LPD- Navio Polivalente Logístico

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4995 em: Abril 05, 2022, 08:54:08 am »
Damen Enforcer 10000: Tripulação 120, com doca alagavel e leva 2/3 helis (mais que suficiente).


 :-P

Este tópico é um loop constante  :bang:

Este pessoal ainda sonha com o inantingível NPL, quando, vai fazer quatro anos nem uns miseros seis milhões se conseguiram arranjar para duas marlin !!!!

Por acaso viram o desfile naval das comemorações do centenário da atravessia do Atlântico Sul ??

Foi pelo que me disseram, caricato, uma miséria completa, as unidades Nacionais que desfilaram demonstraram e muito bem, para todos os convidados, o estado dos meios Navais Nacionais, se é assim que comemoram o feito só demonstram que não tem respeito algum pelos dois pilotos/navegadores que o executaram, vindo destes nossos politicozecoa de pacotilha é só mais do mesmo  !!!  :bang:

A melhor unidade que desfilou foi a fragata espanhola Santa Maria, entrada ao serviço em 1985 !  :G-beer2:



Abraços e continuem a sonhar com o NPL/LPD/LHD e afins

Vim um vídeo no Facebook, parecia o desfile da sucata, com a António Enes nos seus magníficos 50 anos, a Corte Real regressada às pressas a fingir que estava tudo bem (não há mais nenhuma fragata disponível), vá lá que estava o Viana do Castelo a dar a salva de 21 tiros, e esse ainda tem a Marlin.

Devem ter ficado todos orgulhosos, a fragata espanhola deve ter sido pedida emprestada para não parecer tão mal, ainda alguns devem ter pensado "ena temos OHP e não sabia!"
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4996 em: Abril 05, 2022, 08:57:29 am »
este foi o ponto alto das comemorações !!!!!
Miserabilistas esta gentinha responsavel pela Defesa Nacional e não só !!!!



Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4997 em: Abril 05, 2022, 09:13:33 am »
A estória do NPL tem tantas versões e tantos anos e volta sempre a bater nas mesmas questões.

Navio polivalente logístico não significa navio anfíbio para desembarque de tropas, nem navio porta helicópteros, nem um navio com capacidade para cenários de conflito, nem nunca poderá ser a prioridade numa marinha desfalcada.

Já aqui foi indicado por vários membros do fórum, por diversas vezes, um projecto que satisfaz claramente a maioria das necessidades. É da linha de navios de suporte logístico da Damen. Mesmo as versões mais pequenas, creio que de 16/19000tons, transportam o dobro do combustível do Berrio (em casco duplo), tem capacidade hospitalar considerável (+40 camas), suportam o EH101, e permitem transportar homens e material quer através de lancha (capacidade mais reduzida) quer directamente para um porto (RO-RO).
Não será barato (300M talvez sejam suficientes) mas tem uma guarnição razoavelmente pequena e são plataformas modernas. Bem mantido, era navio para durar várias décadas e cumprir muitas missões de apoio logístico, nacionais e não só.

A situação actual é não existir navio logístico nem navio reabastecedor. Um navio que satisfaça as duas valências não é o ideal, é certo. Durante o ano passa 3 meses na doca e ficamos sem nenhum, verdade. Mas também significa que durante 9 meses temos um navio essencial para o que se supõe como uma marinha Atlântica.

"É da linha de navios de suporte logístico da Damen."

Bem bons para a nossa dimensão e realidade estratégica e politica. Mas enquanto o conceito de desembarque de tropas para "projecção de força" estiver na mente serão relegados. Vamos invadir as berlengas que foram ocupadas por piratas

Mas os burros devem ser outros que os tem com Marinhas e exércitos operacionais bem superiores.

Como se diz nem para Marlin e EO ou equipar fuzileiros devidamente
 

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asalves

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4998 em: Abril 05, 2022, 10:22:10 am »
O maior problema do LPD é que não se protege a ele próprio. Vai-se arranjar um navio gigante e depois temos que empregar as poucas fragatas que temos a protegê-lo.

