Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #15 em: Dezembro 15, 2016, 01:58:03 pm »
A MÃO OCULTA QUE SEGURA O PUNHAL: Histórico das Forças de Operações Especiais do Exército Brasileiro (Parte Final)



Entre as décadas de 1970 e 1980, a série de ações terroristas perpetradas mundo afora por organizações fundamentalistas evidenciou a necessidade das Forças de Defesa nacionais desenvolverem formas eficientes de combater tal ameaça. Caracterizada pelo uso político da violência com a finalidade de provocar medo e exercer pressão sobre os Estados valendo-se da mídia para difundir a causa de seus perpetradores, os ataques terroristas prosperaram devido a sua natureza irregular (mutável), fato que comprometia o enfrentamento dessa adversidade por estarem as Forças Armadas (FFAA) da maioria dos países preparadas e aparelhadas para travar confrontos predominantemente de caráter regular característicos da Guerra de Atrito. Diante desse infortúnio, os Estados alvos da iniciativa terrorista passaram a investir na formação de tropas especializadas aptas a antagonizar inimigos que lançavam mão desse artifício para alcançar seu intento. Nesse período surgiram unidades contraterroristas de diferentes nacionalidades, a se destacar: 22nd SAS (22nd Special Air Service [22º Serviço Aéreo Especial]) britânico; GSG9 (Grenzschutzgruppe 9 [Grupo 9 da Guarda de Fronteira]) alemão; GIGN (Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale [Grupo de Intervenção da Gerdarmerie Nacional]) francês; 1st SFOD-Delta (1st Special Forces Operational Detachment – Delta [1º Destacamento Operacional de Forças Especiais – Delta]) e DEVGRU (Naval Special Warfare Development Group [Grupo de Desenvolvimento de Guerra Especial Naval]) norte-americanos.



No Brasil, a criação de uma unidade contraterrorista nacional ocorreu no decorrer da década de 1980 a partir do interesse norte-americano de incluir seus militares em manobras realizadas na região amazônica. Para viabilizar a participação de suas tropas nos exercícios conduzidos na Amazônia, a inédita contrapartida apresentada pelo Exército dos EUA (U.S. Army) considerava uma visita de quadros operacionais do 1º BFEsp (1º Batalhão de Forças Especiais) ao reservado (secreto) 1st SFOD-Delta, cujas tarefas operacionais eram desempenhadas prevendo risco elevado e nível máximo de criticidade.

A impressão causada pelas capacidades do 1st SFOD-Delta junto aos militares brasileiros foi tamanha, que a performance dos operadores norte-americanos influenciaram na posterior criação do Destacamento Especial de Ações de Comandos (DEACOM) no final dos anos 1980. Também conhecido como Destacamento Alfa-Ômega (DstAlfa-Ômega), esse elemento de emprego inicialmente ficou subordinado à Brigada de Infantaria Paraquedista (BdaInfPqdt), sendo constituído para operar sob autoridade do vislumbrado Comando de Operações de Unidades Especiais (COpUEsp), unidade operacional do Exército Brasileiro (EB) resultante de um estudo iniciado em 1987 com projeção para se instalar futuramente no Forte do Camboatá. Todavia, mesmo atendendo às exigências do conturbado cenário contemporâneo, o DstAlfa-Ômega não prosperou, permanecendo ativo apenas entre 1989 e 1990 devido à falta de prioridade a ele atribuída na época pelo EB. Essa lacuna seria preenchida posteriormente, quando da instituição do 1º Destacamento de Contraterrorismo (1º DCT) vinculado ao 1º BFEsp.




Como reflexo dos atentados terroristas perpetrados pela al-Qaeda em 11 de setembro de 2001 nas cidades norte-americanas de Nova York e Washington, a concepção de criação de um COpUEsp na estrutura organizacional do EB ganhou força, resultando na criação da Brigada de Operações Especiais (BdaOpEsp) em junho de 2002.  Subordinada ao Comando da BdaInfPqdt, a nova unidade operacional permaneceu sediada na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Uma das consequências imediatas da constituição da BdaOpEsp foi a elevação das Ações de Comandos do nível de Companhia para Unidade, fato que promoveu a instituição do 1º Batalhão de Ação de Comandos (1º BAC).

