Parte do pacote de extensão de vida dos AB Flight I/II inclui a diminuição da tripulação em cerca de 10-15% para cerca de 270 tripulantes, a adição de um motor elétrico para operações até aos 13 nós (importante para a US Navy por causa das missões BMD e ASW) e a substituição de um monte de sistemas analógicos por digitais, tudo com o objectivo de diminuir as despesas de funcionamento. A confirmarem-se 2 AB, o número de tripulantes das VdG seria suficiente e só teríamos que manter dois navios a funcionar ao invés de três. Acho que as despesas com os navios acabariam quase ele por ela, desde que o MLU aos AB fosse feito como deve ser, com a excepção possível do upgrade do AEGIS para full baseline 9, porque não vamos fazer BMD...
O upgrade do AEGIS faz parte do overhaul que se fala? É que se faz e dá aos navios capacidade BMD, e não tiver um custo astronómico, porque não? Não fazemos BMD porque não temos capacidade para tal, seja a nível terrestre, seja naval. Mas creio que esta decisão em concreto dependeria muito da instabilidade mundial na altura, e se esta nova "Guerra Fria" ganha força ou não.
Já aquele motor eléctrico para andar a 13 nós é ideal para os habituais exercícios, movimentações de e para portos, para celebrações do dia da Marinha e essas coisas.
Kalil, eu também gosto das FREMM, especialmente da versão italiana como já disse aqui várias vezes, mas pelo Centeno, esse barco já partiu, literalmente. Torna-se difícil argumentar sobre qualquer outro navio, se não vão ter condições e prazo de aquisição tão apelativos como era o das FREMM. Se recusaram as FREMM, e as outras hipóteses só estarão disponíveis lá para 2030, muitas delas com 30 anos ou quase, e opções novas estão claramente fora de questão para as finanças, qual a solução que resta? Continuar com esquisitismos e depois aguentar as VdG até 2030/35/40?
Bom bom é que de entre os Flight I e II, conseguíssemos os dois navios mais jovens possível.