Não faz nenhum sentido. Precisávamos das 5 fragatas para o levar a QQ ponto de alta intensidade.

A questão do navio "gigante" é discutível... mas

Um país que tem a nossa Zona Economica Exclusiva com base em dois arquipelagos, deverá ter capacidade efectiva para garantir a sua segurança, se necessário de forma autónoma.
Se aceitamos que não somos capazes de defender os nossos próprios territórios porque é muito caro, então talves possamos pensar em vender as ilhas dos Açores em leilão. As flores e o corvo podem ficar para o Canadá, O Faial, o Pico e a Santa Maria para os americanos, São Jorge para os ingleses, a Terceira para os franceses e mantemos São Miguel. A MAdeira vendemos aos espanhóis e o Porto Santo aos marroquinos.

Se um LPD, que permita a Portugal mover de forma independente um contingente militar com alguma capacidade não é necessário, então para que precisamos de fragatas ?
E submarinos ?
Não será melhor serem os outros países com mais dinheiro a patrulhar as nossas águas ?

É evidente que um LPD precisa ser defendido, é obvio.
Da mesma forma que uma brigada blindada precisa de defesa anti-aérea e um complemento de artilharia.

Um LPD não é uma arma isolada que não serve para nada...
Serve para dar alguma capacidade no que respeita à mobilidade.

Se amanhã ocorresse uma revolução em Marrocos e um maluco dum mouro fanático decidisse recuperar a Madeira, o que é que nós faziamos ?
Ficamos sempre na dependência da NATO ?
Uma aliança para a qual praticamente não contribuímos ?

Será que podemos esperar ajuda dos países da NATO eternamente, como se eles tivessem a obrigação de nos defender, quando nós não queremos gastar nada ou quase nada em defesa ?

UM LPD pode transportar tropas portuguesas como pode transportar tropas de qualquer país aliado. Chama-se participar ou comparticipar num esforço de defesa.

E se há lugar em que a nossa participação pode fazer a diferença, é no Atlântico, e com meios navais que sirvam para alguma coisa e não apenas de peças boas para estar num museu.

Eu não discordo do que disse, mas a minha questão é, mesmo num cenário perfeito de orçamento e organização das FA (que não o é, neste momento), e por mais expansionista ou generoso que um Orçamento de defesa seja, terá sempre limites. Não haverá soluções que tragam mais valor para as nossas Forças Armadas e Marinha do que os recursos que um LPD (ou qualquer que seja a variação)?

É que mesmo numa situação ideal pessoalmente preferia ter mais 1 Fragata/Submarino/AOR/... do que ter um LPD.
 

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #4999 em: Abril 05, 2022, 10:34:41 am »
este foi o ponto alto das comemorações !!!!!
Miserabilistas esta gentinha responsavel pela Defesa Nacional e não só !!!!




Eu estive no evento, e sinceramente, fiquei desiludido com a nossa capacidade, a fragata parecia o M60 que deitou fumo durante desfile no porto e que levou à compra dos leos.  A força aérea parecida a patrulha fumaça do Brasil, C130 e P3 deitavam tanto fumo que parecia que tinham problemas no motor. Até a minha namorada que não percebe nada, perguntou se o nosso poder é tão fraco que tiveram que chamar os espanhóis.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5000 em: Abril 05, 2022, 10:47:20 am »
este foi o ponto alto das comemorações !!!!!
Miserabilistas esta gentinha responsavel pela Defesa Nacional e não só !!!!




Eu estive no evento, e sinceramente, fiquei desiludido com a nossa capacidade, a fragata parecia o M60 que deitou fumo durante desfile no porto e que levou à compra dos leos.  A força aérea parecida a patrulha fumaça do Brasil, C130 e P3 deitavam tanto fumo que parecia que tinham problemas no motor. Até a minha namorada que não percebe nada, perguntou se o nosso poder é tão fraco que tiveram que chamar os espanhóis.

