Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #75 em: Abril 14, 2023, 09:51:49 pm »
Venha conhecer os novos drones da Beyond Vision para a Marinha Portuguesa

Estivemos na Península de Tróia para visitar o Centro de Experimentação Operacional da Marinha a acompanhar uma demonstração de drones da Beyond Vision encomendados pela Marinha portuguesa. As aeronaves foram desenvolvidas de acordo com as linhas de orientação da NATO

Vídeo - https://rd.videos.sapo.pt/tgVlCZZQzynCG7vFLtYA?jwsource=cl


um com 35 minutos de voo deve ser standard nato dos pequeninos o outro também pouco mais. Nem para acompanhar um a abordagem de uma lancha para dar perspectiva aérea serve
Entretanto as FA inglesas falam antes com a Tekever com drones um pouco mais a sério

O de 35 minutos até para civil já começa a ser pouco tempo.
A outra versão (foram adquiridas 6 de cada), com 150min de voo já pode ser uma solução mais interessante, embora me pareça bastante inferior aos da Tekever.
Depois é uma questão também de perceber a relação custo-benefício

Dados os contornos de como começou tudo isso logo com a aquisição de 12 à pressa com sistemáticas falhas, deve ser só nos benefícios, para alguns

De resto ignorar as capacidades acrescidas dos Tekever, para mais sendo também material nacional, é só parolice ou interesses pessoais envolvidos. Não dava para 12, compravam 8, a voar mais tempo e a fazer melhor com mais equipamentos .

Dependerá sempre das missões.

O Heifu não compreendo no que poderá ser util (alem de umas filmagens fixes no campo de golf :mrgreen:). Ademais existe já o Heifu Pro com 70min de autonomia (o dobro desta versão). Tem como unico ponto de alguma forma positiva, a capacidade de carga.

Já o Vtone poderá ser um meio interessante em função do valor. Tem uma autonomia de 2,5h, velocidade maxima de 120km/h.
Este negocio custou 600mil€. Vou supor que um Heifu custe 10 000€ (um preço por alto, dado que o  Parrot ANAFI USA custa 7000$). Entao teriamos um custo de 60m em Heifus. Sobra 540m, que a dividir pelos 6 Vtones dá 90m por cada.

Vou comparar agora com o AR3 da Tekever. Este atinge a velocidade máxima de 75-90km/h e tem uma autonomia máxima de 8h (o triplo do Vtone). Isto permite-lhe estar muito mais tempo no ar e por consequência atingir também distancias muito maiores. Num máximo de 100km do lançamento.
Por outro lado é consideravelmente muito mais caro. A julgar por esta noticia https://www.dailymail.co.uk/news/article-11032219/Governments-new-420k-drone-hailed-answer-migrant-boat-crisis-ditches-English-Channel.html tem um custo de ~500m. 5 vezes mais que o Vtol (pela minha estimativa).

Obviamente que prefiro a Marinha equipada com AR3, AR4, AR5 e idealmente com o futuro ARX. O que estou a dizer é que atendendo ao preço que foi, poderá não ter sido um mau negócio em função das missões que for desempenhar.
Se comparar então com um Ogassa que custou 850mil....
https://pplware.sapo.pt/gadgets/marinha-portuguesa-compra-drone-de-858-mil-euros-que-nao-funciona/
 
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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #76 em: Abril 14, 2023, 11:26:19 pm »
Venha conhecer os novos drones da Beyond Vision para a Marinha Portuguesa

Estivemos na Península de Tróia para visitar o Centro de Experimentação Operacional da Marinha a acompanhar uma demonstração de drones da Beyond Vision encomendados pela Marinha portuguesa. As aeronaves foram desenvolvidas de acordo com as linhas de orientação da NATO

Vídeo - https://rd.videos.sapo.pt/tgVlCZZQzynCG7vFLtYA?jwsource=cl


um com 35 minutos de voo deve ser standard nato dos pequeninos o outro também pouco mais. Nem para acompanhar um a abordagem de uma lancha para dar perspectiva aérea serve
Entretanto as FA inglesas falam antes com a Tekever com drones um pouco mais a sério

