Galp: Notícias

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André

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« Responder #45 em: Novembro 28, 2007, 09:49:09 pm »
Galp sobe mais de 5% após ganhar mais 7 blocos no Brasil

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A Galp Energia subiu hoje mais de 5% na Euronext Lisboa, um dia depois de ter anunciado que os três consórcios que integra adquiriram sete blocos exploratório no Brasil.

As acções da energética lideraram as valorizações no principal índice da bolsa portuguesa, subindo 5,27%, para 14,79 euros, e com três milhões de acções negociadas, quantidade que é cerca de duas vezes e meia superior à média transaccionada diariamente pela empresa desde o início do ano.

Em comunicado divulgado terça-feira à noite, a empresa portuguesa anunciou que «no âmbito da nona rodada de licitação de blocos exploratórios promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) do Brasil», a Galp Energia adquiriu sete blocos exploratórios.

O consórcio composto por Galp (com uma participação de 20%), Petrobras e Ecopetrol adquiriu o Bloco C-M-593, na Bacia de Campos.

Os blocos S-M-1162, S-M-1163 e S-M-1227, na Bacia de Santos, foram adquiridos pelo consórcio em que a Galp Energia está (com uma posição de 20%) com a Petrobras e com a Queiróz Galvão Óleo e Gás.

E os restantes três blocos - PEPB-M-783, PEPB-M-837 e PEPB-839 -, localizados na Bacia de Pernambuco-Paraíba, foram comprados pelo consórcio composto pela Galp Energia (com participação de 20%) e pela Petrobras.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #46 em: Novembro 30, 2007, 03:46:11 pm »
Galp reforça em Angola com ajuda de Sócrates

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A Galp Energia vai substituir chineses e alia-se a indianos num consórcio que opera três blocos petrolíferos em Angola, avança o Diário Económico desta sexta-feira afirmando que o primeiro-ministro, José Sócrates, «deu um empurrão».

A petrolífera portuguesa prepara-se para mais uma investida em Angola, desta vez, em parceria com a Oil and Natural Gas Corporation (ONGC), a principal petroquímica indiana que há muito procura, sem sucesso, entrar neste mercado africano, explica o jornal.
O convite para participar nos blocos 15, 17 e 18, que já foram objecto de actividade exploratória, «partiu da própria Sonangol e visa a substituição da posição dos chineses da Sinopec pela Galp».

A adesão da ONGC «só foi possível graças à intervenção do chefe de Governo português, na sequência de um pedido das autoridades indianas», nota ainda o artigo.

O acordo, que será assinado hoje, em Nova Deli (onde decorre a cimeira UE-Índia) , entre os responsáveis das duas empresas, envolve ainda os brasileiros da Petrobras, com quem a Galp possui também uma aliança estratégica, até agora centrada apenas no mercado brasileiro.

Por definir estão ainda as percentagens que a Galp, ONGC e Petrobras assumirão neste consórcio. Mas, segundo fontes do jornal, as participações serão equitativas.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #47 em: Dezembro 01, 2007, 02:11:23 pm »
Galp assina parceria estratégica com indiana ONGC

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O presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, assinou, em Nova Deli, um acordo de parceria estratégica com a petrolífera estatal indiana, ONGC, para a presença conjunta em mercados internacionais, confirmou à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro.

Os dois principais mercados-alvo deste acordo são os de Angola - onde serão, para já, explorados em conjunto três poços de petróleo - e o de Moçambique. Neste país, a Galp pretende entrar na área dos biocombustíveis, utilizando o know-how e a experiência da ONGC na produção de combustíveis a partir da jatrofa, uma planta euforbiácea muito resistente à seca, que será plantada em Moçambique.
O acordo com a ONGC é considerado importante pela Galp no seguimento da sua estratégia de diversificação de mercados.

Depois da Argélia e Nigéria, este acordo segue a estratégia que levou a Galp a firmar parcerias no Brasil e Venezuela.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #48 em: Dezembro 03, 2007, 07:00:28 pm »
Galp anuncia nova descoberta de petróleo

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O consórcio que integra a Galp Energia descobriu uma nova jazida petrolífera nas águas ultra-profundas do Bloco 32 em Angola, anunciou esta segunda-feira a petrolífera portuguesa.

