Economia de Angola

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Re: Economia de Angola
« Responder #15 em: Junho 19, 2011, 11:23:26 pm »
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Angola na gestão do Afreximbank.

Angola vai obter um mandato à frente do Conselho de Administração do Afreximbank, uma instituição multilateral africana, durante a realização da Assembleia-geral do banco, que se realiza na próxima semana, em Luanda, foi ontem oficialmente anunciado na capital angolana.

Em conferência de imprensa, António Ramos da Cruz, administrador do Banco Nacional de Angola (BNA), disse que a instituição também passará para o nosso país a Mesa da Assembleia-geral.

Outros pontos da agenda de trabalhos da reunião prendem-se com a aprovação de uma proposta de nova sede do Afreximbank e com a discussão do relatório e contas de 2010.

De acordo com António Ramos da Cruz, a reunião vai permitir que empresários angolanos obtenham financiamentos da instituição, já que, desde a criação do Afreximbank, em 1993, um acto subscrito por Angola, apenas uma organização empresarial angolana se habilitou a um empréstimo.

Trata-se, segundo explicou, da Sonangol Integrated Logistic Services (Sonils), que em Outubro de 2002 se habilitou a um financiamento de 20 milhões de dólares para investimentos na expansão da base logística que apoia as empresas petrolíferas em Luanda. António Ramos da Cruz explicou que estes financiamentos podem servir empresas públicas e privadas, “desde que se apresentem com potencial em exportação”.

Durante a realização da Assembleia, Angola vai realizar uma feira onde serão mostradas as potencialidades das empresas nacionais, das quais 40 já estão inscritas, representando os sectores da indústria, agricultura, petróleos e serviços.

Posição de Angola

O BNA é accionista fundador do Afreximbak, onde possui a categoria “A” e detém 400 acções, representadas no capital social do banco em quatro milhões de dólares, um valor realizado em cinco tranches de 800 mil dólares cada.

Actualmente, o Afreximbank procedeu apenas à cobrança das duas tranches, das quais os accionistas têm recebido dividendos anuais. Além das 400 acções ordinárias adquiridas aquando do arranque da instituição, o BNA adquiriu 27 outras, resultantes da reconversão dos dividendos em acções.

Um dos objectivos da criação desta instituição em 1993, em Abuja, Nigéria, foi precisamente o de conceder financiamentos directos para pré e pós-expedição de contratos recebidos pelas grandes empresas exportadoras africanas, conceder financiamentos e empréstimos a curto e médio prazo aos exportadores e importadores africanos e às importações essenciais ao desenvolvimento das exportações, de equipamentos, peças e matérias-primas.

O capital social do banco foi fixado em 750 milhões de dólares, repartidos em três categorias, designadamente a “A”, com 35 por cento de acções, a “B” com 40 por cento e a “C” com 25 por cento. O Conselho de Administração é assegurado por 10 membros e é eleito pelo período de um ano.

http://jornaldeangola.sapo.ao/15/25/ang ... freximbank
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Re: Economia de Angola
« Responder #16 em: Julho 10, 2011, 12:22:55 am »
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Investimento directo estrangeiro em Angola deverá crescer mais de 50% este ano.

Lisboa, Portugal, 15 Jun - O investimento directo estrangeiro em Angola deverá este ano registar um aumento superior a 50% devido ao aumento dos preços do petróleo, de acordo com o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) sobre a economia africana segunda-feira apresentado em Lisboa.

No relatório African Economic Outlook 2011 ou Perspectivas para a Economia Africana 2011, a OCDE informa que a formação bruta de capital fixo (investimento) deverá crescer 13,1% este ano e 6,6% em 2012, com o investimento público angolano a aumentar 15% em 2011 e 7% em 2012.

O crescimento da economia angolana deverá atingir 7% este ano, “impulsionado pelos preços elevados do petróleo e pela retoma do Programa de Investimentos Públicos (PIP), refere o documento.

De acordo com a OCDE “apesar da recuperação dos preços do petróleo, o crescimento foi prejudicado por atrasos nos pagamentos do governo aos sectores de construção e infra-estruturas”.

