REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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P44

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2955 em: Fevereiro 26, 2024, 01:07:38 pm »
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Sobre Defesa, Luís Montenegro diz que não se deve regressar ao serviço militar obrigatório mas defende que o país deve cumprir os seus compromissos internacionais com a NATO e a UE. "Não pomos em cima da mesa do serviço militar obrigatório, mas pomos em cima da mesa um sistema de incentivos para recrutar mais portugueses para o serviço militar." Mas o líder da AD desafia Pedro Nuno a pronunciar-se sobre o apoio dos partidos de esquerda a estes compromissos, sobre "se admite estar de mão dada no governo com forças que entendem que não devemos estar na NATO e na UE."

"O meu compromisso é cumprir com os acordos internacionais, estamos num percurso de alinhamento com os nossos parceiros internacionais", diz, admitindo que se deve reforçar o orçamento da Defesa, mas considerando "muito difícil" chegar à meta dos 2% do PIB. "Temos um desafio social: baixar impostos, recuperar serviços públicos, pagar melhores salários, dar aos pensionistas um rendimento mínimo - que são prioritários face ao investimento que temos que fazer na Defesa, o que não significa que os vamos relegar para segundo plano."

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Luís Montenegro não garante 2% do Orçamento para a Defesa

O líder da AD, Luís Montenegro, exclui o regresso do serviço militar obrigatório, mas admite um reforço do investimento em Defesa, mas que não cumprirá o objetivo de 2% do PIB até ao final da legislatura. "Sabemos que os nossos aliados são a NATO e, do ponto de vista económico, a União Europeia", diz o social-democrata, desafiando Pedro Nuno Santos a dizer como se concllia com eventuais acordos com partidos que defendem a saída dessas duas organizações.

https://www.dn.pt/7393622589/debate-das-radios-justica-e-governabilidade-foram-temas-principais/

Pronto, está tudo dito. O último que feche a porta e apague a luz.

AD = PS
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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PTWolf

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2956 em: Fevereiro 26, 2024, 10:33:47 pm »
Diria que se se cumprir realmente 1,5% do PIB na defesa já seria extraordinario
 

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Subsea7

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2957 em: Fevereiro 27, 2024, 12:23:53 am »
PS e PSD, são farinha do mesmo saco.
Querem lá saber da Defesa...
 
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Charlie Jaguar

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2958 em: Fevereiro 27, 2024, 09:21:08 am »
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Ministra e almirante são fonte de “insegurança e desestabilização”, criticam associações militares

Os militares podem manifestar-se e a ministra da Defesa desconhece a lei, apontam, em dois comunicados, a Associação Nacional de Sargentos e a Associação de Praças. Os militares solidarizam-se com os polícias, mas mantêm de pé a possibilidade de irem protestar para a rua

26 FEVEREIRO 2024 - 12:40

Vítor Matos

As associações militares contestam as reações da ministra da Defesa, Helena Carreiras, e do chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Gouveia e Melo, que consideram “infelizes” e instigadoras de “insegurança e instabilidade”, repetindo não só que mantêm em cima da mesa a possibilidade de se manifestarem na rua, se as polícias forem aumentadas e os militares não. As associações alegam que estão a atuar dentro da legalidade. contrariando assim as declarações quer da governante quer do CEMA.

Sublinhando que “os militares estiveram, estão e estarão solidários na luta dos profissionais das Forças e Serviços de Segurança” e que “ a luta é comum”, a Associação Nacional de Sargentos (ANS) diz, em comunicado, que “os militares não aceitam é que um fosso salarial, que já existe, aumente ainda mais por força de se dar atenção a uma classe profissional”. Embora não considere equivalente o subsídio de risco das polícias aos suplementos dos militares, a Associação de Praças (AP) também se solidariza com as forças de segurança e reitera a necessidade - em comunicado enviado no mesmo dia dos sargentos - de “um aumento significativo” dos suplementos dos militares, por estarem “totalmente desfasados da realidade” e defende “um real aumento dos salários”.

