Empresas de Defesa Portuguesas

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nelson38899

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Empresas de Defesa Portuguesas
« em: Dezembro 19, 2008, 02:24:43 pm »
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Empresas portuguesas prestam serviços de engenharia e I&D no valor 25 ME

O fabricante de helicópteros AgustaWestland e o centro português para a excelência na indústria automóvel assinaram hoje um contrato de 25 milhões de euros para a prestação de serviços de engenharia, de investigação e desenvolvimento por empresas portuguesas.

"Este acordo é o resultado de uma aposta em fortalecer a indústria aeronáutica e automóvel em Portugal", disse hoje o ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, na cerimónia de assinatura do contrato com o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA) que prevê a criação de uma plataforma de engenharia conjunta com a AgustaWestland, envolvendo cerca de 75 engenheiros.

O ministro lembrou que o fabricante de helicópteros italo-britânico vendeu helicópteros a Portugal, pelo que estava vinculada a contrapartidas.

"Negociámos contratos de investigação e desenvolvimento no valor de 30 milhões de euros que vão ser desenvolvidos em Portugal por técnicos e empresas portugueses e desta forma também desenvolver as nossas capacidades de Investigação e Desenvolvimento na indústria automóvel e aeronáutica", acrescentou.

As empresas portuguesas vão estar inseridas nas cadeias de fornecimento aeronáutico da AgustaWestland, através de produtos e soluções com elevado valor acrescentado, representando esta subcontratação 30 por cento do valor do contrato hoje assinado.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1061380
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Cabecinhas

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« Responder #1 em: Dezembro 19, 2008, 08:40:52 pm »
XXXXXXXXIIIIIIIIIIIIIIII :lol:  c34x
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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nelson38899

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« Responder #2 em: Janeiro 29, 2009, 04:25:02 pm »
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Defesa: Governo aprova proposta de lei que cria "novo regime jurídico" para certificação de empresas do sector
14h05m

Lisboa, 29 Jan (Lusa)- O Conselho de Ministros aprovou hoje uma proposta de lei que visa "criar um novo regime jurídico" para a certificação de empresas que exerçam "actividades de comércio e indústria de bens e tecnologias militares".

A proposta de lei, a que irá ser enviada para aprovação da Assembleia da República, cria "um quadro de maior rigor em concordância com a Posição Comum do Conselho [Europeu] que impõe aos Estados-membros a obrigação de adoptar legislação nacional em conformidade com as suas disposições, em especial no que se refere à análise dos pedidos de licença para cada operação de intermediação".

"Esta proposta de lei visa criar um novo regime jurídico enquadrador destas actividades de intermediação e enquadra-se juridicamente no código de conduta da União Europeia", afirmou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

De acordo com o comunicado da Presidência do Conselho de Ministros, este novo regime jurídico representa "uma clara evolução no que se refere à certificação das empresas para o exercício das actividades de comércio e indústria de bens e tecnologias militares, concentrando esta matéria num único diploma legal".
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1123795
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FAAS

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« Responder #3 em: Janeiro 29, 2009, 07:17:16 pm »
Isto terá algum impacto? Sou leigo, mas não vem acrescentar grande mais valia, pois não?

Cumprimentos.

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Chicken_Bone

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« Responder #4 em: Janeiro 30, 2009, 11:36:41 pm »
Impacto tem sempre, porque a Ind. de Defesa está intimamente ligada à sociedade e governos, etc.
Convém ter legislação, regras, etc. que regulem o sector. Um exemplo: não daria jeito ter 1 empresa a trabalhar para o Irão e para os EUA, já que estes impõe certas restrições.
Basicamente, se tens 1 empresa que esta a criar equipamento que poderá ter aplicações militares e, consequentemente destrutivas convém ter legislação que regule o sistema.
« Última modificação: Fevereiro 02, 2009, 06:31:58 pm por Chicken_Bone »
"Ask DNA"
 

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FAAS

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« Responder #5 em: Fevereiro 02, 2009, 05:02:51 am »
E nós, Portugal, produzimos algum equipamento especifico que não seja fabricado por outros?
Eu realmente não estou dentro do assunto apesar de me interessar.

