As minhas referências anteriores, não são relativas a qualquer tipo de força especial.
Infelizmente acho que damos demasiada importância às forças especiais.
Elas têm a sua importância, mas em termos de defesa do território, têm uma utilizada relativamente reduzida. só serviriam para ataques atrás das linhas do IN, que fossem especialmente debilitantes.
Além disto, enviar tropas "especiais" para missões de paz, não faz muito sentido, do meu ponto de vista. O problema é que acabamos por ter apenas tropas especiais, e isto já ocorria mesmo nos anos 70. As tropas operacionais estavam em África e em Portugal só estava o reumático e as tropas de instrução.
É por isso que o Salgueiro Maia sai de Santarem (EPC - Escola Prática de Cavalaria) e que as tropas que o apoiam de sul, são da (EPA - Escola Prática de Artilharia).
No PREC, a análise das forças em presença consistia em saber que forças tinham os comandos, os fuzileiros e os paraquedistas. O CopCon, praticamente não tinha nenhuma tropa convencional.
Ou seja, a situação é um bocado decrépita, mas a verdade é que não é muito diferente do que foi no passado. Continuamos a ter como forças operacionais um grupo de forças ditas especiais, às quais se adicionam (e aqui reconheço que estamos melhor) um ou dois batalhões de infantaria mecanizada ou ligeira.
Mas já agora e a título de análise, as viaturas ligeiras que temos, são quais?
Os Chaimite, dos anos 60?
Ou os V-150 com peça de 90mm que de cada vez que dispara avaria ?
Ou serão os VBL, que servem como substituição indirecta às AML?
(tinha-me esquecido das AML, que também estiveram no 25 de Abril).
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PS:
Não tem nada a ver com isto, mas estou a tentar fazer a ficha do UNIMOG 401.
Alguém tem algumas foto que se possam utilizar para ilustração?
Cumprimentos