De acordo com o comunicado, o poço de pesquisa «Alho-1», localiza-se na região nordeste do Bloco 32, a cerca de nove quilómetros a noroeste da descoberta do poço «Cominhos-1».
Após perfuração a 1.607 metros de profundidade, foi provada «a existência de uma jazida de petróleo de boa qualidade», refere o documento.

«Estão agora em curso estudos técnicos complementares para avaliar os resultados destes testes», acrescenta a empresa.

O Bloco 32 é explorado por um consórcio formado pela Total (30%), Marathon Oil (30%), Sonangol (20%), Exxon (15%) e Galp Energia (5%).

Dário Digital / Lusa  

 

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« Responder #49 em: Dezembro 04, 2007, 07:28:36 pm »
Galp assina acordo para gás natural em Angola

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A Galp Energia assinou segunda-feira um acordo de participação num consórcio para desenvolvimento de actividades de pesquisa e exploração de gás natural em Angola, anunciou hoje a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este acordo, refere a energética portuguesa, «prevê numa primeira fase a exploração e pesquisa de reservatórios de gás natural, situados no 'offshore' a norte de Angola» e, após esta fase e a conclusão das avaliações dos resultados obtidos, «será equacionada a construção de um terminal de liquefacção de gás natural, caso os volumes encontrados durante a fase de pesquisa e exploração justifiquem este projecto».

Segundo o comunicado, o consórcio, no qual a Galp Energia detém uma participação de 10 por cento, é composto ainda pela Sonangol Gás Natural, subsidiária da Sonangol para o gás natural e operadora do consórcio com uma participação de 40 por cento, pela ENI Angola Exploration com 20 por cento, pela Gas Natural West Africa (sociedade que integrará a Gas Natural e a Repsol), com uma participação de 20 por cento e pela Exem Exploration & Production com 10 por cento.

A Galp Energia acrescenta na mesma nota que «está ainda presente na exploração e produção petrolífera em Angola, com participações no Bloco 14, Bloco 14K, Bloco 32 e Bloco 33, localizados "offshore"».

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #50 em: Dezembro 09, 2007, 07:55:37 pm »
Galp Energia e líbia LAP associam-se no sector petrolífero

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A Galp Energia vai associar-se à Libya Africa Investment Portfolio (LAP) para desenvolvimento de projectos de exploração e produção de petróleo e gás natural.

O memorando de entendimento que prevê a associação entre as empresas portuguesa e líbia foi hoje assinado no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.

Lusa

 

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« Responder #51 em: Dezembro 09, 2007, 07:57:53 pm »
Galp Energia assina acordo para desenvolver projectos de biocombustíveis em Moçambique

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A Galp Energia assinou um acordo que visa a produção de óleo vegetal e de biocombustíveis em Moçambique, anunciou hoje a empresa portuguesa, que vai trabalhar nestes projectos com a Companhia do Búzi.

O acordo prevê o desenvolvimento de actividades agrícolas e conexas, como a transformação de sementes em óleos vegetais que serão exportados na sua maioria para Portugal, para posterior processamento nas refinarias da Galp Energia.

A matéria resultante, explica a Galp Energia, será incorporada em combustível rodoviário como biodiesel de segunda geração.

As actividades serão desenvolvidas por uma sociedade, a constituir entre a Galp e a Companhia do Buzi, denominada Galpbuzi.

Será a Galpbuzi a promover o desenvolvimento, em Moçambique, dos projectos de cultivo de oleaginosas, o seu encaminhamento para tratamento industrial, a exportação, para Portugal, de parte dos óleos vegetais produzidos, e ainda a comercialização dos óleos vegetais e/ou do biodiesel não destinados ao mercado português para consumo local na exploração agro-industrial e para as populações envolventes.

O projecto envolve uma área total de produção controlada de 25 mil hectares e a promoção de até mais 25 mil hectares em regime de extensão rural.

Em ano cruzeiro, a produção de óleo vegetal não alimentar deverá atingir aproximadamente as 65 mil toneladas por ano.

O projecto agrícola vai envolver "a criação de um número significativo de postos de trabalho", refere a Galp Energia, sem quantificar.