Para 2012 a estimativa para o crescimento do PIB situa-se em 11,1%.

http://www.angolahub.com/index.php?opti ... 64&lang=pt
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Lusitano89

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Re: Economia de Angola
« Responder #17 em: Julho 11, 2011, 09:22:39 pm »
Merkel inicia visita a Angola com encontro empresarial


A chanceler alemã Angela Merkel aterra no aeroporto de Luanda na noite de terça-feira, onde será recebida pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, George Chicoty, iniciando assim a visita de um dia a Angola.

Em conferência de imprensa, o embaixador da Alemanha em Luanda, Jorg-Werner Wolfgang Marquardt, disse que a chefe do Governo germânico chega acompanhada de uma delegação de mais de 110 pessoas, entre ministros, secretários de Estado, empresários, jornalistas, interpretes, tripulação e seguranças.

Na quarta-feira, Angela Merkel inicia o seu programa de trabalho com a abertura do encontro empresarial entre angolanos e alemães, realizado em cooperação com a Câmara de Indústria e de Comércio alemã e o delegado da economia alemã em Angola. Vão estar presentes no encontro o vice-presidente de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos, os ministros da Economia e das Finanças de Angola, Abraão Gourgel, e Carlos Lopes, respectivamente, além do coordenador da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP), Aguinaldo Jaime.

Após a abertura do encontro, Angela Merkel e a comitiva seguem para o Palácio Presidencial, onde a chanceler alemã será recebida em audiência pelo presidente angolano, José Eduardo dos Santos.

Segue-se a assinatura de um Memorando de Entendimento e de uma Declaração de intenções dos dois Governos no domínio da política, economia, educação, ciência e tecnologia, e depois haverá uma declaração à imprensa, antes do almoço oferecido pelo presidente angolano.

Da parte da tarde, o programa começa com uma visita ao Museu das Forças Armadas angolanas e, posteriormente, haverá um encontro com a sociedade civil e com o líder da Unita, Isaías Samakuva.

O lançamento da primeira pedra de uma unidade de catering, a Angola Air Catering, um investimento de 12 milhões de dólares (8,5 milhões de euros), resultante de uma parceria entre a angolana TAAG e a LSG, empresa alemã ligada à Lufthansa, é o último ponto da visita.

À margem do programa de Angela Merkel, os ministros da Agricultura da Alemanha e de Angola terão um encontro para abordarem questões ligadas ao ressarcimento de terras de antigos colonos alemães e com a cooperação nesta área.

Deputados alemães, por seu lado, reunirão com o presidente da Assembleia Nacional angolana, Paulo Kassoma, e com representantes dos partidos políticos com assento parlamentar.

De acordo com o embaixador alemão, o principal objectivo desta visita da chanceler alemã a Angola é retribuir a que o presidente angolano realizou em 2009 à Alemanha.

Esta é a segunda vez que Angela Merkel visita Angola, a primeira aconteceu em Outubro de 1992, como integrante de um grupo de observadores das primeiras eleições multipartidárias no país africano.

Lusa
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Economia de Angola
« Responder #18 em: Julho 12, 2011, 04:26:43 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Economia de Angola
« Responder #19 em: Agosto 27, 2011, 01:19:07 pm »
Sonangol inicia projecto «mais complexo de Angola»


O projecto petrolífero, denominado Pazflor, composto por uma imensa rede de instalações submarinas, «a mais complexa jamais realizada em Angola», entrou em actividade, foi este sábado anunciado pela Sociedade Nacional de Combustível de Angola (Sonangol).
Em comunicado de imprensa, a Sonangol, a Total E&P Angola e suas associadas do Bloco 17 anunciaram o início da produção no Pazflor, um conjunto de campos situados no offshore angolano, a 150 quilómetros de Luanda.

De acordo com o documento, a profundidade dos campos do Pazflor oscila entre os 600 mil e 200 mil metros, possuindo reservas provadas e prováveis estimadas em 590 milhões de barris diários, com capacidade de produção de 220 mil barris de petróleo/dia, que deverá ser atingida progressivamente.

