ForumDefesa.com

Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Mundo => Tópico iniciado por: olisipo em Setembro 01, 2016, 01:00:38 pm

Título: França
Enviado por: olisipo em Setembro 01, 2016, 01:00:38 pm

Armée Française 2016
Título: Re: França
Enviado por: olisipo em Outubro 14, 2016, 12:46:27 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.lesechos.fr%2Fmedias%2F2016%2F10%2F12%2F2034297_garde-nationale-hollande-vise-une-hausse-de-35-du-nombre-de-reservistes-web-tete-0211381464361.jpg&hash=2ee5859c5f8d00dd6fc5dddc2b6bec52)

French National Guard Launches

http://forcesoperations.com/en/french-national-guard-launches/

(...) This operational force will serve in the operational reserves of the three branches of the armed services, the gendarmes and the police (...)

There will be 63.000 reservists with the National Guard  this year but the objective is to raise this number progressively by 35% so that by 2018 it would amount to 85,000 people (...)

Any young student under the age of 25 who signs up for five years and who is deployed for at least 37 days a year, will receive a monthly stipend of €100, a measure expected to cost the State €4.5 million in 2017 (...)   
Título: Re: França
Enviado por: olisipo em Outubro 31, 2016, 04:09:02 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscd.pt.rfi.fr%2Fsites%2Fportugues.filesrfi%2Fimagecache%2Frfi_16x9_1024_578%2Fsites%2Fimages.rfi.fr%2Ffiles%2Faef_image%2Frca_9.jpg&hash=b6db4a0f500604a49215a913eb819342)

França concluiu operação "Sangaris" na República Centro-Africana

http://pt.rfi.fr/africa/20161031-franca-concluiu-hoje-operacao-sangaris-na-rca

A França concluiu oficialmente hoje a operação Sangaris, iniciada em Dezembro de 2013 na República Centro-Africana  (...) tendo como objectivo acabar com un ciclo de violência entre comunidades e tendo mobilizado mais de 2.000 homens no auge da crise.  O primeiro-ministro francês Manuel Valls declarou hoje que "não é por a operação Sangaris terminar que a França abandona a República Centro-Africana":


A França vai deixar em Bangui 350 homens com drones de observación.  A missão da ONU, MINUSCA ,  tem também 12.500 capacetes azuis no terreno, apoiados pela União Europeia. Entre eles, há cerca de 160 efectivos do Regimento de Comandos do Exército português.

O país ainda regista varios episódios de violência. Na sexta-feira, 25 pessoas foram mortas em confrontos entre grupos armados em Bambalinas,  no nordeste de Bangui, a capital.

A operação Sangaris foil criada  para acabar com a violência após o presidente François Boziré ter sido derrubado por uma rebelião esencialmente musulmana, a Seleka. O movimento provocou o aparecimento de milícias maioritariamente cristãs, os anti-balaka.
Título: Re: França
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 30, 2017, 12:44:53 pm
Ao lado de Putin, Macron denuncia propaganda russa

Presidente francês recebeu esta segunda-feira o homólogo russo, Vladimir Putin, em Versalhes.

Uma provocação oculta numa pergunta foi suficiente para o Presidente francês, Emmanuel Macron, fazer algo que nenhum outro líder fez ao lado de Vladimir Putin – criticar os media patrocinados pelo Kremlin. Macron acusou esta segunda-feira o canal de televisão Russia Today (RT) e o site de notícias Sputnik de se terem comportado como “órgãos de propaganda” durante a campanha eleitoral.

O pretexto da visita de Putin a Paris era o terceiro centenário da visita do czar Pedro, o Grande, à corte francesa no Palácio de Versalhes, em 1717, e servia para relançar as relações entre os dois países. Mas nenhum dos dois líderes escondeu as divergências que os afastam – e que, nos últimos anos, lançaram as relações entre a União Europeia e a Rússia para o nível mais baixo desde a Guerra Fria – embora tenham preferido abordar aquilo que os une.

As palavras de Merkel e o pragmatismo de Macron

A “prioridade das prioridades”, como definiu Macron, é a luta contra o terrorismo no Médio Oriente, materializado no grupo jihadista Daesh, que tem inspirado ataques terroristas em solo europeu. Os dois líderes prometeram intensificar a cooperação entre para tentar encontrar uma solução para o conflito sírio, incluindo a formação de um “grupo de trabalho” entre responsáveis russos e franceses.

“Estou convencido de que os interesses primordiais da França e da Rússia ultrapassam os pontos de fricção”, garantiu Vladimir Putin. Confrontado com alguns dos temas mais espinhosos das relações bilaterais – como a visita da líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, a Moscovo, durante a campanha eleitoral, ou a alegada intervenção de hackers russos –, o Presidente francês respondeu assumindo-se como um “pragmático”. “Falámos das eleições francesas quando o Presidente Putin ligou para me felicitar”, esclareceu.

O foco no combate ao terrorismo passa, porém, pela guerra na Síria, onde os dois países apoiam lados em confronto. Moscovo é o principal aliado do regime do Presidente, Bashar al-Assad, enquanto a França faz parte da coligação internacional liderada pelos EUA que bombardeia posições do Daesh e apoia grupos que querem a saída de cena de Assad. França já acusou Moscovo de crimes de guerra na Sìria. Putin defendeu que “não se pode lutar contra a ameaça terrorista destruindo o Estado sírio”.

Apesar de se mostrar empenhado em assegurar uma colaboração com a Rússia na Síria, Macron enunciou as suas “linhas vermelhas”, que promete não ultrapassar: a utilização de armas químicas e a garantia de acesso de ajuda humanitária às populações civis cercadas pelo Exército sírio. O Presidente francês disse ainda que as negociações que decorrem em Astana – mediadas pela Rússia, Turquia e Irão – “não conseguem resolver o conflito”.

A "mancha" no encontro

O momento mais tenso teve a ver com as eleições francesas. Uma jornalista da RT questionou a decisão de Macron ter proibido a presença de jornalistas da televisão no quartel-general da sua candidatura na noite da segunda volta das presidenciais. “Sempre mantive uma relação exemplar com os jornalistas estrangeiros, desde que sejam jornalistas. A RT e a Sputnik comportaram-se como órgãos de influência [durante a campanha], difundiram mentiras sobre a minha pessoa e por isso excluí-os”, afirmou Macron.

Os dois media russos foram acusados por Macron de disseminar “informações falsas”. Na altura, a proibição levou a uma reacção por parte do Governo russo, com a porta-voz, Maria Zakharova, a dizer tratar-se de uma “decisão escandalosa”.

Em causa estão várias notícias publicadas nas edições francesas dos dois órgãos sobre uma hipotética relação homossexual que Macron terá escondido e também de acusações de que o então candidato teria desviado dinheiro para uma conta offshore. Durante toda a campanha eleitoral, os servidores do movimento En Marche! foram alvo de ciberataques, que provenientes de proxies ucranianas e russas, segundo a campanha de Macron.

É conhecido o papel dos media financiados pelo Kremlin para fazer avançar a agenda política do Governo russo. Os serviços secretos norte-americanos, por exemplo, acusaram Moscovo de interferir nas eleições presidenciais dos EUA através da difusão de notícias falsas e propaganda, em órgãos como a RT e o Sputnik. Mas a forma frontal como Macron qualificou os dois media como “órgãos de propaganda” é pouco comum, especialmente num momento em que recebia o líder russo – que não se pronunciou.

Macron tocou ainda noutros pontos diplomaticamente sensíveis, como as acusações de que as autoridades tchetchenas estão a perseguir os homossexuais. “Recordei ao Presidente Putin a importância, para a França, do respeito por todos os grupos de pessoas”, afirmou Macron.

Com o convite a Putin, logo depois de uma cimeira do G-7 (grupo do qual a Rússia está suspensa desde a anexação da Crimeia, em 2014), o Presidente francês pretende evitar um isolamento de Moscov. Quer explorar potenciais parcerias no combate ao terrorismo. Tanto a França como a Rússia foram alvo, nos últimos anos, de atentados inspirados pelo Daesh.

