Iraque a ferro e fogo

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JNSA

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« Responder #195 em: Junho 19, 2004, 01:01:14 pm »
Citação de: "TSF"
Civil português morreu no Iraque
Um civil português, que trabalhava numa empresa de telecomunicações, morreu esta manhã no Iraque, na sequência da explosão de uma bomba à passagem da viatura em que seguia, na região de Bassorá.  
 
( 10:28 / 19 de Junho 04 )
 
O cidadão português chama-se Roberto Carlos e trabalhava para a empresa de telecomunicações Al-Atheer, avança a France Presse citando fontes policiais e hospitalares.

O homem encontrou a morte quando a viatura em que seguia, na zona de Bassorá, deflagrou um engenho explosivo colocado na estrada.

Contactada pela TSF, a embaixada portuguesa em Bagdad diz que não tinha conhecimento da presença deste cidadão no Iraque. A embaixada diz que está a tentar reunir mais informações.

De acordo com a representação diplomática lusa em Bagdad, o número de portugueses a trabalhar no Iraque não chega a cinco e entre eles não constava o nome deste português.

Com o português morreram também dois iraquianos que seguiam na viatura todo-o-terreno, da empresa de telecomunicações: um polícia destacado para a protecção das instalações petrolíferas e um civil que trabalhava no sector petrolífero.

O motorista da viatura e um outro passageiro ficaram feridos.

A Al-Atheer é uma empresa de telefones móveis que explora uma licença no sul do Iraque.

 
fonte: http://www.tsf.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF150764

R.I.P.  :cry:
 

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Fábio G.

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« Responder #196 em: Junho 19, 2004, 01:01:15 pm »
TSF

Citar
Civil português morreu no Iraque
Um civil português, que trabalhava numa empresa de telecomunicações, morreu esta manhã no Iraque, na sequência da explosão de uma bomba à passagem da viatura em que seguia, na região de Bassorá.  
 
( 10:28 / 19 de Junho 04 )

 
 
 
O cidadão português chama-se Roberto Carlos e trabalhava para a empresa de telecomunicações Al-Atheer, avança a France Presse citando fontes policiais e hospitalares.

O homem encontrou a morte quando a viatura em que seguia, na zona de Bassorá, deflagrou um engenho explosivo colocado na estrada.

Contactada pela TSF, a embaixada portuguesa em Bagdad diz que não tinha conhecimento da presença deste cidadão no Iraque. A embaixada diz que está a tentar reunir mais informações.

De acordo com a representação diplomática lusa em Bagdad, o número de portugueses a trabalhar no Iraque não chega a cinco e entre eles não constava o nome deste português.

Com o português morreram também dois iraquianos que seguiam na viatura todo-o-terreno, da empresa de telecomunicações: um polícia destacado para a protecção das instalações petrolíferas e um civil que trabalhava no sector petrolífero.

O motorista da viatura e um outro passageiro ficaram feridos.

A Al-Atheer é uma empresa de telefones móveis que explora uma licença no sul do Iraque.
 

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JNSA

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« Responder #197 em: Junho 19, 2004, 01:02:01 pm »
Está a ver, Fábio, as grandes mentes pensam em conjunto  :wink:  Ganhei-lhe por uns segundos...  8)
 

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Fábio G.

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« Responder #198 em: Junho 19, 2004, 01:15:07 pm »
É verdade ...  :lol:
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #199 em: Junho 19, 2004, 02:00:03 pm »
O 1º português a falecer no Iraque. Que descanse em paz.  :cry:
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

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komet

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« Responder #200 em: Junho 19, 2004, 02:31:58 pm »
Segundo português.
O primeiro era soldado americano, mas nasceu em Portugal.
"History is always written by who wins the war..."
 

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europatriota

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« Responder #201 em: Junho 19, 2004, 02:39:16 pm »
Spectral:

"Mentiras, mentiras e mais mentiras" ? Eu diria antes, ignorância, ignorância, ignorância... sua, é claro. Os vinte mil mortos civis franceses ( o triplo das baixas americanas em Omaha Beach...) em Caen e noutras cidades da Normandia durante o dia D vêm em todos os livros sobre a matéria e foram recordados nas recentes reportagens televisivas sobre o 60º aniversáriom do dia D... Mas você  parece que não lê nem vê televisão...

A razão invocada para tais bombardeamentos era impedir os reforços e abastecimentos alemães e foram precedidos de panfletos anunciando os bombardeamentos. Mas os panfletos foram afastados pelo vento ou apreendidos pelos alemães. De qualquer modo, por exemplo, em Caen poucos alemães terão sido mortos, mas a cidade foi arrasada... tal como quase todas as cidades portuárias francesas noutras ocasiões: Rouen, Havre, Brest, St. Nazaire, Lorient, La Rochelle, Royan, etc, mas também do interior como a industrial St- Ètienne... Em cada uma dessas cidades, além das infraestruturas militares alemãs,  o saldo de danos colaterais foi superior a 10.000 mortos civis...

