Notícias da FAP

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Re: Notícias da FAP
« Responder #315 em: Março 28, 2014, 09:27:51 am »
http://expresso.sapo.pt/f-16-portuguese ... da=f862834


A Força Aérea participa este ano, pela primeira vez, num dos maiores exercícios militares realizados na Europa, o Frisian Flag 2014. Cinco caças F-16 e 49 militares portugueses, 12 dos quais pilotos, seguem esta sexta-feira para a Base Aérea de Leeuwarden, na Holanda, onde ficam até 11 de abril.

"Este exercício é organizado pela Força Aérea da Holanda, que construirá um cenário de resposta a uma situação de crise", como, por exemplo, aquele que em 2011 levou a NATO a lançar a operação "Unified Protector" na Líbia, contou ao Expresso o coronel Alves Francisco, comandante da Base Aérea n.º 5, em Monte Real (Leiria).

No megaexercício que vai decorrer na Holanda, os militares portugueses, que integram uma esquadra formada por Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega, têm pela frente missões de defesa aérea, ataque ao solo e proteção de forças terrestres.

"À medida que o exercício [que dura 12 dias, de 31 de março a 11 de abril] se desenrola, vai aumentar o nível de complexidade das missões", nas quais os F-16 destes cinco países funcionarão como uma força unificada, acrescenta o coronel Alves Francisco.

Além dos F-16 portugueses, que vão realizar 80 voos (140 a 150 horas de voo), participam no Frisian Flag cerca de 70 aviões de dez países. "A maior parte refere-se a caças, mas também há aviões de transporte, reabastecedores e de guerra eletrónica", precisa o coronel. Parte da força portuguesa já seguiu para a Holanda a bordo de um C-130.

Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e Portugal, por terem ao serviço a mesma versão de F-16, e a MLU (Mid-Life Update) integram um consórcio - o European Participating Air Forces - no âmbito da qual repartem, juntamente com os Estados Unidos, os custos de desenvolvimento dos diversos sistemas desta aeronave. Sem esta partilha de custos, muito dificilmente países como Portugal poderiam manter os seus F-16 atualizados e prontos a integrar forças multinacionais, que operam como se de uma única força se tratasse.

"Este exercício foi selecionado para partilhar este conceito", conclui o comandante da BA5, onde estão sedeadas as duas esquadras de F-16, a 201 ("Falcões") e a 301 ("Jaguares").

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/f-16-portuguese ... z2xFRJbZo4
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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zawevo

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Re: Notícias da FAP
« Responder #316 em: Abril 09, 2014, 05:01:03 pm »
Portugal decide este ano se adquire aeronave militar KC-390

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=3803829
Publicado hoje às 14:12

O ministro da Defesa disse hoje que Portugal vai decidir ainda este ano se adquire a nova aeronave militar KC-390, projeto da empresa aeronáutica Embraer e cujos componentes são fabricados no país.

«No projeto inicial, está prevista a possibilidade de Portugal poder vir a adquirir até seis aeronaves, situação que deverá ser definida ainda durante este ano», assumiu Aguiar-Branco.

Assim «as condições financeiras do país entrem numa lógica normal de sustentabilidade e essa decisão poderá ser tomada», sublinhou Aguiar-Branco, considerando tratar-se de uma aeronave «importante para o reequipamento da Força Aérea Portuguesa».

O ministro da Defesa Nacional falava aos jornalistas em Évora, onde visitou as duas fábricas da construtora aeronáutica brasileira Embraer, que está a desenvolver o projeto do KC-390, no qual Portugal está envolvido.

Depois de se reunir, à porta fechada, com responsáveis da empresa, José Pedro Aguiar-Branco disse aos jornalistas tratar-se de uma «parceria importante entre o Estado português e a Embraer».

«É um avião que entrará em fase de testes no próximo ano e que tem a sua comercialização prevista para 2016», explicou.

Uma vez que Portugal é «uma parte importante da engenharia» neste projeto, realçou o ministro, a parceria com a Embraer no desenvolvimento desta nova aeronave «eleva a participação das empresas portuguesas para um nível tecnológico de ponta».

