Sector Naval

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asalves

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Re: Sector Naval
« Responder #240 em: Abril 27, 2023, 05:06:01 pm »
Lisnave tem projeto de €100 milhões para fornecer eólicas no mar a partir de Setúbal



Lisnave aliou-se à espanhola GRI para produzir em Setúbal equipamento para eólicas offshore. O investimento será de €100 milhões, criando 300 a 500 empregos. Mas depende da extensão da concessão da Lisnave, que termina em 2027

https://expresso.pt/economia/economia_energia/2023-04-20-Lisnave-tem-projeto-de-100-milhoes-para-fornecer-eolicas-no-mar-a-partir-de-Setubal-c297d87e

Certamente que haverá um concurso publico pela concessão e quem pagar mais fica com os estaleiros, é só apresentarem as propostas.

PS: Secalhar devia-se era começar a preparar o concurso publico, tendo em conta a burocracia que custuma existir.
 

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Viajante

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Re: Sector Naval
« Responder #241 em: Junho 19, 2023, 09:48:14 am »
Porto de Lisboa e do Funchal na lista de 10 mais poluídos do mundo

Estudo incide sobre os portos da Europa, apresenta os dados de 2022, com a evolução da poluição atmosférica e das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) provenientes dos navios de cruzeiro relativamente aos níveis pré-pandemia de 2019, verificando que houve “um agravamento das emissões de SOx em 9%, de óxidos de azoto (NOx) em 18 % e de partículas finas em 25%”.



Os portos de Lisboa e do Funchal estão no ‘top 10’ das infraestruturas portuárias da Europa com maiores níveis de poluição associada a navios de cruzeiro, segundo um estudo divulgado hoje pela associação ambientalista Zero.

“Em termos absolutos, Portugal mantém o 6.º lugar entre os países europeus com maiores níveis de poluição por óxido de enxofre (SOx) emitido pelos navios de cruzeiro, depois de Itália (1.º), Espanha (2.º), Grécia (3.º), Noruega (4.º) e França (5.º)”, segundo um novo estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente, da qual faz parte a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável.

Esse estudo, que incide sobre os portos da Europa, apresenta os dados de 2022, com a evolução da poluição atmosférica e das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) provenientes dos navios de cruzeiro relativamente aos níveis pré-pandemia de 2019, verificando que houve “um agravamento das emissões de SOx em 9%, de óxidos de azoto (NOx) em 18 % e de partículas finas em 25%”.

Estes poluentes são responsáveis por doenças cardiovasculares e respiratórias e contribuem para a acidificação e eutrofização do oceano, com consequências negativas para o equilíbrio dos ecossistemas, referiu a associação Zero, indicando que, “de um modo geral, o transporte marítimo é responsável por cerca de 3% das emissões globais de GEE e por cerca de 250 mil mortes prematuras e cerca de 6,4 milhões de casos de asma infantil por ano em todo o mundo”.

Segundo o estudo, em 2022, os 218 navios de cruzeiro que navegaram na Europa emitiram mais óxidos de enxofre do que o equivalente a mil milhões de carros.

“Nos portos da Europa, o teor de enxofre do combustível é limitado a 0,1% (1000 ppm - partículas por milhão), mesmo assim 100 vezes mais que os limites impostos ao combustível dos automóveis (10 ppm)”, explicou a associação ambientalista.

O ‘top 10’ dos portos europeus com maiores níveis de poluição associada a navios de cruzeiro é liderado pela cidade espanhola de Barcelona, seguindo-se Civitavecchia (Itália), Pireu (Grécia), Palma de Maiorca (Espanha), Lisboa (Portugal), Hamburgo (Alemanha), Southampton (Reino Unido), Mykonos (Grécia), Thira (Grécia) e Funchal (Portugal).

Ocupando a 5.ª posição deste ‘ranking’, o porto de Lisboa foi o que registou maior tráfego de navios de cruzeiro (108) na Europa em 2022, à semelhança do que se verificou no relatório anterior publicado em 2019, verificando-se um aumento das emissões de óxidos de enxofre.

