REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2550 em: Agosto 20, 2023, 07:28:06 pm »
Concorrência nos recursos humanos.

Uma boa parte dos ex-militares passam para as Forças de Segurança, por isso se os vencimentoa das forças policiais fosse idêntico ao dos militares haveria o risco de perder esta fatia de recursos humanos, pois já não iriam sair das Forças Armadas.

É a única explicação para tamanha resistência. Mas há sempre formas de combater isso. Por exemplo, nas FA, se houvesse candidatos por aí além (o que dificilmente aconteceria, com sorte haveria os suficientes para encher as vagas, mas nunca excedendo os 100%), acaba por se colocar um limite de vagas. Até esse ponto, as FS não deverão ter problemas a cativar recursos humanos.
Para não falar que, ao estar nas FA, acaba por haver sempre desvantagens face às FS, como estar longe de casa, destacamentos no estrangeiro, etc. Acabando o contrato, podiam ingressar na mesma nas FS. Não deveria ser um problema por aí além.

Continua a achar que as soluções para a falta de efectivos, que podiam ser testadas já a curto prazo, seria:
-remunerações dos praças ao nível das FS
-aumento da idade limite para ingresso, sobretudo para certas especialidades (mecânicos, pessoal de engenharia, comunicações, etc)
-reforço da LPM e LIM, pois toda a gente quer trabalhar nas melhores condições possíveis, e com os melhores meios possível. Ninguém vai querer ingressar na Marinha, se for para trabalhar em navios cheios de ferrugem e que avariam constantemente, nem ninguém quer ser piloto da FAP se for para andar numa aeronave com maior risco de se despenhar.
 

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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2551 em: Agosto 20, 2023, 08:44:32 pm »
É a única explicação para tamanha resistência. Mas há sempre formas de combater isso. Por exemplo, nas FA, se houvesse candidatos por aí além (o que dificilmente aconteceria, com sorte haveria os suficientes para encher as vagas, mas nunca excedendo os 100%), acaba por se colocar um limite de vagas. Até esse ponto, as FS não deverão ter problemas a cativar recursos humanos.

As FS também já começam a ter dificuldades em preencher as vagas...

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Para não falar que, ao estar nas FA, acaba por haver sempre desvantagens face às FS, como estar longe de casa, destacamentos no estrangeiro, etc. Acabando o contrato, podiam ingressar na mesma nas FS. Não deveria ser um problema por aí além.

Certo, eu no post anterior estava a falar em igualdade de circunstâncias, vencimento e ser efectivo, a não ser por distância de casa (nem todos estão, mas muitos sim, em Lisboa e por várias cidades do norte muitos militares está perto de casa) ou por estar farto do que faz, dificilmente alguém se ia despedir para ir para uma FS ganhar sensivelmente o mesmo, claro que na situação de serem contractos de 6 anos, ai já saiem na mesma. Os destacamentos no estrangeiro até são um aliciante para ingressar nas FA, ganham mais, vivem uma experiência militar muito mais intensa que em Portugal, mas claro que tem que ter o tempo de recuperação quando regressam, não pode ser como algum pessoal da Marinha que chega ao Alfeite vindo de uma missão e passam logo para o outro navio pois não há gente para todas as rotações, tem que existir capacidade de quem vem, ter um periodo de repouso e de estar com as famílias.

Citar
Continua a achar que as soluções para a falta de efectivos, que podiam ser testadas já a curto prazo, seria:
-remunerações dos praças ao nível das FS
-aumento da idade limite para ingresso, sobretudo para certas especialidades (mecânicos, pessoal de engenharia, comunicações, etc)
-reforço da LPM e LIM, pois toda a gente quer trabalhar nas melhores condições possíveis, e com os melhores meios possível. Ninguém vai querer ingressar na Marinha, se for para trabalhar em navios cheios de ferrugem e que avariam constantemente, nem ninguém quer ser piloto da FAP se for para andar numa aeronave com maior risco de se despenhar.

Sim, parecem boas ideias.
 

