Pelo menos a necessidade de capacidade anti-míssil/defesa de ponto, terá sido uma das lições retiradas do conflito. Desde aí, muitos dos navios que sobreviveram ao conflito, receberam Phalanx ou Goalkeeper por exemplo. As Type 21, tinham o Seacat, que é facilmente comparável em alcance a algo na ordem do Stinger ou Mistral, e os próprios sensores dos navios eram limitadíssimos. Um NPO com lançador duplo de Mistral tinha tanta ou mais capacidade AAW que essas fragatas, para se ter uma ideia.
Nós na altura estávamos ainda pior, nem navios com mísseis tínhamos, mas mesmo as Type 21, seriam um incremento relativamente reduzido, salvo os Exocet. O nosso problema sempre foi esse, nivelar sempre por baixo, estarmos sempre tão mal, que qualquer trampa que venha substituir já representa um "salto".
As VdG acabaram por seguir aquilo que passou a ser padrão da NATO: um CIWS, um lançador de mísseis AA, 2 radares, 1 deles de busca aérea. Entretanto, como sempre, demos o salto, e ficámos por ali, passado 30 anos, as fragatas estão iguais, enquanto lá foram se foi evoluindo...