Caro Komet:
Estou completamente de acordo com a sua prespectiva, e acho que você não deve se preocupar se as suas convicções afligem as sensibilidades de outros ou não. Desde que não se queira forçar as nossa convicções em outros através da violência física, temos o direito de as ter.
Gostaria também de adicionar um pouco mais ao seu comentário dizendo que na minha opinião pessoal, o patriotismo e o nacionalismo são essenciais ao bem estar do indivíduo. Nós Portuguêses temos uma cultura rica, bem definida, antiga, comprovada no tempo, e que influência todo o ambiente social em que nós nos desenvolvemos como indivíduos.
O indivíduo Português (no meu parecer), tem grande parte da sua essência individual, daquilo que o define como pessoa, esculpido pelo seu Portuguesísmo. Então quando o indivíduo nega a sua cultura, nega parte da sua essência, daquilo que o faz quem é, levando a perca de grande parte da identidade pessoal. Isto no meu ponto de vista é negativo, nunca positivo.
Para mim ser nacionalista e pátriota significa aceitar e celebrar quem eu sou. Aceitar a minha família, os meus amigos, a minha língua, comida, maneirismos, princípios morais, etc. Isto não significa que eu vejá as outras culturas como inferiores ou superiores à minha, simplesmente significa que eu prefiro a minha cultura porque ela faz parte de quem eu sou. Aceito e até incorporo as influências das outras culturas, quando necessário, mas nunca esqueço que os alicerces vêm da cultura Portuguêsa, e que é essa que sempre mais contribuiu.
E no nosso caso específico como Portuguêses, acho que temos mesmo que celebrar o facto de sermos Portuguêses, porque através dos séculos já tivemos incontaveís desafios a nossa existência como país, e continuamos aqui, então com certeza existe mérito na nossa cultura e no nosso país, senão já teriamos desaparecido a muito tempo.
Cumprimentos,
D.C.