Artigo Exclusivo para subscritores

https://expresso.pt/politica/defesa/2024-02-26-Ministra-e-almirante-sao-fonte-de-inseguranca-e-desestabilizacao-criticam-associacoes-militares-691a9681

E na edição de hoje do DN:


https://www.dn.pt/2644530470/a-primeira-pagina-do-dn-desta-terca-feira/


Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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raphael

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2959 em: Fevereiro 27, 2024, 09:26:27 am »
...e metem 40 dias de férias...em vez dos 22 autorizados....

santa paciência...para ameaças vãs e sem conteúdo...

já parece o pai para o puto:.".. ai se não te portas bem..." e depois nada!
Um abraço
Raphael
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Charlie Jaguar

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2960 em: Fevereiro 27, 2024, 11:46:14 am »
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Militares avisam: “Um dia destes, há uma dúzia de malucos que fazem uma asneira”

Entre 2011 e 2023, as Forças Armadas perderam um terço dos militares. O DN ouviu os militares sobre as propostas dos partidos para a defesa e deixaram um alerta, se as coisas não mudarem: “Uma manifestação de militares, [...] tem um peso que não tem uma manifestação nem dos polícias”, disse ao DN António Mota, da AOFA.

POLÍTICA
27 fevereiro 2024 às 10h13

Vítor Moita Cordeiro

Em vésperas das eleições legislativas, os partidos apresentam medidas para os vários setores, incluindo a defesa, e importa saber se os principais interessados foram consultados na elaboração dos programas eleitorais.  “Nenhum partido nos recebeu [especificamente para elaborar os programas eleitorais]”, confirmou ao DN o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), António Mota, apontando também que, desde 2011, o setor perdeu um terço dos efetivos, dada a baixa atratividade da carreira. A acrescentar uma camada de tensão a esta crise vivida pelos militares, no final da semana passada as associações do setor mostraram abertura para organizar protestos públicos, como resposta à reivindicação da PSP e da GNR, que exigem receber subsídio de risco igual ao dado à PJ. Sobre a manifestação dos militares, a ministra da Defesa, Helena Carreiras foi peremptória: “Não é aceitável”.

A mesma atitude foi seguida pelo chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Gouveia e Melo.  “É inadmissível”, considerou. Ao DN, António Mota confirmou que há estudos “que dizem que os militares das Forças Armadas, em média, ganham menos 20% que a GNR e a PSP. Se eles vierem a ter esta atualização do subsídio de risco, que tem um valor substancial, - e nós defendemos que não se deve nivelar por baixo, defendemos que se deve nivelar por cima, e não é só dar por dar, eles têm toda a razão - nós ficaremos a ganhar entre 27% e 30% menos que eles.” Em adição a esta insatisfação, as associações militares apontam o dedo aos partidos. “Se continuarem as políticas a seguir os mesmos caminhos, nós perdemos mais efetivos”, continuou o presidente da AOFA, acrescentando que  em 2023 os três ramos das Forças Armadas perderam 980 militares face ao ano anterior. Sobre a carreira, António Mota desabafa: “A malta prefere ir para o Mercadona [cadeia de supermercados] porque ganha mil euros, em vez de estar a ganhar o ordenado mínimo”.

Segundo dados recolhidos pela AOFA e partilhados com o DN, entre 2011 e 2023 as Forças Armadas perderam 32,44% dos efetivos, enquanto a PSP, no mesmo período, perdeu 4,61%. Já a GNR aumentou as suas fileiras em 0,46%. Quanto aos partidos, se por um lado o PS, no seu programa, promete fazer “aprovar uma Lei de Programação de Efetivos para as Forças Armadas, por forma a garantir os recursos necessários”, a Aliança Democrática (AD, a coligação entre PSD, CDS e PPM) garante que pretende “reverter a curva descendente do nível de recrutamento”. Porém, nenhum destes dois partidos, os mais apontados para herdar a governação, assume um período para cumprir estas metas. O mesmo acontece com o compromisso assumido com a NATO, em 2014, de investir 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa.

