Política em Portugal

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Re: Política em Portugal
« Responder #1635 em: Dezembro 16, 2023, 11:07:08 am »
O Chega nao surgiu para dar resposta a qualquer extremismo de esquerda. O Chega aparece, e cresce, tal como no resto do continente cresceram todos os partidos de extrema direita, por existir uma parte cada vez maior da população insatisfeita com as condições socio-economicas e a falta de projectos políticos credíveis centristas, que sao quem tem governado, nas ultimas duas décadas.

No caso português em particular, temos uma economia incompetente e politico, leia-se partido, dependente. Pequenas, e sobretudo, medias e grandes empresas sempre à espera de financiamento público, ou de um auxilio extra ou simplesmente um fechar de olhos à legislação.
 
Acontece que, só ha uma forma de entrar na política, ser lambe-botas. E se, a nivel autarquico basta ser empresario (ou filho de) para chegar a algum cargo de decisão, a nível nacional já é necessário ter também o apelido certo, ou ter frequentado o colégio certo, ou ser mesmo muito amigo de alguem bem colocado.

Há por isso, toda uma horda que, seja por nascença, profissao ou educação, ficou assim excluída do acesso aos ultimos degraus da escada. É esta fornada de aspirantes a decisores que percebeu, e muito bem, que estava na hora de aproveitar a onda e que o Ventura era a cara e a voz certas para esse projecto político.
Depois é só seguir a receita tradicional, apontar as falhas, que sao muitas e tocam a quase todos, desviar atenção para o que é estranho à sociedade tradicional (bandeiras tipicas da esquerda) e lançar parangonas semanalmente, mesmo que sejam geralmente falsas.
A falta de planos para os problemas estruturais resulta, com naturalidade, da completa impreperacao e incompetência de quem povoa o partido.

Cumprimentos

Não discordando da maior parte do que afirma, mas deixe-me referir-lhe que escapou-lhe o facto principal que despoletou tudo o que afirmo, que o objectivo do IL e Chega (e também o defunto partido do Santana Lopes).

Confirme quando nasceram o IL, Chega e Aliança. Nasceram todos depois da bomba atómica que atingiu o centro-direita em 2015, quando se formou a Geringonça, aliando o PS com partidos radicais (anti-UE e anti-NATO), como o BE e PCP. Foi este momento em que toda a direita e centro-direita percebeu que não chega ter mais votos, tem de ter maioria absoluta!!!!!!! Mesmo que não estejam coligados!!!!!

Não encarar este facto não nos permite identificar o que está a passar os actuais momentos!!!!!
Não é por acaso que todos estes partidos não se hostilizem como o fazem contra o PS, PCP e BE! Porque será?

Todos os partidos sabem que o PSD sozinho não vai vencer as eleições. Precisa do apoio dos restantes partidos à sua direita para que consigam derrotar uma coligação de esquerda que tão bons resultados tem trazido para o país  :mrgreen:

Quanto ao modo de funcionamento da política no país, não se esqueça de incluir a própria população, como a principal culpada do que se passa. Não só tem o poder de voto, como exerce pressão sobre os políticos para que seja favorecido! A cunha está generalizado e não podemos só culpar quem é pressionado, também devemos condenar até com mais veemência quem exerce a cunha, seja para conseguir um emprego, um negócio, mais um metros de alcatrão até à entrada de casa, furar uma fila qualquer……..

Um caso prático, quem acha que um empresário visita em primeiro lugar quando quer começar a negociar noutro concelho? E o mesmo passa-se a nível nacional, obviamente com interesses de outra magnitude!

Como é que se muda o estado da arte política? Desligar os políticos do povo? Ou suspender a democracia como sugeriu a Manuela Ferreira Leite?
Uma coisa é certa, o pântano só favorece os extremos!!!!!
 

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Viajante

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Re: Política em Portugal
« Responder #1636 em: Dezembro 16, 2023, 11:12:45 am »
E por amor de Deus, já discutimos a questão da ADSE, que não é nem nunca foi nem nunca será como um seguro privado organizado por uma qualquer seguradora multinacional. A ADSE é uma criação do Estado, para o Estado, paga com dinheiro dos nossos bolsos e para os funcionários do Estado. É a coisa menos parecida com um seguro de saúde que pode existir.