Com este acordo, a Galp Energia considera que dá "um passo decisivo na concretização da sua estratégia para os biocombustíveis e contribui para o posicionamento de Portugal na liderança na produção de biocombustíveis de segunda geração".

Lusa

 

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« Responder #52 em: Dezembro 12, 2007, 12:41:13 pm »
Galp sobe quase 6% com perspectivas de importantes descobertas de petróleo próximas de Tupi Sul

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A Galp Energia está a subir quase 6 por cento para 15,63 euros por acção depois a UBS ter afirmado que nos poços próximos de Tupi, onde a Galp também detém uma participação, poderão existir reservas petrolíferas muito superiores.

Às 12:06, a Galp subia 5,97 por cento para 15,63 euros a acção, a contrariar a tendência negativa registada na Bolsa de Lisboa, com praticamente todos os títulos no vermelho.

A acção da Galp mais do que duplicou este ano, conferindo à empresa um valor de mercado de 12,6 mil milhões de euros.

Segundo o analista da UBS, Gustavo Gattass, a zona próxima de Tupi Sul, onde se estima que exista entre 5 a 8 mil milhões de barris de petróleo e gás natural, designada por "Sugar Loaf" poderá ter cinco vezes mais petróleo do que Tupi Sul, na Bacia de Santos, no Brasil.

O analista refere que se deverão esperar notícias dentro de dois meses e os resultados dos testes entre quatro e sete meses.

A Galp possui 10 por cento do consórcio que está a explorar Tupi Sul e faz também parte do consórcio, junto com a Petrobras, Exxon Mobil, Royal Dutch Shell, Repsol, BG Group, Hess Corp., que tem concessões na área vizinha de Tupi Sul.

Lusa

 

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« Responder #53 em: Dezembro 14, 2007, 05:40:21 pm »
Galp já pode concorrer como operador de blocos em Angola

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A Galp Energia está habilitada a concorrer como responsável por operações petrolíferas (operador) na próxima ronda de licitação de blocos em Angola, a concluir em Março de 2008.

Em Angola, é a primeira vez que a Galp é classificada enquanto operador, mas essa classificação já foi obtida pela empresa em vários blocos no Brasil e em Portugal.
Na lista das empresas pré-qualificadas como operador para o concurso, a que a Lusa teve acesso, a petrolífera portuguesa surge na lista dos 39 operadores autorizados, juntamente com empresas como a BP, Chevron, Eni, Gazprom, Petrobras, Sinopec, Total ou a indiana ONGC Videsh, com a qual a Galp assinou recentemente um acordo de parceria.

A concurso estarão blocos terrestres em Cabinda (Bloco Centro) e Kwanza (KON11 e KON12) e ainda um de águas rasas (Bloco 9).

A concessionária estatal Sonangol recebe até 13 de Março de 2008 propostas também para três blocos de águas profundas (19, 20 e 21) e outros tantos de águas ultra-profundas (46, 47 e 48).

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Galp Energia frisou que Angola é que decidiu que a Galp tinha capacidade para ser operador.

Na quinta-feira receberam ainda estatuto de operador habilitado empresas como a Addax Petroleum, Esso, Gaz de France, Lukoil, Maersk Oil and Gas, Shell e Statoil Hydro.

Como «não-operadoras» constam da lista a que Lusa teve acesso 42 empresas habilitadas, entre elas a Iberdrola, Gema, National Petroleum Corporation of Namibia, Repsol, Roc Oil ou Sonangol Sinopec International.

As propostas deverão ser entregues individualmente até 13 de Março de 2008, e abertas em acto público no dia seguinte.

De acordo com as regras do concurso, estas propostas deverão indicar o interesse da companhia em ser operador ou não-operador, bem como a participação máxima e mínima pretendida nos blocos a que concorre.

Juntamente com as propostas, tem de ser apresentada uma garantia financeira de um banco comercial angolano ou banco estrangeiro de 1ª Classe (ientidades que certificam e garantem créditos documentários internacionais).

O valor desta garantia é o equivalente à participação da empresa candidata no bloco a que concorre, com base o valor do programa de trabalhos proposto.

