Encerramento da Opel na Azambuja pode ser anunciado 4ª feira

  • 29 Respostas
  • 10040 Visualizações
*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18177
  • Recebeu: 5487 vez(es)
  • Enviou: 5847 vez(es)
  • +7120/-9506
Mais um "SUCESSO" :?:  :?: EXPLIQUEM-ME PORQUE EU SOU MUITO ESTÚPIDO :evil:  :x
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #1 em: Junho 12, 2006, 04:05:41 pm »
Citar
PUBLICO.PT
A plataforma do Combo é comum ao Corsa e ao Meriva, modelos que a fábrica espanhola directamente concorrente (Saragoça) produz, o que permite à fábrica não ...
jornal.publico.clix.pt/magoo/noticias.asp?a=2006& m=05&d=31&uid=&id=81714&sid=8891 - 5k - Em cache - Páginas semelhantes


de:
http://www.google.com/search?hl=pt-PT&q ... +Combo&lr=

Como não tenho o "Publico Plus" não consigo aceder à noticia...se alguém tiver que a meta sff.

Aparentemene é explicado pela partilha da mesma plataforma, logo baixa o preço não só dos Combos que já são produzidos lá, mas também dos Corsa e Meriva....economias de escala...

Como a ideia de produzir o Sharan e o Galaxy na Auto-europa..mesma plataforma...sinergias que resultam em custos mais baixos  c34x

A resposta entretanto...

Azambuja: GM Portugal garante que ainda não há decisão
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=68285

Cumprimentos..

PS: Porqué fazer um quando é muito melhor fazer dois ou três?? Se querem potencializar a fábrica devem conseguir no mínimo dois modelos que possibilitem sinergias também..senão a fábrica irá continuar a sofrer de falta de competitividade..
 

*

Shar[K]

  • Membro
  • *
  • 43
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #2 em: Junho 12, 2006, 04:23:24 pm »
O que eu acho é que é má gestão!
Querem apostar como se os trabalhadores e GESTORES estiverem sempre na corda banba a fabrica até produz carros 500€ mais baratos que os outros?

O problema é que as pessoas so começam a trabalhar quando veem que tem o emprego em risco, e regra geral já é tarde demais. No entanto sem duvida que a grande culpada disto é a gestão de fabrica.

Veja-se o caso da AutoEuropa, era o que era tava para fechar e agora é considerada umas das melhores da europa.
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #3 em: Junho 23, 2006, 10:53:09 am »
Aparentemente ...
GM terá de devolver incentivos se fechar Opel Azambuja
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68698

visto que..
Azambuja: GM avisa trabalhadores que fecha 31 Outubro
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68708

Shar[k]..existem coisas que não são assim tão simples...o processo de tornar a produção mais barata com o tempo existe em todas as fábricas, a chamada experience ou learning curve. Porque motivo pensas que os espanhóis também não estão a reduzir os custos enquanto falamos?

No final, o facto de partilharem a mesma plataforma para 3 diferentes modelos penso que é decisivo. Esta é a minha ideia..sem ter mais info de "insiders" é claro..

Cumprimentos

Mais uns "comments"...desta vez da API
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68718
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Junho 23, 2006, 02:05:19 pm »
Um dos problemas da Opel, comparativamente à Autoeuropa que passou por problemas identicos, é que enquanto a Autoeuropa, segundo afirmou o António Peres Metello ontem na TVI, para reduzir custos aumentou a incorporação de componentes fabricados em Portugal, reduzindo dessa forma os custos de logistica com consequências positivas no preço final do produto.
Não fixei o número, mas creio estar próximo dos 60% na Autoeuropa.

Na Opel esse índice de incorporação fica-se pelos 20%, com o consequente agravamento dos custos da logistica no produto final. Os tais 500 euros que a administração aponta como custos penalizadores seriam facilmente eliminados se fosse aumentada a incorporação de productos manufacturados em Portugal.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #5 em: Junho 23, 2006, 03:03:25 pm »
60% é muito bom....já os 47% de 2004 eram considerados um bom valor.

Relativamente à Opel, não consegui encontrar dados relativos à incorporação nacional...mas realmente se forem da ordem dos 20% é mau.

