Substituição dos Falcon 50

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #120 em: Janeiro 07, 2020, 11:49:39 pm »
Seria uma boa solução, e como o pessoal gosta de minimizar custos, uniformizava-se a aeronave de transporte VIP (3 aeronaves) e a aeronave AEW (2).

E preços, alguma ideia de quanto custaria um Praetor 600? Da versão AEW nem vou perguntar porque penso que ainda esteja em desenvolvimento.

O Praetor 600 cerca de 20 milhões de $. Por isso é que disse para se ver no mercado de usados.
 :-P
 

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #121 em: Janeiro 08, 2020, 12:09:52 am »
Seria uma boa solução, e como o pessoal gosta de minimizar custos, uniformizava-se a aeronave de transporte VIP (3 aeronaves) e a aeronave AEW (2).

E preços, alguma ideia de quanto custaria um Praetor 600? Da versão AEW nem vou perguntar porque penso que ainda esteja em desenvolvimento.

O Praetor 600 cerca de 20 milhões de $. Por isso é que disse para se ver no mercado de usados.
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Um Air Force One custa 2 000 milhões de $. Gastar entre 20 e 40 milhões com o equipamento certo para levar os chefes de estado não era mau negocio.
Os secretários de estado vão na easyjet.
 

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NVF

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #122 em: Janeiro 08, 2020, 12:18:33 am »
Esses aparelhos não fazer só transporte VIP. Há a evacuação sanitária e o transporte de orgãos. E se o governo pagasse seria uma boa fonte de rendimento para a FAP, além de permitir “dar” horas a pilotos. Podes também efectuar treino multi-engine, Elint, calibração de rádio ajudas e muito mais.
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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #123 em: Janeiro 08, 2020, 12:11:39 pm »
Eu como tenho a mania das grandezas, apostava em 01 Persuader mais um sistema FITS (ficávamos com 06 Persuader e 04 FITS para rodar) e 03 de transporte. Todos os 04 em versão W e após recebimento proceder ao upgrade dos restantes 12 para W. Juntava-se ao pacote 02 KC330 e cagava-se no K do KC, que não serve para nada. Já agora exercia-se a opção do sexto C-390 e adquiriam-se 02 Legacy 600 e 04 Phenom 300 uns, para agradar aos EMBrainhos, porque fazem falta e este é o tópico do Falcon. Frota de transporte: 16 C-295W, 06 C-390, 02 KC330, 02 Legacy 600 e 04 Phenom 300.

Isso seria o ideal, nem mais nem menos, mas dificilmente algum dia se concretizará.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #124 em: Janeiro 08, 2020, 01:34:38 pm »
Seria uma boa solução, e como o pessoal gosta de minimizar custos, uniformizava-se a aeronave de transporte VIP (3 aeronaves) e a aeronave AEW (2).

E preços, alguma ideia de quanto custaria um Praetor 600? Da versão AEW nem vou perguntar porque penso que ainda esteja em desenvolvimento.

O Praetor 600 cerca de 20 milhões de $. Por isso é que disse para se ver no mercado de usados.
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Um Air Force One custa 2 000 milhões de $. Gastar entre 20 e 40 milhões com o equipamento certo para levar os chefes de estado não era mau negocio.
Os secretários de estado vão na easyjet.

Realmente 20 milhões por aeronave não está mau, e coincide com os orçamentos do antigo MdN, os 20 milhões mais IVA.  :mrgreen:

Acho que bastam 3 aeronaves, e é só mesmo por causa das missões como o transporte de órgãos. Para comitivas maiores, têm a TAP ou usava-se um A-330 MRTT.
 

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #125 em: Fevereiro 22, 2020, 10:49:08 am »
Até a Albânia, essa grande potência militar... ::)

Citar
The government of #Albania is leasing this Airbus A319CJ TC-ANA from the Turkish government for their VIP-flights. It is seen here at Munich on 14 February showing off its new livery
(Photo: Robbie Shaw, kindly provided by@AirhistoryNet)



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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #126 em: Fevereiro 23, 2020, 12:32:21 am »
Isso é comum no países do leste. Para os "vip" nunca falta nada....
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #127 em: Fevereiro 23, 2020, 11:47:43 am »
Isso é comum no países do leste. Para os "vip" nunca falta nada....