O de 35 minutos até para civil já começa a ser pouco tempo.
A outra versão (foram adquiridas 6 de cada), com 150min de voo já pode ser uma solução mais interessante, embora me pareça bastante inferior aos da Tekever.
Depois é uma questão também de perceber a relação custo-benefício

Dados os contornos de como começou tudo isso logo com a aquisição de 12 à pressa com sistemáticas falhas, deve ser só nos benefícios, para alguns

De resto ignorar as capacidades acrescidas dos Tekever, para mais sendo também material nacional, é só parolice ou interesses pessoais envolvidos. Não dava para 12, compravam 8, a voar mais tempo e a fazer melhor com mais equipamentos .

Dependerá sempre das missões.

O Heifu não compreendo no que poderá ser util (alem de umas filmagens fixes no campo de golf :mrgreen:). Ademais existe já o Heifu Pro com 70min de autonomia (o dobro desta versão). Tem como unico ponto de alguma forma positiva, a capacidade de carga.

Já o Vtone poderá ser um meio interessante em função do valor. Tem uma autonomia de 2,5h, velocidade maxima de 120km/h.
Este negocio custou 600mil€. Vou supor que um Heifu custe 10 000€ (um preço por alto, dado que o  Parrot ANAFI USA custa 7000$). Entao teriamos um custo de 60m em Heifus. Sobra 540m, que a dividir pelos 6 Vtones dá 90m por cada.

Vou comparar agora com o AR3 da Tekever. Este atinge a velocidade máxima de 75-90km/h e tem uma autonomia máxima de 8h (o triplo do Vtone). Isto permite-lhe estar muito mais tempo no ar e por consequência atingir também distancias muito maiores. Num máximo de 100km do lançamento.
Por outro lado é consideravelmente muito mais caro. A julgar por esta noticia https://www.dailymail.co.uk/news/article-11032219/Governments-new-420k-drone-hailed-answer-migrant-boat-crisis-ditches-English-Channel.html tem um custo de ~500m. 5 vezes mais que o Vtol (pela minha estimativa).

Obviamente que prefiro a Marinha equipada com AR3, AR4, AR5 e idealmente com o futuro ARX. O que estou a dizer é que atendendo ao preço que foi, poderá não ter sido um mau negócio em função das missões que for desempenhar.
Se comparar então com um Ogassa que custou 850mil....
https://pplware.sapo.pt/gadgets/marinha-portuguesa-compra-drone-de-858-mil-euros-que-nao-funciona/

Manter várias empresas activas neste nicho é importante. Permite diversificar os riscos e aumentar as hipóteses de um home run futuro. O problema é que temos sempre pouco dinheiro disponível. Mas este é um nicho onde podemos atingir a autonomia nacional com facilidade (assim alguém se lembre de armar os drones).
 
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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #77 em: Abril 15, 2023, 11:32:27 am »
Sim é importante manter estas empresas vivas, alem de terem recebido apoios estatais/europeus são portuguesas e contribuem para o PIB nacional.
A criação de sinergias com as mesmas poderá ser importante para no futuro termos um industria nacional forte e que permita às FA terem meios de qualidade a preços mais baratos.

Quando se fala em industria de defesa portuguesa, um dos motivos de não existir é porque também não existiu uma aposta no passado que permitisse as empresas manterem-se e abrirem portas lá fora. Se as próprias FA não adquirem os sistemas então dificilmente serão outros países a faze-lo.

Esta parece-me uma área que podemos e devemos investir, pois o investimento é muito inferior a outras áreas da defesa e temos know-how em Portugal para desenvolver material com qualidade (como a Tekever tem mostrado).

O problema de drones armados é que isso requer um investimento também muito maior. Talvez só a Tekever tenha essa capacidade. Depois voltamos ao mesmo, compensará a essas empresas investir milhões para dotar os drones de um uso puramente militar e depois Portugal não adquirir os sistemas?

