Novo blindado 4x4

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tyr

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« Responder #90 em: Março 13, 2008, 01:32:11 pm »
eu meti os que tinham as fotos  :P
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unpredictable

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« Responder #91 em: Março 13, 2008, 04:54:30 pm »
[na realidade a maioria dos produtos SUPACATS são, de origem, destinados à engenharia militar e a serviço de retaguarda.
 algum "génio" na defesa britânica achou que aquela armadilha com rodas poderia ser uma boa viatura de patrulha no deserto, onde a irregularidade do terreno pode fazer com que o veículo se imobilize o tempo suficiente para que um "mujaedin" com uma SMLE elimine toda a tripulação.

é eficaz contra minas, excepto as do tipo anti-pessoal "bouncing betty" que saltam 1 metro no ar antes de detonarem.

é também um bom alvo para um snipper, rpg, lança-granadas, ak-47, lança-chamas, granadas químicas, pistolas, uma fisga, etc...

é rápido pelo que pelo menos pode levar os mortos e feridos com grande celeridade para o hospital e morgue.

é também capaz de levar muita carga, o que pode ser útil a um grupo de "mujaedins" que capture um. podem transportar muita gente naquelas coisas.[/quote]


Caro piri-piri , venha aqui e veja que os SAS usavam antes do supacat...

http://en.wikipedia.org/wiki/Land_Rover_Wolf

...e veja se são bem protegidos ou com estes veiculos também não á hipotese de levar com  Rpg, Ak47 etc....se os SAS escolheram o Supacat é porque se adapta ás suas operações.Termino o Oftopic.
 

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zacarias

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« Responder #92 em: Março 14, 2008, 06:15:29 pm »
Citar
Zacarias,  a mina de salto e fragmentação no nosso exercito (antes de portugal implementar o tratado de otawa) era a M2A4 e no nosso exercito são conhecidas como bailarinas na actualidade.

na realidade era a M/966 uma versão de fabrico portugues


Citar
e mais o principio MS tem finalidades diferentes do Monroe (que normalmente nas munições AC são conhecidas como HEAT), ja rebentei coisas destas (dos 2 tipos) e posso te garantir que são bem diferentes (não te posso diser mais que teria que te explicar o funcionamento da onda explosiva e isso para ai não vou num forum).

as HEAT são baseadas no efeito Neumann, uma utilização do efeito Munroe (e não Monroe). o princípio descreve como a onda de choque de uma carga interage com um material metalico colocado na zona focal da onda. a energia da onda projecta e deforma o material criando um jacto de metal num estado designado de superelasticidade, um pouco abaixo do ponto de fusão e a uma velocidade hipersónica. esse jacto de metal é capaz de perfurar a armadura de um blindado ou tanque.


Citar
as minas de fragmentação direcional não se baseam no principio pois a propagação da onda não corresponde aos principios necessarios, nas minas direcionais a propagação da onda não é controlada para focalizar a energia, mas sim para a dipersar para um dos lados enquanto o lado concavo absorve a onda esplosiva

não absorve, reflecte o que é muito diferente. esse, mais uma vez,  é o efeito MS. não tem a ver com a propagação da onda mas com a sua dinâmica

Citar
(no caso das tipo clamore, nas do tipo mon não vou esplicar pois isso não é tema para forum), se percebes algo da propagação de uma explosão sabes que para o efeito dirigido se concratizar, a onda explosiva tem que chegar a todos os pontos criticos numa ordem predefenida e de forma coordenada, has de exprimentar iniciar uma Carga de efeito dirigido num sitio que não o orificio de escorvamento
.

agora voltámos ao efeito Munroe, parece que há muita confusão entre os dois.
a detonação normalmente inicia-se no eixo focal, no lado oposto ao do cone.

Citar
e o sopro é a compactação das particulas de ar em volta dos gases que se expandem de uma explosão.
o sopro é a acelaração dos gases e ar circundante, resultante da pressão gerada pela esplosão. certos esplosivos, apesar de gerarem uma onda de choque fortíssima apresentam um pequeno efeito de sopro

Citar
as minas direcionais são mais destrutivas (no seu arco de fogo) que qualquer mina de salto e fragmentação (que dispersam a onda explosiva em todas as direcçoes e normalmente têm quer uma carga explosiva mais pequena quer menor numero total de fragmentos)

em teoria até poderia ser assim, contudo na prática não é, por dois motivos. as direccionais são concebidas de forma a não colocarem em risco os seus utilzadores, daí que a carga esplosiva seja limitada. por outro lado a carga esplosiva tem que ser fina de forma a não enviar fragmentos fora do ângulo desejável (60º).
estas limitações não se colocam no caso das minas de salto.