Para Putin, a visita a Versalhes representa uma oportunidade para mostrar que, apesar do ponto baixo nas relações entre Moscovo e a União Europeia, as parcerias entre a Rússia e a Europa ocidental continuam a ser relevantes. A sua prioridade é o levantamento das sanções económicas impostas desde 2014 por causa da interferência russa na Ucrânia. “Aproveito a presença de jornalistas de todo o mundo para deixar o apelo de que é necessário acabar com todas as limitações às trocas internacionais”, afirmou Putin.

joao.ruela@publico.pt.
Título: Re: França
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 30, 2017, 12:50:03 pm
As palavras de Merkel e o pragmatismo de Macron

1. Angela Merkel mede sempre as palavras. Aquelas que proferiu no domingo, em Munique, não foram excepção. Chegaram, no entanto, para provocar uma pequena tempestade. Quando disse que a Europa não pode continuar a depender dos EUA, acrescentou um “completamente”. Vinha de uma cimeira da NATO e outra do G7 que foram a estreia de Donald Trump na casa dos seus aliados europeus e que correram bastante mal. Ficar em silêncio não era uma opção. Está em campanha eleitoral. Mas a conclusão do seu raciocínio não podia ser mais clara: “A Europa tem de tomar o seu destino nas próprias mãos”. Para quem tivesse dúvidas, Donald Trump encarregou-se de demonstrar em Bruxelas e em Taormina que há, de facto, uma ruptura na sua política externa em relação à aliança transatlântica e à integração europeia. Não vale a pena ficar à espera que venha a evoluir para posições mais consensuais. Se quisesse, tê-lo-ia feito em Bruxelas e fez precisamente o contrário.

Segunda-feira, o porta-voz da chanceler tratou de fazer alguns esclarecimentos sobre as suas palavras em Munique, lembrando que ela continua a ser uma “atlantista profundamente convicta”. Merkel sempre valorizou a relação transatlântica, que é um pilar da política externa alemã desde o pós-guerra, mas também porque vinha do Leste e sabia por experiência própria o papel dos EUA na libertação do domínio soviético. Mesmo assim, os seus primeiros anos de mandato não foram propriamente exemplares no que diz respeito à segurança europeia e às suas relações com o mundo. Viu o poder da Alemanha como decorrente da sua força económica e levou tempo demais a compreender que a falência da Grécia e a crise da dívida ameaçavam directamente o euro. Quando, em 2011, o Conselho de Segurança votou a intervenção na Líbia, absteve-se ao lado da China e da Rússia. Quando Hollande interveio no Mali, deixou entender que não estava disponível para financiar as guerras da França. Mudou radicalmente com a crise ucraniana. Percebeu que o terrorismo e a Síria diziam respeito à Europa. Hoje, dá apoio logístico às operações militares dos EUA e dos aliados europeus contra o Daesh. A referência que Merkel fez ao Reino Unido no mesmo discurso quis dizer apenas que o "Brexit" terá consequências. Londres já veio dizer que a Europa pode contar com o Reino Unido em matéria de defesa. A primeira-ministra britânica está na posição insustentável de querer utilizar a América como uma alternativa à Europa e, ao mesmo tempo, mostrar aos europeus que precisam do seu país para uma defesa credível. Arrisca-se a perder nos dois tabuleiros.

2.A defesa europeia já subiu na lista de prioridades da União. A Alemanha e a França querem um comando operacional em Bruxelas para operações apenas europeias e tudo indica que vão lançar uma “cooperação estruturada” (prevista no Tratado de Lisboa) para a segurança e defesa com os países que quiserem avançar neste sentido. Já têm o aval da Espanha e da Itália e dos países de tradição atlântica, como Portugal ou a Holanda. Mas é apenas o início de um caminho que será muito longo e que não depende apenas do dinheiro investido. Já não se trata do soft-power, que a Europa pratica em larga escala, desde a ajuda humanitária e ao desenvolvimento às missões de peacekeeping ao serviço da ONU. O problema é outro. A Europa tem sensivelmente o mesmo número de soldados que a América, mas apenas uma pequena parte está em condições operacionais. Apenas a França e o Reino Unido têm capacidade de projecção de forças. E, mesmo assim, dificilmente dispensam o apoio norte-americano. Um exemplo: na Líbia, os navios americanos dispararam centenas de tomahawks para neutralizar a aviação de Kadhafi, antes dos bombardeamentos britânicos e franceses. A questão é saber até que ponto os europeus conseguem definir a sua própria estratégia. Olivier de France (do IRIS de Paris) e Sophia Besh (do Centre for European Reform de Londres) resumiram no site euObserver o que está em causa: os europeus têm de começar por um exercício de auto-avaliação (que nunca fizeram) sobre as suas capacidades efectivas, que inclua “a utilização e a projecção de forças, a sustentabilidade, um gasto devidamente planeado, a prontidão e a definição dos sectores onde têm de aumentar o seu hard power.” Os dois autores lembraram também que a Europa precisa de salvar a NATO do Presidente americano.

3. A eleição de Emmanuel Macron pode ajudar a fazer a diferença. O Presidente francês já começou a provar que a França está de regresso à cena internacional, orquestrando aquilo a que Pierre Haski chama de “momento Macron”, com um timing e um simbolismo perfeitos. Almoçou com Trump em Bruxelas, para receber ontem o Presidente russo no Palácio de Versalhes, a pretexto de uma exposição sobre Pedro o Grande, “o czar reformador que há três séculos veio procurar a França a via e os meios da modernidade”, lembra o mesmo analista francês. O tom não foi de cedência mas de pragmatismo. Antes do encontro, Macron tratou de esclarecer que nada ainda mudou para levantar as sanções e resolver a “intervenção” russa na Ucrânia. Depois de almoçar com Trump, disse que se tratou de “uma primeira experiência para ambos e [o Presidente americano] compreendeu o interesse de uma discussão multilateral”. Recusou-se a entrar na lógica dos “seis contra um” no G7. “Não é do nosso interesse”. Com ambos, sublinhou que a sua prioridade é combater o terrorismo.

Trump acabou por funcionar como um sinal de alarme para a Europa, que ninguém pode dizer que não ouviu. Basta que Macron e Merkel estejam à altura do que se espera deles.

teresa.de.sousa@publico.pt
Título: Re: França
Enviado por: Viajante em Maio 30, 2017, 02:40:31 pm
Parece que finalmente a Europa está a acordar para a necessidade de se auto-proteger, do que confiar nos outros!

Gostei da forma como a França rosnou a Putin e a Alemanha rosnou a Trump :)

Infelizmente foi preciso principalmente este último colocar todo o mundo em cheque, para finalmente a Europa perceber que não chega ser apenas uma superpotência económica, e ao mesmo tempo termos algo que una os europeus!

Como referem os jornalistas, quem não sabe muito bem o que fazer é o Reino-Unido, foram apanhados totalmente de surpresa!
Título: Re: França
Enviado por: Viajante em Julho 06, 2017, 11:12:05 am
Terrorismo: Governo francês manda fechar três mesquitas

Gerárd Collomb, ministro francês do interior, anunciou hoje que o Governo está a preparar o encerramento de três mesquitas por apelarem ao terrorismo.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foje-50ea.kxcdn.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F01%2Fmesquita-925x578.jpg&hash=dbf2a0874fb6cb0f1c29cf12fdbe1937)

O ministro francês do interior, Gerárd Collomb, numa entrevista à “CNews” referiu que a justificação para o encerramento destas mesquitas é por  se fazerem discursos de incitação a atos terroristas, avança a TVI24.

Acrescentou ainda, Gerárd Collomb, que durante esta época de verão foram mobilizados 23 mil polícias e guardas para garantir segurança durante o período de férias, refere a TVI24.

Desde que o estado de emergência entrou em vigor no país, em Novembro de 2015, foram fechadas 16 mesquitas.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/terrorismo-governo-frances-manda-fechar-tres-mesquitas-180562
Título: Re: França
Enviado por: Vitor Santos em Julho 19, 2017, 07:23:19 pm
Chefe do Estado Maior das Forças Armadas da França anuncia seu pedido de demissão

(https://4.bp.blogspot.com/-3-6qb9yi0C8/WW8Vxdm3DpI/AAAAAAAATD8/ZVVCUU0qMBgiKxtOKMleOYpx3I5_2yJKgCLcBGAs/s1600/photo_CEMA_oficielle_paysage.jpg)

Citar
O General Pierre de Villiers, Chefe do Estado Maior das Forças Armadas da França, anunciou hoje, no começo da manhã na França, o seu pedido de demissão.

Acontecimento inédito em toda a história moderna da França, o pedido de demissão de um Chefe de Estado Maior das Forças Armadas causa surpresa e indignação de situação no meio militar francês.
O fato ocorre após uma série de  intempéries, e desentendimentos com o Presidente Emanuel Macron, que também anda se desentendendo com a liderança militar do pais desde sua posse como presidente em julho desse ano.
Não obstante os fatos de polêmicas políticas que vão da condução da defesa nacional, passando por promessas quebradas e até mesmo  envolvendo a eleição com resultados duvidosos, a falta de harmonia e até mesmo de respeito que envolve a classe política francesa atualmente no poder desde o governo Hollande para com os militares, tem fomentado um crescente descontentamento entre todos.