Veremos se iremos adquirir algum ARX, que segundo o CEO pode atingir os 300km/h (que seria superior ao bayraktar tb2).

Gostaria de ver a marinha apostar em sistemas de drones maritimos mas desconheço se existem empresas em Portugal que estejam a apostar neste ramo. Algo deste género: https://www.defensenews.com/unmanned/2023/01/05/turkey-orders-ulaq-naval-drone-from-shipyard-ares/
 

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #78 em: Abril 15, 2023, 11:37:37 am »
Venha conhecer os novos drones da Beyond Vision para a Marinha Portuguesa

Estivemos na Península de Tróia para visitar o Centro de Experimentação Operacional da Marinha a acompanhar uma demonstração de drones da Beyond Vision encomendados pela Marinha portuguesa. As aeronaves foram desenvolvidas de acordo com as linhas de orientação da NATO

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um com 35 minutos de voo deve ser standard nato dos pequeninos o outro também pouco mais. Nem para acompanhar um a abordagem de uma lancha para dar perspectiva aérea serve
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O de 35 minutos até para civil já começa a ser pouco tempo.
A outra versão (foram adquiridas 6 de cada), com 150min de voo já pode ser uma solução mais interessante, embora me pareça bastante inferior aos da Tekever.
Depois é uma questão também de perceber a relação custo-benefício

Dados os contornos de como começou tudo isso logo com a aquisição de 12 à pressa com sistemáticas falhas, deve ser só nos benefícios, para alguns

De resto ignorar as capacidades acrescidas dos Tekever, para mais sendo também material nacional, é só parolice ou interesses pessoais envolvidos. Não dava para 12, compravam 8, a voar mais tempo e a fazer melhor com mais equipamentos .

Dependerá sempre das missões.

O Heifu não compreendo no que poderá ser util (alem de umas filmagens fixes no campo de golf :mrgreen:). Ademais existe já o Heifu Pro com 70min de autonomia (o dobro desta versão). Tem como unico ponto de alguma forma positiva, a capacidade de carga.

Já o Vtone poderá ser um meio interessante em função do valor. Tem uma autonomia de 2,5h, velocidade maxima de 120km/h.
Este negocio custou 600mil€. Vou supor que um Heifu custe 10 000€ (um preço por alto, dado que o  Parrot ANAFI USA custa 7000$). Entao teriamos um custo de 60m em Heifus. Sobra 540m, que a dividir pelos 6 Vtones dá 90m por cada.

Vou comparar agora com o AR3 da Tekever. Este atinge a velocidade máxima de 75-90km/h e tem uma autonomia máxima de 8h (o triplo do Vtone). Isto permite-lhe estar muito mais tempo no ar e por consequência atingir também distancias muito maiores. Num máximo de 100km do lançamento.
Por outro lado é consideravelmente muito mais caro. A julgar por esta noticia https://www.dailymail.co.uk/news/article-11032219/Governments-new-420k-drone-hailed-answer-migrant-boat-crisis-ditches-English-Channel.html tem um custo de ~500m. 5 vezes mais que o Vtol (pela minha estimativa).

Obviamente que prefiro a Marinha equipada com AR3, AR4, AR5 e idealmente com o futuro ARX. O que estou a dizer é que atendendo ao preço que foi, poderá não ter sido um mau negócio em função das missões que for desempenhar.
Se comparar então com um Ogassa que custou 850mil....
https://pplware.sapo.pt/gadgets/marinha-portuguesa-compra-drone-de-858-mil-euros-que-nao-funciona/

O AR3 também podendo adoptar a configuração VTOL, tem até 16 horas de autonomia, não só 8 em VTOL exclusivo. E tem entre outras coisas que essa abelhinhas vtol não tem, o radar de abertura sintética, entre outros equipamentos. Não é só uma questão de preço, é o equipamento que possuem e as vantagens disso para as missões.
Isto é como entre ter NPO de carga ou NPO com armas e sensores, o preço varia, mas as missões também são mais amplas e eficazes

Para fazer de conta já temos muito. É aliás a base nas FA dos carolas dos golf e afins