Bem, o M60 que ardeu deu resultado  :mrgreen:

Pode ser que a intenção tenha sido a mesma
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5001 em: Abril 05, 2022, 10:50:54 am »
O maior problema do LPD é que não se protege a ele próprio. Vai-se arranjar um navio gigante e depois temos que empregar as poucas fragatas que temos a protegê-lo.

Não faz nenhum sentido. Precisávamos das 5 fragatas para o levar a QQ ponto de alta intensidade.

A questão do navio "gigante" é discutível... mas

Um país que tem a nossa Zona Economica Exclusiva com base em dois arquipelagos, deverá ter capacidade efectiva para garantir a sua segurança, se necessário de forma autónoma.
Se aceitamos que não somos capazes de defender os nossos próprios territórios porque é muito caro, então talves possamos pensar em vender as ilhas dos Açores em leilão. As flores e o corvo podem ficar para o Canadá, O Faial, o Pico e a Santa Maria para os americanos, São Jorge para os ingleses, a Terceira para os franceses e mantemos São Miguel. A MAdeira vendemos aos espanhóis e o Porto Santo aos marroquinos.

Se um LPD, que permita a Portugal mover de forma independente um contingente militar com alguma capacidade não é necessário, então para que precisamos de fragatas ?
E submarinos ?
Não será melhor serem os outros países com mais dinheiro a patrulhar as nossas águas ?

É evidente que um LPD precisa ser defendido, é obvio.
Da mesma forma que uma brigada blindada precisa de defesa anti-aérea e um complemento de artilharia.

Um LPD não é uma arma isolada que não serve para nada...
Serve para dar alguma capacidade no que respeita à mobilidade.

Se amanhã ocorresse uma revolução em Marrocos e um maluco dum mouro fanático decidisse recuperar a Madeira, o que é que nós faziamos ?
Ficamos sempre na dependência da NATO ?
Uma aliança para a qual praticamente não contribuímos ?

Será que podemos esperar ajuda dos países da NATO eternamente, como se eles tivessem a obrigação de nos defender, quando nós não queremos gastar nada ou quase nada em defesa ?

UM LPD pode transportar tropas portuguesas como pode transportar tropas de qualquer país aliado. Chama-se participar ou comparticipar num esforço de defesa.

E se há lugar em que a nossa participação pode fazer a diferença, é no Atlântico, e com meios navais que sirvam para alguma coisa e não apenas de peças boas para estar num museu.

Tudo dito

Se algum dia Marrocos ou a Argélia caem nas mãos de extremistas estamos bem lixados

Mas como estes des-governantes só pensam no dinheiro que vão meter ao bolso, e os medalhados querem é golfe, estamos bem entregues.

Eu sinceramente já não tenho ilusões nenhumas, com governos destes que até a mãe vendem por um prato de lentilhas.

É rezar para que se um dia isto der para o torto os nossos "aliados" não nos façam um manguito.
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5002 em: Abril 05, 2022, 12:24:16 pm »
O maior problema do LPD é que não se protege a ele próprio. Vai-se arranjar um navio gigante e depois temos que empregar as poucas fragatas que temos a protegê-lo.

Não faz nenhum sentido. Precisávamos das 5 fragatas para o levar a QQ ponto de alta intensidade.

A questão do navio "gigante" é discutível... mas

Um país que tem a nossa Zona Economica Exclusiva com base em dois arquipelagos, deverá ter capacidade efectiva para garantir a sua segurança, se necessário de forma autónoma.
Se aceitamos que não somos capazes de defender os nossos próprios territórios porque é muito caro, então talves possamos pensar em vender as ilhas dos Açores em leilão. As flores e o corvo podem ficar para o Canadá, O Faial, o Pico e a Santa Maria para os americanos, São Jorge para os ingleses, a Terceira para os franceses e mantemos São Miguel. A MAdeira vendemos aos espanhóis e o Porto Santo aos marroquinos.

Se um LPD, que permita a Portugal mover de forma independente um contingente militar com alguma capacidade não é necessário, então para que precisamos de fragatas ?
E submarinos ?
Não será melhor serem os outros países com mais dinheiro a patrulhar as nossas águas ?