Citar
e as minas anticarro foram concebidas para destruir carros de combate (K kill) ou mobilidade dos mesmos (M kill), se outra coisa as acionar, não tem nada a ver com o que foram projectadas, e uma mina que foi projectada para destruir um rasto de um carro de combate (m kill), irá fazer voar um carro familiar cerca de 5 a 10 metros e em simultaneo "comer lhe" a roda que o acionou mais parte do chassi.
depende mais do tipo de carro de combate e das circunstancias do que da mina em sí. nenhuma mina garante a destruição (k-kill) de um tanque de batalha
na realidade AC as minas dividem-se em 2 tipos:
-HE altamente esplosiva
-de carga focada com ou sem projéctil


Citar
para dizeres que o efeito MS é o das minas tipo Claymore, só posso dedusir que nunca tiveste formação ou mexestes com coisas deste tipo, pois não tem nada a ver.


nesse caso tens tú razão e eu e o inventor estamos errados:
http://www.google.com/patents?id=qGZNAA ... 49#PPP6,M1
 

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zacarias

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« Responder #93 em: Março 14, 2008, 06:20:12 pm »
Citação de: "tyr"
no exercito chamamos MS a isto:

http://en.wikipedia.org/wiki/Explosively_formed_penetrator

e efeito monroe a isto:

http://en.wikipedia.org/wiki/Shaped_charge

apesar de na wikipedia dizer uma coisa a cerca da m18a1 (claymore), esta errado (desmonta uma e vê) na parte que diz que se baseia no efeito MS.


são em ambos os casos variantes do efeito Munroe (e não Monroe)
no primeiro trata-se do chamado efeito Hofmann.

o efeito MS é a reflexão da onda de choque numa superfície adjacente à carga, e é utilizado nas minas claymore.
 

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tyr

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« Responder #94 em: Março 14, 2008, 07:33:38 pm »
Estou a ver que o pessoal que da instrução desta area no exército, não percebemn um boi de explosivos ou de minas  :roll:

 M966 (mina estatica de fragmentação), tambem conhecida como o calhau, composta por um petardo de 200g de TNT, envolto em verginha de aço e cera, e escorvado com um disparador (normalmente o m7a1) (muitas M2A4 têm M/966 escrito no corpo, mas não deixam de ser m2a4).
 M2A4, tambem conhecida por bailarina, composta por corpo da mina, espoleta m6a1 e uma granada de morteiro de 60mm sem aletas e com espolta substituida por misto de atraso.

(lá estas tu a implicar com a minha escrita, ok nomes estranjeiros, tenho a tendencia para os escrever com erros, se até o portugues escrevo mal) mas se me estas a corrigir na escrita não digas tanque para te referires a um carro de combate, o pessoal de cavalaria pode se sentir ofendido.

Minas frag direcional:  Mina M18A1 claymore  perto de 700gr de explosivo
                                 mina MRUD 900gr explosivo
                                 mina MON-200 12Kg de explosivo
                                 mina tipo TV normalmente 7 a 8 kg de explosivo

Minas salto e fragmentação:  M2A4                154gr de explosivo
                                           OZM3                 75gr de explosivo
                                           PP-Mi-Sr           325gr de explosivo
                                           Valmara 69       400gr de explosivo

( no seu arco de fogo as minas frag dir são imensamente mais destrutivas que as de salto, sobretudo quando montadas para disparar de cima para baixo num angulo de 30º)

e o efeito de sopro de uma claymore da lhe um raio de perigo de 16 metros em todas as direcções, fragmentos primarios angulo de 60º (o arco de fogo), fragmentos secundarios 180º.

relativamente as minas anticarro tens que vir dar instrução ao pessoal que da instrução pois eles não percebem um boi disto (no exercito elas são distinguidas pelo objectivo, minas acar de sopro(m-kill) minas acar de efeito derigido vertical (k kill) e off-rout(k kill), o F-kill não se usa na guerra de minas).

a patente não contradiz nada do que eu estou a dizer muito pelo contrario (e dificilmente o faria) apesar de ter os efeitos estilizados um pouco diferente do que nós visualizamos em testes, (nunca pensei que alguem tivese patenteado a actualização da fogaça), e mais digo a claymore ja está um pouco diferente.