As vezes até podemos pensar que todos os outros são burros, pois tem por exemplo OVP de 100 milhões ou mais e os nossos custam 60. Mas a diferença é que os deles são melhores, fazem melhor e mais. E cá são básicos glorificados de complexidade de fragatas por parolos, porque se levassem o que os outros levam iam sair mais caros dado que se comia a conta. Aliás 60 milhões para o que fazem são caros: Carga e turismo protocolar, arranjavam mais barato
O mesmo se aplica a a tudo. Poupa-se na qualidade dos meios, fantasia-se o que se tem e gasta-se em...por exemplo em quintas e campos de golf, ou dá-se como se fossemos ricos a outros que depois se sabe, usam mais é para si próprios.

Não existe preocupação com desígnio nacional, com elevar a Nação. Existe o desígnio de pessoas afectas a um grupo e, interesses pessoais desse grupo e pessoas
« Última modificação: Abril 15, 2023, 11:57:13 am por Pescador »
 

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #79 em: Abril 15, 2023, 12:39:24 pm »
O problema de drones armados é que isso requer um investimento também muito maior. Talvez só a Tekever tenha essa capacidade. Depois voltamos ao mesmo, compensará a essas empresas investir milhões para dotar os drones de um uso puramente militar e depois Portugal não adquirir os sistemas?

Estás a pensar em desenvolver mísseis? Eu estava só a falar em incorporar pilons e comprar material já existente. Alguns mísseis não precisam de interação com a plataforma onde voam, só precisam de ser largados e fazem o trabalho sozinhos. Seja por IR ou programados por GPS ou seguir os iluminadores laser que os drones até já devem ter. Desenvolver mísseis próprios será complicado.

Penso que teria que ser:
1. Mísseis por infravermelhos ou GPS ou iluminadores laser;
2. Ligação software entre radar e mísseis e rockets;
3. Produção própria de munições.
 

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #80 em: Abril 15, 2023, 12:46:57 pm »
O futuro ARX com 150 kg de carga e mais de 24 horas de voo, pode levar por exemplo o Hellfire que pesam próximo de 50kg e tem 11 km de alcance.

Mas mesmo outra versão a desenvolver podem diminuir a autonomia apostando mais na capacidade de carga. Mas a Tekever não vai por esse caminho. Isto dito por eles. É pena essa posição
Têm de se virar para os Turcos
 

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #81 em: Abril 15, 2023, 04:38:44 pm »
O problema de drones armados é que isso requer um investimento também muito maior. Talvez só a Tekever tenha essa capacidade. Depois voltamos ao mesmo, compensará a essas empresas investir milhões para dotar os drones de um uso puramente militar e depois Portugal não adquirir os sistemas?

Estás a pensar em desenvolver mísseis? Eu estava só a falar em incorporar pilons e comprar material já existente. Alguns mísseis não precisam de interação com a plataforma onde voam, só precisam de ser largados e fazem o trabalho sozinhos. Seja por IR ou programados por GPS ou seguir os iluminadores laser que os drones até já devem ter. Desenvolver mísseis próprios será complicado.

Penso que teria que ser:
1. Mísseis por infravermelhos ou GPS ou iluminadores laser;
2. Ligação software entre radar e mísseis e rockets;
3. Produção própria de munições.

Mesmo comprando armamento "já feito", o próprio processo de integração desse armamento, seja de que maneira fora, é bastante mais complicado. Logo de caras, é preciso comprar o dito armamento, para fazer inúmeros testes de lançamento. Também poderá ser necessário desenvolver pylons próprios. É preciso testes e estudos para saber se a estrutura base da aeronave aguenta o peso do armamento. É possível? É, mas é preciso que haja vontade de investir, e não pode estar dependente da capacidade financeira da própria empresa.

Se os projectos nacionais forem vistos como tendo potencial, talvez fosse possível obter algum financiamento UE/NATO para desenvolver a capacidade de combate dos drones.