Vamos lá a ver se nos entendemos. A minha crítica à ADSE não reside no facto de ser gerida pelo Estado ou um grupo privado qualquer!
A minha crítica foca-se no objectivo da ADSE ser exactamente a mesma de um seguro de saúde, financiar a saúde nas clínicas e hospitais privados!

É esse o meu ponto de vista! O resto já me respondeu e estamos de acordo, a ADSE não faz qualquer sentido quando ainda por cima são os políticos quem mais critica a saúde privada! Se estão contra os cuidados de saúde privados, então acabem com a ADSE, porque esta não nasceu para irmos a um Hospital Público ou Centro de Saúde de certeza!!!!!
 

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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #1637 em: Dezembro 16, 2023, 01:17:19 pm »
Citação de: vIAJANTE
Vamos lá a ver se nos entendemos. A minha crítica à ADSE não reside no facto de ser gerida pelo Estado ou um grupo privado qualquer!
A minha crítica foca-se no objectivo da ADSE ser exactamente a mesma de um seguro de saúde, financiar a saúde nas clínicas e hospitais privados!

Então vamos ver se nos entendemos:
A referência a "Partido dos Seguros de Saúde" não é uma referência aos seguros de saúde em si, mas às evidências e às circunstâncias que apontam no sentido de concluir que o partido conhecido como Iniciativa Liberal, é criado com um objetivo e financiado por pessoas que colocaram como condição primeira para o financiamento, a garantia de que o principal objetivo do partido era  A DESTRUIÇÃO DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE.

Isso implica a sua substituição por sistemas de seguros de saúde, em que as fortunas e os fundos que estarão por detrás do partido vão ganhar os milhares de milhões que estão a fluir dentro do sistema público.

O comportamento do partido dito Iniciativa Liberal, que de liberal só tem o nome (pois são dos liberais que querem liberalizar o lucro, mas quando têm prejuizo esperam que nós os salvemos ) mostra que o ataque ao sistema de saúde, em concluio com organizações corporativas, é o principal e quase único assunto de que o partido fala.

A posição sobre a Eutanásia, é apenas mais uma demonstração de que a IL cumpre as ordens de uma cartilha, de um grupo de gente que chegou à politica, para melhor roubar.

A Iniciativa Liberal não é um partido, é basicamente o braço politico armado de uma corporação e um grupo de interesses que move milhares de milhões.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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CruzSilva

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Re: Política em Portugal
« Responder #1638 em: Dezembro 16, 2023, 01:40:35 pm »
O Chega nao surgiu para dar resposta a qualquer extremismo de esquerda. O Chega aparece, e cresce, tal como no resto do continente cresceram todos os partidos de extrema direita, por existir uma parte cada vez maior da população insatisfeita com as condições socio-economicas e a falta de projectos políticos credíveis centristas, que sao quem tem governado, nas ultimas duas décadas.

No caso português em particular, temos uma economia incompetente e politico, leia-se partido, dependente. Pequenas, e sobretudo, medias e grandes empresas sempre à espera de financiamento público, ou de um auxilio extra ou simplesmente um fechar de olhos à legislação.
 
Acontece que, só ha uma forma de entrar na política, ser lambe-botas. E se, a nivel autarquico basta ser empresario (ou filho de) para chegar a algum cargo de decisão, a nível  nacional já é necessário ter também o apelido certo, ou ter frequentado o colégio certo, ou ser mesmo muito amigo de alguem bem colocado.

Há por isso, toda uma horda que, seja por nascença, profissao ou educação,  ficou assim excluída do acesso aos ultimos degraus da escada. É esta fornada de aspirantes a decisores que percebeu, e muito bem, que estava na hora de aproveitar a onda e que o Ventura era a cara e a voz certas para esse projecto político.
Depois é só seguir a receita tradicional, apontar as falhas, que sao muitas e tocam a quase todos, desviar atenção para o que é estranho à sociedade tradicional (bandeiras tipicas da esquerda) e lançar parangonas semanalmente, mesmo que sejam geralmente falsas.
A falta de planos para os problemas estruturais resulta, com naturalidade, da completa impreperacao e incompetência de quem povoa o partido.

