KC-390 na FAP

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #360 em: Novembro 18, 2019, 11:38:57 pm »
Se você considera que ser maior, mais rápido, carregar mais peso e ser mais econômico de se operar seja pouco ou nada... então o interior é o menor dos seus problemas.

Ter um alcance mais reduzido tem tanta ou mais importância do que as 3 toneladas que é capaz de transportar a mais que um C-130. Até porque se formos falar em capacidades de carga, pelo mesmo preço não tenho grandes dúvidas que conseguíamos 4 A-400 que, mesmo sendo uma aeronave a menos, conseguem carregar mais que os 5 KC somados. Mas podíamos ir buscar um C-17, que por metade (ou até um terço) do valor do contrato assinado, uma única unidade transporta o mesmo que 3 KC, e se se fala em custos de operação, certamente que um C-17 para transportar 60 toneladas, custa menos de operar que 3 KCs para transportar as ditas 60 toneladas.

O que não entendo é, se o KC é assim tanto o "F-22 dos aviões de carga", e se é mais barato que os C-130, porque é que os países mencionados nos contratos do C-130, não foram ao invés buscar o KC-390.

Já sei, o KC não compete com o C-17 ou o A-400... a história do costume... mas de facto é mais relevante comparar o desenho e arrumação do interior da aeronave. Esteticamente está muito bonito sim, mas importa-me mais a questão de descolagem e aterragem em pistas semi-preparadas.
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #361 em: Novembro 19, 2019, 02:05:44 am »
E isso interessa agora porque...?  ::)

É porque a foto do interior completo surgiu hoje mesmo na noticia da Embraer e eu queria fazer uma comparação dos dois

Já agora, e também em conta de padaria (é-nos mais familiar afinal), qual será o preço unitário de cada um dos 28 KC-390 que equiparão a FAB só por curiosidade? ::)

Em dólares em 2014 foram por volta de US$ 3,2 bilhões por 28 aeronaves sem contar o preço do desenvolvimento que a FAB pagou, que foram de mais de US$ 2 bilhões (jogando baixo).  Em conta de padaria 184 milhões de dólares por cada aeronave desde a fase de desenvolvimento e descontando a inflação.

Ter um alcance mais reduzido tem tanta ou mais importância do que as 3 toneladas que é capaz de transportar a mais que um C-130.

Essas toneladas as quais você se refere fazem grande diferença no transporte de viaturas especializadas como o Pandur II ou de outras viaturas blindadas

Já sei, o KC não compete com o C-17 ou o A-400... a história do costume... mas de facto é mais relevante comparar o desenho e arrumação do interior da aeronave. Esteticamente está muito bonito sim, mas importa-me mais a questão de descolagem e aterragem em pistas semi-preparadas.

Então o mundo inteiro errou em ter uma aeronave da categoria do Hércules em suas fileiras... Deveriam ter partido pra um A400M ou um C-17 ou um C295. Pra que ter aeronaves dessa categoria não é mesmo?


O que não entendo é, se o KC é assim tanto o "F-22 dos aviões de carga", e se é mais barato que os C-130, porque é que os países mencionados nos contratos do C-130, não foram ao invés buscar o KC-390.

O KC-390 Recém está entrando no mercado. o PT-ZNG por exemplo nos EUA fazendo provas de certificação militar. Pode ser sim o F-22 das aeronaves de carga da sua categoria, assim como o A400M é o F-35 das aeronaves de carga. Erro após erro. A Airbus já gastou mais de 8 bilhões de euros só em despesas extras. Esperto foi Portugal que saiu dessa enrascada no começo, e espero que vocês incorporem algumas unidades quando o projeto esteja maduro apesar das várias unidades voando (ou não)

mas importa-me mais a questão de descolagem e aterragem em pistas semi-preparadas.

Bom o KC-390 faz isso. Para minimizar ou mesmo anular a ingestão de objetos (FOD), os motores estão localizados a mais de dois metros de altura e adiante do trem de pouso principal. As proteções dos trens de pouso foram pensadas sistematicamente para conter os detritos das pistas semi-preparadas




Já chego aos 200 dislikes defendendo o KC-390 para vocês aqui. Mas o que quero dizer não é que o KC-390 seja o melhor para Portugal. É o melhor de seu ramo. Comprem o que quiserem então. Não querem ele como aeronave de combate ao fogo, mas lembrem-se: As aeronaves que podem colocar misturas de retardantes de fogo em sua carga necessitam de pousar. Água pura nem sempre é a solução, é necessário misturar elas com retardantes em piscinas (como as do sistema MAFFS que são abastecidas para a água ser carregada mais rapidamente antes da aeronave pousar. Nem sempre os incêndios estão próximos a rios e lagos onde a operação é segura e não é tortuosa.


Eu vejo aqui só um grande preconceito com o Millennium.


Grande abraço



 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #362 em: Novembro 19, 2019, 08:17:40 am »
Se você considera que ser maior, mais rápido, carregar mais peso e ser mais econômico de se operar seja pouco ou nada... então o interior é o menor dos seus problemas.

Ter um alcance mais reduzido tem tanta ou mais importância do que as 3 toneladas que é capaz de transportar a mais que um C-130. Até porque se formos falar em capacidades de carga, pelo mesmo preço não tenho grandes dúvidas que conseguíamos 4 A-400 que, mesmo sendo uma aeronave a menos, conseguem carregar mais que os 5 KC somados. Mas podíamos ir buscar um C-17, que por metade (ou até um terço) do valor do contrato assinado, uma única unidade transporta o mesmo que 3 KC, e se se fala em custos de operação, certamente que um C-17 para transportar 60 toneladas, custa menos de operar que 3 KCs para transportar as ditas 60 toneladas.

O que não entendo é, se o KC é assim tanto o "F-22 dos aviões de carga", e se é mais barato que os C-130, porque é que os países mencionados nos contratos do C-130, não foram ao invés buscar o KC-390.

Já sei, o KC não compete com o C-17 ou o A-400... a história do costume... mas de facto é mais relevante comparar o desenho e arrumação do interior da aeronave. Esteticamente está muito bonito sim, mas importa-me mais a questão de descolagem e aterragem em pistas semi-preparadas.

dc três A400 transportam tanto ou mais que os cinco 390 !
Só em tripulações vê quanto não poupavas !!!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #363 em: Novembro 19, 2019, 08:19:27 am »
O interior do Millennium é mais arrumadinho!  ::)

É do uso que tem tido.  ;)

Abraços
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #364 em: Novembro 19, 2019, 08:27:46 am »
Mas com uma aeronave tão bem testada em tantos TO's por esse mundo fora com centenas de milhares de horas de voo em todas as latitudes, como é que podem haver foristas que defendem os J's para Portugal ????? :bang:

Na minha opinião nem os J´s nem os 390 não servem os interesses da FAP.
A FAP necessita de uma aeronave que transporte maior volume e payload a distâncias maiores, sempre que é necessário transportar algo mais pesado e volumoso temos de recorrer a outros, tal qual, como quando há incêndios de maiores proporções e gravidade, lá vem os amigos socorrer o pedinte enviando mais uns Canadairs para apagar as chamas!!!!

Abraços
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #365 em: Novembro 19, 2019, 10:05:51 am »
Já sei, o KC não compete com o C-17 ou o A-400... a história do costume... mas de facto é mais relevante comparar o desenho e arrumação do interior da aeronave. Esteticamente está muito bonito sim, mas importa-me mais a questão de descolagem e aterragem em pistas semi-preparadas.

Já várias vezes disse que não sei muito sobre aeronáutica... mas parece-me que estamos a "falhar o alvo" nas criticas sistemáticas ao C-390; interessa e muito o "segmento" do C-390 quando se critica o avião e não a decisão de não adquirir outro modelo de outro "segmento" - sim, é relevante o interior, quando se compara os aviões do mesmo segmento. Aceito perfeitamente que a compra do C-390 seja criticável por: modelo não testado (e do qual vamos estar muito dependentes), hélices vs reactores, (possível) comportamento em pistas não-preparadas, alcance, dificuldades logísticas / treino / MLU de não usarmos o mesmo modelo de parceiros UE/NATO... mas temos de considerar que quem toma a decisão considera como ponto positivo ser um projecto de "nova geração" (e têm de concordar que também há vantagens), de ter participação nacional, reforçar laços com o parceiro, etc. O valor a pagar interessa face ao que investimos anteriormente e face ao que o concorrente do "segmento" iria custar... não quanto a FAB pagou, tendo em conta ter uma participação muito diferente no projecto.

Ou seja... uma coisa é não concordar com a decisão face ao outro modelo possível, do mesmo segmento; outra coisa é atacar o C-390 porque queríamos o A400M.               
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #366 em: Novembro 19, 2019, 10:37:32 am »
Já sei, o KC não compete com o C-17 ou o A-400... a história do costume... mas de facto é mais relevante comparar o desenho e arrumação do interior da aeronave. Esteticamente está muito bonito sim, mas importa-me mais a questão de descolagem e aterragem em pistas semi-preparadas.

Já várias vezes disse que não sei muito sobre aeronáutica... mas parece-me que estamos a "falhar o alvo" nas criticas sistemáticas ao C-390; interessa e muito o "segmento" do C-390 quando se critica o avião e não a decisão de não adquirir outro modelo de outro "segmento" - sim, é relevante o interior, quando se compara os aviões do mesmo segmento. Aceito perfeitamente que a compra do C-390 seja criticável por: modelo não testado (e do qual vamos estar muito dependentes), hélices vs reactores, (possível) comportamento em pistas não-preparadas, alcance, dificuldades logísticas / treino / MLU de não usarmos o mesmo modelo de parceiros UE/NATO... mas temos de considerar que quem toma a decisão considera como ponto positivo ser um projecto de "nova geração" (e têm de concordar que também há vantagens), de ter participação nacional, reforçar laços com o parceiro, etc. O valor a pagar interessa face ao que investimos anteriormente e face ao que o concorrente do "segmento" iria custar... não quanto a FAB pagou, tendo em conta ter uma participação muito diferente no projecto.

Ou seja... uma coisa é não concordar com a decisão face ao outro modelo possível, do mesmo segmento; outra coisa é atacar o C-390 porque queríamos o A400M.             
Concordo em absoluto! Esperemos que, como as Pandur têm mostrado na RCA, o KC-390, passado as normais dores de crescimento de um protótipo, se mostre uma boa aquisição e oportunidade para a nossa indústria nacional.

Uma pergunta: do total de horas de voo da frota de C-130H, quantas seriam de facto com cargas e alcances que justificariam um aparelho estratégico como o A-400M?

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #367 em: Novembro 19, 2019, 10:43:47 am »
Pessoal vocês continuam a defender os A400M para a FAP quando o dito aparelho só tem dado problemas?!

Eu sei perfeitamente que o mesmo pode acontecer com o "Milenium Falcon", mas até alguém da FAP começar a queixar-se, posso dizer que a FAP vai ter um aparelho mais barato de adquirir e manter que os Airbus.

Em relação à padronização de meios em relação aos nossos aliados... isso não existe agora, como é que iria existir no futuro?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #368 em: Novembro 19, 2019, 10:44:31 am »
Já sei, o KC não compete com o C-17 ou o A-400... a história do costume... mas de facto é mais relevante comparar o desenho e arrumação do interior da aeronave. Esteticamente está muito bonito sim, mas importa-me mais a questão de descolagem e aterragem em pistas semi-preparadas.

Já várias vezes disse que não sei muito sobre aeronáutica... mas parece-me que estamos a "falhar o alvo" nas criticas sistemáticas ao C-390; interessa e muito o "segmento" do C-390 quando se critica o avião e não a decisão de não adquirir outro modelo de outro "segmento" - sim, é relevante o interior, quando se compara os aviões do mesmo segmento. Aceito perfeitamente que a compra do C-390 seja criticável por: modelo não testado (e do qual vamos estar muito dependentes), hélices vs reactores, (possível) comportamento em pistas não-preparadas, alcance, dificuldades logísticas / treino / MLU de não usarmos o mesmo modelo de parceiros UE/NATO... mas temos de considerar que quem toma a decisão considera como ponto positivo ser um projecto de "nova geração" (e têm de concordar que também há vantagens), de ter participação nacional, reforçar laços com o parceiro, etc. O valor a pagar interessa face ao que investimos anteriormente e face ao que o concorrente do "segmento" iria custar... não quanto a FAB pagou, tendo em conta ter uma participação muito diferente no projecto.