É evidente que um LPD precisa ser defendido, é obvio.
Da mesma forma que uma brigada blindada precisa de defesa anti-aérea e um complemento de artilharia.

Um LPD não é uma arma isolada que não serve para nada...
Serve para dar alguma capacidade no que respeita à mobilidade.

Se amanhã ocorresse uma revolução em Marrocos e um maluco dum mouro fanático decidisse recuperar a Madeira, o que é que nós faziamos ?
Ficamos sempre na dependência da NATO ?
Uma aliança para a qual praticamente não contribuímos ?

Será que podemos esperar ajuda dos países da NATO eternamente, como se eles tivessem a obrigação de nos defender, quando nós não queremos gastar nada ou quase nada em defesa ?

UM LPD pode transportar tropas portuguesas como pode transportar tropas de qualquer país aliado. Chama-se participar ou comparticipar num esforço de defesa.

E se há lugar em que a nossa participação pode fazer a diferença, é no Atlântico, e com meios navais que sirvam para alguma coisa e não apenas de peças boas para estar num museu.

Tudo dito

Se algum dia Marrocos ou a Argélia caem nas mãos de extremistas estamos bem lixados

Mas como estes des-governantes só pensam no dinheiro que vão meter ao bolso, e os medalhados querem é golfe, estamos bem entregues.

Eu sinceramente já não tenho ilusões nenhumas, com governos destes que até a mãe vendem por um prato de lentilhas.

É rezar para que se um dia isto der para o torto os nossos "aliados" não nos façam um manguito.

A visão que por aí anda, que as FFGH estão "outdated" é uma não visão...
Não faz sentido ter 5 plataformas Crossover, pois será sempre uma plataforma mediana, ao querer incluir tudo na mesma.
Log pessoalmente, penso que a não vir o LPD, o mínimo seria 4 FFGH, por exemplo ASWF, e 2 XO 131, com uma tripulação de perto de 60 e possibilidade de 200 fuzileiros, 2 helis de transporte/apoio.
Cps,
 
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5003 em: Abril 05, 2022, 12:43:40 pm »
Peço desculpa por insistir.

Mas vamos imaginar que até temos as nossas Forças Armadas bem equipadas, organizadas, com orçamentos estáveis e realistas. (que não é o caso)

Para quê que queremos um LPD?

- É que para apoio a população (Portuguesa), penso que existe soluções mais económicas e rentáveis que um LPD (AOR c/heli + Fragatas c/ Heli + LDM/G),
- para apoio civil a outros países fora situações pontuais não temos capacidade económica para fazer como os EUA que tem os seus navios Hospitais em missões de apoio por outros países em tempos de paz.

- Para desembarques de fuzileiros, vamos invadir/defender quem? Não deverão outras nações NATO com maiores exércitos ficar com essa parte da operação?

- Para transporte estratégico de material/tropas/equipamentos para o exterior, não ficará mais barato e pratico usar meios civis.

É que eu acho piada um LPD mas para a nossa dimensão e pretensões acho preferível ter mais meios de superfície ou submarinos do que um Navio que vai ser usado para exercícios NATO ou para ostentar junto aos PALOP (e tem de ser Cabo Verde e S. Tome Príncipe, pois Angola e Moçambique já olham para nós e riem-se).

" The Law of Programação Militar (LPM) 1998-2003 foresaw, in its Program of Maintenance of the Capacity of Force Projection [Projecção de Força], the acquisition of Navio Polivalente Logístico (NAVPOL - Multipurpose Logistic Ship). This was intended to contribute to the execution and fulfilment of the specific missions of the Portuguese Armed Forces and the Navy. The Navy had been studying, since 1997, the operational requirements and the features techniques that will be needed for this new naval capability, having already presented the document that for objective to enunciate the concept, the requirements of an operational nature, of performance and security, the technical requirements and the diverse aspects associates to the supply of the NAVPOL.