Cumprimentos
Meu caro cada caso é um caso. A única coisa em comum que a direita radical tem em Portugal com o resto da direita radical Europeia é a questão da migração. De resto uns querem sair da EU, outros querem sair da OTAN, outros querem sair dos dois, etc. Mas não deixa de ser engraçado você falar do financiamento público de empresas que é uma medida naturalmente socialista* e um excelente exemplo de um problema bem Português e não tanto um problema transversal à Europa, o que só comprova que ideologicamente estávamos desiquilibrados e com uma tendência muito forte à esquerda. O PSD é um partido que tanto é centro-esquerda como centro-direita. O CDS-PP com Paulo Portas ficou-se pelo centro direita. O CHEGA é ideologicamente exatamente o oposto do PS - um partido com uma ala maioriatariamente moderada e um parcela radical. Se fosse de extrema-direita o CHEGA nunca teria sido aprovado pelo Tribunal Constitucional.

*É também uma consequência da nossa integração na UE e respetivos fundos comunitários.

Já agora pergunto-lhe: que centristas são esses que têm governado nas últimas duas décadas? E quem governou antes? E estamos a falar da governação de que país ou países exatamente?

O financiamento de empresas pode ser feito por diversas vias, facultando acesso ao crédito, injecção directa de financiamento europeu, isenção de impostos, etc. e nada disto é errado, são ferramentas de alavancagem da economia que devem ser usadas. O problema é a dimensão desta dependência. E isso não se verifica apenas à esquerda ou à direita.

Regra geral, a ideia dos partidos de extrema direita é navegar contra a política instituída e a favor dos ventos da opinião pública.

As principais economias da Europa tem estado sempre próximas da social democracia, há países como o UK onde se notam maior diferenciação económica entre os conservadores e os trabalhistas, mas falei de forma generalista, acerca dos principais.

cumprimentos
O populismo existe tanto à esquerda como à direita, nos seus limites mais radicais e extremistas. A ideia de que apenas a direita é populista está relacionada com os actuais centristas que depois de acusarem a esquerda mais radical de populismo durante anos acabam por deixar de o fazer, passando a focar esta crítica na direita mais radical por ser esta a última força política a surgir e a conseguir uma popularidade significativa. Hoje já muitos se esqueceram mas aqui na Europa tivemos um partido ultra-populista de esquerda a governar a Grécia durante a sua crise financeiro-económica. Chamava-se Syriza e era tão populista que até fez um referendo no país para que o povo se pronunciasse sobre espetar ou não o calote aos credores internacionais. No final o povo quis dar o calote, a vontade do povo foi clara mas o Syriza não a conseguiu concretizar - o populismo é muito bonito mas no final a realidade é que se a vontade do povo fosse seguida, a Grécia acabaria numa autêntica fossa céptica.

Quando à afirmação das economias europeias serem sociais democratas, só me dá razão de que a Europa tem sido ideológicamente mais de esquerda do que de direita. A social democracia é ideologicamente de centro esquerda.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Kalil

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Re: Política em Portugal
« Responder #1639 em: Dezembro 16, 2023, 04:24:43 pm »
O Chega nao surgiu para dar resposta a qualquer extremismo de esquerda. O Chega aparece, e cresce, tal como no resto do continente cresceram todos os partidos de extrema direita, por existir uma parte cada vez maior da população insatisfeita com as condições socio-economicas e a falta de projectos políticos credíveis centristas, que sao quem tem governado, nas ultimas duas décadas.

No caso português em particular, temos uma economia incompetente e politico, leia-se partido, dependente. Pequenas, e sobretudo, medias e grandes empresas sempre à espera de financiamento público, ou de um auxilio extra ou simplesmente um fechar de olhos à legislação.
 
Acontece que, só ha uma forma de entrar na política, ser lambe-botas. E se, a nivel autarquico basta ser empresario (ou filho de) para chegar a algum cargo de decisão, a nível  nacional já é necessário ter também o apelido certo, ou ter frequentado o colégio certo, ou ser mesmo muito amigo de alguem bem colocado.

Há por isso, toda uma horda que, seja por nascença, profissao ou educação,  ficou assim excluída do acesso aos ultimos degraus da escada. É esta fornada de aspirantes a decisores que percebeu, e muito bem, que estava na hora de aproveitar a onda e que o Ventura era a cara e a voz certas para esse projecto político.
Depois é só seguir a receita tradicional, apontar as falhas, que sao muitas e tocam a quase todos, desviar atenção para o que é estranho à sociedade tradicional (bandeiras tipicas da esquerda) e lançar parangonas semanalmente, mesmo que sejam geralmente falsas.
A falta de planos para os problemas estruturais resulta, com naturalidade, da completa impreperacao e incompetência de quem povoa o partido.

