Durão Barroso prepara candidatura a Bruxelas

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JNSA

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Durão Barroso prepara candidatura a Bruxelas
« em: Junho 25, 2004, 06:14:07 pm »
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Durão Barroso prepara candidatura
Jorge Sampaio e Durão Barroso estão neste momento reunidos. O Presidente da República alterou a agenda e vai ter alguns encontros tendo em vista a possibilidade de Durão Barroso ser candidato à presidência da Comissão Europeia. Para o actual primeiro-ministro, a questão determinante é não haver dissolução do Parlamento.
 
( 17:46 / 25 de Junho 04 )

 
 
 
Ganha cada vez mais consistência a possibilidade de Durão Barroso ir para a presidência da Comissão Europeia.

Jorge Sampaio vai efectuar várias consultas tendo em vista esta possibilidade.
Segundo apurou a TSF, o que está em causa é a possibilidade ou não de haver eleições antecipadas.

O cenário que mais agradaria a Durão Barroso para aceitar o convite era que o Presidente da República não convocasse eleições legislativas antecipadas.


fonte: http://www.tsf.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF151248
« Última modificação: Junho 25, 2004, 06:15:18 pm por JNSA »
 

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JNSA

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« Responder #1 em: Junho 25, 2004, 06:15:01 pm »
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COMISSÃO EUROPEIA
Ahern procura consenso, Durão favorito
O primeiro-ministro, Durão Barroso, continua a ser dado como o favorito para assumir a presidência da Comissão Europeia, numa altura em que Bertie Ahern prossegue contactos entre os 25 Estados-membros com vista a um consenso.
 
( 17:04 / 25 de Junho 04 )

 
 
 
Ahern, primeiro-ministro irlandês e actual presidente da União Europeia, já adiantou que vai manter contactos com os seus homólogos para tentar chegar a um acordo sobre um nome para suceder a Romano Prodi.

Caso chegue a um consenso, a presidência irlandesa deverá convocar os 25 chefes de Estado e de Governo para uma reunião extraordinária que deverá fechar o acordo.

Vários nomes continuam a ser falados na imprensa europeia e nos corredores comunitários. Uma fonte diplomática adiantou à TSF que Durão Barroso continua a ser uma das possibilidades da presidência irlandesa.

O jornal britânico «Financial Times» afirma mesmo que o primeiro-ministro está a reunir apoios entre os países de menor dimensão da União Europeia e entre o centro-direita europeu. O jornal refere ainda que Alemanha e França estão a estudar as suas posições sobre um eventual apoio a Durão Barroso, que tem sublinhado não ser candidato à presidência da Comissão Europeia.

No entanto, os serviços de imprensa do Partido Popular Europeu afirmam que Durão Barroso, Michel Barnier, ministro francês dos Negócios Estrangeiros e Jean Claude Juncker, primeiro-ministro luxemburguês, são boas opções para a presidência da Comissão Europeia.



fonte:http://www.tsf.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF151243
 

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JNSA

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« Responder #2 em: Junho 25, 2004, 06:17:56 pm »
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Decisão de Barroso sobre presidência da Comissão Europeia está iminente
Francisco Mota Ferreira e Hermínio Santos
O primeiro-ministro, Durão Barroso, está na iminência de decidir se irá ou não aceitar a presidência da Comissão Europeia, apurou o Diário Digital junto de várias fontes partidárias e governamentais.



O alerta para uma eventual remodelação no Governo foi dado esta sexta-feira pela Presidência da República, que anunciou esta sexta-feira que o Chefe de Estado, Jorge Sampaio, cancelou toda a sua agenda oficial para a tarde.
25-06-2004 17:20:52


fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=131925
 

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JNSA

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« Responder #3 em: Junho 25, 2004, 06:35:03 pm »
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Mais perto de Bruxelas
 
Durão Barroso cada vez mais favorito para a presidência da Comissão Europeia
 
 
 
   
Durão Barroso está a esta hora reunido com Jorge Sampaio. O primeiro-ministro está em Belém, na tarde em que se confirma que o nome de Durão Barroso ganha cada vez mais força para a chefia da Comissão Europeia. As informações da SIC indicam que o primeiro-ministro é cada vez mais favorito ao cargo de presidente da Comissão. Durão Barroso tem vindo a reunir apoios de peso nas últimas horas.
 
SIC
 
 
 
 
Têm existido contactos diplomáticos entre os países da União nas últimas horas. De resto, de acordo com informações recolhidas pela SIC, a decisão final de Durão Barroso estará para breve.

