O Typhonman disse muitas coisas,
com que concordo.
Com o fim do SMO, a função de militar passou a competir por jovens (que já não são muitos) com as profissões normais, e a função "militar" tem perdido, não é competitivo, as desvantagens são superiores às vantagens.
Soluções podem ser várias, tentar cativar mais os jovens portugueses, aumento de vencimentos, efectividade de serviço para todos os que o desejam.
Outra solução (polémica?), o ingresso para militar não ser tão restritivo, antes era só para o sexo masculino, português, entretanto abriu para o sexo feminino, já permitem as tatuagens, mas pode abrir ainda mais, aumentar a idade de ingresso, permitir a entrada de estrangeiros (Irlanda, Bélgica, permitem a entrada de outros cidadãos da UE, Espanha permite a entrada de hispânicos da América Latina, os EUA, também aceitam estrangeiros em certas condições, aquilo do Green card, etc)
Tem aqui casos interessantes que podemos ver se dá para aplicar em Portugal.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/List_of_militaries_that_recruit_foreignersPenso que abrir o recrutamento a todos os cidadãos da UE não nos serve pois devemos ter dos piores vencimentos, nenhum Belga vai querer vir para as nossas FA, mais depressa é o oposto, podemos abrir a CPLP como os espanhóis fizeram.
Outro caso, fazer como os franceses e britânicos, criar unidades próprias de estrangeiros, podíamos voltar a ter comandos africanos, mas seria muito polémico.
A vantagem de abrir a estrangeiros (zonas mais pobres do mundo, onde 600€ seja um dinheirão) é o governo não ter de mexer em nada que diga respeito a ordenados e quadros para praças.