“Em Lisboa, os navios de cruzeiro emitiram 2,44 vezes mais SOx do que os cerca de 374 mil veículos de passageiros registados na cidade (cerca de 11 toneladas comparativamente a 4,5 toneladas, respetivamente)”, informou a Zero, acrescentando que os navios emitiram cerca de 278 toneladas de NOx, o que corresponde a 12% da emissão deste poluente por parte dos automóveis que circularam na capital portuguesa.

No 10.º lugar, o porto do Funchal registou 96 escalas de navios de cruzeiro em 2022, “um aumento acentuado relativamente a 2019, altura em que registou cerca de 75 escalas”, o que contribuiu para elevar os níveis de poluição atmosférica, levando-o a integrar o ‘top 10’ dos portos mais expostos à poluição por SOx, quando antes ocupada na 15.ª posição.

Para a associação ambientalista Zero, “é urgente limitar a poluição oriunda de navios de cruzeiro” com a adoção de medidas mais rigorosas nos portos portugueses e europeus, seguindo o exemplo de Veneza, que em 2019 tinha o porto de cruzeiros mais poluído da Europa e “em 2022 caiu a pique para a 41.ª posição após ter banido a entrada de grandes navios”.

Em comunicado, a Zero alertou que “falsas soluções como o gás fóssil aumentam o impacte ambiental e climático destes grandes monstros poluidores”, acusando os operadores de cruzeiros de “campanhas de propaganda verde enganosas” e defendendo que as autoridades portuárias devem evitar quaisquer novos investimentos em infraestruturas de abastecimento de gás fóssil, canalizando esforços e investimento para o fornecimento de combustíveis renováveis de origem não biológica.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/porto-de-lisboa-e-do-funchal-na-lista-de-10-mais-poluidos-do-mundo

Começou o movimento para acabar com os Portos de Lisboa e Funchal!
Também temos de reduzir o consumo de peixe: https://expresso.pt/sociedade/2023-06-08-Portugueses-comem-muito-peixe--Quercus-diz-que-sim-e-quer-reduzir-consumo-9c0cafc3
Também querem acabar com os carros de combustão.......
Tudo em nome do ambiente! Mas há muitos países que poluem muito mais que nós e sem essas preocupações! Mais restrições custam dinheiro! Estamos dispostos a pagar ainda mais? E queremos competir com economias que estão a borrifar-se para o ambiente?
 

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Get_It

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Re: Sector Naval
« Responder #242 em: Junho 19, 2023, 10:53:59 am »
Tudo em nome do ambiente! Mas há muitos países que poluem muito mais que nós e sem essas preocupações! Mais restrições custam dinheiro! Estamos dispostos a pagar ainda mais? E queremos competir com economias que estão a borrifar-se para o ambiente?
Cá também existem muitos espertos mas lá fora temos países bastante criativos para fugir às restrições:


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Sector Naval
« Responder #243 em: Dezembro 21, 2023, 10:38:14 am »
MODERNIZAÇÃO DE 5 EMBARCAÇÕES DE PESCA TRADICIONAL DA ERICEIRA IMPULSIONADA PELO PRR



Este Domingo a Ericeira testemunhou um relevante passo na modernização da sua frota de pesca tradicional.

Ao todo, foram cinco as embarcações alvo de modernização, representando um investimento total de 395.710,00 € (cada embarcação recebeu um financiamento de 79.142,00 €), dos quais 296.782,50 € foram financiados através do Plano de Recuperação e Resiliência, especificamente da sua Componente 10 – Mar.

O evento contou com a presença da Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, e da Secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho. Ambas participaram entusiasticamente na cerimónia de apresentação das embarcações, na qual também marcaram presença, por exemplo, os Presidentes da Câmara Municipal de Mafra e da Junta de Freguesia da Ericeira, respectivamente Hélder Sousa e Silva e Filipe Abreu.

Os beneficiários destes apoios foram Francisco Eurico Franco Alberto – Toni Fernando -, João Manuel dos Santos Dias – Pérola da Ericeira -, Marcelino Lopes Esteves Pereira (Mestre Ló), Vanessa Firmino Serra (Samas) e Carlos Franco Alberto – Lula.

este investimento visa impulsionar a eficiência operacional das embarcações e fortalecer a sustentabilidade ambiental e social da pesca tradicional
Segundo o Ministério da Agricultura e da Alimentação, “os trabalhos de modernização assumem particular importância, nomeadamente no âmbito da garantia da segurança e habitabilidade das embarcações, condição central para o bem-estar dos pescadores e promoção do rejuvenescimento do sector”.