Entretanto, identifico logo 3 mísseis, que não são turcos, e portanto não se coloca a questão política, e cujos pesos se encaixam nos drones nacionais:
-o Martlet (LMM), com os seus 13kg
-o Sea Venom, um míssil anti-navio/ar-solo de 120kg e alcance superior a 20km
-e o Nimrod israelita, equivalente ao Sea Venom

Um ARX ou outro drone nacional equivalente, capaz de levar um Sea Venom num pylon ventral, seria bastante interessante. Tal como seria interessante drones mais pequenos, com payload de 50kg, poderem levar 2 Martlet.
 

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #82 em: Abril 15, 2023, 05:03:44 pm »
O problema de drones armados é que isso requer um investimento também muito maior. Talvez só a Tekever tenha essa capacidade. Depois voltamos ao mesmo, compensará a essas empresas investir milhões para dotar os drones de um uso puramente militar e depois Portugal não adquirir os sistemas?

Estás a pensar em desenvolver mísseis? Eu estava só a falar em incorporar pilons e comprar material já existente. Alguns mísseis não precisam de interação com a plataforma onde voam, só precisam de ser largados e fazem o trabalho sozinhos. Seja por IR ou programados por GPS ou seguir os iluminadores laser que os drones até já devem ter. Desenvolver mísseis próprios será complicado.

Penso que teria que ser:
1. Mísseis por infravermelhos ou GPS ou iluminadores laser;
2. Ligação software entre radar e mísseis e rockets;
3. Produção própria de munições.

Não, isso envolve custos astronómicos que nenhuma empresa nacional deve ter capacidade para fazer.

Mas mesmo integrar envolve muitos custos. Quer na aquisição dos misseis para testar, quer na adaptação do próprio drone, quer na pesquisa do melhor equilibro entre pontos, material do drone, aerodinamica etc etc....

Se fosse só carregar algo e largar seria fácil e já existiriam mais companhias a faze-lo.
Acredito que a Tekever se continuar a crescer poderá vir a faze-lo num futuro. A aquisição de Bayraktar tb2 tambem poderá ajudar, não só a Marinha, como as próprias empresas nacionais.
 

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #83 em: Abril 15, 2023, 06:30:13 pm »
DRONE NAVAL PORTUGUÊS VAI SER TESTADO PELA MARINHA


 

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #84 em: Abril 15, 2023, 07:12:22 pm »
O problema de drones armados é que isso requer um investimento também muito maior. Talvez só a Tekever tenha essa capacidade. Depois voltamos ao mesmo, compensará a essas empresas investir milhões para dotar os drones de um uso puramente militar e depois Portugal não adquirir os sistemas?

Estás a pensar em desenvolver mísseis? Eu estava só a falar em incorporar pilons e comprar material já existente. Alguns mísseis não precisam de interação com a plataforma onde voam, só precisam de ser largados e fazem o trabalho sozinhos. Seja por IR ou programados por GPS ou seguir os iluminadores laser que os drones até já devem ter. Desenvolver mísseis próprios será complicado.

Penso que teria que ser:
1. Mísseis por infravermelhos ou GPS ou iluminadores laser;
2. Ligação software entre radar e mísseis e rockets;
3. Produção própria de munições.

Não, isso envolve custos astronómicos que nenhuma empresa nacional deve ter capacidade para fazer.

Mas mesmo integrar envolve muitos custos. Quer na aquisição dos misseis para testar, quer na adaptação do próprio drone, quer na pesquisa do melhor equilibro entre pontos, material do drone, aerodinamica etc etc....

Se fosse só carregar algo e largar seria fácil e já existiriam mais companhias a faze-lo.
Acredito que a Tekever se continuar a crescer poderá vir a faze-lo num futuro. A aquisição de Bayraktar tb2 tambem poderá ajudar, não só a Marinha, como as próprias empresas nacionais.

Por isso dividi em 3 pontos. Porque era uma progressão que demoraria vários anos ou décadas. Se o drone tem capacidade pensada e testada para carregar 150 kgs com uma embalagem com rafts de socorros a náufragos não deve de ter muita dificuldade em colocar no mesmo sítio mísseis que são aerodinâmicos por natureza. Pode haver equilíbrios a considerar, claro. Aliás nem é "pode" é "haverá". Já se sabe que não é chegar lá e montar com uma chave de fendas. Mas será muito mais rápido implementar certos tipos de mísseis do que outros e por isso dividi a potencial implementação de armas em 3 fases.

Se falares de hexacopters e granadas isso é relativamente rápido. è só arranjar um mecanismo de engate/desengate eficaz e penso até que já está a ser estudada essa hipótese ou pela Ogassa ou pela UAvision. Eu li isso mas não sei onde.
 

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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #85 em: Abril 15, 2023, 10:47:18 pm »
DRONE NAVAL PORTUGUÊS VAI SER TESTADO PELA MARINHA



Não armam NPOs  nem melhoram as armas das Fragatas e vão fazer um vídeo da treta com RAM num bote desses.
Mais uma cena dos bonecos vendedores de fantasias

 
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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #86 em: Abril 16, 2023, 08:45:38 am »
DRONE NAVAL PORTUGUÊS VAI SER TESTADO PELA MARINHA



Não armam NPOs  nem melhoram as armas das Fragatas e vão fazer um vídeo da treta com RAM num bote desses.
Mais uma cena dos bonecos vendedores de fantasias

Sonhos molhados em todo o seu esplendor.
 
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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #87 em: Abril 16, 2023, 10:03:42 am »
Será para mandarem esse bote telecomandado para o GdG combater piratas? É que mandaram agora o Setúbal e uma lancha que decerto o vai escoltar, porque apesar de frisarem missão risco na noticia, continuam  mandar um NPO desarmado e cego.

Palhaços. Verdadeiros palhaços é o que são, esses bonecos pomposos.
Essa gente cheia de medalhas e galões não representam nada neste País, apenas usufruem

https://rr.sapo.pt/especial/pais/2023/04/15/dois-navios-da-marinha-partem-numa-longa-missao-golfo-da-guine-e-zona-de-risco/327678/
 
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« Responder #88 em: Abril 16, 2023, 12:00:13 pm »
DRONE NAVAL PORTUGUÊS VAI SER TESTADO PELA MARINHA



Eu tava-me a referir a outro tipo de drones. Como o exemplo turco que dei anteriormente.

Este modelo também tem valências, sobretudo a nível de patrulha e guarda costeira. Que não deixa de ser uma lacuna que temos.
Faz todo o sentido que a Marinha apadrinhe este tipo de projetos nacionais (é uma empresa privada). A Marinha ajuda a testar, a melhorar o desenvolvimento, e poderá até no futuro ser útil à própria marinha. Nada contra. Acredito que no futuro próximo este tipo de meios irá assumir uma grande quota no controlo das costas.

Gostaria também era de ver outro tipo de drones navais na marinha, mais armados e rápidos.
 
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Re: Sistemas Aéreos não Tripulados da Marinha
« Responder #89 em: Abril 16, 2023, 12:31:22 pm »
DRONE NAVAL PORTUGUÊS VAI SER TESTADO PELA MARINHA



Eu tava-me a referir a outro tipo de drones. Como o exemplo turco que dei anteriormente.

Este modelo também tem valências, sobretudo a nível de patrulha e guarda costeira. Que não deixa de ser uma lacuna que temos.
Faz todo o sentido que a Marinha apadrinhe este tipo de projetos nacionais (é uma empresa privada). A Marinha ajuda a testar, a melhorar o desenvolvimento, e poderá até no futuro ser útil à própria marinha. Nada contra. Acredito que no futuro próximo este tipo de meios irá assumir uma grande quota no controlo das costas.

Gostaria também era de ver outro tipo de drones navais na marinha, mais armados e rápidos.


Nada contra também. Aliás fazem bem estudar projectos nacionais desses. Escusam é de fantasiar com tretas como o vídeo do RAM. Andam a mostrar isso a crianças? Só pode

Agora um meio naval com sensores(dos que dois dos NPO não tem) e até com arma adequada seria bem empregue em várias missões