Geograficamente entalada entre os países da ex-Jugoslávia e a Grécia, tendo a Itália logo ali do outro lado do Adriático (e sendo membro da NATO), dificilmente consideraria a Albânia um país de leste, mas compreendo o que queres dizer. ;)

São prioridades e vontades. Não veio ontem no DN que vários ex-Chefes de Estado-Maior de diferentes ramos enviaram ao PR uma carta a alertar para o "processo de desconstrução e pré-falência", "dificuldades inéditas", "mínimos" de efetivo "nunca verificados", "situação em geral grave, mas no caso do Exército é de emergência institucional", "dificuldades de sustentação e manutenção", etc, etc, e o Marcelo respondeu que o que importa é não renunciar e não desistir, valorizando o esforço efectuado pelo MDN? Por isso é uma questão de prioridades e vontades, ou então um esforço concertado para desmantelar as Forças Armadas ao qual nem o Presidente/Comandante Supremo é alheio.

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/22-fev-2020/generais-alertam-marcelo-para-pre-falencia-das-forcas-armadas-11848772.html?target=conteudo_fechado
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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #128 em: Fevereiro 23, 2020, 01:18:37 pm »
No nosso caso, tais são as graves lacunas que possuímos, não me parece que aeronaves de transporte VIP seja uma prioridade de todo. A única razão para se falar tanto neste tipo de aeronave, é somente o transporte de emergência, incluindo o transporte de órgãos de e para os arquipélagos. A parte VIP de pouco o nada importa aqui. No caso da Albânia, o interesse não é certamente as missões de transporte de emergência, mas quanto muito mordomias. (Não são eles que têm até helicópteros de transporte VIP a juntar à mistela que têm de hélis militares?)
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #129 em: Fevereiro 24, 2020, 03:36:59 pm »
Isso é comum no países do leste. Para os "vip" nunca falta nada....

Geograficamente entalada entre os países da ex-Jugoslávia e a Grécia, tendo a Itália logo ali do outro lado do Adriático (e sendo membro da NATO), dificilmente consideraria a Albânia um país de leste, mas compreendo o que queres dizer. ;)

São prioridades e vontades. Não veio ontem no DN que vários ex-Chefes de Estado-Maior de diferentes ramos enviaram ao PR uma carta a alertar para o "processo de desconstrução e pré-falência", "dificuldades inéditas", "mínimos" de efetivo "nunca verificados", "situação em geral grave, mas no caso do Exército é de emergência institucional", "dificuldades de sustentação e manutenção", etc, etc, e o Marcelo respondeu que o que importa é não renunciar e não desistir, valorizando o esforço efectuado pelo MDN? Por isso é uma questão de prioridades e vontades, ou então um esforço concertado para desmantelar as Forças Armadas ao qual nem o Presidente/Comandante Supremo é alheio.

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/22-fev-2020/generais-alertam-marcelo-para-pre-falencia-das-forcas-armadas-11848772.html?target=conteudo_fechado

Já agora o artigo completo:

Citar
Generais alertam Marcelo para "pré-falência" das Forças Armadas
22 FEV 2020
Nº55094

O Presidente da República subscreve as preocupações escritas numa carta que lhe foi enviada pelos oficiais-generais, mas valoriza "o esforço" do Ministério da Defesa Nacional. "O que importa é não renunciar, não desistir", respondeu o Comandante Supremo das Forças Armadas

"Processo de desconstrução e pré-falência", "dificuldades inéditas", "mínimos" de efetivo "nunca verificados", "situação em geral grave, mas no caso do Exército é de emergência institucional", "dificuldades de sustentação e manutenção" - são alguns dos factos elencados por um grupo de generais das Forças Armadas (FA) numa carta de oito páginas enviada ao Presidente da República. Assinam a missiva quatro oficiais-generais, entre os quais três ex-chefes do Estado-Maior: Manuel Taveira Martins, ex-chefe do Estado-Maior da Força Aérea, José Pinto Ramalho, ex-chefe do Estado-Maior do Exército, e Fernando Melo Gomes, ex-chefe do Estado-Maior da Armada. O quarto general é Luís Sequeira, ex-secretário-geral do Ministério de Defesa Nacional (MDN).

São todos presidentes dos órgãos dirigentes do Grupo de Reflexão Estratégica Independente (GREI), que integra um vasto conjunto de oficiais-generais dos três ramos, na reserva e na reforma, que desempenharam cargos de alta responsabilidade nas FA e na GNR. É em nome do GREI que remeteram a carta, a que o DN teve acesso, a 23 de janeiro último. Os oficiais-generais justificam esta iniciativa por estarem a assistir "com preocupação ao contínuo processo de degradação das Forças Armadas e ao consequente aumento das vulnerabilidades do sistema de defesa nacional e da posição do país no quadro das alianças que integra".

Apelam a Marcelo para que, "perante o processo de desconstrução e pré-falência com que as Forças Armadas se defrontam, o seu Comandante Supremo, fundamentado no conhecimento e lúcida perceção do "ambiente institucional" que se vive, seja "voz" desta realidade no sentido de que sejam tomadas as urgentes e imprescindíveis ações para que se possa cumprir a missão patriótica de dar início a um novo ciclo de esperança".