«Permite colocar a engenharia e empresas de 'software' de ponta, por exemplo, num mercado que é hoje de alta tecnologia e de exceção», elogiou.

As primeiras peças do novo avião militar KC-390 começaram a ser produzidas nas fábricas de Évora da Embraer em finais de outubro do ano passado.
 

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Lightning

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Re: Notícias da FAP
« Responder #317 em: Abril 09, 2014, 05:49:29 pm »
Reportagem da CMTV sobre as aeronaves da Força Aerea.
http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/ ... atuar.html

Tem alguns erros na montagem de imagem, em que a aeronave que aparece não é a que o jornalista está a falar, mas no geral acho uma boa tentativa de mostrar ao publico o que a Força Aérea faz e consegue fazer.
 

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Lusitano89

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Re: Notícias da FAP
« Responder #318 em: Abril 24, 2014, 10:00:33 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Notícias da FAP
« Responder #319 em: Maio 08, 2014, 06:27:06 pm »
UAV em missão no Mar Português


A Força Aérea realizou no passado dia 7 de Maio, uma missão de vigilância marítima com uma aeronave não tripulada perfazendo mais de hora e meia de voo sobre o mar, ao largo de Portimão.

Tendo descolado do aeródromo de Portimão, o UAV com o número de cauda 17507, dirigiu-se para o mar onde efetuou reconhecimento de embarcações suspeitas, no âmbito de um exercício deste projeto europeu - Perseus. Neste exercício participaram também a Marinha e a GNR, que envolveram meios marítimos.

O projeto PERSEUS é financiado pela Comissão Europeia no âmbito do 7º Programa Quadro, e reune 29 participantes de 12 países, com o objetivo de desenvolver e demonstrar um sistema europeu de vigilância marítima, integrando infraestruturas nacionais e comunitárias já existentes, mas melhorando o seu desempenho recorrendo a tecnologias inovadoras. O sistema desenvolvido, que na sua componente nacional envolveu o INOV-INESC Inovação, permitiu acompanhar a missão em tempo real no Comando Aéreo, bem como partilhar informação com a Marinha, com a GNR e com os parceiros espanhois.

A Força Aérea participa neste projeto desde o seu início tendo por um lado, marcado presença em vários exercícios de demonstração utilizando UAV, e por outro, partilhado alguns dados operacionais de aeronaves tripuladas. Nos exercícios em que participou, a Força Aérea demonstrou como os UAV têm potencial para missões de vigilância marítima, tendo operado a partir de Portimão e de Porto Santo.

Os UAV desenvolvidos pela Academia da Força Aérea realizaram mais de 900 voos acumulando cerca de 400 horas de voo.

http://www.emfa.pt/www/noticia-569-uav- ... -portugues
 

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mafets

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Re: Notícias da FAP
« Responder #320 em: Junho 23, 2014, 08:45:29 pm »
http://observador.pt/reportagem/porque-e-que-saem-os-pilotos-da-forca-aerea/
Citar
ESQUADRA DOS HELICÓPTEROS DE BUSCA E SALVAMENTO SÓ TEM SEIS PILOTOS COMANDANTES. FORÇA AÉREA QUEIXA-SE DE CORTES ORÇAMENTAIS. MORTE DE DOENTE NOS AÇORES PÕE A NU DIFICULDADES.

Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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mafets

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Re: Notícias da FAP
« Responder #321 em: Junho 25, 2014, 02:15:17 pm »
http://observador.pt/2014/06/25/morte-nos-acores-aguiar-branco-diz-que-responsabilidade-e-governo-regional/
Citar
O ministro da Defesa descartou esta manhã culpas na morte de um paciente nos Açores, por demora no transporte inter-ilhas, a cargo da Força Aérea. José Pedro Aguiar-Branco está a ser ouvido no Parlamento e salientou que a competência da Força Aérea nos arquipélagos é de busca e salvamento e que no que toca à evacuação médica é uma “competência regional e para a qual existe um protocolo de colaboração”.

O helicóptero dos Açores tinha ido à Madeira no sábado participar numa missão de busca e salvamento precisamente porque a tripulação do helicóptero que está naquele arquipélago está “coxa” devido à falta de um piloto comandante.
Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Notícias da FAP
« Responder #322 em: Junho 25, 2014, 08:05:25 pm »
Citar
José Pedro Aguiar-Branco está a ser ouvido no Parlamento e salientou que a competência da Força Aérea nos arquipélagos é de busca e salvamento e que no que toca à evacuação médica é uma “competência regional e para a qual existe um protocolo de colaboração”.
Que gozo! Então estes anos todos a FAP tem garantido esta dupla capacidade ao também garantir a evacuação médica e agora o Zé bem dizer aos açorianos "em cima da hora" «arranjem vocês os vossos meios». É que nem foi com aviso prévio nem nada.

Parabéns Zé, acabaste de dar aos Açores munição para privatizarem a evacuação médica e no futuro a busca e salvamento. Vamos a ver se a FAP safa-se depois apenas ao receber dinheiro pelas horas de voo pela busca e salvamento de longo alcance.

Aliás, isto (este comentário do ministro) até deve ter sido de propósito de forma a colocar a coisa em marcha para no futuro privatizar a busca e salvamento e tirar à FAP essa missão.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: Notícias da FAP
« Responder #323 em: Junho 27, 2014, 05:45:41 pm »
Helicóptero da Força Aérea em Porto Santo parado há dois meses


O helicóptero da Força Aérea Portuguesa (FAP) em Porto Santo está parado há dois meses por falta de piloto comandante – o que está a prejudicar a busca, salvamento e evacuação de doentes nos mares da Madeira, com percussões negativas nos Açores.

No passado fim-de-semana, para salvar um pescador ao largo da Madeira, a Força Aérea Portuguesa deixou de evacuar um homem colhido por um touro na ilha de São Jorge, nos Açores. A vítima acabou por morrer enquanto esperava por meios aéreos para ser transferido para o hospital de Ponta Delgada. Tudo porque, para evacuar para o Funchal o tripulante da embarcação de pesca Rei dos Açores, foi necessário recorrer ao helicóptero estacionado nas Lajes. Em condições normais, face ao local da embarcação (312 milhas náuticas a sudeste da ilha de Santa Maria, ou seja, mais perto da Madeira), seria mobilizado o helicóptero Merlin EH-101 estacionado em Porto Santo. Mas aqui o único meio que foi mobilizado, para acompanhar o EH-101 que veio dos Açores, foi o avião C-295M.

A operação na Madeira foi bem sucedida. O mesmo não aconteceu nos Açores: quando foi recebido o pedido de Velas, o helicóptero militar estava na Madeira e o homem colhido pelo touro acabou por morrer.

O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, ordenou entretanto a realização de um inquérito. O caso pôs a nu a actual vulnerabilidade da busca, socorro, salvamento e evacuação de doentes na imensa Zona Económica Exclusiva de Portugal.

A saída de pilotos da Força Aérea para a aviação comercial e a redução, em 60%, do número de pilotos comandantes da FAP no último ano afectou o destacamento em Porto Santo, que ficou, em final de Abril passado, sem o piloto comandante que operava o helicóptero EH 101, Merlin, utilizado nas missões de busca e salvamento.

Sem piloto comandante, embora a restante tripulação esteja operacional, o helicóptero do aeródromo de manobra n.º 3 (Porto Santo) da Esquadra n.º 751 (Montijo) não levanta voo. Em caso de necessidade de operação nos mares da Madeira, as alternativas são os 'helis' do Continente (Montijo) ou dos Açores, ou enviar um comandante a Porto Santo para operar o aparelho. Mas a prontidão não é a mesma.

Situação ‘grave’

A 9 de Maio último, numa visita à Madeira, o Chefe do Estado-Maior da FAP, General José António Pinheiro reconheceu que a inexistência de piloto comandante do helicóptero estacionado em Porto Santo é uma situação “grave”.

A esquadra dos helicópteros de busca e salvamento só tem 6 pilotos comandantes para todo o país. Existem pilotos em número suficiente, mas não há horas de voo suficientes para os qualificar em determinadas aeronaves.

Todo o dispositivo de busca e salvamento sofreu alterações em finais de Abril. Passou apenas a contar com um alerta no Montijo (uma tripulação de C295 e uma tripulação de EH101), mas só existe um EH101 nos Açores e uma tripulação sem comandante em Porto Santo.

A 9 de Maio último, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, assegurou que o piloto comandante seria reposto dentro de “pouco tempo”, mas já passou mais de um mês. Nem a FAP sabe quando será reposto o piloto comandante em Porto Santo. Há pilotos a serem qualificados, um processo que demora “o seu tempo”, reconheceu o general José António Pinheiro.

SOL
 

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PereiraMarques

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Re: Notícias da FAP
« Responder #324 em: Julho 18, 2014, 09:13:32 am »
Não diz qual é o ramo das FA, mas coloco aqui...

Portaria n.º 596/2014. D.R. n.º 137, Série II de 2014-07-18
Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
EUTM Mali - Empenhamento Nacional 2014

http://dre.pt/pdf2sdip/2014/07/137000000/1858518585.pdf
 

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PereiraMarques

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Re: Notícias da FAP
« Responder #325 em: Agosto 14, 2014, 10:22:13 am »
Citar
Portaria (extrato) n.º 678/2014

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) edificou um sistema de defesa aérea, designado NATO Integrated Air and Missile Defence System (NATINAMDS), que integra os sistemas de defesa aérea nacionais num único sistema, capaz de se constituir como um elemento chave na defesa de todo o espaço europeu da Aliança.
Sempre que um Estado membro não possa assegurar, por si só, esta responsabilidade, são estabelecidos acordos específicos, no seio da Aliança, para colmatar essa insuficiência.
É esse o caso da Estónia, Letónia e Lituânia, que na ausência de capacidade própria, estabeleceram acordos no seio da Aliança, para a salvaguarda da integridade dos respetivos espaços aéreos.
Nesse sentido, a OTAN implementou, a partir de fevereiro de 2004, um Conceito de Operações, que se manterá, pelo menos até 2018, e que prevê, para a situação específica dos Estados Bálticos, o destacamento de meios aéreos para a Base Aérea de Siauliai, na Lituânia, com a missão de policiamento aéreo, em regime de rotatividade entre alguns Estados membros.
Portugal, como Estado membro da OTAN e detentor das capacidades para o efeito, assegura no período de 1 de setembro a 31 de dezembro de 2014, a referida missão.
O estatuto dos militares das Forças Armadas envolvidos em missões humanitárias e de paz, fora do território nacional, no quadro dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, está definido no Decreto -Lei n.º 233/96, de 7 de dezembro, com as alterações identificadas em baixo.
O Conselho Superior de Defesa Nacional emitiu parecer favorável à referida participação de Portugal na missão identificada, nos termos da alínea g) do n.º 1 do artigo 17.º da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1 -B/2009, de 7 de julho.
A Assembleia da República foi informada, nos termos do artigo 3.º da Lei n.º 46/2003, de 22 de agosto.
Assim, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 12.º e das alíneas f) e n) do n.º 3 do artigo 14.º, ambos da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1 -B/2009, de 7 de julho e nos termos do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 233/96, de 7 de dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 348/99, de 27 de agosto, e 299/2003, de 4 de dezembro,
determina o Governo, pelo Ministro da Defesa Nacional, o seguinte:
1 — Fica o Chefe do Estado -Maior -General das Forças Armadas autorizado a empregar, como contributo de Portugal para a missão da OTAN de policiamento do espaço aéreo dos Estados Bálticos, uma Força Nacional Destacada (FND), constituída por:
a) Até seis aeronaves F -16 MLU;
b) Tripulações e equipa de apoio, até o máximo de 70 militares.
2 — A FND fica na dependência direta do Chefe de Estado -Maior--General da Forças Armadas.
3 — A duração da referida participação nacional na missão da OTAN é de quatro meses, com início e término previstos, respetivamente, a 1 de setembro e 31 de dezembro de 2014.
4 — Os encargos decorrentes da participação nacional na referida missão são suportados pela dotação orçamental inscrita para as FND de 2014.
5 — A presente portaria produz os seus efeitos a partir de 31 de agosto de 2014.
30 de julho de 2014. — O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Correia de Aguiar -Branco.

http://dre.pt/pdf2sdip/2014/08/156000000/2110121101.pdf

Citar
Portaria n.º 679/2014

Portugal, como membro da Organização das Nações Unidas (ONU), permanece empenhado no cumprimento dos compromissos internacionais assumidos por esta Organização, no âmbito militar, nomeadamente através da participação em missões de caráter humanitário e de apoio à paz.
Mantendo a República do Mali o quadro de instabilidade, de violência e de crise profunda, com consequências políticas, de segurança, socioeconómicas e humanitárias e considerando a necessidade de viabilizar a consolidação do processo político e de autoridade do Estado, criando condições para o restabelecimento de um ambiente de segurança, bem como para o fornecimento de ajuda humanitária e a preparação de eleições livres, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, através
da Resolução 2100 (2013), aprovou o estabelecimento de uma missão, designada United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in Mali (MINUSMA).
O Conselho Superior de Defesa Nacional emitiu parecer favorável à participação de Portugal na missão da ONU acima identificada, nos termos da alínea g) do n.º 1 do artigo 17.º da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1 -B/2009, de 7 de julho.
A Assembleia da República foi informada, nos termos do artigo 3.º da Lei n.º 46/2003, de 22 de agosto.
O estatuto dos militares das Forças Armadas envolvidos em missões humanitárias e de paz, fora do território nacional, no quadro dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, está definido no Decreto -Lei n.º 233/96, de 7 de dezembro, com as alterações identificadas em baixo.
Assim, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 12.º e das alíneas f) e n) do n.º 3 do artigo 14.º, ambos da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1 -B/2009, de 7 de julho e nos termos do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 233/96, de 7 de dezembro, alterado pelos Decretos -Leis n.ºs 348/99, de 27 de agosto, e 299/2003, de 4 de dezembro,
determina o Governo, pelo Ministro da Defesa Nacional, o seguinte:
1 — Fica o Chefe do Estado -Maior -General das Forças Armadas autorizado a empregar, como contributo de Portugal para a missão MINUSMA, uma Força Nacional Destacada (FND), constituída por:
a) Uma aeronave de transporte C -130, tripulação e pessoal de apoio à atividade aérea, num total de 47 militares, por um período de três meses, com início em setembro de 2014;
b) Dois militares no Estado -Maior da Força, por um período mínimo de seis meses, com início em agosto de 2014.
2 — A FND fica na dependência direta do Chefe de Estado -Maior-General da Forças Armadas.
3 — De acordo com o n.º 5 da Portaria n.º 87/99, de 30 de dezembro de 1998, publicada no Diário da República, 2ª Série, n.º 23, de 29 de janeiro de 1999, os militares que integram a referida FND desempenham funções em zonas que se consideram de classe C.
4 — Os encargos decorrentes da participação nacional na referida missão são suportados pela dotação orçamental inscrita para as Forças Nacionais Destacadas de 2014.
5 — A presente portaria produz os seus efeitos a partir de 31 de julho de 2014.
31 de julho de 2014. — O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Correia de Aguiar -Branco.

http://dre.pt/pdf2sdip/2014/08/156000000/2110121102.pdf
 

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mafets

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Re: Notícias da FAP
« Responder #326 em: Outubro 10, 2014, 11:11:36 am »
http://www.aereo.jor.br/2014/10/09/cacas-da-otan-e-pfp-sobre-o-baltico-gripen-f-18-f-16-e-typhoon/
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Caças da OTAN e PfP sobre o Báltico: Gripen, F-18, F-16 e Typhoon
BRTE-19 - Gripen sueco e F-16 de Portugal sobre o Báltico - foto Forças Armadas da Suécia
FOI A PRIMEIRA VEZ EM QUE CAÇAS SUECOS POUSARAM NA ESTÔNIA, PARTICIPANDO COM JATOS DE PORTUGAL, HOLANDA, ALEMANHA, CANADÁ E FINLÂNDIA DO EXERCÍCIO BRTE-19, QUE ENVOLVEU TREINAMENTOS DE COOPERAÇÃO E DE COMBATE AÉREO



http://www.aereo.jor.br/2014/10/09/suecos-confirmam-provocacoes-de-cacas-russos-no-baltico/
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NOTA DO EDITOR: em outras notas oficiais e em repercussões na mídia sueca, tem sido reiterado que as aeronaves suecas de inteligência realizam suas missões voando em espaço aéreo internacional e com transponders ligados (diferentemente do que fazem os aviões russos, que desligam seus transponders e frequentemente invadem o espaço aéreo sueco e de outros países da região) e que os caças da Rússia têm se aproximado dessas aeronaves suecas mais do que recomendam as normas de segurança.



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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias da FAP
« Responder #327 em: Outubro 10, 2014, 06:42:32 pm »
Reunião inédita. Pilotos da Força Aérea debatem problemas das esquadras de voo

Entre os principais motivos de insatisfação das tripulações está o "desinvestimento na segurança e treino".

O grupo de 99 pilotos da Força Aérea que há cerca de quatro meses aderiu em bloco à Associação dos Oficiais das Forças Armadas, em protesto contra as condições remuneratórias e de trabalho, reúne-se este sábado num hotel de Lisboa para debater os problemas que afetam as esquadras operacionais de voo e propor soluções, soube o Expresso.
 
Quando, em maio deste ano, a notícia da adesão foi tornada pública, um dos pilotos disse à Lusa, sob anonimato, por estar estatutariamente impedido de falar, que entre os principais motivos de insatisfação das tripulações estava o "desinvestimento na segurança e treino".
 
"O treino das tripulações é reduzido, há esquadras que voam só metade das horas de voo (segundo os critérios de segurança). Há avarias, aviões parados. Nós nunca dizemos que não voamos, mas não é verdade que não há riscos. Nós sabemos que há riscos", acentuou um outro militar do mesmo grupo.
 
"No que toca ao treino, é importante ter noção de que, sendo operados sistemas de armas altamente complexos, que exigem uma preparação e uma qualificação elevadíssimas, o treino é fundamental", acrescentou na altura o presidente da AOFA, Manuel Pereira Cracel.
 
Num  comunicado   divulgado pela associação a 4 de maio deste ano, podia ler-se: "Para que se tenha uma ideia da atrição verificada, bastará dizer que se passou de 25.000 horas de voo (treino) em 2010 para 15.000 actualmente. Com implicações imediatas, traduzidas na falta de qualificações para o voo das tripulações necessárias e, relativamente aos pilotos que estão qualificados, em deficiente treino considerando as normas Nato, boas práticas e recomendações existentes para esse efeito".
 
Para a AOFA, esta "situação que vai exponenciando óbvios e testemunhados riscos para a segurança de voo, ao mesmo tempo que àqueles - poucos - a quem são conferidas qualificações se exige esforço e disponibilidade muito além do que seria razoável, sendo-lhes retirada a possibilidade de uma vida minimamente estável e em condições de relativa normalidade, o que dificulta nomeadamente o apoio à família, com - até - o aumento progressivo de divórcios".
 
No que toca às condições remuneratórias, alertava a associação dos oficiais para a "escassa compensação (um tenente aufere pouco mais de €1.400 mensais)" quando confrontada com "todo um conjunto de responsabilidades [dos pilotos] (defesa aérea, transporte, patrulhamento, fiscalização, busca e salvamento, evacuação sanitária, cooperação no âmbito da protecção civil)".
 
Em matéria de suplementos, os militares contestavam, por exemplo, o corte na atribuição do suplemento de residência. Este suplemento era atribuído a quem residia a mais de 50 quilómetros do local de trabalho e passou, com o atual governo, a ser atribuído apenas aos militares que residam a mais de 100 quilómetros.
 
Estas e outras questões deverão ser debatidas este sábado em Lisboa, estando desde já prometida a apresentação de soluções.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/reuniao-inedita ... z3FlUqxYAH

 :twisted:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Trafaria

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Re: Notícias da FAP
« Responder #328 em: Outubro 10, 2014, 10:58:02 pm »
Reconheço legitimidade a todos para lutarem pela melhoria das suas condições profissionais.
Mas se censuro e condeno os do meu grupo profissional quando vêem para a rua "fazer o coitadinho" quando dizem ganhar apenas €750,00 também digo que estes senhores só se despromovem perante a opinião publica e levam com o meu desprezo quando afirmam que um tenente piloto aviador ganha apenas €1400.00.
Ganham pouco? Depende dos pontos de vista mas até sou dos que creem que sim. Mas isso não os autoriza a aldrabar.
Procedendo assim só se afastam da sociedade civil, e menos me vou admirando que haja cada vez mais gente a interrogar-se sobre a utilidade das FA e do dinheiro que com elas se gasta.
::..Trafaria..::
 

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Lusitano89

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Re: Notícias da FAP
« Responder #329 em: Outubro 11, 2014, 06:33:10 pm »
Investigadores criam aeronave não tripulada para vigilância marítima dentro de dois anos





Prosseguir buscas de náufragos no meio de temporais ou à noite vai ser possível em 2016 em Portugal, com uma aeronave não tripulada (UAV) inventada pelo Centro de Investigação da Academia da Força Aérea (CIAFA) e em testes desde 2012.

A Força Aérea está a desenvolver o maior exercício em Portugal com aeronaves não tripuladas, o “Sharpeye 14″, a partir do aeródromo civil de Santa Cruz, em Torres Vedras, depois de ter investido mais de 500 horas de voo a testar o aparelho.

“O objetivo é integrar este tipo de tecnologia no âmbito do dispositivo da Força Aérea que leva a cabo as missões de busca e salvamento e vigilância marítima. Temos objetivos muito concretos para, dentro de dois anos, ter tecnologia apta a ser utilizada em contexto operacional. A ideia não é substituir as aeronaves tripuladas, mas sim complementá-las”, explicou o coronel José Morgado, diretor do CIAFA, à agência Lusa.

O diretor do CIAFA sublinhou que, em articulação com aeronaves tripuladas, as UAV conseguem aumentar a eficácia operacional e constituem uma poupança para o país, adiantando que os custos de combustíveis associados a uma hora de voo rondam os 0,50 euros, uma diferença abissal em relação às aeronaves tripuladas empenhadas nestas missões.

Uma central móvel, com diversos equipamentos informáticos e de telecomunicações de ponta, trabalha como cabine de pilotagem, dando instruções remotas ao UAV “Alpha” no sentido de alterar a sua velocidade, altitude ou rumo, mas também recebe as imagens que em tempo real vai captando.

Durante 15 dias, os militares estão empenhados em testar voos sobre o mar da costa Oeste, aterragens automáticas sem a presença do operador, testar o envio dos dados para sistemas de informação oficiais e deteção, identificação e localização de alvos na água, até uma distância de 100 quilómetros da costa.

O aparelho, dependente de pista para as operações de descolagem e aterragem, pesa no máximo 25 quilos e possui autonomia que pode ir até às quatro horas. Está dotado de tecnologia para efetuar operações para detetar embarcações, balsas salva-vidas ou até náufragos com colete salva-vidas, mas também assegurar outras ações de vigilância costeira.

“Estaríamos em condições de usar uma rede de UAV para neste momento intervir no acidente do Prestige de 2002, em que foi necessário ter meios aéreos tripulados da Força Aérea permanentemente no ar a monitorizar em tempo real a evolução da mancha de petróleo”, exemplificou.

UAV semelhantes ao “Alpha”, como o AS30, podem ter tecnologia adaptada e serem até lançados de catapultas, sem necessidade de pista, para outras missões militares, como apoio a navios da Marinha, ou, no campo civil, monitorização por exemplo de linhas de distribuição de energia elétrica, do estado das arribas ou de fogos florestais.

O “Alpha”, cujo custo da investigação do protótipo rondou os 15 mil euros, vai ser testado, pela última vez, em 2015/2016, num voo a ligar Madeira e Açores.

Lusa