Importar componentes não quer dizer que estes sejam mais caros que produzi-los cá....ora então..lá para o leste o custo operacional é mais baixo....por alguma coisa a propria industria dos componentes sofre da deslocalização..

Aliás não faria sentido então deslocalizar..se no final o fornecedor x pedisse mais cheta por isso..

É claro que...se os componentes que "alimentam" a Opel proveem de países "caros"...provavelmente é sim possivel reduzir custos se houver incorporação nacional..

Entretanto..descobri este pdf..que um prof. meu já nos tinha mostrado 1 vez..
http://paginas.fe.up.pt/demegi/Nortinov ... luster.pdf
E este também não parece ser mau..
http://www.dpp.pt/gestao/ficheiros/clus ... omovel.pdf

Curiosamente nenhum fala de hipotéticos riscos de fecho da Opel..mas e daí..muita gente não previu esta crise da GM...
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #6 em: Junho 23, 2006, 04:43:21 pm »
Entao se a opel fechar eles ja tem um sitio onde possam producir o proximo carro portugues/pinifarina o nao?
Cumprimentos
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #7 em: Junho 23, 2006, 06:21:24 pm »
Citação de: "pedro"
Entao se a opel fechar eles ja tem um sitio onde possam producir o proximo carro portugues/pinifarina o nao?
Cumprimentos


Eles quem?

A questão é a seguinte...esse carro para ser produzido precisa de investimento. Das duas uma, ou recebe investimento com a criação de um grupo, exemplo a ONI ou Optimus, que foram criadas por empresas nacionais por trás, ou o "projecto" é vendido a um dos fabricantes automóveis.

A 1ª ideia não deve ter pernas para pegar, investimento nacional está de chuva, tal projecto apresenta muito risco...não é todos os dias que se lança uma marca de automóveis nova e tem-se sucesso....exemplo recente..SMART. Investimento estrangeiro...hum..capitais de risco talvez, não tou a ver empresas a investir muito nisso.

A 2ª ideia....vender o projecto. A Opel seria um óptimo receptor do projecto para fabricar na Azambuja...se não fosse a grande crise que se abateu sobre a GM. Vender a outro fabricante...é possivel sim..tal como é possivel que se for a ser fabricado possa não o ser em Portugal, embora isto o governo português com uma operação de charme e etc podia resolver.

Para concluir...a probabilidade de o projecto "sair do papel" é....bem..Boavista campeão???

Cumprimentos
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #8 em: Junho 23, 2006, 07:47:20 pm »
Talvez tenha razao mas eu acho que com o investimento bem posto ate podem ter sucesso.
Cumprimentos
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #9 em: Junho 26, 2006, 10:13:19 am »
TOMKAT..tens razão...o problema é mesmo a nível da logística..

Citar
Custos logísticos condenaram Opel Azambuja, diz jornal

Uma gestão logística pouco eficiente é o principal factor para que a General Motors abandone Portugal, segundo refere o Diário Económico na edição de segunda-feira.


Os custos com a logística foram a principal razão para que a GM Europe decidisse encerrar a fábrica da Azambuja a 31 de Outubro próximo, sugere a análise do diário explicando que a estratégia de concentrar a produção do grupo no Centro da Europa tem como objectivo eliminar esses custos logísticos.

Segundo explica o DE, 90% dos fornecedores da Azambuja são de Espanha e da Alemanha e esta condicionante encarece o aprovisionamento. Estabelecendo um paralelismo com a o caso da Autoeuropa, o jornal refere que, em Palmela a indústria criou um cluster.

Por outro lado, além da fárbica da Azambuja ter sido sempre considerada como uma extensão da unidade localizada em Saragoça, os incentivos dados pelo Estado português deixaram de ser interessantes para o construtor norte-americano.

26-06-2006 8:33:36

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68772

Pois...90% de fornecedores estrangeiros...agora sim concordo com o Shar[k]...a culpa é dos gestores da empresa que não viram o potencial "problema"...e também do governo..que também não viu o problema..

Era uma vez...
 

