Aermacchi M-346

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Moi

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Aermacchi M-346
« em: Julho 20, 2004, 12:15:52 pm »
Boas

Serve este tópico para lançar uma discussão em torno do modelo italiano.
Presta ou não presta?

M-346 ADVANCED FIGHTER TRAINER, ITALY
The M-346 is an advanced and lead-in fighter trainer being developed by Aermacchi SpA (Italy). It was previously known as the YAK/AEM-130 and was being developed in conjunction with Yakolev Design Bureau (Russia) and Sokol Manufacturing Plant (Russia). Povazske Strojarne LM from the Slovak Republic was responsible for the design and manufacture of the power plant, and Leninetz from Russia and Finmeccanica from Italy for the avionics. In July 2000, Aermacchi announced that it would cancel the joint project and develop the aircraft alone, as the M-346. The first M-346 prototype completed its initial taxi test in April 2004. First flight is scheduled for later in 2004 with production to begin in 2007.

The YAK/AEM-130 has flown in prototype form since 1996. The aircraft completed two series of flight tests and was delivered to the Russian Air Force for evaluation. As the Yak-130, the aircraft was selected in March 2002 as the Russian AF's next generation combat trainer, in preference to the MiG-AT design. First flight of the production aircraft is scheduled in 2004. The Russian requirement is for 200 trainers.

The M-346 provides combat pilot training for front-line fighters, with a high angle-of-attack capability. The aerodynamic design of the M-346 uses vortex lift to provide manoeuvrability and controllability at a very high angle-of-attack, using a fly-by-wire control system.

WEAPONS

Armaments are carried on nine external store stations, six of which are underwing, equipped with 1,000lb class ejector release units, and two wingtip stations for air-to-air missiles. The under-fuselage station carries avionics pods or a 300-litre conformal fuel tank. The system data presentation and control functions of the stores management system use any one of the multifunction displays in both cockpits. Hands on throttle and stick (HOTAS) controls are used to select the weapons. Weapon aiming is controlled by the central main processor, aiming data being presented to the pilots through the Head Up Display (HUD) or the Helmet Mounted Display (HMD).

The weapons carried include: MK82 500 lb and MK83 1000 lb free fall or retarded bombs; Rocket launchers; AIM-9 Sidewinder short range air-to-air missiles; Raytheon AGM-65 Maverick air-to-ground missiles; MBDA (formerly Alenia) Marte MK-2A anti-ship missiles. The external hard points can also carry the Vinten VICON-601 reconnaissance pod, laser designator pod, radar warning receiver pod and Elettronica ELT-55 electronic countermeasures pod.

For fighter trainer role, self-protection system functions and simulated tactical scenario threats are presented and monitored on the multifunction displays. For operational roles, the aircraft is fitted with a radar warning receiver, chaff and flares dispensers, and active electronic countermeasures.

COCKPIT

The cockpit is representative of the latest-generation combat aircraft, and each crew position is equipped with raster/stroke type Head Up Display (HUD), full-colour liquid crystal multifunction displays (three in each cockpit), Helmet-Mounted Display with threat simulation capability, Night Vision Goggle (NVG) compatible instrumentation and Hands On Throttle And Stick (HOTAS) controls.

The cockpits can be fitted with MK16 ejection seats from Martin Baker of Uxbridge, UK or the K-93 zero zero ejection seats from Zvezda of Russia.

AVIONICS

The avionics architecture is based on a dual-redundant MIL-STD-1553B digital data bus which has capacity for additional systems. The communication suite includes a VHF/UHF transceiver and an IFF transponder. The navigation suite includes a laser gyro inertial navigation system with an embedded GPS receiver, and a tactical air navigation (TACAN) and VHF omnidirectional radio ranging (VOR/IIS/MB).

The Flight Control System (FCS) is a full authority digital fly-by-wire quadruple-redundant system, which includes four BAE Systems Italia flight control computers. The FCS provides the aircraft with controllability up to angles of attack (AoA) of 35 degrees and higher, g-limitation, stall and spin prevention, and maximum angle of attack (AoA) limitation. It can be adapted to various degrees of automation and autopilot modes with reversionary modes featuring automatic selection for use in case of damage or failures.

ENGINES

Povazke Strojarne L.M. was to be the supplier of the two DV-2S twin-shaft turbofan engines which provide a maximum thrust of 2,200kg each. For the M-346, these are to be replaced with two Honeywell/ITEC F124-GA-100 turbofan engines, produced with Fiat Avio. There is also a closed-circuit self-contained aerobatics lubrication system and dual channel Full Authority Digital Engine Control (FADEC).

   


 

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Moi

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« Responder #1 em: Julho 20, 2004, 12:17:29 pm »
Peço desculpa, não é modelo é avião...
 

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Spectral

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« Responder #2 em: Julho 20, 2004, 10:57:21 pm »
É impressão minha, ou o mercado de aviões de treino está um pouco saturado?

A Rússia oferece o Mig-AT e o Yak-130, a Itália este M-346, a Argentina o Pampa, a Roménia o IAR Soim, a Rep. Checa o L-159 ALCA, a Alemanha o Mako, a Coreia do Sul o T/F-50, a China o K-8 (?), e por último o Reino Unido o Hawk.

Mas tirando este último, que de há 25 anos para cá tem sido um fenómeno de vendas, estes aparelhos não têm conseguido obter muitas encomendas no exterior ( embora seja certo que alguns são muito recentes)...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Moi

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« Responder #3 em: Julho 21, 2004, 09:56:11 am »
O que é mais engraçado é que as perspectivas de vendas são sempre as melhores... que depois não se confirmam... exceptuando alguns casos -  Hawk.

Mas mesmo este obteve pouco sucesso comercial na versão 200, monolugar de ataque leve e «superioridade» aérea talhado para as forças aéreas de países pobres e em desenvolvimento, ou de pequenas dimensões....

Só a Indonésia, Malásia, RU e Omã caíram...

Para mim, acho que o Mako é um proposta bastante boa, embora ainda que só se conheçam as características no papel e a maqueta em tamanho real...

Seria bom a nossa FA começar a prestar atenção...
 

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ALX

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« Responder #4 em: Julho 22, 2004, 01:10:27 pm »
Citação de: "Spectral"
É impressão minha, ou o mercado de aviões de treino está um pouco saturado?

A Rússia oferece o Mig-AT e o Yak-130, a Itália este M-346, a Argentina o Pampa, a Roménia o IAR Soim, a Rep. Checa o L-159 ALCA, a Alemanha o Mako, a Coreia do Sul o T/F-50, a China o K-8 (?), e por último o Reino Unido o Hawk.




Não se esqueça do Embraer AMX!

Apesar de ter desempenho superior ao do Hawk e de ser mais barato que o treinador inglês, só teve 8 unidades vendidas para a Venezuela... :cry:
 

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Spectral

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« Responder #5 em: Julho 22, 2004, 02:19:07 pm »
Pois, são tantos!

Mas não sei se o AMX na sua configuração actual será superior aos últimos Hawk 200, que tem um cockpit bastante avançado para um aparelho desta classe. Claro que quando o upgrade do AMX para um nível semelhante a nível de aviónicos do F-5BR for para a frente, a situação será diferente...

E mais barato ? O Hawk é dos mais caros desta classe, mas o AMX custou à Itália qualquer coisa como 36 milhões de dólares, o que é mesmo muito dinheiro ( na altura compravam-se F-16 block30/40 por esse preço!).

@Moi: o problema destes aviões parece-me ser que cada vez mais o seu preço está próximo de aviões com perfomances muito superiores. Daqui a poucos anos o FC-1 chinês deverá estar disponível no mercado internacional, oferecendo capacidade BVR e características semelhantes a um F-16A a preços irrisórios (têm sido citados 10 milhões de dólares). Poderá ser o substituito ideal desses Mig-21 por esse mundo fora...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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JNSA

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« Responder #6 em: Julho 22, 2004, 03:33:08 pm »
Realmente o mercado dos aviões de treino avançado está a ficar mais saturado.

E parece-me que os fabricantes andam a tornar estas aeronaves cada vez mais caras, juntando-lhes sistemas desnecessários para treino, mas que ao mesmo tempo não os tornam suficientemente capazes para serem relevantes em combate.

Outra coisa que está na moda é fabricar caças ligeiros baseados na plataforma de treino (MAKO, T-50 Golden Eagle, etc...). Sinceramente não sei se ainda haverá lugar, na maioria das forças aéreas, para caças deste tipo - têm normalmente alcances reduzidos, pouco espaço para avionics, radares e armas...

Gastando um pouco mais de dinheiro (e por vezes nem tanto assim) conseguem-se aeronaves muito mais eficazes, ligeiras na mesma, mas com mais espaço para sistemas pois não fazem os mesmos compromissos em termos de preço/capacidade que os derivados dos aviões de treino - caso dos Grippen, FC-1/J-17, LCA Tejas (que raio de nome  :? ), eventualmente o J-10, e mesmo versões melhoradas de F-16 antigos e MiG-21.
 

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european

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« Responder #7 em: Outubro 30, 2007, 04:19:24 pm »











Tipo velivolo: Caccia addestratore
Origine: Italia e Russia
Fabbricazione: Aermacchi-Finmeccanica; Yakolev Design Bureau e Sokol MP
Equipaggio: 2
Primo volo: 2004
Tipo ali: alte e allungate in fusoliera
Coda: singola e piani dritti
Motore: Honeywell/ITEC F124-GA-100 turbofan spinta 2.850 kg x 2
Lunghezza: 11,49 m
Apertura alare: 9,72 m
Altezza: 4,98 m
Superficie alare: 23,52 mq
Peso a vuoto: 4.610 kg
Peso al decollo: 6.700 kg addestratore
Peso max al decollo: 9.000 kg operativo armato
Corsa di decollo: 280 m
Corsa di atterraggio: 580 m
Carburante interno: 1.750 kg
Serbatoi supplementari: 300 litri del tipo standard sotto la fusoliera
Rifornimento in volo:
Carico tipico armi: 3.000 kg
Autonomia: 2.590 km
Raggio di combattimento:
Velocità max a quota 1.500 m:  1.085 km/h
Velocità sul livello del mare: nd
Velocità di salita: 127m/sec
Max forza G: +8G e -3G
Max forza G sostenuta: 5.8G
Altitudine di volo utile: 13.700 m
Radar e sistemi: MIL-STD-1553B a doppia ridondanza e digitale - transceiver VHF/UHF - transponder IFF - sistema navigazione inerziale gyro laser - sistema di navigazione fly-by-wire - ricevitore GPS - sistema TACAN e radio omni-direzionale VHF (VOR/IIS/MB) - controlli HOTAS e HMD.
Armi: MK82 500 lb, MK83 1000 lb a caduta libera o ritardate; tubi di lancio per razzi; missili aria-aria a corto raggio AIM-9 Sidewinder; missili aria-terra Raytheon AGM-65 Maverick; missili antinave MBDA (Ex Alenia) Marte MK-2A; cannone da 23 o 30 mm su stazione



The italian air force (AMI) orderen 14 M346 as customer launch. They'll probably replace the aeging fleet of M339 in service with 'Frecce Tricolori'.
 :D  :D
EuroFighter Typhoon, the defender of european skies.
 

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typhonman

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« Responder #8 em: Junho 09, 2008, 03:26:36 am »
:arrow: http://www.aermacchi.it/institutional/m ... ocus-m-346

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Focus on M-346
 The M-346 was conceived to fill the training gap brought about by the introduction of the latest generation of c­ombat aircraft such as the Eurofighter, Rafale, Gripen, F-22 and, soon, the JSF. The M-346 is thus the only new generation aircraft in its class and is fully representative of these new fighters. Its chief characteristic is to allow the student pilot to acquire crucial operational skills – such as aircraft handling at high energy levels and system and mission management – on an aircraft with the much lower costs of a trainer.

The M-346 is designed around innovative solutions. The aircraft has Fly-by-Wire digital controls that are easily reprogrammed to link increasing difficulties with student progress. The quadruple-redundancy of the flight control system allows the M-346 to fly safely throughout the entire envelope. The two Honeywell/Avio F124 turbofans rated at 27.8 kN thrust each give the M-346 a thrust/weight ratio close to 1, endowing it with much greater performance than current advanced trainers and manoeuvrability close to that of combat aircraft.

The combination of these characteristics means that the M-346 offers safety levels unattainable by competing aircraft. The M-346 also brings together digital avionics and the ability to simulate sensors and threats, two characteristics which again make it ideally suited to offer pilots tactical pre-operational training.

With the first pre-series aircraft about to be rolled out, the M-346 is in the advanced industrialization phase and continues to gain momentum. Italian Air Force interest has resulted in budgetary allocations for 15 aircraft, fuelling international prospectives and driving the participation in the advanced trainer competitions under way in the United Arab Emirates and Singapore. Countries like Greece, Portugal and Poland have expressed their interest in participating in the industrial programme. The Advanced European Jet Pilot Training (AEJPT, or Eurotraining) initiative between twelve European air forces continues to offer a significant opportunity. ­

 

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nelson38899

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« Responder #9 em: Junho 09, 2008, 10:16:52 am »
Mas isso não quer dizer que se vá comprar!!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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typhonman

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« Responder #10 em: Junho 09, 2008, 12:09:11 pm »
E alguem disse que se ia comprar?
 

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nelson38899

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« Responder #11 em: Junho 09, 2008, 01:02:29 pm »
Citação de: "Typhonman"
E alguem disse que se ia comprar?


Não, a minha afirmação deve-se ao facto depois do que li na noticia, ter me dado a entender que Portugal vai apenas participar e não comprar, foi mais uma forma de mostrar o que me deu a entender da noticia.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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« Responder #12 em: Junho 09, 2008, 03:17:50 pm »
Era bom comprar, mas com tantas compras que Portugal vai fazer ao longo dos proximos anos muitas compras mesmas :evil:
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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nelson38899

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« Responder #13 em: Julho 13, 2008, 11:08:02 pm »
Eis a a participação de Portugal no programa M-346

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TDP 100.064 - NETWASIF - Networked Weapon System Simulation in Flight    
   
DESCRIÇÃO  |   PARCEIROS  |   FICHA DE PROJECTO
   
Projecto na sequência do RTP 11.12 - WASIF em que o conceito de simulação embebida - com recurso a forças geradas em computador, permitindo a instrução de pilotos de aviões de caça, em voos reais - é alargado a várias aeronaves, funcionando em rede.



Outros Participantes

Alemanha: EADS Deutshland GmbH e DBD
Itália: ALENIA Aermachi e ALENIA Aeronáutica Turquia: Tubitak MRC
Portugal: ETI (Empordef, Tecnologias de Informação)

Objectivos:

Estudar a viabilidade de introdução de tecnologia laser

O DOP - Departamento de Optoelectrónica do INETI, tem vindo, por solicitação da empresa SRE (Soluções Racionais de Energia), a estudar a viabilidade de introdução de tecnologia laser, na fase de processamento de componentes constituintes de células de combustível.

Linhas Estratégicas: Promover a inovação tecnológica no saber fazer produtivo empresarial

http://www.ineti.pt/projectos/descricao ... &id=437&t=
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Agostinho da Silva
 

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CarlosMC

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« Responder #14 em: Julho 13, 2008, 11:49:17 pm »
Não será melhor alternativa (e mais versátil) a estes "GTIs" "full option" a peso de ouro, um f16b ou equivalente livre dos componentes de combate, em segunda mão até, para afiar a garra aos candidatos a ases dos ares?