As empresas vencedoras assinarão um contrato de partilha de produção com a Sonangol, concessionária angolana para a pesquisa e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos.

Actualmente, a Galp Energia participa em Angola no Bloco 14, em fase de produção e operado pela norte-americana Chevron.

A produção deste bloco correspondente à participação da Galp Energia rondou os 9 mil barris por dia no final de 2006, quantidade que deverá crescer até 2010 para cerca de 25 mil barris por dia.

Na legislação angolana, o operador petrolífero é a empresa que tem o controlo e administração exclusiva da execução das operações na área do contrato, em nome do grupo empreiteiro a quem é concessionada a exploração e produção.

Habitualmente, é também o maior accionista da sociedade responsável pela exploração, e compete-lhe também a maior fatia do investimento.

Manuel Vicente, presidente da Sonangol, afirmou recentemente à Lusa em Lisboa que a Galp poderia concorrer como operador às próximas concessões petrolíferas, mas apenas no «on-shore» e águas rasas.

«A única exigência [nas regras das licitações petrolíferas] é que [a Galp] tenha capacidade; em águas profundas e ultra-profundas não diria, mas para águas rasas e on-shore não vejo dificuldade», disse então.

«Ao nível de conselho de administração da Galp», onde a Sonangol tem uma participação, Vicente afirmou que encoraja a gestão «a lutar» por aumentar a participação no sector petrolífero angolano.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #54 em: Dezembro 21, 2007, 11:54:26 am »
Brasil: Galp Energia/Petrobras fazem nova descoberta petrolífera na Bacia Santos

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Lisboa, 20 Dez (Lusa) - A Galp Energia e a petrolífera brasileira Petrobras anunciaram hoje uma nova descoberta de petróleo em águas profundas na Bacia de Santos, Sudeste do Brasil.

A descoberta de uma jazida de petróleo "leve" - no poço "Caramba" - deu-se no bloco BM-S-21, e já foi comunicada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), segundo refere a petrolífera portuguesa em comunicado.

Esta ocorrência, adiantam, "foi comprovada através de indícios de petróleo e interpretação de perfis, em reservatórios localizados em profundidade de cerca de 5.000 metros" mas o poço "não foi testado por questões operacionais e de logística".

O poço em causa localiza-se a 280 quilómetros da costa do Estado de São Paulo, e a uma profundidade de 5.350 metros.

No consórcio responsável pelos trabalhos, a Galp detém 20 por cento, cabendo os restantes 80 por cento à Petrobras, que é operadora.

Na Bacia de Santos, zona considerada pela Galp "de grande potencial exploratório", a petrolífera portuguesa Energia detém ainda participações noutros três blocos: BM-S-8 (14 por cento), BM-S-11 (10 por cento) e BM-S-24 (20 por cento).

 

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Lancero

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« Responder #55 em: Janeiro 07, 2008, 03:32:09 pm »
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Lisboa, 7 de Janeiro de 2008
Galp Energia conquista primeiro cliente de gás natural em Espanha

Primeiro cliente é o Grupo Saint-Gobain - líder mundial de fabrico de vidro - e o fornecimento terá início já em Janeiro
No âmbito da estratégia de expansão das suas diversas áreas de negócio a nível ibérico, a Galp Energia assinou contratos de fornecimento de gás natural com duas unidades do grupo Saint-Gobain em Espanha, a SG Vicasa Burgos, e a SG Vetrotex, em Alcalá de Henares, com início de fornecimento já em Janeiro de 2008.
Os contratos agora assinados representam vendas superiores a 50 milhões de m3(n) anuais, tornando o grupo Saint-Gobain num dos principais clientes industriais da Galp Energia. Recorde-se que a Saint-Gobain era já cliente da Galp Energia através dos contratos de fornecimento à SG Mondego e à SG Glass, as duas unidades que o líder mundial da indústria vidreira detém em Portugal. A Saint-Gobain possui mais 24 fábricas, em Espanha, que no seu conjunto representam um consumo superior a 300 milhões de m3 - cerca de 20% do consumo do mercado industrial português.
Após a obtenção da licença de comercialização de gás natural em Espanha, em Agosto de 2007, fica agora efectivada a entrada da Galp Energia no mercado de gás natural espanhol, através do segmento industrial, que representa um consumo anual de 15 mil milhões de m3(n), cerca de 10 vezes superior ao do mercado industrial em Portugal.
A Galp Energia pretende alavancar o conhecimento adquirido ao longo dos 10 anos em que criou e operou no mercado de gás natural em Portugal, para se posicionar como um player ibérico relevante, aproveitando as oportunidades de crescimento em Espanha, um mercado com grande dinamismo competitivo e elevada atractividade para um comercializador ibérico com a dimensão e aspiração da Galp Energia.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #56 em: Janeiro 16, 2008, 07:03:54 pm »
Galp pode colocar electricidade no mercado a partir de Abril

