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Conflitos => Conflitos do Futuro => Tópico iniciado por: Shar[K] em Fevereiro 23, 2006, 05:02:09 pm

Título: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Shar[K] em Fevereiro 23, 2006, 05:02:09 pm
Apos em apresentar e já ter lido "todos" os tópicos com relativa atenção surgiu-me a seguinte questão:
-Qual a ameaça externa que Portugal deve temer nos proximos 10, 20, ou até mais?
-E o que fazer para diminuir/retaliar/atenuar essa ameaça?
(isto assumindo que a UE se mantem e não existiram grandes conflitos mundiais e que todos os "issues" peninsulares/europeus são resolvidos como de custume via diplomacia)

Do meu ponto de vista e assumindo que sempre estaremos em armonia com a UE pode-se descartar ataques/ameaças vindos desta.
Data a posição geografica de Portugal continental e dos Açores e Madeira e assumindo uma "UE amiga" no futuro a unica ameaça só poderia vir de Marrocos pais o qual duvido (não sei, não me informei e desconheço totalmente os seus meios) que tenha meios para empreender uma acção ofensiva eficaz sobre uma região Portuguesa e manter essa mesma região dominada. Acredito sim que escaramuças nas fronteiras das ZEE de ambos os pais possam criar algum atrito e eventualmente uma acção militar no entanto situações localizadas e em "alto mar".

A outra ameaça que acho plausivel, alias a unica que acho plausivel, será a entrada de um estado da UE em guerra com um estado arabe (dados os atritos presentes e futuramente o petroleo).

Seja em que caso for vejo que Portugal necessita sim de uma marinha "possante" com algum grau de polivalencia (poucas unidades , boas em uma area, mas relativamente aptas a outras ) quer para intrevenção directa quer para patrulha/vigia de zonas "alvo".
A F.A. sem duvida necessitará de aviões com capacidade de atingirem alvos a longas distancias no continente, e aviões de ataque/patrulha naval com alguma autonomia para as regiões autonomas.
Quanto ao exercito não tenho uma opinião defenida..perdoeem-me mas grosso modo vejo como impessavel uma invasão de territorio nacional (continental/atlantico).

Que opinião tem voces?

PS: n entrei em detalhes tecnicos de aviões/barcos/submarinos dados os meus poucos conhecimentos e sem querer meter pata na poça.
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? )
Enviado por: Get_It em Fevereiro 23, 2006, 04:38:35 pm
Qual a futura ameaça externa que Portugal deve temer ?
Gripe das aves, sem dúvida :D

Citação de: "Shar[K
"]Data a posição geografica de Portugal continental e dos Açores e Madeira e assumindo uma "UE amiga" no futuro a unica ameaça só poderia vir de Marrocos pais o qual duvido (não sei, não me informei e desconheço totalmente os seus meios) que tenha meios para empreender uma acção ofensiva eficaz sobre uma região Portuguesa e manter essa mesma região dominada. Acredito sim que escaramuças nas fronteiras das ZEE de ambos os pais possam criar algum atrito e eventualmente uma acção militar no entanto situações localizadas e em "alto mar".

Acho impossível que Marrocos (http://http) queiram «pegar» connosco. Pois pelo facto da Espanha (http://http) os manter sempre em xeque-mate.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 23, 2006, 06:04:26 pm
A principal ameaça a Portugal nos proximos tempos, devera ser o Norte de Africa.

Imaginem um regime Islamico ao nosso lado :!:

Podemos contar com a Espanha? com as suas divisões internas?
Título:
Enviado por: Marauder em Fevereiro 23, 2006, 06:18:43 pm
Concordo com sua ideia Shar[k], mas a meu ver, é mais provavel Portugal ser arrastado para um conflicto por causa da UE do que ser o principal "actor" num conflicto entre 2 partes.

   Por exemplo Marrocos, não temos muitos problemas com eles por agora é claro, mas talvez haja 1 situação de conflicto entre Espanha e Marrocos. Penso que existe alguma legislação europeia um pouco obscura (pelo menos para mim), que nos fariam entrar em conflicto pelo lado de Espanha. A componente de defesa conjunta europeia não é algo que esteja muito desenvolvido pela UE mas penso que existe algo que vá nesse sentido.

   Sim, já que não podemos ter em quantidade (o que também hoje em dia não é muito válido sem qualidade), que se aposte em pouco mas bom!!! Era isso e o governo ver a área de Defesa como fulcral para o plano tecnológico. Se o Socrátes soube-se a xeta que se faz nesse sector...uiui...

    Em termos de armamento (marinha), os submarinos são por excelência a arma preferencial para resposta ( a não ser que o Estado em causa não tenha costa...ou marinha, o que remeteria estes para vigilância da costa inimiga, colocação de forças especiais...etc). NPO é guarda costeira, VDG conseguimos ter 1 talvez...que pode criar 1 pequena task force com o LDP e talvez com as OHP. Para isto acontecer existem muitos SEs.

  A nível de força aerea felizmente teremos 2 esquadras F-16 MLU, podendo ficar 1 incubindo de CAP Portugal, talvez o outro cedia aparelhos para as ilhas, ficando uns 10 com funções ofensivas. Uma grande falha seria a falta de sistema de reabastecimento no ar pela FAP, mas em termos europeus, podemos sempre cravar a alguém...as usual.

   A nivel de exercito...para mim...uma incognita. Dependeria imenso das situações, sendo o mais provavel era mandarmos um contigente para a frente, no meio das forças europeias. Em termos mais convencionais, tipo conflictos bilaterais à antiga, o exercito não tem muito musculo ou poder para atacar e dominar nações como Marrocos, devendo então a estratégia ser à americana (guerras do Golfo). Sim, até os americanos q possuem esse musculo decidem primeiro dar cabo do adversario via aérea para depois mandar o exercito, evitando perdas. No caso portugues, os homens são bons, mas em termos quantitativos e mm de performance do material deixa muito a desejar. No entanto o bom português sempre soube fazer muito com muito pouco.

   É claro que isto é só especulações mas pronto..é a minha opinião por agora..


   Cumprimentos

    Nos termos
Título:
Enviado por: Shar[K] em Fevereiro 23, 2006, 07:05:16 pm
Bem fiquei :shock:  não fazia a menor ideia!

Conflito directo com Marrocos duvido muito, no entanto é uma possibilidade dada os "frequeentes" atritos devidos as frotas pesqueiras, mas a assim ser a nossa marinha/força aerea tentariam eliminar a marinha Marroquina, não estou a ver nelhuma incursão aerea ao territorio marroquino nem muito menos uma intervenção terrestre.

Poderá existir uma situação de cidadãos nacionais em território Marroquino a necessitar de evacuação/assistencia medica enfim basicamente ir lá tirar o pessoal de lá e vir embora. Nisto penso que os EH-101 e uma equipe (? brigada ou esquadrão ou equipe não sei o nome a dar) de intervenção especial poderia faze-lo usando os EH-101 para transporte e os F-16 A (eventualmente os MLU caso necessario) para superioridade aerea.

Não estou a ver nada mais no caso de conflito com Marrocos pelo menos enquanto for um pais amigo. Sendo um regime islamico agressivo (de certo existem regimes islamicos pacificos) então penso que se teria mais de apostar na retaliação E contenção de danos... por exemplo comprando baterias Patriot.
É que a arma mais facil mais "acessivel" que incuta maior medo ao adversario (leia-se população/opnião publica) eficaz e relativamente segura são os misseis.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 23, 2006, 07:27:32 pm
Um conselho Shark... vai ver os meus planos de defesa na famosa tempestade D.Sebastião..
 :arrow:
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 90&start=0 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1490&start=0)
Título:
Enviado por: Marauder em Fevereiro 23, 2006, 07:31:29 pm
Pois...32milhões segundo a CIA..mas "who´s counting?" hehehe..

   Os atritos com os marroquinos hum....penso que temos muitos mais com os espanhois. Neste momento não sei qual é a situação das pescas em termos de negociações bilaterais com Marrocos, mas penso que à uns anos atrás até chegámos a ter acordo para pescas nas suas águas.

   A situação de cidadãos nacionais é sempre 1 caso possivel, especialmente no continente africano e americano (america do sul ou central como é claro). A instalibilidade política/militar nesses continentes pode sempre surgir de um golpe de estado entre outros.

    Seriam de facto enviados F-16, que se tudo correr como planeado estarão todos como F-16 MLU (pensado daqui a 10 anos). Os helicopteros, bem sei que a capacidade dos EH-101 é boa, mas no entanto para este tipo de operações os helicopteros virão do LPD, que ainda não se sabe que helicopteros virá a possuir (ou talvez somente eu que não saiba  :? )
    Os Patriot são bons sim, mas terá sempre que ser uma nação amiga aos EUA para estes aprovarem a sua compra. E, no caso dos PAC-3, ultima versão dos Patriot, é também preciso ter uma boa conta no banco para os comprar. (É sempre possivel que esta situação aconteça...basta somente pensar no Irão, que tem material americano adquirido antes da Revolução Islamica, que com uma boa manuntenção são sempre boas armas..)

    Cumprimentos
Título:
Enviado por: Johnnie em Fevereiro 23, 2006, 08:16:39 pm
Fazer planos e previsões a 10 e 20 anos hoje em dia é praticamente impossivel senão vejamos por exemplo entre 1976 e 2006 ou seja 30 anos:

-O Irão o grande aliado dos EUA na região do golfo que até por isso em reconhecimento lhes foram vendidos F-14 (Em 1976 a nós nem F-5´s qt mais F-14´s mesmo que os pagassemos a pronto)  tranformou-se num feroz regime totalitário e intolerante...

-A Libia de Kadahfi fazia e acontecia hoje nem se ouve falar deles...

- A URSS e todo o pacto de Varsóvia ruiu sem um unico tiro...

-Os talibans eram os meninos queridos da CIA hoje nem podem ouvir falar neles...

Enfim no mundo moderno 10/20 anos é muito tempo...
Título:
Enviado por: old em Fevereiro 24, 2006, 09:31:35 am
Citar
principal ameaça a Portugal nos proximos tempos, devera ser o Norte de Africa.

Imaginem um regime Islamico ao nosso lado  

Podemos contar com a Espanha? com as suas divisões internas


Espanha no tiene problemas de divisiones, se trata de los tipicos nacionalismos que persiguen mas poder economico, o sea lo tipico, nada mas.

Respecto a Morocco no creo que tengan nada que temer.

Es un pais pobrisimo, tan pobre que nisiquiera puede modernizar la totalidad de sus Mirage F1 y encima tiene problemas con Argelia (y estos si pueden modernizar sus ejercitos).
El problema seria que encontraran petroleo en su territorio y comenzaran a entrar $$ y por ende armamento, entonces habria que reequilibrar balanzas estrategicas.

Siempre se puede contar con la ayuda de aliados , pero es mejor contar  con sus propios medios, por si las moscas..
Título:
Enviado por: Nadie em Fevereiro 27, 2006, 05:51:17 pm
y si el petroleo esta en el sahara? o cerca de las islas canarias? a quien le pertenece?, otro conflipto mas jeje.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 27, 2006, 07:03:16 pm
Citar
Espanha no tiene problemas de divisiones, se trata de los tipicos nacionalismos que persiguen mas poder economico, o sea lo tipico, nada mas.

Os nacionalismos históricos "tipicos" que estão na origem da existência de Portugal.

Não podemos em nenhuma circunstância esperar qualquer tipo de ajuda da Espanha.

Históricamente, se houver possibilidade de em qualquer conflito Portugal ficar de bilitado, a Espanha ou apoia os nossos inimigos directos ou então não fará nada.

A Espanha durante a guerra colonial ficou claramente do lado dos países árabes e não alinhados que apoiavam os movimentos de libertação, no caso de Timor ficou claramente do lado da Indonésia, sendo um dos seus principais parceiros tecnológicos.

Todos os factos pontam sempre para o mesmo.

Os problemas dos nacionalismos espanhois são um problema e uma fonte de instabilidade.

Por um lado há as tensões separatistas que se triunfarem (e não podemos prever o que vai acontecer de aqui a 10 ou 20 anos) podem levar ao esfacelamento do país. Por outro lado, no canto oposto, pode haver movimentações do nacionalismo castelhano, que podem levar a uma guerra civil, isolando novamente Portugal.

Como com as centrais nucleares que não temos, mas cujos riscos somos obrigados a partilhar, em caso de guera civil em Espanha, teremos que sofrer as consequências do isolamento, e pagar caro o facto de nos terem completamente destruido a nossa marinha mercante e de pela primeira vez na nossa história estarmos dependentes da passagem pela Espanha para contactar com a Europa.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: ferrol em Março 01, 2006, 09:22:21 am
Xa estamos co de sempre. Calquera tema vale para solta-lo mitin antiespañol,¿verdade, pt? En fin... :roll:

Bueno, penso que o inimigo de Portugal non é o Estado marroquino, máis sí Marrocos. Antonte, Rumsfeld, de visita a Marrocos dixo que o estreito de Xibraltar é vital para a estabilidade no Mediterráneo, logo quen estabilice o estreito mellorará puntos ante os americanos. Esa tarefa debemos facela os europeos, non Marrocos.