Meu caro, acho que você tem arrogância a mais e cultura e boas maneiras a menos... além de que não cumpre as suas próprias promessas...
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

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komet

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« Responder #202 em: Junho 19, 2004, 03:13:45 pm »
Citar
Os vinte mil mortos civis franceses ( o triplo das baixas americanas em Omaha Beach...) em Caen e noutras cidades da Normandia durante o dia D


É um facto.
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europatriota

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« Responder #203 em: Junho 19, 2004, 03:20:56 pm »
Papatango e Thyphoman:

Tenho tido aqui algumas boas trocas de ideias com alguns participantes deste forum, que sabem replicar, mas convosco não me lembro...

Tenho respondido a todos os contra-argumentos que me têm apresentado, mesmo a alguns pouco consistentes. Mas há argumentos tão indigentes que não merecem resposta, porque revelam incapacidade de argumentar e raciocinar além de desconhecimento total da história.

Um só exemplo de argumentos disparatados:

Citar
O Koweit, é pequenininho, pode ser conquistado á vontade. Claro que do seu ponto de vista, como Portugal é um país pequeno também pode ser conquistado á vontade. Só os países grandes é que têm direito a não ser invadidos, os pequenos não. Mas não era voce que era o paladino do direito internacional?

Ora eu não disse nada disso. Basta (saber) ler. O que eu disse é que no caso do Iraque de 91, apenas estava em causa a anexação do pequeno Koweit, enquanto na WWII estava em causa a anexação de quase toda a Europa pelos exércitos nazis. Isto para explicar que num caso a exigência dos aliados e da ONU era apenas a evacuação do Koweit pelo exército iraquiano (e não a capitulação do Iraque), enquanto que em 45 a exigência dos aliados era a capitulação incondicional da Alemanha... Parece simples de compreender, não ? Mas quando não se sabe discutir, desconversa-se e desvirtuam-se os argumentos da contraparte...

Digamos que se participo neste forum é porque há alguns participantes com nível que o merecem, mas que esse não é o vosso caso, caros papatango e typhonman, tanto mais que recorrem a "argumentos" como estes:

Citar
Sr. Europatriota, entre os poucos momentos de lucidêz que eventualmente tenha, tome umas Aspirinas ou uns Panadois, porque se você não consegue ver a situação ridicula onde já chegou, com contradições em cima de contradições, onde cada frase está em contradição com o que disse anteriormente, onde cada disparate que diz é rematado com uma imbecilidade ainda maior, então eu acho que devemos quotizarnos todos para lhe pagar assistência médica

Citar
Europariota, aconselho-o a ir a um psiquiatra.
Caro papatango e spectral, não percam rempo com reacionários inuteis...


Os moderadores devem andar distraídos... :)

Assim, peço a vossa compreensão para o facto de não desejar ter mais conversas com os autores de tais pérolas...
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

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[PT]HKFlash

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« Responder #204 em: Junho 19, 2004, 04:09:27 pm »
Não faço a minima ideia do que os moderadores possam fazer em relação á citação do Typhonman, visto ele não lhe ter insultado directamente...

Citar
Assim, peço a vossa compreensão para o facto de não desejar ter mais conversas com os autores de tais pérolas...


Bem, pela primeira vez gostei da sua atitude Europatrita *ironia*

Não vale a pena discutir com pessoas com melhores argumentos do que você, as suas ideias são...bem não quero ser impulsivo.
 

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Fábio G.

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« Responder #205 em: Junho 19, 2004, 04:28:28 pm »
TSF

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MNE confirma morte de português
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) confirmou este sábado a morte de um civil português, 36 anos, natural de Elvas, na sequência da explosão de uma bomba perto de Bassorá, no Iraque.  
 
( 14:01 / 19 de Junho 04 )
 
A morte do cidadão português foi confirmada pela embaixada do Reino Unido em Bagdad, disse o sub-director-geral dos Assuntos Consulares das Comunidades Portuguesas do MNE, Simões Bento, à Lusa. A explosão ocorreu perto da cidade de Bassorá, onde estão instaladas as tropas britânicas.

A mesma fonte adiantou que a GNR de Elvas está a tentar contactar um irmão da vítima para o informar pessoalmente da morte.

Só depois de dada a notícia pessoalmente, o Ministério entrará em contacto com a família para tratar da trasladação do corpo para Portugal.

De acordo com o MNE, o português chama-se António José Monteiro Abelha e trabalhava numa empresa de telecomunicações.

Simões Bento acrescentou que este cidadão não estava registado na embaixada portuguesa em Bagdad, o que estará a dificultar o contacto com a família.

A GNR de Elvas já informou a família do cidadão português. Fonte da corporação adiantou que os pais da vítima foram informados pessoalmente por uma patrulha da Guarda Nacional Republicana de Elvas.
 

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Fábio G.

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« Responder #206 em: Junho 19, 2004, 04:32:54 pm »
DD

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Londres e Washington estudam envio de força da NATO para Iraque

Londres e Washington estão a estudar o envio para o Iraque de uma força da Nato destinada a prestar apoio ao governo interino a partir de 30 de Junho, noticiou este sábado o Guardian.



