Economia de Moçambique

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #15 em: Junho 07, 2011, 07:52:51 pm »
Preços sobem 3,6% até Maio em Moçambique


Moçambique registou um aumento geral de preços na ordem dos 3,6%, de Janeiro a Maio, segundo anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) do país.

Segundo a instituição, a divisão alimentação e bebidas não alcoólicas contribuiu no total da inflação acumulada com aumentos de 1,69%

Outros produtos com impacto na inflação acumulada foram açúcar amarelo, ensino superior público, carvão vegetal, peixe fresco, refrigerado ou congelado, mandioca seca, gasolina e peixe seco, que contribuíram com agravamentos de 1,67 pontos percentuais.

Em Maio, os preços aumentaram 0,53% em relação a Abril e 11,82% relativamente ao período homólogo de 2010, registando-se fortes agravamentos na gasolina (8,5%), petróleo para iluminação (8,3%) e mandioca seca (23,4%).

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #16 em: Junho 08, 2011, 12:10:49 pm »
Gemfields compra minas de rubis no norte de Moçambique


A Gemfields, uma mineira britânica cotada na bolsa de Londres, anunciou hoje a aquisição condicional de 75 por cento de um depósito de rubis no norte de Moçambique, por cerca de 1,7 milhões de euros.

O projeto situa-se em Montepuez, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, e inclui cinco minas cobrindo 34 mil hectares.

O atual concessionário, a empresa moçambicana Mwiriti Limitada, apenas explora uma pequena parcela e pretende incrementar as operações.

«Os atuais proprietários procuraram um parceiro profissional experiente e transparente para os apoiar no desenvolvimento do projeto», disse Ian Harebottle diretor da Gemfields.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #17 em: Junho 13, 2011, 01:06:07 pm »
Grupo Indiano Essar vai construir terminal no porto da Beira


O grupo indiano Essar Global anunciou a construção de um terminal de minério de ferro com uma capacidade de 20 milhões de toneladas por ano, no porto da Beira, centro de Moçambique. O terminal será servido por uma conduta, que deverá ultrapassar a mais longa do mundo, também da Essar Global, com 396 quilómetros, no Brasil, para enviar para o exterior o minério de ferro produzido em Mwanesi e Ripple Creek, no Zimbabué.

O anúncio foi feito por Firdhose Coovadia, director para África e Médio Oriente do grupo Essar, durante uma conferência do sector no fim-de-semana na Cidade do Cabo, África do Sul.

O grupo indiano, com uma actividade global, detém 54% do Ziscosteel, o gigante siderúrgico do Zimbabué mas com uma actividade muito baixa, e 80% na Buchwa Iron Mining Company, proprietária dos maiores depósitos conhecidos de minério de ferro no país.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #18 em: Junho 17, 2011, 10:45:13 pm »
Nestlé investe 21,2 Milhões de €€ numa fábrica em Sofala


A multinacional suíça Nestlé anunciou hoje a construção de uma fábrica de produção de alimentos na província de Sofala, centro de Moçambique, num investimento de 30 milhões de dólares (cerca de 21,2 milhões de euros). A fábrica será montada ainda este ano no município do Dondo, a cerca de 30 quilómetros da Beira, capital provincial, anunciou Diogo Vitória, director da Nestlé Moçambique Lda. O responsável adiantou que a fábrica deve começar a operar em 2012.

Aquele responsável, citado pelo Notícias de Maputo, adiantou que ali serão produzidos caldos de cozinha, leite, café e outro tipo de produtos alimentares, e prometeu benefícios para a agricultura local.

"Teremos maior flexibilidade de adaptar a oferta dos nossos produtos e embalagens às necessidades dos nossos consumidores e aos agricultores da zona que poderão ser os nossos fornecedores", disse Vitória, acrescentando que o mercado potencial é o interno e o dos países da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral).

