Indústria de Defesa do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #150 em: Abril 21, 2017, 03:02:41 pm »
AGRALE ESTREIA NOVAS VERSÕES DO MARRUÁ DURANTE A LAAD 2017



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Entre os dias 4 e 7 de abril a Agrale estará expondo diferentes modelos da viatura Marruá a um seleto público na LAAD Defence & Security 2017 – Feira Internacional de Defesa e Segurança, nos pavilhões do Riocentro, no Rio de Janeiro. Nesta edição da LAAD, a Agrale estreia a Nova Geração Militar do Marruá VTNE ½ ton Ambulância UTI de 14 m3, e também a VTNE ¾ ton. AM21 versão GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que incorpora características especiais para missões de pacificação e manutenção da ordem. Outros destaques são o Marruá VTL REC RHD, o Marruá VTNE 2 ½ ton. AM41, a VTL Rec, implementada com sistema de visão termal (em parceria com a AEL sistemas), e uma versão blindada do Marruá AM200 Cabine Dupla Nova Geração, uma opção para uso tanto das Forças de Segurança e Policias como para uso civil.

“É uma honra participar de um evento da grandeza da LAAD, pelo público qualificado que reúne e pela expressão internacional. É mais uma ocasião para reforçar relacionamentos, gerar oportunidades e ampliar a nossa presença junto às Forças Armadas brasileiras e países que já são nossos clientes, além de apresentar nossas viaturas a outras Forças de Defesa internacionais”, destaca Edson Ares Sixto Martins, diretor Comercial da Agrale.

A Agrale é uma fornecedora homologada pelo Exército Brasileiro com 20 Produtos Estratégicos de Defesa, tendo viaturas Marruás em diversas Organizações Militares no Brasil e em missões de paz da ONU no Haiti e no Sudão. “Este é um aval muito importante para a ampliação das vendas de nossas viaturas durante a LAAD. Vale ressaltar que nossas viaturas integram também missões e organizações em países como Argentina, Equador, Namíbia, Paraguai e Gana”, observa Martins.

A família de viaturas Agrale Marruá tem o conceito de aplicação DUAL, Militar e Civil, oferecendo diversas versões. No portfólio militar há viaturas 4x4 que variam de ½ ton. a 2 ½ ton, passando por versões de Reconhecimento, Transporte de Tropa, Ambulância e Comando e Controle, por exemplo. Os utilitários podem ser configurados com teto fixo ou com teto de lona removível, de acordo com os requisitos prévios de cada cliente. Já na aplicação civil, a Agrale oferece uma alternativa que é diferente das pick-ups convencionais, pois adiciona a versatilidade das pick-ups a robustez de um verdadeiro caminhão 4×4 “Seguimos desenvolvendo versões para atender às demandas das Forças de Defesa e Segurança Brasileiras e do Exterior, bem como do mercado de uso civil”, comenta Martins.

Desempenho e robustez no DNA do Marruá

As viaturas Agrale Marruá foram amplamente testadas e aprovadas pelos usuários mais rigorosos que exigem robustez, desempenho e disponibilidade em qualquer tipo de terreno. A base unificada permite obter racionalização de componentes, redução dos custos de estoque, logística e manutenção para o cliente. Possuem amplo curso de suspensão, com ângulos de ataque de até 64º e de saída até 52º, inclinação lateral de 30% e rampa máxima de 60%, que garantem melhor desempenho em terrenos acidentados. Fabricados de acordo com rigorosas especificações, destacam-se por sua versatilidade, robustez e capacidades técnicas.

A viatura Agrale Marruá AM 41 – VTNE 2 ½ toneladas 4X4 atende às necessidades das Forças Armadas no transporte de equipamento, carga e pessoal em qualquer terreno – com capacidade total para 2.500 kg de carga + 2.500 kg de reboque. Possui amplo curso de suspensão e espaço interno da cabine, com ângulo de ataque de 37º e de saída de 30º, motor MWM de 165 cv e caixa de transferência de dupla velocidade.