*

JoseMFernandes

  • Perito
  • **
  • 394
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #10 em: Junho 26, 2006, 01:44:13 pm »
Os problemas devem continuar...sem querer ser apenas mais um  pessimista, mas na sequência  do que ja tem sido discutido por aqui,  julgo devermos  reconhecer  que estamos realmente perante uma transformaçao total da economia mundial...e Portugal dificilmente poderia escapar a essas consequencias... que óbviamente se deverão intensificar nos anos próximos.

Do PUBLICO de 26/6/06:

Citar
Peritos alertam
Fábrica de Mangualde pode ser nova Azambuja
Lurdes Ferreira


A fábrica da PSA deve ser acompanhada "com particular atenção", diz o centro de inovação Inteli. Para evitar os riscos que se tornaram realidade na Azambuja

A PSA de Mangualde deve "ser uma empresa a acompanhar com particular atenção", aconselha o centro de inovação Inteli, no momento das lições que se devem tirar sobre o que correu mal com a GM da Azambuja.
Tal como a GM da Azambuja tem funcionado como uma extensão da fábrica de Saragoça, também a unidade de Mangualde tem sido uma extensão da fábrica de Vigo, do grupo francês Peugeot Citroen. "A estratégia da PSA com a unidade de Mangualde não é muito diferente da da GM com a Azambuja", sublinha a Inteli, com a agravante de não montar nenhum modelo em exclusivo, como é o caso do Combo, mas sim versões de veículos produzidos em Vigo. Uma relação a que se aplicará a velha expressão: se Vigo se "constipar", Mangualde apanha uma "pneumonia".
O momento não é de risco, segundo a entidade que tem desenvolvido a maior parte do seu trabalho à volta do sector automóvel, mas é crítico ao nível do acompanhamento deste investimento estrangeiro, já que a fábrica de Vigo está também numa "fase de mudança de ciclo de produtos". Está a preparar-se para novas versões do Xsara Picasso, a lançar no salão de Paris em Setembro, e para um investimento de 200 milhões de euros.
Para vários industriais portugueses do sector automóvel, há actualmente motivos para questionar a competitividade do país. Não apenas pelo caso da GM da Azambuja, mas também por outros desinvestimentos, como o recente da Yazaki Saltano. O grupo japonês vai deslocalizar a sua produção para a Galiza, para o perímetro da fábrica de Vigo, ou seja, para pouco mais de 200 quilómetros para norte.
Quanto a Mangualde, hoje unidade satélite de Vigo, a mudança de ciclo de produto pode representar uma oportunidade para melhoria de processo - não há nenhuma redução de produção em vista nem nenhum modelo em fim de vida. No entanto, exibe mais um e determinante factor de vulnerabilidade idêntico ao da GM da Azambuja e que já "vitimara" a velha Renault de Setúbal, ou seja, a ausência de uma unidade de estampagem.
A PSA de Mangualde, que garante um quarto da produção automóvel nacional, montou, no ano passado, 53.426 Citroen Berlingos e Peugeot Partners, seis unidades a menos do que em 2004, sendo dois dos modelos que a unidade de Vigo também produz. Toda a estampagem (grande metalomecânica) é feita em Vigo e a maioria dos componentes vem de lá também.
A unidade portuguesa, enquanto linha de montagem com os seus 1230 trabalhadores, tem funcionado como ponto de apoio a Vigo, para onde esta transfere mais ou menos produção, sobretudo séries especiais, consoante o ritmo a que está a trabalhar. Vários fornecedores portugueses distinguem, no entanto, esta fábrica do grupo francês da da GM da Azambuja, afirmando que tem progredido em termos de actividade. A fábrica tem um processo de fabrico completamente manual, mas está preparada para montar quase todos os modelos standard e séries especiais, segundo a própria PSA.
As opiniões dividem-se apenas quanto às capacidades físicas de expansão da fábrica, por estar limitada de um lado pela povoação de Mangualde e do outro por duas linhas de caminho-de-ferro. Há quem considere isso um factor de peso, há quem o veja como um detalhe.


e a proposito de um pais normalmente apontado como 'exemplo' para Portugal, um pequeno excerto de um 'dossier' do EXPRESSO de 24/6/06 dedicado à Finlandia...com meu sublinhado ...