Os soldados seriam retirados temporariamente da Nato e classificados como «força internacional sob comando britânico», de modo a tornar a operação politicamente aceitável para os outros membros da Aliança, nomeadamente a França e a Alemanha, que se opuseram à guerra no Iraque, acrescenta o jornal.
Os soldados seriam retirados do corpo de intervenção rápida da NATO, estacionado na Alemanha sob o comando do general britânico Richard Dannatt, com reforço de um grupo de combate igualmente britânico.

O projecto deverá ser aprovado na cimeira de Istambul, a 28 e 29 de Junho, na véspera da devolução da soberania aos iraquianos, a 30 de Junho.

19-06-2004 14:57:26
 

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Spectral

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« Responder #207 em: Junho 19, 2004, 04:58:34 pm »
Caro Europatriota:

Numa coisa tem razão, não cumpri a minha promessa.

Mas já que continua na sua, vou lhe dar um exemplo. Aprenda a diferença entre os termos "Dia D" e "Batalha da Normandia" . Depois vai descobrir que esse número de cerca de 20000 mortos civis foi atingido durante toda  batalha pela Normandia, concentrado-se a maior parte dessas mortes em Caen.

A batalha da Normandia durou entre os desembarques a 6 de Junho e 7 de Julho ( é discutível: há fontes que a classificam em mais tempo), com a queda de Caen depois de uma brutal batalha urbana entre as tropas alemãs e as britânicas.

Se não acredita em mim, pode consultar este link oficial da "Prefecture du Calvados":

http://www.calvados.pref.gouv.fr/pref_14/60eme/scripts/gen/edition/page.php?page_id=47&lg=2

Só mais um conselho: já que sabe tanto, então certamente tem a obrigação de saber que nos desembarques do dia D havia mais soldados das outras nações juntas do que americanos. Portanto pare de apresentar este evento decisivo para a libertação da Europa como uma aventura dos cowboys apalhaçados americanos.

Muito obrigado pela atenção prestada.
Pode ter a certeza que não vou voltar a dirigir-me a si.
Se procedesse da mesma maneira para comigo agradecia.

Cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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europatriota

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« Responder #208 em: Junho 19, 2004, 05:36:53 pm »
O Estado Federal Europeu dotou-se de uma Constituição:

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Acordo sobre Constituição
 
Os dirigentes da União Europeia adoptaram formalmente a Constituição Europeia hoje, em sessão plenária na cimeira de Bruxelas, anunciou um porta-voz da presidência irlandesa da UE.
 
«O Conselho Europeu (cimeira) chegou a acordo sobre a Constituição», declarou.O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Joschka Fischer, confirmou a informação, bem como diplomatas de várias delegações.
 
Segundo fontes da comissão, a Polónia bateu-se até ao fim dos trabalhos da cimeira pela inclusão de uma referência
 
às raízes cristãs da Europa no preâmbulo do tratado constitucional.
 
O acordo histórico sobre a primeira Constituição europeia foi halcançado, em Bruxelas, em reuniões bilaterais entre a presidência irlandesa da União Europeia e cada um dos 25 Estados-membros, segundo fontes diplomáticas.

A Europa federal existe e até já tem Constituição federal. 25 países para já fazem parte desta Estado Federal. 475 milhões de concidadãos europeus rejubilam com este avanço !  Em Portugal, os partidos maioritários (80% do eleitorado) são europeístas e defendem a Europa Federal !

BIBAUROPA !

Entretanto, para alguns, incapazes de verem a realidade e perdidos na sua imaginação delirante, dizem que a Europa não existe a não ser para Napoleão, Hitler e MOI (fico todo babado... :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

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JNSA

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« Responder #209 em: Junho 19, 2004, 05:45:49 pm »
Europatriota, não estou interessado em entrar em polémicas políticas, ou sobre o Iraque, mas queria só esclarecer uma questão: com esta Constituição Europeia, ainda não foi constituída uma Federação. Numa Federação, um conjunto de Estados não soberanos submete-se à autoridade do Estado Federal, soberano; não têm direito de secessão. Não existe um tratado constitutivo, e as revisões constitucionais podem ser aprovadas por uma maioria de estados (nos EUA, 4/5 dos Estados Federados)

Na União Europeia, temos um conjunto de estados soberanos (embora cada vez menos), que aceitam o exercício em conjunto de uma série de funções de soberania. Mesmo a constituição Portuguesa, a mais aberta à recepção, quer formal, quer material, do Direito Internacional e Comunitário, não é líquido que este último prevaleça sobre a nossa Constituição (isto dito pelo Professor Jorge Miranda, um dos nossos mais brilhantes constitucionalistas).
Na UE existem tratados constitutivos cuja alteração exige unanimidade , e cada estado retém o direito de abandonar a organização.

Assim, percebo o seu entusiasmo sobre a aprovação desta "Constituição", mas peço-lhe que se informe antes de fazer declarações precipitadas...