O Agrale Marruá AM31 – VTNE ½ t 4X4 é indicado para transporte de tripulantes ou carga de 1.500kg mais reboque de 1.500 kg, possui carroceria metálica, cabine com teto rígido e motor de 150 cv de potência e 360 Nm de torque, com caixa de transferência de dupla velocidade. O modelo possui ângulo de ataque de 60º, saída de 30º e rampa máxima de 60%.
 
Já a viatura Agrale Marruá AM21 - VTNE 3/4 é destinada para o transporte de tripulantes ou carga de 750kg mais reboque de 750 kg, com capota removível e carroceria metálica com teto de vinil. Possui tração 4X4, motor de 140 cv de potência e ângulos de ataque de 62º e de saída de 40º.

FONTE: http://www.agrale.com.br/pt/imprensa/noticias/detalhes/441/agrale-estreia-novas-versoes-do-marrua-durante-a-laad-2017#.WPoQ-PnyvIU








Crédito da foto: Marcos Riboldi
« Última modificação: Abril 21, 2017, 03:24:20 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #151 em: Abril 21, 2017, 03:13:50 pm »
Guará e projetos estratégicos da Avibras com as Forças Armadas são destaques na LAAD 2017



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Mais uma vez a Avibras brilhou na LAAD Defence & Security realizada de 4 a 7 de abril no Riocentro, no Rio de Janeiro. O evento é considerado uma referência internacional em tecnologia, inovação e geração de negócios. Nesta edição, o protótipo da viatura Guará 4WS Blindada Leve sobre Rodas ficou em destaque no estande, atraindo muitos visitantes.

A viatura pertence à mais nova família de blindados leves da companhia, que nesta versão de Reconhecimento Armado tem capacidade para cinco tripulantes devidamente equipados com excelente nível de proteção, elevada agilidade e extrema mobilidade com tração 4X4 e direção nas quatro rodas. O protótipo do MAN-SUP (Míssil Antinavio lançado de Superfície) também foi atração no evento.

A Avibras recebeu várias delegações estrangeiras e autoridades brasileiras, além de representantes das Forças Armadas e de jornalistas da mídia especializada.

Além da viatura Guará, a empresa evidenciou durante a feira a sua parceria com as Forças Armadas do Brasil por meio dos programas A-Darter (Força Aérea Brasileira), MAN-SUP (Marinha do Brasil) e Sistema ASTROS 2020 (Exército Brasileiro).

Projeção – A Avibras busca consolidar sua presença nos mercados onde já está presente e, constantemente, identificar novas oportunidades, de forma a ampliar sua participação no mercado objetivando gerar um backlog que proporcione o retorno esperado para a sociedade onde está inserida, seus colaboradores e acionistas.

A companhia sempre priorizou a sua participação em grandes feiras especializadas em Defesa, pelos benefícios que um evento deste porte proporciona às empresas na promoção de seus negócios, de sua marca, de seus produtos e serviços.

Presente em todas as edições da LAAD, a Avibras reforça que os eventos especializados são importantes plataformas para consolidar vendas no Brasil e no exterior, em paralelo, trazendo excelentes perspectivas para a empresa.

FONTE: https://www.avibras.com.br/site/midia/noticias/220-guara-e-projetos-estrategicos-da-avibras-com-as-forcas-armadas-sao-destaques-na-laad-2017.html




 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #152 em: Abril 23, 2017, 03:56:58 pm »
FT-200FH



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Brasília — Uma grande feira como a LAAD oferece uma carga enorme de informação. Em meio a centenas de estandes, pequenas maquetes se perdem, às vezes com conceitos extremamente interessantes e inovadores. Protótipos promissores e com poucos concorrentes no mercado deixam de chamar a atenção desviada por pavilhões de superpotências.

Apresentamos o Projeto do FT-200FH Concebido pela FT Sistemas, empresa brasileira pioneira no segmento de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP).

BRASIL - ARP FT-200FH

Concebido para ampliar a capacidade de vigilância sobre o mar e nas fronteiras brasileiras, o FT-200FH apresenta características extremamente atrativas. Concebido pela FT Sistemas, empresa brasileira pioneira no segmento de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), o aparelho é mais leve, possui maior autonomia e tem a mesma carga útil de seu concorrente mais próximo, o CAMCOPTER 100 da empresa austríaca Schiebel.