Citar
Uma coisa é certa: a Nokia veio permitir criar fortunas num país com tradição de uma grande qualidade média mas tendencialmente igualitária. Talvez a dimensão mais fundamental do fenómeno continue a ser uma sociedade cujas características tendem a permitir-lhe reequilibrar-se a cada sacudidela do sucesso ou do infortúnio. Como dizia Kari Välimäki, do Departamento de Finanças e Planeamento do Ministério da Segurança Social e da Saúde, o entendimento geral dos países nórdicos é que, para poder dar condições ao longo de toda a vida às pessoas é preciso trabalhar muito antes de chegar à fase de receber pensões. Aí, reconhece, «estamos muito dependentes do sector de ponta da economia e das inovações tecnológicas», o que «é bom», mas «institui nas companhias o imperativo da competitividade». E dá um exemplo: «A nossa produção de sapatos passou a ser feita em Portugal quando a mão-de-obra era barata lá. Quando aumentou, passámo-la para a Estónia e passá-la-emos para a China: é mercado, é compreensível. Mas esta tem de ser uma sociedade que ajude as pessoas a fazerem a sua vida».
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #11 em: Junho 26, 2006, 10:29:12 pm »
Encontrei esta notícia aqui no arquivo económico do fórum defesa..datada de 20 de Fevereiro....vamos ver se a gestão da fábrica de Mangualde consegue impedir que algo assim aconteça..

Citar
GM da Azambuja poderá fechar em 2009, diz jornal

A divisão europeia da General Motors (GM Europe) está a rever as operações no segmento de comerciais ligeiros e neste quadro poderá decidir-se pelo encerramento da unidade da Opel, na Azambuja, onde é fabricado o modelo Combo.


A possibilidade de fecho da fábrica da Azambuja em 2008/2009 é adiantada pela edição online do jornal Automotive News citando «fornecedores» da GME, embora responsáveis europeus do construtor norte-americano afirmem que nenhuma decisão foi tomada, senão em Agosto deste ano quando estiver concluída uma avaliação às operações no mercado de comerciais ligeiros (LCV na sigla inglesa).

A revisão do plano estratégico está a ser liderada pelo presidente da GM Europe, Carl-Peter Forster, que na semana passada esteve na fábrica portuguesa juntamente com Eric Stevens, vice-presidente da empresa europeia.

Ainda de acordo com o artigo, a produção do Combo faria mais sentido noutras unidades da GM onde são fabricados modelos similares, como a fábrica de Saragoça (Espanha) e a de Eisenach (Alemanha).

A análise que está em curso à rentabilidade da fábrica portuguesa é confirmada Nelson Silveira, porta-voz da GM Portugal citado no artigo. No entanto, o mesmo responsável assegura que o modelo Combo será produzido na Azambuja pelo menos até 2009.

Em 2004, a produção da fábrica portuguesa cresceu 11,4%, para um total de 73.711 veículos.

Em Novembro passado, a empresa-mãe da GM anunciou um plano que envolve a supressão de 30 mil empregos, com o fecho de cerca de uma dúzia de unidades industriais nos EUA até 2008, em parte afectada pela declaração de falência da Delphi no mercado americano.

Esta empresa também está em Portugal, com uma fábrica na margem sul, mas nesta altura fornece marginalmente a Opel portuguesa, que por sua vez opera em Portugal há mais de 40 anos.

20-02-2006 14:20:25


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=63541
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #12 em: Junho 29, 2006, 10:02:55 am »
Citar
Opel: Governo «fez tudo o que podia» para evitar fecho
O Governo, através do ministro da Economia e Inovação, afirma que fez tudo o que podia desde Setembro do ano passado para evitar o anunciado fecho da fábrica da General Motors (GM), na Azambuja.

Segundo declarou o ministro Manuel Pinho perante a comissão parlamentar de Economia, quarta-feira, o Governo «fez a sua obrigação». Desde 14 de Setembro que «foram tentadas várias vias» passando pelas reuniões com trabalhadores, com a GM nos EUA, a direcção da GM Europe e mesmo encontros com um secretário do Comércio dos EUA, Carlos Gutiérrez, explicou o ministro.

