o Grupo de Artilharia de Campanha adquire maior versatilidade na capacidade de apoio de fogos, com o Obús Light Gun ou com o Morteiro Pesado, conforme as necessidades de apoio específicas da Brigada de Reação Rápida e dependentes das variáveis de missão.

Em 29 FEV12 realizou-se na Biblioteca do RA4, a cerimónia de encerramento do Estágio de Morteiro Pesado TAMPELLA 120mm. A Cerimónia foi presidida pelo Exmo Comandante do RA4, Cor Luís Miguel Green Dias Henriques.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 16, 2012, 10:29:13 am
Uma oportunidade para poderem ter fechado uma chafarica, fundindo o IDN com o IESM ou a DGPDN do MDN, mas não...como dá para dar "emprego" a meia dúzia de diplomatas/professores universitários/generais na reserva!

http://dre.pt/pdf1sdip/2012/05/09500/0255302555.pdf (http://dre.pt/pdf1sdip/2012/05/09500/0255302555.pdf)
Título: GENERAIS & ALMIRANTES A MAIS
Enviado por: Lightning em Setembro 14, 2012, 08:52:19 pm
Poucas coisas reúnem tanto consenso na opinião publicada em Portugal como esta afirmação que serve de título. Para muitos é uma verdade absoluta e o mal dos males. Logo, para os políticos no governo, uns cortes no seu número são uma oportunidade como poucas de ficar bem na fotografia. E os militares, calados ou pouco convencidos, têm-se posto a jeito, donde resulta que pode mesmo ser verdade. Não o nego nem é esse o objectivo deste texto.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F08%2Fgenerais-almirantes-copy.jpg&hash=c1d928442a6341c4ee2bb4990f5480dc)

http://www.operacional.pt/generais-almirantes-a-mais/ (http://www.operacional.pt/generais-almirantes-a-mais/)

PS: Coloquei aqui este artigo do Operacional.pt porque uma alteração no numero de generais nas Forças Armadas está ligado a uma alteração na organização.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Camuflage em Setembro 14, 2012, 10:20:10 pm
Se todos ganhássemos tão bem quanto eles e tivéssemos as mesmas regalias, também ficaríamos calados... quando lhes começarem a ir ao bolso, veremos se ficarão calados.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Setembro 14, 2012, 10:54:53 pm
Citação de: "Camuflage"
Se todos ganhássemos tão bem quanto eles e tivéssemos as mesmas regalias, também ficaríamos calados... quando lhes começarem a ir ao bolso, veremos se ficarão calados.

É lógico que não podemos ganhar todos o mesmo que eles, do ponto de vista militar cada posto tem um vencimento especifico, tem que existir diferença salarial entre todos os postos, se do soldado ao general todos tivessem o mesmo ordenado não faria sentido, o que está em causa no artigo não é o vencimento dos generais, mas sim a quantidade deles, se as funções que ocupam tem mesmo que ser ocupadas por militares com esse posto, ou até mesmo se tem razão de existir.

Concordo que os generais ganham bem, em relação à média da população do pais, mas por exemplo os Chefes de Estado-Maior são pessoas que tem responsabilidades importantes, tem milhares de pessoas sob o seu comando e milhões de euros em equipamentos e infra-estruturas que tem que manter, e tem uma posição elevada, acima deles acho que é logo o Ministro da Defesa, ou queria que eles ganhassem menos que o motorista do Primeiro Ministro :twisted: .
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Edu em Setembro 14, 2012, 11:09:29 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Camuflage"
Se todos ganhássemos tão bem quanto eles e tivéssemos as mesmas regalias, também ficaríamos calados... quando lhes começarem a ir ao bolso, veremos se ficarão calados.

É lógico que não podemos ganhar todos o mesmo que eles, do ponto de vista militar cada posto tem um vencimento especifico, tem que existir diferença salarial entre todos os postos, se do soldado ao general todos tivessem o mesmo ordenado não faria sentido, o que está em causa no artigo não é o vencimento dos generais, mas sim a quantidade deles, se as funções que ocupam tem mesmo que ser ocupadas por militares com esse posto, ou até mesmo se tem razão de existir.

Concordo que os generais ganham bem, em relação à média da população do pais, mas por exemplo os Chefes de Estado-Maior são pessoas que tem responsabilidades importantes, tem milhares de pessoas sob o seu comando e milhões de euros em equipamentos e infra-estruturas que tem que manter, e tem uma posição elevada, acima deles acho que é logo o Ministro da Defesa, ou queria que eles ganhassem menos que o motorista do Primeiro Ministro :twisted: .

Penso que aquilo que o Camuflage queria dizer não era que devia-mos ganhar todos o mesmo que os Generais, mas que eles pelo facto de ganharem tão bem, estão numa situação em que não sentem dificuldades económicas nem têm de fazer sacrificios e como tal não têm qualquer necessidade de se queixar. Até porque têm medo de que ao queixarem-se possam correr o risco de perder a posição previligiada que detêm.
No entanto pela posição que ocupam não seria de todo errado poderem tomar partido de quem está mal.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Setembro 14, 2012, 11:20:55 pm
Ahh... Trocos!!
As PPP, o BPN, as derrapagens das obras publicas, os estudos do TGV e aeroporto e os "incentivos" a empresas pagam estes ordenados durante quantos anos????!!!!
300?!

Não sou contra uma racional redução neste cargos tal como não sou contra uma do mesmo género nos deputados ou até dos juízes.
Mas mais uma vez escolhem as FA para pagar o calote politico...
Dividir para reinar.

Concentrem-se porra!!  :evil:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Trafaria em Setembro 14, 2012, 11:47:14 pm
Os generais ganham bem e eu acho bem que ganhem bem. E não é por estarmos num pais em que é preciso fazer subscrições publicas para comprar cadeiras de rodas absolutamente necessárias a alguns infortunados que vou pensar o contrário.
Uma coisa é certa - e não sou eu que o digo mas sim distintos opinadores incluindo entre eles distintos oficiais-, durante muitos anos o único critério para o numero de admitidos aos cursos da academia e da ESE era o numero de camas vagas.
Ora… qualquer pessoa com meia dúzia de neurónios a trabalhar regularmente olha para os números de militares existentes e distribuindo-os pelas três classes existentes facilmente concluiu que algo tem de estar muito mal nas nossas forças armadas quando a quantidade de sargentos e oficiais se equipara á de praças…. E a partir dai tem legitimidade para pensar e algumas coisas feias sobre as FA, seus mandantes, seus integrantes… Tem ou não tem?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Setembro 15, 2012, 01:49:04 am
Citação de: "Edu"
No entanto pela posição que ocupam não seria de todo errado poderem tomar partido de quem está mal.

Acho que isso não é assim tão simples. Por norma as Forças Armadas não tem conotação politica, logo nenhum general vai dizer que está contra qualquer governo eleito, quando por exemplo o Chefe de Estado-Maior de um ramo faz o discurso no dia do ramo que comanda, não fala de assuntos pessoais, tipo que devia ser aumentado ou que está contra as politicas do governo, etc, diz sim questões profissionais, que pode precisar de mais elementos porque não há incorporações, que precisa de dinheiro para obras em certas instalações, para fazer manutenção a certos equipamentos, coisas assim.

Nesse aspecto as associações de militares parece que já tem mais "liberdade" de discurso, também porque os seus presidentes falam como representantes das classes militares e não pela função que exercem nas Forças Armadas.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Setembro 15, 2012, 02:00:46 am
Citação de: "Trafaria"
Ora… qualquer pessoa com meia dúzia de neurónios a trabalhar regularmente olha para os números de militares existentes e distribuindo-os pelas três classes existentes facilmente concluiu que algo tem de estar muito mal nas nossas forças armadas quando a quantidade de sargentos e oficiais se equipara á de praças…. E a partir dai tem legitimidade para pensar e algumas coisas feias sobre as FA, seus mandantes, seus integrantes… Tem ou não tem?

Sou suspeito para comentar esta frase :mrgreen: , e não posso discordar que há coisas que se podem reformular, toda a gente sabe que com o fim do SMO o numero de praças caiu, eu só posso dizer que nem todos os serviços nas Forças Armadas tem ou podem ter a relação praças/sargentos/oficiais que um pelotão de infantaria, esta organização não pode ser copiada para todo o lado, um pelotão de infantaria tem uma organizaçãoo, mas uma Fragata já tem outra, uma esquadra de aviões tem outra, as unidades territoriais a mesma coisa, um Regimento tem uma organização, um Hospital militar tem outra, um Deposito de Material tem outra, etc, etc, etc.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Trafaria em Setembro 15, 2012, 11:06:32 pm
Pois... mas deves compreender que isto não é de fácil entendimento para quem se lembra de ver 1ºs Cabos Pilotos Aviadores e agora até vê Sargentos-chefes ferradores.

Dá a impressaõ que actualmente desde que numa determinada função se tenha de saber por que ponta se pega numa chave de fendas já terá de se ser um graduado a desempenhá-la.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Setembro 16, 2012, 02:19:15 am
Citação de: "Trafaria"
Pois... mas deves compreender que isto não é de fácil entendimento para quem se lembra de ver 1ºs Cabos Pilotos Aviadores e agora até vê Sargentos-chefes ferradores.

Dá a impressaõ que actualmente desde que numa determinada função se tenha de saber por que ponta se pega numa chave de fendas já terá de se ser um graduado a desempenhá-la.

Está a caminhar para isso.
Em relação aos 1ºs Cabos Pilotos, nunca ouvi falar, já ouvi falar sim em sargentos pilotos.
Em relação a se ver cada vez mais pessoal com certos postos a ter funções que anteriormente eram desempenhadas por militares com postos mais baixos, tem essencialmente a ver com a falta de praças, ao incorporar menos praças, o trabalho tem que ser feito pelo pessoal que está a seguir que são os sargentos, se há 20 ou 30 anos fosses a uma manutenção de aeronaves da FAP ias ver muitos cabos a trabalhar e alguns sargentos, tipo coordenadores, agora vais ver muitos sargentos a trabalhar e alguns praças.

Outra razão ambém pode ser o factor tecnologico, por exemplo no F-16 não há praças na área de electrónica é tudo sargentos, é a tal razão, considera-se que estar a dar formação muito complexa a uma pessoa que ao fim de 3 ou 4 anos se vai embora é desperdicio em relação a um sargento que vai ficar 10 ou mais.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Trafaria em Setembro 16, 2012, 01:57:15 pm
Pois é... conheço um senhor que foi piloto de Avionetas DO com o posto de 1º Cabo.
Por via deste post falei-lhe no assunto e fiquei a saber que o caso dele está muito longe de ser uma raridade como eu pensava, disse-me que era vulgaríssimo nesse tempo - anos 60 e 70.
A força aérea precisava de pilotos, o nivel medio das habilitações era baixo, pelo que quando lhes aparecia alguém com as capacidades e características psico-fisicas adequadas à pilotagem convidavam-nos a fazer as provas independentemente da escolaridade de cada um.
É claro que estamos a falar de pilotagem por isso o curso era igual para praças, sargentos ou oficiais.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: raphael em Setembro 17, 2012, 04:09:26 pm
Citação de: "Trafaria"
Pois é... conheço um senhor que foi piloto de Avionetas DO com o posto de 1º Cabo.
Por via deste post falei-lhe no assunto e fiquei a saber que o caso dele está muito longe de ser uma raridade como eu pensava, disse-me que era vulgaríssimo nesse tempo - anos 60 e 70.
A força aérea precisava de pilotos, o nivel medio das habilitações era baixo, pelo que quando lhes aparecia alguém com as capacidades e características psico-fisicas adequadas à pilotagem convidavam-nos a fazer as provas independentemente da escolaridade de cada um.
É claro que estamos a falar de pilotagem por isso o curso era igual para praças, sargentos ou oficiais.

precisavam de recursos humanos para o ultramar, anos 60-70, foi uma necessidade que surgiu e essa foi a forma de tentar suprir essa necessidade.
atualmente também os pilotos contratados que existem surgiram por uma necessidade que já não se verifica, daí não estarem a ser admitidos mais, apesar de ser  só na categoria de oficiais (na força aérea).
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 08, 2013, 02:26:06 pm
Citar
08-10-2013   CERIMÓNIA DE ATIVAÇÃO DA ESCOLA DAS ARMAS  

Em 7 de Outubro de 2013, decorreu na vila de Mafra a Cerimónia de Ativação da Escola das Armas.

Do programa geral da cerimónia, destacou-se a Guarda de Honra a S. Ex. o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), General Artur Pina Monteiro, seguindo-se a leitura do despacho da Criação da Escola das Armas e desativação das Escolas Práticas de Infantaria, Artilharia, Cavalaria, Engenharia, Transmissões e Centro Militar de Educação Fisica e Desportos (CMEFD). Após a leitura o General CEME proferiu uma alocução, evidenciando a criação desta nova unidade do Exército e fez a entrega do Estandarte Nacional à Escola das Armas.

Depois, pelo trabalho meritório que desenvolveram ao longo de vários anos, as Escolas Práticas desativadas foram condecoradas com a medalha de ouro de serviços distintos e o CMEFD com o colar de honra ao mérito desportivo.

A cerimónia militar terminou com o desfile das forças em parada

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2FNoticias%2FPublishingImages%2F2013%2F10-Outubro%2FEscola%2520das%2520Armas.jpg&hash=fc57c6f7ccdb251343f66ddbc1373878)

.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 08, 2013, 02:34:01 pm
Nem vale a pena esconder a verdadeira razão pela escolha de Mafra.  :mrgreen:


Citar
Estado poupa 7,5 milhões com fusão das escolas do Exército em Mafra


O Chefe de Estado Maior do Exército (CEME) disse hoje, em Mafra, que a fusão das escolas práticas na nova Escola das Armas, naquela vila, permite ao Estado poupar cerca de 7,5 milhões de euros, com a redução de efectivos.

Em Mafra, decorreu hoje a cerimónia de desactivação das escolas práticas de Infantaria, de Artilharia, de Cavalaria, de Engenharia, de Transmissões e do Centro Militar de Educação Física e Desportos (cuja missão foi reconhecida com a atribuição de medalhas de ouro) e a consequente fusão na única Escola de Armas, a funcionar desde o dia 01 deste mês.

"A aglutinação dos vários saberes nesta escola vai traduzir-se numa poupança de 500 efectivos em relação àquilo que existia nas escolas práticas, o que significa uma poupança de 7,5 milhões de euros, isto porque, como é sabido, temos de nos adaptar às restrições orçamentais. Por outro lado, o número de formandos que temos também é mais reduzido", explicou aos jornalistas o general Artur Pina Monteiro, no final da cerimónia.

O responsável adiantou que está prevista uma redução de efectivos do Exército na ordem de milhar e meio, tendo a concentração da formação, cujo processo deverá ficar "concluído no último trimestre de 2015", contribuído com meio milhar de efectivos a menos.

"Já estou a aumentar a eficiência e rentabilidade, o que não era possível com as cinco escolas, sob pena do funcionamento não ser tão eficiente e haver menores condições ", acrescentou.

O CEME detalhou que a escolha de Mafra para a localização da Escola das Armas resultou das conclusões a que chegaram os estudos das infra-estruturas para a transformação estrutural do comando da instrução e doutrina e sobre de impacto social das medidas, decorrentes da necessidade da "procura de economias de escala".

"Este modelo [escola única] permitirá a centralização dos conhecimentos e saberes, a maximização do rácio formador/formando, a rentabilização da formação comum das armas, optimização dos recursos disponíveis e melhor adequação à procura e necessidades de formação do Exército", apontou durante o seu discurso.

O CEME explicou também que "Mafra foi a escolha que minimizou investimentos necessários à criação da escola, por não obrigar à construção de novas infra-estruturas e maximizar recursos, através da rentabilização de instalações existentes" em Mafra.

