Economia de Timor-Leste

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Luso-Efe

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Economia de Timor-Leste
« em: Abril 09, 2011, 11:24:07 pm »
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Timor-Leste poderá ser um dos países com crescimento económico mais rápido em 2011.

2011-01-20 16:18:26    

Díli – As previsões estimam que Timor-Leste esteja n o top 10 mundial das economias de crescimento rápido em 2011.

Timor-Leste estava no ranking em 2008, atingiu o maior índice de crescimento económico da região em 2009 e, agora, desde o Economist à Central Asian Newswire, já se fala novamente de Timor-Leste. As previsões avançadas para o país, surgem após três anos de sólidas taxas de crescimento (na ordem dos dois dígitos) e de lucros recordistas no sector do petróleo.

As previsões de crescimento da economia timorense surgem numa altura em que o Governo usa o orçamento de 2011 para investimentos em infra-estruturas, recursos humanos e desenvolvimento sectorial. O Fundo para Infra-estruturas («Infrastructure Fund») e o Fundo para o Desenvolvimento de Recursos Humanos («Human Capital Development Fund»), dois dos principais fundos, serão os veículos para um investimento mais simplificado, coordenado e eficiente nos sectores-alvo.

Embora Timor-Leste seja o país do mundo mais dependente de petróleo, em 2007, uma agenda de reformas impulsionadas por políticas fiscais expansionistas mudaram radicalmente a paisagem social e económica do país. Entre 2007 e 2009, 96 000 pessoas conseguiram sair da pobreza extrema, o que significa um decréscimo da pobreza de 9%.

O Orçamento de Estado para 2011, no valor de 985 milhões de dólares, foi aprovado na generalidade pelo Parlamento e é aquele que, até agora, mais dedicou à reconstrução do país e às pessoas, providenciando oportunidades de emprego, educação, formação, transferências de dinheiro regulares para os mais vulneráveis e medidas na área da segurança alimentar, entre outros.

http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=25023

P.S. - Na minha opinião neste item sobre a economia dos países lusófonos devia haver um tópico para cada pais lusófono, assim evitava-mos dezenas e dezenas de tópicos que levam uma ou das mensagens e depois ficam ali n tempo encostados, e poderíamos ter a informação mais centralizada onde poderiamos colocar as noticias diárias sobre as respectiva economias.

Isto não implica obviamente a não criação de outros tópicos, desde que se justifique e seja uma noticia para tal, agora para noticias gerais sobre crescimento, investimentos, etc, parece-me a solução ideal, já existe um tópico do genero para Cabo Verde e Guiné Bissau acho que se justificava para os restantes também, por isso tomei a liberdade de o fazer.

Estes tópicos na minha modesta opinião deviam ser hierarquizados e estar sempre no topo, qualquer noticias sobre crescimento, investimentos, etc, poderia ser aqui colocada.

Deixei isto nas sugestões, espero pelo feedback da moderação em relação a esta sugestão.

Cumprimentos.
« Última modificação: Abril 10, 2011, 11:19:17 pm por Luso-Efe »
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

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Luso-Efe

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Re: Economia de Timor-Leste.
« Responder #1 em: Abril 09, 2011, 11:32:13 pm »
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Previsões apontam para que Timor-Leste seja uma das dez economias com crescimento mais rápido em 2011.

Díli, 20 de Janeiro de 2011

Previsões apontam para que Timor-Leste seja uma das dez economias com crescimento mais rápido em 2011

Meios de comunicação social como o “Economist” e a “Central Asian newswire” divulgaram previsões que estimam que Timor-Leste esteja entre as dez nações com crescimento económico mais acelerado em todo o mundo durante o ano de 2011. Timor-Leste esteve entre os dez países com crescimento mais rápido em 2008 e teve a taxa de crescimento mais elevada da região em 2009.