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #19 em: Junho 20, 2011, 08:48:51 pm »
Electricidade de Moçambique liga prejuízo a roubos e sabotagem


A Electricidade de Moçambique (EDM) teve prejuízos de mais de 50 milhões de meticais (1,2 milhões de euros) no ano passado, devido à sabotagem nas suas infra-estruturas e roubo de energia, divulgou a empresa pública. O roubo de energia consiste em ligações clandestinas por pessoas sem contrato com a empresa, enquanto que os cabos metálicos roubados alimentam técnicos da reparação de utensílios domésticos e a indústria da sucata.

Paulo Fernandes, administrador da EDM, disse, durante uma reunião da empresa, que nos primeiros cinco meses deste ano os prejuízos causados à empresa por actos de sabotagem e roubo de energia ultrapassaram 358 mil meticais (cerca de nove mil euros).

"Perante este cenário de sabotagem e roubo, a empresa criou um órgão, a Direcção de Eficiência Energética, que entre outras actividades, tem vindo a desenvolver estratégias de prevenção e combate ao vandalismo de forma a travar este mal", disse Paulo Fernandes.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #20 em: Junho 30, 2011, 08:42:51 pm »
Vale quer aumentar em 75% produção de carvão em Moçambique


A mineira brasileira Vale anunciou que quer produzir este ano um milhão e meio de toneladas de carvão na sua mina em Moatize, centro de Moçambique, previsão que aumenta em 75% as anteriores projecções.

Anteriormente, a empresa que explora uma das principais jazidas na província de Tete, onde se julga estarem as maiores reservas de carvão do mundo, tinha previsto produzir 850 mil toneladas em 2011.

A empresa planeava iniciar as exportações de carvão em Julho, mas problemas com a linha ferroviária do Sena, que liga Moatize ao porto da Beira, adiaram o processo para Outubro.

Este ano a Vale espera investir cerca de 292 milhões de euros no seu projecto de Moatize, onde estão instaladas 36 mineiras, todas elas enfrentando o mesmo problema de fazer chegar a produção a um porto do oceano Índico.

Mesmo com a linha do Sena em funcionamento regular, a sua capacidade de transporte não ultrapassa os 12 milhões de toneladas de carvão por ano.

Quando todas as minas estiverem em funcionamento, espera-se uma produção anual de carvão superior a 80 milhões, pelo que a Vale projecta uma linha de 900 quilómetros até ao porto de Nacala, no norte. Outras empresas, como a australiana Riversdale, encaram o envio do minério por barcaças, descendo o rio Zambeze até à Beira.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #21 em: Julho 10, 2011, 12:27:58 am »
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Moçambique: Governo quer dinamizar produção mineira.A descoberta de novas jazidas e a abertura de projectos de mineração multiplicam-se como se tratassem de cogumelos depois da chuva.

Em Moçambique, a descoberta de novas jazidas e a abertura de projectos de mineração multiplicam-se como se tratassem de cogumelos depois da chuva. O governo de Maputo quer disciplinar o funcionamento, propondo uma nova lei para regulamentar o sector mineiro e está em curso a revisão da actual Lei de Minas.Numa iniciativa que visa introduzir melhorias e adequá-la à nova realidade de pesquisa e exploração dos recursos minerais no país.

Na nova versão da lei, cuja proposta já foi submetida a apreciação ao nível de vários fóruns de debate, a ideia central é reduzir o período de validade do início da exploração mineira das empresas licenciadas e tributar a transmissão de licenças entre empresas nacionais e estrangeiras feita no exterior.

Esta revisão enquadra-se nos objectivos do Ministério do dos Recursos Minerais,que é de fazer deste sector,um dos que mais contribuem para a economia nacional.A revisão em curso ocorre numa altura em que a economia de Moçambique entrou na fase dos recursos mineirais, que se mostram como a força motriz para o seu desenvolvimento.

O carvão, principal recurso da actualidade, reuniu esta semana em Maputo, investidores de todo o mundo, numa conferência que as autoridades nacionais anunciam ter sido de grande sucesso.

A bacia de Moatize, na província central de Tete é a principal jazida em operação em Moçambique,país que conta com reservas estimadas e 23 mil milhões de toneladas.