Tido pelos militares franceses e seus colegas da NATO/OTAN como um dos Generais mais capazes e competentes do século XXI, muito já se comentava sobre sua possível saída devido às evidentes divergências que já vem do governo Hollande e ao atual desconforto causado pelas políticas de cortes de verbas e uso político das forças armadas francesas, desviando-as de suas finalidades originais constitucionais.

Entre as polêmicas mais recentes que causam descontentamento não só entre militares, mas como em toda a população francesa bem esclarecida estão os fatos:

- O então candidato Emanuel Macron promete em sua campanha que aumentará as verbas para todos os setores militares, em especial para a defesa interna contra o terrorismo.
- Em diversos discursos o já eleito Presidente Macrom começa a quebrar suas promessas de campanha, algumas feitas pessoalmente aos Chefes Militares, e corta o orçamento militar.
- Ocorrem reduções e complicações para o apoio das atividades de segurança interna na luta contra o terrorismo, o que causa o descontentamento justamente em uma época que a França e franceses estão extremamente visados pela Jihad Islâmica no mundo todo.
- A França, conhecida como uma das maiores fabricantes de armas do mundo, fecha acordos de venda de armas e equipamentos para países de clara inclinação de apoio direto e indireto ao terrorismo internacional,  apesar de diversos avisos dos militares.

A gota d'água veio em um discurso na véspera da comemoração da festa magna nacional francesa do 14 de Julho (comemoração da queda da Bastilha), durante um discurso inflamado do Presidente Macron, no qual ele afirmou com tom visivelmente alterado, "Eu sou o seu CHEFE", dirigindo -se aos militares franceses, dando a entender com expressões típicas da língua francesa que, não havia a necessidade dos postos do então Chefe de Estado Maior, o General de Villiers.

(https://2.bp.blogspot.com/-8kqkGIhL-8g/WW8dHpmJrNI/AAAAAAAATEU/isQXW0eR1sATEcoo52E4lHdFsLKfKw17wCLcBGAs/s1600/2014tmli002_032_021%255B1%255D.jpg)

Apesar da constituição francesa afirmar que o Presidente da República é o chefe das Forças Armadas, existe o detalhe do caráter simbólico da situação, pois a "chefia" administrativa, disciplinar e moral do cargo de Chefe das Forças Armadas está posicionada na figura do "Chefe de Estado Maior".

Nas palavras do General de Villiers(parte da carta de demissão):

Dans ce texte, il considère « ne plus être en mesure d’assurer la pérennité du modèle d’armée auquel [il] croit pour garantir la protection de la France et des Français, aujourd’hui et demain ». Le général a donc présenté sa démission au président, « qui l’a acceptée ».

Fonte: FranceInfo/France2/Le Monde.

Tradução e adaptação:

Nesse contexto ele ( General de Villiers) considera; que as medidas atuais não asseguram a perenidade do modelo de Forças Armadas que garantirão a proteção da França e dos Franceses, hoje e amanhã. O General apresentou sua demissão ao presidente, que, a aceitou de imediato.

Breve descrição da pessoa e da carreira do General Pierre de Villiers:

Inscrito na Escola Especial Militar de Saint Cyr em 1975, ele escolheu no final da sua formação para servir na cavalaria blindada e ingressou na escola de aplicação da arma em Saumur.

Entre 1978 e 2003, ele alterna responsabilidades em regimentos: AMX-30 líder tanque pelotão no 2º Regimento de Dragões em Haguenau em Bas-Rhin, capitão comandando o esquadrão de iluminação da 7ª Divisão Blindada em Valdahon Doubs, comandante dos quinhentos e primeiro-quinhentos e terceiro tanques regimento na Mourmelon-le-Grand, no Marne.

Em junho de 1999, ele comandou durante 5 meses, o batalhão de infantaria mecanizada da Brigada Leclerc, que entrou pela primeira vez no Kosovo (sob KFOR).

Três vezes, ocupa o cargo de instrutor de sargentos e tenentes em Saumur no Maine-et-Loire.

Finalmente, em 12 anos (em duas temporadas) em Paris na sede do Exército, ocupa a inspeção do Exército, mas também para os assuntos financeiros do Departamento Defesa.

De setembro de 2003 a junho de 2004, ele foi selecionado como auditor na sessão 53th do Centro de Estudos Militares Avançados (CHEM) / 56ª sessão do Instituto de Estudos de Defesa Nacional Superior (IHEDN).

Foi chefe militar adjunto de gabinete do primeiro-ministro em 1 de Julho de 2004,  foi promovido a General em 1 de Dezembro de 2005. Foi nomeado comandante do 2º comandante Brigada blindada de Exército da Place d'Orléans em 1 de Agosto de 2006.

Entre dezembro de 2006 e abril de 2007, comandou o Comando Regional da Capital no Afeganistão, uma das cinco áreas de ação da OTAN como parte da segurança Assistência Força Internacional (ISAF), comandando 2.500 soldados de 15 países.

Foi nomeado chefe do escritório militar do primeiro-ministro em 15 de setembro de 2008. Ocupou o cargo de conselheiro chefe deste governo no Ministério da Defesa até 11 de Março de 2010, quando foi nomeado Major General das Forças Armadas.

Assume a chefia  do Estado Maior  15 de fevereiro de 2014.

O General Pierre de Villiers é Grande Oficial da Ordem da Legião de Honra e Oficial da Ordem Nacional do Mérito. Ele detém a Cruz de Valor Militar com uma citação.

Ele é casado e tem seis filhos. Adora futebol, ele jogou o esporte em todas as suas atribuições anteriores.


Fontes: EMA
Direitos: Ministério da Defesa
https://orbisdefense.blogspot.com.br/2017/07/chefe-do-estado-maior-das-forcas.html
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 23, 2018, 07:15:08 pm
Prisões sob pressão em França


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 23, 2018, 11:05:24 pm
Plano contra radicalização nas prisões francesas


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Março 01, 2018, 07:50:12 pm
Le Pen arguida na Justiça francesa por difusão de imagens violentas


Título: Re: França
Enviado por: mayo em Março 04, 2018, 06:39:02 pm
Vê se os traidores nesta UE de pederastas !
Título: Re: França
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 06, 2018, 03:54:36 pm
Los países del Norte bloquean las reformas de la eurozona que proponen Macron y Juncker

Ocho países de la UE limitan la reforma del euro a completar la unión bancaria y a la conversión del Mede en un Fondo Monetario Europeo
Bruselas
- 6 MAR 2018

Holanda lidera una facción cada vez más belicosa contra las propuestas de reforma de la zona euro que propone Emmanuel Macron en París, Jean-Claude Juncker en Bruselas y que parece apoyar la Alemania de Angela Merkel. Ocho países de la UE —Holanda más los nórdicos, los bálticos e Irlanda— limitan la reforma del euro a completar la unión bancaria (con mucha cautela) y a la conversión del Mede en un Fondo Monetario Europeo, según un documento al que ha tenido acceso EL PAÍS. Ni una palabra de presupuesto anticrisis. El texto, además, vincula los fondos europeos a la necesidad de hacer reformas.

La eurozona sale de la Gran Crisis en medio de una guerra de baja intensidad entre el Norte y el Sur. Todo el mundo sabe que hay que reformar el euro porque de lo contrario la próxima crisis podría acabar con él, pero no hay nada parecido a un consenso acerca de cómo hacerlo. La Francia de Macron y la Comisión Europea de Jean-Claude Juncker proponen un presupuesto anticrisis, completar la unión bancaria con medidas de mutualización de riesgos, crear un superministro de Finanzas de la eurozona y convertir el mecanismo de rescate (Mede) en un Fondo Monetario Europeo (FME) con más poderío.
Se supone que la Alemania de Merkel, que se ha opuesto ferozmente a muchas de esas ideas durante la última década, está a favor de caminar en esa dirección. Sin el nein de Berlín garantizado, los acreedores empiezan a hacerse oír en ese debate: ocho ministros de Finanzas de la UE presentan este martes su visión acerca de la futura arquitectura de la Unión Económica y Monetaria, que está muy lejos de las promesas de Macron y Juncker.
Holanda lidera ese grupo con el liberal Mark Rutte cargando con dureza contra todo lo que suene a mutualización y a transferencias de poder hacia instancias europeas. Lo importante será lo que piense Merkel al respecto. Pero de momento Ámsterdam ha encontrado aliados: los nórdicos (Dinamarca, Finlandia y Suecia), los bálticos (Estonia, Letonia y Lituania) y hasta la rescatada Irlanda, una suerte de limbo fiscal que ha hecho fortuna atrayendo multinacionales a base de impuestos bajos.
Todos esos países apoyan una Unión Monetaria "basada en reglas comunes"; en poner en marcha reformas estructurales y en cumplir a rajatabla el Pacto de Estabilidad. Paradójicamente, Irlanda y la propia España cumplían con creces las metas de déficit y deuda pública antes de la crisis: eso no evitó que tuvieran que ser rescatadas.