A residência dos militares, na sua maioria entre Lisboa, Torres Vedras e Caldas da Rainha, pesou também na decisão, sendo por isso Mafra uma "localização vantajosa com reduzidos custos financeiros" associados à transferência dos militares.

A fusão implicou a deslocalização da Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas, da Escola Prática de Cavalaria de Abrantes após se ter aí instalado em 2006, da Escola Prática de Engenharia de Tancos, da Escola Prática de Transmissões do Porto para Mafra.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... as+-+Geral (http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87344&keepThis=true&TB_iframe=true&height=650&width=850&caption=SAPO+Not%C3%ADcias+-+Geral)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 15, 2013, 10:38:12 pm
Aparentemente a Escolas das Armas é comandada por um Coronel Tirocinado, sendo o 2.º Comandante um...Coronel Tirocinado  :idea:

https://www.facebook.com/media/set/?set ... 344&type=3 (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.558510480870376.1073741965.155190841202344&type=3)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: raphael em Outubro 16, 2013, 12:23:35 am
Citação de: "PereiraMarques"
Aparentemente a Escolas das Armas é comandada por um Coronel Tirocinado, sendo o 2.º Comandante um...Coronel Tirocinado  :idea:

https://www.facebook.com/media/set/?set ... 344&type=3 (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.558510480870376.1073741965.155190841202344&type=3)

andam a poupar nas promoções a general...não me parece...devem estar aí a rebentar as promoções!
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 15, 2013, 09:48:02 am
Organograma da Escola das Armas.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FEA%2FPublishingImages%2FOrganizacao.jpg&hash=6d5e7e48eda8d45e84f3598f0a841c2a)

http://www.exercito.pt/sites/EA/Publish ... izacao.jpg (http://www.exercito.pt/sites/EA/PublishingImages/Organizacao.jpg)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 15, 2013, 12:28:28 pm
À primeira vista parece que continua a ser apenas a EPI e o CMEFD, apenas mudaram um pouco o nome das coisas e a forma como são organizadas. :?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 19, 2014, 10:59:14 am
Algumas chafaricas e RL2 para a Amadora.

Citar
Considerando que a concentração do Regimento de Lanceiros 2 (RL2), do Comando das Forças Terrestres (CFT), do Centro de Segurança Militar e de Informações do Exército (CSMIE) e do Gabinete de Classificação e Seleção de Lisboa (GCSL) no PM002/Amadora — Quartel N.º 2 da Amadora, permite a criação de sinergias, a economia de recursos e a libertação dos Prédios Militares na Calçada da Ajuda, em Oeiras e do Quartel de Lippe em Lisboa

https://dre.pt/application/file/58930616 (https://dre.pt/application/file/58930616)

O CFT não era para ir para o Monsanto? Para as instalações do Comando Aéreo / Comando Operacional Conjunto?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 19, 2014, 03:05:59 pm
Essa unidade é no antigo Regimento de Comandos?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: raphael em Novembro 19, 2014, 04:04:26 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Algumas chafaricas e RL2 para a Amadora.

Citar
Considerando que a concentração do Regimento de Lanceiros 2 (RL2), do Comando das Forças Terrestres (CFT), do Centro de Segurança Militar e de Informações do Exército (CSMIE) e do Gabinete de Classificação e Seleção de Lisboa (GCSL) no PM002/Amadora — Quartel N.º 2 da Amadora, permite a criação de sinergias, a economia de recursos e a libertação dos Prédios Militares na Calçada da Ajuda, em Oeiras e do Quartel de Lippe em Lisboa

https://dre.pt/application/file/58930616 (https://dre.pt/application/file/58930616)

O CFT não era para ir para o Monsanto? Para as instalações do Comando Aéreo / Comando Operacional Conjunto?

Ainda não estão mentalmente preparados para isso...até 2020 a coisa dá-se!
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 19, 2014, 04:39:11 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Essa unidade é no antigo Regimento de Comandos?

Sim. Atual UnApAMAS (belo nome  :roll: ) - Unidade de Apoio à Área Militar Amadora-Sintra.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 19, 2014, 05:00:46 pm
Ui... quando eu disser a uma certa e determinada pessoa que os cabeças de giz vão ser transferidos para a Amadora, é possível que essa pessoa pegue no carro e faça uma manifestação a uma pessoa só, contra a presença de infiéis na terra sagrada... :twisted:  :lol:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Get_It em Dezembro 05, 2014, 04:23:56 am
As duas últimas notícias colocadas aqui no fórum (sobre a RAME/Abrantes (http://http), e redução nas missões no estrangeiro (http://http)) são grandes exemplos das forças armadas no nosso país e o resultado de consecutivos cortes. Falta de senso comum para aproveitar ao máximo o pouco que temos, falta de visão estratégica a longo-prazo, e uma mania de tapar os olhos para o que se passa e também de tentar não se cair na ir-relevância ao criar unidades fantasma e/ou de treta. Especialmente no Exército.

Afinal de contas para quê temos Exército? A GNR já faz muitas das missões que deviam ser exclusivas das forças armadas, em especial do Exército, e também já tem um forte componente relativo à protecção civil (i.e. GIPS). Então que se arrume de vez com isto. Transfere-se os pára-quedistas para a FAP novamente (http://http) juntamente com os Comandos, muda-se as unidades de engenharia (incluindo o RAME) para a GNR, acaba-se com a PE (para a GNR), transfere-se os carros de combate, VBR, e artilharia para os fuzileiros (passamos a ficar com uns fuzileiros como os espanhóis e norte-americanos), divide-se os veículos tácticos e restantes blindados entre a Marinha e Força Aérea, e transfere-se o componente de saúde/médico e as restantes unidades de apoio que a Marinha e Força Aérea não quiserem para o Estado-Maior-General das Forças Armadas. (Só não sei o que fazer aos Rangers: Marinha ou FAP?) Entre uns fuzileiros mais musculados e uma FAP com uma componente de combate terrestre renascida ficamos também com uma GNR que passa a ser uma "verdadeira" guarda nacional.

[/rant]

Esta aqui foi nova. Normalmente ando sempre é a defender uma fusão da GNR e da PSP.

Cumprimentos,
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 05, 2014, 11:08:26 am
Deixa-me que eu diga-te uma coisa, nestas coisas do “what if”, ficas muito atrás da minha pessoa. Eu sou o Sensei cá do sítio destas coisas, acho que só fico atrás do Miguel. c34x  :D  :oops:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Dezembro 05, 2014, 05:24:27 pm
Cabeça de Martelo tás a imitar-me que eu no passado já tinha dito que bastava uma Brigada Aerotransportada (na Força Aérea) e uma Brigada Anfíbia (tinha que se aumentar o orçamento dos Fuzileiros para criarem o resto das unidades) :mrgreen: .

Concluo com o seguinte, penso que este tópico era para noticias sobre mudanças verdadeiras no Exército dadas pelo ministro da defesa ou que saíssem em meios de comunicação social, etc, não era para uma hipotética organização imaginada, acho que para isso havia um tópico especifico.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 05, 2014, 05:47:48 pm
Foi um off topic para brincar com a miséria alheia.

Se queres que te diga, estava um pouco com esperança que esta crise impulsiona-se muito mais alterações nas Forças Armadas, com especial destaque para o Exército. Infelizmente por enquanto as alterações têm tido menos expressão do que imaginei.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Dezembro 06, 2014, 09:42:57 am
Voces estao doidos :lol:

O Exercito deve sempre continuar a existir, mesmo com unidades fantasmas, o essencial é manter um nucleo que permite ao exercito subir em potencia em caso de necessidade junto com uma força de reacçao rapida.

Nunca a tua ideia de transferir unidades para a armada seria boa. Porque a propria Marinha nao teem meios de desembarque, a Bacamarte foi para a sucata resta 2 NPO e os zebros.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 06, 2014, 10:20:54 am
[Talha mode]Sim, mas com o fim do Exército, a Armada teria um incremento do orçamento, e compraria logo de seguida umas Arleigh Burke ou mesmo umas Zumwalt!!! E quem fala em Destroyers, também fala em LHD, por isso uns 2 ou 3 navios da classe Wasp![/Talha mode]

Quem participa no DB conhece a personagem... :lol:  :lol:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Dezembro 30, 2014, 06:52:16 pm
Desaparece o RI3. O RI1 será transferido de Tavira para Beja.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 30, 2014, 07:41:28 pm
Citação de: "HSMW"
Desaparece o RI3. O RI1 será transferido de Tavira para Beja.

Essa decisão é mesmo só para manter a história da unidade (http://http).

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e3/Brazao_RI1_Exercito_Portugues.png)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 16, 2015, 11:01:23 pm
Agrupamento Sanitário...então isso não era para ir para o rame, rame de Abrantes ?  :mrgreen:

http://www.exercito.pt/sites/BrigRR/Not ... A1rio.aspx (http://www.exercito.pt/sites/BrigRR/Noticias/Paginas/VisitadeTrabalhodoExmoTenente-GeneralComandantedasFor%C3%A7asTerrestresaoAgrupamentoSanit%C3%A1rio.aspx)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Trafaria em Fevereiro 17, 2015, 12:52:43 am
Nah... para os cavalos têm lá veterinários....  :D
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 17, 2015, 02:28:03 pm
Entretanto já sabíamos que a GAC/BrigRR do RA4 tinha uma Bateria de Morteiros Pesados...mas pensava que tinha sido criado em substituição de uma das Baterias de Bocas de Fogos, pelos visto mantêm-se a 3 BBF e a BMortPes.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FRA4%2FPublishingImages%2FOrganigrama%2520RA4.bmp&hash=216e58811e52a49c9d1fdd492a909072)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 17, 2015, 04:34:56 pm
Uma unidade responsável pelos  L118 e outra responsável pelos morteiros tampella.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Fevereiro 17, 2015, 07:10:42 pm
O levantamento da Bat. Mort. Pesados é feita com o pessoal das BBF, portanto o grupo opera os obuses, ou os morteiros, mas não ambos em simultâneo.

Ler mais aqui:

http://www.exercito.pt/sites/RA4/Public ... etim13.pdf (http://www.exercito.pt/sites/RA4/Publicacoes/Documents/e-Boletim13.pdf)

Regimento de Artilharia N.º 4
e-Boletim 2013
artigo Capacidade Operacional completa dos Morteiros
Pesados no GAC
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Fevereiro 18, 2015, 03:18:25 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "HSMW"
Desaparece o RI3. O RI1 será transferido de Tavira para Beja.

Essa decisão é mesmo só para manter a história da unidade (http://http).

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e3/Brazao_RI1_Exercito_Portugues.png)

Deixem lá o RI3 como está, centro de treino, unidade de reserva, etc.. O quartel de Tavira deveria ter sido o RI4, tradicional unidade de infantaria do Algarve.

Para manter o historial do RI1 passa a ser o regimento-casa dos BIMec da BriMec. O Quartel de Cavalaria passa para RC4 como antes, também para manter o historial deste regimento secular.  :G-beer2:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Fevereiro 19, 2015, 08:08:45 am
Isso mesmo Duarte,

Por exemplo o 1°BIMec seria o Batalhao Operaciona do RI1 en Sta Guida
o 2° BIMec do RI2 en Sta Guida
o GAC do RA5
o GCC do RC4

E Santa Margarida muda de nome para CMSM com esses 4 Regimentos e comando da BRIMEC e centro de instruçao do Exercito.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 19, 2015, 11:02:08 pm
Novas designações? RCmds - Regimento de Comandos e RPara - Regimento de Paraquedistas?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs16.postimg.org%2Fso3sbrt2d%2FSem_T_tulo.jpg&hash=fa056d5154b00c157b949ac920ab19d4)

http://www.aofa.pt/Seminario/Anexo_F_DS_Exercito.pdf (http://www.aofa.pt/Seminario/Anexo_F_DS_Exercito.pdf)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Fevereiro 20, 2015, 12:00:30 am
?? Mas continuam os RI10 e 15? RParas = ETP? E há dois RC6?
E o RG1 deixa de existir?  :domador:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 20, 2015, 12:45:04 am
Citação de: "Duarte"
?? Mas continuam os RI10 e 15? RParas = ETP? E há dois RC6?
E o RG1 deixa de existir?  :mrgreen: .
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Fevereiro 20, 2015, 08:37:34 am
Regimento Paraquedistas = Antiga ETP
Regimento Comandos = Antigo CTCmds

Pelos vistos algumas das minhas suggestoes foram avaliadas  :twisted:

Falta agora a denominaçao do Regimento de Operaçoes Especiais e vez de CTOE.

Igualmente EPA e EPS passaram simplesmente a EA e ES.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 20, 2015, 09:41:30 am
A ETP é mais do que o BF, mas confesso que estas mudanças de nome causam-me espanto. :shock:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 20, 2015, 10:31:16 am
Decreto Regulamentar n.º 2/2015 - Diário da República n.º 36/2015, Série I de 2015-02-2066558694
Ministério da Defesa Nacional
Estabelece a estrutura orgânica e funcional do Hospital das Forças Armadas, bem como as competências dos respetivos órgãos e os princípios de gestão aplicáveis

https://dre.pt/application/conteudo/66558694 (https://dre.pt/application/conteudo/66558694)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 20, 2015, 11:30:53 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
A ETP é mais do que o BF, mas confesso que estas mudanças de nome causam-me espanto. :mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 20, 2015, 12:18:51 pm
Nos sanitários gerais na ETP há um Grifo na calçada, e nunca mais esqueço-me do que o meu Comandante de Pelotão disse-nos quando apanhou um em cima do Grifo:

- Isto aqui é sagrado, é um simbolo que não pode ser tocado! AÍ do FDP que pisar no Grifo!!! Isto vem do antigo Regimento Caçadores Páraquedistas, não se toca, não se mexe, apenas venera-se!

E meus senhores, ele estava a falar a sério, NUNCA mais ninguém pisou aquela parte da calçada e o Grifo está à entrada dos sanitários gerais!
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Fevereiro 20, 2015, 12:51:26 pm
Concordo mas a essas coisas respondo sempre:
Se não fosse para pisar não tinha sido colocado no chão...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 20, 2015, 12:59:25 pm
Citação de: "HSMW"
Concordo mas a essas coisas respondo sempre:
Se não fosse para pisar não tinha sido colocado no chão...

Está bem esgalhada, mas esqueces-te que em Tancos no meu tempo a não ser que tivesses uma Boina Verde na tola, não podias pisar os passeios e que o pessoal pronto raramente ia aos sanitários gerais. :lol:  :G-beer2:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 20, 2015, 01:00:31 pm
Citação de: "HSMW"
Concordo mas a essas coisas respondo sempre:
Se não fosse para pisar não tinha sido colocado no chão...

Mas os recrutas não tem direitos das pessoas normais, lembro-me no curso de praças da FAP no CFMTFA, havia uns bancos, junto aos alojamentos, e não nos podiamos sentar lá, então para que é que estavam lá os bancos?  :mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: saojorgexercito em Fevereiro 22, 2015, 09:25:26 pm
O reco não tem os direitos das pessoas normais porque é reco, porque se não fosse reco era pronto e portanto uma pessoa normal, dúvidas? :mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 28, 2015, 09:45:11 pm
Pelo que percebi de uma publicação do "operacional.pt" no facebook.

Os Batalhões de Infantaria da Brigada de Intervenção (Batalhões equipados com Pandur) chamados BI, passaram a chamar-se BIMec (R), Batalhão de Infantaria Mecanizada de Rodas.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 28, 2015, 11:42:44 pm
Citação de: "Lightning"
Pelo que percebi de uma publicação do "operacional.pt" no facebook.