Num país em que os jazigos se descobrem a cada dia,o director nacional de Minas,Eduardo Alexandre, anunciou,esta semana,novas descobertas, na chamada Bacia de Maniamba,na Província do Niassa,no Norte do país.

Ainda não se conhece a quantidade de reservas disponíveis,havendo estudos em curso que,dentro de dois anos,vão trazer dados mais concretos, revelou o governo.

http://www.voanews.com/portuguese/news/ ... 64614.html
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #22 em: Julho 10, 2011, 12:33:42 am »
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Empresários brasileiros querem investir mais de 67 ME em fábricas de Moçambique.

Um grupo de empresários brasileiros vai visitar Moçambique, em duas semanas, para estudar a instalação de fábricas de embalagens e sumos, avaliadas em pouco mais de 67 milhões de euros, anunciou hoje o ministro moçambicano da Indústria e Comércio, Armando Inronga.

O ministro afirmou que os empresários brasileiros estão dispostos a investir no mínimo 16 milhões de euros na instalação de uma fábrica de grandes embalagens sem tampa e 14 milhões de euros numa unidade fabril de embalagens pequenas.

A instalação destas fábricas, projectadas para Maputo, vai permitir a montagem de uma unidade de produção de sumos na província de Inhambane, adiantou o ministro moçambicano da Indústria e Comércio.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... iro%20Vivo
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #23 em: Julho 22, 2011, 05:33:34 pm »
1ª produção de biofuel vendida à Lufthansa


A empresa Sun Biofuels Moçambique exportou a sua primeira produção de biocombustíveis, vendendo à companhia aérea alemã Lufthansa 30 toneladas de óleo de jatropha, disse hoje à Lusa o diretor da empresa, Luís Gouveia.

Segundo Luís Gouveia, a Lufthansa fez uma encomenda de óleo produzido a partir da jatropha pela Sun Biofuels Moçambique, na província de Manica, centro de Moçambique, para os ensaios que está a realizar visando a utilização deste tipo de combustíveis nos seus aviões.

«Numa visita recente ao nosso projeto, o vice-presidente da Lufthansa considerou o óleo produzido na nossa unidade de alta qualidade», afirmou Luís Gouveia.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #24 em: Agosto 02, 2011, 01:30:42 pm »
Beira volta receber navios de grande calado


Navios de calado superior a 60 mil toneladas brutas já podem voltar a atracar no Porto da Beira, em Moçambique, uma infraestrutura com reconhecida importância histórica para todo o corredor ferroviário do Zambeze. Segundo a imprensa local, o novo porto da Beira beneficiou de obras de dragagem que custaram 43 milhões de dólares, voltando a estar operacional para navios de grande calado.

A atracagem no porto esteve suspensa durante 28 anos em consequência do assoreamento do canal de acesso ao mesmo.

Os trabalhos de reabilitação foram financiados pelo governo de Moçambique, via Banco Europeu de Investimentos, pela Holanda, com base no Fundo ORET, por recursos próprios da empresa Portos e Caminho de Ferro de Moçambique (CFM) e realizados pela empresa holandesa Van Oord Dredging and Marine Contractors.

Com a realização do projeto de dragagem, numa extensão de 27,5 quilómetros, foi possível restabelecer as profundidades de 11 metros e largura de 230, que correspondem às dimensões projetadas para o canal de acesso ao porto da Beira.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #25 em: Agosto 04, 2011, 06:25:45 pm »
Moçambique apreende 7,5 mil toneladas minerais em 18 meses


As autoridades moçambicanas apreenderam cerca de 7,5 mil toneladas de minerais nos últimos 18 meses, devido à violação da lei de minas do país, segundo a ministra moçambicana dos Recursos Minerais, Esperança Bias. Falando no 26.º Conselho Coordenador do Ministério dos Recursos Minerais, Esperança Bias afirmou ainda que no mesmo período, de Janeiro de 2010 a Junho deste ano, foram aplicadas multas por incumprimento das normas que regem a actividade mineira em Moçambique.

A governante referiu que a sua instituição tem intensificado a inspecção e fiscalização para combater a actividade mineira ilegal e o tráfico de produtos mineiros. "No âmbito das acções de controlo, com destaque para a actividade mineira de pequena escala e artesanal, esforços têm sido desenvolvidos para o combate a actividade mineira ilegal e o tráfico de produtos mineiros", sublinhou Esperança Bias.

Segundo a ministra moçambicana dos Recursos Minerais, travar a degradação ambiental provocada pela exploração mineira é outra das preocupações das autoridades do sector. Por outro lado, o Governo moçambicano continua empenhado em garantir que a exploração mineira contribua para o desenvolvimento económico e social do país, concedendo licenças a investidores interessados em dinamizar a actividade, realçou Esperança Bias. Nessa perspectiva, estão em curso pesquisas de areias pesadas nos distritos de Jangamo, província de Inhambane, e Xai-Xai, província de Gaza, ambas no sul de Moçambique, enquanto no distrito de Moma, província de Nampula, norte, está a ser aumentada a capacidade de produção de ilmenite, das actuais 800 mil toneladas para 1,2 milhões por ano, até 2012.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #26 em: Agosto 12, 2011, 07:12:24 pm »
Moçambique denuncia crime organizado nas madeiras


As Alfândegas de Moçambique dizem ter confirmado ilegalidades na exportação de madeira de primeira classe para a China. O anúncio foi feito sob especiais medidas de segurança devido ao temor de represálias do crime organizado.

O site da Voz da América/VOA noticia que estão envolvidas oito empresas, moçambicanas e chinesas. O anúncio foi feito em conferência de imprensa rodeada de alguns cuidados pelos responsáveis das Alfândegas de Moçambique. Foi solicitado aos operadores de câmara de televisão e fotógrafos que ofuscassem a imagem do oficial das Alfândegas que apresentou o relatório preliminar do processo de investigação do assunto. Apenas ficou registada a sua voz.

Aquele oficial disse aos jornalistas que se «confirmam, no total, 561 contentores, propriedade das empresas Casa Bonita International, Yizhou, Mozambique Trading, Zhen Long International, Tong Fa, Lda, Senyu Lda Chanate Lda e Verdura, todas com registo fiscal nas áreas de Nampula e Nacala».

Segundo a VOA, a madeira estava a embarcar para a China em três navios, designadamente, Latour Cota, Nilam e Barrier, e ficou confirmada a tentativa de exportação pelas empresas Casa Bonita International, Chanate Lda, Tong Fa Lda e Senyu Lda.

O oficial da Alfândegas de Moçambique revelou que foram prestadas declarações nos despachos de exportações das empresas Zen Long International e Yizhou - foi declarada madeira de espécie pau-rosa em lugar de madeira em toros das espécies pau-preto e sândalo. É a primeira vez em Moçambique em que um oficial das Alfândegas ou autoridade do Estado aparece publicamente a dar notícia com este nível de impacto, mas com ordens para lhe ser ofuscada a cara.

As Alfândegas justificaram a medida por questões de segurança, já que no ano passado um oficial da mesma instituição foi assassinado, logo depois de anunciar, também em conferência de imprensa, um esquema de roubo de carros.

Para alguns analistas, ainda segundo a notícia da VOA, este é o sinal de que o Estado moçambicano tem medo do crime organizado. A exportação ilegal da madeira para China é assunto muito antigo em Moçambique, mas os nomes e rostos dos empresários são desconhecidos.

O anúncio de novos desenvolvimentos do caso da madeira de Nacala acontece numa altura em que o presidente Armando Guebuza está em visita oficial na China, procurando investimentos para projectos de desenvolvimento do país.

SOL
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #27 em: Agosto 16, 2011, 02:26:09 pm »
Moçambique procura investidores para refinarias de petróleo


O Governo moçambicano está a tentar angariar investidores para a construção de refinarias de petróleo no país, depois de terem falhado projetos anteriores no setor, devido à crise económica e financeira internacional, indicou o ministro moçambicano da Energia.

