Noticia sobre aquisições das FA

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TaGOs

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Noticia sobre aquisições das FA
« em: Janeiro 04, 2006, 03:32:41 pm »
Boas.
Tirei esta noticia do DN de outro forum.


Programas de aquisições das FA nas mãos do ministro

Luís Amado mantém fabrico do navio polivalente como primeira prioridade

Manuel Carlos Freire DN-Rodrigo Cabrita a 02/01/2006

LPM: O Governo terá de encontrar solução rápida para dar ao Exército hélis ligeiros iguais aos da FAP

O ministro da Defesa recebe esta semana a proposta de revisão dos programas de reequipamento das Forças Armadas - a chamada Lei de Programação Militar (LPM) - elaborada pelas chefias militares.

O documento, cujas prioridades serão validadas ou emendadas pelo ministro Luís Amado antes de entregue na Assembleia da República até ao fim de Janeiro, tem em conta os "parcos recursos" do País e as missões concretas em que participam a Armada, Exército e Força Aérea, de acordo com as directrizes do Governo.

Ponto assente é que o Navio Polivalente Logístico (LPD), enquanto elemento central da capacidade de transportar tropas para o estrangeiro, continuará a ser "uma elevada prioridade" da LPM - em rigor a primeira das definidas para a Armada, no Verão passado, por Luís Amado (e onde não constava a capacidade submarina).

Apesar das dúvidas suscitadas por declarações recentes do ministro (a propósito da redução de custos do programa ou quanto ao local de construção), o projecto do LPD não está em causa, confirmou uma das fontes - lembrando que prossegue na Alemanha a elaboração do projecto do navio, no quadro das contrapartidas pela aquisição de dois submarinos novos.

Na base das reservas de Luís Amado estará a capacidade de os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) - distrito pelo qual o ministro foi eleito deputado - para construir o LPD, tendo em conta as exigências tecnológicas necessárias.

Daí que uma das fontes ouvidas pelo DN, sob anonimato, tenha falado na importância de se "encontrar um parceiro estratégico" para os ENVC, ou na eventual privatização dos estaleiros, adoptando o modelo aplicado nas OGMA (sector aeronáutico).

Além dos limites financeiros, a revisão da LPM vai ser condicionada à "utilidade" objectiva dos programas de reequipamento para as missões em curso e onde as Forças Armadas possam ter de actuar. Nos bastidores dos quartéis e bases militares, dá-se como adquirido que será adiada a substituição das fragatas João Belo (pelas Perry), bem como a 2.ª esquadra de aviões de intercepção F-16 ou a Unidade de Aviação Ligeira do Exército (hélis).

No Exército, e à luz dos dois critérios atrás referidos, há outros programas de reequipamento que se podem considerar como "prioridades absolutas" - até para evitar que Portugal volte a pedir emprestados novos meios a países aliados, como aconteceu no Afeganistão e no Kosovo. Além das viaturas blindadas (ligeiras e pesadas) para transporte de pessoal, há um projecto que também deverá surgir antes do dos hélis a já famosa - de tanto ser adiada - substituta da G3.

Mas a recepção dos primeiros helicópteros pesados NH-90, agendada para 2008, dá urgência à compra dos nove hélis ligeiros para o Exército, concordaram as fontes. O modelo a adquirir será igual aos 10 aparelhos com que a FAP vai substituir os velhos Alouette III.


Cumprimentos
 

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TaGOs

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« Responder #1 em: Janeiro 04, 2006, 03:43:26 pm »
Boas

Qual deve ser a viatura blindada ligeira que estão a pensar comprar e em que quantidade?


Cumprimentos
 

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Get_It

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« Responder #2 em: Janeiro 04, 2006, 04:46:18 pm »
Já agora, o link para a notícia no site do DN: http://dn.sapo.pt/2006/01/03/nacional/programas_aquisicoes_fa_maos_ministr.html

Citação de: "DN Online"
Mas a recepção dos primeiros helicópteros pesados NH-90, agendada para 2008, dá urgência à compra dos nove hélis ligeiros para o Exército, concordaram as fontes. O modelo a adquirir será igual aos 10 aparelhos com que a FAP vai substituir os velhos Alouette III.


Ainda não há nenhuma informação (ou boato) de qual vai ser o modelo a substituir o Alouette III, ou estou demasiado desactualizado :?:

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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pedro

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« Responder #3 em: Janeiro 04, 2006, 05:26:49 pm »
As viaturas sao os pandur2.
 

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TaGOs

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« Responder #4 em: Janeiro 04, 2006, 05:35:07 pm »
Essas são as pesadas. Nessa noticia tambem fala de ligeiras.
As viatura blindadas do exercito não são as Panhard M-11? Sera que vão comprar mais destas viaturas?


Cumprimentos
 

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pedro

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« Responder #5 em: Janeiro 04, 2006, 05:42:00 pm »
Nao sei talvez sim? e ja agora poderia ser outro tipo de viaturas sugiro nomes?
 

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Rui Elias

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« Responder #6 em: Janeiro 06, 2006, 01:46:22 pm »
Pelo menos parece que se mantém a data de 2008 para a recepção dos 10 NH-90 para o Exército.

Estranho que  a notícia fale em "helis pesados" já que me parece que os NH-90 poderão ser quanto muito hleis de médio-porte...

penso eu de que... :?
 

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Nuno Bento

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« Responder #7 em: Janeiro 23, 2006, 02:14:15 am »
O que é certo é que o exercito precisa tambem de um helicoptero ligeiro, se bem que penso que quem vai dar instrucção aos pilotos do exercito vai ser a FAP.

O NH 90 é referido pelos seus fabricantes como um helicoptero médio, não sei onde foram buscar a ideia de helicoptero pesado. Em termos de capacidade de carga maxima é de 9100 Kg contra os 14600 de EH101 qe tambem é considerado um helicoptero médio. Pesado é por exemplo o chinook com uma carga maxima de 24500 KG
 

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Rui Elias

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« Responder #8 em: Janeiro 31, 2006, 03:53:36 pm »
Nuno:

Eu julgo que o Exército irá ter, para além dos NH-90, de helis de ataque (tem-se falado nos A-109 da Agusta).


A menos que a FAP também substuitua os AluetteIII pelos A-109, mas tam-se falado que para treino, seriam os Colibri    :?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #9 em: Janeiro 31, 2006, 04:03:00 pm »
Os A-109 não são helis de Ataque, mas sim ligeiros. Eu até gostava que eoles comprassem os Lynx para todos (FAP, GALE e é claro Marinha).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Rui Elias

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« Responder #10 em: Janeiro 31, 2006, 04:17:42 pm »
Cabeça:

Se fosse eu a escolher, também teria preferido os Linx, para a Marinha e em versão terrestre para o GALE.


Olha aí um A-109 de ataque:

 

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Nuno Bento

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« Responder #11 em: Fevereiro 13, 2006, 06:44:57 am »
O A-109 é um heli ligeiro, mas que permite tambem a aclopagem de armas . Penso que é um helicoptero com essas caracteristicas que o exercito quer, alias os helicopteros franceses só não foram comprados porque não tinham certificação para o lancamento de misseis
 

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TOMKAT

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« Responder #12 em: Fevereiro 17, 2006, 02:15:00 pm »
Notícia do Correio da Manhã de 15-02-2006..



Diz mais a notícia...

Afeganistão: O contingente português irá manter-se no Afeganistão com e "mesma missão" até Fevereiro de 2007.

23 milhões: A Empordef tem previsto para 2006 um volume de encomendas no valor de 23 milhões de euros. Só 11.5 milhões (50%) são encomendas para as Forças Armadas.

OGMA: A EADS, maior fabricante aeronáutico europeu, vai aumentar para 30% o peso que detém no consórcio que controla a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal-
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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JoseMFernandes

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« Responder #13 em: Março 10, 2006, 10:44:50 am »
Noticia do diario PUBLICO de 10-3-2006:

Citar
Novas regras para despesas militares podem pôr em causa reequipamento
Eunice Lourenço e Helena Pereira*


Ministério da Defesa quer clarificação
de nota do Eurostat sobre leasing


O gabinete de estatística da União Europeia, Eurostat, clarificou ontem as regras de contabilização das despesas militares nas contas públicas dos Estados-membros, dizendo que as despesas devem ser contabilizadas no défice no momento da entrega física do produto. O Eurostat justifica esta decisão com o facto de muitos países celebrarem contratos de leasing para financiar equipamento militar e nem todos os registarem da mesma forma. Mas a decisão pode pôr em causa o reequipamento das Forças Armadas, já que alguns países, como Portugal, podem ser colocados perante o dilema de cumprir as metas do défice ou reequipar aquelas forças.
Portugal é um dos países que têm recorrido ao leasing para a compra de material militar e em que uma decisão deste tipo poderá ter impacte nas contas públicas. Até aqui, nas compras feitas em leasing, em cada ano tem sido contabilizada no Orçamento do Estado apenas a renda anual, mas o Eurostat diz que o risco fica com as autoridades militares, pelo que o gasto deve ser registado no défice público na data em que o equipamento é disponibilizado, independentemente da data de pagamento.
Para Portugal, isto implicará, por exemplo, inscrever já no OE deste ano as verbas referentes a, pelo menos, oito helicópteros EH101. Portugal comprou 12 por 350 milhões de euros, que deverão ser pagos em 15 anos. A primeira renda dos helicópteros deveria ter sido paga este mês, mas foi adiada para Agosto. Os quatro que faltam serão entregues entre este ano e o próximo. Os oito já foram entregues, o que representará uma verba de 233 milhões de euros, que corresponde a 0,1 por cento do PIB. Mas nos próximos anos aumentam os encargos com a compra de material militar. Em 2007 e 2008 são entregues os substitutos dos Aviocar, que vão custar 274 milhões de euros. Em 2009 deve ser entregue o primeiro de dois submarinos, que vão custar 770 milhões de euros.
Da parte do Ministério das Finanças, não foi feito qualquer comentário a esta decisão do Eurostat, tendo sido reiterados os objectivos de défice previstos no Programa de Estabilidade e Crescimento. Mas a nota foi recebida com surpresa. Segundo o PÚBLICO apurou, o Governo espera que esta norma tenha só efeitos para o futuro e não retroactivamente, ou seja, que não afecte os contratos já assinados. É nesse sentido que o executivo quer actuar junto da Comissão Europeia para ver clarificada a questão, socorrendo-se do facto de os orçamentos estarem a ser planeados no pressuposto com que têm trabalhado até aqui. As instruções do Eurostat foram vistas, assim, como uma mudança das regras a meio do jogo. Para já, contudo, não foi possível obter uma posição oficial do Ministério de Luís Amado.
A introdução do leasing foi discutida pela primeira vez em Portugal, a propósito da compra dos submarinos e foi defendida pelo Governo Guterres. Na altura, foi aprovada uma norma no sentido de não permitir que mais de 15 por cento das compras militares fossem em leasing. Esta norma foi entretanto revista.
De acordo com a nota do Eurostat, citada pela Lusa, as novas regras contabilísticas devem ser aplicadas no próximo reporte de défices excessivos, que todos os países têm de entregar até 6 de Abril. com C.R.C.