Boa tarde,
Uma vez ouvi dizer que na Academia da Força Aérea havia sempre algumas vagas para cadetes dos países dos PALOP.
O facto de um piloto vir a voar num avião soviético ou ocidental será irrelevante, uma vez que a conversão só se inicia após o fim do curso.
Existem inúmeros países que operam, simultaneamente, aviões soviéticos e ocidentais; o Egipto, a Líbia, o Irão, e, no passado, o Iraque são apenas alguns exemplos.
Cadetes Iraquianos frequentaram a Academia da RAF.
Pilotos Sul-africanos pilotaram Mi-8, Mi-24 e MiG-23 da Força Aérea Angolana, ao serviço da Executive Outcomes. Um deles disse que o MiG-23ML não era o avião mais eficaz para as missões de ataque ao solo que tinham que efectuar, e, pediu ao comandante da base que deixasse os pilotos Sul-africanos utilizarem o Su-22M-4, no entanto o comandante (ele próprio piloto de Su-22) recusou.
Os números no papel não são nada se não forem utilizados de forma eficaz.
Angola é um país muito rico, só é pena que essa riqueza esteja nas mãos de uma pequena minoria. E, no passado, ainda se diziam explorados pelos Portugueses.
Cumprimentos