Falando aos jornalistas na segunda-feira à margem do VII Conselho Coordenador do Ministério da Energia, Salvador Namburete afirmou que a construção de refinarias ajudaria o país a reduzir os encargos financeiros da importação de combustíveis, que ascendem a 500 milhões de euros.

«Uma refinaria em Moçambique é um desejo e é um projeto que, a realizar-se, traria mais-valia para o país. Infelizmente, as campanhas e promoções que temos vindo a fazer ainda não nos permitiram avançar, portanto, ainda não há acordos com investidores para avançar», disse Salvador Namburete.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #28 em: Agosto 18, 2011, 05:23:29 pm »
Portugal será o maior expositor da Feira Internacional Maputo


Portugal será, como nas anteriores edições, o maior expositor da Feira Internacional de Maputo (FACIM), com 1.600 metros quadrados de área de exposição, de um total de 17 países que confirmaram presença no certame, informou hoje a organização.

A FACIM, o maior evento do género no país, terá, pela primeira vez, lugar no distrito de Marracuene, a cerca de 20 quilómetros de Maputo, na sequência da transferência das anteriores instalações, na marginal da capital moçambicana, vendidas a uma sociedade imobiliária.

Para acolher a feira, que vai decorrer de 29 de Agosto a 4 de Setembro, o governo moçambicano, gestor da FACIM, importou tendas e pilares de alumínio da China que sustentam os cinco pavilhões principais, onde serão colocadas as amostras dos produtos, estando em curso trabalhos de edificação de infra-estruturas de energia, água e comunicações.

Em conferência de imprensa no local, o presidente do Instituto de Promoção de Exportações de Moçambique, (IPEX), João Macaringue, afirmou que 17 países já confirmaram a sua participação no certame, superando o cepticismo inicial gerado pela transferência do local e pelo ritmo das obras.

Dos 17 países, Portugal terá a maior participação, expondo numa área de 1.600 metros quadrados, adiantou João Macaringue.

Segundo o presidente do IPEX, estão inscritas um total de 1.078 empresas nacionais e 600 estrangeiras .

"O cepticismo inicial foi largamente ultrapassado, as dúvidas sobre a realização da feira foram dissipadas e vamos alcançar os 60 mil ingressos que registámos no ano passado", enfatizou João Macaringue.

Lusa
 

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Re: Economia de Moçambique
« Responder #29 em: Agosto 29, 2011, 07:08:15 pm »
Presidente de Moçambique desafia empresários a inovar


O presidente moçambicano, Armando Emílio Guebuza, desafiou hoje o empresariado do país a inovar, como um contributo para aumentar e melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos nacionais.

"Deve haver uma maior ligação entre a nossa empresa e a nossa universidade. Será deste modo e através da produção, partilha e aplicação do conhecimento que empresas que hoje se consideram pequenas ou produtores que sonham apenas com subsistência podem ascender a altos padrões de produtividade", disse Guebuza, intervindo na inauguração da 47ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM).

"Os nossos empresários devem responder ao desafio da inovação com o seu sentido de auto-estima, acreditando em si e na capacidade dos seus trabalhadores para catapultarem as suas empresas para o estatuto de atores da economia nacional e global de crescente relevo", acrescentou o presidente moçambicano.

Pela primeira vez em 47 anos, a FACIM realiza-se fora de Maputo, com a transferência para um local a 30 quilómetros a norte da capital moçambicana, no distrito de Marracuene.

Hoje, na inauguração da FACIM, Guebuza descerrou uma lápide em homenagem a N'wamatibiana, guerreiro moçambicano que, em 2 de Fevereiro de 1895, terá reagrupado as suas forças no actual recinto da Feira nas suas investidas contra a dominação colonial portuguesa.

Portugal detém o maior pavilhão estrangeiro, com 1600 metros quadrados e 63 empresas, entre os 18 países presentes na FACIM, a mais importante feira empresarial moçambicana.

Lusa