A previsão para Timor-Leste surge após três anos de taxas de crescimento sólidas com dois dígitos e de receitas petrolíferas recorde. A 17 de Dezembro de 2010 tinham sido cobrados 2,172 mil milhões de dólares em receitas petrolíferas, o que excedeu em 29% as estimativas orçamentais intercalares. As receitas fiscais por parte de operadores petrolíferos foram as mais elevadas de sempre, atingindo quase mil milhões de dólares, o que representa um aumento de 38% em relação a 2009. A título de comparação, podemos dizer que a cobrança de receitas petrolíferas em 2010 eclipsa os montantes totais afectados para os Orçamentos Gerais do Estado para 2010 e 2011 juntos, que foram respectivamente 838 milhões e 985 milhões.

A previsão de crescimento vem numa altura em que o Governo utiliza o Orçamento de Estado para 2011 para iniciar planos de investimento importantes a nível de infra-estruturas fundamentais, capacidade humana e desenvolvimento sectorial. Dois fundos relevantes, o Fundo de Infra-estruturas e o Fundo de Desenvolvimento de Capital Humano, serão os veículos para se conseguirem investimentos mais eficientes, coordenados e eficazes nos sectores visados. A iniciativa foi considerada necessária para mobilizar a economia e acelerar o desenvolvimento humano, social e económico enquanto a jovem nação com oito anos continua a assentar os alicerces institucionais.

Embora Timor-Leste continue a ser o país mais dependente do petróleo em todo o mundo, com o PIB não petrolífero per capita a ser um dos mais baixos da região, a agenda reformista de 2007, alimentada por políticas fiscais expansionistas, veio alterar radicalmente o panorama social e económico da nação. Entre 2007 e 2009, 96.000 pessoas saíram de uma situação de pobreza extrema, o que representa uma diminuição de 9%. Timor-Leste tornou-se desde então um caso de estudo a nível global para nações frágeis e em situação de pós-conflito. Em 167 episódios de conflito em 81 países, a taxa média de crescimento conseguida após cinco anos de conflito foi de 5%, ao passo que Timor-Leste registou um crescimento de aproximadamente 15% num período de tempo relativamente mais curto contado desde 2006.[1] As elevadas taxas de execução orçamental e a reforma à gestão das Finanças Públicas, em colaboração com o Banco Mundial, têm sido determinantes para a melhoria do crescimento económico.

O Orçamento de Estado para 2011, no valor de 985 milhões de dólares, foi aprovado na generalidade pelo Parlamento Nacional e é o maior orçamento até à data, visando reconstruir a Nação e o Povo através da prestação de oportunidades de emprego, educação e formação, da continuação de transferências de dinheiro para os mais vulneráveis e do aumento das medidas de segurança alimentar, entre outras iniciativas. O período total do Orçamento é difundido em directo a nível nacional, de modo a haver transparência total e a permitir ao Povo ver e/ou ouvir diariamente os debates na sua totalidade.

O Secretário de Estado Ágio Pereira referiu que “Timor-Leste encontra-se na alvorada de uma nova era em que a nossa identidade nacional será servida através do fomento do colectivismo e da integração nacional, ao continuarmos a estimular a nossa economia. Temos orgulho do que já alcançámos juntos, com maturidade e determinação políticas. Temos um longo caminho pela frente, mas o nosso passo é firme e a paz e estabilidade sólidas que conseguimos irão permitir-nos continuar a crescer. Estamos também muito gratos à comunidade global por reconhecer os feitos de Timor-Leste.”

http://timor-leste.gov.tl/?p=4514
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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #2 em: Abril 15, 2011, 01:40:59 pm »
Timor-Leste quer apostar no turismo


Timor-Leste «é um país rico com gente pobre» e o grande futuro da economia, depois dos recursos naturais, vai estar centrado no turismo, considerou hoje o ministro da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves. Em declarações à agência Lusa, o governante recordou que o país tem imensos recursos naturais e por isso «é um país rico», mas tem uma população «pobre», uma realidade que tem de ser enfrentada por qualquer administração.