O gabinete do ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, não quis comentar a iniciativa dos generais. "A carta não foi dirigida ao Ministério da Defesa Nacional, pelo que não temos comentários a fazer", respondeu o porta-voz oficial.


Marcelo: "lassidão e "insensibilidade"

A resposta de Marcelo Rebelo de Sousa, a que o DN também teve acesso, demorou apenas sete dias e subscreve as apreensões destes oficiais de topo. O Comandante Supremo das Forças Armadas considera que a descrição da carta "até é benevolente" em relação à "evolução" do "ambiente de segurança", que, no seu entender, é "ainda mas complexa e exigente". Para o Presidente da República, "nada indica que essas complexidades e exigências tendam a conhecer outro curso no futuro próximo que não seja o adensamento da imprevisibilidade, o acréscimo de riscos e desafios e a necessidade de reforço da prioridade política da defesa nacional e da decorrente valorização das nossas Forças Armadas".

Marcelo lamenta que "essa prioridade política" tenha deixado "de existir há décadas" e se tenha "enraizado na sociedade portuguesa". De tal forma, sublinha, "que uma insensibilidade e uma lassidão passaram a fazer parte da sua visão nacional e internacional, legitimando a atonia do sistema político como um todo". O Chefe de Estado assinala que a recentemente aprovada Lei de Programação Militar (LPM) "representou um passo importante, mas tardio e, nalgumas vertentes, tímido, embora positivo".

O Presidente da República deixa, ainda assim, um reconhecimento ao MDN pelo "esforço apreciável para equacionar, encontrar pistas de solução e acelerar essa solução, tentando recuperar atrasos já estruturalizados". Realça que "perante este panorama o que importa é não renunciar, não desistir, não abdicar, mas tudo fazer para ir mudando o sentir coletivo e ir apoiando os passos dados e ir exigindo mais passos e mais lestos".


Vulnerabilidades e inércia

Os oficiais-generais assinalam que "se Portugal não assegurar" as suas responsabilidades nacionais e internacionais "criará vulnerabilidades próprias e também para os seus aliados", tornando-se um "parceiro irrelevante e dispensável na discussão das grandes questões". Daquilo que têm observado, "as Forças Armadas debatem-se com dificuldades tão sérias que não parece possível prosseguir na inércia dos últimos anos sem o risco de se acentuar o enfraquecimento da capacidade militar do país".

Sublinham que "no passado recente" as missões internacionais, elogiadas pela opinião pública e pelo poder político, "só puderam ser cumpridas porque os vários escalões da hierarquia militar assumiram o risco calculado de atuar com limitações pontuais de equipamento e com afrouxamento de padrões operacionais". Completam: "Foram bem-sucedidos por esforço e merecimento e também porque foram favorecidos pelo fator sorte." Estas missões "têm um caráter conjuntural específico e, em regra, decorrem em ambientes de baixa e média intensidade", não se podendo aferir a capacidade "para atuar em operações de nível diversificado de violência - será uma perigosa ilusão pensar o contrário".

Os ex-chefes de Estado-Maior dos três ramos sublinham o crescimento de "dificuldades de sustentação e manutenção no âmbito geral das Forças Armadas, com maior incidência na Marinha e na Força Aérea". Notam que nos recursos humanos se enfrentam "dificuldades inéditas a nível de seleção, recrutamento e retenção". Recordam que no final da década passada o efetivo "encontrava-se cerca de 30% abaixo dos quantitativos aprovados em 2013 (reforma Defesa 2020) e, no que se refere a praças do Exército, essa percentagem aproximava-se de 50%" - quando o mínimo para o emprego operacional é quando "o potencial de combate, em pessoal e material", seria "acima dos 75%". "São mínimos nunca verificados nas Forças Armadas portuguesas em tempos contemporâneos", asseveram. Neste aspeto, a situação das FA "é grave" e no Exército "é de emergência institucional".



O plano Defesa 2020 previa um efetivo máximo de 30 a 32 mil militares, mas, segundo dados recentemente divulgados pela Associação de Oficiais das Forças Armadas, no final do ano passado eram 25 580. Os militares do GREI apontam, entre outras, questões estatutárias, falhas no sistema de saúde, desvalorização das qualificações dos militares para "as circunstâncias negativas" que têm levado "a um número crescente" de militares qualificados a "abandonar precocemente as fileiras" e a optar por carreiras no setor privado.

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/22-fev-2020/generais-alertam-marcelo-para-pre-falencia-das-forcas-armadas-11848772.html?target=conteudo_fechado
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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #130 em: Fevereiro 24, 2020, 03:59:53 pm »
Estou curioso para ver um gráfico assim, mas só para oficias e outros altos cargos das FA.
 

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #131 em: Fevereiro 24, 2020, 09:11:38 pm »
Estou curioso para ver um gráfico assim, mas só para oficias e outros altos cargos das FA.

Não percebo essa azia (ou será outra coisa?), são militares que passaram pelas respectivas academias e foram incorporados quando a realidade era outra e eram necessários e que tiveram a normal evolução de carreiras.

Da mesma maneira que hoje em dia quem entra para as FA são pessoas com formação superior ou no mínimo o 12º ano, logo ou são sargentos ou oficiais, faltando os praças (que eram maioritariamente pessoas que cumpriam o SMO). Portanto se faltam praças (e não só, visto que faltam muitas especialidades e admira-te até pilotos para a FAP) a culpa é de quem governa, que não têm criado bases ou incentivos para que esses vagas sejam preenchidas.

Uma das soluções seria o voltar a incorporar pilotos milicianos (para a FAP) e valorizar quer a nível financeiro, quer em melhores condições a incorporação de praças (acho que no mínimo usarem as tabelas das forças de segurança, já ajudava muito e fixavam pessoas que só usam as FA para passarem para essas forças de segurança).

Mas claro é mais fácil por as culpas em quem nos faz sombra...
« Última modificação: Fevereiro 24, 2020, 09:15:51 pm por oi661114 »
 

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #132 em: Fevereiro 24, 2020, 11:34:19 pm »
Não percebo essa azia (ou será outra coisa?), são militares que passaram pelas respectivas academias e foram incorporados quando a realidade era outra e eram necessários e que tiveram a normal evolução de carreiras.

Obviamente que é azia, porque opinar num Fórum sobre o que faz ou não falta às forças armadas, sem qualquer benefício prático (€) para mim e tantos outros que cá estão, origina muita azia...

Prosseguindo... o que se faz numa empresa, que tem gente a mais para determinada função? Continuam lá a afundar os recursos da empresa, ou vão de patins? Se calhar era o que se fazia, por exemplo, em bancos, é só bosses com salários milionários, depois dá....
Numas forças armadas com tão pouco orçamento, justifica-se ter tantos oficiais, num rácio que não se vê em mais nenhum país ocidental? Ou nos outros países também tem tudo inveja de "quem faz sombra"?

Se como tu próprio dizes, o número de oficiais e sargentos é de "outros tempos", então tem que se ajustar para os tempos que correm e pronto. Só assim vão arranjar margem orçamental (algo muito importante) para criar melhores condições para os praças, que são esses que estão a sair das fileiras.

Mas mais uma achega, inveja de gente que (em alguns casos) sobe na carreira por graxismo e cunhas, e outros que pedem aos seus "inferiores" para lhes ir limpar o quintal, não tenho nenhuma. Há certamente muitos que têm um mérito enorme onde chegaram, mas como em todos os sectores da sociedade, nem todos lá chegam dessa forma.
 

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Lightning

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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #133 em: Fevereiro 24, 2020, 11:52:10 pm »
A tabela para oficiais e sargentos deve ser a que se espera tendo em conta o quadro de pessoal.

Tenho uma empresa e preciso de 10 engenheiros para o gabinete de projectos e 20 técnicos de máquinas para operar as máquinas, se só conseguir 10 técnicos, tenho que despedir 5 dos engenheiros para manter a proporção? O trabalho de uns pode, ou não, ter a ver com o trabalho dos outros. O problema é ter o mesmo número de engenheiros e de técnicos, ou técnicos a menos para operar as máquinas que preciso?

E os vencimentos nas FA estão tabelados, por isso, podem despedir os oficiais todos que isso não faz aumentar o ordenado dos praças.

Mas sou todo a favor da eficiência, reorganização, e melhores condições para os praças, mas são precisas todas as classes.
« Última modificação: Fevereiro 24, 2020, 11:58:09 pm por Lightning »
 
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Re: Substituição dos Falcon 50
« Responder #134 em: Fevereiro 25, 2020, 12:11:48 am »
Mas aqui deixo a questão: São "precisos" de tantos oficiais? Do ponto de vista operacional! Ou é a mesma história de ocupar cargos de unidades fantasma e afins?

No caso das forças armadas, qual é o caso real, tens o número adequado de oficiais para os cargos em que são necessários, ou tens em excesso? É que os números não mentem, e independentemente do que diz o quadro de pessoal, noutras forças armadas modernas, com números de praças e unidades semelhantes a nós (ou ao que pretendemos ter), o número de altas patentes não é tão elevado. Serão eles mais burros que nós, por não acharem necessário ter tanta chefia?