Com a falta de compromisso por parte dos partidos e com os governos anteriores sem respostas dadas ao setor, impõe-se um olhar ao que as Forças Armadas podem fazer. “Os militares não fazem manifestações, nós não andamos na rua, não subimos as escadarias da Assembleia da República e descemos a brincar”, sustenta António Mota, antes de admitir que os militares têm “canais próprios de tentativa de influência”. “Nós falamos com muita frequência com a Presidência da República, por exemplo. Falamos com muita frequência com a ministra da Defesa, e com os partidos políticos [ainda que não seja no contexto de elaboração dos programas eleitorais] e com os chefes militares. Portanto esse é o nosso caminho.”

Com os canais diplomáticos definidos, o presidente da AOFA lembra que “nada impede os militares de fazerem manifestações”, desde que sejam seguidos “determinados critérios”. “Não vou dizer que não vamos fazer, porque se continuarem a não dar resposta nenhuma aos militares e derem apenas - e têm toda a justiça - aos polícias, aos professores, aos médicos, nós às tantas vamos dizer, espera aí, estão a brincar connosco. Quer dizer, nós somos o fim da linha para tudo. Então aí a malta vai fazer barulho, só que aí é muito grave, porque uma manifestação de militares das forças armadas, institucionalmente tem um peso que não tem uma manifestação nem dos polícias”, sublinha António Mota. Perante isto,  o representante dos oficiais deixou duas coisas muito definidas nas declarações ao DN: “Os militares juram guardar e fazer guardar a Constituição, se necessário, e dar a própria vida para o país”, e não resolvem as coisas com “berraria na rua”.

“Nós tratamos as coisas por outras vias” esclarece, sem no entanto prometer um controlo absoluto dos homens e mulheres que integram as Forças Armadas”. Se as coisas não se resolverem pelos canais oficiais, avisa, “um dia destes, há uma dúzia de malucos que fazem aí uma asneira”. Lembrando ao DN que uma manifestação de militares não é uma ocorrência inédita em Portugal, o coronel Vasco Lourenço, que integrou a Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas no contexto do 25 de Abril de 1974, assume que não concorda “que os militares saiam para a rua a fazer manifestações”. No entanto, lembra, “é preciso olhar para eles e dar-lhes a dignidade que as Forças Armadas devem ter. Ou então, se chegarem à conclusão que as Forças Armadas não são necessárias, eles que acabem com elas de uma vez por todas.” Porém, Vasco Lourenço também exprime a sua indignação perante aquilo que não é feito pelo setor que representa, precisamente porque não há protesto. “É evidente que os militares, como não têm, por feitio, por princípio, fazer esse tipo de manifestações, vão sendo desprezados pelo poder político”, destaca, recordando também que “a condição militar tem restrições aos direitos, mas deve haver compensações”.“Talvez, este alvoroço sirva para chamar a atenção aos seus outros políticos que têm o dever de olhar para as Forças Armadas de outra maneira diferente daquela que têm vindo a olhar”, conclui.

Para combater o fraco recrutamento e tornar a careira mais atrativas, ao DN o presidente da Associação de Praças, o cabo-mor Paulo Amaral, propôs que não se permita que “o primeiro marinheiro ou o cabo, o posto mais baixo do quadro permanente no Exército, na Força Aérea e na Marinha, esteja tantos anos para ser promovido ao posto seguinte, porque só são promovidos para o posto seguinte quando há vaga e não por diuturnidade”. Focado nas questões da carreira, porventura menos atrativa do que a dos oficiais, Paulo Amaral também aponta que “as Forças Armadas deviam ser uma estrutura hierarquizada tipo piramidal”. “O que está a acontecer é que a pirâmide está-se a tornar rapidamente num retângulo e poderá vir nos próximos anos a tornar-se uma pirâmide invertida, com mais oficiais do que praças e sargentos. Isto não faz sentido. Qualquer dia, temos oficiais a mandarem oficiais fazer o trabalho que está inerente à categoria de praças.”