Apesar de reconhecer as fragilidades da população timorense, João Gonçalves mostrou-se optimista e defendeu que o país tem «todo o potencial para vir a ser um país desenvolvido no futuro».

É que, disse, a população é pequena - estimada em 1,1 milhões de pessoas - e além do petróleo e gás natural, Timor-Leste possui outros recursos naturais como o ouro, madeiras exóticas, pedras ornamentais, e um «grande potencial» em sectores como o do café, cacau, pescas ou florestas.

«Os recursos naturais ou recursos minerais são recursos temporários e nós temos agora é aproveitar os rendimentos que nos trazem esses recursos para podermos investir em algo que nos venha a garantir um futuro sustentável e eu penso que o turismo é talvez o maior dos potenciais que temos», afirmou.

João Gonçalves salientou que o turismo é «uma indústria que se desenvolve para ficar» e se o país caminhar nesse sentido poderá até conquistar o valor de "Pérola do Oriente", retirando esse estatuto a Bali, na Indonésia, defendeu.

O ministro falava à agência Lusa após ter recebido uma delegação de empresários de Macau e da China que estão em Timor-Leste para analisar e apresentar propostas de investimento em diversos sectores como as infra-estruturas, agricultura, pescas e comércio.

João Gonçalves considerou o investimento privado como «uma das grandes necessidades» de Timor-Leste «não só para fomentar o crescimento económico que já está a ter, mas também para criar postos de trabalho».

«Timor-Leste precisa de investidores para desenvolver indústrias transformadoras e outros como a agricultura, turismo, recursos naturais, pescas ou florestas», disse ao salientar que o país tem «um enorme potencial».

Recordou também uma carga fiscal reduzida e outros incentivos destinados aos potenciais investidores, políticas desenhadas para atrair investimento numa altura em que as infra-estruturas «ainda são fracas depois de terem sido destruídas em 1999».

Com um orçamento limitado aos recursos proporcionados pelo Fundo do Petróleo - numa utilização limitada a três por cento do rendimento - João Gonçalves disse ser necessário mais do que se pode hoje gastar, mas defendeu um trabalho «gradual» para ultrapassar dificuldades.

Com vários projectos em apreciação no calendário ou até já aprovados, João Gonçalves considerou ainda que Timor-Leste vai, no entanto, precisar de empresas como as da China para apostar em infra-estruturas essenciais ao desenvolvimento como o novo porto, ampliação do aeroporto ou até mesmo as estradas.

Lusa
 

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Luso-Efe

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #3 em: Abril 17, 2011, 10:19:20 pm »
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Timor-Leste: Investimento externo é necessário em todas as áreas -Vice-presidente da Câmara do Comércio e Indústria.

Díli, 14 abr (Lusa) – Timor-Leste, como uma Nação nova, precisa de investimento em todos os setores da actividade económica para poder gerar postos de trabalho e potenciar o desenvolvimento, disse a vice-presidente da Câmara do Comércio e Industria, Kathleen Gonçalves.

Em declarações à agência Lusa, depois de uma reunião com um grupo de empresários de Macau e da China, que estão de vista a Timor-Leste para analisar oportunidades de investimento, Kathleen Gonçalves salientou a importância dos investidores “contarem e fazerem parcerias com os empresários timorenses”, mas disse que o investimento externo é “imprescindível”.

“A disponibilidade manifestada por estes empresários da China e de Macau é muito importante e está também dentro do quadro de cooperação que tem sido desenvolvido no âmbito do Fórum Macau”, disse ao acrescentar que Timor-Leste também integra o Fórum e que os empresários também possuem experiência noutros países de língua portuguesa como Angola ou Moçambique.

A mesma responsável explicou que o trabalho da Câmara de Comércio será agora de promover a “identificação de áreas e projetos de investimento” e também de “juntar os empresários locais com as empresas do exterior para que possam trabalhar em conjunto”.

“É muito importante que haja investimento, mas também é importante que os empresários locais sejam envolvidos no processo para que possam crescer”, concluiu.

