Uma entrevista muito interessante para quem se interessa por estas coisas da Geopolítica, mas acho que faltou falar mais sobre a Índia e África, onde vai haver muitos investimentos portuguêses nos próximos anos.
Os EUA sem dúvida vão continuar a ser a potência dominante nas próximas décadas apesar do rombo que está a ser o Iraque e do renascimento de uma Rússia militarmente forte e a roçar o autoritarismo na sua politica interna.
Quanto a China, não concordo com o Tessaleno que afirma que a situação na Formosa não possa vir a explodir, porque com os lideres daquele regime tudo é possivel, e se houver conflicto torna-se tudo mais complicado, Taiwan esta a investir muito na defesa e possui misseis que podem alcançar Shangai, o que a acontecer seria um duro golpe para a economia chinesa e global.
Tessaleno não falou numa coisa importante, Portugal está de novo a olhar para o mar e para os seus valiosos recursos marinhos, sendo 11 por cento do nosso PIB, e ainda pode aumentar mais se houver petróleo e gás em quantidades razoaveis para a sua exploração. Mas atencão os lucros provenientes dessa exploração, Portugal não poderá cair no mesmo erro que aconteceu durante a expansão ultramarina, não gastar em coisas fúteis mas sim investindo na ciência, na agricultura, nas energias renováveis e sobretudo diminuir as importações e aumentar as exportações.