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Lusitano89

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2552 em: Agosto 21, 2023, 12:30:10 pm »
Forças Armadas em declínio: problema que não tem a ver com este governo


 

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imaginário

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2553 em: Agosto 21, 2023, 01:12:22 pm »
Forças Armadas em declínio: problema que não tem a ver com este governo



É verdade! Tem a ver, com todos os governos pós 25 Abril!
 

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P44

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2554 em: Agosto 21, 2023, 07:51:55 pm »
Forças Armadas em declínio: problema que não tem a ver com este governo



É verdade! Tem a ver, com todos os governos pós 25 Abril!

Essa ja pagou o que devia de impostos?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Get_It

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2555 em: Agosto 22, 2023, 09:19:56 am »
Como de costume: :mrgreen:



Imóveis desafectados das Forças Armadas ainda não deram casa a ninguém
(22 de Agosto de 2023)
Citação de: Valentina Marcelino / DN
Prometidos há dois anos, ainda nenhum dos 1379 novos fogos para habitação acessível em oito imóveis militares sem uso, em Lisboa, Porto e Oeiras, foi ainda executado. O plano, até 2026, teve uma baixa significativa: a CML desistiu de participar no mais importante dos projectos, o da Quinta da Alfarrobeira. Entretanto, as Forças Armadas apenas receberam 15 dos 110 milhões da acordada cedência do direito de superfície, por 75 anos.

Com pompa e circunstância, o ex-ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, cedeu ao ex-ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, oito imóveis militares para serem integrados no programa de arrendamento acessível, disponibilizando 1379 novas casas.

Eram eles a Quinta da Alfarrobeira (365 fogos), a Cerca do Convento da Estrela - Ala Sul (107), o edifício do antigo Hospital Militar da Estrela (84), todos em Lisboa; as antigas instalações utilizadas pela Manutenção Militar e a Oficina Geral de Fardamento e Equipamento (67) na avenida da Boavista, o edifício na Avenida de França (36), o Trem do Ouro e a Casa do Lordelo do Ouro (90), localizados na rua do Ouro, no Porto; e a antiga Estação Radio-naval de Algés, em Oeiras (630).

Com o protocolo acordado a 30 de Junho de 2021, que contou também com a assinatura do secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz, o governo anunciou que as Forças Armadas iriam receber 110 milhões de euros, pela concessão por 75 anos dos direitos de superfície, para investimento nas suas infra-estruturas.

Mais de dois anos depois, porém, ainda não há nenhuma casa com rendas acessíveis e os Ramos apenas receberam 15,4 milhões da verba prometida.

A agravar, Carlos Moedas, que tinha aceitado que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) fosse parceira deste plano no mais importante e valioso imóvel, a Quinta da Alfarrobeira (Benfica, Lisboa), desistiu da operação.

A ideia deste "negócio", que nasceu do ex-secretário de Estado da Defesa, Jorge Seguro Sanches, tinha como "parceiros preferenciais do aproveitamento e da rentabilização destes imóveis disponíveis, as entidades públicas, nomeadamente os municípios, a favor das quais preferencialmente" como escreveu o próprio num artigo de opinião no DN, "se entende como muito interessante a constituição de direitos de superfície - com uma duração limitada - devendo, após este período, os imóveis regressar ao património da Defesa Nacional."

(...)

Mas o que parecia ser um "presente" para Pedro Nuno Santos e para as Forças Armadas não teve ainda o desenvolvimento ambicionado. Aliás, parece ter travado a fundo, desde que Seguro Sanches deixou o Ministério da Defesa.

Questionados pelo DN, os ministérios da Habitação, da Defesa e das Finanças, não clarificaram totalmente os motivos dos atrasos. O gabinete de Fernando Medina não respondeu.

Sobre o número de fogos já disponíveis para arrendamento acessível, a porta-voz da Ministra Marina Gonçalves diz que "os imóveis estão em diferentes estados na operação de conversão em arrendamento acessível, faltando apenas a integração de um dos imóveis, cujo registo está em curso por parte da Direcção-Geral de Recursos da Defesa Nacional".