Cumprimentos
Meu caro cada caso é um caso. A única coisa em comum que a direita radical tem em Portugal com o resto da direita radical Europeia é a questão da migração. De resto uns querem sair da EU, outros querem sair da OTAN, outros querem sair dos dois, etc. Mas não deixa de ser engraçado você falar do financiamento público de empresas que é uma medida naturalmente socialista* e um excelente exemplo de um problema bem Português e não tanto um problema transversal à Europa, o que só comprova que ideologicamente estávamos desiquilibrados e com uma tendência muito forte à esquerda. O PSD é um partido que tanto é centro-esquerda como centro-direita. O CDS-PP com Paulo Portas ficou-se pelo centro direita. O CHEGA é ideologicamente exatamente o oposto do PS - um partido com uma ala maioriatariamente moderada e um parcela radical. Se fosse de extrema-direita o CHEGA nunca teria sido aprovado pelo Tribunal Constitucional.

*É também uma consequência da nossa integração na UE e respetivos fundos comunitários.

Já agora pergunto-lhe: que centristas são esses que têm governado nas últimas duas décadas? E quem governou antes? E estamos a falar da governação de que país ou países exatamente?

O financiamento de empresas pode ser feito por diversas vias, facultando acesso ao crédito, injecção directa de financiamento europeu, isenção de impostos, etc. e nada disto é errado, são ferramentas de alavancagem da economia que devem ser usadas. O problema é a dimensão desta dependência. E isso não se verifica apenas à esquerda ou à direita.

Regra geral, a ideia dos partidos de extrema direita é navegar contra a política instituída e a favor dos ventos da opinião pública.

As principais economias da Europa tem estado sempre próximas da social democracia, há países como o UK onde se notam maior diferenciação económica entre os conservadores e os trabalhistas, mas falei de forma generalista, acerca dos principais.

cumprimentos
O populismo existe tanto à esquerda como à direita, nos seus limites mais radicais e extremistas. A ideia de que apenas a direita é populista está relacionada com os actuais centristas que depois de acusarem a esquerda mais radical de populismo durante anos acabam por deixar de o fazer, passando a focar esta crítica na direita mais radical por ser esta a última força política a surgir e a conseguir uma popularidade significativa. Hoje já muitos se esqueceram mas aqui na Europa tivemos um partido ultra-populista de esquerda a governar a Grécia durante a sua crise financeiro-económica. Chamava-se Syriza e era tão populista que até fez um referendo no país para que o povo se pronunciasse sobre espetar ou não o calote aos credores internacionais. No final o povo quis dar o calote, a vontade do povo foi clara mas o Syriza não a conseguiu concretizar - o populismo é muito bonito mas no final a realidade é que se a vontade do povo fosse seguida, a Grécia acabaria numa autêntica fossa céptica.

Quando à afirmação das economias europeias serem sociais democratas, só me dá razão de que a Europa tem sido ideológicamente mais de esquerda do que de direita. A social democracia é ideologicamente de centro esquerda.

De acordo, os extremos partilham muitas semelhanças, o populismo é uma delas.
Estamos a falar no contexto actual, em que se observa o crescimento da extrema direita, nao da esquerda. Crescimento esse que já chegou ao nivel da governação,  e temos varios exemplos na Europa, Finlândia,  Áustria, Suécia e provavelmente Paises Baixos, onde coligações governamentais integram partidos abertamente de extrema direita. Os tais que se referem a nós, ibéricos, como os preguiçosos dependentes da europa.

O Syriza ser populista por convocar um referendo, é discutível. Foi eleito e tinha o apoio da maioria da população. Toda a postura dos governos gregos antes da crise foi bastante populista, com subsídios e uma falsa promoção económica alicerçada na divida que mascarava o defice economico estrutural.
A democracia grega aliás, sofre dos mesmos problemas estrurais que Portugal, com uma grande e compreensível diferença na questao da defesa. O país tem sido governado pelos mesmos partidos década após decada, tal como nós, e também sofreu com a entrada no euro, e continua sem reformas sérias tal como nós.
Dizer que o Syriza é responsável pelo periodo negro que os gregos passaram, é o equivalente a dizer que o governo de PPC é o unico responsável pelos anos terríveis da crise. Não é verdade, e o Sócrates grego foi na verdade, o partido centro direita Nova Democracia, que está agora novamente no poder. Aí, temos uma evolução diferente quase inversa da nossa, foi a esquerda que arcou com a crise na Grécia, e a direita agora a governar. Se o resultado foi melhor na Grécia? Não sei.