O segredo para isto está na escolha do sistema de propulsão e sustentação. Em lugar de uma configuração tradicional, a equipe de projeto decidiu empregar um sistema de rotores contrarrotativos paralelos (intermesh) feitos em nylon. Criada durante a Segunda Guerra Mundial pela empresa alemã Flettner e desenvolvida pela Kaman norte-americana, a configuração permite uma maior capacidade de levantamento e mais estabilidade.



O custo de desenvolvimento, apoiado pelo Ministério da Defesa e pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), foi relativamente baixo, superior a R$ 9 milhões. O aparelho pode ser empregado em aplicações duais de defesa, segurança pública, agronegócio e vistoria de infraestrutura. O helicóptero não tripulado tem alcance de 100 quilômetros (limite do datalink, que pode ser ampliado para 200 quilômetros) e autonomia de mais de 10 horas de voo, podendo transportar até 50kg de carga útil. Seu peso é extremamente reduzido: 80 kg, menos da metade do CAMCOPTER 100, que possui menor permanência em voo que o concorrente brasileiro.

O potencial do FT-200FH em missões de vigilância marítima, a partir de barcos-patrulha de 500 toneladas, e de monitoramento de solo e de áreas de alto risco de segurança, como na proteção de fronteiras e de comunidades com alto índice de criminalidade.



FONTEhttp://www.defesanet.com.br/laad2017/noticia/25483/III---Perolas-escondidas---Brasil--FT-200FH/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #153 em: Abril 28, 2017, 02:11:48 pm »
Apresentação do Taurus T4SA



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O fuzil/carabina  T4 Series da Taurus tem calibre 5,56 NATO e capacidade para 30 cartuchos e vem em duas versões. O modelo A1 vem com guardamão em polímero enquanto o A2 tem a proteção fabricada em alumínio. Ambos serão disponibilizados com canos em duas configurações, 11,5’ e 14,5’.
FONTE: http://www.planobrazil.com/video-apresentacao-do-taurus-t4/

 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #154 em: Abril 28, 2017, 04:06:45 pm »
A origem desta espingarda semi-automática:

https://diamondbackfirearms.com/

A Taurus é a dona.  ;)

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #155 em: Maio 23, 2017, 07:18:39 pm »
H225M: Exército e FAB recebem as primeiras das 4 unidades previstas para 2017



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A Helibras entregou dois novos H225M no mês de maio. As aeronaves que seguiram para o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são as primeiras unidades dentre as quatro previstas para entrega em 2017.

O primeiro helicóptero, do Exército, é o quarto em configuração operacional, com sistemas exclusivos para as operações do Exército, e a nona aeronave do modelo recebida pela Força. O helicóptero ficará baseado em Taubaté, no 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx).

Já o H225M da FAB, também o quarto em versão operacional para a Força, seguiu para a Base Aérea do Rio de Janeiro somando agora 10 helicópteros do modelo à disposição da Força Aérea.

Com essas duas unidades, a Helibras já contabiliza 28 H225M entregues do contrato de 50 unidades do programa H-XBR, que tem previsão de conclusão em 2022.

Os H225M das Forças Armadas são fabricados em Itajubá desde a inauguração da nova linha de produção da empresa, em 2012. Com o objetivo de atingir um importante nível de conteúdo nacional, a Helibras desenvolveu uma cadeia de suprimentos e fornecedores locais que atualmente conta com 37 empresas brasileiras, além de seu Centro de Engenharia próprio que desenvolve sistemas de missão específicos para os diferentes helicópteros de cada Força.

Outro importante marco do H225M neste ano inclui a qualificação da versão naval H225M, prevista para o segundo semestre.