The main programs of naval re-equipament was associated with the capacity of force projection correspond to the acquisition of a logistic multipurpose ship (NPL) and to the re-equipamento of the marines. It will be endowed with organic landing boats that, jointly with the 4 6 helicopters of carrier, the amphibious small boats of assault and vehicles, constitute the means of making the movement ship-land-ship.

Summary of the main tasks: To participate in operations of bracket to the peace; To participate in operations of humanitarian bracket (including evacuations medical); To execute shares of naval presence; To participate in amphibious or joint operations, integrating national forces, multinationals or NATO, assuring and supporting its landing; To guarantee the sustainment of the disembarked forces, until the arrival of reinforcements, in case of continued operations; To effect the carriage of staff and material, with incidence in the reinforcement of the archipelagoes of the Azores; To carry, to disembark and to support, when involved units and national or foreign forces military in operations of bracket to the peace and humanitarians under the auspices of the ONU or OSCE.

The NAVPOL would collaborate in tasks in the scope of the multilateral cooperation, nominated with the forces of the Lusophone African countries (PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - Countries of Africa with Official Language of Portugese ); To effect operations of public interest, in the scope of the National Job of Civil Protection, appointedly in situations of public calamity; To consist as a platform against the illicit operations and against-terrorism, combat to the drug traffic and other acts in the sea, supporting forces of riflemen, divers and other branches and forces of security, if necessary; Act as ship-head of amphibious operational groups, in operations multinationals or NATO of small spread; Actuar as ship-head of the naval component of a joint group-task, or set-agreed, of limited scope (MCC). "

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5004 em: Abril 05, 2022, 01:01:58 pm »
O maior problema do LPD é que não se protege a ele próprio. Vai-se arranjar um navio gigante e depois temos que empregar as poucas fragatas que temos a protegê-lo.

Não faz nenhum sentido. Precisávamos das 5 fragatas para o levar a QQ ponto de alta intensidade.

A questão do navio "gigante" é discutível... mas

Um país que tem a nossa Zona Economica Exclusiva com base em dois arquipelagos, deverá ter capacidade efectiva para garantir a sua segurança, se necessário de forma autónoma.
Se aceitamos que não somos capazes de defender os nossos próprios territórios porque é muito caro, então talves possamos pensar em vender as ilhas dos Açores em leilão. As flores e o corvo podem ficar para o Canadá, O Faial, o Pico e a Santa Maria para os americanos, São Jorge para os ingleses, a Terceira para os franceses e mantemos São Miguel. A MAdeira vendemos aos espanhóis e o Porto Santo aos marroquinos.

Se um LPD, que permita a Portugal mover de forma independente um contingente militar com alguma capacidade não é necessário, então para que precisamos de fragatas ?
E submarinos ?
Não será melhor serem os outros países com mais dinheiro a patrulhar as nossas águas ?

É evidente que um LPD precisa ser defendido, é obvio.
Da mesma forma que uma brigada blindada precisa de defesa anti-aérea e um complemento de artilharia.

Um LPD não é uma arma isolada que não serve para nada...
Serve para dar alguma capacidade no que respeita à mobilidade.

Se amanhã ocorresse uma revolução em Marrocos e um maluco dum mouro fanático decidisse recuperar a Madeira, o que é que nós faziamos ?
Ficamos sempre na dependência da NATO ?
Uma aliança para a qual praticamente não contribuímos ?

Será que podemos esperar ajuda dos países da NATO eternamente, como se eles tivessem a obrigação de nos defender, quando nós não queremos gastar nada ou quase nada em defesa ?

UM LPD pode transportar tropas portuguesas como pode transportar tropas de qualquer país aliado. Chama-se participar ou comparticipar num esforço de defesa.

E se há lugar em que a nossa participação pode fazer a diferença, é no Atlântico, e com meios navais que sirvam para alguma coisa e não apenas de peças boas para estar num museu.

