Assalto/Sequestro dependencia BES

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AJ

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« Responder #15 em: Agosto 09, 2008, 12:57:57 am »
E pelos vistos, o sujeito que se encontra no hospital tentou fugir.

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André

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« Responder #16 em: Agosto 09, 2008, 01:18:29 am »
Assaltante está algemado à cama do hospital

Nilson Souza e Wellington Nazaré, os dois assaltantes da dependência do BES em Campolide, estavam a trabalhar na construção civil no concelho de Lisboa de forma ilegal.

Apenas dispunham de vistos para turistas, e mesmo estes estavam próximos de caducar. Moravam com familiares. No assalto de anteontem, usaram duas pistolas de calibre 6,35 mm, municiadas e prontas a disparar. Nenhum deles tinha cadastro em solo português, mas um deles estava envolvido num processo-crime por burla, apurou o JN. A decisão de intervir policialmente, com o resultado que se conhece, terá partido da intervenção de Rodrigo Nazaré, primo de Wellington. Este terá ligado a Rodrigo dizendo que "preferia morrer a entregar-se à polícia", contou Rodrigo ao Expresso e antes à PSP.

Logo após a intervenção das forças de segurança, Wellington Nazaré foi transportado sob escolta para o Hospital de São José, onde "chegou bastante agitado", revelaram elementos do hospital. Esteve na sala de observação, sendo depois transportado, ao princípio do dia, para a Unidade de Urgência Médica, por falta de vagas na Unidade de Cuidados Intensivos, confirmaram as mesmas fontes. Com uma fractura do maxilar e o crânio atravessado pela munição da PSP, Wellington não foi submetido, porém, a intervenção cirúrgica, ficando com respiração assistida por um ventilador e sedado nos próximos dias, sempre em observação. Wellington esteve sempre algemado à cama do hospital e rodeado em permanência por cinco agentes da PSP, que se iam revezando, tal como os dois agentes que estiveram sempre à porta da unidade. À hora do fecho desta edição, o jovem mantinha prognóstico reservado, mas aparentemente sem lesões neurológicas, segundo o último boletim médico.

JN

 

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André

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« Responder #17 em: Agosto 09, 2008, 01:57:23 am »
Ministro deu o OK para GOE atirar a matar

Contactos entre Rui Pereira e o director nacional da PSP ao longo de toda a crise chegaram ser a cada 15 minutos.

O ministro da Administração Interna deu autorizaçãoà PSP para disparar a matar no caso do assalto ao BES, em Lisboa, que acabou com a morte de um assaltante. Rui Pereira manteve sempre contacto com o director nacional.

A ordem directa ao atirador especial ("sniper") afecto ao Grupo de Operações Especiais da Unidade Especial de Polícia foi dada pelo coordenador operacional das forças da PSP. Mas Jorge Barreira, comandante do Comando Metropolitano de Lisboa, teve sempre na retaguarda Oliveira Pereira, responsável máximo da PSP, ligado em permanência a Rui Pereira, e elementos da Direcção Central de Combater ao Banditismo, da PJ, que ajudaram a tomar decisões.

Durante todo o tempo em que decorreu o sequestro, Oliveira Pereira esteve em contacto com o ministro Rui Pereira, que na altura se encontrava em Évora, dando-lhe conta dos avanços e recuos nas negociações, "e houve vários", segundo apontou uma JN uma fonte policial.

Segundo soube o nosso jornal, o ministro e o director da PSP chegaram a estar em contacto de quinze em quinze minutos, se bem que logo de início o director nacional da PSP tenha colocado Rui Pereira perante a hipótese de que poderia ter que ser necessário usar a força.

Quando Oliveira Pereira recebeu a informação de que a situação era crítica e que era necessário usar os "snipers" e abater os assaltantes, Rui Pereira deu autorização ao director da PSP para usar os meios necessários para preservar a vida dos reféns, incluindo o uso da força contra os sequestradores, logo que houvesse uma janela de oportunidade.