DIVULGAÇÃO: Convergência Comunicação Estratégica
FOTOS: Helibras



FONTE: http://www.defesaaereanaval.com.br/h-xbr-helibras-entregou-dois-h225m-em-maio/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #156 em: Junho 07, 2017, 02:04:33 pm »
LAAD Defence & Security 2017

Materiais e veículos da indústria brasileira de defesa em exposição na LAAD edição de 2017












Créditos: Roberto Caiafa
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #157 em: Junho 12, 2017, 06:52:09 pm »
Exército Argentino testa caminhão 4×4 Agrale Marrua AM-41 em condições extremas


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As  Forças Armadas da Argentina testaram o novo  Agrale Marruá AM41 . Em condições extremas. Os testes foram conduzidos nas regiões dos Andes em fevereiro deste ano. O inicio da avaliação ocorreu em  Punta Alta Buenos Aires, cujas instalações com pistas de testes, piscinas infantis, pistas e circuitos artificiais e naturais com diferentes tipos obstáculos e pavimentação, são particularmente adequados para este tipo de ensaio. Posteriormente o veiculo foi enviado a Tartagal (Salta) e finalmente  Barreal (San Juan) onde om mesmo foi testado em uma altitude de 4.312 metros acima do nível do mar.

No Final de 2015, a Agrale Argentina e Agrale SA, entregaram uma unidade de caminhão militar Agrale Marruá AM41 para ser avaliado e testado pelo Exército Argentino. Posteriormente os testes também incluíram a participação da Armada e Força Aérea Argentina. Desde então o veiculo vem sendo submetido a um longo período de testes e avaliações para a sua definitiva homologação nas Forças Armadas Argentinas. De acordo com informações a sua homologação nas Forças Armadas Argentinas deve ocorrer no final do ano.

O Agrale AM41 possui capacidade de carga de 5.000 kg em estrada ou 2.500 em qualquer terreno. O AM-41 possui carroceria metálica, e cabine com estrutura tubular de segurança. . O propulsor do modelo é o MWM de 4.8 litros, que gera 165 cv de potência e 61,1 mkgf de torque. Caixa de transferência de dupla velocidade (reduzida) Eaton, de 5 velocidades com acionamento por tecla no painel.

FONTE: http://www.planobrazil.com/exercito-argentino-testa-caminhao-4x4-agrale-marrua-am-41-em-condicoes-extremas/







 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #158 em: Julho 19, 2017, 07:28:36 pm »
Arma anticarro brasileira será exportada para quatro países


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A Gespi Aeronáutica, especializada em manutenção e reparo de turbinas aeronáuticas e industriais, desenvolveu com o Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (Cetex) um armamento antitanque que será exportado para dois países do Oriente Médio, um da África e outro da Ásia. O nome dos países não pôde ser revelado, por questões de sigilo de contrato e dependência de aprovações por parte do governo brasileiro.

A empresa, que possui entre os seus acionistas a Rafael, segunda maior empresa de defesa de Israel, investiu R$ 15 milhões em recursos próprios no desenvolvimento do projeto no Brasil. O primeiro lote de 180 unidades já está sendo produzido para o Exército Brasileiro, que também é sócio do projeto por meio da empresa Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), fornecedora do propelente usado no armamento.

Com vendas de US$ 2 bilhões em 2013, a Rafael Sistemas Avançados de Armamento adquiriu 40% das ações da Gespi em 2012. O acordo prevê o desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil na área de sistemas de defesa e mísseis. Na fábrica da Imbel, em Piquete (SP), serão produzidos a “cabeça de guerra” e os explosivos. O primeiro lote para o Exército será concluído até o final deste ano.

Chamado de Alac (arma leve anti-carro), o novo armamento levou dez anos para ser desenvolvido e foi projetado para combater tanques e veículos blindados. É disparado do ombro do atirador, podendo ser adaptado para uso em carros leves. Seu alcance máximo de utilização é de 300 metros.

Segundo o diretor comercial da Gespi, Antônio Nogueira Cândido, alguns países da América Latina, como o Chile, Equador, Peru e Argentina, também demonstraram interesse em adquirir o sistema Alac. “Estimamos uma demanda de 3 mil a 4 mil unidades entre este ano e o próximo”, disse o executivo. A empresa projetava, inicialmente, vendas de cerca de mil unidades, mas, afirma o executivo, o potencial é muito maior.