Se Marrocos invadisse a Madeira e tivesses um LPD ele não te servia para nada porque não chegava lá. O nosso "poder naval" todo junto não o  conseguia proteger. Sem escoltas andamos a brincar às valências. Temos a valência de fazer isto......se tudo correr de forma perfeita. Fragatas em condições é que protegem os arquipélagos. Não LPDs para desembarcar alguns fuzileiros.

É o mesmo problema de comprar F35 sem ter proteção anti-aérea adequada. É construir a casa pelo telhado.
 

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asalves

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5005 em: Abril 05, 2022, 01:07:11 pm »
Peço desculpa por insistir.

Mas vamos imaginar que até temos as nossas Forças Armadas bem equipadas, organizadas, com orçamentos estáveis e realistas. (que não é o caso)

Para quê que queremos um LPD?

- É que para apoio a população (Portuguesa), penso que existe soluções mais económicas e rentáveis que um LPD (AOR c/heli + Fragatas c/ Heli + LDM/G),
- para apoio civil a outros países fora situações pontuais não temos capacidade económica para fazer como os EUA que tem os seus navios Hospitais em missões de apoio por outros países em tempos de paz.

- Para desembarques de fuzileiros, vamos invadir/defender quem? Não deverão outras nações NATO com maiores exércitos ficar com essa parte da operação?

- Para transporte estratégico de material/tropas/equipamentos para o exterior, não ficará mais barato e pratico usar meios civis.

É que eu acho piada um LPD mas para a nossa dimensão e pretensões acho preferível ter mais meios de superfície ou submarinos do que um Navio que vai ser usado para exercícios NATO ou para ostentar junto aos PALOP (e tem de ser Cabo Verde e S. Tome Príncipe, pois Angola e Moçambique já olham para nós e riem-se).

" The Law of Programação Militar (LPM) 1998-2003 foresaw, in its Program of Maintenance of the Capacity of Force Projection [Projecção de Força], the acquisition of Navio Polivalente Logístico (NAVPOL - Multipurpose Logistic Ship). This was intended to contribute to the execution and fulfilment of the specific missions of the Portuguese Armed Forces and the Navy. The Navy had been studying, since 1997, the operational requirements and the features techniques that will be needed for this new naval capability, having already presented the document that for objective to enunciate the concept, the requirements of an operational nature, of performance and security, the technical requirements and the diverse aspects associates to the supply of the NAVPOL.

The main programs of naval re-equipament was associated with the capacity of force projection correspond to the acquisition of a logistic multipurpose ship (NPL) and to the re-equipamento of the marines. It will be endowed with organic landing boats that, jointly with the 4 6 helicopters of carrier, the amphibious small boats of assault and vehicles, constitute the means of making the movement ship-land-ship.

Summary of the main tasks: To participate in operations of bracket to the peace; To participate in operations of humanitarian bracket (including evacuations medical); To execute shares of naval presence; To participate in amphibious or joint operations, integrating national forces, multinationals or NATO, assuring and supporting its landing; To guarantee the sustainment of the disembarked forces, until the arrival of reinforcements, in case of continued operations; To effect the carriage of staff and material, with incidence in the reinforcement of the archipelagoes of the Azores; To carry, to disembark and to support, when involved units and national or foreign forces military in operations of bracket to the peace and humanitarians under the auspices of the ONU or OSCE.

The NAVPOL would collaborate in tasks in the scope of the multilateral cooperation, nominated with the forces of the Lusophone African countries (PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - Countries of Africa with Official Language of Portugese ); To effect operations of public interest, in the scope of the National Job of Civil Protection, appointedly in situations of public calamity; To consist as a platform against the illicit operations and against-terrorism, combat to the drug traffic and other acts in the sea, supporting forces of riflemen, divers and other branches and forces of security, if necessary; Act as ship-head of amphibious operational groups, in operations multinationals or NATO of small spread; Actuar as ship-head of the naval component of a joint group-task, or set-agreed, of limited scope (MCC). "

 8)

Desde já obrigado, mas esse documento parece aqueles concursos feitos a medida, ou onde se procura necessidades para justificar algo

Citar
-> To participate in operations of bracket to the peace;
-> To execute shares of naval presence;
Qualquer meio naval militar cumpre estes objectivos.