Uma delegação empresarial de Macau e da China, liderada pelo empresário de Macau Ng Fok, está desde terça-feira em Timor-Leste para uma visita de cinco dias em que vai analisar e apresentar propostas de investimento em diversos setores como as infraestruturas, agricultura, pescas e comércio.

JCS.

Lusa

http://www.lusa.pt/lusaweb/user/showite ... d=12419594
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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #4 em: Abril 26, 2011, 07:20:13 pm »
China doa 5 000 toneladas de arroz a Timor-Leste


A República Popular da China entregou hoje formalmente a Timor-Leste uma ajuda de cinco mil toneladas de arroz para cobrir a carência alimentar provocada pelo mau ano agrícola. A doação foi assinalada com a assinatura do certificado de conformidade do carregamento, em cerimónia realizada no Porto de Díli, que contou com a presença do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e de vários membros do seu Governo.

O Estado chinês esteve representado pelo encarregado de negócios da Embaixada da República Popular da China em Timor-Leste, Fang Xinwen, acompanhado de vários elementos da chancelaria.

O primeiro-ministro manifestou o seu “grande reconhecimento” à China, “país amigo que se prontifica a ajudar nos momentos difíceis” e que, com mais esta doação, vai contribuir para resolver a escassez de alimentos.

“É uma ajuda de grande significado, na medida em que podemos contar com um país que nos momentos difíceis sempre nos tem estendido a mão”, disse.

Segundo o primeiro-ministro, “há muitas famílias que estão a passar fome por causa do mau ano agrícola do ano passado e das chuvas deste ano” e pelo cálculo que o Ministério da Solidariedade Social apresentou, a necessidade “é muito maior do que as cinco mil toneladas”.

Fang Xinwen considerou “digno de menção especial” o facto de Xanana Gusmão se ter deslocado ao Porto de Díli para apressar os trabalhos de descarga do navio.

“O Governo chinês, partilhando as preocupações e as dificuldades sentidas pelas pessoas e pelo Governo timorense, decidiu dispor de cinco mil toneladas de arroz de qualidade como subvenção para Timor-Leste, e enviar para Díli com a maior rapidez possível, apesar da grande pressão da procura de alimentos na China, ao mesmo tempo”, salientou.

Segundo o diplomata, “dar o que mais se precisa a um amigo, em tempo de maior necessidade”, no caso a assistência de arroz, “representa um sinal do sentimento profundo e amizade do Governo e do povo chinês para com os timorenses e o seu Governo”.

Lusa
 

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Snowmeow

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #5 em: Maio 01, 2011, 08:26:35 pm »
Citação de: "Lusitano89"
(...) e além do petróleo e gás natural, Timor-Leste possui outros recursos naturais como o ouro, madeiras exóticas, pedras ornamentais, e um «grande potencial» em sectores como o do café, cacau, pescas ou florestas.
Na minha opinião, o governo de Timor Leste devia ter direito exclusivo sobre o ouro. Isso vai ajudar e muito no futuro.
Madeiras exóticas devem ser constantemente replantadas, para sempre estarem disponíveis. E o setor de florestas, baseado na coleta de sementes e frutos, além do manejo sustentável (Tipo, plantar três árvores a cada uma que for derrubada), pode ajudar a preservar a natureza local.
"Não corte uma árvore no Inverno; pois sentirás falta dela no Verão." Jairo Navarro Dias
 

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Luso-Efe

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #6 em: Maio 08, 2011, 01:07:51 am »
Citação de: "Snowmeow"
Citação de: "Lusitano89"
(...) e além do petróleo e gás natural, Timor-Leste possui outros recursos naturais como o ouro, madeiras exóticas, pedras ornamentais, e um «grande potencial» em sectores como o do café, cacau, pescas ou florestas.
Na minha opinião, o governo de Timor Leste devia ter direito exclusivo sobre o ouro. Isso vai ajudar e muito no futuro.
Madeiras exóticas devem ser constantemente replantadas, para sempre estarem disponíveis. E o setor de florestas, baseado na coleta de sementes e frutos, além do manejo sustentável (Tipo, plantar três árvores a cada uma que for derrubada), pode ajudar a preservar a natureza local.

