FA pós COVID 19

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #15 em: Abril 05, 2020, 12:46:50 am »
Não tenho ilusões, infelizmente vamos todos sair pior do que estávamos antes desta crise e as FA não serão excepção.



::..Trafaria..::
 

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #16 em: Abril 05, 2020, 09:15:02 pm »
Não tenho ilusões, infelizmente vamos todos sair pior do que estávamos antes desta crise e as FA não serão excepção.





Convido a todos os usuários, fazer-mos uma lista de equipamentos que poderão ser adquiridos em 2º mão.

Cumprimentos,
 

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #17 em: Abril 05, 2020, 09:38:47 pm »
Adquiridos ou vendidos? :X

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: FA pós COVID 19
« Responder #18 em: Abril 05, 2020, 09:53:24 pm »
Adquiridos ou vendidos? :X

Cumprimentos,

Adquiridos.

Não vejo a vender-mos mais nada,

Tudo é sucata, quem quer?

Só se forem os 2 SSG, que ainda dariam uns 700 milhões.
 

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dc

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #19 em: Abril 05, 2020, 10:28:32 pm »
700 milhões pelos subs? Nem 500 milhões, pois não só negociamos mal, como ninguém ia gastar tanto dinheiro em submarinos em segunda-mão, por muito bons que sejam.

Na lista queres incluir o quê, aquisições para os próximo 2 ou 3 anos, 15 anos, indefinido, seguindo apenas a LPM?
 

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Trafaria

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #20 em: Abril 05, 2020, 10:41:58 pm »
Não serei a pessoa mais indicada para me pronunciar sobre uma matéria destas, porque não tenho uma noção muito clara dos activos existentes, quer em espécie quer quantidades, mas para vender não julgo haver nada de jeito e faça realmente alguma diferença. Vão vender agora uns 90 M60, mas a sucateiros e ao preço de sucata.

Poderão eventualmente vender alguns terrenos e edifícios, bem localizados, mas sem utilidade prática para as FA, e que poderiam ser bem aproveitados para outros fins.

Sobre as aquisições é mais fácil, acho eu, afinal falta um pouco de tudo.
« Última modificação: Abril 06, 2020, 01:24:09 am por Lightning »
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Re: FA pós COVID 19
« Responder #21 em: Abril 05, 2020, 10:55:38 pm »
700 milhões pelos subs? Nem 500 milhões, pois não só negociamos mal, como ninguém ia gastar tanto dinheiro em submarinos em segunda-mão, por muito bons que sejam.

Na lista queres incluir o quê, aquisições para os próximo 2 ou 3 anos, 15 anos, indefinido, seguindo apenas a LPM?

Para a próxima década.

2020-2030 e em sede de LPM e possíveis compras de ocasião ( EUA,Alemanha,Holanda,Austrália etc) ...
 

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dc

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #22 em: Abril 05, 2020, 11:06:33 pm »
Para vender, depende do contexto. Vender só por vender não temos grande coisa, mas vender mediante a substituição destes equipamentos já pode haver. Saltam-me à cabeça os C-130 modernizados após serem substituídos pelos KC-390. Os F-16 após a sua substituição, as fragatas VdG também quando forem substituídas e mais tarde as BD no mesmo cenário. Fora o material que é pra ser substituído nos próximos 10/15 anos, não estou a ver mais nada. Mas mesmo estes casos dependem que a sua substituição não seja quando estiverem no limite da sua vida útil.
 

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dc

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #23 em: Abril 06, 2020, 03:42:58 pm »
700 milhões pelos subs? Nem 500 milhões, pois não só negociamos mal, como ninguém ia gastar tanto dinheiro em submarinos em segunda-mão, por muito bons que sejam.

Na lista queres incluir o quê, aquisições para os próximo 2 ou 3 anos, 15 anos, indefinido, seguindo apenas a LPM?

Para a próxima década.

2020-2030 e em sede de LPM e possíveis compras de ocasião ( EUA,Alemanha,Holanda,Austrália etc) ...

Assim é mais fácil.

A Marinha é o caso mais complicado:
-AOR temos os óbvios Wave. Depende se já têm comprador.
-LPD, talvez o Rotterdam ou um Albion, de resto não vejo mais nenhum, e dependem da sua retirada de serviço.
-Draga-minas talvez haja qualquer coisa no mercado, mas não fazem parte da LPM.
-Fragatas até 2030 não estou a ver muitas hipóteses, talvez as Anzac australianas a curto prazo, ou umas Type 23, e mais perto de 2030 as DZP. Mas todas estas dependem da retirada de serviço.