Por outra banda, Marrocos sirve de base e viveiro para terroristas islámicos que actúan en Europa. Marrocos debe controlar estes grupos.

Ademáis é ruta principal de creación e exportación de drogas e tráfico de persoas, ó que o goberno non pon fin porque, segundo se comenta, persoeiros do goberno forman parte das propias mafias.

Tamén é certo que Francia ou España recibiron emigración deste país, que lonxe de integrarse na propia sociedade de acollida, crean ghetos propios e implícanse en actos como a queima de coches en Francia das últimas semanas.

Logo opino que Marrocos non é máis inimigo militar do que permita a pusilanimidade dos gobernantes españois ou portugueses, chegado o caso.

O verdadeiro perigo de Marrocos é o feito de ser fronteira entre oriente e occidente, e que quere ter boas relacións cos 2 bandos, sen molestar ós radicais islámicos e sen parecer proamericano ou profrancés. Esas dobres situacións son as que nunca sabes de qué modo van reaccionar, o que crea indefinición e suspicacias en ámbolos 2 bandos.

Saúdos.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 02, 2006, 02:18:50 pm
Portugal é um país geo-estratégicamente falando, simultaneamente importante e dependente.

Dependente, porque os recursos aquíferos dos rios internacionais nascem em Espanha.

Já muitos falaram que uma das principais causas de conflitos, no futuro, será excatamente a partilha da água, e nesse aspecto, Portugal estará extremamente dependente da água que Espanha deixe correr para o nosso lado da fronteira.

Projecções para o longo prazo ditam que futuramente a água (plusiosidade) na orla mediterrânica será tendencialmente menor, e se um dia a água for mesmo escassa, não haverão acordos nem convénios que nos valham.

Depois, a Espanha é o único país que nos permite uma ligação terrestre para o resto da Europa.

Ao nível oceânico, Portugal possui uma enorme e apetecível ZEE e estratégicamete deveria, se pudesse potenciar essa riqueza, ter uma importância priomordial no seio da NATO (flanco sudoeste) e da UE maior que a que tem actualmente.

Por Portugal não ter meios para assegurar a desesa deste flanco da Aliança, é que no passado recente Espanha tentou que as sedes da NATO em Oeiras passassem para Madrid, coisa que Portugal terá evitado, colando-se aos EUA na questão iraquiana.

Portugal pode ser e é vulnerável, se mantiver um patamar estratégico de Defesa próximo do actual.

E o pior é que não se vislumbra para as 2 próximas décadas melhorias na quantidade e qualidade do nosso dispositivo militar.

Espanha identificou um inimigo para justificar a sua recente vocação armamentista:

Marrocos e o perigo islamista.

Tem também as suas vulnerabilidades, como as Canárias, junto da costa marroquina e as cidades de Ceuta e Melilla.

Mas na verdade a curto prazo, o que acontece é que a economia espanhola está a permitir que canalizando um elevado montante para a Defesa, poderá permitir que Espanha se venha a afirmar como a grande potência emergente no sudoeste da Aliança, preenchendo o vazio deixado por Portugal, e ganhar espaço e peso específico no seu seio, e no contexto internacional.

Se Espanha quer ganhar espaço e peso no contexto das nações terá que apostar em meios que lhe permitam materializar essa ambição, através de uma aliança privilegiada na construção europeia (coisa que havia sido deixada para segundo plano no interregno de Aznar) e mantendo uma ponte estreita com os EUA.

Ou seja:

Portugal, que tradicionalmente sempre foi mais atlantista que a Espanha vê essa sua vocação atlântica a 2 níveis (ligação privilegiada com os EUA e Inglaterra por um lado, e proximidade com o mundo lusófono por outro) ser apagada por esta crescente capacidade da Espanha em se afirmar, e desse modo passar a ter maior importância junto de Washington.

Tradicionalmente ainda Portugal tinha a enorme vantagem da Base das Lages, mas nos tempos que correm, com a capacidade de projecção aérea e naval americana e com a diversificação de pontos de apoio por todo o mundo, a Base das Lages, também ela, perdeu a sua importância que já teve nos anos passados da guerra-fria.

Ou seja:

Portugal está a perder o peso e a importância relativa que já teve até aos anos 70.

E se perder peso no seio da UE e da NATO, nomeadamente para a construção de um Exército comum, que funcione como pilar europeu da Aliança, perde importância especifica e real, por irrelevante que passa a ser, e perde peso e importância junto do mundo lusófono, já que este passará a ver em Portugal um parceiro irrelevante e que não lhe trará mais-valias numa relação que todos desejariamos que fosse priveligiada

Espanha está, portanto a ser o tomador dessa decadência portuguesa ao nível geo-estratégico, e da forma como Portugal está a perder a sua capacidade de ser um parceiro de igual para igual no contexto altântico e europeu.

Por isso, para mim, a maior ameaça a Portugal e aos seus interesses mais imediatos, mas com projecção para o médio e longo prazo, é exactamente a sua perca de influência em plano inclinado, passado a estar condenado a um papel meramete secundário ou terciário, mesmo no flanco sul da Aliança e da UE.

Não vejo para já em Marrocos a grande ameaça.

Se Marrocos, mercê de uma mudança para um regime que seja factor de ameaça e instabilidade nessa zona do globo atacasse algum os pareiros da Aliança, o Artigo V da NATO trataria desse asssunto rapidamente.

Espanha é a maior ameaça a Portugal.

Não que através de uma invasão e/ou anexação militar ou política (coisa que no passado até já aconteceu), mas através da importância e peso que tem para ditar as regras no contexto internacional e directamente entre os dois, numa base bilateral, através da forma como poderá ditar a seu bel-prazer e de acordo com as suas necessidades e interesses essa partilha de recursos vitais para a sobrevivência de um estado

E isso é perigoso para a nossa sobrevivência a prazo.

Portugal deve por isso, e como já tenho escrito em outras ocasiões, ter um patamar mínimo de Defesa que lhe permita ser suficientemente dissuasor perante essas ameaças, e ter capacidade de reação a um qualquer atentado aos nossos interesses económicos, políticos ou de soberania.
Título:
Enviado por: Shar[K] em Março 02, 2006, 02:59:59 pm
Rui Elias, bom texto.

Mas faço uma pergunta, isso tudo deve-se ao mérito Espanhol ou ao demérito Portugues? (se me faço entender)

È que eles não estão a fazer nada "demais", nós é que nos estamos a deixar ir...
Depois quanto á questão hidrografica penso que estamos e estaremos sempre dependentes...mesmo que possuissemos umas forças armadas poderosissimas não estou a ver uma invasao a Espanha (assumindo que se conseguia e que conseguiamos manter a area ocupada) aceite por parte da opinião publica.

Militarmente não vejo grande ameaça, vejo sim necessidades eventuais de evacuar cidadão e uma ENORME necessidade de patrulha da ZEE, agora o maior desafio é meter o rectangulo a tornar-se uma maquina super eficaz econimicamente, socialmente e reduzir as dependencias energeticas. (visto que as dependencias geografica e hidrologicas exeptuando uma invasão são impossiveis de alterar)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Março 02, 2006, 03:21:45 pm
Citação de: "Shar[K
"]Depois quanto á questão hidrografica penso que estamos e estaremos sempre dependentes...


Não esquecer que Portugal apenas tem costa atlântica, portanto recebemos primeiro e com maiores volumes pluviométricos os ventos húmidos de oeste, do que Espanha (a excepção das áreas costeiras ainda mais a norte: Galiza, Astúrias, Cantábria, País Basco)...Portanto, a questão passa muito também por aproveitar melhor a chuva que "cai" do nosso lado...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg225.imageshack.us%2Fimg225%2F8512%2Fsemttulo3ye.jpg&hash=901fe3e71a66b8d71e474248ebd30c23)
Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 02, 2006, 05:13:39 pm
O texo foi um pouco longo, mas para resumir:

A nossa maior ameaça vem de nós mesmos, se ficarmos a ver o mundo girar e nos deixarmos ficar a olhar para o nosso umbigo e a pensar que no passado já fomos grandes.

Portugal por este caminho é a maior ameaça a si mesmo.
Título:
Enviado por: dremanu em Março 03, 2006, 05:04:33 pm
Rui Elias:

Muito bom o teu texto, agora, uma pergunta; Na tua opinião, quais são as razões que levaram, ou levam, a que se note que o nosso país adopta como que uma postura passiva, talvez mesmo submissa perante este desenvolvimento actual em que se observa a Espanha a ganhar ritmo nas suas pretenções de poder geopolítico?
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 06, 2006, 04:58:10 pm
Dremanu:

Eu gostaria de deixar claro que esta é apenas e só a minha visão pessoal e que ela pode estar profundamente errada.

Quanto à pergunta que coloca, eu acho que as razões são entre-cruzadas.

Mas sem desprimor para o 25 de Abril acho que uma certa desorientação estratégica portuguesa, findo o Impéro, e uma cultura lusitana, ancestral de costa voltadas para a Europa faz com que Portugal esteja com a Europa cerebralmente, mas que com o coração, a Nação portuguesa continua orientada ao Atlântico.

E isso faz de nós esquizofrénicos.

Nós hoje olhamos com maior atenção ao que se passa em Angola, Guiné ou Timor, que o que se passa nas nossas parceiras Finlândia ou Áustria.

E isso dez um pouco desta desorientação.

Por outro lado, finda a guerra colonial, passou a haver uma certa alergia nacional a tudo o que cheire a FA's, e daí que os governos remetam a agenda da Defesa para o fim.

O resultado é o desinvestimento a que as FA's têm vindo a ser sujeitas.

E isso acabará mais tarde por se pagar em termos de posicionamento portugês no mundo europeu, no mundo da NATO e mesmo no mundo lusófono.

Ou seja:

Portugal acabará por ser mais irrelevante na cena internacional do que tem sido até hoje.

E o fim acontecerá quando Portugal não tiver capacidade para cumprir autonomamente o seu papel na protecção do nosso espaço geográgfico e estratégico, no nosso espaço económico através da defesa da ZEE e quando deixar de ser capaz de cumprir os nossos compromissos atlânticos.

Na minha opinião, acho que Portugal a continuar assim, sem que outros desígnios nacionais despertem no horizonte (que sejam algo de mais nobre que a organização de um europeu de futebol ou de uma Expo) acabará por continuar a afundar-se, sem, rumo, e sem estratégia.
Título:
Enviado por: ferrol em Março 06, 2006, 05:28:17 pm
Citação de: "Rui Elias"
E o fim acontecerá quando Portugal não tiver capacidade para cumprir autonomamente o seu papel na protecção do nosso espaço geográgfico e estratégico, no nosso espaço económico através da defesa da ZEE e quando deixar de ser capaz de cumprir os nossos compromissos atlânticos.
:shock:  Entón, Rui, ¿Cres que a independencia de Portugal depende das súas forzas armadas?
Título:
Enviado por: pedro em Março 06, 2006, 05:59:55 pm
Eu acho que sim e um ponto importante para Portugal.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel Sá em Março 06, 2006, 10:08:01 pm
Inteiramanente de acordo Rui Elias.

Mas Portugal, desde quase sempre foi incapaz de por si assegurar a sua defesa ou integridade territorial/nacional:
Havia planos para os britânicos enviarem a Portugal uma força militar caso fossemos atacados pelos alamães durante a 2ª Guerra Mundial
Na 1ª Guerra Mundial, estivemos presentes com armamento britânico e tendo as nossas tropas sido treinadas pelos franceses e britânicos
Aquando das invasoes napoleónicas só nos vimos livres dos exercitos franceses com o forte apoio britânico.
No século XVIII vimo-nos envolvidos na Guerra dos 7 anos e necessitamos de apoio externo, liderado pelo Conde de Lippe
Na Restauração tivemos uma vez mais apoio estrangeiro, Conde de Schomberg
No Século XIV D. João I e D. Nuno Alvares Pereira tiveram tropas inglesas.
D. Afonso Henriques conquista Lisboa com apoio dos cruzados.

Todo este envolvimento externo não resulta sódos nossos lindos olhos, mas de um enquadramneto político próprio.

Tudo isto para salientar que fomos quase sempre incapazes de nos protegermos. Temos vivido, e este parece ser a base do pensamento dos nossos políticos, encostados às nossas alianças. Se algo ocorrer alguém virá.
Não quer dizer que tenhamos de ser como uma Suíça. O custo financeiro seria abissal, mas o fim do SMO, a constante redução de pessoal e unidades (que temo não fique por aqui), e aquela taquenha visão dos nossos políticos são pecados mortais.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 07, 2006, 09:43:34 am
Ferrol:

A independência constroi-se hoje não de fronteiras fechadas e através de uma política mercantilista própria de séculos passados, mas através da competitividade num mundo globalizado.