La propuesta, resumida en un escueto texto, recoge la idea holandesa de que desempleo) cuando llegan las vacas flacas. Y rebaja drásticamente el nivel de ambición de las propuestas que se han puesto sobre la mesa hasta ahora.
Bruselas reclama a los socios un cortafuego fiscal para el fondo de resolución (para cerrar bancos), y un fondo de garantía de depósitos común. Esos ocho países sostienen que basta con "continuar los debates" sobre esos dos asuntos, que deberían estar cerrados en junio. "Podremos iniciar las discusiones políticas sobre el fondo de garantía de depósitos tan pronto como se hayan hecho progresos suficientes en las medidas de reducción de riesgos", dice el texto, pese a que Bruselas y hasta Berlín han reconocido que ha habido ya grandes progresos, con una reducción notable de los activos problemáticos en países como España e Italia.
El documento, además, reitera la necesidad de poner en marcha "un mecanismo de reestructuración ordenada de la deuda soberana", que los países más duros pretenden que sea automático. Italia, Francia y España rechazan de plano esa opción.
Los nórdicos sí aceptan la conversión del Mede en un FME, aunque subrayan que la toma de decisiones "debe quedar en manos de los Estados miembros" —el tradicional enfoque intergubernamental alemán— y no dicen una sola palabra de la posibilidad de dotar ese Fondo con más potencia de fuego para actuar contra crisis en un solo país.

HOLANDA RECETA MÁS AUSTERIDAD

El primer ministro holandés, Mark Rutte, no ve con buenos ojos la continuidad de la política de tipos bajos del Banco Central Europeo (BCE), y en una alusión a los países del Sur, llama a ejecutar reformas. "La receta para un pastel más grande no son los fondos de rescate centralizados e imprimir más dinero, sino reformas estructurales y presupuestos sanos".

https://elpais.com/economia/2018/03/05/actualidad/1520277172_217994.html
Título: Re: França
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 20, 2018, 10:36:11 am
Citar
Sarkozy é detido na França

Ex-presidente presta depoimento sob custódia sobre suposto financiamento ilegal de sua campanha presidencial de 2007. Ditador líbio Muammar Kadafi teria doado ilegalmente 50 milhões de euros ao francês.

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy foi detido nesta terça-feira (20/03) por suspeitas de financiamento ilegal durante a campanha eleitoral de 2007, em que se elegeu chefe de Estado francês.

Segundo o jornal Le Monde, Sarkozy está sob custódia em Nanterre, nos arredores de Paris, onde presta depoimento a autoridades especializadas no combate à corrupção a crimes financeiros e fiscais. Ele pode permanecer detido por até 48 horas, antes de ser apresentado a um juiz para a sua eventual acusação formal.

Segundo as acusações – investigadas pela Justiça francesa desde 2013 – a campanha presidencial de Sarkozy de 2007 teria sido financiada com ajuda do então ditador da Líbia Muammar Kadafi, que teria fornecido secretamente ao francês um total de 50 milhões de euros.

Tal soma seria mais que o dobro do limite permitido legalmente na época para financiamento de campanhas políticas: 21 milhões de euros. Ainda quando presidente, Sarkozy classificou as suspeitas de "grotescas".

Os supostos pagamentos também violariam a legislação francesa em relação a financiamento estrangeiro e declaração de origem de fundos de campanha.

O processo foi aberto após a revelação de um documento líbio, publicado em maio de 2012 pelo portal de notícias Médiapart, que comprovaria que Sarkozy havia recebido dinheiro de Kadafi.

O caso ganhou maior atenção em novembro de 2016, quando o empresário franco-libanês Ziad Takieddine afirmou ao Médiapart haver levado malas contendo 5 milhões de euros em dinheiro entre o final de 2006 e começo de 2007 de Trípoli a Paris, entregando a quantia a Sarkozy, que era então ministro do Interior, e a Claude Guéant, seu então chefe de gabinete.

Sarkozy tinha uma relação complexa com Kadafi. Logo após se tornar presidente francês, ele convidou o líder líbio para uma visita oficial à França, o recebendo com honras de Estado. Entretanto, Sarkozy posteriormente colocou a França na vanguarda dos ataques aéreos contra as tropas de Kadafi, liderados pela Otan, que ajudaram os combatentes rebeldes a derrubar o ditador em 2011, auge da Primavera Árabe

http://www.dw.com/pt-br/sarkozy-é-detido-na-frança/a-43045803
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 02, 2018, 11:24:53 pm
Nova Caledónia vota em referendo sobre independência


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 04, 2018, 12:32:29 pm
Nova Caledónia diz "Não" à independência de França


Título: Re: França
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 07, 2018, 11:18:03 am
Como um pedreiro português iniciou a revolta dos "coletes amarelos"

(https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=b599a3b0-db89-4163-9a25-8db921ee0590&w=744&h=495&t=20181206222407)

As manifestações dos "Coletes Amarelos" que estão a rebentar por toda a França preenchem por estes dias a atualidade internacional.

Mas, apesar do mediatismo, exponenciado pela dimensão e violência associadas aos protestos, o movimento criado por automobilistas, operários e agricultores já tem alguns meses. E, no início, teve um empurrãozinho português.

Chama-se Leandro António Nogueira, é pedreiro e ajudou a dinamizar o movimento dos "Coletes amarelos", ao criar o grupo de Facebook "Vous en avez marre? C'est maintenant" ("Está farto? Agora é que é", em português). É um dos primeiros grupos de revolta espontânea que se foram multiplicando em nome de uma reivindicação comum que se somou a outras.

Em janeiro, quando o grupo foi criado, a razão do descontentamento era a diminuição do limite de velocidade nas estradas nacionais, de 90 para 80 quilómetros por hora, que viria a entrar em vigor em julho. Há três semanas, os protestos, que já existiam, ganharam força com o novo imposto sobre os combustíveis que o Governo francês queria impor em janeiro, para financiar a luta contra emissões poluentes, e que, entretanto, se viu obrigado a anular. E agora que o Executivo francês retrocedeu, a luta é contra o empobrecimento e contra as reformas educativas, que levaram três mil estudantes para as ruas de Marselha e Nice. Nada parece desmobilizar os franceses.

O grupo de Leandro, que conta atualmente com 68.775 membros, foi iniciado a 12 de janeiro, com o propósito específico de mobilizar cidadãos contra medidas do Governo francês. "Este grupo pretende manifestar o seu descontentamento perante os governantes e as suas políticas. Sem violência, sem ódio e respeitando cada um. Sejam solidários!!!", apresentava-se, pacificamente, ao mundo virtual. Mais tarde, o emigrante português criou mais grupos, relativos a departamentos franceses específicos, adianta o jornal online "Paris Dépêches".

Segundo a mesma publicação, Leandro Nogueira, que o JN tentou contactar, foi detido no início do ano, tendo sido posteriormente libertado. Reside no departamento francês de Dordogne, na região de Aquitânia, sul de França, e, diz a informação disponível no seu Facebook, que é natural da Póvoa de Varzim.

Quatro pessoas morreram e centenas ficaram feridas desde o início das manifestações em massa, em 17 de novembro. A violência dos protestos tem obrigado a Polícia a atacar os manifestantes com gás lacrimogéneo.

Para a próxima semana, está prevista uma manifestação de agricultores, exigindo a implementação da Lei de Alimentos, que visa regular os preços mínimos e limitar as promoções nos supermercados. As medidas deveriam ter sido apresentadas na quarta-feira, mas foram adiadas para o início de 2019 por causa de "outros assuntos de atualidade", nomeadamente as ações dos "coletes amarelos", justificou o ministro da Agricultura, Didier Guillaume, na quarta-feira.

https://www.jn.pt/mundo/interior/como-um-pedreiro-portugues-iniciou-a-revolta-dos-coletes-amarelos-10288565.html
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 07, 2019, 01:52:05 pm
França homenageia vítimas do ataque ao Charlie Hebdo


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 07, 2019, 11:05:23 pm
Edouard Philippe anuncia lei antiviolência


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 14, 2019, 03:17:05 pm
Macron propõe uma "nova presidência" aos franceses


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 15, 2019, 10:08:14 pm
Macron lança o "grande debate nacional" na Normandia



Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 16, 2019, 06:57:42 pm
Dois meses para o grande debate nacional


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 28, 2019, 04:15:53 pm
Colete amarelo português apresenta queixa contra o Estado francês



Título: Re: França
Enviado por: zocuni em Fevereiro 11, 2019, 12:14:24 pm
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 19, 2019, 10:02:36 pm
França unida contra o antissemitismo



Título: Re: França
Enviado por: P44 em Fevereiro 20, 2019, 06:38:16 am
(https://i.ibb.co/GxvBR6Z/FB-IMG-15505964547183040.jpg) (https://ibb.co/JBR0H1Y)
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Maio 08, 2019, 06:57:39 pm
Dia da Vitória em França


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Maio 11, 2019, 12:44:30 pm
França adota legislação excecional para reconstruir Notre-Dame



Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Maio 17, 2019, 12:10:16 pm
França procura solução para vazio legal das trotinetes elétricas



Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 14, 2019, 11:56:35 am
França vai criar comando militar do espaço



Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 26, 2019, 11:28:04 am
França investe em comando militar espacial



Título: Re: França
Enviado por: zocuni em Novembro 07, 2019, 08:55:19 pm
Polémico ou não depende do ponto de vista mas há que refletir no mínimo.