o unico sitio onde alguma vez vi dizerem que a m18a1 dependia do efeito MS foi na wikipedia e em todos os sites que lhe fizeram copy paste, (actualmente esta a baixar mas ainda se encontram muitas burridades e desinformação na Wikipedia, e mais digo no que fala do efeito MS só a janes tem alguma credibilidade confirmada (mas ja imprimiram algumas asneiras tambem))

ok vamos lá a ver, efeito MS é usado nas munições anticarro com standoff  variavel (exemplos de :minas BLU91B, TMRP6, HPD3, etc... ).

se queres meter links, mete links com alguma credibilidade, como por exemplo:
http://www.fas.org/sgp/othergov/doe/lanl/lib-www/la-pubs/00321883.pdf
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« Responder #95 em: Março 14, 2008, 07:37:23 pm »
e tens que me esplicar onde a onda explosiva vai reflectir na claymore, só te estiveres a referir à reflexão nas esferas de aço, pois tudo o resto é plastico. (pela tua logica, uma granada de mão defensiva baseia se no efeito MS pois adjacentes a carga estão fragmentos que vão ser dispersos ) :roll:
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papatango

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« Responder #96 em: Março 14, 2008, 11:12:36 pm »
Só uma pequenas notas:

Citação de: "zacarias"
e minas off-route com granadas anti-carro são meras improvisações. as minas desse tipo usam 2 princípios o de munroe (carga focada ou dirigida) ou um projectil auto-formado pela esplosão, similar ao usado em algumas granadas e foguetes anti-carro
Se bem entendo, você refere-se por um lado ao efeito de Monroe/Munroe que é o utilizado nas munições HEAT (Alto Explosivo Anti Carro) e no segundo caso às munições do tipo HESH (Alto Explosivo de Ogiva Deformável), aquele que aquando da explosão, não efectua qualquer perfuração na blindagem, mas produz uma onda que faz soltar fragmentos da própria blindagem, com o objectivo de matar a tripulação com eles.



Citação de: "tyr"
no exercito chamamos MS a isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Explosivel ... penetrator

e efeito monroe a isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Shaped_charge

apesar de na wikipedia dizer uma coisa a cerca da m18a1 (claymore), esta errado (desmonta uma e vê) na parte que diz que se baseia no efeito MS.


Como já foi dito anteriormente, os dois casos são idênticos e baseiam-se no mesmo principio

Os EFP's utilizam o efeito de Monroe (também chamado de Munroe, é verdade).
Estes projecteis são chamados de projecteis de carga oca e baseiam-se sempre no mesmo efeito.
É o mesmo tipo de efeito que das munições do tipo HEAT, que se pode também designar como munição de energia quimica.

Aliás, os dispositivos de carga oca, têm muito pouca ou nenhuma utilidade na função anti-pessoal.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #97 em: Março 15, 2008, 12:35:14 am »
tanto o efeito Misznay-shardin, como o Monroe-Newman são cargas de efeito dirigido (e por acaso existem cargas deste tipo anti pessoal, com por exemplo as minas M25 e Gorazde), a grande diferença é que o Misznay-Shardin, acelera uma placa metalica e torna a num projectil com capacidade de prefuração de blindagem (menor capacidade de profuração que o efeito monroe-newman, mas muito maior alcance) enquanto o efeito Monroe-newman não precisa de nenhum revestimento metalico para conseguir o seu efeito (mas se tiver um revestimento em cobre(o que tem melhor desempenho), este aproveita a boleia dos gases e transforma se num fuzo que duplica ou triplica a capacidade de prefuração), mas só funciona dentro de uma distancia ideal (por isso é que as cargas HEAT têm aquela sonda na ponta e as cargas de efeito dirigido costumam ter umas pernas ou metade do corpo oco).

o HESH (ou HEP), não tem nada a ver, pois baseia se na deformação da ogiva contra a blindagem e transmitir as ondas de choque atraves da mesm para o interior da blindagem se estilhaçar e produzir fragmentos (isto hoje em dia só funciona contra blindados com velhos, pois os modernos têm blindagem em camadas e/ou reactiva).

visualisação do efeito Misznay-shardin (diferente do efeito Monroe, não existe criação de "vortice"):


efeito monroe (com revestimento em cobre), é só ir a este link e ver a animação:

http://pegasus.me.jhu.edu/~molinari/Projects/Shape/SLIDE-1.html#_figure

as minas Off-rout podem ser (como ja disse) de 2 tipos, as baseadas numa Granada foguete com ogiva HEAT (efeito Monroe-Newman) e as baseadas nos EFP (efeito Misznay-Shardin).
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« Responder #98 em: Março 15, 2008, 04:22:05 pm »
Eu compreendo a questão que coloca.

Esta parece-me aliás ser uma questão sobre a qual não há consenso e parece depender da interpretação que se dá à questão.

O efeito de Munroe, foi descoberto em 1888, depois de experiências que estavam a ser feitas com explosivos.

O efeito foi conhecido mas não foi aplicado senão a partir do momento em que os alemães notaram que embora mecanicamente superiores, os seus tanques não eram capazes de perfurar a blindagem dos carros franceses e britânicos em França em 1940.

Quando os alemães invadiram a Russia e se depararam com novos veículos, o desenvolvimento das munições de carga oca foi apressado, porque embora mais leves, os tanques russos tinham laterais inclinadas que acabavam por equivaler a mais blindagem.

Os alemães são portanto os primeiros a fazer uso operacional do efeito de Munroe.

O efeito Misznay-Schardin, parece ser uma tentativa de adaptar aquilo que já era conhecido como efeito de Munroe, durante a II guerra mundial, com o objectivo de utilizar o mesmo efeito que perfurava a blindagem dos tanques, para outras utilizações, alterando o perfil do dispositivo.

É isto que me leva a concluir que são dispositivos originariamente idênticos. Sendo que um é uma derivação do outro, desenvolvida quase sessenta anos depois.

Por curiosidada: Há explosivos improvisados de vários tipos. Durante a última guerra no Líbano, o Hezbollah «rebentou» tanques Merkava, apenas com explosivos convencionais, que pura e simplesmente fizeram voar o tanque.
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« Responder #99 em: Março 15, 2008, 04:50:16 pm »
para destruir um carro de combate (60tons), bastam 30kg de alto explosivo, desde que enterrados e que o carro de combate lhe passe por cima, a pressão criada pelos gases da explosão irão forçar o carro a literalmente levantar voo, a acelaração mata a tripulação, e o movimento do veiculo normalmente faz com que os trilhos desapareçam e a torre seja projectada para longe.

E sim a finalidade de ambos os efeitos (Misznay-shardin e monroe-newman) é igual, agora como o cumprem e com que capacidade é que não.
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« Responder #100 em: Março 15, 2008, 08:41:50 pm »
Por alto esplosivo, entendo ser HMX. Certo?

Um Abraço.
 

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« Responder #101 em: Março 15, 2008, 10:53:59 pm »
por alto explosivo quero dizer explosivos com velocidade de reacção superior a 3500 m/s (o HMX tem uma velocidade entre 7000 e 9000 m/s (dependendo de varios factores, que não vou aqui aprofundar)) .
pode ser HMX, TNT, RDX, C4, PE4A, etc...
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« Responder #102 em: Março 15, 2008, 11:30:42 pm »
E o CL-20?

Esse sim, simplesmente aterrador.


Um Abraço,
 

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« Responder #103 em: Março 16, 2008, 12:02:19 am »
sim o HNIW (CL-20 não é nome que se dê a um explosivo nobre :P ) é estremamente potente, (na verdade esta na categoria dos ultrarompedores).
No papel apresenta boas condições para explosivo militar (quando aranjarem forma do estabilizar) (mas só testando é que se separa a propaganda da realidade) apesar de ser extremamente caro de produzir.
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« Responder #104 em: Março 17, 2008, 03:36:19 pm »
Citar
Estou a ver que o pessoal que da instrução desta area no exército, não percebemn um boi de explosivos ou de minas  :roll:

os professores não tem culpa pela ignorancia do aluno


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M966 (mina estatica de fragmentação), tambem conhecida como o calhau, composta por um petardo de 200g de TNT, envolto em verginha de aço e cera, e escorvado com um disparador (normalmente o m7a1) (muitas M2A4 têm M/966 escrito no corpo, mas não deixam de ser m2a4).
 M2A4, tambem conhecida por bailarina, composta por corpo da mina, espoleta m6a1 e uma granada de morteiro de 60mm sem aletas e com espolta substituida por misto de atraso.

as minas M/966 são versões belgas e portuguesas da M2 americana, por sua vez baseada na francesa Mle 1939, baseada por sua vez na alemã S, a "bouncing betty" original.
deve estar a confundir com a M-969, aliás pela terminologia que usa, um tanto abrasileirada, suponho que nunca deva ter estado no exército português. o que explica a confusão.
isto de ler na wikipédia não é fácil!  e preciso ter algumas bases!