Portugal pertence à União Europeia, e à NATO.

Tem uma economia extremamente aberta, e dependente dos movimentos e tendências económicas actuais.

A sua afirmação passa por ser mais competitivo que o tem sido até hoje, mas também pelo saber e querer salvaguardar os seus interesses nesse mundo cada vez mais competitivo e globalizado, onde o capital não tem fronteiras.

Manter centros de decisão considerados importantes para o interesse do estado, que é coisa que a Espanha faz sem remorsos, e é coisa que eu consideraria que Portugal deveria fazer, em vez de ir em busca do lucro rápido e fácil abrindo a sua economia ao exterior, sem salvaguardar os seus interesses.

A Espanha, igualmente parceira da UE sabe faze-lo, mas nós não.

Quanto a Forças Armadas, naturalmente que a independência de um país não se garante apenas pela existência de Forças Armadas, ainda para mais no estado em que as FA's portuguesas se encontram.

Mas creio, e que acredito que as FA's servem para ser um pilar e garante da soberania e integridade territorial dos povos.

Tal como outros países o fazem, a começar exactamente por Espanha Portugal deveria investir para o futuro umas FA's que lhe garantissem o tal patamar mínimo de defesa através de uma capacidade de dissuasão e defesa necessária.

E ter instrumentos para defender os seus recursos marinhos.

Se é legítmio que a Espanha o faça, argumentando com uma improvável ameaça marroquina, porque consideraria redundante que Portugal fizesse o mesmo?

Cada país define e identifica uma ameaça potencial para justificar o investimento militar.

Eu acredito, através da leitura história, que Portugal continua, mesmo hoje a ter motivos para desconfiar da inacreditável corrida armamentista espanhola que está em curso, e motivos para acreditar que em situação de crise, Espanha não teria pejo em se apossar dos interesses que são vitais para a sobrevivência do Estado português.

Terá Espanha legitimidade acrescida relativamente a Portugal, só porque  a sua economia o permite?

A Espanha tem legitimidade para temer a "invasão moura" e nós não podemos ter medos, identificar potenciais ameaças, ou a nova moda das "ameaças assimétricas" servirão apenas para mais uma desculpa para desinvestir nas FA's?

E se um Estado, como o português está profundamente invadido pelos interesses económicos espanhóis, sem que no entanto a nossa economia cresca, nem tenha beneficiado desse investimento no que respeita a aumento do nível de vida da população, os preços dos bens essenciais em alta, e portanto nada se vendo de bom nesses investimentos estrangeiros em Portugal, o que os poderá garantir que um dia, numa crise, a Espanha não possa utilizar o seu poder bélico para "defender" os seus interreses económicos em Portugal, ou passando ela a ser a seguradora do mar português?

A Independência de um estado pode ser assegurada através de vários instrumentos, complementares.

O problema é que todos os instrumentos de que Portugal já contou no passado, tenm vinda abdicar deles.

E seria pena que após 900 anos de história nós vissemos agora Portugal nas mãos de uma classe político-financeira, a entregar os interesse da Nação a outros, para que Portugal passe a ser ainda mais irrelevante que antes o era.
Título:
Enviado por: AugustoBizarro em Abril 15, 2006, 07:33:35 am
Bem, a suposição de Marrocos ser uma ameaça é no mínimo ridícula.

Há uma coisa que devemos considerar antes de qualquer suposição.

Qual é o valor estratégico de Portugal(continental)? Quase nulo.

O que teria a ganhar, o país que nos quizesse atacar? (suponho que para ocupar... se fosse só para bombardear, seria um desperdício não?)

Até porque.. o país que nos ocupasse, passava a fazer fronteira com a Espanha e a Europa.  Logo, passava a ser um problema Europeu.

Portanto, a ideia de Marrocos, ou Argélia, ou qualquer perigo Islâmico é completamente absurda, e no fundo é uma espécie de contaminação mental oriunda do pensamento militar americano.

Nós não somos os States. Não temos qualquer influência no mundo, como tal não interferimos na vida de ninguém, como tal, não temos inimigos.
E além do mais somos periféricos.

Isto é uma benção e uma maldição, benção porque estamos seguros e livres de ameaças, maldição porque, esta sensação que temos de perpétua impunidade, leva a que os portugueses nunca se sintam ameaçados e por isso não se esforçam.


A única ameaça militar, que consigo imaginar,  e esta nem sequer é uma ameaça propriamente militar, mas mais diplomática que outra coisa.

É se um governo Português, por qualquer motivo que seja, decide pedir aos Americanos que se retirem da base das Lajes, e eles recusarem.

Nesse caso, pura e simplesmente ocupam, o território fica uma espécie de Guantanamo, sem legalidade internacional, mas de facto, território americano, e pronto. Nós ficamos a olhar, protestamos muito. e mais nada.

Eis o único "conflito" que me ocorre. Mas ainda assim muito hipotético!

Depois á esfera económica, mas isso é outro conflito, bem mais perigoso do que qualquer conflito militar que possamos ter nas próximas décadas.

De facto a independência nacional, já à muito tempo que deixou de ser assegurada pelas forças armadas portuguesas, esta é a triste realidade.

Se Portugal se industrializasse e se transformasse num país desenvolvido, aí haveria dinheiro para ter umas forças armadas, que aí sim, teriam chances de resistir, até contra países europeus, caso necessário. Mas sejamos honestos.. Marrocos? Eles têm muitos problemas já. E que não se confunda a mentalidade dos povos do Norte de África com o Médio Oriente, é radicalmente diferente.

Em vez de discutir conflitos com Marrocos, em penso é que Portugal e Espanha deviam discutir formas de investir mais em Marrocos e na Argélia, pois, sendo "vizinhos", só teriamos a lucrar com isso, e minimizavamos este aspecto de sermos periféricos que tanto nos prejudica económicamente. (comparativamente com.. por ex.. Rep Checa, que acaba de nos ultrapassar. etc)
Título:
Enviado por: Shar[K] em Abril 15, 2006, 11:23:17 am
De forma alguma acho que valha muito a pena investir em marrocos... penso que angola moçambique e palops estão muito mais á frente nessa prioridade. È que marrocos é um pais pobre, sem grandes recursos e com uma gigante população, já se sabe que se hoje temos muito boas relações, se amanha somos fortes investidores depois de amanha temos uma vaga de imigrantes ilegais que a longo prazo podem ser um problema social.

Penso sim que se devem manter as boas relações com marrocos e ter atenção aos problemas com a zee, penso que tambem existem gasodutos que alimentam portugal que passam atravez de marrocos (marrocos->espanha->portugal (será???) )

Claro que invasão é absolutamente ridicula, uma coisa é invadir (caso conseguissem porque mesmo assim duvido de tal) outra era manterem-se cá. Seja como for penso que com marrocos o problema trata-se em pratrulhar aguas territoriais e eventualmente alguma escaramuça resultante dai.

Essa situação da base das larges é que é sem duvida preocupante, porque se algum dia queremos que eles saim de lá é complicado no entanto duvido que chegasse a uma situação como descreves. Não vejo é nelhum motivo, a tempo presente, para eles sairem de lá, dão-nos € pela base, dão € á ilha enfim.
Título:
Enviado por: Marauder em Abril 15, 2006, 11:45:10 am
Caro Shar[k], concordo que os Palops são, devido aos laços históricos culturais, mercados mais prioritários que Marrocos.

No entanto não se deve menosprezar este mercado. À que avaliar as vantagens e desvantagens, e meu caro colega, existe muita empresa que não tem a capacidade financeira para montar operações em mercados tão distantes como é grande maioria dos Palop, o que não acontece com Marrocos. Já em termos de risco, Marrocos apresenta menos risco do que grande maioria dos Palop.

  Em Marrocos, não conhecendo a priori a sua economia, diria que o turismo é uma grande aposta desse país. Bem, e no turismo temos também nós forte interesse, com muitas empresas com negócios em Portugal e Palops, logo uma extensão ao mercado marroquino nem seria muito mal pensado.

 E isso de Marrocos ser pobre, bem...tirando Brasil, não serão todas as outras populações pobres? Tirando os diamantes e petróleo angolano e a electricidade de Cahora Bassa, não estamos a falar de países pobres?

  Relativamente a essa ideia de incentivar a imigração desses países para Portugal, bem, tenho-lhe a dizer que eles virão para Portugal, com ou sem o nosso investimento. E mais, se todos os países apostassem nessa política, ninguém investiria nesses países pobres, e pior seria para a imigração. Que eu saiba eles imigram porque...estão desempregados...e a qualidade de vida/salário é super baixa nesses países..
Título:
Enviado por: Shar[K] em Abril 15, 2006, 12:28:02 pm
compreendo, claro que se possivel devia-se investir em tudo qdo era sitio, o problema é escolher esses mesmos sitios. À partida angola e moçambique que são os maiores mercados africanos (dos palops leia-se) turismo só mesmo a muito longo prazo, mas serviços como telecomunicações, construção, serviços especializados (informatica por ex), engenharia, material de transporte/construção, energias alternativas etc etc enfim é um país com muito mais potencial, sem duvida que os riscos são maiores.

Mas em marrocos, tirando o turismo, que eventualmente nos faria concorrencia ao turismo em território nacional,  não vejo em que se possa investir. Claro telecomunicações, vestuario serviços isso já ta francamente mais desenvolvido que angola/moçambique, resta-nos a construção.

Sinceramente acho que devemos manter boas relações com marrocos e fazer um ou outro investimento nas areas da construção e tecnologias, no entanto canalizava o tal € para investimento interno esse sim deveria ser a grande prioridade nacional.
Título:
Enviado por: Marauder em Abril 15, 2006, 12:48:10 pm
Citação de: "Shar[K
"]compreendo, claro que se possivel devia-se investir em tudo qdo era sitio, o problema é escolher esses mesmos sitios. À partida angola e moçambique que são os maiores mercados africanos (dos palops leia-se) turismo só mesmo a muito longo prazo, mas serviços como telecomunicações, construção, serviços especializados (informatica por ex), engenharia, material de transporte/construção, energias alternativas etc etc enfim é um país com muito mais potencial, sem duvida que os riscos são maiores.

Mas em marrocos, tirando o turismo, que eventualmente nos faria concorrencia ao turismo em território nacional,  não vejo em que se possa investir. Claro telecomunicações, vestuario serviços isso já ta francamente mais desenvolvido que angola/moçambique, resta-nos a construção.

Sinceramente acho que devemos manter boas relações com marrocos e fazer um ou outro investimento nas areas da construção e tecnologias, no entanto canalizava o tal € para investimento interno esse sim deveria ser a grande prioridade nacional.


:D  :D

   Relativamente ao turismo em Marrocos, se não somos nós a investir, alguém o irá fazer por nós.

Nos dias que correm convem canibalizar um pouco os nossos produtos, isto é..ok, o turismo de marrocos afectará o nosso turismo nacional, mas se forem empresas portuguesas a tratar dos dois sítios, menos mal.
Título: Conflictos de Portugal en los próximos 10/20 años
Enviado por: Blas de Lezo em Maio 21, 2006, 09:20:25 pm
Un peligro que no toman en consideración es la progresiva presencia económica española en Portugal. De seguir la tendencia como hasta hoy, ¿No es para ustedes un peligro la asimilacion económica de Portugal por España? De seguir así casi les convendría más ser estado libre asociado con voz y voto.
Título:
Enviado por: sierra002 em Maio 22, 2006, 10:47:15 am
....Y España dependiente de China que va a ser la que nos absorva a todos.

Seamos modestos que el que haya empresas españolas en Portugal no es una invasión. Entre otras cosas porque la economía española no es, verbigracia, la china.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 22, 2006, 10:47:39 am
Caro Blas de Leso, creio que deverá estudar um pouco mais a real participação de empresas espanholas em Portugal.

Ela é importante, mas ainda não é especialmente preocupante.

Na maioria dos sectores há empresas espanholas, mas não há um dominio espanhol.

Além disso, o "dominio" nota-se mais no sector da distribuição, que é o mais visivel.

Afirmar que a economia portuguesa cairá nas mãos da espanhola, é um bocado como afirmar que os portugueses falarão espanhol no futuro.

É uma mistura de "Estória" com "Sueños passados".

O dominio da exconomia espanhola acontecerá, enquanto os portugueses não decidirem boicotar os produtos espanhois, e levar 20 a 25% da industria exportadora espanhola à falência, por exemplo.

Não é só Portugal que fica dependente da Espanha.
Se os portugueses decidirem comprar noutros lugares o que compram em Espanha, o que acontece aos trabalhadores das empresas que fabricam esses produtos?

Seguramente que não os vão vender aos franceses e aos alemães, e muito menos aos países de leste.

As coisas, quando vistas de outra prespectiva menos "Hispana" são diferentes :mrgreen:

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Blas de Lezo em Maio 22, 2006, 06:07:52 pm
Estimado Papatango, disculpa que no escriba en portugués, todavía no sé. No tengo ningún interés en que España absorva a Portugal. Pero partamos de que los intercambios comerciales y la presencia de empresas en los dos países antes del ingreso en la Comunidad Europea, eran inapreciables y mira como estamos ahora.

Que el transcurso del tiempo corre en ese sentido, incremento de los intercambios y la presencia empresarial y que puede llegar a dar lugar a un mercado ibérico en que la parte del león la va a tener España, mera cuestion de lógica y tamaño.

Un aspecto nada despreciable es la floja valoracion nacional que tienen en estos momentos, derivada de la perdida de las colonias y de su lugar en el mundo, como ya le sucedió a España a comienzos del siglo XX.

Creeme si te digo que me puede considerar amigo de Portugal y que solo quiero hacerte ver las tendencias que Portugal debería considerar de cara a un progreso necesario para evitar peligros en el futuro.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 22, 2006, 06:28:23 pm
Citar
Pero partamos de que los intercambios comerciales y la presencia de empresas en los dos países antes del ingreso en la Comunidad Europea, eran inapreciables y mira como estamos ahora
Durante a nossa história, sempre nos habituamos a choques e a alterações. Esse é apenas mais um.

Citar
Que el transcurso del tiempo corre en ese sentido, incremento de los intercambios y la presencia empresarial y que puede llegar a dar lugar a un mercado ibérico en que la parte del león la va a tener España, mera cuestion de lógica y tamaño.
Um mercado ibérico, não é um Estado Ibérico.
Não há que ter medo das questões economicas, o problema. são as questões politicas.

Hoje, como no passado, Portugal tem especiais relações com a Catalunha, de quem somos um dos principais clientes. Essas relações sempre existiram.

Quanto à lógica e ao tamanho caro Blas de Lezo, é um problema que existe desde há séculos e séculos.
O tamanho nunca impediu os portugueses de fazer nada. Essa também é uma lição que devemos retirar da história.

A verdade, é que não há nenhuma logica que consiga superar a lógida da identidade nacional.


Citar
Un aspecto nada despreciable es la floja valoracion nacional que tienen en estos momentos, derivada de la perdida de las colonias y de su lugar en el mundo, como ya le sucedió a España a comienzos del siglo XX.

Caro Blas de Lezo, aqui, eu acho que você comete um erro de interpretação, ao comparar Espanha com Portugal.

Não há muitos portugueses que se sintam especialmente desvalorizados por causa da perda das colonias.
Isso acontece porque as colonias foram durante muitos anos um peso, e tinham uma conotação negativa.
Para muitos portugueses, as colonias representavam a guerra.
Logo, o fim das colonias foi o fim da guerra, e se há coisa que nós aceitámos há muito foi isso.

Quanto ao prestigio, Blás de Lezo, creio que também não está a fazer uma apreciação muito concreta.

Nenhum país estava tão isolado quanto Portugal nos anos 60 e 70 por causa do império.

Em termos internacionais, Portugal não era um país especialmente prestigiado, ao contrário do que aconteceu depois.
Portugal consegui, por exemplo forçar a independência de Timor (independentemente dos problemas seguintes), coisa que vinte ou trinta anos depois, não teria conseguido fazer.

É um erro, pensar que o prestigio de Portugal é menor hoje que o que era antes do fim do império.
O problema quanto ao prestigio do país, neste momento é relativamente à comparação com o Portugal de 1985 - 1995, que cresceu economicamente mais que qualquer outro país Europeu com taxas de 5% e  7% ao ano, e hoje tem taxas de crescimento de 0.5-1%.

Aí é que está o problema do prestigio, não no império.

Os problemas do país, são os mesmos que existiam antes, economia atávica provocada pelo paternalismo estatal e falta de coragem politica para fazer correcções aos caminhos que o país tem seguido.

= = =

Portugal pode ter muitos problemas, mas se há país que não afecta a nossa identidade nacional, esse país é a Espanha.
Conforme dizia o professor Agostinho da Silva, Portugal afirmou-se contra a Espanha e essa afirmação é clara ao longo dos séculos.


= = =

Caro Blas de Lezo: O único problema que podemos ter com a nossa identidade nacional, que tem a ver com Espanha, é se o actual movimento desagregador do Estado Espanhol pura e simplesmente dissolver a Espanha como Estado.

Nesse caso, aí sim, teremos problemas, porque inevitavelmente haverá movimentos dentro da peninsula, tendentes a voltar a re-arranjar os vários estados ibéricos.

E evidentemente, Portugal estará metido no barulho, aliás como sempre.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Blas de Lezo em Maio 22, 2006, 09:08:11 pm
Parece que el fondo del asunto del predominio económico no ha quedado del todo explícito. ¿Cómo predomina USA hoy en el mundo, a parte de por su navy? por la economía. No necesita conquistar territorios,  dominarlos economicamente es suficiente.

Por eso prevalecer en el mercado ibérico en el futuro no es un hecho inocente, el que manda en el dinero, manda y sobre todo entre socios tan desiguales como España y Portugal. La igualdad será menos igual o la desigualdad sera mas desigual.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 22, 2006, 10:39:45 pm
Creio que não são questões comparáveis.

A Espanha, não é, nem será nunca um país com a dimensão e a importãncia dos Estados Unidos, e a realidade é que os Estados Unidos podem mandar no mundo, mas Portugal continua a ter a sua identidade própria.

O mercado ibérico, é o que é, enquanto os portugueses considerarem que isso lhes é interessante. Aliás, como no passado.

Lembre-se que já fomos parte de um "mercado ibérico" entre 1580 e 1640 e quando as regras deixaram de ser vantajosas para nós, decidimos sair.

E naquela altura, eramos mil vezes mais dependentes que o que somos hoje.

Como disse, o problema para os portugueses é a nossa identidade nacional.

Se há coisa que os portugueses são, é pragmáticos.

Além do mais, as proprias empresas espanholas, poderão continuar a ser espanholas por muito tempo?
A Espanha é um país médio em termos europeus.

Veja exemplos:
A SEAT caiu nas mãos dos alemães
A CASA, caiu nas mãos de um consórcio dominado por franceses e alemães.

Pelo seu raciocinio, a Espanha tem o mesmo problema de Portugal, só que multiplicado por quatro, e com uma desvantagem:

Não tem a mesma identidade nacional de Portugal, que sempre foi para nós uma enorme vantagem.

A realidade, é que a Espanha é muito menos perigosa que o que pode parecer. Mas é sempre bom lembrar as pessoas dos perigos.

aliás, neste momento, as nuvens que se avizinham da economia espanhola, começam a ser preocupantes e isso sim é um problema, porque no fundo, com uma diferença em termos de nivel os problemas da Espanha são identicos aos portugueses.

Ou seja a Espanha tem uma população a envelhecer, tenta evitar o problema através da importação macissa de pessoas, normalmente do norte de África, tem uma baixa incorporação tecnológica, concorrência do oriente e do leste nos seus produtos tradicionais, com a agravante de o país poder não sobreviver se for afectado por uma crise economica grave, onde as diferenças étnicas que já são grandes em tempo de crescimento economico, se agravarão de forma terrivel se houver uma crise.

Por todas estas razões, a Espanha não é suficientemente grande para realmente nos causar problemas. Desde que a identidade nacional não seja afectada não vejo nenhum tipo de problema nas relações com a Espanha.

Por isso é necessário lutar contra regionalizações e divisões artificiais do país, que essas sim, podem minar a nossa identidade.


Cumprimentos
Título:
Enviado por: carlovich em Maio 23, 2006, 12:44:59 pm
Perdona Papatango pero te equivocas; España es lo suficientemente grande para provocaros problemas.

Date cuenta que España rodea completamente a Portugal por tierra y que nuestra economía es 8 veces más grande.Las multinacionales, las que no son españolas, han colocado a sus filiales portuguesas dependiendo del mando en Madrid o Barcelona porque consideran que Portugal es un mercado regional, de poca entidad.

En cuanto a la población, al crecer tanto la economía española, se ha tenido que recurrir a emigrantes (como 30 años antes hicieron Francia, Alemania o UK) pero en España además de marroquies, portugueses, rumanos, etc tenemos hispanoamericanos cuya integración es más fácil ya que dominan el idioma.

Y tranquilo, que desde hace 500 años el Reino de España sigue unido.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 23, 2006, 02:16:23 pm
Citar
Date cuenta que España rodea completamente a Portugal por tierra y que nuestra economía es 8 veces más grande.Las multinacionales, las que no son españolas, han colocado a sus filiales portuguesas dependiendo del mando en Madrid o Barcelona porque consideran que Portugal es un mercado regional, de poca entidad.


A Espanha, tem quatro vezes a população portuguesa e a diferença entre economias é de 1: 5 1:5.5 no máximo.

O facto de ser maior, não quer dizer nada.

Por essa ordem de ideias, a economia alemã, que é 11 vezes maior que a austriaca também a poderia absorver.

O problema principal dos espanhois, é que têm uma visão continental da peninsula, e esquecem que Portugal sempre funcionou como se fosse uma ilha.

É natural que as empresas espanholas tenham uma visão "ibérica" do mercado, se essas empresas já estavam em Madrid antes da U.E. é apenas natural que considerem a expansão para mais um mercado que se abre.

O que é importante, é que as empresas que optam por manter o mercado português separado do espanhol, estejam em alguns casos a conseguir vantagens, como é o caso da Siemens.

Muitos europeus, não entendem as particularidades do mercado português, mas quando as entendem, a ideia de colocar a sede em Madrid e uma filiam em Lisboa, começa a perecer menos boa.

Só para dar exemplos:
===============
Conheço pelo menos três empresas (duas americanas e uma alemã) que colocaram a sua sede em Madrid, e decidiram concentrar lá as operações para a peninsula ibérica.

Quando os vendedores chegaram a Portugal, tiveram grandes dificuldades para entrar nos seus respectivos mercados, porque os espanhóis não falam portugues, e são normalmente considerados arrogantes.

O resultado foi a necessidade de treinar vendedores portugueses, e aí o problema resolveu-se.
O problema depois, foi que vendiam o produto mas tinham que fazer demonstrações, e para isso mandavam vir gente de Madrid.

Quando isso acontecia, invariavelmente a demonstração feita em espanhol, era um fracasso, e a venda não acontecia.

A solução encontrada, foi fazer as demonstrações em inglês e mandaram vir pessoas dos Estados Unidos e da Alemanha para fazer a demonstração.

Sabe qual é o resultado old?

As empresas chegaram à conclusão de que colocar a sede em Madrid, foi um erro estratégico.

Euy não digo que estes casos sejam generalizados, mas são uma referência.

A Espanha sempre foi maior e mais rica que Portugal, e há quase trezentos anos que existe como a conhecemos.

A arrancia espanhola, é a que sempre foi, e nós sempre fomos suficientemente capazes de olhar para os espanhois, encolher os ombros e continuar.

Conforme disse anteriormente, a Espanha, como Estado-Espanhol que existe actualmente, não é um problema para Portugal.

O principal problema, no que respeita aos equilibrios ibéricos, é a possibilidade de uma dissolução da Espanha, que coloque dúvidas sobre um possível re-arranjo de fronteiras entre os vários países.

Como já disse anteriormente, para fazer a "Ibéria", primeiro é preciso destruir a "España".

E parece que é isso que o actual Zapatero está a fazer. Isso sim, é um problema para Portugal, e a única forma de colocar em causa a nossa identidade nacional.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: carlovich em Maio 23, 2006, 07:19:03 pm
Referente a la economía de ambos paises (http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... P_(nominal (http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(nominal)), en 2005 el GDP de España fue de 1,126,565 $ y de Portugal 183,436.La relación es de 6,14 (no 8 como puse antes).

En cuanto a calidad de vida mira este enlace:
http://www.economist.com/media/pdf/QUALITY_OF_LIFE.pdf (http://www.economist.com/media/pdf/QUALITY_OF_LIFE.pdf)

Y en cuanto al tema de las multinacionales me reafirmo en lo comentado anteriormente; lo que comentas son casos puntuales, la generalidad es que los servicios centrales, administración, logística,etc se lleva desde España.

Respecto a la disolución de España tranquilo que no lo verán tus ojos.

España no es una amenaza para Portugal, al contrario quizás garantice más riqueza para toda la Península Ibérica.

Saludos.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 23, 2006, 11:08:24 pm
Citar
Y en cuanto al tema de las multinacionales me reafirmo en lo comentado anteriormente; lo que comentas son casos puntuales, la generalidad es que los servicios centrales, administración, logística,etc se lleva desde España.

É a sua opinião, mas não corresponde à realidade.

Eu acho que para entender essas questões, como os perigos de Espanha, é necessário estar do lado de cá.

Caso contrário, acabamos sempre com o mesmo problema. Falta de entendimento.

A generalidade das empresas multinacionais espanholas, tem uma sede em Madrid.
Isso acontece agora, como aconteceu sempre.
Não é novidade nenhuma.

De resto, a maioria das empresas continua em Portugal a responder perante as suas administrações centrais.
E desde que se mantenha o entendimento de quais são as diferenças entre os dois mercados, não vejo nenhum problema.

Por enquanto, e por muita propaganda negativa sobre Portugal que exista nos vários países espanhóis, a realidade é que a nossa identidade nacional não tem sido afectada.

Volto a repetir, com as palavras do prof. Adriano Moreira:

Não temos nada que temer da Espanha-Castela.
Só devemos temer a Espanha, quando ela deixar de existir.

Do ponto de vista do nacionalismo português, quanto mais castelhana for a Espanha, mais se afirma a nossa identidade nacional.

Só teremos problemas, no dia em que o Zapatero acabe por acabar com o actual Estado Espanhol (E infelizmente parece que está a ter sucesso).

Mas enquanto isso não acontecer carlovitch, não se preocupe com o futuro de Portugal, que para isso estamos cá nós para nos preocuparmos, quando acharmos conveniente.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Nadie em Maio 24, 2006, 03:25:26 pm
Por cierto cual es el crecimiento de la comunidad autonoma de portugal? el estado español deberia mandar unos cuantos miles de inmigrantes ilegales a trabjar a esta comunidad, tenemos mas de 1 millon :P
Título:
Enviado por: Marauder em Maio 24, 2006, 04:28:13 pm
Citação de: "Nadie"
Por cierto cual es el crecimiento de la comunidad autonoma de portugal? el estado español deberia mandar unos cuantos miles de inmigrantes ilegales a trabjar a esta comunidad, tenemos mas de 1 millon :P


Caro Nadie, voce assim só faz tristes figuras...

Deveria ter vergonha...andar a gozar com a história espanhola...se soubesse quantos espanhóis tombaram para que realmente Portugal fosse uma comunidade autónoma de Espanha...

Da nossa parte, nós estamos orgulhosos pelos tugas que pela nossa liberdade deram a vida, e iremos a manter assim..

PS:Acerca dos imigrantes..é chato...é o lado negra da vossa economia.....ser conhecido em todo o mundo como o pior sítio da Europa para os imigrantes ilegais.....DEU NA CNN...WORLD EDITION LOL...

..É  a fama de espanha....Sol, praias e imigrantes ilegais...

O nosso crescimento deverá ser entre 0,7 e 1,1...
Título:
Enviado por: Nadie em Maio 24, 2006, 05:33:53 pm
Quizas los chinos y Marroquies q quieren conseguir Taiwan y el Sahara nos apollen a nosotros politicamente para recuperar Portugal.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 24, 2006, 05:45:32 pm
Caro Nadie, nós já temos muitos emigrantes em Portugal, desde ucranianos (e outros de paises do leste), brasileiros, africanos (especialmente das nossas antigas colónias), chineses e até...Espanhóis. Não sei se sabe, mas cá em Portugal as médias para entrar para o curso de medicina é à volta dos 18/19 valores e as vagas são também elas reduzidas, por isso temos falta de médicos. Essa falta tem sido combatida usando médicos do leste e Espanhóis. Por isso não se preocupe, não é por falta de emigrantes que nós não iremos recuperar, isso depende de nós e do nossos governo.
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 12, 2006, 02:13:31 pm
Citação de: "Nadie"
Por cierto cual es el crecimiento de la comunidad autonoma de portugal? el estado español deberia mandar unos cuantos miles de inmigrantes ilegales a trabjar a esta comunidad, tenemos mas de 1 millon :P


Só mereces desprezo pelas parvalíces que dizes, não constrois nada.

Vai para o teu quarto para o pé dos teus peluches e dos teus postais da
Jennifer Lopez ...

Tinha vergonha de dizer o que tu dissestes, mas quando a gente não têm
juízo ... Ainda bem que a maior parte dos espanhoís não são como tu ...
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 12, 2006, 05:14:27 pm
O que esperam de um tipo cujo avatar é de uns desenhos animados "chinos" como ele diz?????
É uma "caricatura de um espanhol" que talvez por não ter credibilidade nos foruns do outro lado da fronteira vem para aqui dizer parvoiçes.....
Ah, juventud equivocada...........ò lá como se escreve............
Deve ser um dos maus exemplos de Tenerife, essa terra tão acolhedora.....
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 14, 2006, 11:11:03 am
Porquê que a gente terá sempre de se calar perante a provocações com
as do Sungoku de Tenerife ?

Se a gente dissesse num fórum espanhol o que ele disse, até nos botavam
fogo ... Só que esse idiota abusa da liberdade que goza aqui neste fórum
para tais provocações.

Afinal, não será um dos antigos membros espanhoís que foi excluído ?
Título:
Enviado por: solo em Junho 19, 2006, 06:20:18 pm
los españoles y portugueses debemos estar unidos
somos hermanos iberos.
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 19, 2006, 08:39:12 pm
Citação de: "solo"
los españoles y portugueses debemos estar unidos
somos hermanos iberos.


 s1x2x
Título:
Enviado por: NotePad em Junho 19, 2006, 11:41:55 pm
...
Título:
Enviado por: solo em Junho 20, 2006, 12:06:45 am
nos gosta el futebol las mulheres las playas somos alegres fiesteros

espanha y portugal sao irmaos O_o
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 20, 2006, 10:30:13 am
Citação de: "Nadie"
Por cierto cual es el crecimiento de la comunidad autonoma de portugal? el estado español deberia mandar unos cuantos miles de inmigrantes ilegales a trabjar a esta comunidad, tenemos mas de 1 millon :P


Será que é possível sermos irmãos enquanto houver espanhoís como este ?

Alías, vai ao fórum Olivença, se não conheces esse litígio, vais certamente
apreender muito !

Infelizmente, nem todos os espanhoís têm o teu juízo ...
Título:
Enviado por: solo em Junho 20, 2006, 11:30:38 am
amigo doctorz  irremediablemente hay gilipoyas estupidos y malas personas en todos los paises del mundo.

yo pienso q somos irmaos

por una peninsula iberica mas forte O_o
Título:
Enviado por: sierra002 em Junho 20, 2006, 11:52:58 am
Si haces una estadistica se verá que la inmensa mayoría de los españoles que participan en este foro son más que respetuosos con Portugal. Otra cosa es que también acaben siendo expulsados al igual que los provocadores, pero eso habría que discutirlo con los dueños del foro.

España y Portugal son paises hermanos y más aún en el imaginario europeo. Para los norteeuropeos somos igual de vagos y solo servimos para ser sus camareros.
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 20, 2006, 12:39:21 pm
Citação de: "solo"
amigo doctorz  irremediablemente hay gilipoyas estupidos y malas personas en todos los paises del mundo.

yo pienso q somos irmaos

por una peninsula iberica mas forte O_o


Sim, estúpidos e cromos há em cada país

sierra002, os espanhoís que foram excluídos foi porque fizeram alusão aos
portugueses com sendo porcos e tu estás bem ao par da situação.

O que quer dizer "camareros" ?
Título:
Enviado por: solo em Junho 20, 2006, 12:51:49 pm
el otro espanhol amigo doctor z quiere decir
que para el norte de europa los demas paises

espanholes y lusos somos camareros - trabajador que lleva la comida en un restaurante
Título:
Enviado por: Nadie em Junho 20, 2006, 01:22:40 pm
La principal amenaza de Portugal son los incendios forestales de verano y la amenaza futura de sequia y desertizacion, tambien sus poblacion que cada vez es mas vieja, lo mejor para Portugal seria unirse a España. antes de 2015 tendriamos mas de 60 millones de personas y un pib de +1.600 billones$
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 20, 2006, 01:49:02 pm
Citação de: "Nadie"
La principal amenaza de Portugal son los incendios forestales de verano y la amenaza futura de sequia y desertizacion, tambien sus poblacion que cada vez es mas vieja, lo mejor para Portugal seria unirse a España. antes de 2015 tendriamos mas de 60 millones de personas y un pib de +1.600 billones$


Não obrigado, se é para isso vamos nos unir com a Alemanha...mais gente...e maior PIB.. :lol:

Há com cada um...
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 20, 2006, 01:59:58 pm
Citação de: "Nadie"
La principal amenaza de Portugal son los incendios forestales de verano y la amenaza futura de sequia y desertizacion, tambien sus poblacion que cada vez es mas vieja, lo mejor para Portugal seria unirse a España. antes de 2015 tendriamos mas de 60 millones de personas y un pib de +1.600 billones$



Parece-me que o "hermano" Nadie quer uma união ibérica à força..........
para bem de Portugal...................e da Espanha.......
Que se passa "hermano", tem medo de alguma invasão por parte de Marrocos das "suas" ilhas????? :twisted:
Os cálculos são: Portugal+Espanha=Ibéria>Marrocos
Título:
Enviado por: Nadie em Junho 20, 2006, 02:14:06 pm
España no le tiene miedo a Marruecos, la haria desaparecer en un abrir y cerrar de ojos si quisiera, yo si se de unos q nos tienen miedo dado q estan bien rodeados :wink:
Título:
Enviado por: solo em Junho 20, 2006, 02:23:41 pm
no esten peleando :P
a força no se hace nada
pero es muy dificil que portugal se uniese  espanha
la opinion de los dos paises  entre sus ciudadanos.

a mi si me gustaria pq somos irmaos  es bastante complicado.

obrigado.
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 20, 2006, 03:00:18 pm
Citação de: "Nadie"
La principal amenaza de Portugal son los incendios forestales de verano y la amenaza futura de sequia y desertizacion, tambien sus poblacion que cada vez es mas vieja, lo mejor para Portugal seria unirse a España. antes de 2015 tendriamos mas de 60 millones de personas y un pib de +1.600 billones$

Incêndios florestais também os há nos EUA, bem como em Espanha,
França : nos EUA, até são bem violentos ...

Quanto a desertificação, Espanha têm mais problemas que nós, zonas
como Jáen, parte da Andaluzia, etc ... não são das mais húmidas de
Espanha.

Antes de 2015 ? Porquê, receias que depois 2015 a Espanha, tal como hoje
a conhecemos, já não exista ? Podemos nos entender muito bem, mas
união, não obrigado !

Citação de: "solo"
no esten peleando :P
a força no se hace nada
pero es muy dificil que portugal se uniese  espanha
la opinion de los dos paises  entre sus ciudadanos.

a mi si me gustaria pq somos irmaos  es bastante complicado.

obrigado.


Basta reparar que algumas nações da Espanha já não se entendem entre
elas, como podia ser uma união entre Portugal e Espanha ? Além disso,
os portugueses nunca aceitariam uma união, nem muitos espanhoís, alías.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 21, 2006, 12:24:42 am
Citação de: "Doctor Z"
Quanto a desertificação, Espanha têm mais problemas que nós, zonas
como Jáen, parte da Andaluzia, etc ... não são das mais húmidas de
Espanha.


Finalmente alguém que sabe que a Desertificação é a degradação dos solos e do coberto vegetal...e não o Despovoamento/Envelhecimento Populacional como é frequentemente considerado... :headb:  :banana:
Título:
Enviado por: sierra002 em Junho 21, 2006, 12:44:25 pm
¿No está aumentando la población de Portugal con la inmigración?
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 21, 2006, 01:26:07 pm
Penso que sim, embora haja pessoas que saíam de Portugal ...
Título:
Enviado por: solo em Junho 21, 2006, 06:02:01 pm
la inmigracion tb es buena mientras sea moderada
a los espanoles nos viene bien
espero que tb para nuestros hermanos lusos

yo no sabia que habia poca poblacion en portugal lo vi ayer en wikipedia
en portugal hay algo mas de habitantes que solamente en espanha en mi andalucia.
Título:
Enviado por: pedro em Junho 21, 2006, 06:24:38 pm
Mas caro solo entao para voce qual era a populacao portuguesa?
Nos so somos 10,6 milhoes de habitantes.
Cumprimentos/saludos
Título:
Enviado por: solo em Junho 21, 2006, 07:06:27 pm
sinceramente yo no sabia cuanta era la populacao portuguesa
todos los dias uno aprende algo nuevo

obrigado.
Título:
Enviado por: Luso em Junho 21, 2006, 09:59:33 pm
A futura ameaça vai ser o aumento do preço do bacalhau! :shock:
Qual petróleo qual carapuça - para isso há hidrogénio e baterias catitas.
A falta de bacalhau é a ameaça à nossa cultura!
Título:
Enviado por: solo em Junho 22, 2006, 12:15:02 am
bacalhau me gosta muito O_o :D

en mi ciudad Màlaga es tipico el boqueròn
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 22, 2006, 11:09:25 am
Citação de: "pedro"
Mas caro solo entao para voce qual era a populacao portuguesa?
Nos so somos 10,6 milhoes de habitantes.
Cumprimentos/saludos


Sem contar os 5 milhões de portugueses espalhados pelo o mundo ...
Título:
Enviado por: pedro em Junho 22, 2006, 06:44:47 pm
Caro Doctor Z agora com a nova lei do socrates ate devem ser uns 10 milhoes?
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 23, 2006, 10:54:18 am
Citação de: "pedro"
Caro Doctor Z agora com a nova lei do socrates ate devem ser uns 10 milhoes?
Cumprimentos


Ou seja ?

Um pouco off tópico, mas seria se calhar interessante de publicar
estatísticas actuais acerca da população residente en Portugal (portuguesa
e estrangeira), bem como dos portugueses residentes no estrangeiro.
Título:
Enviado por: Nadie em Junho 23, 2006, 12:34:41 pm
En el partido Mexico vs Portugal la mayor parte del publico eran aficionados mexicanos, la diferencia era tremenda y eso q tienen q cruzar todo el atlantico :twisted:
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 23, 2006, 01:58:16 pm
O que têm a ver uma coisa com a outra ? Para quê é o México aqui
chamado ? :shock:
Título:
Enviado por: Nadie em Junho 23, 2006, 04:06:16 pm
Ya lo se Doctor :lol:
Título:
Enviado por: sierra002 em Julho 01, 2006, 11:26:45 am
¿Sigue habiendo emigración desde Portugal?
Título:
Enviado por: Doctor Z em Julho 03, 2006, 11:14:34 am
Citação de: "sierra002"
¿Sigue habiendo emigración desde Portugal?


Desculpa, não entendi a tua frase (não falo castelhano e pouco
compreendo da vossa língua) ...

Podes explicar por favor ?
Título:
Enviado por: pedro em Julho 03, 2006, 11:45:00 am
Caro Doctor Z o Sierra 002  fez a seguinte pergunta " se continua a haver emigracao desde Portugal?"
Cumprimentos e se nao perceber algo e so perguntar.
Título:
Enviado por: Doctor Z em Julho 03, 2006, 02:02:55 pm
Citação de: "pedro"
Caro Doctor Z o Sierra 002  fez a seguinte pergunta " se continua a haver emigracao desde Portugal?"
Cumprimentos e se nao preceber algo e so perguntar.


OK, obrigado !

A emigração ainda continua, não sei qual será a sua importância, mas
continua. Aliás, emigração existe em cada país !
Título:
Enviado por: sierra002 em Julho 04, 2006, 07:01:11 pm
Buena traducción Pedro.

En todos los paises hay emigración, pero no es lo mismo una emigración "técnica" que un autentico fenómeno migratorio. Estamos de acuerdo que no es lo mismo la emigración desde Noruega que la emigración que tiene hoy día Ecuador.

¿Sigue habiendo un flujo de emigración desde Portugal significativo como el que hubo en los años 70?
Título:
Enviado por: Marauder em Julho 04, 2006, 07:11:02 pm
Citação de: "sierra002"
¿Sigue habiendo un flujo de emigración desde Portugal significativo como el que hubo en los años 70?


  Nop....0,27% mais coisa menos coisa..27mil por ano..segundo dados de 2002 e 2003.

  E como se pode ler no relatório, a maioria é temporária..

 http://www.ine.pt/prodserv/destaque/fra ... taque=2211 (http://www.ine.pt/prodserv/destaque/frames.asp?dest=d040611-3&ver=pt&cod_destaque=2211)

 Cumprimentos
Título:
Enviado por: Azraael em Julho 04, 2006, 10:21:13 pm
Citação de: "Marauder"
Citação de: "sierra002"
¿Sigue habiendo un flujo de emigración desde Portugal significativo como el que hubo en los años 70?

  Nop....0,27% mais coisa menos coisa..27mil por ano..segundo dados de 2002 e 2003.

  E como se pode ler no relatório, a maioria é temporária..

 http://www.ine.pt/prodserv/destaque/fra ... taque=2211 (http://www.ine.pt/prodserv/destaque/frames.asp?dest=d040611-3&ver=pt&cod_destaque=2211)

 Cumprimentos

A julgar pelo CIA world fact book, essa emigracao e' claramente compensada pela imigracao que recebemos.

Citação de: "CIA World Fact Book"
3.4 migrant(s)/1,000 population (2006 est.)


http://www.cia.gov/cia/publications/fac ... os/po.html (http://www.cia.gov/cia/publications/factbook/geos/po.html)
Título:
Enviado por: FredS em Janeiro 31, 2008, 06:56:41 pm
Se são intensas eu não sei, eu só sei que so ouso falar de portuguêses aqui no Show do Tom quando eles fazem uma piada de como português é pateta. Então eu acho que vocês deveriam pensar mais, mas agora nem ligo já temos acordo com a França. Já se Portugual entrase em conflito com a espanha, visto pelo histórico bem, vocês levariam um pau já se fose os Franceses teriam que vim de avião para o Brasil.  :D  Mas portugual entra em guerra com Espanha é tão remoto quando o Brasil "que tem um exercito imensamente maior que  Portugual" entrar em guerra com Venezuela e Argentina. É muito melhor ser aliado ^^
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 31, 2008, 07:10:55 pm
====================
Nota da Moderação:

Caro FredS

Se as suas intervenções se limitam apenas a reproduzir estereótipos, agradecemos que as guarde para si, ou, em alternativa, que se procure informar melhor sobre os assuntos que comenta.

Grato pela atenção
B. Pereira Marques
====================
Título:
Enviado por: FredS em Janeiro 31, 2008, 09:09:44 pm
Citação de: "PereiraMarques"
====================
Nota da Moderação:

Caro FredS

Se as suas intervenções se limitam apenas a reproduzir estereótipos, agradecemos que as guarde para si, ou, em alternativa, que se procure informar melhor sobre os assuntos que comenta.

Grato pela atenção
B. Pereira Marques
====================

Bem então queria pedir desculpa sobre o pateta e a parte do acordo. Eu so tentava falar que vocês não fizeram um acordo deste tipo com o Brasil por que a Midia nunca fala de vocês. Já a França tem um loby gigante com a revista IstoÉ com quem eles fazem muita merchandagin.

Grato Fred ^^
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 31, 2008, 09:12:09 pm
O meu caro freds voce se gosta tanto dos espanhois entao o que que faz num forum portugues??
Voce deve ser um desses que nao pode ver Portugal nem em sonhos. :roll:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: manuel liste em Janeiro 31, 2008, 09:30:28 pm
A mí me hace muchísima gracia que ustedes estén siempre con esa canción de "éste es un foro portugués". Como es un foro portugués ustedes hacen lo que quieren y son libres de censurar cualquier opinión que no les guste, se esconden detrás de la Patria para hacer su santa voluntad a toda costa a falta de argumentos mejores, cuanta cobardía.

Éste es un foro de internet, e internet no tiene nacionalidad por mucho que les disguste la idea.

Si todos los usuarios tuviesen que informarse a plena satisfacción de los señores moderadores antes de opinar sobre cualquier tema ésto no sería un foro, sino la URSS o Cuba. Pero afortunadamente internet es más grande que el poder de unos censores de poca monta..
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 31, 2008, 09:35:06 pm
Eu nao censura nada nem ninguem agora vir para um forum e em tres mensagens ja tem um aviso entao eu pergunto-me o que que ele veio fazer?? Ofender???
Assim é o mesmo que eu ir a um forum espanhol e escrever em tres mensagens os espanhois sao mau e eu é que sou bom etc...
Eu nao tenho nada contra pessoas que venham dar a sua opiniao sem ofender por exemplo voce.
Saludos :wink:
Título:
Enviado por: André em Janeiro 31, 2008, 09:35:40 pm
Só para te lixar Freds, Portugal consegui ser uma potência global com muito menos população e recursos e muitas vezes o seu povo morrendo de fome e de pestes. Coisa que o Brasil até agora, mesmo com a população e recursos que têm ainda não conseguiu ....  :wink:
Título:
Enviado por: manuel liste em Janeiro 31, 2008, 09:43:13 pm
Citação de: "pedro"
Eu nao censura nada nem ninguem agora vir para um forum e em tres mensagens ja tem um aviso entao eu pergunto-me o que que ele veio fazer?? Ofender???
Assim é o mesmo que eu ir a um forum espanhol e escrever em tres mensagens os espanhois sao mau e eu é que sou bom etc...
Eu nao tenho nada contra pessoas que venham dar a sua opiniao sem ofender por exemplo voce.
Saludos :wink:


No me refería especificamente a usted, sino más bien a los moderadores de esta casa. Tienen una forma de trabajar que honradamente no comprendo, y si intento comprenderlo es peor.

Amigo: no hay foros españoles, no hay foros portugueses. Internet supera las fronteras, está sobre ellas.
Título:
Enviado por: FredS em Janeiro 31, 2008, 11:51:14 pm
Citação de: "pedro"
O meu caro freds voce se gosta tanto dos espanhois entao o que que faz num forum portugues??
Voce deve ser um desses que nao pode ver Portugal nem em sonhos. :roll:
Cumprimentos

Meu amigo, eu gosto tanto de espanhois quanto gosto de português, françes, italiano e até argentino. O que eu não gosto e esse desrespeito. Por que aqui no Brasil algumas vezes é assim.
Eu so Alemão tenho 1.84 so um cara forte em termos fisicos. E muitas vezes sofro préconceitos que sou nazista. Sendo totalmente contra os principios hitleristas. Então meu caro para de ser istupido e te liga. Os espanhois mataram portuguêses a séculos. Os portuguêses mataram um monte de indios brasileiros, e não digo que seu povo é um devorandor de criacinhas indiginas. Então por favor dexa de ser imbecila e perceba estamos no século vinte e um cara.
Título:
Enviado por: NVF em Fevereiro 01, 2008, 02:08:07 am
Citação de: "FredS"
Eu so Alemão tenho 1.84 so um cara forte em termos fisicos.


A descricao das caracteristicas fisicas de cada um pode ser um elemento importante noutros foruns ou sitios em que voce participe.  Admito ate' que seja motivo de excitacao para algumas pessoas.  Contudo, nao me parece que a maioria dos participantes no FD tenha o minimo apreco por tais descricoes.  Enfim, e' so' a minha opiniao.
Título:
Enviado por: FredS em Fevereiro 01, 2008, 02:14:23 am
Citação de: "NVF"
Citação de: "FredS"
Eu so Alemão tenho 1.84 so um cara forte em termos fisicos.

A descricao das caracteristicas fisicas de cada um pode ser um elemento importante noutros foruns ou sitios em que voce participe.  Admito ate' que seja motivo de excitacao para algumas pessoas.  Contudo, nao me parece que a maioria dos participantes no FD tenha o minimo apreco por tais descricoes.  Enfim, e' so' a minha opiniao.

aUHSAuauhAuhAuhashAHUAS
Cara você entendeu, para de ser bobão... :D
Título:
Enviado por: NVF em Fevereiro 01, 2008, 03:36:49 am
Tenho que admitir que tens boa capacidade de encaixe :) Kudos para ti.
Título:
Enviado por: zocuni em Fevereiro 05, 2008, 11:38:10 am
Tudo bem,

Eu sou português e vivo no Brasil há 18 anos.De 1990,sinto que a imagem do português melhorou uma vez que não vem mais para aqui como trabalhador mas sim como turista,trabalhei no setor de turismo vários anos,e sem dúvida os portugueses são dos principais turistas no Brasil.Outra coisa,Portugal virou um país investidor em vários setores de economia.Hoje os portugueses que para aqui vêm são altos executivos de grandes empresas.Mas sente-se que o brasileiro ainda tem uma imagem estereotipada de Portugal.Agora sem sombra de dúvidas que me sinto em casa e não existe hostilidade alguma,antes pelo contrário sou muito bem tratado e respeitado.E,gosto de viver aqui no Rio de Janeiro.

Abraços,
Título:
Enviado por: zé do bone em Março 09, 2008, 07:57:58 am
As alterações climáticas e o consequente mudar da "paisagem" portuguesa de clima mediterranico, para sub-desertico e o aparecimento de "novas" doenças que essas alterações vão trazer.
Quanto ao resto... :roll:
Título:
Enviado por: zocuni em Abril 12, 2008, 01:44:13 pm
Citação de: "zé do bone"
As alterações climáticas e o consequente mudar da "paisagem" portuguesa de clima mediterranico, para sub-desertico e o aparecimento de "novas" doenças que essas alterações vão trazer.
Quanto ao resto... :roll:


X2
Título: CUANDO LA GUERRA COLONIAL...
Enviado por: VICTOR4810 em Junho 15, 2009, 11:59:56 am
España apoyó las tesis de Portugal, a pesar de la "tradicional amistad de España con los países árabes", en el caso de Indonesia con el problema de Timor Leste, seguramente alguien confunde España con Australia.  
    Cuando el abandono forzoso de las colonias, en España se acogió a centenares de miles de portugueses expulsados de los territorios ultramarinos que no podían encontrar en un Portugal empobrecido por años de guerra, ni acomodo, ni subsistencia.
    Y esa es una verdad que hay que reseñar, España siempre ha tenido un especial cariño a Portugal, y en el caso de que hiciese falta nuestro apoyo, lo volverían a tener.
    Por mucho que se empeñen algunos en cambiar la historia para buscar lo contrário.
    Portugal podía haber resistido mas, no haber dejado todos los territorios, podía haber retenido Cabo Verde y otras islas de facil defensa, pero....
     ¿Quien tomó la decisión de abandonar?.
     Esos son los que hoy deberían mirar para otro lado y callar, y al parecer hablan, para culpar a los demás de su derrotismo y de su abandono.¡¡¡
Título: Re: CUANDO LA GUERRA COLONIAL...
Enviado por: cromwell em Junho 15, 2009, 12:16:48 pm
Citação de: "VICTOR4810"
España apoyó las tesis de Portugal, a pesar de la "tradicional amistad de España con los países árabes", en el caso de Indonesia con el problema de Timor Leste, seguramente alguien confunde España con Australia.  
    Cuando el abandono forzoso de las colonias, en España se acogió a centenares de miles de portugueses expulsados de los territorios ultramarinos que no podían encontrar en un Portugal empobrecido por años de guerra, ni acomodo, ni subsistencia.    Y esa es una verdad que hay que reseñar, España siempre ha tenido un especial cariño a Portugal, y en el caso de que hiciese falta nuestro apoyo, lo volverían a tener.
    Por mucho que se empeñen algunos en cambiar la historia para buscar lo contrário.
    Portugal podía haber resistido mas, no haber dejado todos los territorios, podía haber retenido Cabo Verde y otras islas de facil defensa, pero....
     ¿Quien tomó la decisión de abandonar?.
     Esos son los que hoy deberían mirar para otro lado y callar, y al parecer hablan, para culpar a los demás de su derrotismo y de su abandono.¡¡¡


Meu Deus Victor, o que é que você anda para ai a inventar? :evil:
Você só inventa coisas e exagera nos pontos de exclamação, só para destabilizar este forum.

Nem sei como é que ainda não foi expulso.
Quase todos os retornados das colónias vieram para Portugal, porque a maior parte destes tinha família em Portugal!
Título: CONOCÍ PERSONALMENTE A MUCHOS.
Enviado por: VICTOR4810 em Junho 15, 2009, 12:48:13 pm
España siempre apoyó las tesis de Portugal, como no podía ser de otra manera.
   Luego vino el abandono de los territorios y de sus habitantes portugueses y el retorno, sin que entonces Portugal tuviese capacidad para acoger a todos y muchos de ellos se vvinieron a España.
   La mayoría de ellos se establecieron en Madrid y su provincia, y en los años siguientes volvieron  casi todos (otros se quedaron definitivamente) a Portugal.
    Eso es así, aunque no guste.
    Por supuesto el día que lo consideren oportuno pueden expulsarme del Foro ¿ no es así la democracia?.
    Se trata de eso según algunos, o dices lo que yo quiero que digas o no entiendo  como no  te expulsan del Foro.¡
     Lo que algunos digan debe ser la verdad absoluta, lo que digamos los demas es "inventado" o lo hacemos para provocar.¡¡¡
     Poco, muy poco democratico es ese proceder.
Título: Re: CONOCÍ PERSONALMENTE A MUCHOS.
Enviado por: cromwell em Junho 15, 2009, 01:33:55 pm
Citação de: "VICTOR4810"
España siempre apoyó las tesis de Portugal, como no podía ser de otra manera.
   Luego vino el abandono de los territorios y de sus habitantes portugueses y el retorno, sin que entonces Portugal tuviese capacidad para acoger a todos y muchos de ellos se vvinieron a España.
   La mayoría de ellos se establecieron en Madrid y su provincia, y en los años siguientes volvieron  casi todos (otros se quedaron definitivamente) a Portugal.
    Eso es así, aunque no guste.
    Por supuesto el día que lo consideren oportuno pueden expulsarme del Foro ¿ no es así la democracia?.
    Se trata de eso según algunos, o dices lo que yo quiero que digas o no entiendo  como no  te expulsan del Foro.¡
     Lo que algunos digan debe ser la verdad absoluta, lo que digamos los demas es "inventado" o lo hacemos para provocar.¡¡¡
     Poco, muy poco democratico es ese proceder.


Você é que constantemente destabiliza o forum e por vezes diz coisas que não fazem nenhum sentido, além de às vezes enviar mensagens com grande ironia.
São razões para ser expulso.
Título: Re: CUANDO LA GUERRA COLONIAL...
Enviado por: Lancero em Junho 15, 2009, 03:06:31 pm
Citação de: "VICTOR4810"
(...)
    España se acogió a centenares de miles de portugueses (...)


Nem um milhar, quanto mais centenas de milhares.
O grande movimento migratório para Espanha pré-90's aconteceu nas primeiras décadas do séc. XX, para trabalho nas minas.
Título:
Enviado por: Camuflage em Junho 16, 2009, 01:53:35 pm
A meu ver as ameaças externas que Portugal poderá vir a ter provêem dos inimigos dos EUA, enquanto continuarmos achar que devemos ir na onda das americanizações. De resto a não ser que surja um novo ditador na Europa, a maior ameaça a Portugal continuará a ser sempre o português.

Ps: alguém sabe se existe um relatório externo de segurança?
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Cabecinhas em Agosto 21, 2014, 10:25:14 pm
http://www.teinteresa.es/mundo/Islamico-preve-conquistar-Espana-Portugal_0_1196881504.html#.U_X2hc7cR_U.facebook
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Crypter em Agosto 22, 2014, 05:51:59 pm
Citação de: "Cabecinhas"
http://www.teinteresa.es/mundo/Islamico-preve-conquistar-Espana-Portugal_0_1196881504.html#.U_X2hc7cR_U.facebook

Que venham cá ter.. Cá esperamos por eles.
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Oktarnash em Outubro 18, 2014, 03:34:53 pm
Citação de: "Cabecinhas"
http://www.teinteresa.es/mundo/Islamico-preve-conquistar-Espana-Portugal_0_1196881504.html#.U_X2hc7cR_U.facebook
:lol: So faltava isso, esses Idiotas gostam de fala alto, e ladrir.
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Daniel em Agosto 28, 2015, 06:39:16 pm
Os 33 países que terão falta de água em 2040 (com RANKING)

Citar
A Espanha é um dos 33 países que terão escassez de água já em 2040, à medida que as alterações climáticas alteram os padrões tradicionais da chuva e o aumento populacional pressiona os recursos naturais sensíveis: como a água.

Segundo a análise da organização sem fins lucrativos World Resources Institute (WRI), publicada na Vice, um quinto dos países do globo – trinta e três – passarão por grandes dificuldades para conseguir ter água potável já dentro de 25 anos.

Na Europa, Espanha, Grécia, São Marino, Macedónia, Arménia, Turquia são os países mais pressionados. A região mais vulnerável, porém, é o Médio Oriente, uma vez que 14 dos 33 países da lista são desta região. Em nove deles, a seca será extrema: Bahrain, Kuwait, Palestina, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Israel, Arábia Saudita, Omã e Líbano.”

“A região tem desafios excepcionais ligados à gestão da água num futuro breve”, explica o relatório.

Entre os países que também correm perigo de seca estão os Estados Unidos (na foto, a seca na Califórnia), China ou Índia. No entanto, eles não fazem parte da lista, tal como acontece com a Austrália, Indonésia, Filipinas, Mongólia, Namíbia, África do Sul, Botswana, Peru, Chile e vários países do norte de África.http:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fgreensavers.sapo.pt%2Ffiles%2Fcache%2F%2Ffalta-de-agua_%2F1924738217.jpg&hash=edb0549dcea5a51c34dfdcd07f7a86b7)
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Daniel em Novembro 24, 2017, 05:07:32 pm
Portugal quer discutir com Espanha a gestão comum das águas dos rios
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-quer-discutir-com-espanha-a-gestao-comum-das-aguas-dos-rios
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs.web.sapo.io%2F%3Fepic%3DZTg4PnNSNahWNFrLdhek17RIjLpEHmqluqeSXXmNCIBD%2Bmsh8hWcWTOt6F2egDnBHYRIB%2BTTtqnZhjk64I3gcuO%2BVqn3h19%2Fn%2FvtZ2BWyYKeTJM%3D%26amp%3BW%3D800%26amp%3BH%3D0%26amp%3Bdelay_optim%3D1&hash=43705a318dced99a7b6e9798cc9c002a)
Citar
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, afirmou hoje pretender começar a discutir com Espanha a “gestão comum das águas”, admitindo tratar-se de um “problema” que o preocupa.

Há um conjunto de temas que nós queremos acrescentar à discussão que temos vindo a fazer: o tema da qualidade da água (…), a gestão comum das águas e as alterações climáticas no novo regime de planeamento”, afirmou Matos Fernandes aos jornalistas, em Gaia, quando questionado sobre a agenda da reunião plenária da Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção de Albufeira, a decorrer segunda e terça-feira, no Porto.

Admitindo que a gestão comum das águas “é um problema” que o preocupa, o ministro salientou que “Espanha cumpre com o seu compromisso de enviar água para Portugal”, mas que poderia fazê-lo de forma mais homogénea.

“Sei que nunca se aproveita um ano de seca para renegociar caudais, chama-se a isso ir à lã e sair de lá tosquiado”, referiu, salientando, contudo, que gostaria de começar a abordar a gestão comum das águas no encontro.

João Pedro Matos Fernandes apontou o exemplo do rio Tejo, cujos caudais “são de reporte semanal”, ou seja, “a cada semana tem Espanha de debitar para Portugal sete hectómetros cúbicos de água e debita-os, mas de facto isso não acontece de forma homogénea e temos a certeza clara que se isso acontecesse de forma mais lisa, mais homogénea, seria bom para as condições ecológicas do lado português”, sublinhou.

O ministro acrescentou que também Portugal “cumpre com as suas obrigações” no rio Guadiana que, embora nasça em Espanha, “Portugal é mais o Estado montante do que jusante, porque a grande reserva de água está em Portugal e chama-se Alqueva”.

Matos Fernandes afirmou que o encontro programado para o Porto é uma “reunião corrente” da comissão dos dois países que têm por responsabilidade fazer o acompanhamento da Convenção de Albufeira, adiantando que vai também “associar a esse momento uma possibilidade de uma discussão publica, técnica e cientifica em torno daquilo que são as problemáticas dos recursos hídricos entre Portugal e Espanha”.

A Convenção sobre Cooperação para a Proteção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Convenção de Albufeira), assinada pelos dois países na Cimeira de Albufeira em 30 de novembro de 1998 e em vigor desde janeiro de 2000, define as normas para a proteção e o desenvolvimento sustentável das águas transfronteiriças e cria a Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção (CADC), sede adequada à coordenação da gestão das águas dos rios comuns.

O ministro garantiu que estará presente no encerramento desta reunião, bem como a sua homóloga espanhola, Isabel García Tejerina.

João Pedro Matos Fernandes falava aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação de projetos requalificação do litoral de Vila Nova de Gaia.

A água será no futuro e não muito longínquo, um grave problema entre Portugal e Espanha, espero estar errado, preparem os canhões. 8)
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Get_It em Novembro 25, 2017, 12:18:31 am
Infelizmente é para lá que caminha. E atenção que não me estou a referir aos canhões, estou-me é a referir ao problema que está a surgir. Anda tudo a ignorar a questão e existe uma gestão horrível dos recursos em ambos os lados da fronteira.

Cumprimentos,
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 25, 2017, 11:07:48 am

A água será no futuro e não muito longínquo, um grave problema entre Portugal e Espanha, espero estar errado, preparem os canhões. 8)

A questão é que Portugal tem muito pouco para contrabalançar a força politica de Espanha na UE e muito menos a força militar. A balança pende claramente para um dos lados e não é o nosso, Infelizmente penso que continuaremos a ter politicos sem a menor capacidade de visão a longo prazo e os Espanhóis continuaram a fazer projectos absurdos como o da maior praia fluvial da Europa:

https://nit.pt/out-of-town/viagens/maior-praia-artificial-da-europa-vai-abrir-45-minutos-madrid

A localização:

https://goo.gl/maps/pAfrw9fkM6H2 
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Daniel em Novembro 25, 2017, 12:13:36 pm
Cabeça de Martelo
Citar
A questão é que Portugal tem muito pouco para contrabalançar a força politica de Espanha na UE e muito menos a força militar. A balança pende claramente para um dos lados e não é o nosso, Infelizmente penso que continuaremos a ter politicos sem a menor capacidade de visão a longo prazo e os Espanhóis continuaram a fazer projectos absurdos como o da maior praia fluvial da Europa:

Caro Cabeça de Martelo  :P no que toca a parte militar é o que menos me assusta, já na vertente política é como voce falou e bem, continuamos a ter políticos sem a menor capacidade.
Agora acho que a UE não são burros, se ouve o que ouve com a Catalunia imagina com Portugal, hoje o poder político é mais forte que um exército, pois as guerras modernas ganham-se na política e não numa guerra própriamente dita, é por isso e por muito mais, que precisamos de políticos inteligentes para saberem jogar o jogo no seio da UE. Agora é claro que a espanha sabe o que está fazer, basta ver a oposição no que diz respeito ao alargamento da nosso Plataforma Continental, pois eles sabem bem que contra nós a guerra nunca será ganha. ;)
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Camuflage em Novembro 26, 2017, 10:13:46 pm
A maior ameaça a Portugal continua a ser o terrorismo de colarinho branco e a externa é praticada pelos mesmos. Não somos ninguém lá fora, as missões em que participamos em termos militares são onde podemos sofrer mais baixas, fora isso pouco interessa. O problema começa no povo e termina nos políticos, vejo muitos cry babies e pouca gente do povo e FA's interessadas em fazer seja o que for, desde que caia o guito, só choram e consentem.
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Daniel em Novembro 28, 2017, 01:36:51 pm
Seca. Espanha recusa fixar caudais mínimos diários dos rios que desaguam em Portugal
http://rr.sapo.pt/noticia/99463/seca-espanha-recusa-fixar-caudais-minimos-diarios-dos-rios-que-desaguam-em-portugal?utm_source=rss
(https://cdnimages01.azureedge.net/renascenca/img_49811523f954_base.jpg)
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Espanha afasta, para já, a possibilidade de estabelecer caudais mínimos diários dos rios que desaguam em Portugal.

A pretensão foi avançada pelo Governo português na reunião mantida entre os dois países sobre a actual situação de seca, no âmbito da Comissão para a Aplicação e Desenvolvimento da Convenção de Albufeira.

Em declarações aos jornalistas, a ministra espanhola da Agricultura, Pesca, Alimentação e Ambiente, Isabel García Tejerina, refere que essa hipótese não está contemplada na convenção assinada pelos dois países. O documento sobre a gestão comum das águas prevê o estabelecimento de caudais mínimos semanais.

Na conferência de imprensa conjunta, o ministro do Ambiente português, Matos Fernandes, garantiu que Espanha está a cumprir com as suas obrigações.

“Portugal reconhece o enorme esforço que Espanha teve de fazer”, afirmou Matos Fernandes, referindo-se à situação específica do Douro. “Espanha teve grande dificuldade. Aquilo que se verificou foi que por muito pouco esse regime não foi cumprido”, acrescentou o ministro português.

A Convenção sobre Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Convenção de Albufeira), foi assinada pelos dois países na Cimeira de Albufeira em 30 de Novembro de 1998.

O ministro do Ambiente já admitiu que o preço da água pode vir a subir, embora garantindo que as tarifas vão manter-se no próximo ano porque já estão aprovadas.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a 15 de Novembro cerca de 6% do território estava em seca severa e 94% em seca extrema.

A situação levou o Governo a lançar uma campanha de sensibilização para a poupança de água. “Uma torneira aberta durante um minuto pode gastar 12 litros de água”, lê-se no anúncio, onde se recorda ainda que, segundo as Nações Unidas, “um ser humano precisa de 110 litros de água por dia”.

O nossos do colarinho branco não valem nada, mas ainda tenho esperança de ter um presidente e um primeiro ministro com eles no sítio, enfim, é o que temos. A arrogância castelhana continua, vamos ver até quando.
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Daniel em Setembro 28, 2022, 10:45:40 am
Espanha quer secar maiores rios de Portugal
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/espanha-quer-secar-maiores-rios-de-portugal?ref=HP_PrimeirosDestaques
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Ambientalistas temem que “Espanha esteja a secar os rios internacionais portugueses do Douro, Tejo e Guadiana"

Espanha vai aprovar até final do ano um novo Plano Hidrológico para a Bacia do Tejo, em que propõe cortar em 40% a água do transvase para as regiões do Levante. O plano ameaça criar uma ‘guerra da água’ entre diferentes regiões de Espanha, revela a imprensa espanhola. Os dados são conhecidos num momento em que os ambientalistas, em Portugal, alertam para o facto de “Espanha estar a secar os rios internacionais portugueses”.

Tudo é uma questão de tempo, a Ucrânia foi só o começo do que vai acontecer um pouco por todo o mundo.
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Subsea7 em Setembro 28, 2022, 05:23:04 pm
Seca. Espanha recusa fixar caudais mínimos diários dos rios que desaguam em Portugal
http://rr.sapo.pt/noticia/99463/seca-espanha-recusa-fixar-caudais-minimos-diarios-dos-rios-que-desaguam-em-portugal?utm_source=rss
(https://cdnimages01.azureedge.net/renascenca/img_49811523f954_base.jpg)
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Espanha afasta, para já, a possibilidade de estabelecer caudais mínimos diários dos rios que desaguam em Portugal.

A pretensão foi avançada pelo Governo português na reunião mantida entre os dois países sobre a actual situação de seca, no âmbito da Comissão para a Aplicação e Desenvolvimento da Convenção de Albufeira.

Em declarações aos jornalistas, a ministra espanhola da Agricultura, Pesca, Alimentação e Ambiente, Isabel García Tejerina, refere que essa hipótese não está contemplada na convenção assinada pelos dois países. O documento sobre a gestão comum das águas prevê o estabelecimento de caudais mínimos semanais.

Na conferência de imprensa conjunta, o ministro do Ambiente português, Matos Fernandes, garantiu que Espanha está a cumprir com as suas obrigações.

“Portugal reconhece o enorme esforço que Espanha teve de fazer”, afirmou Matos Fernandes, referindo-se à situação específica do Douro. “Espanha teve grande dificuldade. Aquilo que se verificou foi que por muito pouco esse regime não foi cumprido”, acrescentou o ministro português.

A Convenção sobre Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Convenção de Albufeira), foi assinada pelos dois países na Cimeira de Albufeira em 30 de Novembro de 1998.

O ministro do Ambiente já admitiu que o preço da água pode vir a subir, embora garantindo que as tarifas vão manter-se no próximo ano porque já estão aprovadas.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a 15 de Novembro cerca de 6% do território estava em seca severa e 94% em seca extrema.

A situação levou o Governo a lançar uma campanha de sensibilização para a poupança de água. “Uma torneira aberta durante um minuto pode gastar 12 litros de água”, lê-se no anúncio, onde se recorda ainda que, segundo as Nações Unidas, “um ser humano precisa de 110 litros de água por dia”.

O nossos do colarinho branco não valem nada, mas ainda tenho esperança de ter um presidente e um primeiro ministro com eles no sítio, enfim, é o que temos. A arrogância castelhana continua, vamos ver até quando.

Sem forças armadas a sério, não há colarinho branco que aguente.
CPS
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: goldfinger em Setembro 29, 2022, 06:44:53 am
A ver...no hay que buscar conspiraciones. No se puede cumplir con el caudal mínimo firmado hace años....!!!por que NO HAY AGUA!!, no es que lo malvados espanhois no la quieran dar....es que no hay, y se ha acordado con Portugal.

Guerra del agua con Portugal: “España no cumplirá con los caudales anuales en los ríos Tajo y Duero”

Un comunicado de ambos gobiernos hecho público hoy reconoce que el flujo estará un 10% por debajo de lo acordado, debido a la fuerte sequía

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España y Portugal, dos países amigos, vecinos y aliados, mantienen, sin embargo, una guerra soterrada que podría lastrar esas buenas relacionas. Y el motivo del conflicto no es otro que el agua y el caudal de los ríos compartidos Tajo y Duero, que nacen en tierras españoles y desembocan en el océano Atlántico luso.

¿Cómo y por qué surge el conflicto? Portugal acusa a España de no cumplir con los caudales anuales pactados para ambos ríos y, de hecho, el Gobierno de Sánchez asume este incumplimiento en un comunicado conjunto en el que se prevé que dicho caudales estarán un 10% por debajo de los valores previstos por el Convenio de Albufeira.

Dicho comunicado se ha hecho público este miércoles por la tarde, después de que el lunes se conociera el desfase en el Duero y, esta mañana, el Ministerio español para la Transición Ecológica (Miteco) anunciara un acuerdo con nuestro país sobre los flujos.


“Como consecuencia de la fuerte sequía que se ha registrado en Portugal y España, el año hidrológico 2021/22 ha sido extremadamente exigente en lo que respecta a la gestión de los recursos hídricos. Durante este período los valores de lluvia fueron mucho más bajos y las temperaturas fueron mucho más altas que los valores promedio. Como consecuencia de esta situación, los niveles de los embalses de ambos países se encuentran, en general, muy por debajo de los valores normales para las cuencas internacionales compartidas. Los registros desfavorables de precipitación y temperatura, combinados con reservas de agua por debajo de la media de los últimos 10 años en la parte española de todas las cuencas hidrográficas compartidas, han complicado la gestión de los caudales”. reza el texto.

A pesar del esfuerzo realizado y con el año hidrológico llegando a su fin, España no cumplirá”, dice el comunicado, en el que ambos países subrayan las dificultades relacionadas con la gestión de los recursos hídricos debido a la situación de sequía y los bajos niveles de agua en los embalses.


Además, dado que las previsiones meteorológicas apuntan a que las precipitaciones se van a mantener por debajo de los registros medios en los próximos meses, “es fundamental asegurar la disponibilidad de agua y gestionar de forma coordinada la liberación de caudales al inicio del próximo ciclo hidrológico”, explican.

De común acuerdo con Portugal se tomó la decisión de reducir la descarga de agua de los embalses hidroeléctricos durante esta última semana del año hidrológico, ante la evidencia de que lo estipulado en el Convenio de Albufeira no será del 100% acordado.”, explicó el Miteco al diario portugués Jornal de Noticias.

En este sentido, está previsto reforzar la coordinación en la gestión de los recursos hídricos, la mejora de los diagnósticos y la búsqueda de soluciones a las limitaciones que comprometen el cumplimiento de los objetivos del Convenio de Albufeira , como son, fundamentalmente, el suministro de agua a las poblaciones para el consumo humano fundamentalmente y en los usos para el riego agrícola.


Por este motivo, antes de que finalice el presente año, representantes de ambos gobiernos mantendrán reuniones al más alto nivel para hacer balance del año hidrográfico y planificar el futuro.

“España no cumplirá con los caudales anuales en los ríos Tajo y Duero, que se prevén en torno al 90% de los valores establecidos en el convenio”, según el cual nuestro país debe mantener un caudal de 3.500 hectómetros cúbicos (hm3)/año en el Duero y 2.700 hm3/año en el caso del Tajo.

“Es un incidente diplomático complicado y una pérdida de soberanía”, dijo al diario luso JN el presidente de la organización medioambiental ZERO, que a principios de este mes advirtió que España estaba secando los ríos.

ZERO realizó una evaluación de los resultados relativos a los caudales de los tres principales ríos internacionales (Duero, Tajo y Guadiana) desde el inicio del año hidrológico, que va de octubre de 2021 a septiembre de 2022, en base a las estaciones hidrométricas previstas o equivalentes en el Convenio de Cooperación para la Protección y Aprovechamiento Sostenible de las Aguas de las Cuencas Hidrográficas Luso-Españolas. Los datos de caudal fueron tomados del Sistema Nacional de Información de Recursos Hídricos y la información fue considerada hasta el 3 de septiembre inclusive.


Esta asociación defiende que la situación del Tajo y de todos los ríos internacionales, junto con una revisión del Convenio de Albufeira, debería conducir a los gobiernos de España y Portugal, en línea con lo dispuesto en la Directiva Marco del Agua, a alinearse con la planificación y gestión de cuencas hidrográficas que establezcan verdaderos caudales ecológicos capaces de asegurar la conservación y el funcionamiento de los ecosistemas y alineados con la necesidad de garantizar el buen estado ecológico de las masas de agua.

Para Francisco Ferreira, presidente de Zero, había varias posiciones posibles: “Escalar desde el punto de vista del incumplimiento, aprovechar la vulneración del convenio para exigir o aceptar condescendientemente lo que hizo España”. Al optar, entiende el ecologista, por la tercera. “Si aceptamos y entendemos sin compensación que España no cumple, entonces ¿de qué sirve el convenio de Albufeira?”, se pregunta.


Otras fuentes lusas hablan también de una situación grave, “con pérdidas económicas en términos de producción de electricidad”, de “efectos nocivos muy grandes sobre la calidad del agua y la mortalidad de los peces”... Por su parte, el especialista en recursos hídricos Rui Cortés advirtió que “esta guerra del agua se incrementará con el cambio climático, el aumento de las zonas de regadío y los cultivos intensivos”.

Ante una grave situación de sequia como la que sufrimos, hay que priorizar el consumo humano, y dejar de lago el riego.

En todo caso es algo consensuado y acordado por ambas partes.

Habrá que beber mais cerveja... :G-beer2: :G-beer2:
Título: Re: Qual a futura ameaça externa a Portugal ? (10/20? anos)
Enviado por: Luso em Setembro 29, 2022, 03:44:26 pm
Inimigos externos?
We don´t need no stinking enemies: nós temos os políticos e os Tugas, essa escória mole, bisonha mas alarve, inerentemente e inconscientemente apátrida.