Título: Re: França
Enviado por: HSMW em Abril 06, 2020, 04:14:14 am
Dois mortos em ataque com arma branca em França

Desta vez foi um sudanês.


Nem durante o isolamento...
Título: Re: França
Enviado por: ocastilho em Abril 06, 2020, 02:24:58 pm
Mais meia dúzia de votos para a Le Pen....
Título: Re: França
Enviado por: Viajante em Maio 13, 2020, 10:55:17 am
França ignora críticas da China sobre acordo de armamento com Taiwan

Na terça-feira, a China pediu à França que "cancelasse" um acordo de armas com Taiwan, observando que uma transação com os taiwaneses poderia "prejudicar as relações sino-francesas".

(https://bordalo.observador.pt/1000x,q85/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2020/05/13103723/28300422-scaled_770x433_acf_cropped.jpg)

A França ignorou esta quarta-feira as críticas da China a um antigo acordo para compra de armamento realizado pelos franceses com Taiwan e aconselhou aos chineses concentrarem-se mais na pandemia de Covid-19 do que numa antiga controvérsia.

“Perante a crise da Covid-19, toda a nossa atenção e todos os nossos esforços devem concentrar-se na luta contra a pandemia”, referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros da França após um aviso de Pequim a Paris.


Na terça-feira, a China pediu à França que “cancelasse” um acordo de armas com Taiwan, observando que uma transação com os taiwaneses poderia “prejudicar as relações sino-francesas”.

"No âmbito da declaração franco-chinesa de 1994, a França implementa a política de uma única China e continua a apelar ao diálogo entre as duas margens do estreito”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês. “A França respeita estritamente neste contexto os compromissos contratuais que estabeleceu com Taiwan e de forma alguma mudou de posição desde 1994”, afirmou o Ministério francês."

O acordo entre a França e Taiwan refere-se a uma venda de equipamentos de fragatas francesas, compradas pela marinha de Taipé na década de 1990, num caso que resultou numa grave crise diplomática entre Paris e Pequim.

“A China expressou a sua profunda preocupação ao lado francês”, disse na terça-feira o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, num comunicado enviado à agência France-Presse. “Opomo-nos a qualquer venda de armas ou trocas militares ou de segurança com a região de Taiwan”, advertiu. “Instamos a França (…) a cancelar o seu plano de venda de armas a Taiwan, a fim de evitar danos sobre as relações sino-francesas”, acrescentou.

China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas. Taiwan, que se auto designa uma República da China, tornou-se, entretanto, numa democracia com uma forte sociedade civil, mas Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação pela força.

Pequim critica qualquer relação oficial entre países estrangeiros e Taipé, trocas que considera um apoio ao separatismo de Taiwan.

Em 1991, a França assinou a venda de seis fragatas a Taiwan no valor total de 2,8 mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros), causando o congelamento das relações diplomáticas com Pequim.

A Marinha de Taiwan indicou, em 7 de abril deste ano, num breve comunicado de imprensa, que pretende modernizar as fragatas Lafayette de fabrico francês.

Uma fonte familiarizada com o assunto citada pela AFP confirmou que foi assinado um contrato com o Ministério da Defesa de Taiwan para a modernização do sistema de lançador de chamariz, que equipa seis fragatas. Um lançador de chamariz é um sistema usado para contornar um míssil inimigo.

Segundo a imprensa Taiwan, o custo da transação é superior a 800 milhões de dólares de Taiwan (24,6 milhões de euros) e a empresa francesa encarregue do negócio é a DCI-Desco, unidade do grupo Défense Conseil International (DCI).

https://observador.pt/2020/05/13/franca-ignora-criticas-da-china-sobre-acordo-de-armamento-com-taiwan/
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 28, 2021, 01:35:38 pm
Emmanuel Macron assume erros de testes nucleares na Polinésia Francesa


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Abril 10, 2022, 07:00:11 pm
Participação nas Presidenciais francesas é mais baixa às 17 horas do que em 2017


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Abril 11, 2022, 10:23:20 am
Emmanuel Macron e Marine Le Pen disputam a presidência francesa


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Abril 25, 2022, 10:11:16 am
Macron vence Le Pen e promete unir os franceses


Título: Re: França
Enviado por: PTWolf em Abril 25, 2022, 11:35:55 am
Macron vence Le Pen e promete unir os franceses



O Macron anda a ouvir com atenção os discursos do Marcelo Rebelo de Sousa   :mrgreen:
Mais a sério, penso que são boas noticias para a França e para a Europa
Título: Re: França
Enviado por: P44 em Abril 25, 2022, 12:36:51 pm
(https://preview.redd.it/p3s5sfyo7mv81.jpg?width=640&crop=smart&auto=webp&s=ec3954425bccfcdf4f853fac848e3610fb030a19)
Título: Re: França
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 24, 2022, 11:28:15 am
(https://pbs.twimg.com/media/FV3ZcU6WAAAbtqF?format=jpg&name=medium)

https://twitter.com/EtatMajorFR/status/1539512671812440064?s=20&t=dwpaaBqZVo-Hxv4QY5o7Pg
Título: Re: França
Enviado por: Viajante em Janeiro 22, 2023, 07:42:35 pm
Macron propõe aumento das despesas militares da França para enfrentar ameaças

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje um aumento substancial do orçamento das forças armadas até 2030, para enfrentar ameaças e ter em conta o impacto da guerra na Ucrânia.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=1550&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=NTQxTnY82jhXh1zUw5fMeVBYjP4pgXcqvYUKRMP9dnNnsxnE68+RVDeAiLRvxb1gLsYTl0MxSXWB3TT4rxBrlrjxIWmoMTdqo7+9k4a40Wu/WPg=)

Macron disse que vai propor um orçamento de 413 mil milhões de euros na nova Lei de Programação Militar (LPM) para o período 2024-2030, mais um terço do que os cerca de 295 mil milhões de euros no plano para 2019-2025.

O aumento visa assegurar “a liberdade, a segurança, a prosperidade, o lugar no mundo” de França, disse Macron, citado pela agência norte-americana AP.

O anúncio foi feito na base aérea de Mont-de-Marsan, situada na região de Nouvelle-Aquitaine, no sudoeste da França.

Coincidiu com a reunião de hoje na base aérea norte-americana de Rammstein, na Alemanha, dos aliados da Ucrânia para decidir novos apoios em equipamento militar às forças ucranianas.

A Ucrânia tem pedido o fornecimento de tanques de combate para fazer frente às tropas russas, que invadiram o país em 24 de fevereiro do ano passado.

Macron disse que a proposta da nova LPM “reflete os esforços do país a favor dos seus exércitos”, que serão “proporcionais aos perigos”.

“Ou seja, consideráveis”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Referiu ameaças de guerra híbrida, ataques cibernéticos crescentes a infraestruturas críticas e ameaças contínuas do terrorismo.

A proposta da LPM, que será apresentada ao parlamento em março, duplica o orçamento da Direção de Inteligência Militar (DRM) e da Direção de Inteligência e Segurança da Defesa (DRSD), segundo a AFP.

O plano pretende ter em conta as consequências da guerra na Ucrânia, e aumentar os gastos da defesa nos próximos anos para reforçar a segurança interna da França e a sua capacidade para operar no estrangeiro.

Macron também defendeu a modernização do arsenal nuclear francês para reforçar o papel do país como potência global independente.

A França é o único Estado-membro da União Europeia (UE) com armas nucleares, depois de o Reino Unido ter abandonado o bloco.

A apresentação da futura LPM era aguardada com expectativa em França, uma vez que a guerra na Ucrânia pôs em evidência as fraquezas do sistema militar francês, de acordo com a AFP.

