Sim, a torre RCWS que os checos escolheram, igual à que era suposto vir para os Fuzos, era uma excelente escolha, juntamente com o par de mísseis Spike acoplados. Infelizmente, deve ser muito mais cara, o que poderá explicar o porquê de no programa Pandur, terem sido só 2 as escolhidas, ao invés de ter os IFV do Exército também com ela.
Assim sendo, e assumindo que a RS6 é mais barata que a RCWS e outras torres maiores e mais robustas, é melhor que nada.
Agora, a questão de uniformizar calibres, até se pode ver de outra forma: o M-SHORAD (versão AA do Striker), usa o mesmo calibre. Se um dia se viesse a ter Pandur SHORAD com este sistema, aqui tínhamos a uniformização.
A título de curiosidade, o MH-60L DAP também recebe este canhão (tal como o Apache que já tinha dito), e curiosamente, o AC-235 (versão gunship do CN-235) também o usa. Dito isto:
-nós devemos ter UH-60 no futuro relativamente próximo (espera-se), portanto não seria descabido que se pudesse introduzir esta arma como parte do seu armamento;
-e tal como já tínhamos falado antes, da ideia de, em vez de se comprar de propósito STs ou outro turboprop para COIN em África, optar por AC-295 para esta função, não seria descabido que fosse possível também integrar esta arma nesta aeronave.
Resumindo, esta arma em específico, teria potencial para ser integrada em Pandur, ST5, M-SHORAD, UH-60 e AC-295. Destes 5 meios, pelo menos 4 deles operam/operariam em TOs como a RCA.
Isto não passa de um exercício académico, já que seria uma sorte que viesse a confirmar a vinda das RS6 para os Pandur. Mas não deixa de ser um tema interessante.