Além disso, face ao falhanço das negociações e às várias ameaças destes aos reféns, aos responsáveis policiais a decisão de atirar para matar pareceu a única viável e necessária para proteger as vítimas. No caso concreto, sabe o JN, o ministro da Administração Interna não terá dado ordem, mas deu o seu acordo, o que equivale a uma cobertura política da decisão. O momento crítico surgiu quando os assaltantes exigiram uma viatura para fugir e pretenderam levar o carro de um funcionário do BES, usando os reféns como escudos para se deslocarem para o exterior. O contacto telefónico de um dos assaltantes com um familiar deu mostras às autoridades de que os criminosos tinham entrado num ponto de desespero. "Se os tivéssemos deixado entrar no veículo a situação poderia ter ficado incontrolável, uma vez que seria mais difícil anulá-los na viatura sem pôr em causa os reféns", apontou fonte policial.

Foi dada ordem e os atiradores do Grupo de Operações Especiais da PSP (GOE), colocados estrategicamente, dispararam. Um dos tiros matou um dos assaltantes, o outro acabou por neutralizar o segundo. Uma equipa táctica entrou na agência, efectuando pelo menos mais um disparo contra um dos assaltantes que ainda teria tentado reagir - eventualmente com um disparo, que Oliveira Pereira não confirmou nem desmentiu, remetendo para a as investigações, a cargo da PJ.

"O momento foi aquele em que sentimos que a vida dos reféns estava em perigo iminente. Os assaltantes tinham armas apontadas à cabeça e pescoço de reféns e ameaçavam executá-los". A justificação foi dado ontem por Oliveira Pereira que revelou que as tentativas de negociação com os dois assaltantes foram "muito delicadas" e acabaram por se revelar infrutíferas.

JN
« Última modificação: Agosto 10, 2008, 04:01:53 pm por André »

 

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Torgut

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« Responder #18 em: Agosto 09, 2008, 03:00:09 am »
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.
 

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AJ

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« Responder #19 em: Agosto 09, 2008, 03:42:31 am »
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.


Penso que seja só burocrático, porque as decisões que o Ministro toma devem ser somente aquelas que lhe são recomendadas.

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Jaromil

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« Responder #20 em: Agosto 09, 2008, 02:50:33 pm »
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.


Quem tem o comando operacional de toda a operação não é o Ministro mas sim a policia, contudo acredite que o Comandante da operação até agradece este tipo de cobertura....
O Ministro é o responsável pela administração interna e por conseguinte tem uma última palavra. Quando existem várias opções ele é consultado porque em última instância a responsabilidade é dele!
Tal como numa situação em que a nossa Força Aérea é obrigada a abater um avião civil, o comando da operação, a maneira como vão executar a acção, é da responsabilidade do Comandante da Operação, um militar, contudo a ordem para o fazerem vem de cima, Ministro da Defesa.
Podem argumentar que no caso do avião vão civis lá dentro e a ordem é para matar todos daí ser uma decisão política, mas não se esqueçam que no banco também estavam civis e a operação foi um sucesso, pelo menos em termos de objectivos obviamente em termos de actuação é discutível, mas os civis podiam ter morrido e isso é uma decisão política, este risco quem deve assumir é o Ministro é o responsável político e não a polícia. Se a ordem fosse assumida só pelo comandante da operação e as coisas dessem para o torto, não iriam faltar críticos e pessoas a questionar a actuação da polícia e assim a polícia está mais liberta para cumprir as suas funções sem mais essa pressão, a decisão é política e bem!

Contudo fiquem descansados que em caso de necessidade extrema e imediata as nossas forças de segurança actuam na mesma, esta consulta só é feita se for praticável de ser realizada em tempo útil, obviamente!
 

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Knyght

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« Responder #21 em: Agosto 09, 2008, 03:17:43 pm »
A principal responsabilidade das forças armadas e policiais é do Presidente da Republica não é do MAI.
Espero que fique claro.
 

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PereiraMarques

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« Responder #22 em: Agosto 09, 2008, 03:41:41 pm »
O Presidente da República não tem qualquer poder sobre as forças políciais. Apenas indirectamente sobre a GNR, quando declarado o Estado de Sítio, de Emergência ou em Guerra, e através do MDN/EMGFA.

Relembrar o caso da GNR no Iraque, em que o Presidente da República Jorge Sampaio se opôs ao envio de militares das Forças Armadas fazendo uso da sua perrogativa de Comandante Supremo das Forças Armadas e, em alternativa, o Governo de Durão Barroso decidiu enviar a GNR sem que o Presidente Jorge Sampaio pudesse, do ponto de vista legal, opôr alguma coisa.

Lei n.º 20/87, de 12 de Junho, alterada pela Lei nº 8/91, de 1 de Abril
 :arrow: http://www.mai.gov.pt/lerdoc.asp?id=82
 

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Trafaria

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« Responder #23 em: Agosto 09, 2008, 03:47:39 pm »
Citar
Espero que fique claro.

Toma ai nota para nunca mais te enganares... ;)
O nosso sistema de governação não é presidencialista.
Em Portugal quem governa é o governo sendo o seu principal responsável o PM.
::..Trafaria..::
 

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Jaromil

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« Responder #24 em: Agosto 09, 2008, 10:11:27 pm »
Bem a resposta já foi dada e muito bem suportada, só quero acrescentar ao Knyght que existe uma coisa que se chama delegação de competências. Não há duvida que o Primeiro-ministro é quem manda mas desde logo o Ministro da Administração Interna poderá ter adquirido competências por delegação do PM e nesse sentido pode ter competência ele mesmo para dar ordem de execução de determinadas incumbências.
 

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Trafaria

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« Responder #25 em: Agosto 09, 2008, 10:55:00 pm »
Estas coisas nao são assim lineares.
Há situações que requerem mesmo a anuência do poder politico, que nessas se constitui em Gabinete de Crise.

Neste caso não. Aquilo era um incidente táctico, complicado, mas mesmo assim apenas um incidente. Nestes manda o mais graduado; aqui foi o Cmdt do Cometlis a dar a ordem, não a de disparo por parte dos snipers, mas sim no sentido de dar luz verde ao comandante da resposta táctica para que avançasse com os seus meios e quando o entendesse adequado. Isto depois do negociador-chefe dar como findas as hipóteses de resolução pacifica do incidente por parte da sua equipa.
A doutrina em vigor na nossa PSP assim o estipula. A negociação tem a primazia, nunca actua em simultâneo com a solução táctica, uma nunca ultrapassa a outra... cede-lhe o lugar.

Mas o mais graduado pode ser apenas um agente. Nada invalida ou impede um patrulheiro de atirar a matar, de optar, desde que no seu entender valores mais elevados se apresentem...
::..Trafaria..::
 

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Torgut

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« Responder #26 em: Agosto 10, 2008, 02:00:33 pm »
Eu compreendo o que os meus amigos explicaram na sequência do meu post. Compreendo e já sabia, mas não deixo de criticar. Continuo a dizer que é rídiculo um ministro agir a este nível. Vocês imaginam nos EUA um Secretário de Estado dar luz verde para uma intervenção de SWAT? Ou no Brasil um Ministro fazer o mesmo? Trata-se de uma situação operacional policial, que deve fazer o que tem a fazer segundo directivas existentes, e segundo a análise da hierarquia de nível adequado. O que digo é que independentemente da relação hierárquica do Ministro MAI, não se trata de uma situação que justifique a sua intervenção.

Em suma, mais coisa menos coisa faço minhas as palavras do Trafaria.

E sim, claro que a corporação até agradece a cobertura dada. :-)
 

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André

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« Responder #27 em: Agosto 10, 2008, 03:21:43 pm »
Assaltantes arriscaram tudo num golpe para refazer a vida

Roubo foi premeditado e deveria ter sido o único assalto antes da fuga para o Brasil.

Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.

Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.

Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.

Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.

Os dois assaltantes do BES tinham na sua posse entre 50 e 100 mil euros, depois de terem obrigado a gerente da agência de Campolide a abrir-lhes o cofre. Foi um assalto onde arriscaram e investiram tudo, até a própria vida. Acabaram por perder.

Normalmente, um assalto-tipo a um banco demora poucos minutos, mas não foi o caso do que foi perpetrado na agência de Campolide do Banco Espírito Santo (BES), na quinta-feira. Se bem que as investigações ainda prossigam, as autoridades acreditam que os dois assaltantes brasileiros queriam dar o golpe das suas vidas, ou seja conseguir uma verba suficientemente apara que pudessem refazer a vida, eventualmente, no Brasil.

Normalmente, o alvo dos assaltantes é sempre os caixas, mas os dois homens que acabaram neutralizados pelas forças especiais da PSP, depois da anuência política do ministro Rui Pereira, tal como o JN ontem noticiou, quiseram mais e o alvo passou a ser também o cofre, onde conseguiram a verba entre 50 e 100 mil euros que traziam num saco, com o qual pretendiam fugir.

E, no entanto, nem Nilton Souza, que foi morto, nem Wellington Nazaré, que está internado no Hospital de S. José, tinham qualquer passado de ligações a assaltos a bancos.

As investigações estão a ser conduzidas pela Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da Polícia Judiciária, mas não há ainda qualquer referência a que os dois brasileiros tenham participado em assaltos a bancos em Portugal.

Também as autoridades brasileiras foram já contactadas pela Polícia portuguesa para recolherem informação sobre o passado criminal dos dois indivíduos, mas quer um quer outro não têm antecedentes criminais, o que deixa ainda mais intrigados os investigadores.

Os inspectores da DCCB estão agora à espera que Wellington Nazaré recupere dos ferimentos para poder explicar a razão de uma actuação que nunca antes tinha sido vista no nosso país. É que, além, do tempo que durou o assalto, o que poderá fazer supor alguma ingenuidade, segundo fontes policiais, o mesmo não se poderá dizer quanto ao facto de os dois assaltantes usarem armas de fogo e terem garantido que as iriam utilizar.

Aliás, após a entrada da PSP na agência e a libertação dos reféns, durante a recolha de vestígios para efeitos processuais, foi descoberta uma munição completa de calibre 6,35 mm, que deverá ter sido disparada pela arma de um dos assaltantes.

A s circunstâncias exactas em que isso aconteceu não são claras, mas poderá ter-se tratado de precipitação do assaltante no manuseamento da arma, eventualmente no acto de introduzir a munição na câmara da pistola, para fazer fogo. Com efeito, a munição completa só é ejectada quando, por erro, é puxada a corrediça atrás numa altura em que uma munição já está introduzida na câmara.

Da mesma forma, está a ser investigada a hipótese de um dos assaltantes ter aberto fogo, o que é provável, mas está ainda sob avaliação do Laboratório de Polícia Científica.

JN

 

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JLRC

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« Responder #28 em: Agosto 10, 2008, 03:46:04 pm »
Citação de: "Torgut"
Incomoda-me um bocado que uma situação destas fique dependente de uma decisão política. Não revejo num Ministro competência para se decidir o que quer que seja a este nível.


Pois eu tenho uma opinião 100% contrária. Para mim, não é um qualquer tresloucado elemento da PSP, armado em cowboy, que vai decidir da vida ou da morte de um qualquer ser humano, bandido ou não. A decisão terá de ser sempre de ordem política, o polícia é um mero mandante, nunca pode ter o acto decisório. Quando se deixa a polícia tomar a iniciativa surgem os excessos que todos conhecemos e antes que me pergunte quais excessos lembro-lhe só os casos dos detidos baleados nas esquadras.
 

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Trafaria

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« Responder #29 em: Agosto 10, 2008, 03:53:17 pm »
Sr. Investigador JLRC

Conhece o conceito de legitima defesa alheia?
Nao sabe, não insulte!
::..Trafaria..::