O Governo pretende continuar o esforço financeiro na defesa, depois de a LPM de 2019-2025 ter posto fim a anos de cortes orçamentais nas forças armadas.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/macron-propoe-aumento-das-despesas-militares-da-franca-para-enfrentar-ameacas

Um ex-socialista inteligente, ao contrário dos nossos cromos!

Mas agora estou curioso e de certo a Liga de Amigos de Putin, a França vai investir mais na sua defesa e no arsenal nuclear contra quem? Alemanha não que nunca mais se decidem a rearmar! Será a Ucrãnia? Também não que ingénuamente cedeu o 3º maior arsenal nuclear! Será para mostrar os dentes aos americanos? Também não me parece. A Portugal também não, porque nós (xuxalistas), acreditamos que com falinhas mansas amansamos o mundo inteiro!

Então este maior investimento é para mostrar os dentes e rosnar a quem? Os maus da fita não são o ocidente e a NATO!?

Modo irónico off!

É que estes 413 mil milhões de euros que o Macron quer investir na Defesa, a 7 anos, dá uma média anual de 59 mil milhões de euros. São 50% a mais em relação aos 40 mil milhões de 2022!!!!!!

Só Portugal com estes nabos no poder, não saímos da cepa torta!!!!!
Título: Re: França
Enviado por: P44 em Janeiro 24, 2023, 08:14:35 am
LPM 2024-2030: 413 Billion Euros to "Transform" the Armed Forces

Jan. 23, 2023
(Source: French Armed Forces Ministry; issued Jan 22, 2023)

Speaking to senior military commanders on Mont de Marsan air base on Friday, French President Emmanuel Macron said France will spend €413 billion between 2024 and 2026 to transform its armed forces, and identified four main says of doing it. (French MoD photo)
PARIS --- Deterrence, partnerships, high intensity… Presenting his New Year’s greetings to the armed forces, the President of the Republic on Friday (January 20) unveiled the main lines of the future military programming law (LPM) 2024-2030. With a budget of 413 billion euros, it aims to "transform" the armed forces through four pivots.

This year, the President’s New Year greetings to the armed forces took on a particular dimension, placed under the sign of their "transformation". During his speech, delivered at Air Base 118 in Mont-de-Marsan, Emmanuel Macron presented the main lines of the new LPM 2024-2030, which will replace the current LPM 2019-2025 which had already been marked by a significant “repair” effort.

"The military programming law reflects the country's efforts in favor of its armed forces" and "these efforts will be proportionate to the dangers, that is to say considerable," the President said. The services will therefore have a total budget of 413 billion euros between 2024 and 2030, i.e. a third more than the previous LPM (295 billion euros). This massive financial effort must allow us "to be one war in advance" and to "be ready for more brutal, more numerous and more ambiguous wars at the same time."

"After having repaired the armies, we are going to transform them" because "we must do better and differently", the President emphasized, insisting on the term "transformation".

Four pivots

For President Emmanuel Macron, this transformation must be organized around four pivots.

Pivot 1: strengthening our deterrence

In order to ensure our sovereignty, the Head of State is counting on the strengthening of our deterrence. “Deterrence is an element that makes France a different country in Europe. We measure again, by analyzing the war in Ukraine, its vital importance. It deserves the considerable efforts that we devote to it,” he says.

This sovereignty notably involves the strengthening of permanent postures. "This presupposes increased intelligence capabilities which enable us to anticipate crises or threats", said the Head of State, announcing the massive increase" of intelligence budgets by nearly 60% in total, with, between others, the doubling of the budget of the DRM2 and the DRSD3”.

In order to ensure our capacity for resilience and more particularly in the field of cyber, Emmanuel Macron intends to "double our capacity to deal with major cyber attacks". To achieve a more general resilience of the country, he also wishes to eventually double "the operational reserve (note: approximately 100,000 people), which will strengthen our active army and the rise of new reservist units" .

Pivot 2: preparation for high intensity

For Emmanuel Macron, the pivot towards high intensity is illustrated by our ability to "go from a model made to ensure operations in environments where our freedom of action was strong, to an ability to evolve in contested environments. (…) We must be able to act faster, to be more reactive, by strengthening the national emergency level and thus have the means necessary for an intervention on short notice, even far from mainland France."

To fill our gaps, it is necessary, according to the president, to "resolutely enhance operational preparation, strengthen the availability of equipment" or even adapt to the intensity of the threat in order to "think and build up accordingly our ammunition stocks, our logistics, our support" Another axis: "Combining military effects, thanks to the digitization of the battlefield", which notably involves collaborative combat, like the Scorpion land system or the future combat aircraft (SCAF in French).

Pivot 3: protecting our interests in common areas

Here, the Head of State intends to strengthen "our ability to monitor and react, but also to take the initiative, to pass on clear strategic messages" in several spaces: exo-atmospheric space, cyber space and maritime areas. For the latter, Emmanuel Macron, recalling that France has the world’s second-largest Exclusive Economic Zone thanks to its Overseas Territories, said that this "represents an immense asset" but also "an immense responsibility, including at the scale of the environmental and climate issues, the protection of certain infrastructures and our territories.”

The president thus wants to "acquire a capacity to control the seabed up to a depth of 6,000 meters, for military reasons but also for the protection of our underwater infrastructures.

Pivot 4: strengthening international partnerships

In this desire to transform the services, the president said that our international partnerships "can only be considered, first within the framework of Europe" because our security depends on that of our neighbours. He thus intends to emphasize the "interoperability and of course the common strategic culture," a priority of the Strategic Compass adopted in March 2022.

Emmanuel Macron notably mentioned certain partnerships set up in recent years, "from the constitution from a European Defense Fund, to structured cooperation, to the European Intervention Initiative, to unprecedented operations such as Takuba, also including bilateral partnerships such as the CaMo [agreement] with Belgium.”

More broadly, according to Emmanuel Macron, France must be able to "assume all its responsibilities in Europe and beyond", while remaining a "reliable ally" of NATO. "We must be able to act with the Europeans, inside NATO or outside the Alliance, and if necessary ensure the command capabilities that will allow us to carry out a large-scale operation together." For the Head of State, this implies being able to deploy, within a European framework, with or without NATO, a joint capability representing up to 20,000 men.

Notes:
1. On this base are deployed two Rafale squadrons whose personnel has been called upon since last year to preserve European airspace in the context of the conflict in Ukraine.
2. Directorate of Military Intelligence
3. Directorate of Defense Intelligence and Security

-ends-

 

 https://www.defense-aerospace.com/macron-promises-e413-billion-for-2024-2026-to-transform-french-military/
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 04, 2023, 12:03:38 pm
França quer Inteligência Artificial nas câmaras de vídeovigilância


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 10, 2023, 02:48:06 pm
Nova sede da Igreja da Cientologia gera polémica em França


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 15, 2023, 01:08:39 pm
Jogos Olímpicos Paris 2024: Reforço da videovigilância gera controvérsia em França


Título: Re: França
Enviado por: HSMW em Março 03, 2023, 11:34:35 pm

France secretly owns 14 countries
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Março 11, 2023, 11:20:16 am
HISTÓRIA DA GUIANA FRANCESA | O Último Território Europeu na América Continental


Título: Re: França
Enviado por: Viajante em Abril 10, 2023, 10:14:20 pm
Macron defende que Europa se deve afastar do "ritmo" imposto pelos EUA e China

https://sicnoticias.pt/mundo/2023-04-09-Macron-defende-que-Europa-se-deve-afastar-do-ritmo-imposto-pelos-EUA-e-China-64b3cdf8

Macron sparks anger by saying Europe should not be ‘vassal’ in US-China clash

https://www.theguardian.com/world/2023/apr/10/emmanuel-macron-sparks-anger-europe-vassal-us-china-clash

Não percebo esta afirmação do Macron!
É verdade o que ele diz, mas há coisas que é melhor afirmar para os próprios botões!
É verdade que a França é uma potência militar, mas.....

A França não fala por toda a UE!
Quer provocar uma cisão de apoiantes da Ucrãnia!?!? Realmente deveria ser a Europa a resolver esta invasão, mas tem condições para isso?  Porque afirmar isto agora?