Para o Exército há muito por onde escolha, é uma questão de definir prioridades.
-Centauros para substituir as V-150.
-MRAPs vindos do Afeganistão, M-ATV e Maxxpro
-M-109A6 Paladin
-IFVs Bradley ou CV-90 ou Dardo
-M-198 para substituir os M-114
-Mais Leos 2A6
-sistemas AA, ADATS do Canadá, Avenger dos EUA, substituir os bitubor por M-167 VADS ou Oerlikon Skyguard, e se houver disponíveis, Patriot PAC-2

Na FAP:
-os óbvios helicópteros da família H-60 ou os UH-1Y
-F-16 C/D do AMARG para conversão em V
-E-2 Hawkeye caso se pretendesse uma aeronave AEW
-KC-135 ou KC-10
-Apaches ou AH-1W  :mrgreen:
-Global Hawks que a USAF vai retirar de serviço

Parece-me que é só isto assim por alto, muitos destes programas podem ou não ser concluídos até 2030, já que nunca há datas certas.
 

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #24 em: Abril 06, 2020, 05:56:45 pm »
A economia a colapsar e eles a falar de apaches...
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Re: FA pós COVID 19
« Responder #25 em: Abril 06, 2020, 06:56:22 pm »
Pus o smile à frente por alguma razão.  ::)

Mas com a economia a colapsar, não se vai adquirir nada, portanto mais vale fechar todos os tópicos, excepto o do KC, que esse vem de certeza.
 

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #26 em: Abril 06, 2020, 09:39:01 pm »
A defesa de um país é mais que a aquisição de meios ou brinquedos.

No pós-COVID muito irá mudar e é necessário definir as novas ameaças.
Quais a alianças que se irão manter, fortalecer ou desaparecer.

Quais os prováveis conflitos e ameaças à soberania, disputas por energia, alimentos ou pela água.

Resolver os problemas que se arrastam e que colocam em causa a base da capacidade militar, tal como a falta de pessoal.

E reformular o apoio militar de emergência. Ter relatórios com números vale de pouco quando é necessário preparar o material e afinal está tudo roto e estragado. E também não há dinheiro para reparar.

Os problemas que saltaram à vista decorrentes desta pandemia também poderiam ter como origem um sismo, uma disputa pela água, falta de alimentos ou qualquer um que fosse necessário mobilização nacional. 

   
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Re: FA pós COVID 19
« Responder #27 em: Abril 06, 2020, 11:10:20 pm »
Eu apenas respondi à pergunta colocada, que visava alternativas em segunda-mão para programas da LPM até 2030. Ou seja, algo bastante específico.

Acho muito bem que devam avaliar e planear com base nas mudanças que o covid vai trazer, mas também temos que ter noção que há certas necessidades, neste caso dos três ramos, que se irão manter por mais que o panorama global mude.
 

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Re: FA pós COVID 19
« Responder #28 em: Abril 07, 2020, 01:54:11 am »
Eu apenas respondi à pergunta colocada, que visava alternativas em segunda-mão para programas da LPM até 2030. Ou seja, algo bastante específico.

Acho muito bem que devam avaliar e planear com base nas mudanças que o covid vai trazer, mas também temos que ter noção que há certas necessidades, neste caso dos três ramos, que se irão manter por mais que o panorama global mude.

E um Ramo em vez de 3? e duas tipologias de tropas especiais em vez de 4? E uma policia militar em vez de 3?

Se os alicerces não estiverem seguros a estrutura colapsa per si...

E insustentável que as despesas com pessoal representem mais de 80% do orçamento dos Ramos...
Um abraço
Raphael
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Re: FA pós COVID 19
« Responder #29 em: Abril 07, 2020, 03:13:35 am »
Acho um tanto impossível passar de 3 ramos para 1. Nem me parece que houvesse vantagens óbvias a nível de orçamento, já que todo o equipamento mais dispendioso é específico a cada ramo, aeronaves na FAP, navios na Marinha, veículos no Exército. Tudo o resto que não fosse específico a cada ramo, deveria passar a ser capacidade conjunta.

Deste o exemplo das PMs, que de facto bastava serem só uma, eu acrescentaria a componente logística, um comando conjunto de helicópteros, comando conjunto de artilharia AA, capacidade NBQ, além das coisas mais óbvias como unidades de engenharia, hospital militar, componente administrativa.

As forças especiais, se devidamente equipadas para as missões que visam cumprir, é mais fácil justificar a existência de tantas. É daqueles casos em que acho difícil extinguir unidades com tanta história e "mística".

A questão dos gastos, é ver qual a percentagem que desses 80% vai para praças (grupo mais numeroso). Além de que esses 80% apenas demonstram a valor ridículo do orçamento que é destinado a aquisição, manutenção e operação de equipamento.