Tem tudo e se não compreende, temos pena.....
"Temos"? Fala por mais alguém, alguma colectivade? Eu também tenho conhecido muita pessoa incoerente, mas acha que tem algum dom especial? Isto confere-lhe algum privilégio de julgar os outros à distância?
E com as suas teses não quer escrever uns sketchs para os gato fedorento?
Toda a história de Portugal no pós 25 A é uma sketch. Uma palhaçada enorme. E haverá sempre palhaços para defender o circo. :lol: Se eu quisesse ouvir a mesma cassete do costume, já-lhe teria respondido há muito tempo..
Prefiro ouvir 4 horas de discursos de Fidel Castro, do que mais uma diatribe ideológica sua.
Com que homens, dinheiro e material é que iria ser possível manter a guerra no ultramar?
Com os mesmos que tinha até então. Ou com tropas da ONU, até que fosse feita a auto-determinação dos povos, por meios democráticos. Qual é a dúvida?
Como é que seria possível convencer o povo e os militares para manter esse esforço depois do golpe militar e ao fim de 14 anos de conflito?
Mas quem é que está a propagar a manutenção da guerra indefinidamenete? A guerra estava ganha em Angola, não se ouvia um tiro há meses aquando do 25A. Deitou-se fora 14 anos de esforço e sucessos, para abandonar Angola aos cubanos e russos? Vai-me dizer que no havia uma oportunidade de haver eleições livres, para auto-determinação dos povos de Angola. Para que abondonar Cabo Verde, e São Tomé e Príncipe, ilhas desabitadas e descobertas e povoadas por Portugal? Se nos quer dizer que não havia outras possíveis soluções, pelo menos para Angola e as ilhas africanas, sem nos querer dizer claramente porquê.. só posso conlcuir que mente. Mente ou está mal-informado? Por motivos ideológicos ou outros desconhecidos...
Como já propus aqui, a Guiné teria sido a primeira a ser auscultada quanto ao seu futuro. Porque razão seria isto impossível? Não havia alternativa? Se os povos da Guiné quisessem independência, que assim fosse. Portugal teria feito o seu dever como nacão. A Guiné não tinha valor económico, e pouco valor estratégico. Se queriam ser mais uma nação africana falida, ou outra colónia dos russos, ainda bem, ao menos teriam escolhido esta situação de forma democrática.
Como explicar que Marcelo Caetano já esperasse este golpe desde o lançamento do livro de Spinola? E porque entregou ao mesmo o poder em vez de o ter feito ao Presidente da República, como mandava a constituição?
Não andei dentro da cabeça de Caetano, por isso não sei. No pós-25A a constitucionalidade de decisões não me parece ser coisa levada muito a sério. Mas se é detentor de informações que não chegam aos meros mortais, por favor compartilhe..
A democracia instituída em consequência do 25 de Abril permite-lhe duvidar e fazer perguntas sobre os actos consequentes. Pode também emitir as opiniões que quiser, é um direito que actualmente lhe assiste.
Mas ao defender as suas teses tem de as suportar. Apontar por apontar é fácil e não lhe requer inteligência, mas também não lhe abona em nada.
O que foi instituído pelo golpe do 25A foi uma ditadura militar revolucionária de esquerda, e o PREC. A democracia só foi instituída pelo 25N e por eleições livres posteriores. Não confunda as coisas, deixe-se de perpetuar mitos..
Ainda continuo eu à espera de saber porque motivos CONCRETOS é que não poderia ter havido uma descolonização eficaz e responsável, que salvaguardasse os interesses nacionais, dos povos africanos e dos Portugueses residentes e até nascidos no ultramar? Porque raio de razão não houve eleicões?
Com o apoio da ONU, ou sem..
E não vale vir com a mesma cassette que a culpa foi de Salazar, Caetano, ou dos "ultras". Estes não detinham o poder na altura, nem poderiam impedir eleições livres de auto-determinação, com o sem apoio da ONU.
As questões referem-se ao pós 25A. Ficou claro?
Aguardo serenamente as suas respostas, factos, e conclusões bem apoiadas.