E porque afirmar publicamente que queremos ser o 3º pólo alternativo mundial, agora quando a Rússia ainda não caíu? É que julgo que a Europa pode é ficar isolada das restantes potências!
O Costa terá prometido que íamos comprar meia dúzia de FREMMs, 100 Rafale, 100 Caesar e umas centenas de Aster e o Macron sentiu-se seguro para dizer tal coisa quando não vejo em momento algum que a UE esteja numa posição dominante (excepto económica e de regulação)!?!?!?
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Abril 11, 2023, 01:38:30 pm
Olhos postos em Macron por causa de declarações polémicas sobre os EUA


Título: Re: França
Enviado por: CruzSilva em Abril 12, 2023, 03:40:59 pm
Macron defende que Europa se deve afastar do "ritmo" imposto pelos EUA e China

https://sicnoticias.pt/mundo/2023-04-09-Macron-defende-que-Europa-se-deve-afastar-do-ritmo-imposto-pelos-EUA-e-China-64b3cdf8

Macron sparks anger by saying Europe should not be ‘vassal’ in US-China clash

https://www.theguardian.com/world/2023/apr/10/emmanuel-macron-sparks-anger-europe-vassal-us-china-clash

Não percebo esta afirmação do Macron!
É verdade o que ele diz, mas há coisas que é melhor afirmar para os próprios botões!
É verdade que a França é uma potência militar, mas.....

A França não fala por toda a UE!
Quer provocar uma cisão de apoiantes da Ucrãnia!?!? Realmente deveria ser a Europa a resolver esta invasão, mas tem condições para isso?  Porque afirmar isto agora?

E porque afirmar publicamente que queremos ser o 3º pólo alternativo mundial, agora quando a Rússia ainda não caíu? É que julgo que a Europa pode é ficar isolada das restantes potências!
O Costa terá prometido que íamos comprar meia dúzia de FREMMs, 100 Rafale, 100 Caesar e umas centenas de Aster e o Macron sentiu-se seguro para dizer tal coisa quando não vejo em momento algum que a UE esteja numa posição dominante (excepto económica e de regulação)!?!?!?

Eu quando soube que Macron planeava visita à China percebi logo que vinha aí cagada.

Tal como uma guerra na Ucrânia apenas interessa à Rússia e à respetiva cruzada para ser o 2º pólo mundial (essa posição agora de facto existe mas é ocupada pela China) também não interessa ao mundo uma invasão de Taiwan (se os taiwaneses por si próprios se decidirem unir à China aí a conversa é outra). Macron está a cometer os mesmos erros que cometeu com a Rússia, não está a dissuadir a China de coisa alguma, revelando mais uma vez a nulidade geopolítica da Europa neste momento. Quando a guerra para os lados do oriente rebentar não vamos conseguir permanecer neutros, essa é a realidade, mesmo que não nos envolvamos diretamente o que para mim seria o mais acertado (falta saber como vão agir os britânicos visto que fazem parte do AUKUS).
Título: Re: França
Enviado por: dc em Abril 12, 2023, 05:32:26 pm
Já há muito tempo que tinha esta sensação que o Macron queria a França como grande líder de uma superpotência europeia.

Então a ida dele à China, visava o quê? Ele achava que, se não fosse ele a falar do com o Xi, o Xi não se lembraria da possibilidade de se opor à posição russa? Realmente há coisas que às vezes é simplesmente falta de lembrança. A China já decidiu de que lado está (como se isso não fosse óbvio desde sempre), e não é o Macron a ir lá que vai mudar isso.

A Europa, perante um conflito no Pacífico, terá, quase inevitavelmente, que escolher um lado. Nem que seja depois dando apoio logístico aos "aliados" contra a China (por exemplo, produzindo munições dos calibres em comum que os países europeus tenham com os EUA, Japão, etc). Se a França decidir não apoiar, então é com eles, que os restantes países não vão hesitar em vender munições para o esforço de guerra americano e companhia.

Não esquecer que uma guerra por lá, poderá ter um efeito dominó noutras partes do globo, com conflitos a romper em quase tudo o que é canto.
Título: Re: França
Enviado por: Viajante em Abril 24, 2023, 11:32:43 am
França "consternada" com declarações do embaixador da China

A França manifestou-se "consternada" com as declarações do embaixador chinês em França a questionar a soberania da Ucrânia e dos países da ex-URSS, assim como o estatuto da Crimeia. Os países bálticos também lamentaram as declarações de Lu Shaye.

(https://img-s-msn-com.akamaized.net/tenant/amp/entityid/AA1adyD9.img?w=1920&h=1080&q=60&m=2&f=jpg)

Questionado sobre a guerra na Ucrânia, no canal televisivo francês LCI, esta sexta-feira, o embaixador chinês em França, Lu Shaye, disse que "os países da ex-União Soviética não têm um estatuto efectivo na lei internacional porque não há acordo internacional para concretizar o seu estatuto como país soberano".

Sobre a Crimeia, península ucraniana desde 1954 e anexada em 2014 por Moscovo, o diplomata acrescentou: "Depende de como se encara este problema. Há a história. A Crimeia era antes de mais da Rússia. Foi (Nikita) Krouchtchev quem ofereceu a Crimeia à Ucrânia no tempo da União Soviética". Lu Shaye disse que não vale a pena discutir "este tipo de problema" e que "o mais importante é realizar o cessar-fogo".

Em resposta, um porta-voz da diplomacia francesa declarou, no sábado à noite:“Tomámos conhecimento com consternação dos comentários do embaixador da China em França sobre as fronteiras dos países que se tornaram independentes após a queda da União Soviética em 1991. Cabe à China dizer se essas observações reflectem a sua posição e esperamos que não seja o caso."

"Assinalamos a nossa total solidariedade com todos os nossos aliados e parceiros que adquiriram a independência tão esperada após décadas de opressão", acrescentou o responsável, sublinhando que a Ucrânia "foi reconhecida internacionalmente dentro de fronteiras que incluiam a Crimeia em 1991 por toda a comunidade internacional, incluindo a China".

Para já, ainda não houve reacção da parte de Pequim.

No Twitter, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Margus Tsahkna, escreveu que as declarações do embaixador chinês são "falsas" e "um contrasenso histórico". "De acordo com o direito internacional, os países bálticos são soberanos desde 1918, mas foram ocupados durante 50 anos", declarou.

Também o chefe da diplomacia da Letónia, Edgars Rinkevics, lamentou declarações que classificou como "totalmente inaceitáveis" e pediu à China para as retirar.

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, escreveu no Twitter: "Se alguém ainda tem dúvidas sobre porque é que os países bálticos não confiam na China para 'negociar a paz na Ucrânia', aqui está um embaixador chinês a dizer que a Crimeia é russa e que as fronteiras dos nossos países não têm estatuto legal".

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/fran%C3%A7a-consternada-com-declara%C3%A7%C3%B5es-do-embaixador-da-china/ar-AA1adJul?ocid=msedgdhp&pc=U531&cvid=0eefeff28b1045f18eb5a48b2c68aa8c&ei=29

Realmente Macron e a França ultimamente não acertam uma!
Dias antes da invasão russa à Ucrãnia, visitou Putin e saíu esperançado com a fim da crise que pairava no ar, no início de Fevereiro: https://www.publico.pt/2022/02/07/mundo/noticia/macron-encontra-convergencia-putin-rejeita-veto-nato-ucrania-1994625

Dias mais tarde foi o que se viu!!!!!

Agora visitou a China e até foi imprudente ao afirmar o que afirmou: https://observador.pt/2023/04/12/ser-aliado-dos-eua-nao-significa-ser-vassalo-diz-macron-a-proposito-de-taiwan/
Apesar e que ele precisava das afirmações para deitar na fervura do conflito interno que ainda não parou!

Assim como a rússia, também Pequim puxa o tapete a Macron.

Nós vivemos a anciosos pela vinda de D. Sebastião, os franceses é pela partida de Napoleão  :mrgreen:
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Maio 17, 2023, 12:02:44 pm
Sarkozy condenado a três anos de prisão


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Junho 30, 2023, 10:57:35 am
Milhares de pessoas pediram justiça para Nahel


Título: Re: França
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 01, 2023, 05:22:00 pm
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 02, 2023, 12:32:06 am
Familiares e amigos juntam-se para funeral de Nahel em Nanterre


Título: Re: França
Enviado por: PTWolf em Julho 02, 2023, 10:16:59 am
Familiares e amigos juntam-se para funeral de Nahel em Nanterre



O que tenho visto em França, com cenas de cidades em completo estado de sitio, não me parece de alguem que reclame por justiça.

E deveria fazer muita gente (incluindo cá) repensar as politicas de imigração e quem entra nos países.

Dito isto, sou totalmente favorável à imigração, mas quem vem (para Portugal ou espaço Schengen) tem que no mínimo respeitar a nossa cultura e os nossos valores.
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 02, 2023, 10:56:23 am
Tensão em França pela quinta noite consecutiva após a morte do jovem Nahel


Título: Re: França
Enviado por: P44 em Julho 02, 2023, 03:14:31 pm
(https://i.ibb.co/0MTMxb4/FB-IMG-16883069002199376.jpg)
Título: Re: França
Enviado por: HSMW em Julho 02, 2023, 04:01:07 pm
Isto sim merecia um tópico "Guerra Civil em França".