O investimento não visa apenas impulsionar a eficiência operacional das embarcações como também fortalecer a sustentabilidade ambiental e social da pesca tradicional. Com as embarcações modernizadas, espera-se um aumento na eficácia das operações, ao mesmo tempo que se reduz o impacto ambiental associado.

O Ministério da Agricultura e da Alimentação destaca que este investimento faz parte de um esforço mais amplo para impulsionar a inovação, a transição energética e a descarbonização no sector das pescas e da aquicultura. O valor total destinado a esta iniciativa no âmbito do PRR atinge 21 milhões de euros.

A modernização dessas cinco embarcações não só representa um avanço tecnológico no sector, como também contribui para a preservação de práticas tradicionais que são vitais para a identidade cultural e económica da Ericeira. Este evento marca um investimento monetário e um compromisso contínuo com o futuro sustentável da pesca na região, o qual se alinha com os objectivos mais amplos do PRR.

https://www.ericeiramag.pt/modernizacao-de-5-embarcacoes-de-pesca-tradicional-da-ericeira-impulsionada-pelo-prr/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Sector Naval
« Responder #244 em: Dezembro 21, 2023, 11:26:10 am »
O novo barco eléctrico da Transtejo já navega no Tejo. Fomos experimentá-lo
19 de Dezembro, 2023
por Mário Rui André

Até 2025, o transporte público fluvial na área metropolitana de Lisboa vai passar a contar com 10 novas embarcações, totalmente eléctricas. O primeiro navio desta frota, baptizado de Cegonha-Branca, já começou a navegar entre as duas margens do Tejo. Fez o seu “primeiro voo” com passageiros no passado dia 14 de Dezembro, uma viagem que acompanhámos.

Às 11 horas do dia 14 de Dezembro, aqueles que aguardavam na estação fluvial do Seixal pela ligação a Lisboa foram surpreendidos por uma embarcação incomum. O Cegonha-Branca, como é conhecido, aproximou-se silenciosamente do cais de embarque e recebeu cerca de uma centena de passageiros. De forma silenciosa também, partiu em direcção à capital, onde chegou uns 20 minutos depois. Ficou, assim, oficialmente inaugurado o primeiro de 10 barcos eléctricos que vão passar a navegar na área metropolitana de Lisboa.

O Cegonha-Branca chegou ao estuário do Tejo em Março deste ano, com bateria incluída. Realizou os testes necessários, iniciou-se a formação das tripulações, e no final de Novembro foi visitado pelo Primeiro-Ministro, António Costa. Agora é hora de ser usufruído pela população. A TTSL (Transtejo Softlusa) está a realizar um conjunto de viagens experimentais do Cegonha-Branca, a que chama de “primeiros voos”. O primeiro “voo” decorreu no dia 14, sendo o plano realizar pelo menos um por semana, em dias e horários não anunciados, para não gerar expectativas – afinal de contas, o objectivo destas viagens inaugurais é experimentar e aprimorar as operações antes do início oficial, abrindo espaço ao erro.

Na viagem que se realizou no dia 14 de Dezembro, com partida do Seixal em direcção ao Cais do Sodré, não ocorreram falhas que interferissem na experiência dos passageiros, tendo estado garantida uma viagem tranquila e sem contratempos. Entre as equipas da TTSL sentia-se um misto de nervosismo e de entusiasmo – afinal, tratava-se da primeira saída da Cegonha-Branca com passageiros, e tanto a administração da TTSL como a tripulação ansiavam pelo sucesso total do evento. Os cem passageiros que tiveram a chance de testar a nova embarcação mostraram, nos seus rostos, um certo espanto por estarem num navio diferente do habitual, mesmo que não tenham percebido logo toda a história.





