Mas o apoio mútuo entre os ramos (não só entre as forças de elite) era algo que já devia ser praticado há muito, por uma questão de bom senso. Os respectivos ramos são demasiado pequenos, tanto em pessoal como em equipamento, para desempenharem qualquer operação de forma de forma independente.
Missões simples ainda safa, noutras o apoio (logístico por exemplo) de países mais poderosos, é o que vai ajudando. Se, no caso de Moçambique, fosse necessário uma intervenção militar portuguesa apenas com o apoio das forças moçambicanas, estávamos em muitos maus lençóis. Creio que mesmo com apoio pleno inter-ramos, ainda teríamos umas FAs muito frágeis, falta de efectivos e equipamento desadequado ou obsoleto (ou ambos).
Mais investimento? Duvido, mais depressa era o oposto, ainda arranjavam a desculpa de que os Fuzos podiam usar os veículos dos Comandos, portanto não era preciso comprar mais. Aqui o problema começa logo na falta de vontade, algo que ficou visível há uns meses quando o governo mandou para trás o estudo dos efectivos, pedindo outro estudo (empurrar com a barriga), em vez de arranjar uma solução para um problema urgente.