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A Galp Energia pode começar a vender electricidade no mercado a partir de Abril deste ano, depois de ter obtido capacidade no leilão hoje realizado pelo OMIP - Operador do Mercado Ibérico de Energia, anunciou a empresa em comunicado.

«Este resultado marca a entrada da Galp Energia no mercado organizado de electricidade, tendo a empresa pela primeira vez capacidade disponível para entrega à "pool" eléctrica ou através de contratos bilaterais», refere o comunicado.

Fonte oficial da Galp, contactada pela Lusa, escusou-se a revelar a quantidade da capacidade adquirida pela empresa neste leilão.

O OMIP realizou hoje o terceiro leilão de capacidade virtual, num total de 1.500 megawatts por hora de produção de energia eléctrica, vendidos em partes iguais pela EDP e pela REN Trading.

Os leilões de capacidade virtual de produção de energia eléctrica destinam-se a transaccionar opções de compra de energia, disponibilizando aos interessados (empresas comercializadoras de electricidade ou consumidores de grande dimensão) a utilização da capacidade de produção de centrais existentes.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #57 em: Janeiro 22, 2008, 11:16:08 am »
MNE iraniano em Lisboa para conversar com Galp



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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão vai estar em Portugal amanhã para acelerar contactos com vista a um acordo com a Galp e outros desenvolvimentos das relações bilaterais, soube o DN de fontes ligada ao processo. Manucher Mutaki lidera uma delegação "multidisciplinar", que deverá "reforçar o que foi conseguido durante a recente visita do ministro do Petróleo", revelaram as mesmas fontes.

Um acordo comercial com a petrolífera portuguesa poderá ser o primeiro passo para outros voos mais altos.

Manucher Mutaki deverá encontrar-se com Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros português, com Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, e com "outras personalidades" nacionais. Um encontro com o primeiro-ministro José Sócrates estava ontem ainda por confirmar.

Segundo o DN noticiou no passado dia 5 de Outubro, a NIOC, empresa nacional de petróleo do Irão, tinha nessa altura já dado início a negociações com a Galp no sentido de a petrolífera portuguesa entrar na exploração e produção de gás natural liquefeito naquele país. A informação foi na altura transmitida pelo director-executivo da empresa iraniana e representante especial do ministério dos petróleos no Irão, Hojotollah Guanimifard. Segundo aquele responsável, uma delegação de duas pessoas da Galp Energia tinha-se deslocado há alguns meses ao Irão para discutir esse assunto. "Foi um primeiro contacto, depois disso já recebemos uma carta da Galp a solicitar mais informações, à qual respondemos e temos mantido contactos", afirmou.

Guanimifard disse então que ficaria "muito satisfeito" se fosse possível chegar a uma parceria. Contudo, não escondeu que há outras empresas estrangeiras em jogo, cujas propostas o Irão estaria a valiar. "Estamos num processo de escolha", sustentou, não deixando no entanto de salientar que o mercado português de gás também seria olhado pelo Irão "como uma nova janela de oportunidade na Europa".

O mesmo responsável assegurava na altura que ainda não estava a discutir blocos a atribuir à Galp. Apenas se estava a falar de zonas de exploração, adiantou, entretanto, uma fonte da petrolífera portuguesa. O director executivo da NIOC sublinhou ainda a longa relação que a sua empresa mantém com a Galp, como sua fornecedora de petróleo. A NIOC fornece à Galp 12 mil barris de petróleo por dia.
 

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comanche

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« Responder #58 em: Janeiro 22, 2008, 01:05:32 pm »
Nova jazida Galp no mar do Brasil




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Desta vez é de gás natural e não de petróleo. Mas foi descrita como "uma grande jazida" aquela que foi recentemente descoberta no bloco BM-S-24 e ontem anunciada pelo consórcio formado entre a empresa portuguesa Galp Energia e a brasileira Petrobras.

O consórcio anunciou ontem ter descoberto gás natural e condensado de pré-sal na Bacia de Santos, no Brasil. A jazida está localizada a 290 quilómetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, numa lâmina de água de 2.187 metros e a uma profundidade de 5.10 metros . A Petrobras e a Galp Energia , que ontem comunicaram o achado à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil, vão prosseguir a pesquisa para verificar as dimensões da nova jazida e as características dos reservatórios. A Galp Energia tem uma participação de 20% no consórcio que explora o bloco BM-S-24.
 

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Tiger22

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« Responder #59 em: Janeiro 31, 2008, 12:16:34 pm »
Citação de: "Diario Economico"
Iberdrola vende Galp e poderá sair da EDP

Espanhóis precisam de vender 3 mil milhões em activos para crescer.

Ana Maria Gonçalves

A Galp respirou de alívio. O que se especulava no mercado, concretizou-se. A Iberdrola vendeu os 3,83% que detinha na petrolífera nacional. Uma presença que era cada vez mais sentida pela gestão de Ferreira de Oliveira como uma pedra no sapato.

Ainda sob pressão, continua a EDP, onde a eléctrica espanhola detém 9,5%, uma posição que, tal como a da Galp, está incluída na lista de activos disponíveis para venda, como o Diário Económico noticiou há duas semanas. O plano de crescimento da Iberdrola será financiado em parte com o recurso à alienação de participações e enquanto a operação da Galp lhe rendeu 500 milhões de euros – e uma mais-valia de 386,5 milhões –, a posição na EDP vale cerca de 1,5 mil milhões.

Desde a última reestruturação accionista, que culminou com um acordo parassocial entre a Amorim Energia, os italianos da ENI e o Estado português, ficou claro que a Iberdrola ficaria à margem do poder de decisão.

Mas a segunda maior eléctrica espanhola nunca desistiu da ideia de convencer a Galp a fechar alianças pontuais. Sobretudo para a área da electricidade, depois do Governo de Sócrates prometer que acabaria com o monopólio da EDP. Só que os avanços da Iberdrola nunca seduziram os actuais accionistas. Com um pé na Galp e outro na EDP, a Iberdrola foi relegada para segundo plano.

A justificação dada ao Diário Económico por fonte da Galp não deixa margem para dúvidas. Com uma estratégia para o mercado do gás natural e da electricidade ainda embrionária – áreas onde a Iberdrola dá cartas há vários anos -, a Galp nunca deixou de recear a fuga de informação privilegiada. A anemia das relações e a eminência de perda do lugar na administração é a razão apontada pela Galp para a decisão de saída da Iberdrola.

O seu representante, Joaquim Pina Moura, deveria em breve ser substituído pelo BPI, que reforçou a sua participação para 5%.

Os argumentos da eléctrica espanhola são outros. Alega que precisa de uma almofada financeira para viabilizar o seu arrojado plano de investimentos de 24,2 mil milhões de euros, que prevê desinvestimentos de 3 mil milhões de euros.

Com a saída da Iberdrola terão entrado no capital da Galp, segundo fontes financeiras, cerca de 70 novos investidores.

Quem ficará, para já, à margem deste movimento são os russos da Gazprom. Apesar da janela de oportunidade que se abriu com a saída da Iberdrola, as negociações continuam centradas numa participação indirecta, por via da Amorim Energia, assegura fonte da Galp.

Só que não se adivinham novidades nos próximos tempos, apesar de Américo Amorim ter prometido um desfecho deste dossier, no máximo, até Dezembro do ano passado.  As negociações com a Gazprom estão assim paradas. Um processo, a que não é alheio o impasse em torno da tentativa de redução da posição da Sonangol na Amorim Energia para acomodar a entrada dos russos. A moeda de troca dos angolanos seriam alguns activos na Rússia.


 :bye:  :lol:  :lol:
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-