PS: Tempo de cumprir acordo com a NATO

No programa eleitoral, o PS destaca que “a Defesa é um dos pilares do Estado de direito democrático”. Por isso, o partido promete “aprovar uma Lei de Programação de Efetivos para as Forças Armadas” com o objetivo de “garantir os recursos necessários [...] para normalização do número mínimo de efetivos estipulado por lei”. Para além disto, a intenção do PS passa por adotar um “Conceito Estratégico de Defesa Nacional” que se aproxime do “Conceito Estratégico da NATO” e da “Bússola Estratégica da União Europeia”. Para isso, promete “reforçar a execução da Lei de Programação Militar” e “criar um Mecanismo Anual Extraordinário para
Reforço de Meios e Equipamentos Militares”.


AD: Compromisso com a subida do recrutamento

A coligação do PSD com o CDS e PPM começa por definir que “a Defesa Nacional é uma área de soberania”, principalmente perante os desafios atuais. Para além de propor um reforço do papel de Portugal no âmbito da NATO, União Europeia, Nações Unidas e CPLP, a AD assume como metas para o setor, sem mencionar um período de concretização, a necessidade de “garantir a capacidade, os meios e a prontidão das Forças Armadas para o cumprimento das suas missões”, “reverter a curva descendente do nível de recrutamento”, “impulsionar e valorizar os quadros permanentes de praças” e “garantir e consolidar uma capacidade de ciberdefesa resiliente e fiável”.


Chega: “Só portugueses nas forças armadas”

 Sob o lema geral de “dignificar” os militares, o Chega define como primeira proposta, sem apresentar contas, o aumento do “Investimento na Defesa Nacional, assegurando o investimento de 2% do PIB” no setor. Também sem estipular um período para concretizar a proposta, o partido diz querer “aumentar o número de efetivos nos três ramos das Forças Armadas”, ainda que defenda que pretende “afirmar o princípio constitucional de Forças Armadas compostas exclusivamente por cidadãos portugueses”. Com contas ausentes, também surge a promessa de “rever o Regime Remuneratório dos Militares”, sem esquecer “suplementos, abonos e subsídios”.


IL: novo conceito para a Defesa Nacional

Apostando naquilo que considera ser um “conceito estratégico de Defesa Nacional que reafirme claramente Portugal no contexto do bloco democrático [...] liderado pela União Europeia e pelos Estados Unidos”, o país deve preparar-se “face à agressividade crescente do eixo autoritário protagonizado pela China e pela Rússia”, define a Iniciativa Liberal (IL) no seu programa. Com um programa que tenta retirar o Estado como protagonista nas diversas áreas, a IL, na defesa, “pretende um compromisso mínimo de execução da Lei da Programação Militar nos três ramos a 90%”. “O mínimo que devemos fazer é executar o investimento orçamentado”, diz.


CDU: Em prol da “missão constitucional”

Com um programa muito detalhado sobre o que pretende para o setor, a coligação entre o PCP e “Os Verdes” propõe umas “Forças Armadas orientadas para o objetivo principal do cumprimento da sua missão constitucional, sobrepondo as exigências e necessidades nacionais aos compromissos assumidos no plano internacional”. Para além de “uma pensão mínima de dignidade” proporcional ao salário mínimo em três anos, os comunistas pretendem “garantir aos militares direitos e carreiras atrativas”, o que passa também pela participação dos militares na gestão do Instituto de Ação Social das Forças Armadas e da Assistência na Doença dos Militares”.


BE: Estratégia pela paz e saída da NATO

O Bloco de Esquerda apresenta no seu programa uma abordagem diferente para a defesa, que passa também por uma questão geopolítica. Para além da “saída de Portugal da NATO e defesa do desarmamento negociado e multilateral”, os bloquistas pretendem criar uma “iniciativa para investigação e julgamento do governo de Israel por crimes de
guerra e genocídio”. O partido também defende a “conversão da Base das Lajes num aeroporto plenamente civil, exigindo aos EUA as indemnizações devidas pelos danos ambientais e sociais causados”, assim como a realização de uma Cimeira pela Paz na Europa para um fim negociado da invasão russa à Ucrânia em alternativa à escalada armamentista”.


Livre: Exército europeu em controlo democrático

Também com um foco geopolítico, a estratégia do Livre centra-se em “apoiar a Ucrânia na defesa contra a invasão russa”, “reconhecer a Palestina como Estado independente e com as fronteiras de 1967 definidas pelas Nações Unidas” e, em geral, Defender o direito à autodeterminação de todos os povos e o Direito Internacional”.  O partido defende ainda “a criação de uma democracia europeia” e a “adoção de uma política externa feministas”. Entre estas duas últimas propostas surge a “autonomia estratégica ao serviço das e dos cidadãos europeus, que fomente a interoperabilidade entre forças armadas dos Estados-membros em parcerias reforçadas sujeitas ao controlo democrático”.


PAN: Guerra às alterações climáticas

A proposta do PAN para as Forças Armadas passa por Aprovar uma Estratégia da Defesa Nacional para o Ambiente, Segurança e Alterações Climáticas, que assegure “a fixação de metas anuais de redução de emissões de gases de carbono e uma meta para atingir a neutralidade carbónica da defesa nacional e das infraestruturas militares, em termos que garantam a manutenção da sua eficácia operacional” e “a elaboração de um mapeamento dos riscos e ameaças à resiliência das infraestruturas militares existentes no momento da elaboração da estratégia e projetadas para o futuro, devido a alterações climáticas e a eventos climáticos extremos”.

https://www.dn.pt/3872421908/militares-avisam-um-dia-destes-ha-uma-duzia-de-malucos-que-fazem-uma-asneira/
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Tiamate

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2961 em: Fevereiro 27, 2024, 01:06:12 pm »
Mas uma vez o Chega é o alvo a abater por parte dos jornalistas (formados nas madraças universitárias de esquerdalha lisboeta).

Então repare-se no parágrafo dedicado ao partido em questão onde se lê: ..."sem apresentar contas"...; ..."sem estipular um período para concretizar a proposta"...;  ..."Com contas ausentes"...

Mas nas propostas dos restantes partidos algum está a apresentar contas ou a estipular prazos?!?!?

O PAN apresenta contas e prazos para a neutralidade carbónica nas Forças Armadas???

A CDU apresentou contas para a pensão mínima de dignidade?!

O PS apresentou contas e prazos para a criação do mecanismo anual de extraordinário de... lero-lero holístico/disruptivo/ligth and fast?


PQP! Falência com eles!
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2962 em: Fevereiro 29, 2024, 10:10:46 am »
RCE alargado à Categoria de Sargentos, no Exército

Despacho n.º 2221/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Alimentação do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)

Despacho n.º 2222/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Finanças do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)

Despacho n.º 2223/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Eletrónica do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2963 em: Fevereiro 29, 2024, 10:57:29 am »
RCE alargado à Categoria de Sargentos, no Exército

Despacho n.º 2221/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Alimentação do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)

Despacho n.º 2222/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Finanças do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)

Despacho n.º 2223/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Eletrónica do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)

Fica assim possível chegar a 1º sargento contratado.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2964 em: Fevereiro 29, 2024, 03:36:53 pm »
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse ontem que a Europa deve preparar-se para uma possível guerra num futuro próximo, e que é preciso reconstruir e modernizar as Forças Armadas europeias num prazo de cinco anos, exortando todos os estados-membros a terem "decisões audazes e coragem política" para reforçar urgentemente o investimento na defesa.

Por cá, excepção feita a um ou outro comentário no mesmo sentido vindo de antigos governantes, estas declarações parecem não ter tido qualquer eco, nem junto da Comunicação Social, nem dos partidos em campanha. Parece que vamos continuar a não conseguir vislumbrar a luz ao fundo do túnel.
Saudações Aeronáuticas,
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2965 em: Fevereiro 29, 2024, 05:14:40 pm »
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse ontem que a Europa deve preparar-se para uma possível guerra num futuro próximo, e que é preciso reconstruir e modernizar as Forças Armadas europeias num prazo de cinco anos, exortando todos os estados-membros a terem "decisões audazes e coragem política" para reforçar urgentemente o investimento na defesa.

Por cá, excepção feita a um ou outro comentário no mesmo sentido vindo de antigos governantes, estas declarações parecem não ter tido qualquer eco, nem junto da Comunicação Social, nem dos partidos em campanha. Parece que vamos continuar a não conseguir vislumbrar a luz ao fundo do túnel.

Se começarem a fechar a torneira dos fundos aí acordam logo
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2966 em: Fevereiro 29, 2024, 06:12:29 pm »
O zé Povinho adora a ser enganado, e como tal ninguém vai dizer meter que vai cortar em subsídios.

Como sempre, o que irá acontecer, virá depois das eleições e que já se sabe que a primeira coisa a fazer será o corte das pensões e apoios. 
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2967 em: Fevereiro 29, 2024, 09:39:49 pm »
RCE alargado à Categoria de Sargentos, no Exército

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Fica assim possível chegar a 1º sargento contratado.

Falta aí um "novamente".

Com a falta de pessoal crítica como está - Praças, mas também muitos Sargentos e muitos Oficiais subalternos em falta - é incompreensível como é que pelo menos não se volta aos 9 anos de contrato, e o RCE vir às "mijinhas". Entretanto vão saindo sem substituição militares extremamente necessários e válidos, em todas as categorias.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2968 em: Fevereiro 29, 2024, 10:12:46 pm »
RCE alargado à Categoria de Sargentos, no Exército

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Fica assim possível chegar a 1º sargento contratado.

Falta aí um "novamente".

Com a falta de pessoal crítica como está - Praças, mas também muitos Sargentos e muitos Oficiais subalternos em falta - é incompreensível como é que pelo menos não se volta aos 9 anos de contrato, e o RCE vir às "mijinhas". Entretanto vão saindo sem substituição militares extremamente necessários e válidos, em todas as categorias.
Exatamente. Já agora o pessoal pode transitar de uma especialidade exclusivamente RC para uma RCE?
« Última modificação: Fevereiro 29, 2024, 11:11:11 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2969 em: Fevereiro 29, 2024, 11:01:13 pm »
RCE alargado à Categoria de Sargentos, no Exército

Despacho n.º 2221/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Alimentação do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)

Despacho n.º 2222/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Finanças do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)

Despacho n.º 2223/2024
Defesa Nacional - Gabinete da Ministra
Determina que a especialidade de Eletrónica do Exército para a categoria de sargentos corresponde a uma situação funcional passível de ser enquadrada pelo regime de contrato especial (RCE)

Fica assim possível chegar a 1º sargento contratado.

Falta aí um "novamente".

Com a falta de pessoal crítica como está - Praças, mas também muitos Sargentos e muitos Oficiais subalternos em falta - é incompreensível como é que pelo menos não se volta aos 9 anos de contrato, e o RCE vir às "mijinhas". Entretanto vão saindo sem substituição militares extremamente necessários e válidos, em todas as categorias.
Exatamente. Já agora o pessoal transitar de uma especialidade exclusivamente RC para uma RCE?

Para o RCE é necessário fazer um curso "extra", uma Instrução Complementar 3, no caso das Praças. No caso dos Sargentos e Oficiais, não sei ainda dizer qual vai ser o processo.
 
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