O documento avança ainda que o projecto, com 325 metros de cumprimento, 62 de largura e 120 mil toneladas de peso, podendo armazenar até 1,9 milhões de barris, contém 180 quilómetros de linha de produção, que liga 49 poços submarinos de grande dimensão.

A nota refere ainda que o Pazfloor tem como particularidade «a produção e tratamento de dois tipos de petróleo com características muito diferentes provenientes de quatro reservatórios distintos», que «constituem um enorme desafio técnico».

Outra característica particular, indica o comunicado, é «a produção de petróleo pesado e viçoso dos três reservatórios do Mioceno», um desafio a enfrentar para o qual torna-se necessário separar o gás dos líquidos no fundo do mar, para de seguida bombeá-lo para a superfície.

«A concepção e instalação de módulos de separação submarina gás/líquidos e de bombagem constitui estreia tecnológica mundial a esta escala, sendo as bombas polifásicas, concebidas e testadas especialmente para o projecto Pazflor», faz referência a nota.

O Bloco 17 é operado pela Total E&P Angola, com uma participação de 40 por cento, com participação das associadas Statoil com 23,33 por cento, ESSO Exploration Angola com 20 por cento e a BP Exploration Angola, com 16,67 por cento.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Economia de Angola
« Responder #20 em: Setembro 29, 2011, 01:29:36 pm »
Angola inicia no próximo ano exportação de gás natural para os EUA

O projecto estará pronto dentro de seis meses e está avaliado em 8 mil milhões de dólares.
A Angola vai começar a exportar gás natural para os Estados Unidos, dentro de seis meses, noticiou ontem a Rádio Nacional de Angola.

Em declarações ao meio de comunicação angolano, o director-geral do projecto Angola LNG, Daniel Rocha, indicou que o país pode também exportar para o mercado europeu e asiático.

“Durante o próximo trimestre do próximo ano iniciaremos a exportação de grande parte da nossa produção, inicialmente para os Estados Unidos da América e também estamos a considerar a exportação para os outros mercados como o europeu e o asiático onde poderemos obter margens mais bonificadas”, disse.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=508801
 

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Lusitano89

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Re: Economia de Angola
« Responder #21 em: Dezembro 18, 2011, 01:17:47 am »
Grande reserva de fosfato descoberta na província do Zaire


O director nacional de minas de Angola, Kavungo Marlon, revelou a existência de uma reserva de duzentos milhões de toneladas de fosfato na bacia de Lukunga, na província do Zaire.

Feito o estudo de viabilidade económica, as autoridades angolanas decidiram avançar para a produção de adubo fosfatado e ácido fosfórico, a partir de 2014, começando as obras já em 2012, enquanto continua a prospecção na província.

Este projecto prevê a criação directa de quatro mil novos postos de trabalho, número que subirá devido às implicações com outras empresas locais.

Outra prioridade vai para a prospecção de potássio, rochas betuminosas, reservas de bauxite e ouro e exploração de blocos de granito.

A Bola
 

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Lusitano89

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Re: Economia de Angola
« Responder #22 em: Fevereiro 12, 2012, 02:47:04 pm »
Angolanos em Portugal regressam a Angola


Os cidadãos angolanos a viver em Portugal estão a regressar cada vez mais ao país de origem, onde enfrentam, porém, dificuldades de alojamento e disparidades salariais, explicaram fontes ligadas à comunidade. Fabiana Gomes ainda está em Lisboa, mas só pelo tempo de terminar o mestrado em Psicologia. «O momento actual» – de tempestade em Portugal e bonança em Angola – balizou uma data para o seu regresso a Luanda: Janeiro de 2013.

«Os angolanos estão a regressar em força», garante Elisa Vaz, da direcção da Associação de Coordenação e Integração de Imigrantes Angolanos, que atende pessoas com vontade de regressar a Angola «todas as semanas».

O número de angolanos que regressam ao país «tem aumentado», corrobora Susete Antão, presidente da Casa de Angola. «Há uma série de associados cujas cartas vieram para trás porque já não estão a viver em Portugal. Muitos mesmo, aí uns 30 por cento de associados regressaram ao país», concretiza, acrescentando que «muitos são trabalhadores da construção civil», mas também há os que estiveram a estudar em Portugal e «os quadros, da banca, das empresas de comunicações».

Mário Pinto de Andrade, reitor da Universidade Lusíada de Angola, confirma que estão a regressar «muitos quadros».

«Deve-se ao bom momento que Angola está a atravessar, tem a ver com a paz (…) e, por outro lado, com a estratégia de crescimento económico», explica. «Se não há emprego para os europeus, muito menos haverá para os angolanos», realça.

Susete Antão diz que os angolanos regressam «não só por ausência de oportunidades em Portugal, mas porque vêem que começa a haver boas condições de vida em Angola».

Admitindo que «a crise em Portugal» contribui para um aumento do retorno, Fabiana Gomes realça que os angolanos estão a regressar, sobretudo «porque o país está em desenvolvimento e precisa do contributo de todos».

Por seu lado, a psiquiatra Eduarda Ferronha, que presta apoio a imigrantes, realça que muitos angolanos estão a ver-se «forçados a regressar» e que recebe «queixas permanentes sobre as condições de vida e emprego» em Portugal. «As obras estão paradas» e «até as limpezas estão a falhar. Muitos até estão a perder as casas que entretanto tinham adquirido», relata.

A «falta de oportunidades para os jovens em Portugal» tem levado muitos colegas da faculdade a pedirem a Fabiana Gomes a opinião sobre Angola.«Tem aparecido muita gente a fazer perguntas. Muitos jovens têm tentado ir, estão a ir constantemente», refere.

Susete Antão tem a percepção de que os angolanos regressam sobretudo com o apoio do consulado, não dispondo, porém, de dados concretos. Mas, sublinha, o retorno não é todo facilidades. E deixa dois reparos ao governo angolano. «O estrangeiro tem melhores condições do que o próprio angolano e isso o Estado tem de fiscalizar. O estrangeiro ganha sempre mais. Não tem sentido um angolano ganhar dois mil dólares e um estrangeiro ganhar quinze ou dez mil, com carro e casa», critica. Outro problema é o aluguer de casa, que «é muito caro».

Alguns angolanos têm recorrido ao Programa de Retorno Voluntário (PRV), através do qual o Estado português, ao abrigo de um protocolo celebrado com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), apoia financeiramente o regresso de cidadãos estrangeiros.

A OIM recebeu, no ano passado, 2114 pedidos de imigrantes em Portugal para regressarem aos seus países de origem, dos quais 594 embarcaram efectivamente.

Segundo os dados globais fornecidos à Lusa pelo escritório da OIM em Portugal, os angolanos representam 4,2 por cento do total de cidadãos retornados em 2011, a segunda posição de uma lista liderada pelos brasileiros (84,2 por cento).

Para voltar a Angola, Fabiana Gomes diz que não precisa de ter nada certo, basta-lhe a confiança no futuro. «Quando estiver no terreno, algo hei de arranjar».

Lusa
 

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Re: Economia de Angola
« Responder #23 em: Abril 30, 2012, 11:55:28 pm »
Israelitas investem 755 milhões de €€€ nos fosfatos em Angola


O grupo israelita LR vai investir mil milhões de dólares (cerca de 755 milhões de euros) na exploração de fosfatos e construção de infraestruturas para exportação deste minério, na província do Zaire, norte de Angola, avançou a Angop.

O investimento será feito através da Vale Fértil, empresa do grupo israelita, que se estabeleceu em Angola em 1991, onde mantém avultados investimentos nos setores do imobiliário, construção civil, telecomunicações e recursos naturais.
 
Segundo a Angop, os estudos de prospeção efetuados pela Vale Fértil apontam para a existência de reservas avaliadas em 180 milhões de toneladas de fosfatos na bacia de Lucunga, consideradas economicamente viáveis para a execução do projeto.
 
O investimento, repartido em 60 milhões de dólares para a exploração do fosfato e os restantes 940 milhões na construção de fábricas de transformação do minério em amoníaco e na construção de um cais e infraestruturas para o transporte de inertes, criará 7 mil postos de trabalho, diretos e indiretos.
 
O grupo israelita LR foi fundado em 1985 por três antigos quadros da força aérea israelita.


Lusa
 

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Re: Economia de Angola
« Responder #24 em: Maio 03, 2013, 05:10:11 pm »
Governo angolano prevê recuperar 1.500 pontes até 2017


O Governo angolano prevê recuperar até 2017 milhar e meio de pontes destruídas durante os mais de 30 anos da guerra civil que assolou Angola, noticiou, esta sexta-feira, a agência Angop.

Citando o director-geral do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA), Molares D'Abril, que falava à margem do I Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Construção, a agência acrescenta que o plano prevê ainda a substituição de pontes provisórias.

Segundo Molares D'Abril, desde o fim da guerra em Abril de 2002, o INEA montou em todo o país mais de 800 pontes definitivas e metálicas.

Relativamente às pontes metálicas, instaladas provisoriamente "em situações de emergência", o responsável referiu que o projecto para o quinquénio 2013/2017 prevê também que as mesmas sejam substituídas por outras de betão.

O INEA trabalha em cooperação com o Laboratório de Engenharia de Angola, a entidade oficial do controlo de qualidade das obras públicas, no que respeita ao estudo dos materiais para a elaboração dos projectos.

Molares D'Abril realçou que o projecto de pontes está incluído no programa de reparação de estradas da rede fundamental.

Para este ano, o INEA prevê ainda asfaltar 12.000 quilómetros de estradas nacionais, que se enquadram no programa de recuperação de infra-estruturas rodoviárias destruídas durante o conflito armado.

Em 2012, foram asfaltados mais de 4.500 quilómetros de estradas, que agora serão submetidos a trabalhos de tapa buracos, limpeza de drenagem e desmatação, de modos a garantir a sua funcionalidade e durabilidade.

Lusa
 

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Re: Economia de Angola
« Responder #25 em: Agosto 08, 2013, 12:50:14 pm »
Rússia interessada em investir em diamantes e indústria em Angola


A Rússia está interessada em investir nas áreas diamantíferas e na indústria pesada em Angola, foi anunciado à margem do Fórum de Negócios Rússia-Angola, que termina hoje em Luanda.

 Segundo a agência Angop, que cita o presidente do Conselho de Administração (PCA) do banco russo VTB-África, Igor Skvortsov, a segunda fase do projeto diamantífero de Catoca, na província da Lunda Sul, avaliado em 20 mil milhões de kwanzas (154,9 milhões de euros), será financiado por aquela instituição bancária, tendo por base um estudo de viabilidade.

Além do projeto diamantífero Catoca, o VTB-África está a estudar a possibilidade de também financiar a segunda fase do projeto hidroelétrico de Chicapa, situado igualmente na Lunda Sul.

Sobre a possibilidade de Angola investir no mercado russo, o PCA do VTB-África apontou a necessidade de serem identificados os interesses angolanos, dado que a economia russa "é muito grande".

"Há muitos setores por desenvolver. Eu penso que, se o interesse for no setor petrolífero e de gás, os investimentos são muito dispendiosos e a Rússia tem políticas próprias para regular este setor, a fim de geri-lo bem", adiantou Igor Skvortsov.

A produção alimentar é, segundo o gestor russo, outra área que Angola pode apostar "como qualquer outro investidor estrangeiro, mas, "as maiores oportunidades para desenvolver o setor da economia estão em Angola".

A Sociedade Mineira de Catoca é constituída pela empresa diamantífera angolana (Endiama) com 32,8%, a russa Alrosa com 32,8%, a israelita Daumonty com 18% e a brasileira Odebrechet com 16,4%.

No setor da indústria pesada, Igor Skvortsov disse que duas empresas russas, a Uralvagonzavod e a Kamaz, anunciaram a intenção de investir em fábricas de vagões e montagem de carros em Angola.

A Uralvagonzavod pretende investir 10 mil milhões de Kuanzas (77,4 milhões de euros), ajudando Angola a satisfazer as suas necessidades e a tornar-se exportador em África.

Estas manifestações da disponibilidade russa para investir em Angola vêm ao encontro do discurso de abertura no Fórum, feito pelo ministro da Economia de Angola.

Na ocasião, Abrahão Gourgel apelou aos empresários russos a investirem nos grandes projetos estruturantes da economia angolana.

Abrahão Gourgel disse também que Angola está aberta a parcerias público-privadas e empresariais.

Lusa
 

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Get_It

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Re: Economia de Angola
« Responder #26 em: Agosto 14, 2013, 11:34:06 pm »
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Daddy's Girl: How An African 'Princess' Banked $3 Billion In A Country Living On $2 A Day

LAST DECEMBER Isabel dos Santos commemorated her tenth wedding anniversary to Congolese businessman Sindika Dokolo with a party. Subtlety wasn’t on the menu. She jetted in dozens of friends and relatives from as far as Germany and Brazil, who joined with hundreds of local guests in Angola for three days of lavishness, including a bash at the Fortress of Sao Miguel in the capital city of Luanda and a beachside Sunday brunch on the posh Mussulo peninsula. The invitation, according to one attendee, came in a sleek white box, promising a celebration of “a decade of passion/ a decade of friendship/ a decade worth a hundred years. …”

A decade worth $3 billion is more like it. At 40 Dos Santos is Africa’s only female billionaire, and also the continent’s youngest. She has quickly and systematically garnered significant stakes in Angola’s strategic industries–banking, cement, diamonds and telecom–making her the most influential businessperson in her homeland. More than half of her assets are held in publicly traded Portuguese companies, adding international credibility. When FORBES outed her as a billionaire in January the government disseminated the news as a matter of national pride, living proof that this country of 19 million has arrived.
http://www.forbes.com/sites/kerryadolan/2013/08/14/how-isabel-dos-santos-took-the-short-route-to-become-africas-richest-woman/

Vamos esperar para ver se o governo angolano vai chorar para a porta dos norte-americanos a queixar-se desta "difamação".

Citar
First, Grab the Diamonds.
Telecom: Father Knows Best.
Banking: A Friend in Europe.
Oil: A Strange Partnership.
Cement: Safeguarding the “Public Interest.”
Esqueceram-se do tráfico de narcóticos, mas aí sem dúvida que já seriam mesmo processados por difamação.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Cabecinhas

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Re: Economia de Angola
« Responder #27 em: Agosto 16, 2013, 01:46:10 pm »
Citação de: "Get_It"
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Daddy's Girl: How An African 'Princess' Banked $3 Billion In A Country Living On $2 A Day

LAST DECEMBER Isabel dos Santos commemorated her tenth wedding anniversary to Congolese businessman Sindika Dokolo with a party. Subtlety wasn’t on the menu. She jetted in dozens of friends and relatives from as far as Germany and Brazil, who joined with hundreds of local guests in Angola for three days of lavishness, including a bash at the Fortress of Sao Miguel in the capital city of Luanda and a beachside Sunday brunch on the posh Mussulo peninsula. The invitation, according to one attendee, came in a sleek white box, promising a celebration of “a decade of passion/ a decade of friendship/ a decade worth a hundred years. …”

A decade worth $3 billion is more like it. At 40 Dos Santos is Africa’s only female billionaire, and also the continent’s youngest. She has quickly and systematically garnered significant stakes in Angola’s strategic industries–banking, cement, diamonds and telecom–making her the most influential businessperson in her homeland. More than half of her assets are held in publicly traded Portuguese companies, adding international credibility. When FORBES outed her as a billionaire in January the government disseminated the news as a matter of national pride, living proof that this country of 19 million has arrived.
http://www.forbes.com/sites/kerryadolan/2013/08/14/how-isabel-dos-santos-took-the-short-route-to-become-africas-richest-woman/

Vamos esperar para ver se o governo angolano vai chorar para a porta dos norte-americanos a queixar-se desta "difamação".

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First, Grab the Diamonds.
Telecom: Father Knows Best.
Banking: A Friend in Europe.
Oil: A Strange Partnership.
Cement: Safeguarding the “Public Interest.”
Esqueceram-se do tráfico de narcóticos, mas aí sem dúvida que já seriam mesmo processados por difamação.

Cumprimentos,

Esta revista faz um bom artigo... mas não tão bom como transmitem pois não incluem nele o petróleo "amaricano"...
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Lusitano89

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Re: Economia de Angola
« Responder #28 em: Outubro 02, 2013, 03:57:28 pm »
Reservas petrolíferas de Angola estimadas em 12,6 mil milhões de barris


O ministro angolano dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, disse, nos EUA, que as reservas provadas de petróleo de Angola estimam-se em 12,6 mil milhões de barris, em função das novas descobertas.

Segundo Botelho de Vasconcelos, as recentes descobertas "foram feitas em águas rasas, profundas e ultraprofundas".
 
Botelho de Vasconcelos fez ainda referência ao lançamento, este ano e em 2014, do leilão de 15 novos blocos em terra, com vista a inserir empresas privadas angolanas na exploração de petróleo, bem como promover possibilidades de parcerias.
 
O processo de licitações está distribuído pelas bacias do Cuanza e do Baixo Congo.
 
Relativamente à produção petrolífera em Angola, o ministro angolano disse que está estimada numa média de 1,650 milhões de barris diários, perspetivando-se um aumento, a curto prazo, para os dois milhões por dia, como consequência do aumento previsto da produção dos campos petrolíferos existentes.
 
A inserção de empresas nacionais no setor petrolífero, segundo Botelho de Vasconcelos, constitui "preocupação bastante" do Governo angolano, salientando que estão a ser reanalisadas as políticas de elaboração e definição da filosofia para o conteúdo nacional no setor de petróleo.
 
"Nos últimos 20 anos, o setor tem observado uma dinâmica sem precedentes na costa ocidental de África. Como corolário desta dinâmica, Angola tornou-se referência mundial no domínio do desenvolvimento e produção de campos petrolíferos em águas profundas", referiu o governante angolano numa caracterização do setor dos petróleos de Angola.

Lusa
 

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Re: Economia de Angola
« Responder #29 em: Outubro 03, 2013, 10:27:20 pm »
Banco Mundial concede crédito de 55 milhões para Angola formar professores


O Banco Mundial (BM) aprovou um crédito de 75 milhões de dólares (55,3 milhões de euros), destinados à formação de 24 mil professores em Angola, que vão ensinar meio milhão de alunos, em quase mil escolas primárias. Em comunicado, o BM adianta que aquele valor foi aprovado no âmbito da Estratégia de Parceria do País (CPS) para Angola, para apoiar os esforços do Governo angolano na melhoria do acesso à saúde, educação de qualidade e outros serviços chaves, fortificação da governação, criação de oportunidades para as mulheres e combate às alterações climáticas.
 
Angola vai alterar a sua posição junto da Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), em junho de 2014, como resultado de uma subida acentuada do seu rendimento "per capita", que já ultrapassou o limite de elegibilidade para continuar a beneficiar dos recursos da AID.
 
"Portanto, esta CPS foi preparada para apoiar a transição e definir áreas que poderiam ser apoiadas com um novo conjunto de instrumentos, entre os quais o conhecimento que ocupa um lugar de destaque", sublinha a nota.
 
A AID, fundo do BM criado em 1960 para ajudar os países mais pobres, através da concessão de créditos sem juros, financia o "Projeto Angola Aprendizagem para Todos", com vista a ajudar os professores a adquirirem habilidades e conhecimentos nos próximos cinco anos.
 
O projeto vai ainda apoiar a criação de um sistema de avaliação regular dos alunos, em particular para português e matemática, bem como ajudar a administração baseada na escola.
 
O Governo angolano participa neste projeto com uma contribuição de cinco milhões de dólares (3,6 milhões de euros).
 
Para o diretor residente do BM para Angola, Lawrence Clarke, a aprovação desta estratégia constitui "um marco histórico nas relações de Angola com o grupo Banco Mundial".

Lusa