Cumprimentos

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Chicken_Bone

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« Responder #6 em: Fevereiro 02, 2009, 06:47:44 pm »
Sim, produzimos.
Não te preocupes, pois quase ninguém no fórum tem ideia disto. :]

O grupo Empordef contém um grupo de empresas de bens e serviços. Talvez seja a mais representativa.
http://www.empordef.pt/

Há duas apresentações nesta página que dizem respeito à indústria aeronáutica (não implica que seja de defesa).
http://www.inteli.pt/cms/view/id/6/

Há por aí uma fábrica de munições, segundo o que ouvir dizer. Mas como não acho piada a essa área de material .

Vê o tópico sobre esta empresa PT http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4668

Já agora, no teu "post" anterior referias-te à mais valia da Ind. de Defesa ou da legislação para o sector?
"Ask DNA"
 

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FAAS

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« Responder #7 em: Fevereiro 02, 2009, 07:53:36 pm »
Referia-me a uma possível mais valia para a industria de defesa nacional claro.
Realmente pelo que estive a ver nos links que "postou" ainda fazemos umas coisinhas mas as tintas não devem ser abrangidas por este "novo regime", e os ENV não tem se safado lá muito bem com a imagem que têm deixado passar...

Mas gostei do que li obrigado.

Já agora, o Arsenal do Alfeite fará parte deste grupo?
Cumprimentos.

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nelson38899

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« Responder #8 em: Fevereiro 02, 2009, 08:41:13 pm »
sim faz parte. Aqui fica outras empresas ligadas à area da defesa.

http://www.critical-materials.com/
http://www.criticalsoftware.com/defence.html
http://www.pema.pt/
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Agostinho da Silva
 

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Chicken_Bone

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« Responder #9 em: Fevereiro 02, 2009, 11:56:22 pm »
Sinto-me insultado. Para não se repetir, por favor "trata-me por tu". :D

O meu conhecimento sobre legislação aplicada a área de defesa é parco. Só conheço mais a legislação que me abrange (trabalho na área de Engenharia de Produto). Por isso, não posso ser de maior ajuda.

Bem, as tintas poderão ser abrangidas pela legislação, porque há tintas mais viradas para a defesa, que, por exemplo dão o efeito "stealth" às embarcações. Por isso, a sua distribuição já será mais cuidada e "secreta".
Quanto a tintas, vernizes e produtos de revestimento, apesar dos aviões "stealth" já existirem há quase 40 anos (contando a partir do super F-117), os revestimentos que permitem diminuir a "assinatura ao radar" não é amplamente conhecida.

Depois há outras tretas (que talvez já existam na legislação actual), como se queres levar papelada de projectos ligados a defesa tens que seguir certos moldes ou podes mesmo ser impedido de a levar contigo.
Por exemplo, se eu quisesse levar documentos ou ficheiros ligados a um projecto de defesa do Reino Unido para fora do Reino para visitar um fornecedor, não o poderia fazer.
Mas pá, há tanta coisa que se tem que saber que mesmo os peritos que redigiram a documentação não a sabem toda. Se formos para a legislação americana....aí é que ninguém tem ideia..... :D

Eu espero que a legislação e afins vão para a frente para ver se começamos a mexer o cu para a nossa Ind. de Defesa deixar de ser uma agulha num palheiro.
"Ask DNA"
 

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FAAS

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« Responder #10 em: Fevereiro 03, 2009, 12:33:32 pm »
Não compreendo a falta de atenção a que as páginas possuam uma versão em português. Não tem orgulho nenhum daquilo que são (Portugueses). Os fraceses põem todo o mundo a parlar aquele dialecto, alemãs o mesmo russos o mesmo, a página em inglês deve servir de garantia que há uma forma do visitante entender o conteúdo. :S

Enfim... Desabafo idiota...

Cumprimentos

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Cabecinhas

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« Responder #11 em: Fevereiro 03, 2009, 12:37:05 pm »
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Enfim... Desabafo idiota...


Ou então não... sentido de pequenês que mina muitos :!:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Chicken_Bone

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« Responder #12 em: Fevereiro 03, 2009, 06:43:41 pm »
Compreendo o que sentes. Tb acho um bocado ridículo as empresas, particularmente as que são essencialmente exportadoras não terem cuidado com as páginas. Não de traduções como também de conteúdo.
Um dos casos gritantes é um dos maiores grupos portugueses ( http://www.iberomoldes.pt/ ) que tv exporte 90 % do que faz e no entanto a página deles não deve mudar há mais de 4 ou 5 anos.

Isto dá para ter uma ideia porque Portugal é considerado insignificante a alguns níveis.
"Ask DNA"
 

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nelson38899

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« Responder #13 em: Março 02, 2009, 12:33:20 pm »
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Fábrica projecta para 2009 um aumento de 18% da produçãoA Browning Viana, vulgarmente conhecida por «fábrica das armas», vai este ano aumentar de 402 para 442 o número de trabalhadores, apesar da crise mundial, anunciou esta segunda-feira a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP).

No seu boletim informativo de Fevereiro, a AIMMAP refere ainda que a facturação daquela fábrica subiu de 37 milhões de euros em 2007 para 43 milhões em 2008.

A associação acrescenta ainda que para 2009 «a tendência será a de continuação do crescimento, estando projectado um aumento de cerca de 18% da produção».

Por causa deste aumento, a fábrica vai admitir mais 40 trabalhadores, estando já em curso a contratação dos primeiros 20, enquanto os restantes ficarão «para mais tarde», escreve a Lusa.

«Estes são dados que, sendo assinaláveis em qualquer conjuntura, merecem especial destaque no actual momento mais conturbado da economia portuguesa em particular e dos mercados mundiais em geral», refere o boletim informativo da AIMMAP.

95% da sua produção destina-se à exportação

«Apesar da actual situação de crise na economia mundial e da depreciação do dólar em relação ao euro, a Browning Viana continua a revelar excelentes perfomances aos mais variados níveis, tendo sido, aliás, considerada recentemente a mais competitiva unidade industrial de todo o grupo multinacional em que está inserida», acrescenta o boletim.

Integrante da multinacional belga FN-Herstal, a Browning está instalada, desde 1973, na Zona Industrial de Neiva, em Viana do Castelo, produzindo armas para caça e desporto, com as emblemáticas marcas Browning e Winchester.

Noventa e cinco por cento da sua produção destina-se à exportação, com destaque para os Estados Unidos da América, que absorvem 75%.

Em 2007, a FN-Herstal anunciou um investimento de 10 milhões de euros na modernização e ampliação da sua fábrica em Viana do Castelo, para reforçar a sua competitividade.

Um investimento subsequente ao encerramento, em 2006, da fábrica de espingardas Winchester que durante 140 anos funcionou em New Haven, nos Estados Unidos.

O grupo belga justificou este encerramento com a falta de competitividade da unidade norte-americana, optando pela produção deste modelo na fábrica de Viana do Castelo.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728
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Agostinho da Silva
 

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Feinwerkbau

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« Responder #14 em: Março 03, 2009, 01:37:30 pm »
a Browing Viana apenas fabrica armas de caça e de desporto, tipo caçadeiras, armas de tiro aos pratos e carabinas semi-automáticas...

mas era só a FN querer...

a malta cá de cima, a fazer navios de guerra como faz, com fábricas de armas e aerogeradores, a ser a unica cidade do pais não integrada em nenhuma comunidade inter-municipal ( CIM ), qualquer dia ainda declaramos independência  :twisted:

mas é uma unidade de fabrico como há poucas na Europa, sim sra.