Também concordo consigo Snow.

Cumprimentos.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #7 em: Julho 01, 2011, 05:15:31 pm »
Governo timorense e Galp assinaram memorando para desenvolver TimorGap


A Galp Energia e o Governo de Timor-Leste assinaram hoje em Díli um memorando de entendimento para a assistência técnica ao desenvolvimento da Empresa Nacional de Petróleos e Gás Natural de Timor-Leste (TimorGap)

O memorando foi assinado no final da conferência «Energia em Timor-Leste», organizado conjuntamente pelo Parlamento Nacional e pela Galp Energia, com a participação de especialistas da Petrobras e da Petrogal Angola, além da Galp e de quadros timorenses.

Nos termos do documento, vai ser criada uma equipa de trabalho conjunta, que vai trabalhar na conceção e desenvolvimento da nova empresa nacional timorense, bem como num programa de recursos humanos e quadros técnicos.

O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, que encerrou a conferência, fez "um apelo para que os seus efeitos se façam sentir a curto prazo", porque "a energia, e em particular o petróleo e o gás, constituem a principal riqueza, em termos de recursos naturais do país".

Mas, "para que os timorenses possam usufruir dos seus benefícios, precisam de saber explorar e produzir de forma eficiente", acrescentou o chefe do Governo.

"Timor-Leste dispõe ainda de poucos quadros preparados para participar em áreas críticas como esta, mas temos alguns quadros jovens com vontade e já com preparação adequada para enfrentarem estes desafios que constituem um desígnio nacional", disse.

Xanana Gusmão salientou que a partilha de uma mesma língua entre as empresas presentes do sector energético e o facto de se inserirem no espaço lusófono que percorre todos os continentes, permite "desenvolver e aprofundar laços de cooperação em áreas fundamentais".

"Estou certo que todos temos a beneficiar na CPLP, tendo a língua comum como um elo de ligação com significado económico, o que possibilitará estarmos juntos em outros mercados fundamentais", defendeu.

O primeiro-ministro enalteceu a presença "desinteressada em Timor-Leste de dois gigantes na área da energia" como a Galp e a Petrobras.

"A Galp Energia é uma empresa que goza de um capital que nos estimula, tanto em Portugal, como nos países da CPLP. Registo com apreço a circunstância de se ter feito representar ao mais alto nível, pelo seu presidente", referiu.

"A Petrobras, do Brasil, é uma das maiores companhias do mundo, responsável pela mais significativa descoberta dos últimos 15 anos, ao ter adquirido a tecnologia que lhe permite fazer as perfurações mais profundas como o está a fazer na bacia de Santos", continuou Xanana Gusmão.

Para o primeiro-ministro, "a qualidade da conferência terá forçosamente que resultar em mais-valias para os timorenses, de que o memorando de entendimento assinado é já um fruto, num momento em que Timor-Leste dá os primeiros passos na indústria do petróleo e do gás, que vai permitir o desenvolvimento económico e social do país".

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #8 em: Agosto 26, 2011, 01:06:23 pm »
Timor com portal na Net informando onde o Estado gasta dinheiro


O governo de Timor-Leste tem a partir de hoje uma página na Internet que disponibiliza informações sobre a forma como o dinheiro do orçamento do Estado e financiamentos dos parceiros internacionais são gastos.
A apresentação da página, que pode ser consultada em http://www.transparency.gov.tl foi feita pela ministra das Finanças timorense, Emília Pires, durante a primeira conferência regional sobre a Iniciativa da Transparência das Indústrias Extrativas, que hoje termina em Díli.