O ano de 2002 é significativo para a história das OpEsp do EB não apenas pela constituição da BdaOpEsp, mas também pela criação do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOpEsp), uma reivindicação manifestada inicialmente pelo grupo de operadores Forças Especiais (FE) pioneiros graduados em 1957. Como unidade-escola orgânica da BdaOpEsp vinculada à Diretoria de Educação Técnica Militar (DETMil) e ao Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), o CIOpEsp primeiramente teve sua sede acomodada no Forte do Camboatá, sendo transferida em 2011 para o Forte Imbuhy, no município de Niterói-RJ. Operando na condição de estabelecimento de ensino militar vocacionado para a formação de Elementos de Operações Especiais (ElmOpEsp), são atribuições do CIOpEsp: promover a capacitação dos recursos humanos que integram as organizações militares da BdaOpEsp; contribuir para o desenvolvimento da doutrina de OpEsp no EB; fomentar e conduzir pesquisas e experimentações de novas técnicas operacionais e de equipamentos peculiares às tropas especiais.


Pórtico do Forte Imbuhy em Niterói-RJ, local que atualmente hospeda o Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOpEsp). (Fonte: Acervo do COpEsp).

Ainda em 2001, antecedendo a criação da BdaOpEsp, o General de Brigada Álvaro de Souza Pinheiro, qualificado como operador FE em 1970, exercendo a função de 3º Subchefe do Estado-Maior do Exército, apresentou uma proposta para a formação de uma Grande Unidade de Operações Especiais junto ao EB. Em 2003, tendo a BdaOpEsp se tornado uma realidade, a 3ª Subchefia do Estado-Maior do Exército realizou estudos pormenorizados acerca das possibilidades do emprego estratégico das Forças de Operações Especiais (FopEsp) do EB. Nesse contexto, cabe esclarecer que havia na Força Terrestre uma eminente corrente de pensadores que julgava adequado para uma Grande Unidade de OpEsp constituir-se não como uma Grande Unidade de Infantaria Leve, mas como um Comando Operacional com capacidade de prover o devido suporte a tropas especializadas na condução de tarefas de natureza especial: Ação Direta; Ação Indireta; Reconhecimento Especial. Assim, embora a terminologia “Brigada” tenha se mantido, a concepção estratégica para o emprego das OpEsp do EB prevaleceu.


Distintivo da Brigada de Operações Especiais (BdaOpEsp), posteriormente assumido pelo Comando de Operações Especiais (COpEsp) quando da instituição dessa grande unidade operacional em 2014. (Fonte: Acervo do COpEsp).

No estudo que considerava a possibilidade de criação da BdaOpEsp foram avaliadas três alternativas de localização de sua sede: Rio de Janeiro-RJ; Brasília-DF; Goiânia-GO. Por acreditar ser relevante oferecer às suas FOpEsp as condições mais favoráveis para a formação e adestramento dos ElmOpEsp, assegurar a manutenção da operacionalidade, o Alto Comando do Exército, julgando ser fundamentalmente importante promover a descentralização de tropas do Estado do Rio de Janeiro, optou por transferir a BdaOpEsp para a região geográfica de Goiânia em 2013. Na capital goiana, a BdaOpEsp passou a ocupar as instalações da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada (3ª BdaInfMtz), transferida para a cidade de Cristalina-GO, tendo sua existência como unidade gestora oficializada a partir do dia 1º de janeiro de 2014. Na época de sua criação a BdaOpEsp reunia sob sua autoridade: BAdm (Base Administrativa); 1º BFEsp; 1º BAC; DApOpEsp (Destacamento de Apoio às Operações Especiais); DOpPsico (Destacamento de Operações Psicológicas); 1º PelDQBN (1º Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear); 3ª CiaFEsp (3ª Companhia de Forças Especiais); 6º PelPE (Pelotão de Polícia do Exército); CIOpEsp. Especificamente no que se refere à 3ª CiaFEsp cabe um esclarecimento. Por ser vocacionada para operar na região norte do Brasil, a FORÇA 3 (como é informalmente conhecida) encontra-se localizada em Manaus-AM mantendo-se subordinada ao Comando Militar da Amazônia (CMA) e estando vinculada para efeito de emprego à BdaOpEsp.



As OpEsp do EB ingressam no século XXI tomando parte de eventos cujas operações resultaram em substancial aprendizado e desenvolvimento das Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) de combate executados, sobretudo, em ambiente urbano. No contexto internacional, destaca-se a participação das FOpEsp do EB na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH [Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haiti [Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti]) entre 2005 e 2007, quando os operadores do recém-instituído DOPaz (Destacamento de Operações de Paz), formado por militares qualificados como Comandos e FE, promoveram a supressão de grupos armados que detinham o controle de dois importantes bairros (Bel-Air e Cité Soleil) de Porto Príncipe, capital haitiana.

No cenário doméstico, a ameaça representada pelo crime organizado na cidade do Rio de Janeiro-RJ levou as tropas especiais do EB a serem mobilizadas em 2014 com a finalidade de conter as atividades ilícitas levadas a efeito no Complexo de Favelas da Maré. Operando em solo nativo e valendo-se das lições assimiladas no Haiti, os operadores participaram da denominada Operação São Francisco com a difícil missão de engajar narcotraficantes armados no ambiente caótico das estreitas vias de acesso da comunidade.




FONTE: http://fopesp.blogspot.com.br/2016/11/a-mao-oculta-que-segura-o-punhal_20.html
 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #16 em: Dezembro 24, 2016, 11:39:37 am »
COpEsp – Visita da SEF e de órgãos do Governo Federal

Goiânia (GO) – No dia 28 de novembro, o Comando de Operações Especiais (COpEsp) recebeu a visita do Secretário de Economia e Finanças (SEF), General de Exército Antonio Hamilton Martins Mourão, acompanhado do Comandante Militar do Planalto, General de Divisão Luiz Carlos Pereira Gomes, e de integrantes das lideranças de órgãos do Governo Federal, com o objetivo de estreitar os laços entre o COpEsp e essas instituições.
 
O evento contou com uma palestra de boas-vindas do Comandante de Operações Especiais, General de Brigada Sérgio Schwingel. Na sequência, a comitiva visitou uma exposição de materiais de emprego militar, acompanhou a demonstração de salto livre operacional no campo de parada do COpEsp, conheceu o túnel de vento e assistiu à apresentação no simulador de queda livre. Ao final, houve uma demonstração de tiro de caçadores no estande de tiro da Unidade, momento em que os visitantes realizaram o tiro assistido, com a orientação dos Operadores Especiais.











 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #18 em: Abril 21, 2017, 02:41:55 pm »
Comando de Operações Especiais - Seção de Cães de Guerra da Base Administrativa participa de adestramento aeromóvel

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No dia 07 de abril do corrente ano, a Seção de Cães-de-Guerra (SCG) da Base Administrativa do Comando de Operações Especiais participou de Adestramento Aeromóvel no C Op Esp, realizando rapel de aeronave de asa rotativa Cougar com dois cães, com a finalidade de adestrar seus homens  e caninos ao meio de infiltração aeromóvel. Esse preparo possibilita o emprego tático da SCG junto ao Destacamento de Forças Especiais em operações que requeiram esse tipo de infiltração.

Fonte: http://www.copesp.eb.mil.br/index.php/component/content/article?id=243




 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #19 em: Maio 23, 2017, 07:08:21 pm »
Chefe do Estado-Maior do Exército da Nigéria visita o Comando de Operações Especiais (COpEsp)


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Goiânia (GO) – Nos dia 26 de abril, o COpEsp recebeu a visita do Exmo Sr Tenente General Tukur Yusuf Buratai, Chefe do Estado-Maior do Exército Nigeriano e comitiva em visita ao Brasil. Em sua chegada, a comitiva da Nigéria foi recebida pelo Exmo Sr General de Brigada, Sérgio Schwingel, Comandante de Operações Especiais. A visita ao COpEsp possibilitou à comitiva conhecer a missão, as capacidades e as atividades desenvolvidas pelo COpEsp. O evento contou com uma palestra de boas vindas ministrada pelo Cmt Op Esp e uma palestra ministrada pelo Tenente-Coronel Paulo Edson Santa Barba, comandante do 1º Batalhão de Forças Especiais, com a finalidade de apresentar as capacidades contra terrorismo do COpEsp. Na sequência, a comitiva visitou uma exposição de materiais de emprego militar. Em seguida, a comitiva visitou o túnel de vento e assistiu uma apresentação no simulador de queda livre, finalizando as atividades com uma demonstração de uma entrada tática no estande de tiro do COpEsp.

FONTE:  http://www.copesp.eb.mil.br/index.php/component/content/article?id=245

 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #20 em: Julho 21, 2017, 03:01:53 pm »
Curso de Forças Especiais dá início a nova turma


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Niterói (RJ) – O Exército Brasileiro deu início, no dia 14 de julho, às aulas de nova turma do Curso de Forças Especiais, um dos mais específicos do Exército. A formação habilita os militares a realizarem Operações de Forças Especiais, missões que requerem um alto grau de especialização e conhecimentos sobre o combate não convencional.

Cursos como esse ampliam a capacidade da Força Terrestre de defender a Pátria, atribuição constitucional do Exército Brasileiro.

A palestra inaugural do Curso de Forças Especiais foi proferida pelo Comandante da 1ª Divisão de Exército, General de Divisão Mauro Sinott Lopes. Foi abordado, em suas palavras, o preparo e o emprego das Forças Especiais no mundo contemporâneo. A atividade contou com a presença do Comandante de Operações Especiais, General de Brigada Sérgio Schwingel, e de autoridades.

FONTE: http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/id/8212921





 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #21 em: Julho 21, 2017, 03:36:19 pm »










































 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #22 em: Julho 26, 2017, 08:06:34 pm »
Como o Brasil se saiu na competição “Fuerzas Comando 2017” no Paraguai


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Por Julieta Pelcastre

Pela segunda vez desde sua criação, as forças militares do Paraguai recebem os melhores soldados do continente americano, que competem para obter um dos troféus militares mais prestigiados do hemisfério ocidental: Fuerzas Comando. Esse é um exercício militar realizado anualmente desde 2004 entre as forças especiais das nações parceiras americanas. Em 2017, o lema da competição é “A força que nos une”.


Cerca de 500 participantes entre militares, policiais, agentes especiais e pessoal civil de 20 países dedicam seus melhores esforços nas provas desenvolvidas em diferentes unidades militares do Exército do Paraguai, como a Escola de Infantaria, as instalações de Tropas Especiais (no estado de Presidente Hayes) e o Comando de Artilharia (no estado de Paraguarí), de 17 a 26 de julho. O Paraguai organizou o Fuerzas Comando pela primeira vez em 2006.

Essa competição é realizada sob os auspícios do Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM) e executada pelo Comando de Operações Especiais Sul do Exército dos EUA (SOCSOUTH, por sua sigla em inglês) e promove as relações entre militares, aumenta a interoperabilidade e melhora a segurança regional. “Graças à excelente coordenação e ao trabalho conjunto entre nossas instituições armadas e o SOCSOUTH, as forças armadas parceiras intervêm em uma competição de exigentes destrezas militares que fortalecem a preparação das forças especiais no combate ao crime organizado trasnacional, ao terrorismo e a todos os delitos que têm conexão entre si”, disse à Diálogo o General-de-Brigada do Exército do Paraguai Héctor Alfredo Limenza Ríos, coordenador geral do Fuerzas Comando 2017.



“A competição permite que as equipes participantes adquiram reconhecimento como forças de elite que representam seu país”, disse à Diálogo o Tenente-Coronel do Exército dos EUA Ángel Martínez, subdiretor de Treinamento e Exercícios do SOCSOUTH e encarregado da delegação norte-americana na competição. “Além disso, adquirem conhecimentos que beneficiam a todos os membros da região ao trabalharem de uma maneira mais integrada para abordar desafios de segurança nacional.”


Nessa ocasião, os comandos da Argentina, de Belize, do Chile, da Colômbia, Costa Rica, de El Salvador, dos EUA, da Guatemala, Guiana, do Haiti, de Honduras, da Jamaica, do México, Panamá, Paraguai, Peru, da República Dominicana, de Trinidad e Tobago e do Uruguai “competem em condições de terreno e ambiente nunca antes apresentadas, incluindo pistas de prova que desafiam os membros de cada equipe com provas físicas, mentais e de trabalho em equipe, do mesmo modo que provas que exigem um alto nível de destreza técnica”, comentou o Ten Cel Martínez. Depois de dois anos, o Brasil voltou a se unir à competição.


Cada comando está composto de quatro membros de um grupo de assalto, dois franco-atiradores e um membro suplente. Os grupos de assalto combinado combatem em provas de aptidão física, confiança, combate, marcha, provas aquáticas e pista de obstáculos. As equipes de franco-atiradores se enfrentam em uma série de provas de pontaria, mobilidade, traslados em zona hostil, simulações de resgate de reféns, obtenção de fotos, provas de estresse e obtenção de distâncias a partir de dados do centro de operações.

A competição militar mais extenuante

Os expoentes das forças especiais se preparam física e mentalmente para realizar as distintas provas estabelecidas pelo SOCSOUTH. “O competidor se apresenta na competição preparado e pronto para executar tarefas em eventos que simulam situações incomuns e inesperadas e em um ambiente desconhecido e de risco”, indicou o Ten Cel Martínez.


“Com o propósito de conseguir os melhores resultados na competição militar mais extenuante, nós nos capacitamos de maneira intensiva e progressiva em técnicas e procedimentos que devem ser seguidos no combate ao terrorismo, ao narcotráfico e às organizações guerrilheiras”, comentou à Diálogo o 1° Tenente Joel Velázquez, instrutor do Curso de Forças Especiais do Exército do Paraguai, que participa do evento amistoso pela terceira vez.


principal desafio para os comandos de elite que competem é reagir e alcançar o nível mais alto de destreza e pontuação ao executar a tarefa designada durante eventos que, em sua maioria, são totalmente desconhecidos do competidor até alguns segundos antes de começar a prova apresentada. “A prova mais estressante é a marcha de 20 quilômetros de travessia de campo e com uma mochila de aproximadamente 30 quilos, junto com exercícios aquáticos e uma corrida de obstáculos”, disse o 1º Ten Velázquez, ao recordar experiências vividas em torneios anteriores. “Porque não é só a resistência [física] do soldado que é posta à prova, mas também a resistência anímica e psicológica; é necessário muita vontade para terminá-la.”

As tarefas designadas são qualificadas e avaliadas por juízes de cada país participante para garantir uma competição imparcial. Esses árbitros foram competidores em edições anteriores e foram submetidos a tarefas iguais. A série de avaliações terminará com uma prova operacional aerotransportada, também conhecida como o salto da amizade. Metas com o mínimo de erros “Em toda competição surge um vencedor. O país que obtiver o troféu Fuerzas Comando não só ganha orgulho e prestígio, mas também a responsabilidade de redobrar os esforços e treinamentos para a próxima competição”, comentou o Gen Bda Limenza. A Colômbia possui o recorde por haver vencido em oito ocasiões as competições militares do continente.
“A competição sempre é saudável; todos ganhamos”, ressaltou o 1º Ten Velázquez.

“As provas também permitem aos participantes identificarem como melhorar a colaboração entre si e atingir metas de uma forma mais efetiva e com o mínimo de
erros, desenvolvendo assim métodos internos para um desempenho mais eficaz de suas tarefas”, acrescentou o Ten Cel Martínez.



A força que nos une

Além do evento no qual as equipes medem seus conhecimentos e destrezas, altos comandos militares e representantes governamentais dos países competidores desenvolvem um seminário denominado “Programa de Visitantes Renomados” (DVP, por sua sigla em inglês), na cidade de Assunção. Os temas da junta especializada estão voltados para as ações de combate às atuais ameaças transnacionais e transregionais na América, conforme relata o site do Ministério da Defesa Nacional do Paraguai. O programa DVP se concentra em melhorar as relações políticas e militares e a cooperação militar multinacional.


“Além disso, e talvez de valor ainda maior, estão as relações que são estabelecidas e fortalecidas entre os participantes do hemisfério, que compartilham uma meta em
comum de estar preparados para proteger a estabilidade e segurança de nosso hemisfério”, disse o Ten Cel Martínez. “Essa é a força que nos une para melhorar a
cooperação, a confiança mútua, o treinamento, o nível de engajamento e a capacidade que as forças especiais do continente americano puderem ter, já que os
delitos que hoje nos assolam são transnacionais”, acrescentou o Gen Bda Limenza. “O que hoje acontece no Paraguai ou em outra nação parceira também influi em
outras partes”, finalizou.



FONTE: http://www.defesaaereanaval.com.br/como-o-brasil-se-saiu-na-competicao-fuerzas-comando-2017-no-paraguai/

Pelo menos o Brasil terminou à frente de Chile e Argentina. Ficar atrás de Estados Unidos, Colômbia e México é compreensível. Mas Honduras e Panamá...  :-\ ::)
 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #23 em: Julho 26, 2017, 09:25:29 pm »
Por acaso ficaram todos atrás das Honduras portanto não devem queixar-se disso.
O Brasil já não participava desde 2012?




https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #24 em: Dezembro 28, 2017, 10:14:15 pm »
Retrospectiva 2017...

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Setembro de 2017 - O confronto entre traficantes e policiais militares no Rio de Janeiro, que motivou o governo do Estado a pedir ajuda às Forças Armadas em operação na favela da Rocinha, zona sul carioca.

Tropas federais participaram junto com as polícias militar e civil do Rio de Janeiro, do cerco à favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.

A missão foi colocar um fim na guerra pelo controle do morro travada entre traficantes rivais armados de fuzis.

FONTE: https://www.poder360.com.br/opiniao/brasil/acao-de-militares-na-rocinha-esta-fadada-a-terminar-sem-vitoria-clara/











CRÉDITOS: Fernando Frazão / AGÊNCIA BRASIL
 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #25 em: Janeiro 05, 2018, 01:49:15 am »
Manaus/AM: Cerimônia de passagem de Comando da 3ª Companhia de Forças Especiais - Companhia General de Brigada Thaumaturgo Sotero Vaz.






 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #26 em: Janeiro 25, 2018, 08:32:38 pm »
Cronologia Histórica das Operações Especiais Brasileiras


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Os brasileiros não têm memória, não conhecem, valorizam nem cultuam sua própria história. Ainda que essa afirmação não coincida totalmente com a verdade, ela está muito próxima dela. Personagens e fatos relevantes de um passado ainda pouco distante são pouco conhecidos pelas novas gerações, enquanto eventos e figuras marcantes de épocas remotas são absolutamente ignoradas pela sociedade contemporânea. Mesmo entre àqueles que possuem conhecimento, não é raro que passagens históricas sejam tratadas com desdém, deturpadas para se adequar a algum viés ideológico, ou simplesmente abordadas com o deboche próprio da personalidade “divertida” dos brasileiros, que segundo o dramaturgo Nelson Rodrigues é fruto da inferioridade (complexo de vira-lata) em que o povo brasileiro se coloca, voluntariamente, face do resto do mundo. Ainda que esse artigo não tenha qualquer pretensão de discutir essa limitante característica do caráter nacional, propomos que cada um faça sua autocrítica promovendo uma profunda reflexão sobre esse tema.

Pouco antes de iniciar minhas férias de final de ano, fui incitado por um amigo que é operador de uma das mais conceituadas tropas especiais das Forças Armadas de nosso país, a desenvolver um trabalho que integrasse os fatos históricos relevantes de cada uma das Forças de Operações Especiais (FOpEsp) das três Forças Singulares. Na ocasião de nossa conversa, meu amigo destacou a dificuldade de se estabelecer um consenso relacionado à datas, principalmente, em virtude da divergência de opinião entre os representantes de cada unidade, discordância essa potencializada pela rivalidade velada própria da comunidade de Operações Especiais (OpEsp).

Como Historiador que estuda o passado em seus vários aspectos (economia; sociedade; linguagem; cultura; cotidiano; entre outros) e interpreta criticamente os acontecimentos, buscando resgatar a memória da humanidade e ampliar a compreensão da condição humana, me senti impelido a tentar trazer luz à esta questão investigando os pormenores históricos das unidades de elite militares nacionais. Sem pretender ser um trabalho conclusivo sobre o tema, essa análise histórica resultou em um infográfico que apresenta a “Linha do Tempo das Operações Especiais Brasileiras”. Como ponto de partida, optei por iniciar essa Timeline tendo como referência à Primeira Invasão Holandesa no Brasil (1624-1625), balizada pelas ações de emboscada conduzidas pelos “Capitães de Assalto” para expulsar os invasores batavos de Salvador, cidade baiana  que à época notabilizava-se como sendo a capital da colônia. A justificativa para essa escolha recai sobre a definição de OpEsp apresentada no Glossário das Forças Armadas, publicada em 2015 pelo Ministério da Defesa/Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (MD/EMCFA), segundo o qual apresenta as OpEsp como sendo: 

“Operações conduzidas por forças militares, especialmente organizadas, adestradas e equipadas, visando a consecução de objetivos políticos, econômicos, psicossociais ou militares relevantes, preponderantemente, por meio de alternativas militares não convencionais. [...}”

Assim sendo, por executar ações de guerra consideradas como sendo fora dos padrões convencionais para a época, as “Companhias de Emboscadas” que libertaram Salvador do domínio holandês no século XVII são consideradas  como sendo as primeiras ações militares executadas por tropas brasileiras levadas à efeito como uma OpEsp.
Um país que pretende ser percebido por outros atores como um importante referência no cenário internacional deve, inicialmente, estudar e disseminar as diferentes fases de sua história com comprometimento ético e rigor científico reconhecendo erros e orgulhando-se de suas conquistas. Espero, sinceramente, que o presente estudo agregue valor à discussão histórica inerente às OpEsp e contribua para a diversificação desse conhecimento específico.


FONTE: http://fopesp.blogspot.com.br/
 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #27 em: Fevereiro 23, 2018, 07:45:49 pm »
 

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #28 em: Fevereiro 24, 2018, 02:01:09 pm »
Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear: passagem de comando


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Em 12 de dezembro de 2017 foi realizada solenidade de passagem de comando da Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, passando o comando do Major de Artilharia André Luiz Bifano da Silva, para o Capitão de Material Bélico, Rodolfo Brezolini da Silva.

A solenidade foi presidida pelo Excelentíssimo senhor General de Divisão Luiz Carlos Pereira Gomes, Comandante Militar do Planalto, além de contar com a presença do Excelentíssimo General de Brigada João Denisson Maia Correia, Comandante da 11° Região militar, do Excelentíssimo senhor General de Brigada Sérgio Schwingel, Comandante de Operações Especiais, demais Comandantes de Organizações Militares do Comando de Operações Especiais, Oficiais, Praças, convidados civis e familiares.

Houve inauguração do Retrato do Major Bifano, na galeria dos Comandantes da Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, Recepção dos convidados, formatura de passagem de comando e coquetel comemorativo ao evento.

FONTE: http://www.copesp.eb.mil.br/index.php/component/content/article?id=263






 

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Vitor Santos

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Re: Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro
« Responder #29 em: Fevereiro 24, 2018, 05:05:29 pm »
Brazil, U.S. armies reach agreement


Story by Lt. Col. Carol McClelland
U.S. Army South


Army South and Brazilian delegates reached consensus on 43 agreed to actions, called ATAs for short, during army-to-army staff talks in Brasilia, Brazil July 26. The ATAs, which include opportunities to work together and improve readiness through training, exercises, and other exchanges, take place in fiscal year 2018.

Months earlier, multiple work groups involving staffs from both countries precede the three days of executive talks which conclude with senior leaders from the two armies signing a bilateral engagement plan. As the Army Service Component Command for U.S. Southern Command, Army South conducts staff talks in South and Central America. Maj. Gen. K.K. Chinn, Army South commander, signed on behalf of U.S. Army Chief of Staff, Gen. Mark A. Milley.

“The staff talks are a great teambuilding event that strengthens our relationships and trust—but more importantly helps us each learn more about how we can work together to address emerging challenges in the region, hemisphere and globally,” said Chinn during the opening ceremony. The general said he was confident the constructive dialogue would provide a strategic framework tied to a five-year vision of increased interoperability between the two nation’s armies.

Lt. Gen. William A.F. Abrahao, Brazil army deputy chief of staff, led his delegation on behalf of Chief of Staff Gen. Eduardo Villas Boas, and he highlighted the historical relationship the allies have had since World War II when 25 thousand Brazilians crossed the Atlantic to fight side-by-side with the U.S. He also pointed out similarities.

“We were born as colonies and expanded into the West to become continental countries. Our soldiers have the same values and seek the same objectives,” Abrahao said.

Several of the ATAs focused on the military personnel exchange program described by the Brazilians as “maybe the most important and oldest.” As South America’s largest country for both land mass and population, Brazil sends nearly three times more military members to work alongside or attend academics than to its second largest, neighboring Argentina. These staff talks generated eight new positions for Brazilian soldiers including added liaison officer slots at several infantry and sustainment commands and a research laboratory, a NCO position to one of the Army’s eight centers of excellence, and instructors to military schools.

While Brazil holds staff talks with 18 other nations, it was the first country with which Army South began staff talks in 1984. Others were added, and Army South currently holds staff talks with the armies of Colombia, Chile, Peru and El Salvador and has liaison officers working in its headquarters from each of those countries except the latter.

A small group of delegates briefly broke away from the staff talks to visit Cyber Defense Command, co-located in the army headquarters. Considered a joint operation with army, air force and navy leadership, it was established in 2015 and activated in 2016 and plays a part in the country’s national defense strategy.

“You can say cyber crosses every domain of war,” said Maj. Walbery Nogueira, a cyber joint staff officer during a briefing to the group. He said cyber is considered a new military capability and while the Brazilian army develops all defense department cyber doctrine, “everyone works together to coordinate cyber mobilization of cyber capabilities.”

On July 25, a handful of delegates visited Special Operations Command in Goiania, about a 2.5 hour drive from the capital city where staff talks were being held. There, Chinn and his staff spoke to Col. Rene Durao, deputy commander of Brazil Army Special Operations Command, who explained the unit’s inception decades ago. He said in 1956 infantry paratrooper Maj. Gilberto Antonio Azevedo e Silva took what he learned from U.S. training at Fort Bragg, N.C. and Fort Benning, Ga. and devised the first special operations course where all involved were both students and instructors at the same time, according to Durao.

During a short discussion on the different sections within the command, army leaders from both countries agreed a subject matter expert exchange on CBRN—chemical, biological, radiological and nuclear, could prove beneficial to both armies. Col. Durao said his unit focuses on exchanges believing them to be the best way to learn and improve and said these types of engagements helped with recent events like last year’s Olympic and Paralympic games.

With the overview complete and questions answered, delegates watched several dynamic demonstrations by the special operators including a rapid response action force securing a building and wind tunnel training by paratroopers.

FONTE: https://www.dvidshub.net/image/3626111/brazil-us-armies-reach-agreement

Maj. Gen. K.K. Chinn, commander of Army South in San Antonio, Texas, visited special operations soldiers in Goiania, Brazil during army-to-army staff talks between the two countries. Brazil troops provided demonstrations that highlighted some of their special operations capabilities at their headquarters.

Army South commander, Maj. Gen. K.K. Chinn visited Goiania, Brazil during army-to-army staff talks between the two countries July 25, 2017. After an overview briefing of the command, Chinn and some other U.S. army delegates watched several dynamic demonstrations by the special operators including a rapid response action force securing a building and wind tunnel training by paratroopers.

Brazil army special operators line up to showcase some of their equipment and capabilities during a demonstration for U.S. Army staff talk delegates in Goiania, Brazil, about a 2.5 hour drive from capital city, Brasilia.

Lt. Col. Chike Williams, U.S. Army Section Chief in Brazil, and a Brazil teammate look over a formation of Brazilian special operators in Goiania, Brazil. The two countries have been allies since World War II when 25 thousand Brazilians crossed the Atlantic to fight side-by-side with U.S. military fighters.

Special Operators from Brazil's army line up to showcase some of their equipment and capabilities to U.S. delegates participating in army-to-army staff talks between the two countries.

Special Operations soldiers from Brazil line up during a display showing some of their capabilities and equipment.

Col. Rene Durao, deputy commander of Brazil Army Special Operations Command in Goiania, Brazil and Maj. Gen. K.K. Chinn, Army South commander, smile during a special operations demonstration. As the senior U.S. Army representative, Chinn was there to sign agreed to actions between the two armies on behalf of Army Chief of Staff Mark Milley.

A Brazilian special operator highlights a piece of equipment to Army South Command Sgt. Maj. Carlos Olvera during a display of special operators and some of the tools they use at Brazil Special Operations Command in Goiania. Olvera was there attending army-to-army staff talks between the two countries.

Delegates from the U.S. Army watched several dynamic demonstrations by Brazilian special operators in Goiania at the Special Operations Command, including a rapid response action force securing a building and wind tunnel training by paratroopers. Both countries were conducting army-to-army staff talks in Brasilia, the capital city about a 2.5 hours drive away.

Several U.S. delegates traveled about 2.5 hours away via ground to visit the Brazil Special Operations Command in Goiania, Brazil during army-to-army staff talks between the two countries. the delegates watched several dynamic demonstrations by the special operators including a rapid response action force securing a building and wind tunnel training by paratroopers, as shown here.

Delegates from the U.S. and Brazilian armies watch a Brazilian paratrooper demonstrate how a wind tunnel is used in special operator's training in Goiania, Brazil. The tunnel uses four fans and there are four different levels paratroopers can attain. The delegates from the two country's armies joined to sign mutually agreed upon actions, or ATAs, for the upcoming fiscal year 2018.

Delegates from the U.S. and Brazilian armies watch a Brazilian paratrooper demonstrate how a wind tunnel is used in special operator's training in Goiania, Brazil. The delegates from the two country's armies joined to sign mutually agreed upon actions, or ATAs, for the upcoming fiscal year 2018.

Brazil army leader Lt. Gen. William A.F. Abrahao (left) and U.S. army leader, Maj. Gen. K.K. Chinn, examine the Brazilian flag before army-to-army staff talks begin.

Lt. Col. Chike Williams, U.S. Army Section Chief in Brazil and Col. Rockey Burrell, director of Army South Regional Affairs Division, pose in front of colorful flags during a break in the army-to-army staff talks between Brazil and the United States.