Substituição dos Allouette III

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #150 em: Novembro 02, 2016, 02:34:57 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Get_It

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #151 em: Novembro 02, 2016, 02:58:25 pm »
https://www.youtube.com/watch?v=JEU9ybfO0kE

 8)
Olha ele, que crescido que está!

Novos helicópteros e aviões para combate a incêndios
(17 de Setembro de 2016)
Citação de: Público
Em Monte Real, o primeiro-ministro definiu claramente essa opção. Isto resulta de vários elementos: de estarmos no momento em que o Estado, através da Lei de Programação Militar, vai ter de investir na substituição dos helicópteros Alouette III, que a partir de 2017 já não podem voar,depois de estarem a operar desde 1978. O processo aquisitivo vai ser lançado em breve.

Vão ser comprados os Lynx?

Vai haver um concurso. Estamos a falar de um modelo similar ao Alouette III, de helicópteros pequenos que podem ser dotados, com investimento muito baixo, de meios de combate a incêndios. Seria incompreensível que, feito esse investimento, não se dotassem os helicópteros dos meios que mais directamente representam uma das vocações reconhecidas constitucionalmente das Forças Armadas, que é a participação de acções associadas à protecção civil e ao bem-estar das populações.
Fonte: https://www.publico.pt/destaque/jornal/novos-helicopteros-e-avioes-para-combate-a-incendios-32034597 (via nelson38899 no tópico «Notícias da FAP»)

Ver para crer.

Cumprimentos,
« Última modificação: Novembro 02, 2016, 03:02:10 pm por Get_It »
:snip: :snip: :Tanque:
 

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mafets

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #152 em: Novembro 02, 2016, 03:05:32 pm »
Citar
Sobre as estimativas de custos para os aparelhos, Azeredo Lopes afirmou, que "para os helicópteros, há uma estimativa que resulta da LPM: 20 milhões de euros, mais IVA".

http://www.sabado.pt/print/news/258/ministro_considera_inevitavel_regresso_da_forca_aerea_ao_combate_a_incendios.html
Lynx, AW139, AW149 ou H145 por 20 milhões mais IVA? Vão comprar quantos? de 3 a meia dúzia?  ;D :D ;) :P

Saudações  8)
« Última modificação: Novembro 02, 2016, 03:08:37 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Lightning

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #153 em: Novembro 02, 2016, 03:06:34 pm »
Esse artigo do Publico é de Setembro.
 

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Major Alvega

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #154 em: Novembro 04, 2016, 04:52:34 am »
 Na minha modesta opinião, o melhor heli para substituir o Alouette III de acordo com as nossas possibilidades financeiras, seria a versão militar deste AW169, o AW169M.
Preço, desempenho, polivalência, última geração, sistema de controlo de vôo com 4 eixos, óptimo para fazer operações SAR costeiras, a cabine acomoda transversalmente até 2 macas com o restante pessoal, 8 lugares verdaeiros com assentos anti-choque etc. Com a grande vantagem de poder fazer treinamento (segundo o fabricante). Fala-se em 7/8 milhões a unidade que não está caro para o que é e pode fazer.
Acho-o muito superior ao H145M.

 O seu posicionamento na classe das 4,5ton.  situa-se entre o A109LUH (demasiado pequeno) e o AW139M.
Embora obviamente prefira o AW139M que é uma máquina formidável, mas naturalmente mais caro. Embora não esteja vocacionado para efectuar o treinamento dos pilotos.
 
 Também já ouvi falar (vale o que vale) que eles estão a pensar optar pelo H120 ou Ecureuils. São malta para isso.
 
« Última modificação: Novembro 04, 2016, 05:10:48 am por Major Alvega »
 
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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #155 em: Novembro 04, 2016, 01:35:45 pm »
O helicóptero, ao que tudo indica, será ligeiro e monomotor, não nos esqueçamos. E caso queiramos um aparelho militarizado - a comprarmos novos -, existem poucas opções e atiram-nos praticamente para os braços da Leonardo (ex-AgustaWestland), de quem já operamos o Merlin e Super Lynx: AW109 e AW119.

Parece-me, muito sinceramente, que quer o EC120/EC130 Colibri e o AS550 Fennec estarão completamente fora de cogitação.


Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Alvalade

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #156 em: Novembro 04, 2016, 01:44:39 pm »
O helicóptero, ao que tudo indica, será ligeiro e monomotor, não nos esqueçamos. E caso queiramos um aparelho militarizado - a comprarmos novos -, existem poucas opções e atiram-nos praticamente para os braços da Leonardo (ex-AgustaWestland), de quem já operamos o Merlin e Super Lynx: AW109 e AW119.

Parece-me, muito sinceramente, que quer o EC120/EC130 Colibri e o AS550 Fennec estarão completamente fora de cogitação.

Não nos podemos esquecer das supostas facilidades que ficaram do cancelamento do contrato dos nh90.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #157 em: Novembro 04, 2016, 01:51:25 pm »
O helicóptero, ao que tudo indica, será ligeiro e monomotor, não nos esqueçamos. E caso queiramos um aparelho militarizado - a comprarmos novos -, existem poucas opções e atiram-nos praticamente para os braços da Leonardo (ex-AgustaWestland), de quem já operamos o Merlin e Super Lynx: AW109 e AW119.

Parece-me, muito sinceramente, que quer o EC120/EC130 Colibri e o AS550 Fennec estarão completamente fora de cogitação.


Não nos podemos esquecer das supostas facilidades que ficaram do cancelamento do contrato dos nh90.

Ver para crer, Alvalade, ver para crer. Da boca do Sr. Aguiar-Branco nunca acreditei no que quer que fosse.


Citar
A Força Aérea vai regressar ao combate aos fogos florestais?
Em Monte Real, o primeiro-ministro definiu claramente essa opção. Isto resulta de vários elementos: de estarmos no momento em que o Estado, através da Lei de Programação Militar, vai ter de investir na substituição dos helicópteros Alouette III, que a partir de 2017 já não podem voar,depois de estarem a operar desde 1978. O processo aquisitivo vai ser lançado em breve.

Vão ser comprados os Lynx?

Vai haver um concurso. Estamos a falar de um modelo similar ao Alouette III, de helicópteros pequenos que podem ser dotados, com investimento muito baixo, de meios de combate a incêndios. Seria incompreensível que, feito esse investimento, não se dotassem os helicópteros dos meios que mais directamente representam uma das vocações reconhecidas constitucionalmente das Forças Armadas, que é a participação de acções associadas à protecção civil e ao bem-estar das populações.

Nessas compras também está o substituto do C-130?

Temos de os substituir. A questão torna-se mais premente depois do que tragicamente aconteceu a 11 de Julho [acidente do Montijo]: perdemos três militares e um C-130. São processos de encomenda com prazos bastante alargados e era inaceitável que os C-130 continuassem a voar nas condições em que estavam, não por questões de segurança, mas por não respeitarem os novos standards da NATO.

A hipótese de substituição é a dos KC-390?

Uma hipótese forte, com certeza, é a do KC-390, avião brasileiro da Embraer com uma incorporação tecnológica nacional relevantíssima. Foi um projecto iniciado há seis anos, nasce de um acordo entre o Estado português e a Embraer, na qual esta se comprometia a investir e a criar emprego, com tradução nas actuais instalações de Évora e na robustez que hoje têm as OMGA [Indústria Aeronáutica de Portugal, SA]. Em contrapartida, o Estado português financiava a investigação aeronáutica para o desenvolvimento do modelo. Foi desenvolvido um avião [KC390] com uma incorporação nacional de 56%, com uma produção muito significativa da fuselagem externa superior a 50% e com a criação de um cluster aeronáutico que Portugal não tinha, numa área tecnológica de concorrência feroz.

O KC-390 é adaptável na luta contra incêndios?

Perfeitamente adaptável, pela montagem de um sistema de captação de águas por abastecimento através de cisterna.

O Governo Zapatero criou a Unidade Militar de Emergência, para combater incêndios e acudir a calamidades naturais. É um exemplo a seguir?

Há que ir por capítulos. A presença das Forças Armadas na vigilância e rescaldo, que não substitui nem é ofensiva [para outros corpos], é importante. Este ano, a previsão de pelotões que podiam ser activados foi superada, com 39 pelotões de 20 homens, num total de 780, em rotação, o que significa vários milhares de militares envolvidos. No ano passado, o máximo de pelotões foi 15. Foram canceladas licenças de férias e cerimónias, com um tempo de empenhamento de cada soldado na fase mais crítica de 72 horas consecutivas. Ao ponto de termos estado no limite do equipamento de que eram dotados. Fomos até ao limite sem violar as regras de segurança. O pedido de ajuda do Ministério da Administração Interna foi facilitado em dois dias.
publico.pt

Quais Lynx? Uma pessoa está afastada do fórum durante quase dois meses, depara-se com novidades destas e ninguém me disse nada?  :jok: :G-sig:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #158 em: Novembro 04, 2016, 05:49:57 pm »
Eu disse "supostas" por alguma razão.
 

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Major Alvega

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #159 em: Novembro 04, 2016, 05:54:46 pm »
O helicóptero, ao que tudo indica, será ligeiro e monomotor, não nos esqueçamos. E caso queiramos um aparelho militarizado - a comprarmos novos -, existem poucas opções e atiram-nos praticamente para os braços da Leonardo (ex-AgustaWestland), de quem já operamos o Merlin e Super Lynx: AW109 e AW119.

Parece-me, muito sinceramente, que quer o EC120/EC130 Colibri e o AS550 Fennec estarão completamente fora de cogitação.

Se o caderno de encargos será um heli ligeiro e monomotor e se o H120/H130, Fennec ou algo desse tipo estão completamente fora de hipótese como diz. Então qual serão as alternativas?
Exceptuando os helicópteros básicos, todos já são bi-turbina. Aliás a legislação só autoriza vôos nocturnos a helis bimotores. Não faz qualquer sentido a FA optar por um heli básico e que não tenha capacidade para fazer võos de noite.
Faz sim, optar por um bimotor que seja multifuncional, que complemente nas missões o EH101e que tenha capacidade para fazer instrução dos pilotos.
« Última modificação: Novembro 04, 2016, 06:03:15 pm por Major Alvega »
 
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #160 em: Novembro 04, 2016, 08:49:56 pm »
Desconhecia essa da legislação, mas é uma pena pois o Colibri já é utilizado para instrução em Espanha e França, além de ser muito popular em várias forças policiais espalhadas pelo mundo, podendo eventualmente o MAI adquirir alguns exemplares paras as nossas FS que bem precisam de uns helis (e drones, claro). Com fundos comunitários e tal, até se compravam uns 18 (12 para a FAP e 6 para PSP/GNR)  ;D

Mas um dos exemplos da Leonardo mencionados anteriormente também é monomotor: o A119. O grande problema é o custo de operação que aumenta bastante num heli bimotor e os custos querem manter-se baixos. Talvez a legislação possa ser alterada. Não esquecer que há 30 anos os aviões comerciais tinham de ter mais de dois motores e, pelo menos, três tripulantes no cockpit para efectuarem voos transatlânticos. A tecnologia não perdoa. Como dizia o outro, o que hoje é verdade amanha é mentira  8)
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Luso

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #161 em: Novembro 04, 2016, 09:34:16 pm »
Desconhecia essa da legislação, mas é uma pena pois o Colibri já é utilizado para instrução em Espanha e França, além de ser muito popular em várias forças policiais espalhadas pelo mundo, podendo eventualmente o MAI adquirir alguns exemplares paras as nossas FS que bem precisam de uns helis (e drones, claro). Com fundos comunitários e tal, até se compravam uns 18 (12 para a FAP e 6 para PSP/GNR)  ;D

Mas um dos exemplos da Leonardo mencionados anteriormente também é monomotor: o A119. O grande problema é o custo de operação que aumenta bastante num heli bimotor e os custos querem manter-se baixos. Talvez a legislação possa ser alterada. Não esquecer que há 30 anos os aviões comerciais tinham de ter mais de dois motores e, pelo menos, três tripulantes no cockpit para efectuarem voos transatlânticos. A tecnologia não perdoa. Como dizia o outro, o que hoje é verdade amanha é mentira  8)



Ora que história tão engraçada! Pelos vistos já temos argumentos legais para refazer o caderno de encargos e anular o concurso. Afinal há que cumprir a lei.  ::)
Se é que essas coisas existem, porque tenho seguido o DR e não me lembro de nenhum concurso recente.
« Última modificação: Novembro 04, 2016, 09:37:24 pm por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Lightning

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #162 em: Novembro 06, 2016, 11:53:11 am »
Eu preferia que a FAP fosse mais ambiciosa no caderno de encargos, pedir um helicóptero com capacidade de operações nocturnas, sistemas aviónicos complexos para aproximar a instrução da operação com o EH101 e ter capacidade de utilizar vários tipos de armamento para apoio de fogos.

Se ficarmos apenas com o tetra-neto do Alouette III, é pena.
 

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Get_It

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #163 em: Novembro 06, 2016, 01:28:23 pm »
A ver vamos até onde vai haver dinheiro e vontade política.

Tanto a AgustaWestland e Airbus têm helicópteros mono-motor e bimotor ligeiros da mesma família e com componentes em comum. Portanto, talvez uma opção seria adquirir um par de bimotores e o restante mono-motores.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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SOUSAESILVA

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #164 em: Novembro 06, 2016, 02:35:29 pm »


VENHA O DIABO E ESCOLHA
« Última modificação: Novembro 06, 2016, 02:49:41 pm por SOUSAESILVA »
 
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