Esta fonte oficial sublinha que estão em causa "operações de elevada complexidade que pressupõem regularizações registais, loteamentos, pareceres e avaliações de entidades externas e, na grande maioria das operações, construção de raiz, pelo que são operações a concluir até 2026, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)".

Acrescenta ainda que "no caso do imóvel "Lisboa - Quinta da Alfarrobeira", que seria cedido à CML, e tendo em conta que não quis a mesma continuar com a operação, encontra-se em curso a avaliação do imóvel para integração no Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e no programa do Governo de promoção de habitações a custos acessíveis".

Contactada pelo DN, a CML justifica a decisão desta forma: "Avaliada a opção e as várias implicações da mesma, entre elas a nível de encargos para a CML num valor de investimento financeiro muito considerável, reforçado ainda por alternativas e disponibilidade de outros locais que já fazem parte do património municipal, a decisão foi de que estrategicamente não fazia sentido manter essa possibilidade em concreto".

Recorde-se que o processo de desafectação e rentabilização da Quinta da Alfarrobeira já dura há vários anos e está a demorar a sua concretização.

De acordo com documentos oficiais do MDN a que o DN teve acesso, logo em 2019 estava em curso um plano para a sua venda, com uma estimativa de licitação inicial em hasta pública de 25 milhões de euros.

Era Alberto Coelho, detido na Operação Tempestade Perfeita, em que se investiga corrupção, o responsável por estes processos, enquanto director-geral da DGRDN.

Seguro Sanches pediu às Finanças uma reavaliação e o valor do imóvel subiu para os 47 milhões de euros.

Já no âmbito do novo plano de cedência do Direito de Superfície por 75 anos, esse valor baixou para cerca de 33 milhões. Resta saber qual a nova avaliação de um imóvel que as Finanças consideraram poder ser vendido por 47 milhões de euros.

Esta avaliação da constituição de direito de superfície da Alfarrobeira não é, no entanto, referida na lista enviada ao DN pelo ministério da Defesa Nacional (MDN).

Apenas foram facultados dados de seis dos oito imóveis: o Hospital Militar da Estrela (13,3 milhões); da Cerca do Convento da Estrela - Ala Sul (19,2 milhões); da Estação Radio-naval (37, 1 milhões); do Trem de Ouro e Casa do Lordelo (5,6 milhões); e do edifício da avenida de França (4,3 milhões).

Ao total de 79,6 milhões, uma avaliação que o MDN assegura ter sido feira de forma "independente, por perito avaliador registado na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, homologada pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças", faltam, além da Quinta da Alfarrobeira, as antigas instalações da Manutenção Militar e a Oficina Geral de Fardamento e Equipamento.

De acordo com o protocolo assinado, este último deveria ter o direito de superfície "constituído a favor, em conjunto, do IHRU e do Município do Porto, cuja oferta pública de habitação a custos acessíveis deverá ser promovido nos termos da parceria a estabelecer entre ambos".

[continua]
Fonte: https://www.dn.pt/sociedade/imoveis-desafetados-das-forcas-armadas-ainda-nao-deram-casa-a-ninguem-16854450.html

Cumprimentos,
« Última modificação: Agosto 22, 2023, 09:20:54 am por Get_It »
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Charlie Jaguar

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2556 em: Agosto 25, 2023, 10:30:48 am »
Citar
PS “aberto a reflexão” sobre recrutamento de estrangeiros para as Forças Armadas

Enquanto o PS está “aberto” a uma reflexão para incorporar estrangeiros - como fazem Espanha e Reino Unido -, a ministra da Defesa resiste a essa solução, que exige uma revisão constitucional. Helena Carreiras acha que “não deve ser equacionada” meramente para resolver os problemas de efetivos. Marcelo já o defendeu, mas os partidos dividem-se.

O PS e o Governo costumam perfilar-se alinhados em público, mas marcham com o passo desacertado quando o assunto é a contratação de estrangeiros para combater a escassez, cada vez mais aguda, de efetivos nas Forças Armadas. Enquanto o PS se mostra, pela primeira vez, aberto a “refletir” sobre a possibilidade de a instituição militar ter imigrantes nas fileiras — como acontece em países aliados como Reino Unido, Espanha ou Dinamarca —, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, considera que uma medida dessa complexidade “não deve ser equacionada” para resolver os problemas de pessoal. E que mexe com a “cultura” das Forças Armadas.

