P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa

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nelson38899

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa Novo
« Responder #645 em: Maio 08, 2024, 10:11:58 pm »
Parece que a FAP quer ter os 11 aviões operacionais

Como, e com que intuito, chegaste a saber? É que isso parece-me extremamente difícil de vir a acontecer. Então se as células germânicas foram adquiridas para garantir a sustentação logística da frota até 2035/40, como é que a FAP pensa em ter os 11 aviões operacionais? Recorrendo ao AMARG, por exemplo?

O processo de recuperação do 14807 e 14811 pareciam dar a entender que os Orion alemães serviriam de facto apenas para doadores de peças. Com essa notícia agora fiquei baralhado...

No evento onde isto foi falado, mais especificamente na secção da FAP, parecia um evento privado de namorados, ou seja, não era permitido fazer questões, tirando o director do programa de f35 da LM. Neste caso, estive durante 30 minutos a ouvir o maioral da FAP a elogiar o programa do F35 e o tipo da LM a elogiar a FAP, pareciam um casal.
« Última modificação: Maio 08, 2024, 11:38:33 pm por nelson38899 »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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dc

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #646 em: Maio 08, 2024, 10:39:46 pm »
Sim, e só temos essas tripulações neste momento.

Num exemplo recente a respeito da sangria de pilotos nas Esquadras EH-101, foi referido que para 12 helicópteros deveriam existir 14 tripulações. Por essa lógica, para 11 P-3C seria necessário existirem 12/13 tripulações, logo não estou a ver como isso será possível, nem tão pouco os próprios Lobos que já terão indagado as chefias sobre quem iria pilotar esses Orion adicionais.

Como no caso dos P-3, não há a questão de ter vários em alerta 24h por dia, a necessidade de tripulações em teoria não deveria ser tão grande. Assumindo uma taxa de disponibilidade de 60% da frota (6/7 aeronaves no máximo), talvez seriam necessários um máximo de 7/8 tripulações?

Outra hipótese, é terem avaliado que todas as aeronaves, com os devidos trabalhos, ainda possuem "algumas" horas de voo nas células, e concluíram que é mais fácil dividir as milhares de horas de voo, que os P-3 terão que fazer até serem substituídos, por 11 aeronaves, do que apenas 5?