O Cegonha-Branca é o primeiro de 10 embarcações eléctricas que a TTSL comprou para renovar a frota fluvial da área metropolitana de Lisboa. O objectivo é substituir os navios actuais por estes novos, excepto nas ligações do Barreiro e do Porto Brandão/Trafaria. Uma substituição que será gradual, que demorará ainda alguns anos, e que se iniciará no Seixal, depois no Montijo, por fim em Cacilhas. A TTSL só precisa de dois navios nas horas de ponta nas ligações do Seixal e Montijo, e de três na de Cacilhas, pelo que com os 10 barcos novos que vai receber até 2025 conseguirá assegurar o transporte fluvial regular nesses três ligações e ainda fica com três navios de reserva para qualquer eventualidade (avaria, reforço, etc).

Aos poucos e poucos

Os próximos dois navios eléctricos, o Garça-Vermelha e o Flamingo-Rosa, deverão chegar em Fevereiro do ano que vem. Até lá, a TTSL quer continuar a formar as tripulações, pois estes veículos têm particularidades na navegação e manuseamento diferentes dos actuais (por exemplo, a aproximação aos cais precisa de ser feita com mais cautela devido aos materiais mais leves de que o navio é feito). Em curso, está também a construção dos postos de carregamento rápido: o do Seixal será o primeiro a ficar pronto, seguido do do Montijo, o do Cais do Sodré e, por fim, do de Cacilhas. O objectivo é que os barcos recarreguem em poucos minutos durante as operações de tomada e largada de passageiros.

Esses pontos de carregamento consistem em uma torre alta, situada no cais de embarque, de onde sairá uma espécie de ficha para ligar à “tomada” do barco, e por uma estrutura em terra que fornece alimentação a essa torre. Durante a noite, os navios serão carregados em Cacilhas a uma velocidade normal para evitar danos às baterias. A TTSL também planeia alternar os navios entre diferentes travessias fluviais para prevenir o vício das baterias, permitindo que os veículos possam variar os tempos de viagem e de carregamento.

O Cegonha-Branca, como as outras “aves” que ainda vão chegar, oferece uma viagem mais silenciosa e confortável. A aproximação do navio ao cais é discreta, uma vez que não há cheiro a combustível e o som que se ouve é o da ondulação do rio. Também a viagem é muito tranquila, praticamente sem ruído ou odores. Por ser uma embarcação mais leve, é mais sensível às ondulações ribeirinhas que os velhos navios, mas nada que seja desconfortável. O Cegonha-Branca conta com 540 lugares sentados, distribuídos por dois salões, alguns dos quais para passageiros com mobilidade condicionada. Nos assentos próximos das janelas, existem tomadas convencionais e pontos USB para carregamento de equipamentos eletrónicos. E no exterior, na popa, há espaço para pelo menos 20 bicicletas.




O interior do Cegonha-Branca (fotografias LPP)

Durante a viagem, os passageiros têm a oportunidade de desfrutar da paisagem do Tejo, uma vez que este navio está equipado com uma enorme janela panorâmica na parte dianteira. Além disso, as janelas laterais são mais amplas, proporcionando uma visão mais abrangente do rio. Esta característica oferece uma oportunidade que pode ser explorada do ponto de vista turístico, especialmente na travessia entre o Cais do Sodré e Cacilhas, que tem sido particularmente popular pela oferta de restauração e não só que Almada tem vindo a oferecer. Para quem não quiser olhar para o rio, ao longo da embarcação, existem vários ecrãs digitais, para os quais a TTSL ainda irá desenvolver conteúdos informativos.

Características técnicas dos navios

40,15 metros de comprimento total
12 metros de largura (fora as defensas laterais)
3,13 metros no pontal
1,65 metros de calado máximo carregado
155 ton de deslocamento leve
16 nós em velocidade de cruzeiro (serviço)
2×500 kW de propulsão principal
Propulsão e manobrabilidade por hélices de passo fixo e propulsores de proa
2×930 kWh de capacidade de baterias
70 min de autonomia mínima à velocidade de serviço
GRP como material do casco, convés e superestrutura (Glass Reinforced Plastic)

