Trocando por miúdos e adaptando à dialéctica portuguesa:
1 Batalhão de Infantaria Ligeiro;
1 Batalhão de Infantaria Mecanizada a Rodas;
1 Batalhão de Infantaria Mecanizado a Lagartas;
Grupo de Carros de Combate;
Grupo de Reconhecimento
Grupo de Artilharia de Campanha (com um Bateria de Artilharia Antiaérea);
Batalhão de Engenharia;
Batalhão de Apoio de Serviços
Tirando o Batalhão de Infantaria Ligeira, é o que ficas quando unes as várias unidades da BrigMec e da BrigInt.
1 Batalhão de Infantaria Mecanizada a Rodas;
1 Batalhão de Infantaria Mecanizada a Rodas;
1 Batalhão de Infantaria Mecanizado a Lagartas;
Grupo de Carros de Combate;
Grupo de Reconhecimento
Grupo de Artilharia de Campanha (com um Bateria de Artilharia Antiaérea);
Batalhão de Engenharia;
Batalhão de Apoio de Serviços.
Pois mas onde tens:
O GCC, completo ?
Só tens 02 ECC
Se nessa brigada a unidade de Reconhecimento fosse o GRec do RC6, então os meios que neste momento estão no ERec da BrigMec seriam libertados. Não dá para fazer 3 ECC com 37 CC?
Os três Bat inf completos ?
Cada um só tem 02 CAts.
Obviamente que essa situação não é normal e o Exército devia tentar reverter a mesma... mas sem Praças nada feito.
A BAA ?
No caso acima a mesma está integrada na GAC.
Onde está o Armamento AA ?
Stingers forever!
O GRec, como formas os ERecs ?
Não preciso de formar nada, basta usar o que já há.
Tens viat Lagartas e rodas suficientes ?
Tu sabes perfeitamente que não, até porque tanto como eu falamos das várias versões em falta dos Pandur. Tem que se adquirir essas versões em falta quer seja viaturas Pandur ou outra, tem que se adquirir uma nova familia de blindados a lagartas para substituir os M-113 nas suas muitas versões.
O BatEng onde o arranjas ?
Aí não tinha-se que fazer nada de novo, os meios já existem, tanto em Santa-Margarida como no RE1.
As falhas são mais que muitas, não é só a falta de Praças é o armamento/viaturas/equipamento todo que nao possuimos para formar as unidades escalão Batalhao/Grupo que não existe.
Abraço
Numa primeira fase o grande problema seria onde colocar tanto Sargento e Oficial em excesso, de resto tudo como dantes. Os meios teriam que ser adquiridos conforme as possibilidades, as falhas estão mais ou menos apontadas, as várias unidades de Artilharia, Engenharia, etc, seriam "mistas", ou seja com meios mecanizados tanto a lagartas como a rodas de forma a poder apoiar qualquer Grupo de Combate tais como Nas Brigadas Orgânicas Polivalentes do Exército Espanhol.
CdM, começando pelo principio temos o facto do numero de efectivos no Exército ser 55% do numero que existia em Agosto de 2010, que eram se a memória não me falha 21.197 !
Nesse total de 21.197 elementos o numero de Praças era de 14.205, um total de Praças superior em mais de 1.000 ao total de efectivos do Exército, interessante não é ?
Ora em 2010 o orçamento da Defesa em termos percentuais do PIB deveria rondar os 1,1% e, era suficiente para manter quase 22.000 efectivos e agora com um Orçamento de cerca de 1,6%,(
claro que é fictício, como o de 2010 o era ) do PIB, não se conseguem manter os parcos efectivos que existem e alguns já defendem a fusão de duas brigadas numa
Na minha opinião essa fusão será o maior erro que o Exército comete se a realizar, em Espanha o Exército com um efectivo mais de quatro vezes superior ao nosso pode dar-se ao luxo para reduzir custos e efectivos, fazer fuzões entre algumas das suas grandes unidades mas repara que uma simples brigada Espanhola, tem cinco unidades de manobra, enquanto que as nossas possuem três e mesmo essas três em efectivos na quase totalidade dos casos, estão incompletas, situação muito diferente da Espanhola.
A fusão das BriMec e BrigInt, irá originar que numa mesma unidade estejam unidades Mec(R) e Mec/Blindadas(L), o que não permitirá em caso de combate o uso eficaz e simultâneo de todos os seus meios, pois como bem sabes os meios de rodas não tem o mesmo desempenho em TT que os meios Lagartas, se nem os velhinhos M113 o conseguem fazer eficazmente quanto mais os Pandur.
No caso Espanhol, claro que essa limitação também acontece, mas é favorecida pelo facto de possuírem várias brigadas desse tipo/modelo e ser possivel reforça-las consoante as necessidades operacionais, enquanto que nós com apenas uma Brigada nunca teríamos meios de reserva tanto Mec(R) como (L), para a reforçar consoante o TO em que seria empregue.
No que o Exército deve apostar é no reforço do numero de Praças, para que pelo menos se consigam colocar a 100% todos os Batalhões/Grupos que compoem as três brigadas existentes,
não digo voltarmos a ter as 14.205 Praças da orgânica de 2010 mas no minimo possuir 12.000 Praças o que elevaria o efectivo total para cerca de 18.000.Abraços