A social democracia europeia é de centro esquerda, sim. Foi esse o caminho escolhido democraticamente pelos eleitores europeus nas últimas décadas. Mas centro esquerda não é extrema esquerda. E, tal como convém manter uma saudável distância entre a direita mais conservadora e a extrema direita, o mesmo se deve admitir em relação às esquerdas. E na Europa que cresceu nas ultimas décadas,
nao me recordo de haver algum pais que tenha sido governado durante algum periodo significativo por partidos de extrema esquerda ou direita. Podemos fazer do Syriza uma excepção, se quiser, mas há contexto para isso.
Em todo o caso, a ideologia económica mesmo sob a alçada da ideologia mais a esquerda, evoluiu em todos os paises europeus no sentido da progressiva liberalização da economia. E isso é um facto.

Só para acrescentar, que Portugal sempre foi visto lá fora como um país, socialista ou social democrata, mas moderado, europeísta e completamente na esfera das políticas ocidentais. E, apesar de sermos cada vez mais insignificantes no mapa da NATO, a nossa posição e apoio nunca esteviveram em dúvida.

Cumprimentos

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1640 em: Dezembro 16, 2023, 10:19:24 pm »
Enretanto, o futuro PM do país, ganhou hoje as eleições internas do PS. ::)
Cps,
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1641 em: Dezembro 17, 2023, 12:37:55 am »
Enretanto, o futuro PM do país, ganhou hoje as eleições internas do PS. ::)
Cps,

Uma pessoa coerente, que não faz teatro.....  :mrgreen:

Foi destruído na TV pelo José Rodrigues dos Santos  :mrgreen:

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1642 em: Dezembro 17, 2023, 10:01:28 am »
Pobre neto de sapateiro...

Firmas de Pedro Nuno Santos receberam quase €3 milhões em fundos europeus

Empresas em que Pedro Nuno Santos é sócio com o pai receberam 2,8 milhões de euros de apoios europeus. E estão a ser contempladas com verbas do PRR.

A7 de dezembro de 2021, ficaram selecionados os consórcios para a “promoção da bioeconomia sustentável”, uma iniciativa do Fundo Ambiental para distribuir cerca de 130 milhões de euros em fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). No relatório provisório produzido de 2021 pela comissão de seleção, liderada por Susana Escária, da secretaria-geral do Ambiente e mulher de Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, a proposta vencedora para a fileira do calçado pertencia ao consórcio Bioshoes4All, que receberia 41 milhões de euros de apoios previstos para aquele setor – e uma das empresas escolhidas pertence a um ministro e seu pai, mãe e irmã. Há 362 mil euros deste consórcio que vão para a Tecmacal, detida pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos (0,5%), o pai Américo Santos (44%), a mãe Maria Oliveira Santos (5%) e a irmã Mariana Oliveira Santos (0,5%).


https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/firmas-de-pedro-nuno-santos-receberam-quase-3-milhoes-em-fundos-do-prr
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #1643 em: Dezembro 17, 2023, 12:02:27 pm »

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Re: Política em Portugal
« Responder #1644 em: Dezembro 18, 2023, 10:19:05 am »
A Venezuela ibérica

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Política em Portugal
« Responder #1645 em: Dezembro 18, 2023, 10:35:08 am »
Se fosses brasileira, rica, conhecida do dr Nuno e a Marta Temido ainda fosse ministra, o Lacerda Sales resolvia-te o problema rapidamente. Sem todas estas condicionantes, o melhor é estares quieta, ó mãe da Beatriz.




https://twitter.com/manueloureiro2/status/1736665474304229458
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Re: Política em Portugal
« Responder #1646 em: Dezembro 19, 2023, 11:13:41 am »
Como sempre a velharia analfabeta a contribuir para a destruição do país


Intrapolls
@intracampos
Partido mais votado (Modelo Survey sem Sondagens).

18-34: PSD - 22,24%
35-54: PS - 27,97%
55+: PS - 39,37%

https://twitter.com/intracampos/status/1736809409395961957
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Re: Política em Portugal
« Responder #1647 em: Dezembro 19, 2023, 11:49:22 am »


Que surpresa tão surpreendente.

Já pode começar a preparar a candidatura a presidente  :mrgreen:

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« Responder #1649 em: Dezembro 20, 2023, 12:50:03 pm »
Passos Coelho ataca António Costa