Uma nova fase no transporte fluvial

A renovação da frota da TTSL promete ter um elevado impacto no dia-a-dia de um milhão de habitantes dos municípios de Almada, Montijo, Lisboa e Seixal que precisam atravessar o Tejo, seja por razões profissionais ou de lazer. Os 10 navios eléctricos – ou, melhor, de propulsão eléctrica – foram especificamente concebidos para as necessidades de operação da TTSL, ou seja, são resultado de um concurso de concepção e construção que foi ganho pelos estaleiros espanhóis Astilleros Gondán. A propulsão dos navios é do tipo “Battery System”, baseada em acumuladores e motores eléctricos, com uma capacidade suficiente de carga para permitir uma operação diária de carregamento nos terminais fluviais.

Para alimentar estes motores eléctricos, os navios são dotados com um Sistema de Armazenamento de Energia (ESS) formado por conjuntos independentes de módulos de baterias marítimas, permitindo, em modo de serviço, uma velocidade de serviço de 16 nós e uma autonomia de 70 minutos em operação contínua, correspondendo a uma condição de carga da bateria variando entre 90% e 20%. Cada navio tem baterias com a capacidade de 1860 Kwh, ou seja, o equivalente a 1860 baterias de veículos ligeiros. Essas baterias – no total, nove – estão a ser fornecidas à parte, pelos mesmos estaleiros que fabricam os navios, por 16 milhões de euros. O Cegonha-Branca foi a única embarcação encomendada com o consumível; no total, os 10 navios (com uma bateria) estão a custar 52,4 milhões de euros. E as estações de carregamento resultam de um investimento de 14,5 milhões.


O Cegonha-Branca a sair do Cais do Sodré (fotografias LPP)

Esta modernização da frota é apoiada pelo Fundo Ambiental e pelo POSEUR (Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), com a TTSL a assumir um custo de 11,5 milhões de euros. Como um dos grandes objectivos é a descarbonização, a TTSL está obrigada em contrapartida a realizar o abate de quatro dos seus actuais navios a diesel. A transportadora quer manter uma parte da frota actual, como um ou dois cacilheiros, pelo valor simbólico e emocional que representam para a área metropolitana de Lisboa.

A nova frota terá uma maior eficiência energética comparativamente à atual frota e zero emissões de GEE. Em 2019, o consumo de gasóleo foi de 5.248.741 litros, correspondendo à emissão de 13.122 toneladas de CO2. Os novos navios 100% elétricos permitirão, ainda, uma operação fluvial praticamente isenta de ruído, vibrações e odores. Com este avanço no processo de descarbonização da actividade de transporte fluvial, a TTSL espera contribuir também para uma melhoria do ecossistema e da biodiversidade existentes no rio Tejo.

Por agora, o Cegonha-Branca continuará a fazer os seus “primeiros voos” entre o Seixal e Lisboa. Esta é a travessia menos procurada da TTSL e aquela onde também serão realizadas as viagens experimentais. O objectivo da transportadora é que a ligação do Seixal seja a primeira a ser totalmente eléctrica. Está previsto acontecer em 2024. Também no próximo ano será consumada a prometida fusão entre a Transtejo e a Soflusa, duas empresas distintas que têm operado nos últimos anos debaixo da mesma marca – TTSL – e de uma mesma administração. Esta fusão permitirá integrar, por fim, na Transtejo todos os trabalhadores e a frota da ligação do Barreiro, que actualmente pertence à Soflusa.

https://lisboaparapessoas.pt/2023/12/19/transtejo-barco-electrico-cegonha-branca-seixal/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Sector Naval
« Responder #245 em: Dezembro 21, 2023, 01:48:26 pm »
2 pescadores morrem em naufrágio


 

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Re: Sector Naval
« Responder #246 em: Fevereiro 03, 2024, 08:05:09 pm »
“Salicórnia”, o novo Ferryboat Elétrico de Aveiro


 

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Re: Sector Naval
« Responder #247 em: Fevereiro 09, 2024, 02:32:26 pm »
Expedição ao mar profundo da Madeira


« Última modificação: Fevereiro 09, 2024, 02:34:19 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Sector Naval
« Responder #248 em: Abril 01, 2024, 08:57:29 pm »
Mergulhadores limpam lixo do mar


 

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Re: Sector Naval
« Responder #249 em: Maio 24, 2024, 01:12:30 pm »
"Faroleiros, a luz de quem navega"


 

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Re: Sector Naval
« Responder #250 em: Junho 14, 2024, 06:00:05 pm »
 

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Re: Sector Naval
« Responder #251 em: Novembro 06, 2024, 03:20:34 pm »
Martifer volta a desmantelar navios nos estaleiros de Aveiro
António Larguesa

Três anos após perder a licença, a Navalria prepara-se para recuperar a reciclagem de navios e quer embarcações maiores. CCDR Centro já emitiu Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada.

 :snip: https://eco.sapo.pt/2024/11/06/martifer-volta-a-desmantelar-navios-nos-estaleiros-de-aveiro/
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Re: Sector Naval
« Responder #252 em: Novembro 11, 2024, 10:39:01 pm »
https://ominho.pt/mario-ferreira-vende-dois-navios-de-200-milhoes-construidos-em-viana-a-bilionario-americano/

Mário Ferreira vende dois navios de 200 milhões construídos em Viana a bilionário americano

Mário Ferreira, conhecido empresário de cruzeiros, vai vender dois navios construídos em Viana do Castelo, à Windstar, uma empresa pertencente ao grupo do bilionário norte-americano Philip Anschutz.

Devido a um acordo de confidencialidade, o dono da Mystic Cruises e também acionista principal da TVI explica, em declarações ao Jornal de Negócios, que não pode revelar “detalhes nem valores” do negócio. No entanto, salienta aquele jornal económico, o preço de custo dos dois navios ronda os 200 milhões de euros.

Os dois navios em questão são o Word Explorer (que foi o primeiro do seu grupo a entrar em operação, em 2019) e o que está em construção nos estaleiros de Viana do Castelo, o World Seeker. Este último deverá ser entregue ao novo dono em dezembro do próximo ano.

De acordo com o Negócios, o navio que está em construção em Viana do Castelo (o quinto que Mário Ferreira ali mandou construir) já foi rebatizado e, por iniciativa da Windstar, irá sofrer alterações face ao plano delineado pelo grupo do empresário português.

Em maio de 2024, foi celebrada uma adenda ao contrato de construção naval do World Seeker. Este navio passará a ser denominado Star Seeker e será objeto de modificações significativas face ao projeto inicial, o que levará a um incremento do valor contratual”, refere o relatório de contas da Martifer, concessionária dos estaleiros, no relatório do primeiro semestre deste ano, citado pelo mesmo jornal.

A viagem transatlântica inaugural do Star Seeker – que tem capacidade para 224 pessoas e 112 suítes – está agendada para janeiro de 2026. Viajará de Málaga para Miami, onde a Windstar está sediada.

Já o World Explorer passará para as mãos da Windstar no final de 2026, após cumprir os contratos em curso ao serviço de uma subsidiária do grupo de Mário Ferreira.

Será rebatizado como Star Explorer e voltará aos estaleiros de Viana do Castelo para ser alterado à imagem da nova proprietária.

A Windstar é detida pela Xanterra Travell Collection, que detém um ‘império’ de cruzeiros e ‘resorts’ em parques nacionais dos Estados Unidos.

Por seu turno, a Xanterra integra o grupo controlado pelo bilionário Philip Anschutz. O empresário, de 84 anos, herdou do pai o negócio do petróleo, é proprietário de equipas desportivas, como o LA Galaxy ou o LA Kings, e também de festivais de música, como o Coachella.
 

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Re: Sector Naval
« Responder #253 em: Novembro 15, 2024, 07:45:44 am »
Autarca do Seixal arrasa barcos elétricos: "Embarcou-se numa 'aventura'"

Segundo o presidente da Câmara Municipal do Seixal, no encontro os responsáveis da empresa referiram que durante o mês de outubro houve a supressão de 89 carreiras, sendo que a maioria se deveu a problemas com o carregamento das baterias dos navios elétricos.



A maioria das supressões das carreiras fluviais entre Seixal e Lisboa registadas em outubro foram motivadas por problemas com o carregamento das baterias dos navios elétricos, segundo o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.

A justificação foi adiantada à agência Lusa por Paulo Silva depois de uma reunião com a administração da Transtejo Soflusa, pedida pelo autarca devido às sucessivas supressões de carreiras na ligação entre o Seixal, no distrito de Setúbal, e o Cais do Sodré, em Lisboa.

Segundo o presidente da Câmara Municipal do Seixal, no encontro os responsáveis da empresa referiram que durante o mês de outubro houve a supressão de 89 carreiras, sendo que a maioria se deveu a problemas com o carregamento das baterias dos navios elétricos.

Até ao momento, adiantou Paulo Silva, foram entregues cinco navios elétricos "e todos eles têm apresentado problemas com o sistema de carregamento sendo estes a causa das constantes supressões de carreiras".

Ainda de acordo com o autarca, a presidente do conselho de administração da Transtejo Soflusa assegurou que até ao final do ano o problema ficaria resolvido com a reparação nos sistemas de carregamento e com a estação de carregamento do Cais de Sodré a funcionar.

Paulo Silva referiu também que a administração da Transtejo lhe transmitiu que já avisou o estaleiro construtor que não recebia mais navios enquanto os problemas existentes nos cinco navios não estiverem resolvidos.

Além disso, a empresa prometeu fazer um esforço para melhorar o serviço no Seixal, acrescentou.

Para evitar que sejam sempre os utentes do concelho do Seixal os afetados com as supressões, Paulo Silva adiantou ainda que sugeriu que os barcos do Barreiro pudessem ir ao Seixal para minorar o problema, proposta que a Transtejo ficou de analisar.

"Fiquei com a sensação que todo o projeto dos barcos elétricos não foi devidamente ponderada pela tutela e que se embarcou numa 'aventura' de aquisição de barcos elétricos sem se verificar se os mesmos já estavam devidamente testados e a sua eficácia comprovada", referiu o autarca, lamentando que a "aventura" esteja a prejudicar os utentes do Seixal.

Por outro lado, referiu, o problema é agravado por "os barcos não terem sido comprados com as baterias e sistemas de carregamento incluídos, o que gera agora problemas na compatibilização entre navios, baterias e sistemas de carregamento".

O autarca assegurou que se as supressões continuarem irá pedir uma reunião ao ministro da tutela.

A agência Lusa questionou a Transtejo Soflusa sobre as supressões verificadas entre o Seixal e Lisboa, sendo que desde o início do mês já se registaram quatro.

Em resposta à Lusa, a Transtejo referiu que a fase experimental da operação regular dos novos navios 100% elétricos começou em 16 de setembro, com a realização de algumas carreiras de acordo com o horário comercial em vigor.

Contudo, dadas as especificidades técnicas da operação elétrica -- designadamente, navegação e carregamento dos navios -- têm-se registado atrasos em algumas carreiras dos períodos de ponta de alguns dias úteis.

"Com efeito, o facto de ser um projeto pioneiro e inovador, implica a afinação de alguns aspetos, identificados após a entrada em operação dos navios elétricos, que serão rapidamente ultrapassados", assegurou a Transtejo Soflusa.

Ainda segundo a empresa, os navios da atual frota que continuam a ser utilizados, como alternativa e em caso de necessidade, têm tido algumas avarias inesperadas que, apesar de prontamente reparadas, ocasionaram também perturbações de serviço.

Lamentando os transtornos causados, a TTSL - Transtejo Soflusa, S.A indicou que está a encetar todos os esforços para repor a normalidade da operação com a maior brevidade possível.

A Transtejo Soflusa é responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/autarca-do-seixal-arrasa-barcos-eletricos-embarcou-se-numa-aventura

Temos de ser verdes a todo o custo!!!!!
Grandes Costas e PNS que encomendaram os navios sem baterias, depois compram baterias à parte que não são 100% compatíveis com os navios e quando chegam descobrem por milagre que não há potência para alimentar tanto barco eléctrico e alugam...... geradores industriais para carregar os navios..... geradores estes a diesel!!!!!!  ::)
 

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Lusitano89

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Re: Sector Naval
« Responder #254 em: Novembro 16, 2024, 12:11:39 pm »