Até dou de barato que possa ser o que em 2015 se previu inicialmente como objetivo.
Embora esteja muito longe de ser um especialista em doutrina/equipamento militar, parece-me que 7 RWS num total de 188 viaturas é um número extremamente baixo.
Calma, que o as coisas são ainda piores do que parecem! É que não são apenas 7 em 188 Pandur, são 7 na totalidade das FA portuguesas, se excluirmos as 2 Marlin dos NPO!!!
A nossa aversão a RWS, é similar à aversão a mísseis, já que em ambos os casos, é sempre quantidades insignificantes e muito abaixo das necessidades.
Sabendo que as RWS são caras, compreende-se que não desse para comprar uma grande quantidade delas, mas a alternativa era aplicar protecção ao atirador... algo que também não foi feito. Esta protecção podia ser desenvolvida e produzida em Portugal, o que pela quantidade de veículos justificava, mas não, é preferível o gajo dar o peito às balas.
Mas também já nem dá para ficar chocado, visto a BrigInt, a brigada que é suposto estar preparada para missões NATO, tem lacunas em virtualmente todos os sentidos, e realmente não faz diferença ter RWS ou protecção para o atirador, se qualquer meio aéreo ou artilharia moderna limpam a BrigInt no campo de batalha sem suar.