Os Batalhões de Infantaria da Brigada de Intervenção (Batalhões equipados com Pandur) chamados BI, passaram a chamar-se BIMec (R), Batalhão de Infantaria Mecanizada de Rodas.

http://www.exercito.pt/sites/RI14/Notic ... 202BIMec(R (http://www.exercito.pt/sites/RI14/Noticias/Documents/2015/Prova%20Sec%C3%A7%C3%A3o%202BIMec(R))_NRF2016_11Fev2015.pdf
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Maio 05, 2015, 08:03:05 am
Pelo que li no Atoleiros, um dos BIMec vai ser desativado, ficando a atual BRIMec com apenas 1 BIMEC ?

Sabemos que na realidade cada Bimec tinha apenas uma CAT completa, sendo as outras levantadas em mobilizaçao, mas pelo menos havia 2 BIMecs no papél, agora a BriMec com 1 BIMec e um GCC com 2 ECC, nao sei se ainda pode ser considerada uma Brigada ?

Fusao dentro de algum tempo com a BriInt ? Agora com 2 BIMecs(Rodas)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 05, 2015, 04:32:12 pm
Esse artigo da revista "Atoleiros", aparece no último volume?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 05, 2015, 04:49:14 pm
Exato... :roll:

Citar
Uma primeira questão a tratar, prende-se com a extinção de um dos Batalhões de Infantaria Mecanizados na orgânica da BrigMec, determinada na sequência da aprovação do Sistema de Forças 2014, em julho passado. Nesse sentido, caberá à Brigada diligenciar no sentido de reajustar a orgânica do BIMec remanescente, de recompletar os seus efetivos, de completar ou promover a substituição das respetivas viaturas, armamento, equipamentos e outros materiais à carga e de equacionar a reafetação das infraestruturas disponíveis. Paralelamente,
será necessário proceder a alterações orgânicas na atual Unidade de Apoio/BrigMec, por forma a manter as suas atribuições atuais e poder cumprir, adicionalmente, outras tarefas de cariz não operacional, nomeadamente as que respeitam ao apoio à Formação.

http://www.exercito.pt/sites/BrigMec/Pu ... os_29p.pdf (http://www.exercito.pt/sites/BrigMec/Publicacoes/Documents/Publica%C3%A7%C3%B5es/Atoleiros/Atoleiros29/Atoleiros_29p.pdf)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 05, 2015, 05:16:29 pm
Então pelo texto, acaba-se com um BIMec, para que o que "sobrevive" tenha todas as Companhias que deveria ter (e cada uma delas também tenham os pelotões/secções levantados) e o seu quadro orgânico completo.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Maio 05, 2015, 05:48:24 pm
NEIN

Fica apenas um GCC com 2 ECC, o unico BIMec com 2 CAT, 1 GAC com 2 BBF

E fala-se na aquisiçao futura de Mistral para substituir os "Chaps"

Isto cheira-me a uma fusao gradual da BriMec com a BriInt.

Uma Brigada com :
 1 agrupamento pesado Leos/M113 no CMSM tavez novo RC4
 2 agrupamentos medios coms Pandurs nos RI13/RI14
 1 agrupamentos artilharia no CMSM/EPA
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 05, 2015, 05:50:59 pm
Citação de: "Miguel"
NEIN

Fica apenas um GCC com 2 ECC, o unico BIMec com 2 CAT, 1 GAC com 2 BBF

Em que página leste isso? :?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: dc em Maio 05, 2015, 06:57:23 pm
Não gosto muito da ideia dos Mistral... sim é melhor que nada, mas há muito melhor no mercado, principalmente no que respeita à área e tecto máximo que podem cobrir...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tenente em Maio 05, 2015, 08:00:32 pm
Citação de: "Miguel"
NEIN

Fica apenas um GCC com 2 ECC, o unico BIMec com 2 CAT, 1 GAC com 2 BBF

E fala-se na aquisiçao futura de Mistral para substituir os "Chaps"

Isto cheira-me a uma fusao gradual da BriMec com a BriInt.

Uma Brigada com :
 1 agrupamento pesado Leos/M113 no CMSM tavez novo RC4
 2 agrupamentos medios coms Pandurs nos RI13/RI14
 1 agrupamentos artilharia no CMSM/EPA

Boas Miguel,

A mim cheira-me a esturro, consegues saber que efectivos  compõem cada um dos ditos " agrupamentos " ?????
É que parece-me ser uma palhaçada da grossa, com os actuais Binf a duas CAT, GCC a dois ECC e GAC a duas BBF, o que é que esta gente dita especialista pensa que consegue fazer quando não tem pessoal para dotar os ditos agrupamentos com efectivos adequados. :snipersmile:
Será que se consegue formar os três Agrupamentos com cerca de 800 homens cada ???? Não acredito !!!  E, mesmo que fosse possível já viram que os efectivos totais, adicionando umas companhias de Engª, e AAA's, eram cerca de 3000/3500 homens ou seja um pouco abaixo de uma brigada de inf !!!!!
Conclusão, o nosso Exército nem três brigadas consegue aprontar mas, quer formar uns quantos agrupamentos em locais distintos, mas, tem uns quantos regimentos espalhados pelo País que não tem sequer uma subunidade operacional, mas, tem 25 oficiais generais para cada um comandar uma companhia/Bataria/esquadrão !!!!! :shock:  :shock:  :shock:

Cumprimentos
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Maio 05, 2015, 10:01:27 pm
E se essas Companhias/Esq/Bat estivessem completas :mrgreen:

O Exercito Francés que neste momento é o maior da UE, vai reduzir as suas Brigadas de 8 para 6, ficando apenas 2 Brigadas Blindadas a 2BB e 7BB, 2 Médias Anfibias a 6 BLB e 9 BLBMa, e 2 Ligeiras a 11BP e 27BA.
O RU vai ficar com 4 Brigadas+ RMarine Brg.
Holanda, Belgica , Rep Checa etc.. tudo em média com 2 Brigadas (1 ligeira e 1 média)

Portugal orgulhosamente so, com 3 Brigadas como os grandes, assim pode se manter tachos com fartura...
Isto é antigo nos anos 50, havia generais portugueses que diziam aos aliados que Portugal podia levantar 15 Divisoes, claro que num primeiro tempo levanta-se 5 Divisoes 1 por cada Regiao Militar, tinhamos 16 Regimentos Infantaria, 8 de cavalaria etc...etc...
Os Américanos fizeram a proposta de Portugal levantar UMA unica divisao....

Eu digo : deviamos ter 2 Brigadas a serio e 2 unidades ligeiras escalao Batalhao nos Arquipelegos, e ja era bom....

Mas na Armada existe a mesma mania das grandezas, agora andam a comprar sucatas pela Europa fora para manter comandos navais fantasmas e jobs...

Enquanto que se podia ter apostado a serio na construçao de 6NPOs e umas LFC de construçao nacional, e o dinheiro ficava em Portugal...Somos uma naçao de navegadores e andamos a comprar no estrangeiro e fechamos estaleiros em Portugal.

Isto é uma circo! uma desgraça!

Ainda vamos ter muitos casos como o dos Grupos LENA, BES, BPP etc....

E uma vergonha!
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: mafets em Maio 05, 2015, 10:29:09 pm
Citação de: "Miguel"
Enquanto que se podia ter apostado a serio na construçao de 6NPOs e umas LFC de construçao nacional, e o dinheiro ficava em Portugal...Somos uma naçao de navegadores e andamos a comprar no estrangeiro e fechamos estaleiros em Portugal.
Essa teve piada. Dos 12 NPO e 1 NAVPOL contratualizados nos tempos do Portas quantos foram construídos? e quanto se gastou em projectos, aço, mão de obra, etc? E diminuiu com todos esses gastos sem proveitos (2 navios  :roll:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages.chapito.org%2Fcnt%2F2010%2F09%2F13%2F20100913171140521.jpg&hash=64f719b7f2e72317204549dfc42c1777)
Já agora, faça-se uma petição para a "reforma" do NRP Crioula que concerteza prestes a fazer 80 anos já será um "amontoado de ferrugem" para v.exma. :wink:

Cumprimentos
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Maio 05, 2015, 11:33:07 pm
Citação de: "Miguel"
2 agrupamentos medios coms Pandurs nos RI13/RI14

Então e o RC6 em Braga que deve ter o Grupo de Reconhecimento?
Sem contar que Braga deve ser das unidades que até tem um bom efectivo, basta ver que tem a KFOR e o ERec na Lituânia em simultâneo.

Citar
1 agrupamentos artilharia no CMSM/EPA

Já não existe EPA, agora em Vendas Novas é RA5.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: paraquedista em Maio 06, 2015, 02:29:53 am
Citação de: "Miguel"
E se essas Companhias/Esq/Bat estivessem completas :mrgreen:

O Exercito Francés que neste momento é o maior da UE, vai reduzir as suas Brigadas de 8 para 6, ficando apenas 2 Brigadas Blindadas a 2BB e 7BB, 2 Médias Anfibias a 6 BLB e 9 BLBMa, e 2 Ligeiras a 11BP e 27BA.
O RU vai ficar com 4 Brigadas+ RMarine Brg.
Holanda, Belgica , Rep Checa etc.. tudo em média com 2 Brigadas (1 ligeira e 1 média)

Portugal orgulhosamente so, com 3 Brigadas como os grandes, assim pode se manter tachos com fartura...
Isto é antigo nos anos 50, havia generais portugueses que diziam aos aliados que Portugal podia levantar 15 Divisoes, claro que num primeiro tempo levanta-se 5 Divisoes 1 por cada Regiao Militar, tinhamos 16 Regimentos Infantaria, 8 de cavalaria etc...etc...
Os Américanos fizeram a proposta de Portugal levantar UMA unica divisao....

Eu digo : deviamos ter 2 Brigadas a serio e 2 unidades ligeiras escalao Batalhao nos Arquipelegos, e ja era bom....

Mas na Armada existe a mesma mania das grandezas, agora andam a comprar sucatas pela Europa fora para manter comandos navais fantasmas e jobs...

Enquanto que se podia ter apostado a serio na construçao de 6NPOs e umas LFC de construçao nacional, e o dinheiro ficava em Portugal...Somos uma naçao de navegadores e andamos a comprar no estrangeiro e fechamos estaleiros em Portugal.

Isto é uma circo! uma desgraça!

Ainda vamos ter muitos casos como o dos Grupos LENA, BES, BPP etc....

E uma vergonha!

Tenha calma Miguel,

Eu por acaso tenho uma opiniao bem diferente da sua...O que se passa e que antes os ladroes andavam a fazer asneiras a vontade, mas agora estao a ser todos apanhados  :wink:

Como dizem e bem aqui os Foristas...os projectos nacionais tambem nao sao sempre a resposta para tudo e depois estamos em tempo de contencao.
Eu, sinceramente, concordo com estas aquisicoes...pois comprar usado, navios e outro material belico ainda com muito bom potencial e o que as Forcas Armadas necessitam...e nao anos a espera do que muitas vezes nunca vem porque os Politicos mudam e a sempre polemicas com aquisicoes mais vultuosas...mas tambem porque em muitos casos, ja passou mais do que o tempo de se substituirem...e nao ha condicoes para os (as) continuar a operar.

Quanto ao que se passa no Exercito...eu sempre disse que havia (e ainda ha) muita chafarica e que deviam apostar nos Batalhoes e Unidades Operacionais...e essa tendencia tem aumentado...o problema e que estao a tentar manter uma serie de Quarteis, que nao tem qualquer Unidade atribuida, para que se no futuro a dimensao do Exercito aumentar, ainda possuirem Quarteis e capacidade para o fazer.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: César em Maio 06, 2015, 09:21:32 am
Sustentar os tres ramos com apenas €2 bilioes tambem nao ajuda. Quando se olha para a Belgica, que sao mais pequenos e com forcas armadas tambem mais pequenas, mas teem um orcamento maior... o governo aperta o corset das FA, um dia deixa de respirar. Se aumenta-se de 1% para no maximo 3%, já era €6 bilioes. Um pouco menos que a Holanda, mas mesmo assim, mais que a Belgica, Austria e por ai outros tristes que tambem teem governos que nao gostam de dar um orcamento de jeito nas forcas armadas deles. Dava para aumentar ordenado o que motivava mais pessoal juntar-se ás FA, dava para reformar a BrigMec por completo com equipamento novo, e tambem completar a BrigInt como originalmento planeado, tambem com os 33 MGS.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tenente em Maio 06, 2015, 12:58:39 pm
Citação de: "César"
Sustentar os tres ramos com apenas €2 bilioes tambem nao ajuda. Quando se olha para a Belgica, que sao mais pequenos e com forcas armadas tambem mais pequenas, mas teem um orcamento maior... o governo aperta o corset das FA, um dia deixa de respirar. Se aumenta-se de 1% para no maximo 3%, já era €6 bilioes. Um pouco menos que a Holanda, mas mesmo assim, mais que a Belgica, Austria e por ai outros tristes que tambem teem governos que nao gostam de dar um orcamento de jeito nas forcas armadas deles. Dava para aumentar ordenado o que motivava mais pessoal juntar-se ás FA, dava para reformar a BrigMec por completo com equipamento novo, e tambem completar a BrigInt como originalmento planeado, tambem com os 33 MGS.


Boas César,

Era bom, era bom, mas não conseguimos como Nação alocar mais dinheiro às nossas FA.
Olha que se não me engano o orçamento delas é de cerca 1,1 do PIB não chegando sequer aos 2.000 milhões, anda á volta dos 1.800 milhões, o dobro já era um luxo !!
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2015, 03:35:33 pm
Ok, então vamos ver o caso Belga:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F2%2F24%2FBelgium_Army.png%2F1024px-Belgium_Army.png&hash=d7ca8ebc18d1e3cdbadc72d26e6476b5)

Menos uma brigada, mas a "média" tem 4 Batalhões de Infantaria Mecanizada a Rodas.

Agora o caso Holandês:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Ff%2Ff5%2FRoyal_Netherlands_Army.png%2F840px-Royal_Netherlands_Army.png&hash=dbb2f70fe0d54119771916db0d675d62)

Basicamente o que nós temos e com mais e melhores meios.

Por isso eu pergunto, nós estamos mal?! Quantos casos no mundo nós conhecemos de que tinham o plano de eliminar os CC e/ou Brigadas Mecanizadas e voltaram atrás? Inúmeros. A questão é que países como a Alemanha, podem voltar atrás porque têm os meios e é por isso que vão voltar cerca de 100 CC ao activo. Ou então como o Canadá que depois de perceber no Afeganistão a mais valia que eram os CC, foi adquirir mais. Nós por cá se acabamos uma coisa, muito dificilmente conseguimos recuperá-la a não ser que haja uma enorme pressão/loby (ex.: CTC/Batalhão de Comandos).

Pelo que eu percebi e ao contrário do Miguel, penso que eles acabam com um BIMec mas vão reforçar o outro que sobrevive. Para mim até podemos debater se as restantes sub-unidades da Brigada podem ou não ser reduzidas em alguns meios, mas na prática a Brigada deve continuar até porque das 3 Brigadas do Exército é a única que está concentrada num único local, algo que eu defendo à muito. Por exemplo a BrigRR devia estar mais concentrada e não há qualquer razão para uma maior interactividade entre as várias sub-unidades. Qual é o problema da GAC ir para São Jacinto, ou Tomar, ou Tancos?

Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá. Também não percebo porque é que os Comandos não têm o Curso de Pára-quedismo como parte integrante da sua formação como acontece com os Rangers, não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tenente em Maio 06, 2015, 04:05:03 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ok, então vamos ver o caso Belga.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F2%2F24%2FBelgium_Army.png%2F1024px-Belgium_Army.png&hash=d7ca8ebc18d1e3cdbadc72d26e6476b5)

Menos uma brigada, mas a "média" tem 4 Batalhões de Infantaria Mecanizada a Rodas.