Além de poder consultar o destino do dinheiro do Estado timorense, o público pode também obter informações sobre concursos públicos, candidatos selecionados e os valores envolvidos, bem como saber a evolução do programa de governo e quem são os seus beneficiários.

Lusa
 

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linergy

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #9 em: Agosto 27, 2011, 08:57:53 pm »
Em Portugal temos esta pagina http://www.base.gov.pt/Paginas/Default.aspx
 

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #10 em: Maio 08, 2012, 12:23:39 pm »
Fundo Petrolífero de Timor com saldo superior a 10 mil milhões de dólares


O saldo do Fundo Petrolífero de Timor-Leste em Abril era superior a dez mil milhões de dólares (7,6 mil milhões de euros), anunciou hoje o Governo timorense, em comunicado divulgado à imprensa. «O desempenho do Fundo Petrolífero é um resultado notável que deve dar confiança ao povo de Timor-Leste em como a sua riqueza de recursos está a ser bem gerida e em como os gastos orçamentais estão a ser equilibrados de forma prudente», refere o documento, citando o secretário de Estado do Conselho de Ministro e porta-voz do Governo, Ágio Pereira.

Segundo o documento, em Abril o saldo do Fundo Petrolífero era de 10,54 mil milhões de dólares (8 mil milhões de euros).

No documento, o porta-voz do Governo felicita também todos os funcionários públicos que trabalham em ministérios envolvidos no sector petrolífero pela sua «dedicação e empenho na salvaguarda dos recursos e riqueza da Nação».

Em Dezembro de 2011, o capital do Fundo Petrolífero era de 9,3 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros).

Lusa
 

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #11 em: Julho 11, 2012, 12:24:11 pm »
Governo move ações judiciais contra petrolíferas


O Governo de Timor-Leste anunciou hoje que estão em curso várias ações judiciais contra multinacionais petrolíferas, para recuperar dinheiro de impostos.

Timor-Leste está envolvido "numa ação legal contra várias multinacionais petrolíferas, incluindo a Conoco-Phillips, visando recuperar verbas substanciais (...), em conformidade com obrigações legais resultantes dos contratos de produção relativos à Área de Desenvolvimento Petrolífero Conjunto", refere o Governo timorense, em comunicado hoje divulgado.

Segundo o documento, o processo foi entregue ao advogado e antigo embaixador norte-americano Pierre-Richard Prosper, que foi contratado pelas autoridades timorenses para "aconselhar e representar" o país em matérias relacionadas com investimentos e desenvolvimento de infraestruturas do setor petrolífero.

Segundo o secretário de Estado dos Recursos Naturais timorense, Alfredo Pires, citado no comunicado, a dívida é de "centenas de milhões, possivelmente até de milhares de milhões" de dólares.

O acordo referente à Área de Desenvolvimento Petrolífero Conjunto prevê que 90 por cento das receitas pertencem a Timor-Leste e 10 por cento à Austrália.

O advogado Pierre-Richard Prosper, que atualmente representa uma empresa de advogados especializados nestas questões, já pediu às autoridades australianas para realizarem também auditorias.

"Suponho que estejam tão interessados como nós em apurar se as petrolíferas estão a pagar os impostos devidos", referiu o advogado norte-americano, também citado no documento, sublinhando que é do interesse dos dois países assinarem um memorando de entendimento de partilha de tributação.

Segundo Pierre-Richard Prosper, para que os australianos consigam saber com rigor os impostos pagos é importante que se saiba o que "foi e o que não foi pago".

"Só podemos fazer contas se dispusermos dos números envolvidos. Por outras palavras, há uma parte da equação em falta para Timor-Leste e para a Austrália", disse, segundo o comunicado.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #12 em: Fevereiro 13, 2013, 02:01:00 pm »
Timor «continuará a crescer mas deve depender menos do petróleo», alerta Banco Mundial


O representante do Banco Mundial em Timor-Leste, Luís Constantino, previu hoje uma continuação do crescimento económico no país, mas alertou para a necessidade de diversificar a economia, ainda muito dependente do petróleo.

"Timor-Leste vai continuar a crescer a dois dígitos. O ano passado foi o sexto país do mundo que mais cresceu e eu acho que eles vão continuar a crescer a esta velocidade", disse em entrevista à agência Lusa Luís Constantino.
 
A taxa de crescimento económico em Timor-Leste é de cerca de 10% e as previsões do Banco Mundial apontam para que se mantenha em dois dígitos até 2014.
 
Apesar de um positivo desempenho económico, Luís Constantino alertou para a necessidade de diversificar a economia, muito dependente dos fundos petrolíferos, e para os riscos provocados pelo "mau uso do dinheiro".
 
Outro risco que as autoridades timorenses vão ter que evitar, e que é uma consequência de serem uma economia petrolífera, são os riscos de "mau uso do dinheiro", que provoca a corrupção e "estraga a honestidade da sociedade", salientou.
 
Para diversificar a economia, as autoridades timorenses vão ter de acabar com os obstáculos a criação de empresas, que não atraem os investidores.
 
"Os indicadores revelam que Timor-Leste está nos últimos 20% do estudo Doing Business e isso reflete as dificuldades que ainda existem para iniciar um negócio no país", afirmou Luís Constantino.
 
Para evitar o mau uso do dinheiro, o representante do Banco Mundial recomendou uma maior educação das pessoas, destacando um estudo da Comissão Anticorrupção de Timor-Leste que revelou que 50% dos timorenses não sabem o que é corrupção.
 
O Fundo Petrolífero de Timor-Leste tinha em setembro do ano passado o valor de cerca de 11 mil milhões de dólares.
 
Aquele fundo financia a maior parte do orçamento de Estado do país, que este ano ronda os 1,7 mil milhões de dólares (cerca de 1,3 mil milhões de euros) e que se encontra a ser debatido, na especialidade, no parlamento.

Lusa
 

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Snowmeow

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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #13 em: Fevereiro 13, 2013, 07:01:22 pm »
Eu acho que o empresariado Brasileiro deve investir em Timor-Leste. Abrir indústrias, comércio, prestação de serviços, e tal. Valendo-se de que é um país lusófono, a moeda corrente lá é o Dólar e a economia cresce a dois dígitos, uma parceria importante precisa ser estabelecida, como a que os empresários Brasileiros fazem na África.
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Re: Economia de Timor-Leste
« Responder #14 em: Março 07, 2013, 08:33:14 pm »
Timor-Leste reuniu potenciais investidores para construções de novas infraestrutura


O Governo de Timor-Leste, com o apoio da Corporação Financeira Internacional, membro do Banco Mundial, organizou hoje em Díli uma conferência para investidores para encontrar parceiros para construir os novos porto e aeroporto do país.
 
"Esta conferência serviu para convidar potenciais investidores a virem para Timor para intervir nos nossos novos projetos, nomeadamente a construção do porto de Tíbar e do novo aeroporto internacional Nicolau Lobato", afirmou o ministro dos Transportes e Comunicações, Pedro Lay.

Participaram na conferência, cerca de 100 pessoas, incluindo 20 investidores nacionais e internacionais.

"Foi importante, porque os investidores vieram ao país e receberam informação sobre os projetos e o futuro do país", acrescentou.

A construção do porto de Tíbar e do aeroporto Nicolau Lobato foram identificadas como áreas prioritárias no Plano Estratégico de Desenvolvimento de Timor-Leste para o período compreendido entre 2011 e 2030.

No âmbito da construção daquelas infraestruturas, consideradas fundamentais para o desenvolvimento do país, o Governo pretende encontrar parceiros para partilhar o financiamento, construção e operações.

A Corporação Internacional de Finanças é um membro do Banco Mundial vocacionado para a concessão de empréstimos e para a participação no capital social de algumas empresas, com o objetivo de apoiar o crescimento do setor privado nos países em desenvolvimento.

Lusa