Citar
-> To effect operations of public interest, in the scope of the National Job of Civil Protection, appointedly in situations of public calamity;
-> To participate in operations of humanitarian bracket (including evacuations medical);
-> The NAVPOL would collaborate in tasks in the scope of the multilateral cooperation, nominated with the forces of the Lusophone African countries (PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - Countries of Africa with Official Language of Portugese );
Secalhar estou errado mas um bom AOR resolve e serve para isto também, para além que não temos economia para andar de forma continua a prestar apoio a terceiros.

Citar
-> To consist as a platform against the illicit operations and against-terrorism, combat to the drug traffic and other acts in the sea, supporting forces of riflemen, divers and other branches and forces of security, if necessary;
Posso estar errado (se assim for corrijam-me sff), mas um LPD para este tipo de missões é um pouco overkill, principalmente quando se pretende que parte destas missões seja executadas por NPO e por dornes.

Citar
-> To effect the carriage of staff and material, with incidence in the reinforcement of the archipelagoes of the Azores;
Aqui começo a aceitar a argumentação, contudo existem alternativas mais baratas, eficazes e rápidas (meios civis, alguns até custumam andar por lá), novamente um bom AOR, as LDG

Citar
-> Act as ship-head of amphibious operational groups, in operations multinationals or NATO of small spread;
-> Actuar as ship-head of the naval component of a joint group-task, or set-agreed, of limited scope (MCC)
Sinceramente acho que isto não passa de ostentação, e não precisa de ser um LPD para ser ship-head de alguma coisa

Citar
-> To participate in amphibious or joint operations, integrating national forces, multinationals or NATO, assuring and supporting its landing;
-> To guarantee the sustainment of the disembarked forces, until the arrival of reinforcements, in case of continued operations;
-> To carry, to disembark and to support, when involved units and national or foreign forces military in operations of bracket to the peace and humanitarians under the auspices of the ONU or OSCE.
Estes argumentos fazem sentido, contudo temos ou podemos vir (desejavel, realizavel) a ter umas forças Armadas tão grandes que este meio seja uma necessidade? É que este meio a mim faz-me sentido numas Forças Armadas de grandes exercitos, segundo já ouvi o LPD planeado (NAVPOL) tem mais capacidade de desembarque de tropas do que nós temos de fuzileiros.
 
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5006 em: Abril 05, 2022, 01:10:43 pm »
O maior problema do LPD é que não se protege a ele próprio. Vai-se arranjar um navio gigante e depois temos que empregar as poucas fragatas que temos a protegê-lo.

Não faz nenhum sentido. Precisávamos das 5 fragatas para o levar a QQ ponto de alta intensidade.

A questão do navio "gigante" é discutível... mas

Um país que tem a nossa Zona Economica Exclusiva com base em dois arquipelagos, deverá ter capacidade efectiva para garantir a sua segurança, se necessário de forma autónoma.
Se aceitamos que não somos capazes de defender os nossos próprios territórios porque é muito caro, então talves possamos pensar em vender as ilhas dos Açores em leilão. As flores e o corvo podem ficar para o Canadá, O Faial, o Pico e a Santa Maria para os americanos, São Jorge para os ingleses, a Terceira para os franceses e mantemos São Miguel. A MAdeira vendemos aos espanhóis e o Porto Santo aos marroquinos.

Se um LPD, que permita a Portugal mover de forma independente um contingente militar com alguma capacidade não é necessário, então para que precisamos de fragatas ?
E submarinos ?
Não será melhor serem os outros países com mais dinheiro a patrulhar as nossas águas ?

É evidente que um LPD precisa ser defendido, é obvio.
Da mesma forma que uma brigada blindada precisa de defesa anti-aérea e um complemento de artilharia.

Um LPD não é uma arma isolada que não serve para nada...
Serve para dar alguma capacidade no que respeita à mobilidade.