O primeiro-ministro tem vindo a dizer publicamente que não é candidato ao cargo. Mas a verdade é que a pressão internacional aumenta o que poderá fazer Durão Barroso repensar a recusa.

Hoje o "Finantial Times" dava conta que Barroso emerge como favorito, através do apoio, não só de "pequenos" Estados-membros, como do centro-direita da Europa. Segundo o jornal britânico, o Reino Unido deverá juntar-se aos apoiantes de Durão Barroso, devido ao "papel" do primeiro-ministro português durante a guerra no Iraque.

Uma fonte citada pelo jornal, adianta que a França e a Alemanha estão ainda
ponderar as suas posições. Ao final da manhã, a presidência irlandesa da União Europeia fez saber que na segunda-feira vai decidir se convoca uma reunião especial dos 25 chefes de Estado e de Governo, para ser escolhido o presidente da Comissão Europeia para os próximos cinco anos.
 

 
fonte: http://sic.sapo.pt/index.php?article=2242&visual=3&area_id=1
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #4 em: Junho 25, 2004, 07:56:19 pm »
Já é dado como certo: Durão Barroso é o novo presidente da comissão europeia.

Uma situação um pouco ambígua, mas no fundo um grande orgulho e um grande ganho para Portugal.  Só amanhã teremos a confirmação oficial.

Notícia da SIC:

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Durão Barroso presidente da Comissão Europeia
 
Santana Lopes será o próximo primeiro-ministro
 
 
 
   
Durão Barroso vai ser o próximo presidente da Comissão Europeia. Está confirmado. Pedro Santana Lopes, tudo indica, será o próximo primeiro-ministro com a ida de Barroso para Bruxelas.
 

 
 
 
 
A esta hora Durão Barroso está reunido com Jorge Sampaio, em Belém, na tarde em que se confirma que o nome do primeiro-ministro português ganha cada vez mais força para a chefia da Comissão Europeia.

As informações da SIC indicam que Durão barroso é cada vez mais favorito ao cargo de Presidente da Comissão.

Barroso tem vindo a reunir apoios de peso nas últimas horas. Têm existido contactos diplomáticos entre os países da União.

O primeiro-ministro disse publicamente várias vezes que não era candidato ao cargo. Mas a pressão internacional aumentou o que poderá ter feito Durão Barroso repensar a recusa
Ricardo Nunes
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Luso

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« Responder #5 em: Junho 25, 2004, 08:47:00 pm »
"Santana Lopes será o próximo primeiro-ministro"

GULP!

Lá se vai o orçamento de estado!
Ao menos que escolha ministras jeitosas.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JLRC

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« Responder #6 em: Junho 25, 2004, 08:56:10 pm »
Em que discotecas passarão a ser os Conselhos de Ministros?
 

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fgomes

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« Responder #7 em: Junho 25, 2004, 09:59:23 pm »
Só nos faltava mais esta !

A consolação que me resta é que o futuro primeiro-ministro vai de certeza escolher umas assessoras de primeira...
 

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papatango

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« Responder #8 em: Junho 25, 2004, 10:27:44 pm »
SANTANA LOPES PRIMEIRO MINISTRO

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #9 em: Junho 26, 2004, 09:00:50 am »
Retirado de http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/


"Eu peão me confesso... jogo do lado da Vontade

Se as notícias de que Durão Barroso será o próximo presidente da Comissão Europeia podem deixar alguns portugueses cheios de orgulho, a verdade é que muitos dos que hoje sentem orgulho são os mesmos que ontem diziam que ele Durão Barroso, era um péssimo primeiro-ministro, que não possuía sentido de responsabilidade e que o poder lhe tinha caído nas mãos, fruto do abandono ou fuga em frente de António Guterres.

Na altura, todo o país criticou o sentido de irresponsabilidade que Guterres teve ao abandonar o barco, como consequência de um mau resultado do partido nas autárquicas e nas eleições seguintes o eleitorado decidiu “premiar” o PSD com a vitória. Durão Barroso era para alguns o homem errado no lugar certo, com a agravante da hora ser a errada.

Passados, quase dois anos e meio, de uma política muitas vezes contraditória, de reflexos feitos à custa de golpes e contra golpes, de várias crises internas no governo, mas à custa de uma coligação que manteve várias vezes, vários ministros, que nunca lá deveriam ter posto os pés. Não foram poucas as vezes que o ouvimos falar em sacrifício, “apertar o cinto”. A verdade é que por culpa de uma política económica contraccionista, que afectou o investimento privado e a procura interna, o país mergulhou numa recessão. Durão pediu calma, e disse várias vezes para confiarmos na sua política e no seu Governo, pois ao meio da legislatura as coisas mudariam.

A verdade é que dois anos e meio depois, Durão, e na primeira oportunidade, abandonou o país. Como se não bastasse abandonar o país, deixou o mesmo a mercê de quem nunca esteve, não está e nunca estará preparado para tomar o pulso ao país.

Não partilho, e ainda que se possa pensar, que ser presidente da comissão europeia (PCE) seja automaticamente um prestígio para Portugal, apenas pelo simples facto de o seu presidente ser português. Pura mediocridade no pensamento. O facto de Durão ser PCE, apenas será prestigiante para o país se o seu trabalho à frente do mesmo o deixar com créditos suficientes para tal. Não é a pessoa que engrandece os actos mas sim os actos que engrandecem as pessoas e os cargos que elas representam. <>Nesta lógica a Jorge Sampaio terá restado o papel figurado de besta.

Besta porque ou matava o sonho de Barroso ou ficava na história como cúmplice de um governo sombra, que mete medo à própria sombra.

E se Durão abandonou, tal e qual Guterres, o País, ao país pergunta-se agora o seguinte.

Será preferível um português medíocre à frente de uma Comissão Europeia ou um conceituado e astuto comissário de uma pasta como a defesa ou as relações internacionais que por acaso nasceu em Portugal?

Se usarmos o argumento ainda que medíocre do "prestígio", obviamente que Durão terá trilhado o caminho certo, para esses medíocres. Se usarmos a cabeça, e pensarmos não no prestígio, mas naquilo que efectivamente poderemos fazer, e que alguém poderá fazer por Portugal, então e instintivamente escolheríamos a segunda via.

O problema, é que aqui também há terceira via. Deveria ter desconfiado que algo se passava quando numa conferência sobre "ética", promovida pela Maçonaria (!), Santana Lopes fez referências ao Pacto de Estabilidade e Crescimento. Ele que nunca falou de economia. Santana pode ter experiência de autarquia mas ainda assim e pela forma como geriu o túnel do Marques e a Figueira deixa-me apreensivo.

O problema aqui não é Santana mas sim a sua ingerência. O problema aqui não é Durão ter abandonado mas sim o país ter-se, durante dois anos, colocado economicamente no vermelho, tudo em nome da consolidação orçamental e tudo em nome do PEC. Ao contrário de Santana Lopes, várias vezes defendi aqui o propósito de cumprirmos os 3,00% de limite. Ao contrário de Durão, discordei muitas vezes da forma como isso estava a tentar ser conseguido. A verdade é que não foi com a consolidação orçamental que Durão ganhou prestígio em Portugal. Simplesmente porque não o conseguiu.

Mas pior abandona no meio da legislatura o seu “projecto”, tudo em nome, do "prestígio do país. Na lógica acima referida, Durão embarcou pela mediocridade. Nada que nos surpreenda.

O pior de tudo isto é que o próximo governo foi decidido “Na Sacramento à Lapa”, com várias ingerências e conquistas. O famoso calculismo de um certo PSD, onde muitos ainda à espera ou simplesmente à margem, por terem uma ideia diferente do que se perspectiva ser este governo. Tudo em nome do "prestígio".

Ninguém certamente me responderá, mas a verdade é que não me sinto conformado com a situação. Não me conformo que os poucos resultados de rigor de Manuela Ferreira Leite, sejam, hoje abandonados à custa do facilitismo. Não me conformo que tenham sido dois anos perdidos e onde todos os sacrifícios foram em vão.

Decididamente quero acreditar que neste país, existem pessoas capazes de se soltar das amarras e enfrentar o “animal”. Isso sim seria prestigiante. Não em termos de conquista individual mas sim em nome do futuro de um Portugal responsável, economicamente e socialmente mais rico.

E se a coragem depender das forças das tropas aos generais que estão “encasernados” lembrem-se de um lado está a mediocridade e irresponsabilidade. Do outro está a vontade e o querer um futuro para Portugal, diferente do que infelizmente temos assistido.

Agora, caros "generais" é só escolher por que tabuleiro jogar.

N. A. O processo Galp Energia está emperrado na Comissão Europeia. A mesma tem dúvidas quanto ao papel da Iberdrola neste processo e no futuro papel da EDP Gás. António Mexia já é falado para Ministro da Economia..."

(...)

"Depois de Guterres pensou-se que pior era impossível e saiu-nos na rifa Barroso.

Agora, e na secretaria, sem qualquer legitimidade eleitoral ou democrática, querem-nos impingir Santana Lopes como Primeiro-Ministro. "

(...)

.".. Sampaio em nome do sacrossanto interesse e orgulho (!) nacionais deixar que Barroso se pire para a Comissão Europeia sem convocar de imediato legislativas antecipadas estaremos a assistir, seja quem for o sucessor indigitado por Barroso, e sejam quais forem as anuências de conveniência dos partidos do regime, à maior denegação da Democracia de que há memória na História recente de Portugal ! "
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Luso

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« Responder #10 em: Junho 26, 2004, 09:05:36 am »
Retirado de http://dn.sapo.pt/cronica/mostra_cronic ... dicao=1146


"Vasco Pulido Valente  
 Auto-estima

Fantasia, conjectura, propaganda, possibilidade? Ninguém sabe ao certo. De qualquer maneira, a imprensa indígena continua a discutir com entusiasmo a putativa escolha do primeiro-ministro para presidente da Comissão Europeia. É interessante verificar as presunções de que toda a gente, ou quase toda a gente, parte. Em primeiro lugar, nem sequer se discute que a escolha está feita. Quem não trocaria o «horror» da política portuguesa pela grande política de Bruxelas? Que bom treinador de futebol hesitaria um instante que fosse entre «o Alverca e o Manchester United»? Que terrível decisão para o dr. Barroso, agora «cruelmente» dividido entre uma brilhantíssima carreira e os pequenos problemas de um país mesquinho. Há vozes generosas que lhe dizem: «Vá, vá. Amigo não empata amigo. Aproveite a oportunidade. Nós cá nos arranjamos. Veja lá o Guterres, se ele não anda triste.» E há os desconfiados, que não conseguem acreditar em tanta sorte ou a quem a coisa cheira a propaganda. Mas só um ou dois «velhos do Restelo» não concordam que a vertiginosa ascensão de Barroso aos píncaros seria para Portugal uma honra insigne. Pensem bem: um português, nosso, completamente nosso, a «mandar» na «Europa». Que felicidade. E, ainda por cima, além da honra, ficávamos com uma «cunha». Nesta matéria, a esperteza nacional nunca duvida: se ele (o Barroso) não nos puder dar uns tostões por cima da mesa, dá por baixo da mesa. Claro que dá. Não imagino que espécie de conclusão o prof. Marcelo vai tirar deste extraordinário espectáculo de «auto-estima». Para certas pessoas, certamente mal-formadas, o primeiro-ministro devia ter publicado a semana passada o seguinte comunicado: «Não me ocorreu em momento algum abandonar as responsabilidades que livremente tomei. Por respeito pelos portugueses, pela democracia e por mim próprio.» "
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Dinivan

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Un líder frágil en su país, pero valorado en la UE
« Responder #11 em: Junho 26, 2004, 09:10:10 am »
Un líder frágil en su país, pero valorado en la UE

ELMUNDO.ES
 
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MADRID.- José Manuel Durao Barroso, primer ministro de Portugal y presidente del Partido Social Demócrata (PSD), es el principal candidato para suceder a Romano Prodi al frente de la presidencia de la Comisión Europea. Barroso, que podría aceptar hoy ser presentado como candidato, vive uno de sus momentos más bajos de popularidad en su país.

Nacido en Lisboa, Portugal, el 23 de marzo de 1956, su carrera política comenzó después de la Revolución de los Claveles, cuando siendo un estudiante de derecho de la Universidad de Lisboa ingresó en el Movimiento Reorganizado del Partido del Proletariado (MRPP), grupo identificado por su oposición radical al "revisionista" Partido Comunista Portugués (PCP).

En este partido militó hasta finales de 1977, en que se dio de baja. Obtuvo la licenciatura en Derecho en 1978 con notas sobresalientes y tras cursar un Máster de Ciencias Políticas en Ginebra, en 1980 se afilió al Partido Social Demócrata (PSD, liberal).

En octubre de 1985, al tiempo que era elegido diputado nacional, se erigió en uno de los más fervientes defensores de la candidatura a la presidencia del Gobierno de Cavaco Silva, quien en esos comicios obtuvo la victoria y fue nombrado primer ministro. Poco más tarde, con tan sólo 29 años, tomó posesión como secretario de Estado de Interior.

Reelegido diputado en 1987 y 1991, el primer ministro Cavaco Silva le designó, en noviembre de 1992 y con 36 años, ministro de Asuntos Exteriores, cargo en el que permaneció hasta octubre de 1995, en que fue relevado por el socialista Jaime Gama tras las legislativas en las que fue derrotado el PSD.

Ya en la oposición, en la Asamblea fue nombrado presidente de la Comisión de Exteriores, puesto que deja en 1996. Considerado el "delfín" de Cavaco Silva, contra todo pronóstico fue derrotado a principios de 1995 en su intento de suceder al ex primer ministro como líder socialdemócrata.

Tras la victoria del Partido Socialista en los comicios de 1995, se negó por razones familiares a presentarse candidato al 18 Congreso del PSD, de marzo de 1996, permitiendo y apoyando el ascenso a la presidencia de Marcelo Rebelo de Sousa.

Puerta abierta

La imprevista renuncia de Rebelo de Sousa en marzo de 1999 por el fracaso de la coalición electoral con el democristiano Partido Popular, en la cual se jugó todo su prestigio, puso en bandeja la presidencia del partido a Durao Barroso, férreo opositor a esa alianza de centro derecha.

El 2 de mayo de 1999 fue elegido sin oposición presidente del Partido Social Demócrata (PSD) durante su congreso extraordinario. Poco después fue elegido candidato de su partido a la jefatura del Gobierno para las elecciones legislativas del 10 de octubre, en las que fue reelegido diputado por Lisboa.

El PSD fue la segunda fuerza en estos comicios, al conseguir 83 escaños, cinco menos que en 1995, mientras que el Partido Socialista logró 113 diputados, a sólo tres de la mayoría absoluta, y su candidato, Antonio Guterres, fue reelegido jefe del Gobierno.

El 27 de febrero de 2000 fue reelegido presidente del PSD, al conseguir el 50,3 por ciento de los votos de los delegados asistentes al XXII Congreso del Partido. El 12 de enero de 2002 fue ratificado por el Consejo Nacional de su partido como candidato al cargo de primer ministro, a decidir en las elecciones legislativas del 17 de marzo. En estos comicios el PSD obtuvo la victoria.

La sorprendente dimisión de su predecesor, el socialista António Guterres, tras la derrota sufrida en las municipales de 200, le permitió vencer los comicios generales a costa del desgaste de sus opositores y a pesar de su fragilidad en el liderazgo de un fragmentado Partido Social Demócrata (PSD).

Barroso asumiría la Presidencia de la Comisión Europea en uno de sus peores momentos de popularidad al frente del Gobierno de centro derecha.

Al líder ya se le ha olvidado los tiempos en que militaba en la izquierda radical cuando era un estudiante. Ahora se enfrenta a una opinión pública que tiene una imagen suya muy deteriorada por sus enfrentamientos con los sindicatos y los grupos de presión social.
 

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fgomes

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"Jotas" ao poder !!!!!!!!!!!!!!
« Responder #12 em: Junho 26, 2004, 01:02:23 pm »
Concordo consigo Luso. Se se confirmar Santana Lopes em 1º ministro é a primeira vez que um "Jota" chega a tal cargo. Nunca fez mais nada na vida além da política e como disse o Dr. Manuel Monteiro na SIC Notícias, com Lopes e Portas, vai ser política espectáculo nos próximos 2 anos, só viver de aparências, correndo o sério risco dos sacrifícios dos últimos anos não terem servido para nada. O mais preocupante é que o sector da Defesa corre o risco de ser dos mais prejudicados, justamente porque tem menos impacto mediático.
Oxalá não haja nenhuma crise séria nos próximos tempos, pois duvido muito da capacidade dos "Jotas" para enfrentar problemas.
 

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C. E. Borges

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« Responder #13 em: Junho 27, 2004, 02:50:12 am »
Lá está o Presidente com uma "caninha verde" na mão... e as "instituições democráticas" com uma pandemia de escrófula...
É Portugal.
 

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JNSA

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« Responder #14 em: Junho 27, 2004, 11:52:51 am »
E eu que julgava que o actual governo era mau... Nem quero imaginar como será com o Santana Lopes como PM... Se a gestão do país for igual à gestão camarária, estamos bem arranjados... :(