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(lá estas tu a implicar com a minha escrita, ok nomes estranjeiros, tenho a tendencia para os escrever com erros, se até o portugues escrevo mal) mas se me estas a corrigir na escrita não digas tanque para te referires a um carro de combate, o pessoal de cavalaria pode se sentir ofendido.

nao e ofensa nenhuma, alias o termo carro de combate tb precisa de revisao, como muitos outros na terminologia militar portuguesa.


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Minas frag direcional:  Mina M18A1 claymore  perto de 700gr de explosivo
                                 mina MRUD 900gr explosivo
                                 mina MON-200 12Kg de explosivo
                                 mina tipo TV normalmente 7 a 8 kg de explosivo

Minas salto e fragmentação:  M2A4                154gr de explosivo
                                           OZM3                 75gr de explosivo
                                           PP-Mi-Sr           325gr de explosivo
                                           Valmara 69       400gr de explosivo

( no seu arco de fogo as minas frag dir são imensamente mais destrutivas que as de salto, sobretudo quando montadas para disparar de cima para baixo num angulo de 30º)

no seu arco de fogo! essa e a frase chave!


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e o efeito de sopro de uma claymore da lhe um raio de perigo de 16 metros em todas as direcções, fragmentos primarios angulo de 60º (o arco de fogo), fragmentos secundarios 180º.

nao confundir perigo com regulamentos de seguranca.
no vietname detonaram claymore a menos de 5 metros


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relativamente as minas anticarro tens que vir dar instrução ao pessoal que da instrução pois eles não percebem um boi disto (no exercito elas são distinguidas pelo objectivo, minas acar de sopro(m-kill) minas acar de efeito derigido vertical (k kill) e off-rout(k kill), o F-kill não se usa na guerra de minas).
??????? que grande confusao,
muitas das minas de efeito dirigido sao destinadas especificamente a imobilizar blindados de lagartas como a italiana B2 ou as Riegel alemas.
dizer que uma mina off-rout produz um k-kill parece no minimo um excesso de optimismo


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a patente não contradiz nada do que eu estou a dizer muito pelo contrario (e dificilmente o faria) apesar de ter os efeitos estilizados um pouco diferente do que nós visualizamos em testes, (nunca pensei que alguem tivese patenteado a actualização da fogaça), e mais digo a claymore ja está um pouco diferente.

por acaso devem ver muita coisa em testes, toda a parte dinamica processa-se em milionesimos de segundo.
continuaa confundir efeito MS com esse seu "sopro".
e a claymore actual continua a ser a M18A1


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o unico sitio onde alguma vez vi dizerem que a m18a1 dependia do efeito MS foi na wikipedia e em todos os sites que lhe fizeram copy paste, (actualmente esta a baixar mas ainda se encontram muitas burridades e desinformação na Wikipedia, e mais digo no que fala do efeito MS só a janes tem alguma credibilidade confirmada (mas ja imprimiram algumas asneiras tambem))

e que credibilidade tem para dizer quem tem ou nao credibilidade?
por acaso tem alguma competencia cientifica reconhecida?
qualquer pessoa que saiba e compreenda o que e o efeito MS sabe relaciona-lo com a mina claymore, dado ser por demais obvio.



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ok vamos lá a ver, efeito MS é usado nas munições anticarro com standoff  variavel (exemplos de :minas BLU91B, TMRP6, HPD3, etc... ).

se queres meter links, mete links com alguma credibilidade, como por exemplo:
http://www.fas.org/sgp/othergov/doe/lanl/lib-www/la-pubs/00321883.pdf

quando nao se tem bases cientificas nao se compreende este tipo de textos. um efeito fisico pode ter diversas utilizacoes. o efeito MS pode ser utilizado para criar um SFF ou para disparar uma serie de projecteis.
interessanao confundir o efeito com a utilizacao ou objectivo, mesmo porque se pode atingir o mesmo objectivo de diferentes maneiras. as granadas HEAT sao exemplo disso, ja que usam o efeito Munroe para criarem um projectil de metal.