(https://pbs.twimg.com/media/F0B351IWcAAd_3d?format=png&name=small)
Título: Re: França
Enviado por: P44 em Julho 02, 2023, 06:17:08 pm
Nunca a pergunta de Hitler, "Paris, já está a arder?" fez tanto sentido como agora
Título: Re: França
Enviado por: Daniel em Julho 02, 2023, 07:31:37 pm
Isto sim merecia um tópico "Guerra Civil em França".

(https://pbs.twimg.com/media/F0B351IWcAAd_3d?format=png&name=small)

Há muito que a França se tornou numa anarquia, e sabemos quem são a maioria desses jovens, daqui mais uns anos vai ser assim por toda a Europa.
Título: Re: França
Enviado por: P44 em Julho 03, 2023, 07:43:38 am
https://twitter.com/pedrotheranter/status/1675547581827411969

Diz que o Macron vai desligar "temporariamente" a Internet  partir de dia 3 de Julho, para controlar os invasores...
Título: Re: França
Enviado por: Daniel em Julho 04, 2023, 04:04:40 pm
França: Macron quer penalizar financeiramente pais de jovens que criaram tumultos
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/franca-macron-quer-penalizar-financeiramente-pais-de-jovens-que-criaram-tumultos
Citar
O Presidente e Governo franceses querem punir os autores, alguns muito jovens, da violência urbana em França, mas ainda estão a estudar hipóteses, como a ideia recorrente na direita de impor sanções financeiras aos pais.

“Deveríamos poder penalizar fácil e financeiramente as famílias na primeira infração, uma espécie de taxa mínima para a primeira infração”, disse Macron segunda-feira à noite durante uma visita a um quartel da polícia na capital.

“Não cabe à República substituir-se a eles”, insistiu.

No entanto, na noite de segunda-feira, quando a violência abrandou, Macron afirmou que pretendia atuar “caso a caso” e “não necessariamente” suspendendo os abonos de família.

Já vai tarde, mas mais vale tarde do que nunca.
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 04, 2023, 05:44:31 pm
Macron quer acelerar reconstrução e promete medidas para travar vandalismo



Título: Re: França
Enviado por: P44 em Julho 05, 2023, 04:55:18 pm
(https://i.ibb.co/jk9RJQH/FB-IMG-16885663823836400.jpg)
Título: Re: França
Enviado por: HSMW em Julho 06, 2023, 12:37:39 am
(https://pbs.twimg.com/media/F0RiFnoXgAA2pJW?format=jpg&name=large)
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 06, 2023, 12:05:57 pm
(https://images4.imagebam.com/4f/a9/f0/MEMKTD1_o.png)
Título: Re: França
Enviado por: P44 em Julho 06, 2023, 12:35:36 pm
(https://images4.imagebam.com/4f/a9/f0/MEMKTD1_o.png)

Estes artistas são todos adeptos da Dita Dura
Basta ver o quanto se babavam por confinamentos e supressão de direitos durante o covid
Título: Re: França
Enviado por: Daniel em Julho 06, 2023, 02:20:49 pm
(https://images4.imagebam.com/4f/a9/f0/MEMKTD1_o.png)

Estes artistas são todos adeptos da Dita Dura
Basta ver o quanto se babavam por confinamentos e supressão de direitos durante o covid

Tem uma solução mais simples, todos os que foram presos, Marroquinos, Argelinos etc mandar tudo de volta.
Basta ver os milhares de videos  de muitos jovens marroquinos e não só, a queimarem a bandeira francesa e a dizerem que só estão na França pelo subsídios etc etc.
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 06, 2023, 03:09:35 pm
(https://images2.imgbox.com/5f/d3/PTyvDspD_o.jpg)
Título: Re: França
Enviado por: Daniel em Julho 06, 2023, 04:16:46 pm
(https://images2.imgbox.com/5f/d3/PTyvDspD_o.jpg)

Eu também acredito no Pai Natal... ::)
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 07, 2023, 01:37:07 pm
Clima de tensão social em França não demove turistas


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 09, 2023, 10:40:05 am
Marchas contra a violência policial em França


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 10, 2023, 11:43:07 am
Motins em França: quais as diferenças entre a violência de 2023 e a de 2005?


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 14, 2023, 09:47:19 am
Segurança apertada nas celebrações da "Tomada da Bastilha" em França



Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Julho 28, 2023, 10:27:51 am
O que está por detrás da raiva nos subúrbios franceses?


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 09, 2023, 09:37:24 am
Cinco polícias detidos em França após morte durante protestos em Marselha


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 28, 2023, 10:03:18 pm
Macron abre a porta à autonomia limitada da Córsega


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 10, 2023, 09:22:21 am
França receia aumento de ataques antissemitas


Título: Re: França
Enviado por: P44 em Outubro 13, 2023, 03:47:06 pm
https://www.defense-aerospace.com/france-to-invest-e13-billion-in-rafale-and-scaf-by-2035-report/
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 08, 2023, 09:19:46 am
Jogos Olímpicos de Paris: segurança em causa


Título: Re: França
Enviado por: CruzSilva em Janeiro 13, 2024, 07:35:11 pm
Citação de: author Breaking Defense
France places $5.5 billion order for 42 new Rafale fighters

Sebastien Lecornu, the French armed forces minister, said the order “is excellent news for our sovereignty, our security and our armed forces who will benefit from extra Rafales with modernised operational capacities.”

PARIS — The French military has placed an order for over €5 billion ($5.5 billion) from aircraft-maker Dassault Aviation and partners Thales, Safran and MBDA for 42 more Rafale fighter jets to be delivered between 2027 and 2032, the government announced today.

For France this is the fifth tranche of jets from the Rafale program, bringing the total to 234 aircraft — 13 ordered in 1993, 48 in 1999, 59 in 2004, 60 in 2009, 12 in 2021, and now 42 in 2023.

The 42 single-seat aircraft will come in the standard 4 configuration but will be able to be upgraded to standard 5, scheduled to be introduced in the mid-2030s notably to allow the Rafale to fly in collaborative combat with remotely piloted aircraft, according to the French procurement agency DGA. Dassault began developing standard 4, which focuses on improved connectivity, in 2018. The first increment was qualified by DGA last March.

The 42-plane order was actually made in December but only announced today, though it does not come as a surprise as it was on the books and accounted for in the 2023 budget. Twelve of the 42 aircraft are to replace those that were taken out of the Air and Space Force and sold by the French government to its Croatian counterpart in November 2021.

Sebastien Lecornu, the French armed forces minister who was confirmed in his job this week by the new French Prime Minister Gabriel Attal, said this order “is excellent news for our sovereignty, our security and our armed forces who will benefit from extra Rafales with modernised operational capacities.” He remarked that the order would “contribute to more than 7,000 jobs in 400 companies in France” adding that “this investment of more than €5 billion will irrigate numerous areas.”

Eric Trappier, CEO of Dassault Aviation said in statement, “We are ready and determined to use our skills as prime contractor and complex systems integrator to serve the sovereignty of our nation. This military industrial sovereignty is an exception in Europe. It guarantees the superiority of our combat aviation. It is also an asset for diplomatic influence and an economic strength in export trade.”

Standard 4 will implement a number of changes, according to the French Ministry of Armed Forces. The RBE2 AESA radar’s Ground Moving Target Indicator (GMTI) will detect and follow ground targets in 3D. The aircraft to missile communication system will provide the missile with regular information concerning its target until its own system locks onto the target.

The aircraft’s self-protection SPECTRA system will have its detection and jamming bandwidths extended so that it no longer needs to triangulate. And the Rafale will be able to carry up to three 1,000 kilogram AASM air-to-ground missiles.

Other improvements include a helmet mounted display system, bigger VTLs in the cockpit which can be manipulated like a smartphone including zooming in and out using two fingers, new optronics to detect stealthy targets, integration of the CONTACT tactical radio and improved protection from cyberattacks.

(...)

Fonte: Breaking Defense (https://breakingdefense.com/2024/01/france-places-5-5-billion-order-for-42-new-rafale-fighters/)
Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 17, 2024, 04:47:46 pm
Macron apresenta medidas para França e fala sobre conflitos internacionais


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 14, 2024, 05:23:09 pm
Tribunal da Relação condena Sarkozy a um ano de prisão, com seis meses de pena efetiva


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Março 02, 2024, 04:43:03 pm
Tráfico de droga e tiroteios em Marselha: será que a situação está fora de controlo?


Título: Re: França
Enviado por: Lusitano89 em Abril 05, 2024, 01:10:06 pm
EMMANUEL MACRON: "A RÚSSIA VAI TENTAR ATACAR OS JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS"