Era preferível começarem a fazer as dragagens, não só para a possível dimensão do AOR, mas para futuros navios da MGP. A limitação do Alfeite não faz sentido nenhum para uma Marinha oceânica que pretende estar a par dos aliados.
Quanto a uma segunda base naval, é uma necessidade de há décadas. Estrategicamente falando não faz sentido ter todos os navios atracados no mesmo sítio, tornando-os susceptíveis a ataques e até ao bloqueio do rio Tejo (com minas por exemplo, irónico e um risco enorme para um país que nem 1 draga-minas possui).
Tendo em conta que um Wave custaria cerca de 1/3 do orçamento de um AOR novo, e tendo sérias dúvidas que dragar o Tejo nas zonas necessárias custasse os restantes 100 milhões, poupava-se certamente bastante dinheiro. Além do mais quanto mais depressa se comprar o novo navio, deixa de ser necessário todo o processo de reparação do Bérrio.
Aliás, olhando bem para a coisa, toda a ideia de gastar 10 a 20 milhões no Bérrio para durar mais 6 anos, é não só estúpida, como evitável, para isso basta construir o novo AOR antes de 2022 e aquele orçamento de "10 a 20 milhões" ser acrescido ao novo AOR se necessário. Quanto é que apostam que se o Maud custasse 155/160 milhões novo, seria recusado por exceder o orçamento? Mas depois vai-se gastar dinheiro no Bérrio que podia compensar essa variação de preço do AOR novo? Que p*ta de lógica.