Agora o caso Belga:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Ff%2Ff5%2FRoyal_Netherlands_Army.png%2F840px-Royal_Netherlands_Army.png&hash=dbb2f70fe0d54119771916db0d675d62)

Basicamente o que nós temos e com mais e melhores meios.

Por isso eu pergunto, nós estamos mal?! Quantos casos no mundo nós conhecemos de que tinham o plano de eliminar os CC e/ou Brigadas Mecanizadas e voltaram atrás? Inúmeros. A questão é que países como a Alemanha, podem voltar atrás porque têm os meios e é por isso que vão voltar cerca de 100 CC ao activo. Ou então como o Canadá que depois de perceber no Afeganistão a mais valia que eram os CC, foi adquirir mais. Nós por cá se acabamos uma coisa, muito dificilmente conseguimos recuperá-la a não ser que haja uma enorme pressão/loby (ex.: CTC/Batalhão de Comandos).

Pelo que eu percebi e ao contrário do Miguel, penso que eles acabam com um BIMec mas vão reforçar o outro que sobrevive. Para mim até podemos debater se as restantes sub-unidades da Brigada podem ou não ser reduzidas em alguns meios, mas na prática a Brigada deve continuar até porque das 3 Brigadas do Exército é a única que está concentrada num único local, algo que eu defendo à muito. Por exemplo a BrigRR devia estar mais concentrada e não há qualquer razão para uma maior interactividade entre as várias sub-unidades. Qual é o problema da GAC ir para São Jacinto, ou Tomar, ou Tancos?

Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá. Também não percebo porque é que os Comandos não têm o Curso de Pára-quedismo como parte integrante da sua formação como acontece com os Rangers, não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.

Boas Cabeça de Martelo,

Penso que o 2ª ordem de batalha se refere ao Exer Holandês correcto ??

Reparei que a ordem de batalha Belga apenas contém um GAC, está certo, ou há mais escondidos ?

Os 4 Batalhões por Brig serão quanto a mim o mínimo a se ter para garantir alguma flexibilidade no emprego da dita Brig, a constituição de até três agrupamentos ou battlegroups deixando um em reserva  dá ao cmdt a possibilidade de garantir o reforço/substituição do mais massacrado quando em combate.

Se a BriMec possuir um GCC a três esq, 2 Bimecs a três companhias e o GAC a três batarias com, no nosso caso, M109A5, o ideal seria a quarta Bataria como apoio de conjunto, poder-se-ia constituir os ditos três battlegroups a :

A) 1 ECC;
B) + 2 CAT;
C) + elementos de cmd e armas pesadas
D) + 1 Btr em apoio directo;
E) + Destacamentos de Engª e AAA alocados se necessário para executar a missão.

ou seja, teríamos flexibilidade e cerca de 33% de unidades de manobra em reserva, mais a bataria dedicada ao agrupamento e a de conjunto, mas a realidade é bem diferente.... pois a formação de apenas dois agrupamentos não permite se o seu empenhamento for em simultâneo, o reforço do que necessitar pois não existem reservas para tal, como tal o que sempre tenho defendido é ou se tem meios para constituir os agrupamentos em número e com efectivos adequados ou mais vale estarmos quietos !!! :(  :(  :(    

Em termos de CC's no Exército devem ser em número suficiente para 3 X ECC com a orgânica actual, para mim a mais sensata, 14 CC/Esq, caso contrário os dois ECC não são, em caso de emprego, suficientes para garantirem o sucesso em caso de rotura/exploração de um ataque combinado Infª/Carros !
A presença do 3º ECC é fundamental para garantir ao CMDT da força uma reserva para empenhar na zona de brecha ou reforçar um dos dois ECC empenhado em 1º Escalão !
Os 45 CC que o GCC devia ter, mais os actuais seis do ERec para mim seriam o mínimo dos mínimos e atenção que não falo da necessidade de termos pelo menos mais quatro unidades dedicadas em exclusivo á inst e possíveis substituições do CC dos Esquadrões quando em MNT.

Caso não seja possível um reforço de CC's, e manter ou não a capacidade em CC, acho que á semelhança da ordem de batalha Holandesa que possui alguns BIMec com CV90, nós deveríamos optar por adquirir um VBCI(L)  para equipar pelo menos um BiMec, pelo menos, e deixar os Pandurs para a BrigInt.

Obrigado pelas ordens de batalha demonstradas .

Cumprimentos
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2015, 04:40:17 pm
Citação de: "tenente"
Boas Cabeça de Martelo,

Penso que o 2ª ordem de batalha se refere ao Exer Holandês correcto ??

Correcto, já editei.

Citar
Reparei que a ordem de batalha Belga apenas contém um GAC, está certo, ou há mais escondidos ?

Pelo que eu vejo tem um Batalhão de Infantaria que deve servir as duas Brigadas.

Citar
Os 4 Batalhões por Brig serão quanto a mim o mínimo a se ter para garantir alguma flexibilidade no emprego da dita Brig, a constituição de até três agrupamentos ou battlegroups deixando um em reserva  dá ao cmdt a possibilidade de garantir o reforço/substituição do mais massacrado quando em combate.

Pela minha experiência nestas coisas a teoria deve ser essa, na prática devem usar todos os quatro batalhões em sistema de rotação.

Citar
Se a BriMec possuir um GCC a três esq, 2 Bimecs a três companhias e o GAC a três batarias com, no nosso caso, M109A5, o ideal seria a quarta Bataria como apoio de conjunto, poder-se-ia constituir os ditos três battlegroups a :

A) 1 ECC;
B) + 2 CAT;
C) + elementos de cmd e armas pesadas
D) + 1 Btr em apoio directo;
E) + Destacamentos de Engª e AAA alocados se necessário para executar a missão.

ou seja, teríamos flexibilidade e cerca de 33% de unidades de manobra em reserva, mais a bataria dedicada ao agrupamento e a de conjunto, mas a realidade é bem diferente.... pois a formação de apenas dois agrupamentos não permite se o seu empenhamento for em simultâneo, o reforço do que necessitar pois não existem reservas para tal, como tal o que sempre tenho defendido é ou se tem meios para constituir os agrupamentos em número e com efectivos adequados ou mais vale estarmos quietos !!! :(  :(  :roll:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: tenente em Maio 06, 2015, 04:58:36 pm
Citar
Pelo que eu vejo tem um Batalhão de Infantaria que deve servir as duas Brigadas.

Queres dizer " batalhão de Artilharia " para as duas brigadas, e  é o que tem pois apenas 24 BF de 10,5cm, nada mais.
Aliás os efectivos totais do Ex Belga são 12.000 homens mais 2.000 civis !!!!! :roll:[/quote]


Nem temos Lança pontes com capacidade para que os Leo os utilizem, está tudo dito......... :roll:  :roll:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2015, 06:15:26 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá.

Mas on ingleses também tem o Special Forces Suport Group e o Special Reconnaissance Regiment...
http://en.wikipedia.org/wiki/United_Kin ... ial_Forces (http://en.wikipedia.org/wiki/United_Kingdom_Special_Forces)

Citar
não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.

Devem considerar o curso de infantaria da AM e ESE suficientes.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2015, 06:39:49 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá.

Mas on ingleses também tem o Special Forces Suport Group e o Special Reconnaissance Regiment...
http://en.wikipedia.org/wiki/United_Kin ... ial_Forces (http://en.wikipedia.org/wiki/United_Kingdom_Special_Forces)

Por isso é que eu acho que os Comandos podiam ir lá para cima. Sabes como eles formaram o Special Forces Support Group? Agarraram nuns quantos Sargentos e Oficiais dos Páras e enviaram-nos aos EUA para fazerem o RASP. Até acho a forma como eles fizeram as coisas do mais inteligente que há, temos Páras, Fuzos e o equivalente deles a nossa UPF/TACP a trabalharem em conjunto.

 :arrow: http://www.goarmy.com/ranger/training/rasp.html (http://www.goarmy.com/ranger/training/rasp.html)


Citação de: "Lightning"
[
Citar
não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.

Devem considerar o curso de infantaria da AM e ESE suficientes.

Não me obrigues a contar meia dúzia de histórias que aconteceram na ETP no meu tempo com os graduados RC que tinham já sido formados na EPI.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Maio 06, 2015, 10:39:17 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Por isso é que eu acho que os Comandos podiam ir lá para cima. Sabes como eles formaram o Special Forces Support Group? Agarraram nuns quantos Sargentos e Oficiais dos Páras e enviaram-nos aos EUA para fazerem o RASP. Até acho a forma como eles fizeram as coisas do mais inteligente que há, temos Páras, Fuzos e o equivalente deles a nossa UPF/TACP a trabalharem em conjunto.

Este tipo de coisas cada pais pode ter o sistema que ache melhor, os Australianos também tem os SAS e os Comandos, os Americanos tem os Special Forces e os Rangers. A ideia de estarem separados, penso que tem a ver com a ideia do Exército de estar espalhado pelo pais, uma unidade no norte, outra no sul/área de Lisboa, tal como os Paras tem um quartel no norte e outro no centro, cavalaria em Braga e Santa Margarida, Artilharia em Gaia (quando havia) e em Leiria, Engenharia em Espinho e Lisboa/Tancos, etc.

[
Citar
Não me obrigues a contar meia dúzia de histórias que aconteceram na ETP no meu tempo com os graduados RC que tinham já sido formados na EPI.

Não me batas que eu não disse que concordava :mrgreen: .
Eu até pensei que isso só acontecia com os QP, mas com os graduados RC também?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 08, 2015, 11:53:52 am
Pára-quedistas

Oficiais e Sargentos

O Curso de Paraquedismo Militar para Oficiais e Sargentos, em regime de contrato, está subdividido em dois cursos: Curso de Atiradores e Curso de Paraquedismo.
O Curso de Atiradores é lecionado na Escola das Armas, em Mafra, tendo a duração de 11 semanas. Este curso destina-se a habilitar os formandos com as aptidões técnico-táticas, perícias e atitudes, próprias para o desempenho da função de Comandante de Pelotão (no caso de Oficiais) ou de Secção (no caso de Sargentos) de Atiradores. Durante o curso, os militares irão frequentar os seguintes módulos:

Formação Geral

· Tática Geral e Organização Militar

· Liderança

· Sapadores

· Legislação Militar

· Moral, Cívica e Militar

· Nuclear, Biológico, Químico e Radiológico

· Transmissões

· Informação e Contra Informação

· Metodologia da Instrução Militar

· Operações de Apoio à Paz

· Topografia

· Armamento e Tiro

· Educação Física Militar

· Técnica Individual de Combate

 

Formação Específica de Atiradores

· Tática e Técnica da Especialidade

· Operações de Apoio à Paz

· Armamento e Tiro

· Mecanizados (viaturas blindadas de lagartas)

· Educação Física Militar

O Curso de Paraquedismo decorre na Escola de Tropas Paraquedistas, em Tancos, e tem a duração de 4 semanas. Este curso destina-se a habilitar o formando para ser infiltrado na área de Operações por intermédio de lançamento em paraquedas de abertura automática e a reorganizar junto da sua unidade.
No Curso de Paraquedismo são lecionados os seguintes módulos:

 

Formação Aeroterrestre

· Técnica de Aterragem

· Técnica de Embarque e Saída de Aeronaves

· Técnica de Descida

· Material

· Técnica de Reorganização

· Treino Físico Militar

 

Lançamentos

· Saltos em Paraquedas

· Cerimónia de Encerramento

Agora compara:

Praças

O Curso de Paraquedismo Militar para Praças, em regime de voluntariado e contrato, é realizado na Escola de Tropas Paraquedistas, em Tancos, e tem a duração de 13 semanas.
O Curso de Paraquedismo Militar está subdividido em dois cursos: Curso de Combate e Curso de Paraquedismo.
O Curso de Combate tem a duração de 9 semanas e tem como finalidade preparar o formando para aplicar as técnicas, os procedimentos táticos e a desenvolver as capacidades para atuar no cumprimento de missões e tarefas da especificidade dos cargos/funções das Tropas Paraquedistas.

Durante o curso, os militares frequentarão os seguintes módulos:

 

Formação em Combate

· Transmissões

· Técnicas de Transposição de Obstáculos

· Sobrevivências / Nautismo

· Prisioneiros de Guerra / Fuga e Evasão

· Sapadores

· Armamento e Equipamento

· Tiro – Adaptação

· Nuclear, Biológico, Químico e Radiológico

· Técnica de Combate

· Combate em Áreas Urbanizadas

· Patrulhas

· Reconhecimento

· Operações Aeromóveis

· Tiro – Combate

· Topografia

· Treino Físico Militar

· Avaliação de Desempenho

 

Exercício Final

· Exercício de Patrulhas

· Cerimónia de Encerramento


O Curso de Paraquedismo tem a duração de 4 semanas e destina-se a habilitar o formando para ser infiltrado na área de Operações por intermédio de lançamento em paraquedas de abertura automática e a reorganizar junto da sua unidade.
No Curso de Paraquedismo são lecionados os seguintes módulos:

 

Formação Aeroterrestre

· Técnica de Aterragem

· Técnica de Embarque e Saída de Aeronaves

· Técnica de Descida

· Material

· Técnica de Reorganização

· Treino Físico Militar

 

Lançamentos

· Saltos em Paraquedas

· Cerimónia de Encerramento
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: paraquedista em Maio 10, 2015, 10:10:31 pm
Citar
Pelo que eu percebi e ao contrário do Miguel, penso que eles acabam com um BIMec mas vão reforçar o outro que sobrevive. Para mim até podemos debater se as restantes sub-unidades da Brigada podem ou não ser reduzidas em alguns meios, mas na prática a Brigada deve continuar até porque das 3 Brigadas do Exército é a única que está concentrada num único local, algo que eu defendo à muito. Por exemplo a BrigRR devia estar mais concentrada e não há qualquer razão para uma maior interactividade entre as várias sub-unidades. Qual é o problema da GAC ir para São Jacinto, ou Tomar, ou Tancos?

Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá. Também não percebo porque é que os Comandos não têm o Curso de Pára-quedismo como parte integrante da sua formação como acontece com os Rangers, não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.

Cabeca de Martelo,

Sou totalmente de acordo com estas observacoes !!! Mais concentracao...sem duvida...os Paraquedistas no tempo da Forca Aerea, estavam em 3 Unidades...agora no Grandioso e Complicado Exercito...sao 7 !!! (ETP, UALE, RI3, RI10, RI15, RA4, RC3) ou seja 7 Comandantes, 7 Estados Maiores, 7 Companhias de Comando e Servicos..7 de tudo...mais 2 das sub-unidades no RAA1 e no RE1....mas nao ha pessoal...bastava ficarem em Tancos e S. Jacinto, nada mais nada menos.

E podem levar o nome de Regimento de Infantaria N10 e mete-lo...la numa chafarica qualquer em Lisboa...agora...S. Jacinto nunca deveria ser chamado Regimento de Infantaria...Uma Ex Base Aeronaval e Ex Base Aerea da Forca Aerea, com Pista e Hangar...chamar-lhe Regimento de Infantaria ??? So mesmo o nosso Exercito para pensar que e um nome apropriado...se ainda fosse Regimento de Paraquedistas !!! Ou entao deixavam estar o nome de Area Militar de S. Jacinto.
 
Depois ter Oficiais e Sargentos QP e RV/RC nos Paraquedistas, sem o Curso de Combate...nao faz sentido nenhum !!!
Apenas tirar o Curso de Paraquedismo e esta tudo feito..."Bem Vindo ao Paraquedistas" !!! ....Ridiculo !!!

Concerteza que a alteracao desta situacao...tem de estar nas maos em primeiro lugar do Comandante da Brigada, que deve ter de Propor ao Comando da Instrucao e Doutrina essa alteracao e este depois ao CEME...mas tambem pode ser que seja totalmente o oposto...as ordens podem vir de cima.

Agora, uma coisa e certa, se isto nao acabar agora que temos o Chefe de Estado do Exercito e o Comandante da Brigada de Reaccao Rapida...ambos Paraquedistas dos muito melhores tempos da Forca Aerea...se eles nao alterarem isto agora...entao...e para esquecer.

Entretanto as vagas para Pracas em 2015 no CTOE sao 50, no Batalhao de Comandos 150...e os 2 Batalhoes de Paraquedistas, mais Batalhao Aeroterrestre, GAC, EREC etc etc...150 vagas !!!
Sera que tambem e para acabar com 1 Batalhao de Paraquedistas ??? so pode ser...     7 (alias 9) Unidades...150 vagas !!!
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Maio 11, 2015, 02:20:16 pm
Eu pensava que agora os Páras "de origem" iam só para a ETP, RI10 e RI15 e que para as outras unidades (artilharia, engenharia, etc) ia pessoal "não-páraquedista", o que não impede que eles mais tarde possam tirar o curso de pára-quedismo.

E penso que muitas CCS, mesmo na ETP/RI10/RI15 tem pessoal "não-paraquedista".
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 11, 2015, 02:39:35 pm
Pelo que disseram-me é isso mesmo que acontece, há sub-unidades em que os únicos Páras são os graduados e pouco mais. A razão é simples, não há Praças para todas as sub-unidades, por isso finge-se que as mesmas mantém as mesmas capacidades e voilá.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 22, 2015, 10:33:04 am
Algumas indicações referentes às trocas e baltrocas nas chafarricas existentes em Lisboa...

Citar
Despacho n.º 5370/2015
Considerando que, nos termos do disposto no n.º 3 do Despacho n.º 3718/2014, de 25 de fevereiro, de Sua Ex.ª o Ministro da Defesa Nacional,
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 49, de 11 de março de 2014, estão sujeitas a prévia concordância as autorizações de despesas
superiores a € 299.278,74, relativas a Construções e Grandes Reparações.
Considerando que no âmbito da Reforma da «Defesa 2020», aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 26/2013, de 11 de
abril, resultaram diretrizes assentes no princípio orientador da concentração, visando a economia de meios, a rentabilização do apoio logístico
e limitando o número de infraestruturas, permitindo o aproveitamento ao máximo das que se mostraram mais adequadas e permitindo um
apropriado redimensionamento do dispositivo territorial.
Considerando que no âmbito da reabilitação e conservação do património imobiliário do Estado, se torna fundamental a prossecução
de intervenções que visem garantir a sua preservação de acordo com os princípios da boa gestão dos bens imóveis dos domínios públicos
do Estado.
Considerando que no âmbito da reestruturação do Exército, e após a extinção das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE),
se torna fundamental continuar as intervenções no PM 046/LISBOA, designado por OFICINAS GERAIS DE FARDAMENTO E EQUIPAMENTO,
onde se encontra já instalada a Direção de Finanças, e visando concentrar ainda neste Prédio Militar a Direção de Saúde, o Jornal do
Exército e a Loja de Venda de Fardamento. Assim, atento o anteriormente exposto:
Autorizo o lançamento da empreitada de obras públicas com a designação «PM 046/LISBOA — OFICINAS GERAIS DE FARDAMENTO
E EQUIPAMENTO (DFin) — REABILITAÇÃO DE COBERTURAS E FACHADAS», com o preço base de € 330.000,00
(Trezentos e Trinta Mil Euros).
6 de maio de 2015. — O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Correia de Aguiar -Branco.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Julho 28, 2015, 04:59:58 pm
RL2 começou a mudar-se para a Amadora e aparentemente ocorreu a extinção da UnApAMAS (não sei como é que pronunciava esta coisa  :mrgreen:  )

Citar
De acordo com a Diretiva N.º 65 de SExa o Gen CEME, o Regimento de Lanceiros N.º2, desde 01 de julho de 2015, assumiu a responsabilidade sobre o PM/02 Amadora, tendo realizado, nessa mesma data, a primeira formatura Regimental no novo aquartelamento.
Nas Forças em Parada, comandadas pelo 2º Comandante, Tenente Coronel  de Cavalaria José Manuel Carreiro Crespo, formaram o Grupo de Comando e Serviços e o Grupo de Polícia do Exército, sendo presidida a formatura pelo Exmo. Comandante do Regimento de Lanceiros N.º 2, Coronel de Cavalaria, Paulo Manuel Simões das Neves de Abreu.

Citar
No dia 07 de julho de 2015, tomou posse como Comandante do Grupo de Comando e Serviços o Tenente- Coronel de Cavalaria Carlos Manuel da Costa Machado.
A cerimónia decorreu perante formatura do Grupo de Comando e Serviços no Destacamento do Regimento de Lanceiros N.º 2 da Amadora, onde foi entregue o Guião ao novo Comandante do Grupo seguindo-se a primeira revista às forças e respetivo desfile.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 28, 2015, 05:40:58 pm
Eu já andei a fazer a preparação psicológica ao meu conhecido que é Comando na disponibilidade... mas acho que a coisa está preta! Eu falei-lhe desta possibilidade à uns tempos atrás e tive que dizer-lhe que era apenas um cenário fictício porque ele começou a ficar vermelho, com os olhos esbugalhados, todo ele ficou possesso...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Julho 28, 2015, 09:10:17 pm
Para o consolar informa que o Dia da Infantaria vai passar a ser comemorado no CTC.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 29, 2015, 10:30:18 am
Definitivamente?  :twisted:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Julho 29, 2015, 11:12:16 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Definitivamente?  :twisted:

Deve dizer algo do género "Que de Fxxx o dia da Infantaria, o que importa é o dia do Comando." :mrgreen: ) omitir não é mentir :wink: .
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 29, 2015, 12:11:37 pm
O que ele vai dizer é o que fazem estes #$%" na minha casa (para os dois casos)?

Tu és um cortes... :twisted:

Então e a MINHA felicidade?! Esta situação é parecida à da vez que perguntei ao meu pai se tinha visto o desfile militar do Dia de Portugal. Quando ele disse que não mostrei-lhe... só a parte da PA... foi linda a reacção! :mrgreen:

Eu sou uma espécie de pica miolos... :mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Julho 29, 2015, 04:12:31 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O que ele vai dizer é o que fazem estes #$%" na minha casa (para os dois casos)?

Tu és um cortes... :twisted:

Então e a MINHA felicidade?! Esta situação é parecida à da vez que perguntei ao meu pai se tinha visto o desfile militar do Dia de Portugal. Quando ele disse que não mostrei-lhe... só a parte da PA... foi linda a reacção! :mrgreen:

Eu sou uma espécie de pica miolos... :twisted: .

E o teu pai não gostou do desfile da PA?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 29, 2015, 05:06:30 pm
Se gostou? Ador... brincadeira, odiou! :twisted:  :lol:

PS2: aos PA cá do fórum... não liguem, isto é mesmo para picar o meu pai e ele a mim. Sempre foi assim, sempre será assim e em tudo.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Julho 29, 2015, 11:37:01 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Se gostou? Ador... brincadeira, odiou! :twisted:  :lol:

PS2: aos PA cá do fórum... não liguem, isto é mesmo para picar o meu pai e ele a mim. Sempre foi assim, sempre será assim e em tudo.

Tal pai tal filho lol.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 30, 2015, 12:42:43 pm
ENTREVISTA COM O GENERAL CARLOS JERÓNIMO, CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Por Miguel Machado

O Operacional publica hoje e amanhã uma entrevista com o General Carlos Jerónimo, Chefe do Estado-Maior do Exército. Tendo tomado posse a 18 de Fevereiro de 2014, coube-lhe comandar o Exército neste difícil período histórico em que vivemos, com reflexos em todos os sectores da sociedade e naturalmente também no ramo terrestre das Forças Armadas, as quais estão mais uma vez a adaptar-se a novo pacote legislativo. Colocamos as questões que nos pareceram mais importantes para transmitir aos leitores o que se passa com a componente operacional do Exército, alguns aspectos que directamente a influenciam, e o que se pode prever num futuro próximo.

 :arrow: http://www.operacional.pt/entrevista-co ... conclusao/ (http://www.operacional.pt/entrevista-com-o-general-carlos-jeronimo-chefe-do-estado-maior-do-exercito-conclusao/)

Partes importantes:

Citar
Operacional: Que alterações estão previstas nas três brigadas do Exército? Vamos assistir a alguma mudança em termos de capacidades? No produto final que o Exército dispõe para emprego real, qual é diferencial entre a atualidade e o fim destas mudanças?

CEME: As Brigadas Mecanizada, de Intervenção e de Reação Rápida passam a estar organizadas de acordo com um novo paradigma. Cada uma das Brigadas passará a disponibilizar um Comando de Brigada cuja responsabilidade é contribuir para assegurar a aptidão de projetar e empenhar, de forma sustentada e autónoma, até uma força de escalão brigada (UEBrig), num único teatro de operações, estando cada uma das brigadas orientada para missões que requeiram o emprego de forças pesadas (BrigMec), médias (BrigInt) ou ligeiras (BrigRR). Os elementos de apoio de fogos, apoio de combate e de apoio de serviços necessários para o emprego tático de uma UEBrig serão atribuídos em função dos empenhamentos concretos. Neste contexto as Brigadas têm a responsabilidade de, em exclusivo, aprontar as suas subunidades específicas estando a responsabilidade de aprontamento e enquadramento das componentes de apoio, não orgânicas, atribuídas a unidades da componente territorial, constituindo-se como o seu Encargo Operacional. No que diz respeito aos impactos concretos da reorganização da componente operacional do Sistema de Forças, importa referir os seguintes elementos mais significativos em cada Brigada: a extinção do 2º BIMec da Brigada Mecanizada, à qual se atribuiu a responsabilidade de aprontamento do Batalhão de Apoio de Serviços; a criação do Batalhão de Transmissões e do Grupo de Reconhecimento na BrigInt, que também apronta o Grupo de Artilharia Antiaérea; a criação do Agrupamento ISTAR e a reorganização das Forças de Operações Especiais em consonância com a doutrina OTAN. A reorganização, como não podia deixar de ser, garante o cumprimento dos níveis de ambição estabelecidos na conceptualização enquadrante.


Citar
Projeto Equipamento Individual – Visa Iniciar o processo de modernização do Equipamento Individual (Soldier System), baseado na aquisição de uma nova arma ligeira e que inclui o uniforme, proteção balística individual e comunicações, de forma a ampliar a Commom Operating Picture, o C2 e o apoio mútuo entre combatentes de pequenas Unidades, quando as missões do Exército se desenrolam no seio da população, sem stand-off, acarretando riscos cada vez mais imprevisíveis e dificilmente mitigáveis;

Projeto Viaturas Táticas Ligeiras Blindadas – Visa garantir mobilidade tática terrestre com proteção, conferindo maior coerência e flexibilidade às forças terrestres, facultando-lhes proteção blindada ligeira (até 10 Ton) e facilidade de projeção dos seus equipamentos orgânicos principais.

Em particular o projeto VTLB tem por objetivo:

- Contribuir para a edificação da Capacidade de Forças Ligeiras do Exército, principalmente na sua mobilidade tática terrestre e proteção, imprescindível à tipologia de cenários e missões de combate característicos do contexto atual [e.g. TO do Afeganistão] equipando um Batalhão de Infantaria;

- Contribuir para a edificação da Capacidade de Operações Especiais do Exército, dotando as unidades de Operações Especiais com VTLB 4×4 SOF, para equipar as Special Operation Task Units (SOTU);

- Contribuir para a edificação da Capacidade de Sustentação Logística da Força Terrestre, através da aquisição de VTLB 4×4 necessárias para o Módulo de Emergência e Evacuação do Agrupamento Sanitário;

- Contribuir para a edificação da capacidade de Forças Médias do Exército, através da aquisição de VTLB 4×4 Anticarro (ACar).

Projeto SIC-T – Visa dotar o Exército Português com uma plataforma de comunicações, associada a um conjunto de serviços e aplicações que permita aos comandantes táticos, dos vários escalões, a troca e partilha da informação tática (e administrativa) e que permita a produção e a manutenção de uma visão comum da situação operacional (COP) permanentemente atualizada. Este investimento tem por base a abertura de um processo de industrialização de módulos do Sistema de Informação e Comunicações Tático (SIC-T), que se constituirá como a terceira fase do projeto de desenvolvimento, produção em série, de modernos módulos de comunicações desenvolvidos pela Arma de Transmissões.

Projeto ISTAR – Visa edificar o Agrupamento ISTAR, enquanto elemento agregador das restantes valências que integram a capacidade Informações, Vigilância, Aquisição de Objetivos e Reconhecimento Terrestre, para apoiar uma unidade de escalão Brigada, permitindo responder às exigências operacionais neste domínio, no quadro da conflitualidade atual e dos Targets NATO 2013. Em particular salienta-se a aquisição, a partir de 2016, de sistemas Mini-UAV.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Julho 31, 2015, 09:55:17 am
DECRETO REGULAMENTAR N.º 11/2015 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 148/2015, SÉRIE I DE 2015-07-3169920323
Ministério da Defesa Nacional
Aprova a orgânica do Exército
https://dre.pt/application/conteudo/69920323 (https://dre.pt/application/conteudo/69920323)


2 — Os regimentos que integram a estrutura do aprontamento de forças são os seguintes:

a) O Regimento de Infantaria n.º 1;
b) O Regimento de Infantaria n.º 10;
c) O Regimento de Infantaria n.º 13;
d) O Regimento de Infantaria n.º 14;
e) O Regimento de Infantaria n.º 15;
f) O Regimento de Infantaria n.º 19;
g) O Regimento de Artilharia n.º 4;
h) O Regimento de Artilharia n.º 5;
i) O Regimento de Artilharia Antiaérea n.º 1;
j) O Regimento de Cavalaria n.º 3;
k) O Regimento de Cavalaria n.º 6;
l) O Regimento de Lanceiros n.º 2;
m) O Regimento de Engenharia n.º 1;
n) O Regimento de Engenharia n.º 3;
o) O Regimento de Transmissões;
p) O Regimento de Comandos;
q) O Regimento de Paraquedistas;
r) O Regimento de Guarnição n.º 1;
s) O Regimento de Guarnição n.º 2;
t) O Regimento de Guarnição n.º 3;
u) O Regimento de Apoio Militar de Emergência.

3 — O regimento referido na alínea f) do número anterior é extinto após a transferência do Regimento de Engenharia n.º 3 para o aquartelamento de Chaves.

Artigo 60.º
Centro de Tropas de Operações Especiais
O CTOE é uma unidade do tipo regimento, tendo as competências previstas no n.º 1 do artigo anterior.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 31, 2015, 10:31:21 am
YES! Já se andava a falar nisso. :G-beer2:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Julho 31, 2015, 10:41:42 am
Se a ex-ETP é Regimento de Paraquedistas, o que é que são o RI10 e o RI15? E porque raio o CTOE não é Regimento de Operações Especiais?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 31, 2015, 10:47:17 am
São respectivamente Regimento de Infantaria n.º10 e 15... :mrgreen:

Na minha perspectiva esta mudança de designação prende-se mais com o peso histórico da dita unidade do que outra coisa. Na prática nada muda.

O CTOE não é herdeiro de um regimento de Infantaria? Provavelmente não mudam porque querem distinguir a dita unidade do resto (o que eu até compreendo).
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Julho 31, 2015, 03:02:58 pm
Citação de: "PereiraMarques"
3 — O regimento referido na alínea f) do número anterior é extinto após a transferência do Regimento de Engenharia n.º 3 para o aquartelamento de Chaves.

E o que acontece ao quartel de Espinho onde está o RE3?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Julho 31, 2015, 08:21:54 pm
E Regimento de Comandos?  :twisted:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Julho 31, 2015, 11:38:25 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O CTOE não é herdeiro de um regimento de Infantaria? Provavelmente não mudam porque querem distinguir a dita unidade do resto (o que eu até compreendo).

RI No. 9
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 01, 2015, 10:31:54 am
Citação de: "Duarte"
E Regimento de Comandos?  :twisted:

O que é que tem? Já existiu e volta a haver uma unidade com essa designação no seio do Exército.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Agosto 01, 2015, 01:07:11 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Duarte"
E Regimento de Comandos?  :oops:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Agosto 03, 2015, 03:48:52 am
Nova Revista da Cavalaria, com artigos sobre as diversas unindades de cavalaria, com a nova estrutura das forcas operacionais, incluindo o Agr ISTAR no RC3, etc.
http://www.exercito.pt/sites/rc6/Publicacoes/Documents/Revista%2036.pdf
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Agosto 03, 2015, 12:52:15 pm
Revista de Cavalaria No. 29, artigo Transformação do Exército 2013
– Implicações na Cavalaria (Parte I)

Citar
3. Estrutura Regimental
Não abdicando de um dispo-
sitivo que garanta uma presença
efetiva na sua máxima extensão,
o processo de transformação irá
levar à reestruturação da unidade
base do Exército, o Regimento, ao
invés de uma diminuição do seu
número.
A nova estrutura irá integrar
3 áreas distintas – operacional,
formativa e territorial – mas terá
como principal condicionante os
efetivos disponíveis. Assim, com
vista a maximizar as sinergias entre
a componente fixa e a componente
operacional, as possibilidades dos
Regimentos e consequentemente
as suas atribuição passarão a es-
tar diretamente dependentes do
encargo operacional que possui.
É precisamente neste dado que
reside a grande alteração que se
perspetiva.
Sendo inexequível a existência de
 pessoal dedicado, em exclusivo,
a cada uma das 3 áreas, a solução
encontrada, e já materializada nos
Quadros Orgânicos recentemente
aprovados (RA5, RE1 e RTm),
sustenta-se na polivalência e na
rentabilização dos recursos hu-
manos e na preservação da sua
missão primária – o aprontamento
de forças.
Será o encargo operacional, e
em especial a sua dimensão, que
potenciará o Regimento. Isto signi-
fica que nos casos em que a unidade
operacional se encontra projetada,
o Regimento deverá limitar-se a
garantir a segurança das instalações,
assegurar o apoio administrativo-
logístico ao seu efetivo e desenvolver
ações de recrutamento caso possua
um Gabinete de Atendimento ao
Público.
Assim, a nova estrutura só vem
de facto alterar a situação atual,
onde as acumulações de funções já
são uma realidade, se o Regimento
passar a desempenhar as tarefas em
função da disponibilidade do seu
encargo operacional e não o oposto.
Olhando para os Regimentos
da Arma (RC3, RC6 e RL2) e
considerando a expectável redu-
zida dimensão dos seus encargos operacionais,
esta nova abordagem,
embora indicie uma possível di-
minuição da sua influência, quer
junto das comunidades onde se
inserem quer mesmo no seio do
Exército, por certo fará com que a
Cavalaria, mais uma vez responda
“pronto” e dê uma resposta exem-
plar e inequívoca ao novos desafios
que tem pela frente.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 07, 2015, 11:26:41 am
Quartelinhos e quartelões da treta...

Citar
Beja: Passagem de RI 3 para RI 1 ainda sem data definida.
Mai 13, 2015

O Major-General Carlos Perestrelo, comandante da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR), falou um exclusivo ao Lidador Notícias sobre o futuro do Regimento de Infantaria (RI) 3.
As celebrações do 209º aniversário do Regimento de Infantaria (RI) 3, realizadas na passada segunda-feira deverão ter sido as últimas, já que a unidade vai ser extinta durante o corrente ano.

“O 3 é o número nobre em termos do regimento para os alentejanos e os bejenses, mas o 1, é o primeiro e isso vai trazer motivação extra”[LOL  :roll:  ], assim definiu o Major-General Carlos Perestrelo as alterações que vão ocorrer no RI 3.

Em entrevista exclusiva ao Lidador Notícias (LN), o comandante da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR), referiu que no papel “está tudo definido”, mas há situações legais para que se “proceda à extinção do RI 3 e a criação do RI 1”, acrescentando que ainda “não há uma data definida” concluiu.

O general justificou que “há uma transferência do RI 1 de Tavira para Beja e na cidade algarvia fica um destacamento da unidade alentejana”, concluiu.
Quanto ao futuro operacional do Regimento Infantaria “ainda nada está definido”, disse Carlos Perestrelo, acrescentando que enquanto comandante da BrigRR, “tenho toda a perspectiva em avançar para projetos que coloquem em Beja, unidades operacionais de revelo”, concluiu.

Coronel Carlos Faria, o último comandante do RI3. Tido como “um filho da casa”, o actual comandante do RI3, deixou no seu discurso muita nostalgia, por ser “a última comemoração do dia da unidade”, garantindo que vai continuar a ser o “RIBEJA, e uma unidade viva e estável”, concluiu.

O Coronel Carlos Faria lembrou ainda o “simbolismo” da actual Pousada, ter sido durante muitos anos o “quartel do regimento”, destacando o nome do “grande cavaleiro” que foi Gonçalo Mendes da Maia, “O Lidador”. O oficial não quis deixar passar a ocasião em claro para agradecer a todas as autarquias da região, pelo facto de “estarem sempre disponíveis para ajudar a sua unidade”, rematando um discurso emotivo”.

Teixeira Correia

http://www.lidadornoticias.pt/beja-pass ... -definida/ (http://www.lidadornoticias.pt/beja-passagem-de-ri-3-para-ri-1-ainda-sem-data-definida/)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Agosto 07, 2015, 11:54:05 pm
Ao menos o quartel de Tavira continua com um destacamento e presenca militar.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 26, 2015, 10:57:56 am
Citar
A de 13 de maio de 2015, foram aprovados os quadros orgânicos e atribuída a seguinte missão ao Regimento de Cavalaria 3 “Aprontar o Agrupamento de Informações, Vigilância, Aquisição de Objetivos e Reconhecimento (AgrISTAR)”.

O organigrama do AgrISTAR é o seguinte:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs8.postimg.org%2F8sty75svp%2FSem_t_tulo.jpg&hash=c5b31b1e0af00de93ce1cd240dd540ef)

Das subunidades que constituem o AgrISTAR, o RC3 deve organizar, treinar e manter o Comando, a Companhia de Comando e Serviços, a Companhia de C2 Intel Fusion, o Esquadrão de Reconhecimento (ERec) e o Pelotão HUMINT/Counter-Intelligence (CI), enquanto que deve coordenar com o Comando das Forças Terrestres o aprontamento das outras subunidades, nomeadamente a Companhia de Sistemas de Vigilância (localizada no Regimento de Artilharia n.º5 – RA5, em Vendas Novas), a Companhia de Guerra Eletrónica (localizada no Regimento de Transmissões – RTm, no Porto) e a Unidade de Apoio Geoespacial (localizada no Instituto Geográfico do Exército – IGeoE, em Lisboa).

Desta organização destaca-se o facto do ERec se constituir como subunidade do Agr ISTAR, no entanto possui um conjunto de valências que excedem as necessidades exigidas no âmbito do ISTAR, nomeadamente maior poder de fogo (direto e indireto) e apoio de serviços orgânico, que de acordo com a missão atribuída “prepara-se para executar missões em todo o espectro das operações militares, no âmbito nacional ou internacional, de acordo com a sua natureza”, pode também ser empregue como unidade de reconhecimento, em
missões típicas de reconhecimento e segurança, em prol da BrigRR.

http://www.exercito.pt/sites/rc6/Public ... a%2036.pdf (http://www.exercito.pt/sites/rc6/Publicacoes/Documents/Revista%2036.pdf)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 26, 2015, 11:04:26 am
Citar
Atualmente e no decorrer do processo de transformação do Exército, o RL2 encontra-se em deslocalização para o Prédio Militar 002 na Amadora onde se encontrava a Unidade de Apoio AmadoraSintra (UNAPAMAS) desativada no passado dia 01 de Julho de 2015.

Em Abril de 2015 são aprovados os Quadros Orgânicos (QOP 07.02.01 e 09.07.06) do RL2 e do Grupo de Polícia do Exército (GPE). Com a entrada em vigor dos novos Quadros Orgânicos, o RL2 tem por missão aprontar o GPE e garantir o apoio administrativo-logístico ao Quartel-General do Comando das Forças Terrestres (QG CFT) e Centro de Segurança Militar e de Informações do Exército (CSMIE).

Para tal, o RL2 organiza-se da seguinte forma:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs30.postimg.org%2Fntf8rt9z5%2F001.jpg&hash=8b564bd881b8cc6024db8ee78cf6d5b8)

A missão do GPE é preparar-se para executar operações em todo o espectro das operações militares, no âmbito nacional ou internacional, de acordo com a sua natureza.
O GPE tem o seguinte organigrama:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs30.postimg.org%2F76xoiqh1d%2F002.jpg&hash=84f74bc328b2d08fcf9f8193e8fc3bde)

http://www.exercito.pt/sites/rc6/Public ... a%2036.pdf (http://www.exercito.pt/sites/rc6/Publicacoes/Documents/Revista%2036.pdf)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 21, 2015, 11:59:34 am
Citar
REMOÇÃO DO BRASÃO DO RL 2 DO EDIFÍCIO DE COMANDO
01-09-2015    
REMOÇÃO DO BRASÃO DO REGIMENTO DE LANCEIROS N.º 2 DO EDIFÍCIO DE COMANDO

No âmbito do processo de transferência do Regimento de Lanceiros Nº2 para o Prédio Militar 002/Amadora, decorreu no dia 01 de setembro de 2015 na Calçada da Ajuda a remoção do brasão do RL2 da frontaria do Edifício de Comando.
Para levar a bom termo esta tarefa, revestida de alguma complexidade e carecendo de cuidados acrescidos, o RL2 contou com a prestimosa colaboração do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, através da cedência de meios humanos e materiais mais adequados para o efeito.
Em tempo de abraçar uma nova etapa na vida do RL2, cumpriu-se mais um passo em prol da preservação da sua memória histórica, em particular dos seus símbolos mais relevantes.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Setembro 22, 2015, 08:56:40 am
O 2°BIMec da BriMec ja foi desativado ?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 22, 2015, 10:38:11 am
Pelo menos no início deste mês de Setembro ainda desenvolvia actividades: http://www.exercito.pt/sites/2BIMec-Bri ... fault.aspx (http://www.exercito.pt/sites/2BIMec-BrigMec/Paginas/default.aspx)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 22, 2015, 02:53:12 pm
O RI1 (agora com sede em Beja) deve ir passar a dar "recrutas"

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FRI1%2FPublishingImages%2Fqori1.jpg&hash=99a8e9abdc7bec33a4badfef14f62627)

http://www.exercito.pt/sites/RI1/Pagina ... zacao.aspx (http://www.exercito.pt/sites/RI1/Paginas/Organizacao.aspx)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Setembro 23, 2015, 09:34:51 pm
Citação de: "Miguel"
O 2°BIMec da BriMec ja foi desativado ?

Ainda vai projectar o próximo contingente para o Kosovo no inicio de Outubro.

https://www.facebook.com/Mecanizada?fref=ts (https://www.facebook.com/Mecanizada?fref=ts)

(https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpl1/v/t1.0-9/s720x720/12003924_934592973279096_307483480115438439_n.png?oh=7fec624b6272b9d799e054cbd8ee473d&oe=565FFEF8)
Virado ao contrario parece uma árvore de natal...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 29, 2015, 11:31:48 am
Ok, então Beja volta a haver recrutas, mas agora fui informado que São Jacinto (RI10) também vai ter e para pessoal do Exército normal?! WTF?!...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Setembro 29, 2015, 03:03:13 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ok, então Beja volta a haver recrutas, mas agora fui informado que São Jacinto (RI10) também vai ter e para pessoal do Exército normal?! WTF?!...

Onde é que antes se dava a recruta "normal"? Penso que era RA4 - Vila Nova de Gaia, EPI - Mafra, havia mais unidades?

Será que por causa da reorganização destas unidades a "recruta" teve que passar para São Jacinto e Beja?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 29, 2015, 03:17:39 pm
Será por causa do aumento de vagas para o próximo ano? :?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Setembro 29, 2015, 09:11:17 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ok, então Beja volta a haver recrutas, mas agora fui informado que São Jacinto (RI10) também vai ter e para pessoal do Exército normal?! WTF?!...

Onde é que antes se dava a recruta "normal"? Penso que era RA4 - Vila Nova de Gaia, EPI - Mafra, havia mais unidades?

Posso confirmar Abrantes e Povoa do Varzim e talvez Vendas Novas.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Setembro 29, 2015, 09:47:29 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ok, então Beja volta a haver recrutas, mas agora fui informado que São Jacinto (RI10) também vai ter e para pessoal do Exército normal?! WTF?!...

Onde é que antes se dava a recruta "normal"? Penso que era RA4 - Vila Nova de Gaia, EPI - Mafra, havia mais unidades?

Posso confirmar Abrantes e Povoa do Varzim e talvez Vendas Novas.

Pois mas essas unidades foram reorganizadas, o RA4 foi para Vendas Novas, o quartel de Gaia não sei o que vai ser dele, Mafra passou a Escola das Armas, Abrantes passou/vai passar a unidade de apoio a emergências, isto é, vão continuar a existir recrutas em quais? É que para existir recrutas em Beja e São Jacinto é porque algum dos anteriores deve deixar de dar, ou será mesmo por causa dos 4.000???
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 26, 2015, 09:41:12 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ok, então Beja volta a haver recrutas, mas agora fui informado que São Jacinto (RI10) também vai ter e para pessoal do Exército normal?! WTF?!...
Citar
15-10-2015
Incorporação do 3º CFGCPE 2015

Teve lugar no passado dia 12 de outubro de 2015, a incorporação no Regimento de Infantaria 10 (RI10) do 3º Curso de Formação Geral do Contingente de Praças do Exercito (CFGCPE) de 2015, com um efetivo total de cento e dois futuros Soldados Recrutas, dos quais 85 masculinos e 17 femininos. O curso terá uma duração de 12 semanas, onde os futuros Soldados Recrutas serão alvo, numa primeira fase, da Instrução Básica que culmina com o Juramento de Bandeira, seguido de uma segunda fase de Instrução Complementar com términus previsto para 15 janeiro de 2016.

http://www.exercito.pt/sites/RI10/Notic ... E2015.aspx (http://www.exercito.pt/sites/RI10/Noticias/Paginas/Incorporacao3CFGCPE2015.aspx)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 27, 2015, 09:44:15 am
Na minha incorporação éramos mais de 200 e só havia uma galinha...

Este pessoal vai ficar com muitas histórias/tangas do género:

- Pois eu estive nos Pára-quedistas e aquilo era muito duro e eles até queriam que eu lá fica-se, mas eu não tive para aquilo...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Trafaria em Outubro 27, 2015, 06:37:13 pm
:D
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Dezembro 05, 2015, 05:34:14 pm
O Grupo de Reconhecimento substituiu o GAM no RC6

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2Frc6%2FHistorial%2FPublishingImages%2Forganograma%25202015.png&hash=9bc423783af1e5a4fbbd8441a1bcd927)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Janeiro 13, 2016, 10:13:39 pm
O "novo" Regimento de Comandos.. com a mesma organização que a CTC tinha, apenas uma mudança (feliz) de designacão. Sempre achei Centro de Tropas Comandos uma indignidade para os Comandos.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FCTC%2FPublishingImages%2FOrg%2520RCmds.jpg&hash=8a629e421e61d6bc0f99062fca925018)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 14, 2016, 11:18:10 am
O "novo" Regimento de Comandos.. com a mesma organização que a CTC tinha, apenas uma mudança (feliz) de designacão. Sempre achei Centro de Tropas Comandos uma indignidade para os Comandos.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FCTC%2FPublishingImages%2FOrg%2520RCmds.jpg&hash=8a629e421e61d6bc0f99062fca925018)

Porquê?

Citar
1965 - Passa a funcionar em LUANDA o Centro de Instrução de Comandos, criado por decreto-lei nº 46410 de 29 de Junho 65, que formaria Companhias de Comandos durante 10 anos, com destino às Regiões Militares de Angola e Moçambique (RMA, RMM)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Duarte em Janeiro 14, 2016, 07:30:03 pm
O "novo" Regimento de Comandos.. com a mesma organização que a CTC tinha, apenas uma mudança (feliz) de designacão. Sempre achei Centro de Tropas Comandos uma indignidade para os Comandos.


Porquê?

Citar
1965 - Passa a funcionar em LUANDA o Centro de Instrução de Comandos, criado por decreto-lei nº 46410 de 29 de Junho 65, que formaria Companhias de Comandos durante 10 anos, com destino às Regiões Militares de Angola e Moçambique (RMA, RMM)

 Se fosse apenas um Centro de Instrução tudo bem. Mas não era.  :N-icon-Axe: Era e é uma unidade operacional mais que outras. E como todas as outras unidades similares, deveria ser designada por regimento, tal como foi no passado.
E que tal se chamassem os BIParas de Centros de Tropas Paraquedistas eh?  :o  8)

Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 15, 2016, 09:44:05 am
Se estás a falar do actual Regimento de Paraquedistas... por mim podes chamar-lhe o que quiseres. Mas ao contrário dos Paras, os Comandos já no passado tinham a sua casa Mãe com o nome de "Centro", tal como os Rangers.

Neste momento temos mais duas unidades com a designação de Regimento e penso que ambas as Tropas não se importam com isso, mas na prática é apenas uma mexida no nome e mais nada. Preferia muito mais saber que esta rapaziada estava a receber novas espingardas-automáticas, ML, pistolas, capacetes, porta-placas ou coletes balisticos modulares, etc.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: NVF em Janeiro 15, 2016, 02:18:17 pm
És um optimista, Martelo. Antes de todas essas aquisições acontecerem os nomes das unidades ainda vão mudar mais umas vezes  :mrgreen:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 15, 2016, 03:24:14 pm
Não seja por isso, os Comandos receberam à pouco tempo luvas, joalheiras, coletes balísticos, etc.

Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 20, 2016, 11:41:01 pm
Vira o disco e toca o mesmo? O que é que isto significa em concreto?

Citar
15-02-2016    Campo Militar de Santa Margarida. Uma nova Unidade na Brigada Mecanizada

     Por despacho de 21JUL15 do Exmº GEN CEME, na sequência do Decreto Regulamentar Nº 11 de 2015, publicado no Diário da República, 1.ª série - N.º 148 - 31 de julho de 2015, em 01FEV16 foi extinta a      Unidade de Apoio da Brigada Mecanizada, dando origem, em 02FEV16, à unidade Campo Militar de Santa Margarida.
     A Unidade de Apoio da Brigada Mecanizada, tinha sido criada em 2006 por despacho de 30 de Junho de SEX.ª o General CEME, no seguimento da extinção do Batalhão de Comando e Serviços tendo como missão garantir o apoio administrativo-logístico às Unidades e Órgãos militares implantados na área de Santa Margarida.
     A nova Unidade, o Campo Militar de Santa Margarida, constitui uma unidade de apoio, do tipo regimento, com a missão de assegurar o apoio administrativo – logístico às unidades militares implantadas na sua área de responsabilidade e o apoio à formação e ao treino operacional das unidades do Exército e das Forças Armadas.
     Compete-lhe em especial organizar e desenvolver o treino individual, garantindo a manutenção dos padrões de desempenho operacionais estabelecidos, incorporar os militares destinados aos regimes de voluntariado e de contrato e garantir a segurança da unidade e a disciplina dos efetivos que lhes sejam atribuídos.

http://www.exercito.pt/sites/BrigMec/Noticias/Paginas/02FEV16-CampoMilitardeSantaMargaridaUmanovaUnidadenaBrigadaMecanizada.aspx


15-02-2016    CERIMÓNIA DE TOMADA DE POSSE DO COMANDANTE DO CAMPO MILITAR DE SANTA MARGARIDA
     No passado dia 02 de Fevereiro de 2016, tomou posse como Comandante do Campo Militar de Santa Margarida, o Coronel de Cavalaria, João Francisco Fé Nabais, que após as honras regulamentares pela      Guarda de Polícia à Porta D’armas, conduziram o Exmo. Comandante para a Parada Brigadeiro Almeida Ribeiro, para dar inicio à Cerimónia de tomada de posse como é apanágio na instituição castrence.
     Pelo Sargento-Chefe Hálio Ferreira, foi lido o despacho de nomeação, “Por Escolha”, para as funções de Comandante do Campo Militar de Santa Margarida tendo de seguida sido entregue o Guião da Unidade ao novo Comandante.
     Após a leitura da Síntese Curricular do Coronel João Nabais, o novo Comandante passou revista às Forças em Parada.
     Durante o período da tarde, e após ter sido realizado um almoço de convívio, que foi servido no Rancho Geral, o novo Comandante apresentou em parada militar o 2º Comandante do CMSM Tenente Coronel de Artilharia José Firmino Soares de Aquino.
     Em época de mudanças aceleradas, na qual importa perspetivar o futuro com optimismo e em que a racionalização dos recursos constitui um imperativo, o CMSM assumir-se-á como fulcro de modernidade, no pleno entendimento do seu papel no contexto do Quartel-General da Brigada Mecanizada, nomeadamente nos planos da administração logística e financeira, no apoio à formação e ao treino operacional das unidades militares na área de Santa Margarida, dos ECOSF do Exército e de outros Ramos, bem como na vigilância, proteção, ordenamento e exploração da fauna e flora.
     As atividades relativas à Tomada de Posse de Comando culminaram com a assinatura da Ordem de Serviço nº 001 do CMSM.

http://www.exercito.pt/sites/BrigMec/Noticias/Paginas/02FEV16-CERIM%C3%93NIADETOMADADEPOSSEDOCOMANDANTEDOCAMPOMILITARDESANTAMARGARIDA.aspx
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 20, 2016, 11:49:21 pm
Comando do Exército
Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército
Despacho n.º 27-A/CEME/15
Herança das Tradições Militares e do Património
Histórico Militar do Extinto Regimento de Infantaria n.º 3

Considerando que:
a) Pela Diretiva n.º 206/CEME/14, de 12 de Dezembro, são difundidas as instruções gerais para
a transferência do Regimento de Infantaria n.º 1 para Beja e a extinção do Regimento de Infantaria n.º 3.
b) O Sistema de Forças aprovado em Conselho Superior de Defesa Nacional, de 30 de julho de
2014, não prevê a existência do RI3 e estabelece que o RI1, que inclui o Destacamento de Tavira, se
insere na estrutura de comando do Quartel-General da Brigada de Reação Rápida.
Assim, e tendo em conta que o Regimento de Infantaria n.º 1 assume, na generalidade, a missão que
era atribuída ao extinto Regimento de Infantaria n.º 3, e atendendo ao disposto no Despacho n.º 12/84, de 8 de
fevereiro do Chefe do Estado-Maior do Exército, sobre a defesa do património histórico militar, determino que o Regimento de Infantaria n.º 1 seja instituído como herdeiro das tradições militares e do
património histórico do extinto Regimento de Infantaria n.º 3.
Lisboa, 16 de março de 2015.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo, General.

Despacho n.º 88-A/CEME/15
Fiel Depositário do Património Histórico da Extinta
Unidade de Apoio da Área Militar Amadora/Sintra

Considerando que:
a) Pela Diretiva n.º 65/CEME/15, de 01 de junho de 2015, são difundidas as instruções gerais
para a transferência do Regimento de Lanceiros n.º 2 para a Amadora e a extinção da Unidade de Apoio
da Área Militar Amadora Sintra.
b) Através do Despacho n.º 152/MDN/14, de 24 de outubro, de S. Exa. o MDN, foi aprovado o
Dispositivo de Forças de 2014 e o Plano de Redução do Dispositivo Territorial, no qual se prevê a
extinção da UnApAMAS em 2015.
Não havendo uma Unidade que assuma, no essencial, a missão que era atribuída à UnApAMAS e
tendo em conta o definido no Despacho n.º 12/84, de 8 de fevereiro do Chefe do Estado-Maior do
Exército, sobre a defesa do património histórico militar determino que a Unidade de Apoio do Comando
da Logística seja instituída como Fiel Depositária do património histórico da extinta Unidade de Apoio da
Área Militar Amadora Sintra.
Lisboa, 22 de julho de 2015.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo, General.

Despacho n.º 118-A/CEME/15
Herança das Tradições Militares e do Património
Histórico do Extinto Instituto de Odivelas

Considerando que:
a) O Decreto-Lei n.º 186/2014, de 29 de dezembro determina a extinção do Instituto de
Odivelas no termo do ano letivo de 2014/15;
b) O mesmo Decreto-Lei determina, ainda, que as atribuições do Instituto de Odivelas são
integradas no Colégio Militar.
Assim, tendo em conta que o Colégio Militar assume, na generalidade, a missão que era atribuída
ao extinto Instituto de Odivelas, e atendendo ao disposto no Despacho n.º 12/84, de 8 de fevereiro do
Chefe do Estado-Maior do Exército, sobre a defesa do património histórico militar, determino que o
Colégio Militar seja instituído como herdeiro das tradições militares e do património histórico do extinto
Instituto de Odivelas.
Lisboa, 23 de setembro de 2015.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo, General.

Despacho n.º 145-A/CEME/15
Fiel Depositário do Património Histórico das Extintas
Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento
Considerando que:
a) No âmbito das medidas de reestruturação das atividades relacionadas com a indústria militar,
as Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 49 168 de 30 de julho de 1969. Sucedeu às antigas Oficinas Gerais de Fardamento e Oficinas Gerais de Fardamento e
Calçado.
b) Pelo Decreto-Lei n.º 61/2006, de 21 de marco, passam a estar sujeitas aos poderes de direção
e fiscalização do Comando da Logística.
c) As Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento foram extintas pelo Decreto-Lei n.º 167/2014,
de 06 de novembro, inserto no Diário da Republica n.º 215, 1.ª Serie, de 6 de novembro de 2014.
Assim, não havendo Unidade que assuma, no essencial, a missão que era atribuída às OGFE e
tendo em conta o definido no Despacho n.º 12/84, determino que o Comando da Logística seja instituído
como Fiel Depositário do património histórico das extintas Oficinas Gerais de Fardamento e
Equipamento.
Lisboa, 10 de novembro de 2015.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo, General.

Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Fevereiro 21, 2016, 03:38:23 pm
Tem toda a logica, pois o CMSM volta a ser uma grande unidade para treino de todas as unidades do Exercito quando necessario; e o que se passa atualmente, pois a BRR e BriInt treinam tambem no CMSM.

Unidade de Apoio, nao téem tradiçao nenhuma nem logica.

Sobre o RI1 com destacamento em Tavira, julgo que seria uma boa ideia transformar esse quartel numa zona de descanço das tropas quando voltam de missoes assim como fazem os UK/US, e nada melhor para o descanço do guerreiro que de poder engolir umas cervejas frente ao mar azul que veu partir as caravelas e desfrutar os olhos com tanta maquinas sexys a vista nas praias algarvias

Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 21, 2016, 10:25:11 pm
Instalações da ex-OGME passam a destacamento da UAGME, bem como o (ex-)Centro Militar de Electrónica, em Paço de Arcos.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FDGME%2FPublishingImages%2Forganigrama.bmp&hash=5ae879dbda54fdda068e077624de046a)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 27, 2016, 08:35:51 am
Tenho uma outra ideia para a criação do CMSM. É que enquanto os QG da Brigada de Intervenção e da Brigada de Reacção Rápida são territoriais, fixos. Recentemente o QG da Brigada Mecanizada foi certificado como possível comando de uma força expedicionária, então tem que existir uma outra entidade que assuma as funções territoriais caso o QG seja enviado como FND. Possivelmente pouco ou nada mudou, mas do ponto de vista legal agora tem outra autoridade.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: HSMW em Fevereiro 27, 2016, 01:47:59 pm
Deu vaga para mais um Coronel e Sargento-Mor...
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: saojorgexercito em Fevereiro 27, 2016, 03:15:16 pm
Tenho uma outra ideia para a criação do CMSM. É que enquanto os QG da Brigada de Intervenção e da Brigada de Reacção Rápida são territoriais, fixos. Recentemente o QG da Brigada Mecanizada foi certificado como possível comando de uma força expedicionária, então tem que existir uma outra entidade que assuma as funções territoriais caso o QG seja enviado como FND. Possivelmente pouco ou nada mudou, mas do ponto de vista legal agora tem outra autoridade.

Acreditar que o QG da BM pode ser projectado para CMD e EM do QG de uma força expedicionária é, no minimo, bastante optimista, enfim ... . Mas mesmo que isso aconteça, a unidade de apoio nunca vai substituir o QG da BM uma vez que não é essa a sua natureza. Quanto muito, teria que ser criado um QG BM interino que asseguraria as do QG que esteja "projectado".
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Março 14, 2016, 09:33:40 am
Despacho n.º 3706/2016
Considerando que o artigo 32.º do Decreto -Lei n.º 186/2014, de 29 de
dezembro, em conformidade com o disposto nos n.os 5 e 6 do artigo 5.º
da Lei Orgânica n.º 1 -A/2009, de 7 de julho, alterada e republicada pela
Lei Orgânica n.º 6/2014, de 1 de setembro, estabelece que a relação das
unidades, estabelecimentos e demais órgãos do Exército, correspondente
ao sistema de forças, consta de despacho do Ministro da Defesa Nacional,
sob proposta do Conselho de Chefes de Estado -Maior;
Considerando a necessidade de dar cumprimento ao disposto nos
referidos preceitos legais, e na sequência de proposta do Conselho de
Chefes de Estado -Maior de 28 de janeiro de 2016;
Determino o seguinte:
1 — As unidades, estabelecimentos e demais órgãos do Exército, bem
como a respetiva localização, são os constantes do anexo ao presente
despacho;
2 — A criação e a transferência de unidades, estabelecimentos e órgãos
que decorrem do presente despacho tornam -se efetivas por despacho do
Chefe do Estado -Maior do Exército.
18 de fevereiro de 2016. — O Ministro da Defesa Nacional, José
Alberto de Azeredo Ferreira Lopes.
Anexo ao Despacho
Relação das unidades, estabelecimentos e demais órgãos
do Exército
Designação Localização
Comando do Exército
Gabinete do Chefe do Estado -Maior do
Exército
Lisboa
Jornal do Exército . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lisboa
Gabinete do Vice -Chefe do Estado -Maior
do Exército
Lisboa
Direção de Comunicações e Sistemas de
Informação
Lisboa
Direção de História e Cultura Militar . . . Lisboa
Arquivo Geral do Exército . . . . . . . . . . . Lisboa
Arquivo Histórico -Militar . . . . . . . . . . . . Lisboa
Biblioteca do Exército . . . . . . . . . . . . . . . Lisboa
Museu Militar de Lisboa (1) . . . . . . . . . . Lisboa
Museu Militar do Porto . . . . . . . . . . . . . . Porto
Museu Militar de Elvas . . . . . . . . . . . . . . Elvas
Museu Militar de Bragança . . . . . . . . . . . Bragança
Museu Militar do Buçaco . . . . . . . . . . . . Buçaco
Direção de Educação . . . . . . . . . . . . . . . . Lisboa
Colégio Militar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lisboa
Instituto dos Pupilos do Exército (a) . . . . Lisboa
Academia Militar . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lisboa e Amadora
Órgão de Estado -Maior
Estado -Maior do Exército . . . . . . . . . . . . Lisboa

Designação Localização
Órgãos Centrais de Administração
 e Direção
Comando do Pessoal (2) . . . . . . . . . . . . . Porto
Direção de Administração de Recursos
Humanos
Porto
Gabinete de Classificação e Seleção da
Amadora (b)
Amadora
Gabinete de Classificação e Seleção de Vila
Nova de Gaia (c)
Vila Nova de Gaia
Centro de Recrutamento de Lisboa . . . . . Lisboa
Centro de Recrutamento de Vila Nova de
Gaia (d)
Vila Nova de Gaia
Direção de Serviços de Pessoal . . . . . . . . Vila Nova de Gaia
Banda do Exército . . . . . . . . . . . . . . . . . . Queluz
Fanfarra do Exército . . . . . . . . . . . . . . . . Carregueira
Estabelecimento Prisional Militar (3) . . . Tomar
Direção de Formação . . . . . . . . . . . . . . . Évora
Escola das Armas . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mafra
Escola dos Serviços (e) . . . . . . . . . . . . . . Póvoa de Varzim
Escola de Sargentos do Exército . . . . . . . Caldas da Rainha
Direção de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lisboa
Centro de Saúde Militar de Coimbra . . . Coimbra
Centro de Saúde Militar de Tancos/Santa
Margarida
Tancos/Santa Margarida
Unidade Militar Laboratorial de Defesa
Biológica e Química (3)
Lisboa
Unidade Militar de Medicina Veterinária (3) Lisboa
Centro de Psicologia Aplicada do Exército Queluz
Comando da Logística (2) . . . . . . . . . . . . Paço de Arcos
Direção de Material e Transportes . . . . . Paço de Arcos
Regimento de Manutenção . . . . . . . . . . . Entroncamento
Unidade de Apoio Geral de Material do
Exército (4) (f)
Benavente
Regimento de Transportes . . . . . . . . . . . . Lisboa
Direção de Infraestruturas . . . . . . . . . . . . Lisboa
Direção de Aquisições . . . . . . . . . . . . . . . Paço de Arcos
Centro de Informação Geoespacial do Exército

Lisboa
Direção de Finanças . . . . . . . . . . . . . . . . Lisboa
Comando das Forças Terrestres
Quartel -General do Comando das Forças
Terrestres (5)
Amadora
Quartel -General da Zona Militar dos Açores
(6) (g)
Ponta Delgada
Regimento de Guarnição n.º 1 . . . . . . . . Angra do Heroísmo
Regimento de Guarnição n.º 2 . . . . . . . . Ponta Delgada
Destacamento de Santa Maria/Regimento
de Guarnição n.º 2
Santa Maria
Museu Militar dos Açores . . . . . . . . . . . . Ponta Delgada
Quartel -General da Zona Militar da Madeira
(6) (h)
Funchal
Regimento de Guarnição n.º 3 . . . . . . . . Funchal
Museu Militar da Madeira . . . . . . . . . . . Funchal
Quartel -General da Brigada Mecanizada (6) Santa Margarida
Campo Militar de Santa Margarida (i). . . Santa Margarida
Quartel -General da Brigada de Intervenção (6) Coimbra
Regimento de Infantaria n.º 13 . . . . . . . . Vila Real
Regimento de Infantaria n.º 14 . . . . . . . . Viseu
Regimento de Infantaria n.º 19 (7) . . . . . Chaves
Regimento de Artilharia n.º 5. . . . . . . . . . Vendas Novas
Regimento de Artilharia Antiaérea n.º 1 Queluz
Regimento de Cavalaria n.º 6 . . . . . . . . . Braga
Regimento de Engenharia n.º 3 (8 ) . . . . . Espinho
Regimento de Transmissões . . . . . . . . . . Porto
Quartel -General da Brigada de Reação Rá-
pida (6)
Tancos
Regimento de Paraquedistas (j) . . . . . . . Tancos
Regimento de Comandos (k) . . . . . . . . . Carregueira
Centro de Tropas de Operações Especiais Lamego
Regimento de Infantaria n.º 1 . . . . . . . . . Beja
Destacamento de Tavira/Regimento de Infantaria
n.º 1
Tavira
Regimento de Infantaria n.º 10 . . . . . . . . São Jacinto
Regimento de Infantaria n.º 15 . . . . . . . . Tomar
Regimento de Artilharia n.º 4 . . . . . . . . . Leiria
Regimento de Cavalaria n.º 3 . . . . . . . . . Estremoz
Designação Localização
Regimento de Lanceiros n.º 2 . . . . . . . . . Amadora
Regimento de Engenharia n.º 1 . . . . . . . . Tancos
Regimento de Apoio Militar de Emergência Abrantes
Centro de Segurança Militar e de Informa-
ções do Exército
Amadora
Órgãos de Conselho
Conselho Superior do Exército . . . . . . . . Lisboa
Conselho Superior de Disciplina do Exército Lisboa
Junta Médica de Recurso do Exército . . . Lisboa
Órgão de Inspeção
Inspeção -Geral do Exército . . . . . . . . . . . Lisboa
Observações
(1) Inclui o espaço museológico do Movimento das Forças Armadas, na Pontinha, e o
Núcleo Museológico de Artilharia de Costa, na Parede.
(2) Inclui o Comando, o Gabinete e a Unidade de Apoio.
(3) Órgão de apoio a mais que um ramo.
(4) Inclui os Paióis de Santa Margarida e os de Tancos.
(5) Inclui o Comando, o Gabinete e o Estado -Maior.
(6) Inclui o Comando, o Gabinete, o Estado -Maior e a Unidade de Apoio.
(7) É extinto após a transferência do Regimento de Engenharia n.º 3 para o aquartelamento
de Chaves.
(8 ) A transferir para Chaves, após a extinção do Regimento de Infantaria n.º 19.
Denominação anterior da unidade, estabelecimento ou órgão
(a) Instituto Militar dos Pupilos do Exército
(b) Gabinete de Classificação e Seleção de Lisboa
(c) Gabinete de Classificação e Seleção do Porto
(d) Centro de Recrutamento do Porto
(e) Escola Prática dos Serviços
(f) Depósito Geral de Material do Exército
(g) Zona Militar dos Açores
(h) Zona Militar da Madeira
(i) Unidade de Apoio da Brigada Mecanizada
(j) Escola de Tropas Paraquedistas
(k) Centro de Tropas Comandos

https://dre.pt/application/file/73864881
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Março 15, 2016, 08:22:43 am
Nao vejo qual é a ventagem ou utilidade de transferir o RE3 para Chaves ?

As atuais instalaçoes de Espinho sao optimas etc... Se querem manter o Quartel de Chaves ativo, porque nao fazem um destacamento como o RI1 de Beja/Tavira ?

Alem disso uma unidade de engenharia deve estar no centro e perto dos acessos rapidos para auxiliar eventualmente populaçoes civis etc...

Chaves pode continuar como quartel ativo, mas deslocar o RE3 para aquele lugar ? para qué ?

Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Março 15, 2016, 11:33:22 am
Deve ser para fazer um hotel junto à praia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FRE3%2FPublishingImages%2FLocalizacao.png&hash=6a4739c62be03ad44698a966bfe3fcf6)
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Março 15, 2016, 12:10:20 pm
Nem sabia que existia ainda por cima um aerodromo ao lado do quartel atual do RE3

Deve ser o antigo aerodromo do Grupo Ind Aviaçao Caça dos anos 40 ?

Porque vao tirar uma unidade com optimas localizacao e instalaçoes e enfiar essa unidade em Chaves ?

O quartel de chaves devia ser uma subunidade dos outros 2 RI da BLI. Servindo para manter um destacamento de uma companhia por rotaçao dos RI13 ou RI14 por exemplo ?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Março 15, 2016, 01:05:27 pm
Nem sabia que existia ainda por cima um aerodromo ao lado do quartel atual do RE3

Pois é, então pode ser para se fazer um aeroporto low cost.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Março 15, 2016, 11:59:27 pm
Nao vejo qual é a ventagem ou utilidade de transferir o RE3 para Chaves ?

As atuais instalaçoes de Espinho sao optimas etc... Se querem manter o Quartel de Chaves ativo, porque nao fazem um destacamento como o RI1 de Beja/Tavira ?

Alem disso uma unidade de engenharia deve estar no centro e perto dos acessos rapidos para auxiliar eventualmente populaçoes civis etc...

Chaves pode continuar como quartel ativo, mas deslocar o RE3 para aquele lugar ? para qué ?


Mais uma mentalidade centralista...E se for para acudir em Bragança ou Mirandela ou no Tua ?

Está mais perto Espinho ou Chaves ??
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Alvalade em Março 16, 2016, 12:19:27 am
Nao vejo qual é a ventagem ou utilidade de transferir o RE3 para Chaves ?

As atuais instalaçoes de Espinho sao optimas etc... Se querem manter o Quartel de Chaves ativo, porque nao fazem um destacamento como o RI1 de Beja/Tavira ?

Alem disso uma unidade de engenharia deve estar no centro e perto dos acessos rapidos para auxiliar eventualmente populaçoes civis etc...

Chaves pode continuar como quartel ativo, mas deslocar o RE3 para aquele lugar ? para qué ?


Mais uma mentalidade centralista...E se for para acudir em Bragança ou Mirandela ou no Tua ?

Está mais perto Espinho ou Chaves ??

Por essa ordem de ideias, mais vale seguir as probabilidades, Espinho ficam numa zona populacional muito mais densa que Chaves.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: typhonman em Março 17, 2016, 10:44:24 pm
Nao vejo qual é a ventagem ou utilidade de transferir o RE3 para Chaves ?

As atuais instalaçoes de Espinho sao optimas etc... Se querem manter o Quartel de Chaves ativo, porque nao fazem um destacamento como o RI1 de Beja/Tavira ?

Alem disso uma unidade de engenharia deve estar no centro e perto dos acessos rapidos para auxiliar eventualmente populaçoes civis etc...

Chaves pode continuar como quartel ativo, mas deslocar o RE3 para aquele lugar ? para qué ?


Mais uma mentalidade centralista...E se for para acudir em Bragança ou Mirandela ou no Tua ?

Está mais perto Espinho ou Chaves ??

Por essa ordem de ideias, mais vale seguir as probabilidades, Espinho ficam numa zona populacional muito mais densa que Chaves.


Por essa ordem de ideias, acho que todas as unidades do exército devem ser colocadas em Lisboa e arredores, devido á maior densidade populacional.... :N-icon-Axe: :N-icon-Axe: :N-icon-Axe:
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Alvalade em Março 18, 2016, 08:40:00 am
Nao vejo qual é a ventagem ou utilidade de transferir o RE3 para Chaves ?

As atuais instalaçoes de Espinho sao optimas etc... Se querem manter o Quartel de Chaves ativo, porque nao fazem um destacamento como o RI1 de Beja/Tavira ?

Alem disso uma unidade de engenharia deve estar no centro e perto dos acessos rapidos para auxiliar eventualmente populaçoes civis etc...

Chaves pode continuar como quartel ativo, mas deslocar o RE3 para aquele lugar ? para qué ?


Mais uma mentalidade centralista...E se for para acudir em Bragança ou Mirandela ou no Tua ?

Está mais perto Espinho ou Chaves ??

Por essa ordem de ideias, mais vale seguir as probabilidades, Espinho ficam numa zona populacional muito mais densa que Chaves.


Por essa ordem de ideias, acho que todas as unidades do exército devem ser colocadas em Lisboa e arredores, devido á maior densidade populacional.... :N-icon-Axe: :N-icon-Axe: :N-icon-Axe:

Em caso fantasioso de invasão dos pérfidos castelhanos tens duvidas que era exactamente isso que iria acontecer ?  Sempre foi.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Miguel em Março 22, 2016, 09:48:46 am
O Grupo ISTAR/RC3 vao continuer na BRR ?

Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: PereiraMarques em Março 23, 2016, 10:53:53 pm
Face à eminente extinção do 2.º BIMEC, o 1.º BIMEC passou a ser BIMecLag - Batalhão de Infantaria Mecanizada de Lagartas.
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Alvalade em Março 23, 2016, 11:08:12 pm
Face à eminente extinção do 2.º BIMEC, o 1.º BIMEC passou a ser BIMecLag - Batalhão de Infantaria Mecanizada de Lagartas.

Não arranjavam um nome melhor ?
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Março 23, 2016, 11:48:29 pm
Deve ser para distinguir dos BIMec (rodas).
Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 31, 2016, 05:11:34 pm
UMA MANHÃ NO AGRUPAMENTO SANITÁRIO DO EXÉRCITO

Por Miguel Machado

A saúde operacional é uma área crítica no emprego da força militar – e cada vez mais, com um extraordinário desenvolvimento doutrinário e tecnológico nas operações em curso, algumas com participação nacional – exigindo recursos financeiros e pessoal altamente especializando que nem sempre estão disponíveis. O Exército tem vindo a edificar o seu Agrupamento Sanitário e o Operacional foi fazer um “ponto de situação” sobre o tema, no dia em que a unidade recebeu o seu Estandarte Heráldico, 30 de Março de 2016, e terminou formalmente a sua instalação em Tancos.

...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F03%2F12A-Agrupamento-Sanit%C3%A1rio-DSC_2917.jpg&hash=7a57e3da2baae54233cb5263ecc491ee)

Organização

A missão, organização e possibilidades do AgrSan foram concebidos tendo em atenção quatro factores principais, alguns muito recentes e aos quais o ramo teve que se adaptar em tempo muito curto: o nível de ambição expresso no Conceito Estratégico Militar 2014 para o Exército nomeadamente a capacidade para comandar numa operação multinacional com força de escalão brigada; a Reforma da estrutura de saúde militar em Portugal; alterações doutrinárias introduzidas na NATO no tocante a apoio sanitário em operações, fruto da experiência colhida no Afeganistão e Iraque; os compromissos nacionais em termos de Planeamento de Defesa NATO.

Neste sentido e colhendo também a experiência nacional que se vinha acumulando, chegou-se à seguinte organização para o AgrSan:

Comando;

Módulo de Comando;

Módulo de Apoio de Serviços;

Módulo de Emergência e Evacuação;

Módulo Role 1;

Módulo Role 2 Light Manouvre;

Módulo Módulo Role 2 Enhanced;

Módulo de Descontaminação de Baixas.

Para as operações de apoio civil, o AgrSan tem previsto o seu emprego como Unidade Sanitária para Apoio a Catástrofes e Eventos, a qual também pode naturalmente articular-se em módulos de acordo com a missão específica que estiver em causa, seja em resposta a uma catástrofe natural seja a um grande evento público que careça de apoio nesta área.

http://www.operacional.pt/uma-manha-no-agrupamento-sanitario-do-exercito/

Título: Re: Nova organização do nosso Exército
Enviado por: Lightning em Abril 01, 2016, 05:11:18 pm
Parece-me muito bem e até dão uso a áreas originalmente destinadas ao Grupo de Helicópteros como as tais áreas de armazenamento em ambiente controlado que, tenho ideia, eram para equipamentos de aeronaves. Assim não se desperdiça esse investimento.