A evolução tecnológica do sistema Alac, de acordo com Nogueira, será viabilizada pela parceria estratégica que a Gespi acaba de fechar com a empresa alemã DND (Dynamite Nobel Defence), que é controlada pelo grupo israelense Rafael. O acordo, segundo o diretor, contempla a cooperação industrial e a transferência de tecnologia para a Gespi e a Imbel.

Com a Rafael, segundo Nogueira, a Gespi está avançando em seus projetos na área de defesa. A companhia israelense, por sua vez, passa a ter uma base estratégica no Brasil para ampliar seus negócios também em outros países da América Latina.

O Alac utiliza plataforma similar ao AT-4, armamento sueco produzido pela Saab e um dos mais vendidos no mundo. “Usamos o conceito da plataforma do AT-4, mas a Gespi desenvolveu o tubo lançador em fibra de vidro e de carbono”, disse. A tecnologia do sistema Alac, segundo Nogueira, será aperfeiçoada com a incorporação de uma cabeça de guerra (munição) termobárica, ou a vácuo, que vai garantir alta performance e poder de fogo maior para o armamento.

“O Alac tem hoje um poder de perfuração de 250 milímetros, enquanto o sistema termobárico poderá elevar essa capacidade para 900 milímetros”, explicou. Nogueira estima que apenas cinco países no mundo dominam a fabricação dessa tecnologia, entre eles, Estados Unidos, Rússia, China, França, Inglaterra e Alemanha.

Nogueira afirmou ainda que todos os testes de desempenho e qualificação do armamento já foram realizados com sucesso pelo Exército em seu campo de provas em Marambaia (RJ). “No total foram disparados mais de 250 tiros para testar o sistema”, ressaltou.

FONTE: Valor Econômico  / http://www.forte.jor.br/2014/10/14/arma-anticarro-brasileira-sera-exportada-para-quatro-paises/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #159 em: Julho 26, 2017, 08:24:07 pm »
Dirigível nacional estreia nos ares

Foto do voo inaugural do primeiro dirigível produzido no Brasil, pela Airship, em São Carlos, interior de São Paulo. Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

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Projeto de transporte de cargas consumiu investimento de R$ 150 milhões e está em fase de teste, mas já atraiu interesse da Eletronorte e dos Correios
 
SÃO CARLOS (SP) - Dirigíveis parecidos com o famoso Zeppelin vão voltar aos céus de várias regiões do País, desta vez transportando cargas como celulares, pás eólicas e torres de energia. A brasileira Airship, empresa do grupo Bertolini, um dos maiores do ramo de transporte, realizou nesta segunda-feira, 24, em São Carlos (SP), o voo inaugural do primeiro dirigível tripulado fabricado na América Latina.

Ainda um protótipo, o ADB 3-X01, como é chamado o balão de 50 metros, foi concebido para transportar seis pessoas e cargas de até 1,5 tonelada. Em um ano, a empresa pretende lançar uma versão comercial, que terá a capacidade ampliada para carregar 3 toneladas. Em meados de 2019, será a vez do ADB-3-30, que terá 120 metros e poderá carregar até 30 toneladas – como comparação, o Boeing 747-8 mede 76 metros. Pelo menos cinco empresas privadas e duas estatais já estão negociando a compra ou locação das aeronaves, diz Paulo Caleffi, presidente da Airship.

Já há carta de intenção de parceria com a estatal Eletronorte, que entregou à Airship mais de R$ 3 milhões para apoiar o desenvolvimento de um dirigível para inspeção de linhas de alta tensão em locais de difícil acesso, como montanhas e florestas. Os Correios também pretendem utilizar as aeronaves para entregar encomendas.

Caleffi não revela nomes das empresas privadas interessadas no projeto, mas adianta o uso que elas pretendem dar ao dirigível, como retirada de madeira degradada das florestas, transporte e instalação de pás eólicas e transporte de produtos de tecnologia produzidos na Zona Franca de Manaus.

As Forças Armadas também poderão adaptar os dirigíveis para patrulhamento em fronteiras, por exemplo. O grupo não descarta usá-los em turismo e ações de marketing – a exemplo do que fez a Goodyear entre 1998 e 2006, quando seu blimp sobrevoava a capital paulista.

“Mas o maior objetivo é o transporte de cargas, principalmente na Região Amazônica, que carece de estradas”, diz Irani Bertolini, dono do Grupo Bertolini. A empresa, com sede em Manaus (AM), atua na área de transporte rodoviário de soja e milho com mais de 2 mil caminhões e no fluvial com cerca de 230 balsas. O grupo também tem um estaleiro e uma fábrica de semirreboques, entre outros negócios, e emprega cerca de 5 mil funcionários.

Trajetória. Resultado de um projeto que começou a ser desenvolvido há 12 anos, a Airship inicialmente tinha a empreiteira Engevix como sócia. A empresa vendeu sua fatia de 50% aos Bertolinis em 2016, após ser envolvida na Operação Lava Jato.

O desenvolvimento do dirigível consumiu R$ 150 milhões, segundo Bertolini, sendo parte financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O executivo não informa os investimentos nos próximos passos do projeto. Segundo Caleffi, o grupo tem 71 fornecedores brasileiros, mas boa parte dos componentes ainda será importada.

O grupo aguarda homologação dos dirigíveis que serão comercializados pela Agência Nacional de Aviação (Anac), o que deve ocorrer em um ano. O protótipo será utilizado na escola de pilotos de dirigíveis criada pela empresa.

FONTEhttp://economia.estadao.com.br/noticias/geral,dirigivel-nacional-estreia-nos-ares,70001903192

« Última modificação: Julho 26, 2017, 08:26:28 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #160 em: Julho 28, 2017, 10:52:30 am »
Eu tenho um sitio especial no meu coração para os dirigíveis. Ainda não perdi a esperança de voar num no futuro...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #161 em: Agosto 08, 2017, 09:43:51 pm »
Helibras dá importante passo rumo à certificação do H225M para operações navais


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A Helibras realizou em suas instalações em Itajubá (MG) o segundo voo da campanha de certificação do H225M na versão Operacional Naval. O evento contou com a presença da Autoridade certificadora, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), bem como os profissionais da Helibras.

Dentro do escopo analisado pela autoridade certificadora, foi avaliada a integração do sistema de mísseis AM-39, feita pela Helibras, a qualidade do voo e o desempenho da aeronave com o armamento instalado. Outros aspectos do Sistema do Naval (NTDMS) serão avaliados em breve para continuidade da certificação completa da aeronave.


Durante o evento, foram feitas simulação de disparos do míssil AM-39, utilizando o Sistema Tático de Missão Naval. “Concluímos mais uma etapa importante no processo de certificação desta versão. Novos voos serão realizados no mês de agosto, desta vez para avaliar outros sistemas presentes na versão Operacional da Marinha”, explica o presidente da Helibras, Richard Marelli.

A aeronave BRA-005 será o primeiro H225M em versão operacional a ser entregue para a Marinha em 2018. O helicóptero faz parte do contrato de aquisição de 50 aeronaves H225M do programa H-XBR, adquiridas pelo Ministério da Defesa para uso das Forças Armadas Brasileiras, que estão sendo produzidas pela Helibras no Brasil, a partir da transferência de tecnologia e de conhecimento que vem ocorrendo desde 2010.


FONTE: http://www.helibras.com.br/website
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #162 em: Agosto 10, 2017, 08:26:54 pm »
Fuzil e Carabina 7,62 IA2


 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #163 em: Outubro 03, 2017, 01:51:58 pm »
Armadillo TA-2, o nascimento de um novo conceito de armas Made in Brasil

Segundo Simon jannot, CEO da Mac Jee, o blindado 4x4 AM General HUMVEE, este destinado a exportações.

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A Mac Jee foi criada em 2007 com o intuito de distribuir componentes militares importados para o mercado nacional e sul-americano.

No ano seguinte a sua criação, começou a desenvolver produtos para o mercado espacial e militar, como projetos especiais de cablagens, desenvolvimento de sistemas eletrônicos de alta complexidade e manutenção e modernização de sistemas de armamentos e radares.

O Armadillo TA-2 na proposta para o Exército Brasileiro, montado na plataforma Iveco LMV.


Esse portfólio variado surpreendeu os observadores e especialistas durante a LAAD Defence & Security 2017, a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina. Naquela ocasião, a Mac Jee também apresentou um lançador de foguetes de saturação denominado Armadillo TA-2.

Trata-se de um sistema leve, compacto e totalmente automatizado, projetado para ser operado em veículos blindados leves 4×4 de forma totalmente discreta. O sistema fica embutido dentro do veículo até o momento do lançamento.

No início do próximo ano deverão ocorrer as primeiras campanhas de tiro (testes de tiro de conformidade) e, após isso, o sistema com seu lançador deverá ser instalado em dois veículos diferentes, um blindado 4×4 Iveco LMV, visando atender ao Exército Brasileiro, e sua contraparte norte-americana, o AM General HUMVEE, este destinado a exportações.


A empresa investe com seriedade nesse programa, pois além do mockup apresentado na LAAD 2017, e uma extensa apresentação, com vídeos e maquetes, durante a Amazon Log 2017, a Mac Jee já confirmou sua participação na feira europeia MILIPOL 217, que acontecerá em Paris em novembro próximo.

O surgimento desse novo conceito promete arrebanhar importantes mercados como o Oriente Médio e África. Novas versões em estudo estão em fase avançada de concepção, como por exemplo, a utilização de mísseis antiaéreos MANPADS, convertendo o Armadillo em uma bateria móvel SHORAD, ou a versão desse sistema empregando mísseis anticarro (ATGM), todos utilizando o mesmo conceito.

Tecnologia & Defesa acompanha a gênese desse novo produto, e estará na campanha de tiros em 2018 apresentando a seus leitores todas as fases do desenvolvimento.

Entendo o conceito Armadillo TA2

Sistemas de saturação de área com foguetes fazem parte de grupos de artilharia dedicados e demandam grande apoio logístico. São considerados extremamente eficientes como arma ofensiva e oferecem enorme potencial de dissuasão, no entanto, exigem complexos planejamentos para seu emprego, geralmente mobiliados em grandes unidades militares, como Divisões, e tem um custo de aquisição e manutenção superlativo.


Já a proposta da Mac Jee foi apresentar um sistema bem mais simples, mas compacto, e que pudesse atender a demanda de unidades menores, como batalhões, proporcionando um grande aumento do poder de fogo dessas unidades, atuando como um complemento as unidades de morteiros pesados.

O sistema Armadillo TA-2, é basicamente um lançador de foguetes, operado por apenas um homem, mais o motorista da viatura, com três módulos em sua plataforma de lançamento, pronta para o disparo, cada um contendo 16 foguetes de 70mm, totalizando 48 unidades por salva de tiro, com mais outros três módulos prontos para a recarga, que pode ser feita de forma totalmente automática, sem expor seus ocupantes, diminuindo sua equipe de operação e colocando-se rapidamente em condições de disparar uma nova salva.


Tecnologia & Defesa entrevista Simon Jannot, CEO da Mac Jee.

Outra grande inovação desse sistema é o teto móvel que permite a discrição operativa do sistema. Quando não está em operação, os lançadores ficam recolhidos em um compartimento selado, garantindo a proteção do mecanismo de lançamento e do compartimento de recarga.

Isso melhora a estabilidade do veículo em deslocamento, face ao seu baixo centro de gravidade, além de aumentar sua discrição, sendo uma tarefa difícil a inteligência inimiga determinar quais blindados na frota estão equipados com o Armadillo TA-2, aumentando assim sua flexibilidade e segurança de emprego

O sistema tem como característica rusticidade, atuando em todas as condições meteorológicas, incluindo chuva forte, tempestade de areia, calor extremo e frio glacial.

FONTE: http://tecnodefesa.com.br/armadillo-ta-2-o-nascimento-de-um-novo-conceito-de-armas-made-in-brasil/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #164 em: Outubro 03, 2017, 02:01:26 pm »