Ou seja... uma coisa é não concordar com a decisão face ao outro modelo possível, do mesmo segmento; outra coisa é atacar o C-390 porque queríamos o A400M.             
Concordo em absoluto! Esperemos que, como as Pandur têm mostrado na RCA, o KC-390, passado as normais dores de crescimento de um protótipo, se mostre uma boa aquisição e oportunidade para a nossa indústria nacional.

Uma pergunta: do total de horas de voo da frota de C-130H, quantas seriam de facto com cargas e alcances que justificariam um aparelho estratégico como o A-400M?

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

Pergunte antes quantas horas de voo necessitamos de comprar para transportar homens e material para os diversos TO's penso que sera nais correcto, e,  depois converter os payloads transportados em capacidades tanto dos C's como dos 390 se conseguissem claro pois há  cargas, como blindados que nao podem ser desdobradas.

Cumprimentos
« Última modificação: Novembro 19, 2019, 10:47:25 am por tenente »
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #369 em: Novembro 19, 2019, 10:56:44 am »
Vi algures por este forum um estudo do número de viagens para a Guiné Bissau (?) entre o C-130J e o KC-390 e no mesmo o segundo aparelho ganhava plenamente.

A400 é um aparelho caro e que continua a ter problemas que não são admissíveis passado tantos anos a operar.

Para mim a luta seria sempre entre o C-130 e o KC-390, não com o A400M.
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #370 em: Novembro 19, 2019, 11:13:21 am »
Já sei, o KC não compete com o C-17 ou o A-400... a história do costume... mas de facto é mais relevante comparar o desenho e arrumação do interior da aeronave. Esteticamente está muito bonito sim, mas importa-me mais a questão de descolagem e aterragem em pistas semi-preparadas.

Já várias vezes disse que não sei muito sobre aeronáutica... mas parece-me que estamos a "falhar o alvo" nas criticas sistemáticas ao C-390; interessa e muito o "segmento" do C-390 quando se critica o avião e não a decisão de não adquirir outro modelo de outro "segmento" - sim, é relevante o interior, quando se compara os aviões do mesmo segmento. Aceito perfeitamente que a compra do C-390 seja criticável por: modelo não testado (e do qual vamos estar muito dependentes), hélices vs reactores, (possível) comportamento em pistas não-preparadas, alcance, dificuldades logísticas / treino / MLU de não usarmos o mesmo modelo de parceiros UE/NATO... mas temos de considerar que quem toma a decisão considera como ponto positivo ser um projecto de "nova geração" (e têm de concordar que também há vantagens), de ter participação nacional, reforçar laços com o parceiro, etc. O valor a pagar interessa face ao que investimos anteriormente e face ao que o concorrente do "segmento" iria custar... não quanto a FAB pagou, tendo em conta ter uma participação muito diferente no projecto.

Ou seja... uma coisa é não concordar com a decisão face ao outro modelo possível, do mesmo segmento; outra coisa é atacar o C-390 porque queríamos o A400M.             
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Uma pergunta: do total de horas de voo da frota de C-130H, quantas seriam de facto com cargas e alcances que justificariam um aparelho estratégico como o A-400M?

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

Pergunte antes quantas horas de voo necessitamos de comprar para transportar homens e material para os diversos TO's penso que sera nais correcto, e,  depois converter os payloads transportados em capacidades tanto dos C's como dos 390 se conseguissem claro pois há  cargas, como blindados que nao podem ser desdobradas.

Cumprimentos
Nem mais. Tirando a Rússia e os Estados Unidos não há praticamente outros países com uma frota capaz de realmente projectar estrategicamente uma força de combate média ou pesada. O resto são ilusões que uma frota de dois A-400M não permitiria em tempo útil. Acho eu.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #371 em: Novembro 19, 2019, 01:33:11 pm »
Estou para ver se quando for para adquirir caças, fragatas e afins se vai olhar para os concorrentes e adquirir "a nova tecnologia" e se receberá as mesmas desculpas e facilitismos que o 390 tem recebido. Todos sabemos que, por 900 milhões, muita coisa se endireitava nas FA portuguesas, e neste momento gastar esse valor em aeronaves meramente de transporte, é absurdo.

Pensemos um pouco, com 900 milhões, numa fase em que pouco ou nada se investe nas forças armadas, dava para 5 ou 6 aparelhos em segunda-mão, livrando a FAP do problema do MLU dos C-130 que vai ter que ser feito porque os KC só vêm daqui a 3/4 anos se tudo correr bem, e sobrava bastante dinheiro para substituir os Epsilon e/ou Alpha Jet, e facilmente ainda sobrava dinheiro para comprar os ditos helis de evacuação. Isto tudo enquanto o 390 tinha tempo de amadurecer, o preço tinha tempo de estabilizar e acabaríamos por o comprar com todas as correcções necessárias a problemas que possam aparecer entretanto.

Por isso é que eu digo, pagar 900 milhões no imediato é absurdo para o nosso orçamento, e entre as ideias propostas, de uma aquisição inicial de apenas 3 aeronaves, faziam mais sentido do que isto. 1000 milhões por dois submarinos topo de gama, que representam não só um salto qualitativo gigante face aos anteriores como um meio de dissuasão sem par nas nossas forças armadas, foi um escândalo.

Espero que corra tudo bem com o 390, agora que o comprámos, porque se algo der para o torto, vamos pagar bem caro.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #372 em: Novembro 19, 2019, 02:00:55 pm »
O Tikuna, como os restantes camaradas brasileiros, continuam a dar a perspectiva brasileira, que acham que se encaixa nos requisitos da FAP — os exemplos dados dos fogos florestais e da capacidade de transportar viaturas 8x8 são típicos. Mas a aquisição do 390 é um dado adquirido e não há nada a fazer.
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #373 em: Novembro 19, 2019, 02:28:06 pm »
Citação de: Tikuna

Bom o KC-390 faz isso. Para minimizar ou mesmo anular a ingestão de objetos (FOD), os motores estão localizados a mais de dois metros de altura e adiante do trem de pouso principal. As proteções dos trens de pouso foram pensadas sistematicamente para conter os detritos das pistas semi-preparadas


Mas desde quando o Kc está certificado para operar em pistas semi-preparadas? Onde está o link que indica ou o video a testar esta vertente? Só se for em simulador...


Citação de: Tikuna
Já chego aos 200 dislikes defendendo o KC-390 para vocês aqui. Mas o que quero dizer não é que o KC-390 seja o melhor para Portugal. É o melhor de seu ramo. Comprem o que quiserem então. Não querem ele como aeronave de combate ao fogo, mas lembrem-se: As aeronaves que podem colocar misturas de retardantes de fogo em sua carga necessitam de pousar. Água pura nem sempre é a solução, é necessário misturar elas com retardantes em piscinas (como as do sistema MAFFS que são abastecidas para a água ser carregada mais rapidamente antes da aeronave pousar. Nem sempre os incêndios estão próximos a rios e lagos onde a operação é segura e não é tortuosa.


Eu vejo aqui só um grande preconceito com o Millennium.

Grande abraço
1 - O melhor do seu ramo em testes comparativos com o que? Já compararam por exemplo  a aterragem do C130 em pistas de Terra Batida com o KC? Imagens vídeos ou o link...

2 - Novamente onde estão os testes com o MAFFS 1 ou 2, bem como a bendita certificação? Ou seja, v.exma e não só vem nos dizer que o KC faz uma serie de coisas em teoria, e para o qual não está certificado (que saiba a última certificação foi para o lançamento de carga), e nós é que temos preconceito contra o Milennium. Tá bem...

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« Última modificação: Novembro 19, 2019, 04:24:16 pm por mafets »
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #374 em: Novembro 19, 2019, 02:42:40 pm »
Estou para ver se quando for para adquirir caças, fragatas e afins se vai olhar para os concorrentes e adquirir "a nova tecnologia" e se receberá as mesmas desculpas e facilitismos que o 390 tem recebido. Todos sabemos que, por 900 milhões, muita coisa se endireitava nas FA portuguesas, e neste momento gastar esse valor em aeronaves meramente de transporte, é absurdo.

900 milhões dava para muita coisa, mas ou substituis os C-130 ou deixas de ter aviões excepto os C-295.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.