A ideia já tinha sido suscitada em público, em junho do ano passado, pelo próprio Presidente da República, quando Marcelo Rebelo de Sousa disse, num Fórum de Recrutamento, que os imigrantes devem ser incluídos como “fonte de recrutamento para as Forças Armadas”, algo que deveria ser “natural”. Um mês antes de Marcelo, o Grupo de Reflexão Estratégica Independente (GREI), que junta várias dezenas de oficiais-generais na reforma, tinha lançado um livro a defender a mesma solução, como forma de obterem a nacionalidade portuguesa: “A aceitação de candidaturas por parte de cidadãos provenientes dos PALOP poderia/deveria ser considerada como uma hipótese, face à proximidade histórica e cultural das populações destes países?”, questionavam os generais no livro “As Forças Armadas e o seu Enquadramento Estratégico e Funcional”.

https://expresso.pt/politica/2023-08-24-PS-aberto-a-reflexao-sobre-recrutamento-de-estrangeiros-para-as-Forcas-Armadas-16a4dc7b
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Luso

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2557 em: Agosto 25, 2023, 10:44:12 am »
Não se pode esperar nada da classe política: a traição é a norma.
E com traidores não se dialoga, o que vai ser trágico, mais cedo ou mais tarde.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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nelson38899

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2558 em: Agosto 25, 2023, 12:15:45 pm »
Voltamos ao pré-invasão francesa, em que contratávamos generais e outros mercenários
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2559 em: Agosto 25, 2023, 02:33:12 pm »
é oficial.... este pais já não está à venda, agora é oferta mesmo....

 

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dc

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2560 em: Agosto 25, 2023, 04:48:09 pm »
Pior mesmo, é que procuram estas soluções extremas, antes sequer de tentar soluções mais práticas e lógicas, como o aumento da faixa etária para ingressar nas FA, e nivelar as remunerações às das FS.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2561 em: Agosto 25, 2023, 04:53:52 pm »
Não se pode esperar nada da classe política: a traição é a norma.
E com traidores não se dialoga, o que vai ser trágico, mais cedo ou mais tarde.

Vindo do maior gang de traidores de  que há memória,  não surpreende.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Anthropos

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2563 em: Agosto 25, 2023, 10:25:27 pm »
Não se pode esperar nada da classe política: a traição é a norma.
E com traidores não se dialoga, o que vai ser trágico, mais cedo ou mais tarde.

"The first and fiercest punishment ought to fall first on the traitor, second on the enemy. If I had but one bullet and I were faced by both an enemy and a traitor, I would let the traitor have it."

Corneliu Zelea Codreanu, em "For My Legionaries"
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #2564 em: Agosto 26, 2023, 01:40:49 pm »
Citar
quando se sabe que a principal causa dos pedidos de rescisão e da não renovação de contratos do pessoal voluntário, e dos pedidos de abate aos quadros permanentes, são as remunerações e os vencimentos. É essa a razão fundamental para cerca de dois terços dos que abandonam a estrutura militar, para além da sobrecarga de trabalho e da deficiente qualidade das instalações e dos equipamentos.

Identificados os problemas, agora basta solucioná-los. Tudo o resto de andar a tentar reinventar a roda, com soluções completamente descabidas, deviam ser já prontamente descartadas.

Comparam com outros países que recorrem à mesma solução, mas não pensam na questão dos rácios. Uma coisa é ter "uns quantos" imigrantes nas FA, algo que é "controlável", outra é ter nas FA 20 a 30% de estrangeiros.

Experimentem primeiro ter umas FA bem equipadas, com instalações decentes, e cujos militares têm salários equivalentes às FS, e acrescentem a medida suplementar de aumentar o limite de idade de ingresso (algo que também já se faz noutros países, mas só seguem os exemplos que convém).
 
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