Se amanhã ocorresse uma revolução em Marrocos e um maluco dum mouro fanático decidisse recuperar a Madeira, o que é que nós faziamos ?
Ficamos sempre na dependência da NATO ?
Uma aliança para a qual praticamente não contribuímos ?

Será que podemos esperar ajuda dos países da NATO eternamente, como se eles tivessem a obrigação de nos defender, quando nós não queremos gastar nada ou quase nada em defesa ?

UM LPD pode transportar tropas portuguesas como pode transportar tropas de qualquer país aliado. Chama-se participar ou comparticipar num esforço de defesa.

E se há lugar em que a nossa participação pode fazer a diferença, é no Atlântico, e com meios navais que sirvam para alguma coisa e não apenas de peças boas para estar num museu.

Se Marrocos invadisse a Madeira e tivesses um LPD ele não te servia para nada porque não chegava lá. O nosso "poder naval" todo junto não o  conseguia proteger. Sem escoltas andamos a brincar às valências. Temos a valência de fazer isto......se tudo correr de forma perfeita. Fragatas em condições é que protegem os arquipélagos. Não LPDs para desembarcar alguns fuzileiros.

É o mesmo problema de comprar F35 sem ter proteção anti-aérea adequada. É construir a casa pelo telhado.

E além disso se houver submarinos nossos a passear pelo Atlântico não há desembarque inimigo nenhum (nem em ilhas nem litoral), e se houver Baterias AA e Fragatas AA teremos grande parte do território protegido ou com capacidade de dissuasão suficiente.
 
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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5007 em: Abril 05, 2022, 02:03:01 pm »
Este protege-se a ele próprio, tem capacidade AAW, ASW, de superfície, funciona como fragata e ainda leva meios para as ilhas em caso de tragédia (ou meios militares para uma expedição aos Palops). De nada.  :mrgreen: :mrgreen:

https://www.naval-technology.com/projects/absalon/





















https://www.seaforces.org/marint/Danish-Navy/Command-Support-Ship/L-16-HDMS-Absalon.htm

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5008 em: Abril 05, 2022, 02:45:10 pm »
Este protege-se a ele próprio, tem capacidade AAW, ASW, de superfície, funciona como fragata e ainda leva meios para as ilhas em caso de tragédia (ou meios militares para uma expedição aos Palops). De nada.  :mrgreen: :mrgreen:

https://www.naval-technology.com/projects/absalon/





















https://www.seaforces.org/marint/Danish-Navy/Command-Support-Ship/L-16-HDMS-Absalon.htm

Saudações

Ora bem. Dois na linha destes, como alguns modelos do 131 era um mimo para a nossa dimensão de "potencia" de bairro e volto a colocar: de estratégias politicas.
Depois as invasões da Madeira por quem? Marrocos, Argélia. Ok
Tenhamos nós navios de superfície e submarinos, mais aviões que mostrem soberania de forma inequívoca e isso passa logo a fantasia. Ainda mais

Deviam logo era pensar na capacidade o arquipélago da Madeira tem para navios de guerra fazerem lá serviço. Faz os patrulhas classe Tejo. Esse portento militar

estou a imaginar uma força anfíbia de Marroquinos.
Só se for daquelas que chegam as praias do Algarve e que passam despercebidas até chegarem a terra, tal é o controle de soberania

Nem para patrulhar de jeito há quando mais um colosso com 600 militares, tanques e artilharia e meia dúzia de helis
 

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Re: LPD- Navio Polivalente Logístico
« Responder #5009 em: Abril 05, 2022, 02:54:38 pm »
https://en.wikipedia.org/wiki/Harpers_Ferry-class_dock_landing_ship

Aqui estes na linha temporal das VG faziam cá uma força de combate saloia.
Outra vantagem é que tinham capacidade de proteger as VG com dois RAM  :)

A ver se os américas os querem despachar, porque está na altura disso e de oferta mandam aquelas coisas de litoral que se estão a desfazer delas.

Pronto