Neste período de nove meses foram «infindáveis as reuniões sobre o tema», afirmou Manuel Pinho sublinhando que a tarefa do Executivo «não é fabricar automóveis». A função do Governo «é criar condições positivas» para as empresas, reiterou.

Com o cenário de fecho inevitável da Opel da Azambuja a ficar cada vez mais definido, os trabalhadores da unidade fabril concentram-se ao início da tarde desta quinta-feira, na Praça do Comércio (Lisboa), para depois marcharem até à residência oficial do primeiro-ministro José Sócrates.

A unidade da Opel em Portugal emprega mais de 1.100 pessoas e por uma questão de falta de competitividade a nível de custos – justifica a GM - pode fechar já no final do mês de Outubro, enquanto o Estado português, impotente, apenas reclama a devolução de incentivos fiscais concedidos à unidade.

Entretanto, a empresa já escreveu uma carta aos trabalhadores informando que, na falta de uma solução que viabilize a operação está aberto o processo de negociação de rescisões/compensações.

29-06-2006 8:12:50


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234144
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #13 em: Junho 29, 2006, 10:42:47 pm »
Opel da Azambuja: Comissão de Trabalhadores admite nova greve
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234269

Alguém me pode explicar o objectivo desta greve?

O que é que eles esperam realisticamente conseguir?

Diria que seria mais produtivo, embora igualmente improvavel, andarem a apresentar projectos à GM para resolver o problema, do que andarem em greve. Mas pronto, aparentemente como já sabem o que vai acontecer, porque não fazer greve?
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2268
  • Recebeu: 524 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +835/-827
N: "GM Europe still delivering parts by helicopter"
« Responder #14 em: Junho 29, 2006, 11:34:34 pm »
Artigo interessante, que pelo que parece ninguém encontrou. Este artigo até mostra os efeitos das greves:
Citação de: "Reuters.com"
GM Europe still delivering parts by helicopter
 FRANKFURT, June 27 (Reuters) - General Motors (GM.N: Quote, Profile, Research) continues to use helicopters to airlift parts to European plants disrupted by workers protesting the carmaker's plans to shut an assembly site in Portugal, a labour official said on Tuesday.

The GM parts plant in Kaiserslautern, Germany, is ferrying smaller parts out by helicopter -- at 3,500 euros per flight -- and also using other aircraft, the plant's deputy works council head, Lothar Sorger, told Reuters.

"Supplies to the other European plants are so tight that plants in Poland and Sweden among others cannot wait for time-consuming shipments by truck," he said.

A company spokesman confirmed GM was using airlifts to avoid supply bottlenecks.

"The protests and hours-long production stoppages are forcing us to accelerate parts deliveries. Our plants' work is closely intertwined, and they don't have large inventories of materials," he said.

GM's European works council said protests on Tuesday disrupted production for hours at German plants in Bochum and Eisenach. It said workers would down tools for "information meetings" during all three shifts on Wednesday at the GM plant in Ellesmere Port, England.

GM has said it wants to close the Portuguese plant in Azambuja and shift output of Combo delivery vans to its Spanish factory in Zaragoza to save on production costs.

Workers accuse it of wanting to scale down production in expensive western European plants and shift output to eastern Europe and Asia. GM denies this but stresses western European plants need to be very productive to offset high labour costs.

The Frankfurt Allgemeine Zeitung newspaper reported that GM was interested in acquiring the Romanian government's 51 percent stake in a Daewoo car plant there to make Chevrolet cars.

GM is already in talks with Ukrainian carmaker UkrAvto on building Chevrolet cars at a joint venture in Poland. The GM spokesman said no talks with Romania were under way.

© Reuters 2006. All Rights Reserved.

:arrow: fonte: http://today.reuters.com/stocks/QuoteCompanyNewsArticle.aspx?view=CN
&storyID=2006-06-27T164409Z_01_L27858961_RTRIDST_0_AUTOS-GM-EUROPE.XML&rpc=66


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque: